Reforma do IRC. Conheça as principais alterações da tributação das sociedades, introduzida pela Lei n.º 2/2014 ( Lei da Reforma do IRC ).

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1 Conheça as principais alterações da tributação das sociedades, introduzida pela Lei n.º 2/2014 ( Lei da Reforma do IRC ). Audit Tax Advisory Consulting

2 Índice A. Taxas do IRC 3 B. Regime simplificado 4 C. Revisão e simplificação profunda das obrigações acessórias em sede de IRC 4 D. Redução dos níveis de litigiosidade fiscal 5 E. Criação de regime de dedutibilidade do valor de aquisição dos ativos intangíveis não amortizáveis / Propriedades de investimento mensuradas ao justo valor F. Introdução de regime fiscal próprio para rendimentos de patentes e outros direitos de propriedade industrial 6 6 G. Revisão do Regime de reporte e transmissibilidade de Prejuízos Fiscais 6 H. Revisão do regime geral das entidades que não exercem a título principal uma atividade de natureza comercial, industrial ou agrícola 7 I. Revisão do regime dos Preços de Transferência 7 J. Revisão das regras atinentes ao tratamento fiscal dos encargos financeiros 7 K. Revisão do Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades (RETGS) 8 L. Desenvolvimento de um regime de Participation exemption 9 M. Revisão do Regime das Concentrações neutras 10 N. Outras novidades 12 Audit Tax Advisory Consulting 2

3 A Lei nº 2/2014, de 16 de janeiro (de ora em diante Lei da Reforma do IRC ) pretende proceder à reforma da tributação das sociedades. O conteúdo da presente lei resultou do estudo de uma comissão (de ora em diante Comissão da Reforma ) propositadamente criada para proceder a uma revisão geral das bases legais fundamentais do sistema de tributação das empresas de forma a promover: A simplificação do IRC; A redefinição da respetiva base tributável; A reavaliação da taxa nominal; e Revisão de alguns regimes fundamentais para promover o investimento nacional e estrangeiro, o emprego, a competitividade e a internacionalização das empresas portuguesas. Para o efeito, a referida Comissão produziu um estudo com o objetivo de atingir os supra citados objetivos, tendo optado por repartir o mesmo por aqueles que denominou como os Principais Temas da Reforma do IRC. Será de acordo com esta repartição que ao longo do presente documento serão descritas, de forma tão sucinta quanto possível, as alterações introduzidas pela presente lei no âmbito dos referidos temas que mereceram relevo pela Comissão da Reforma. A. Taxas do IRC Até 31 de dezembro de 2013, a taxa estatutária máxima de IRC (incluindo a derrama municipal e a derrama estadual) podia atingir os 31,5%, taxa esta que, de acordo com a Comissão, se encontra entre as mais elevadas da União Europeia. Pelo que, tendo em vista o incremento da competitividade do sistema português, a dinamização da atividade económica e a criação de emprego, a Comissão defende no seu estudo a redução efetiva e progressiva das taxas de IRC vigentes em Portugal, com a eliminação gradual da derrama municipal e estadual. Neste contexto, a Lei da Reforma Fiscal introduz uma nova taxa geral de IRC de 23% e, subsidiariamente, institui uma taxa reduzida de 17%, aplicável aos primeiros de matéria coletável das pequenas e médias empresas (nova redação do artigo 87º do Código do IRC). Adicionalmente, o artigo 8º da presente lei, intitulado Evolução das Taxas, prevê a redução gradual da taxa do IRC ao longo dos próximos anos (para 21% em 2015 e para 17% / 19% em 2016). No entanto, em sentido inverso àquele defendido pela Comissão da Reforma no seu estudo inicial, assiste-se à manutenção da Derrama Municipal e da Derrama Estadual, verificando-se inclusivamente o agravamento desta última (e, consequentemente, dos pagamentos adicionais por conta ) através da introdução de um novo escalão, para a parte do lucro tributável que exceda os , sujeito a uma taxa de 7% (nova redação do artigo 87º A do Código do IRC). Verifica-se ainda o agravamento significativo das taxas de tributação autónoma incidentes sobre os encargos com viaturas ligeiras de passageiros (VLPs) cujo custo de aquisição excede : 10% (20% se apurado prejuízo fiscal) para VLPs com custo aquisição < ; 27,5% (37,5% se apurado prejuízo fiscal) para VLPs com custo aquisição e < ; 35% (45% se apurado prejuízo fiscal) para VLPS com custo aquisição Note-se que os referidos encargos (à semelhança do que se verificava apenas quanto aos gastos com depreciações) deixam de estar sujeitos a tributação autónoma se relacionados com VLPs cuja respetiva utilização na esfera pessoal dos colaboradores que delas usufruem for tributada em sede de IRS. nova redação do artigo 88º do Código do IRC. Audit Tax Advisory Consulting 3

4 B. Regime simplificado direcionado para empresas de reduzida dimensão Tal como refere a Comissão no seu estudo, uma reforma do IRC que pretenda ser competitiva não pode deixar de considerar a realidade particular deste universo empresarial que são as empresas de reduzida dimensão, as quais constituem a grande fatia do tecido empresarial nacional, empregam uma parte significativa da população ativa e detêm um contributo importante na formação do PIB nacional. Neste sentido, a Lei da Reforma do IRC cria um regime simplificado de determinação da matéria coletável, previsto nos novos artigos 86º-A e 86º B do Código do IRC, o qual pode ser utilizado, por opção a exercer na declaração de início de atividade ou em declaração de alterações a entregar até ao final do 2º mês do período de tributação em que se pretende iniciar a aplicação deste regime, pelos sujeitos passivos que cumulativamente cumpram os seguintes requisitos: Montante anual ilíquido de rendimentos ano anterior ; Balanço ano anterior ; Não obrigados legalmente a ROC; Capital social não detido em > 20% por entidades que não preencham algum dos três requisitos anteriores; Adotem regime de normalização contabilística das microentidades; Não tenham renunciado à aplicação do regime nos 3 anos anteriores. A matéria coletável, cujo mínimo não poderá ser inferior a 60% do valor anual da r.m.m.g., é determinada por aplicação dos seguintes coeficientes aos respetivos rendimentos brutos: 0,04 dos rendimentos brutos decorrentes de vendas de produtos / mercadorias e prestações de serviços de hotelaria, restauração e bebidas; 0,75 dos rendimentos de prestações de serviços profissionais constantes da tabela a que se refere o artigo 151º do Código do IRS; 0,10 dos rendimentos decorrentes das restantes prestações de serviços e de subsídios destinados à exploração; 0,30 dos rendimentos decorrentes de subsídios não destinados à exploração; 0,95 dos rendimentos decorrentes de royalties e outros rendimentos de capitais, prediais, saldo positivo entre mais e menos valias e dos restantes incrementos patrimoniais; 1,00 do valor de aquisição dos incrementos patrimoniais obtidos gratuitamente. Os sujeitos passivos que optem pela aplicação deste regime: Ficam dispensados de realização de pagamentos especiais por conta (nova alínea d) do nº 11 do artigo 106º do Código do IRC); Ficarão sujeitos a obrigações declarativas reduzidas, nomeadamente através da simplificação da IES (nº 13 do artigo 12º da Lei da Reforma do IRC. C. Revisão e simplificação profunda das obrigações acessórias em sede de IRC De acordo com a Comissão da Reforma, Os excessivos custos de cumprimento associados ao sistema jurídico-fiscal português os quais se revelam significativamente superiores à média europeia representam um desincentivo ao investimento no nosso país, pelo que foi sugerida a significativa redução das obrigações acessórias em sede de IRC. De entre as alterações introduzidas a este título pela Lei da Reforma Fiscal, destacamos: A substituição da necessidade de pedido de autorização dirigido à AT, pela mera comunicação nas seguintes situações: Utilização de período de tributação diferente do ano civil (nova redação do artigo 8º do Código do IRC); Audit Tax Advisory Consulting 4

5 Utilização de distintos critérios de atribuição de realizações de utilidade social por motivos devidamente justificados (nova redação do nº 14 do artigo 43º do Código do IRC); Utilização, pela sociedade beneficiária, de prejuízos fiscais apurados pelas sociedades fundidas (nova redação do nº 1 do artigo 75º do Código do IRC); Utilização de quotas de depreciação / amortização inferiores às mínimas (novo artigo 31º A do Código do IRC). D. Redução dos níveis de litigiosidade fiscal Quanto ao regime da transparência fiscal aplicável às sociedades de profissionais Com vista a adaptar o tratamento fiscal das sociedades transparentes ao regime jurídico das associações públicas profissionais previsto na Lei nº 2/2013 e para evitar os denominados comportamentos de substituição, o regime da transparência fiscal passa a abranger também as sociedades de profissionais que, em qualquer dia do período de tributação, cumpram cumulativamente os seguintes requisitos: Os rendimentos da sociedade provenham, em mais de 75%, do exercício conjunto ou isolado de atividades profissionais previstas na tabela a que alude o artigo 151º do Código do IRS; O número de sócios não seja superior a 5; e Pelo menos 75% do capital social seja detido por profissionais que exercem as referidas atividades, total ou parcialmente, através da sociedade. Quanto à clarificação dos requisitos documentais necessários para a aceitação dos gastos A nova redação dos nºs 3, 4 e 6 do artigo 23º do Código do IRC esclarece que os gastos devem ser documentalmente comprovados (independentemente da natureza ou suporte do documento), e que tais documentos devem conter, pelo menos: Nome / denominação social do fornecedor / prestado de serviços e do adquirente; NIF do fornecedor / prestado de serviços e adquirente sempre que sejam entidades com residência ou estabelecimento estável no território nacional; Quantidade e denominação usual dos bens / serviços; Valor da contraprestação; Data em que os bens foram adquiridos ou os serviços realizados. Se o fornecedor / prestador de serviços estiver obrigado à emissão de fatura nos termos do Código do IVA, a prova documental deve obrigatoriamente assumir essa forma. Quanto às imparidades por dívidas de cobrança duvidosa Os juros de mora debitados pelo atraso no cumprimento de obrigações passam a estar expressamente previstos como sendo dedutíveis enquanto créditos decorrentes da atividade normal em sede de imparidades em dívidas a receber. Esclarece-se que não são considerados de cobrança duvidosa os créditos sobre pessoas singulares ou coletivas que detenham uma participação direta ou indireta superior a 10% no sujeito passivo ou sobre empresas participadas direta ou indiretamente pelo sujeito passivo em mais de 10%. - novos artigos 28º A e 28º B, ambos do Código do IRC. Quanto ao regime de prova dos requisitos de acesso às CDT Tal como sugerido pela Comissão da Reforma é estabelecido um regime probatório alternativo ao da apresentação, pelos beneficiários não residentes de rendimentos obtidos no nosso território, dos formulários de modelo oficial devidamente preenchidos e autenticados pelas autoridades fiscais do país de residência do beneficiário. Audit Tax Advisory Consulting 5

6 Esse meio de prova alternativo ora criado consiste em fazer acompanhar o aludido formulário oficial devidamente preenchido (mas não autenticado) por documento emitido pelas autoridades fiscais do país de residência do beneficiário que ateste a sua residência para efeitos fiscais e a sujeição a imposto sobre o rendimento naquele estado. nova redação do artigo 98º do Código do IRC. E. Criação de regime de dedutibilidade do valor de aquisição dos ativos intangíveis não amortizáveis / Propriedades de investimento e ativos biológicos não consumíveis mensurados ao justo valor De acordo com o proposto pela Comissão da Reforma, foi criado um regime inovador ao abrigo do qual é atribuída relevância fiscal, durante 20 períodos de tributação, aos elementos do ativo intangível adquiridos autonomamente pelo sujeito passivo, com vista a adequar o seu tratamento tributário à importância que os referidos elementos têm vindo a assumir enquanto potenciadores do crescimento económico. Assim, o novo artigo 45º A do Código do IRC prevê a dedutibilidade, nos primeiros 20 períodos de tributação após o reconhecimento inicial de: Elementos de propriedade industrial (tais como marcas, alvarás, processos de produção, modelos ou outros direitos assimilados), adquiridos a título oneroso e que não tenham vigência temporal limitada; O goodwill adquirido em concentrações empresariais. Adicionalmente, o mesmo artigo prevê a dedutibilidade do custo de aquisição, grandes reparações, beneficiações e benfeitorias de propriedades de investimento mensuradas ao justo valor, em partes iguais, durante o período de máximo de vida útil fiscal. Regime idêntico surge igualmente para os ativos biológicos não consumíveis mensurados ao justo valor. No entanto, as mais valias decorrentes da transmissão onerosa de propriedades de investimento deixa de beneficiar do denominado regime do reinvestimento (que permitia tributar apenas metade daquelas mais valias) nova redação do artigo 48º do Código do IRC. F. Introdução de regime fiscal próprio para rendimentos de patentes e outros direitos de propriedade industrial Tal como sugerido pela Comissão da Reforma, é introduzido um regime privilegiado de tributação dos rendimentos provenientes da cessão ou da utilização temporária de patentes e desenhos de modelos industriais, com o propósito de incrementar a competitividade do ordenamento jurídico nacional enquanto plataforma agregadora de investimento em I&D com substâncias económica. O novo artigo 50º A do Código do IRC prevê então a tributação em apenas 50% dos rendimentos provenientes de contratos que tenham por objeto a cessão ou a utilização dos ativos supra mencionados, observados que sejam um conjunto de pressupostos previstos naquele novo artigo. G. Revisão do Regime de reporte e transmissibilidade de Prejuízos Fiscais De acordo com o estudo realizado pela comissão, as alterações introduzidas a este nível visam, por um lado, questões de competitividade do regime fiscal nacional e, por outro lado, a eliminação de algumas das causas que até aqui conduziam à perda do reporte de prejuízos fiscais, as quais não se compaginam com os objetivos de continuidade e de incentivo à reestruturação das empresas. Nestes termos: É aumentado para 12 anos o período de reporte dos prejuízos fiscais (nova redação do nº 1 do artigo 52º do Código do IRC); Audit Tax Advisory Consulting 6

7 Contudo, o limite da dedução dos prejuízos fiscais é reduzido para 70% do lucro tributável apurado (até aqui este limite era igual a 75% do lucro tributável) nova redação do nº 2 do mesmo artigo; A alteração do objeto social ou da atividade da empresa deixa de colocar em causa a dedutibilidade dos prejuízos fiscais apurados em períodos de tributação anteriores àquele em que se verificaram as referidas alterações nova redação do nº 8 do mesmo artigo; A alteração da titularidade de, pelo menos, 50% do capital social ou dos direitos de voto não constitui invariavelmente sintoma de abuso ou de utilização indevida do sistema, pelo que a lei passa a admitir que essa alteração não impede a dedução nos seguintes casos: a) Sucessão por morte; b) Aplicação do regime de neutralidade das concentrações e reestruturações; c) Aquisição de controlo por quem já detinha participação significativa ao tempo do apuramento dos prejuízos ou por parte de trabalhadores ou membros dos órgãos sociais dos sujeitos passivos. A transmissibilidade de prejuízos fiscais no âmbito de concentrações e reestruturações realizadas ao abrigo do regime da neutralidade fiscal deixa de carecer de pedido de autorização (nova redação do artigo 75º do Código do IRC); A transmissibilidade de prejuízos fiscais de entidade que cessou atividade por motivo de alteração de sede / direção efetiva para estabelecimento estável localizado no território português deixa de carecer de pedido de autorização (nova redação do artigo 15º do Código do IRC). Nota: As alterações introduzidas quanto à dedutibilidade dos prejuízos fiscais no RETGS serão abordadas no alerta fiscal alusivo ás alterações verificadas no âmbito deste regime. H. Revisão do regime geral das entidades que não exercem a título principal uma atividade de natureza comercial, industrial ou agrícola A Comissão da Reforma considera que se justifica a inclusão de uma regra no Código do IRC destinada a assegurar que estas entidades não estejam sujeitas ao dever de pagar qualquer imposto nos períodos de tributação em que não obtenham resultados positivos. Face ao exposto, de acordo com a nova redação do artigo 53º do Código do IRC, passam a ser dedutíveis para efeitos fiscais os gastos que estas entidades comprovadamente suportem no âmbito da realização dos fins de natureza social, cultural, ambiental, desportiva ou educacional (os denominados gastos específicos das atividades isentas), os quais, até 31 de dezembro de 2013, não eram passíveis de dedução. I. Revisão do regime dos Preços de Transferência De acordo com o entendimento da Comissão da Reforma, a abrangência do conceito de relações especiais demonstrava-se excessiva, pelo que se passa a presumir a existirem relações especiais entre entidades em que os mesmos titulares do capital detenham, direta ou indiretamente, participação 20% (antes 10%), ou entre essas mesmas entidades e os titulares de uma participação 20% (antes 10%) nova redação do artigo 63º do Código do IRC. Adicionalmente, a legislação interna (nova redação do artigo 55º do Código do IRC) adapta-se às orientações das guidelines da OCDE no sentido de tratar os estabelecimentos estáveis como entidades separadas. J. Revisão das regras atinentes ao tratamento fiscal dos encargos financeiros Na sequência da evolução internacional no âmbito do tratamento fiscal dos encargos financeiros, a Lei do OE2013 introduziu uma solução em linha com a que vem sendo acolhida em vários países da UE: a restrição à dedutibilidade dos juros. Audit Tax Advisory Consulting 7

8 De acordo com a referida lei, os encargos financeiros líquidos não podiam exceder o maior de 2 montantes: i ou ii. 30% do EBITDA (sendo que, face ao período transitório instituído, este último limite apenas se aplicará em 2017, sendo de 70%, 60%, 50% e 40% do EBITDA em 2013, 2014, 2015 e 2016, respetivamente). Com a Lei da Reforma do IRC, por um lado, o primeiro dos referidos limites ( ) é reduzido ( ) e, por outro lado, é aperfeiçoado o conceito de EBITDA a ser considerado para o presente efeito (nova redação do artigo 67º do Código do IRC), devendo este indicador ser corrigido de: Ganhos / perdas justo valor não considerados fiscalmente; Imparidade e reversões de investimentos não depreciáveis ou amortizáveis; Ganhos / perdas resultantes do MEP; Rendimentos / gastos com lucros / mais ou menos valias não considerados fiscalmente nos termos dos artigos 51º e 51º C do Código do IRC; Rendimentos / gastos imputáveis a EE quando exercida opção artigo 54º A do Código do IRC; Contribuição extraordinária sobre o setor energético. Adicionalmente, o artigo 9º da Lei da Reforma Fiscal institui um benefício fiscal dirigido às micro, pequenas e médias empresas, denominado Remuneração convencional do capital social, o qual consiste numa dedução ao lucro tributável de uma importância correspondente à aplicação da taxa de 5% ao montante das entradas realizadas pelos sócios em dinheiro, no âmbito da constituição de sociedade / aumento de capital. Nota: A possibilidade de opção introduzida a este nível para as sociedades abrangidas pelo RETGS será abordada no alerta fiscal alusivo ás alterações verificadas no âmbito deste regime. K. Revisão do Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades (RETGS) As alterações introduzidas pela Lei da Reforma do IRC nesta matéria visaram reduzir o limiar a partir do qual é permitida a integração num grupo de sociedades assegurando que o ordenamento jurídico nacional passa a estar alinhado com as propostas mais competitivas, nesta matéria, a nível europeu e de adaptar o regime nacional às mais recentes diretrizes jurisprudenciais do Tribunal de Justiça da União Europeia. Assim: É reduzido, de 90% para 75%, o limiar a partir do qual se permite a integração num grupo de sociedades (o que permite a aproximação do RETGS aos critérios da consolidação contabilística e um alinhamento do limite percentual português com os aplicados na UE) nova redação do nº 2 do artigo 69º do Código do IRC; Passam a poder integrar o perímetro fiscal as sociedades residentes cuja participação mínima de 75% é detida indiretamente pela sociedade dominante através de sociedades residentes noutros estados membros da UE ou do EEE (neste caso, desde que exista obrigação de cooperação administrativa no domínio da fiscalidade) nova alínea b) do nº 5 do referido artigo 69º; Quando uma sociedade dominante passe a ser sociedade dominada de uma outra sociedade residente, esta última pode optar pela continuidade do grupo fiscal através de comunicação à AT efetuada nos 30 dias posteriores à data da verificação dos factos novo nº 10 do mesmo artigo. A não comunicação atempada de qualquer alteração na composição do grupo fiscal deixa de ser sancionada com a cessação automática da aplicação do RETGS, passando no entanto a estarem previstas coimas específicas para este incumprimento declarativo (novo nº 8 do artigo 117º do RGIT, introduzido com a Lei do OE2014, passa a prever coima variável entre 500 e ). Quanto à dedutibilidade dos encargos financeiros do grupo fiscal A sociedade dominante passa a poder optar, para efeitos da determinação do lucro tributável do grupo, pela aplicação das limitações à dedutibilidade dos encargos financeiros líquidos previstas no artigo 67º numa base consolidada (a opção, uma vez acionada, é válida por um período mínimo de 3 anos). Ou seja, até aqui, aquele limite deveria ser obrigatoriamente calculado individualmente por cada uma das sociedades pertencentes ao grupo fiscal, surgindo agora a faculdade de opção pela aplicação daquela limitação aos encargos financeiros líquidos do grupo. Audit Tax Advisory Consulting 8

9 No entanto, quanto aos limites existentes, decorrerá daquela opção o seguinte: O limite de é aplicável independentemente do nº de sociedades que compõem o grupo; O EBITDA a considerar para o presente efeito será o EBITDA consolidado. Adicionalmente, são implementadas as seguintes regras anti abuso: Os gastos de financiamento líquidos ainda não deduzidos anteriores à aplicação do RETGS, apenas podem ser deduzidos até à concorrência do limite que seria apurado individualmente pela sociedade a que respeitam; Os gastos de financiamento líquidos de sociedades pertencentes ao grupo fiscal apenas podem ser utilizados pelo grupo fiscal. Quanto à dedutibilidade dos prejuízos fiscais no âmbito do RETGS No presente âmbito, quando se verifique a situação supra aludida de alteração de sociedade dominante, estabelecem-se regras específicas de dedutibilidade de prejuízos fiscais novos nºs 3, 4 e 5 do artigo 71º do Código do IRC. L. Desenvolvimento de um regime de Participation exemption De acordo com a Comissão da Reforma, Portugal deve optar pelo aprofundamento da tributação das pessoas coletivas de acordo com o princípio da territorialidade ( método da isenção ), uma vez entender que tal opção estratégica constitui um importante motor de atração de investimento em economia real e de localização de sedes de empresas e grupos multinacionais. Por outro lado, no entender da comissão, a realização de mais-valias e a distribuição de dividendos são duas formas alternativas de aportação de valor aos acionistas, pelo que deverão ter tratamentos fiscais idênticos. Entendimento idêntico se verifica relativamente à convergência que deverá ocorrer no tratamento fiscal dos lucros obtidos no estrangeiro através de filiais e sucursais. Para tanto, propuseram que o aludido método da isenção fosse assim alargado às mais-valias decorrentes da alienação de partes de capital (apenas as SGPS podiam beneficiar deste regime especial), uma vez que, até aqui, apenas os dividendos podiam usufruir da aplicação deste método e apenas quando fossem oriundos da UE, EEE e Suíça. Nestes termos, a Lei da Reforma do IRC promove: Quanto às mais e menos valias decorrentes da alienação de partes de capital Um regime geral, previsto no novo artigo 51º C do Código do IRC, de não concorrência para a formação do lucro tributável das mais e menos valias fiscais decorrentes da alienação de partes de capital e outros instrumentos de capital próprio de sociedades: Detidas, direta ou indiretamente, em pelo menos 5% por 24 meses; Sujeitas e não isentas de IRC ou de Imposto especial sobre o jogo, de um dos impostos sobre o rendimento previstos na Diretiva mães-afiliadas, ou de um imposto idêntico ao IRC em que a taxa aplicável seja 13,8% (60% de 23%); Que não sejam residentes em país com regime claramente mais favorável. Excecionam-se deste regime geral as mais e menos valias decorrentes da alienação de partes de capital detidas em sociedades cujo ativo seja constituído em mais de 50% por bens imóveis situados em território português que estejam afetos á atividade de compra e venda de imóveis. (para o presente efeito, apenas relevam os imóveis adquiridos a partir de 1 de janeiro de 2014). Estabelece-se ainda que na transmissão onerosa de partes de capital da mesma natureza e que confiram idênticos direitos, considera-se que as partes de capital transmitidas são as detidas há mais tempo (método FIFO). Audit Tax Advisory Consulting 9

10 É no entanto conferida a possibilidade de opção pela aplicação do custo médio ponderado, caso em que não será aplicável o c.d.m., sendo essa opção aplicável a todas as partes de capital da mesma carteira por pelo menos 3 anos. novos nºs 11 e 12 do artigo 46º do Código do IRC. Quanto à eliminação da dupla tributação económica dos lucros / reservas distribuídos Passam a não concorrer para a formação do lucro tributável, os lucros / reservas distribuídos a sujeitos passivos residentes por entidades: Detidas, direta ou indiretamente, em pelo menos 5% por 24 meses; Sujeitas e não isentas de IRC ou de Imposto especial sobre o jogo, de um dos impostos sobre o rendimento previstos na Diretiva mães-afiliadas, ou de um imposto idêntico ao IRC em que a taxa aplicável seja 13,8% (60% de 23%); Que não sejam residentes em país com regime claramente mais favorável. Não estando cumpridos todos os requisitos supra referidos para beneficiar deste regime de isenção, pode o sujeito passivo optar por aplicar o crédito de imposto por dupla tributação económica internacional. (nova redação do artigo 51º e novo artigo 91º A, ambos do Código do IRC) Passam a estar isentos de IRC, os lucros / reservas distribuídos por sociedades residentes a entidades: Residentes noutros estados membros da UE, do EEE (neste caso desde que haja vínculo de cooperação no domínio da fiscalidade), ou em estados com os quais tenha sido celebrado CDT; Detidas, direta ou indiretamente, em pelo menos 5% por 24 meses; Sujeitas a um dos impostos sobre o rendimento previstos na Diretiva mães-afiliadas ou de um imposto idêntico ao IRC em que a taxa aplicável seja 13,8% (60% de 23%); Que não sejam residentes em país com regime claramente mais favorável. (nova redação do artigo 14ºdo Código do IRC) Quanto aos lucros e prejuízos de estabelecimento estável situado fora do território português O regime regra continua a ser o da eliminação do crédito de imposto por dupla tributação jurídica internacional previsto no artigo 91º do Código do IRC. Contudo, é criado um regime optativo de não concorrência para a formação do lucro tributável dos lucros e prejuízos imputáveis a estabelecimento estável situado fora do território português (regime de isenção previsto no novo artigo 54º A do Código do IRC), aplicável sempre que: Os lucros desses estabelecimentos estáveis estejam sujeitos a um dos impostos sobre o rendimento previstos na Diretiva mães-afiliadas ou de um imposto idêntico ao IRC em que a taxa aplicável seja 13,8% (60% de 23%); Esses estabelecimentos estáveis não estejam localizados em país com regime claramente mais favorável. A presente opção é válida por um período mínimo de 3 anos e é extensível a todos os estabelecimentos estáveis situados na mesma jurisdição. M. Revisão do Regime das Concentrações Neutras e desenvolvimento das regras aplicáveis a reorganizações não-neutras O objetivo pretendido no presente âmbito consistiu em acolher no Código do IRC as tendências jurisprudenciais estabilizadas a propósito do regime da neutralidade Protegendo-se assim um domínio relevante das reorganizações empresariais sem que daí resulte qualquer dano para as receitas orçamentais, ao mesmo tempo que se libertam os tribunais de conflitos desnecessários. Assim, passam a estar expressamente abrangidos pelo denominado regime da neutralidade fiscal, sem obrigatoriedade de verificação de troca de partes sociais: Audit Tax Advisory Consulting 10

11 Fusão por incorporação de sociedades detidas pelos mesmos sócios (nova alínea d) do nº 1 do artigo 73º do Código do IRC) Fusão inversa (nova alínea e) do nº 1 do artigo 73º do Código do IRC) Cisão Fusão (nova alínea c) do nº 2 do artigo 73º do Código do IRC) Cisão Fusão de sociedades detidas pelo mesmo sócio (nova alínea d) do nº 2 do artigo 73º do Código do IRC) Audit Tax Advisory Consulting 11

12 Cisão Fusão inversa (nova alínea e) do nº 2 do artigo 73º do Código do IRC) A nova redação do nº 7 do mesmo artigo permite esclarecer que, nos casos em que a sociedade fundida detém participação na sociedade beneficiária, as eventuais mais ou menos valias decorrentes da anulação das partes de capital detidas pela primeira nesta última ou da atribuição aos sócios da sociedade fundida das partes sociais da sociedade beneficiária não concorrem para a formação do lucro tributável. A transmissão de prejuízos fiscais no âmbito de reestruturações realizadas ao abrigo da neutralidade fiscal passa a poder ser realizada, dentro de determinados limites, sem ser necessária a obtenção de autorização pela Autoridade Tributária. nova redação do artigo 75º do Código do IRC. N. Outras novidades Quanto à periodização do lucro tributável Á semelhança do que já se verificava quanto aos rendimentos das vendas e das prestações de serviços, a mensuração relevante para efeitos fiscais dos gastos com inventários e fornecimentos e serviços externos passa a ser o respetivo valor nominal nova redação do nº 5 do artigo 18º do Código do IRC. Esclarece-se também, no caso dos empreendimentos conjuntos, que os ajustamentos decorrentes da aplicação do método da consolidação proporcional, não relevam para efeitos fiscais. nova redação do nº 8 do artigo 18º do Código do IRC. A mensuração ao justo valor torna-se relevante para efeitos fiscais nos casos dos instrumentos de capital próprio cotados em mercado regulamentado e reconhecidos ao justo valor através de resultados, se o sujeito passivo detiver participação igual a 5% (até aqui essa participação tinha que ser > 5%). Quanto aos contratos de construção A determinação dos resultados dos contratos de construção, mesmo daqueles cujo ciclo de produção / tempo execução não exceda 1 ano, é efetuada segundo o método da percentagem de acabamento. nova redação do nº1 do artigo 19º do Código do IRC. O Código do IRC passa a prever expressamente a possibilidade de adoção do método da margem nula nos casos em que o sujeito passivo não possa estimar com fiabilidade o desfecho do contrato. novo nº 3 do artigo 19º do Código do IRC. Quanto aos rendimentos e ganhos O Código do IRC passa a prever expressamente que se considera rendimento a diferença positiva entre o montante entregue ao sócio na sequência de redução de capital e o respetivo custo de aquisição novo nº 4 do artigo 20º do Código do IRC. Quanto aos subsídios relacionados com ativos não correntes Os subsídios relacionados com ativos intangíveis sem vida útil definida devem ser incluídos, em partes iguais, no lucro tributável dos primeiros 20 anos contados a partir do reconhecimento inicial do ativo a que respeitam. nova alínea b) do nº 1 do artigo 22º do Código do IRC. Audit Tax Advisory Consulting 12

13 Por sua vez, os subsídios relacionados com propriedades de investimento e ativos biológicos não consumíveis mensurados ao justo valor devem ser tributados, em partes iguais, ao longo do período máximo de vida útil fiscal dos ativos a que respeitam. nova alínea c) do nº 1 do artigo 22º do Código do IRC. Quanto às quotas de depreciação / amortização Esclarece-se que as despesas de desmantelamento e o valor residual não são consideradas para efeitos da determinação do valor depreciável / amortizável. nº 2 do artigo 31º do Código do IRC. Quanto aos créditos incobráveis É revogado o requisito previsto no nº 2 do artigo 41º do Código do IRC, segundo o qual era essencial a comunicação ao devedor do reconhecimento para efeitos fiscais do gasto com a incobrabilidade. Quanto às realizações de utilidade social Os gastos relacionados com seguros de saúde em favor de familiares de colaboradores do sujeito passivo passam a estar abrangidos pelo conceito de realizações de utilidade social nova redação do artigo 43º do Código do IRC. Quanto ao resultado da partilha O resultado de partilha, quando positivo, passa a ser integralmente qualificado como mais-valia, sendo-lhe aplicável o regime de isenção se verificados os pressupostos previstos no novo artigo 51º C do Código do IRC. Se aquele resultado for negativo, continua a qualificar-se como menos valia, não sendo esta passível de dedução se as respetivas partes de capital tiverem permanecido na titularidade do sujeito passivo por menos de 4 anos. Pagamentos especiais por conta O período de reporte dos pagamentos especiais por conta estende-se para 7 anos (o próprio e os seis seguintes). Findo esse prazo, e não tendo sido ainda assim possível efetuar a dedução, pode o sujeito passivo solicitar o seu reembolso, deixando assim o mesmo de carecer de pedido de inspeção que permitisse à AT aferir a bondade do reembolso pretendido. nova redação artigo 93º do Código do IRC. Audit Tax Advisory Consulting 13 Crowe Horwath Portugal is a member of Crowe Horwath International, a Swiss verein (Crowe Horwath). Each member firm of Crowe Horwath is a separate and independent legal entity. Crowe Horwath Portugal and its affiliates are not responsible or liable for any acts or omissions of Crowe Horwath or any other member of Crowe Horwath and specifically disclaim any and all responsibility or liability for acts or omissions of Crowe Horwath or any other Crowe Horwath member.

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