A INTERNACIONALIZAÇÃO DO SETOR PORTUGUÊS DA ÁGUA A INTERNACIONALIZAÇÃO DO SETOR PORTUGUÊS DA ÁGUA
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- Manuela Fragoso Marques
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1 A INTERNACIONALIZAÇÃO DO SETOR PORTUGUÊS DA ÁGUA
2 ÁGUAGLOBAL A INTERNACIONALIZAÇÃO DO SETOR PORTUGUÊS DA ÁGUA COMPREENSÃO DOS INSTRUMENTOS FINANCEIROS AO DISPOR DO SETOR Coimbra e Guimarães 11 e 13 de Fevereiro de 2014
3 ROTEIRO DA APRESENTAÇÃO BREVE APRESENTAÇÃO DO ESTUDO COMPREENSÃO DOS INSTRUMENTOS FINANCEIROS AO DISPOR DO SETOR Enquadramento Caracterização das Instituições Financeiras Multilaterais Caracterização das Agências de Cooperação Modelos e Mecanismos de Financiamento Procurement Princípios e Recomendações Práticas
4 BREVE APRESENTAÇÃO DO ESTUDO CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO CAPÍTULO II: A INTERVENÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS INTERNACIONAIS NOS 8 MERCADOS-ALVO II.1. Identificação e caracterização das Instituições Financeiras Internacionais que atuam nos 8 mercados-alvo II.1.1. Institituições Financeiras Multilaterais Caracterização; Funcionamento; Agências e Trust Funds, quando aplicável; Contactos.
5 BREVE APRESENTAÇÃO DO ESTUDO CAPÍTULO II: A INTERVENÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS INTERNACIONAIS NOS 8 MERCADOS-ALVO II.1. Identificação e caracterização das Instituições Financeiras Internacionais que atuam nos 8 mercados-alvo II.1.2. Agências de Cooperação Nacionais Breve Descrição; Contactos. II.2. Caracterização da atividade recente das IFI selecionadas Montantes disponíveis para financiamento nos mercados-alvo; Lista de projectos recentemente financiados e em curso.
6 BREVE APRESENTAÇÃO DO ESTUDO CAPÍTULO III: MODELOS DE FINANCIAMENTO DO SETOR. MECANISMOS DE FINANCIAMENTO DISPONIBILIZADOS PELAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS INTERNACIONAIS. III.1. Identificação e caracterização dos modelos de financiamento utilizados pelas IFI selecionadas III.1.1. Financiamento Governamental III.1.2. Financiamento Não Governamental III.2. Identificação dos mecanismos de financiamento disponíveis junto das IFI selecionadas III.3. Case Studies
7 BREVE APRESENTAÇÃO DO ESTUDO CAPÍTULO IV: RECOMENDAÇÕES PRÁTICAS QUANTO A ESTRATÉGIAS DE ACESSO A PROJETOS FINANCIADOS PELAS IFI SELECIONADAS IV.1. Aspectos gerais IV.2. Considerações específicas de Procurement relativas aos principais financiadores ANEXOS Montantes contratados; Tipologia de contratos; Tipologia de procedimentos; Contactos.
8 ENQUADRAMENTO As Instituições Financeiras Internacionais (IFI s) são entidades governamentais, que visam o financiamento ao desenvolvimento; São os principais agentes no mercado de financiamento de projetos de infraestruturas nos Países em vias de Desenvolvimento (PvD); Dividem-se em dois tipos de organizações: As instituições financeiras multilaterais, com participação de diversos Estados; As agências de cooperação bilaterais, que integram as administrações nacionais e são instrumentos da política externa de cada Estado.
9 ENQUADRAMENTO Eliminação de restrições de liquidez Estadosmembros de elevado rendimento Melhoria das condições de financiamento (custos e prazos) Financiamento das IFM ao Desenvolvimento Condicionalidade Anulação de prémios de risco de mercado Monitorização Elevado rating
10 ENQUADRAMENTO Nas instituições financeiras multilaterais, as contribuições de capital subscrito dos Estados-membros constituem uma forte garantia, mesmo que não sejam realizadas; A maioria dos seus empréstimos têm como característica principal a concessionalidade: taxas de juro bonificadas ou isenção de juros; prazos mais dilatados (maturidade e carência); financiamento de projetos em países/setores sem acesso a financiamento de mercado. As agências de cooperação bilaterais estão mais vocacionadas para doações ou para mecanismos reembolsáveis quase isentos de custos financeiros; A intervenção das IFI s pode coexistir com o financiamento privado.
11 CARACTERIZAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS MULTILATERAIS Acordos de Bretton Woods Ratificação do Tratado da CEE Independência das ex-colónias europeias Abandono do sistema socialista pelos países do COMECON
12 CARACTERIZAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS MULTILATERAIS
13 CARACTERIZAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS MULTILATERAIS Promover o desenvolvimento económico e social sustentável e a redução de pobreza nos países membros regionais, em África. Promover o desenvolvimento sustentável e a integração regional via uma mobilização eficiente de recursos. Financiamento de iniciativas que reduzam a pobreza e a desigualdade nos Países da América Latina e das Caraíbas. Financiamento de projetos de infraestruturas nos países membros da União e em outros países beneficiários. Missão Banco Mundial Promover o desenvolvimento económico e social nos paísesmembros e comunidades muçulmanas individualmente e como um todo, de acordo com os princípios da lei islâmica. Assistir a transição de economias socialistas para o sistema de mercado. Fomentar o crescimento económico e a cooperação à escala global contribuindo para a promoção do processo de desenvolvimento económico dos países-membros em vias de desenvolvimento.
14 CARACTERIZAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS MULTILATERAIS Países-membros Banco Mundial 188 IsDB e BEI todos os países-membros são beneficiários AfDB EBRD IsDB IaDB CAF 48 BEI Não Beneficiários Beneficiários Total
15 CARACTERIZAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS MULTILATERAIS Financiamentos Contratados Angola 110 IBRD IDA AfDB AfDF IaDB Moçambique EBRD BEI CAF Sérvia 159 Croácia Polónia Marrocos Brasil milhões de euros
16 CARACTERIZAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS MULTILATERAIS Financiamentos Contratados (milhões de euros) BEI 900 IaDB 869 AfDB AfDF 704 EBRD 189 IBRD IDA CAF 106
17 CARACTERIZAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS MULTILATERAIS IBRD Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento Concede empréstimos aos países de rendimento médio e aos países em vias de desenvolvimento com bom risco de crédito. IDA Associação Internacional de Desenvolvimento Concede empréstimos e subsídios a fundo perdido a países de baixo rendimento. IFC Sociedade Financeira Internacional Concede empréstimos a projetos do setor privado. MIGA Agência Multilateral de Garantia de Investimentos Presta garantias contra riscos não comerciais e assistência técnica tendo como objetivo a atração de investimento estrangeiro para países em vias de desenvolvimento. ICSID Centro Internacional para Arbitragem de Disputas sobre Investimentos Arbitragem de disputas sobre investimentos, criando confiança recíproca entre governos e investidores estrangeiros.
18 CARACTERIZAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS MULTILATERAIS AfDB Banco Africano de Desenvolvimento Concede empréstimos a países africanos de rendimento médio e a projetos do setor privado. AfDF Fundo Africano de Desenvolvimento Concede empréstimos e subsídios a fundo perdido a países de baixo rendimento. NTF Nigeria Trust Fund Concede empréstimos e subsídios a fundo perdido a países de baixo rendimento e a projetos do setor privado.
19 CARACTERIZAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS MULTILATERAIS IaDB Banco Interamericano de Desenvolvimento Concede empréstimos a países de rendimento médio. IIC Sociedade Interamericana de Investimento Concede empréstimos a projetos do setor privado. MIF Fundo Multilateral de Investimentos Concede empréstimos e subsídios a fundo perdido a países de baixo rendimento e a projetos do setor privado de menor dimensão.
20 CARACTERIZAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS MULTILATERAIS IsDB Banco Islâmico para o Desenvolvimento Concede empréstimos e doações, gere fundos especiais e desenvolve atividades de cooperação técnica. IRTI Instituto Islâmico de Investigação e Formação Apoio ao conhecimento em matéria de finanças islâmicas e à produção de informação estatística. ICIEC Cooperação Islâmica para a Segurança do Investimento e o Crédito à Exportação Presta garantias contra riscos não comerciais e assistência técnica tendo como objetivo a atração de investimento estrangeiro para países em vias de desenvolvimento. ICD Cooperação Islâmica para o Desenvolvimento do Setor Privado Financia projetos no setor privado dos Estados-membros, tendo especialmente em vista a consolidação de mercados livres estruturados de acordo com os princípios islâmicos. ITFC Cooperação Internacional Islâmica para o Financiamento do Comércio Presta serviços de trade finance em transações entre os seus membros. Coordena o Programa de Facilitação do Comércio e da Cooperação do grupo.
21 CARACTERIZAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS MULTILATERAIS Estrutura do Balanço CAF 16 AfDB 24 IFC 48 Capital Próprio Passivo EBRD 51 IaDB 69 BM (IBRD+IFC) 283 BEI mil milhões de euros
22 mil milhões de euros A INTERNACIONALIZAÇÃO DO SETOR PORTUGUÊS DA ÁGUA CARACTERIZAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS MULTILATERAIS 280 Capital Social ,4 150 Não Realizado Realizado , ,3 69, ,6 23,3 15,4 4 BEI BM (IBRD+IFC) IaDB AfDB EBRD IsDB CAF
23 CARACTERIZAÇÃO DAS AGÊNCIAS DE COOPERAÇÃO As agências de cooperação e os bancos de desenvolvimento nacionais são parte integrante dos governos de cada país; Não têm, verdadeiramente, uma estrutura institucional própria, enquadrandose diretamente na política externa dos seus países e no quadro da sua ação diplomática; Características fundamentais: - Foco em países em vias de desenvolvimento; - Privilégio do modelo financeiro de doação; - Financiamento de pequenas tranches financeiras, por vezes respeitantes a subprojetos, em financiamentos conjuntos com outras IFI.
24 CARACTERIZAÇÃO DAS AGÊNCIAS DE COOPERAÇÃO Maiores Doadores %RNB Dinamarca 3,8 >= 0,5% 0,90% Itália 4,2 < 0,5% 0,15% Suécia 6,0 0,97% Noruega 6,1 1,10% Canadá 6,9 0,33% Espanha 7,9 0,43% Holanda 8,5 0,81% Japão 14,8 0,38% França 17,0 0,50% Alemanha 17,3 0,38% Reino Unido 18,4 0,56% Estados Unidos 40,3 0,21% 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 45,0 mil milhões de euros
25 CARACTERIZAÇÃO DAS AGÊNCIAS DE COOPERAÇÃO Plano Marshall Independência dos Países Francófonos Foreign Assistance Act Objectivos do milénio
26 CARACTERIZAÇÃO DAS AGÊNCIAS DE COOPERAÇÃO
27 MODELOS E MECANISMOS DE FINANCIAMENTO Financimento Governamental - Doações bilaterais Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento Associação de Desenvolvimento Internacional Banco Africano de Desenvolvimento Banco Interamericano de Desenvolvimento Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento Entidades privadas Subcontratação ou turnkey Entidade Pública, Administração, SPV Dotação (ou Capital) Instituição Financeira Internacional Gestão Agência concessional Doação Condicionalidade Orçamento do Estado beneficiário
28 MODELOS E MECANISMOS DE FINANCIAMENTO Financiamento Governamental Trust Funds Banco Africano de Desenvolvimento Doações Rural Water Supply & Sanitation Initiative (RWSSI) Banco Interamericano de Desenvolvimento Aquafund Doações Fondo Español de Cooperación para Agua y Saneamento en America Latina y el Caribe Doações (FECASALC) Japan Trust Fund for Consultancy services Doações Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento Doações EWBJF Entidades privadas Subcontratação ou turnkey Entidade Pública, Administração, SPV Dotação (ou Capital) Instituição Financeira Internacional Gestão Trust Fund Doação Condicionalidade /MoU Orçamento do Estado beneficiário
29 MODELOS E MECANISMOS DE FINANCIAMENTO Financiamento Governamental - Empréstimo concessional direto Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento Specific Investment Loan Adaptable Program Loan Banco Africano de Desenvolvimento Fixed Spread Loan Variable Spread Loan Enhanced Variable Spread Loan Variable Rate Loan Banco Inter-americano de Desenvolvimento Special Investment Loan Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento Loans Municipal and Environmental Infrastructure Banco Europeu de Investimento Project Loan (Estados-membros da UE) Project Loans aos países candidatos Project Loans no quadro da Política de Vizinhança da EU Corporação Andina de Fomento Programa de Apoyo a Gobiernos Municipales en Brasil (PRAM) Instituição Financeira Internacional Apelo Empréstimo concessional Juros Reembolso /Comissões Fiscalização Entidades privadas Entidade pública (e.g. empresarial) ou Special Purpose Entity Estado Subcontratação ou turnkey Dotação (ou Capital)
30 MODELOS E MECANISMOS DE FINANCIAMENTO Financiamento Governamental - Empréstimo concessional através de agência Associação de Desenvolvimento Internacional Specific Investment Loan Banco Africano de Desenvolvimento Empréstimos do Fundo Africano de Desenvolvimento Entidades privadas Entidade pública, Administraç Entidade ão (ou pública, SPV) Administração (ou SPV) ão SPV) pública, Subcontratação ou turnkey Administração Dotação (ou (ou SPV) Capital) Instituição Financeira Internacional Dotação financeira limitada Agência concessional (ou Trust Fund) Empréstimo concessional Reembolso / Comissões Condicionalidade / MoU Orçamento do Estado beneficiário
31 MODELOS E MECANISMOS DE FINANCIAMENTO Financiamento Governamental - Empréstimo concessional através de agência, concedido a uma entidade pública autónoma Associação de Desenvolvimento Internacional Specific Investment Loan Banco Africano de Desenvolvimento Empréstimos do Fundo Africano de Desenvolvimento Apelo Fiscalização Entidades privadas Subcontratação ou turnkey Instituição Financeira Internacional Dotação financeira limitada Agência concessional (ou Trust Fund) Empréstimo concessional Comissões / Reembolso Entidade pública (e.g. empresarial) ou Special Purpose Entity Dotação (ou Capital) Estado
32 MODELOS E MECANISMOS DE FINANCIAMENTO Financiamento Não Governamental - Dívida subordinada Corporação Financeira Internacional Debt/Equity Funds Instituição Financeira Internacional Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento Mezzanine Empréstimo subordinado Reembolso Juros Estados Centrais Administrações Locais Concessões Special Purpose Entities Capital ou outras prestações Empresa Privada
33 MODELOS E MECANISMOS DE FINANCIAMENTO Financiamento Não Governamental Participação direta de capital Reembolsos e juros de suprimentos Dividendos Instituição Financeira Internacional Recompra de ações Realização de capital social Suprimentos Empresa Privada Capital ou outras prestações Corporação Financeira Internacional Debt/Equity Funds Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento Equity Instruments Banco Europeu de Investimento Participações de capital Special Purpose Entities Concessões Estados Centrais Administrações Locais
34 MODELOS E MECANISMOS DE FINANCIAMENTO Financiamento Não Governamental - Empréstimo subordinado com características de instrumento híbrido Conversão em capital social Instituição Financeira Internacional Juros Reembolso Empréstimo subordinado Participação nos resultados Empresa Privada Capital ou outras prestações Corporação Financeira Internacional Debt/Equity Funds Special Purpose Entities Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento Quasi-equity instruments Concessões Estados Centrais Administrações Locais
35 MODELOS E MECANISMOS DE FINANCIAMENTO Financiamento Não Governamental - Project Finance promovido por IFI s Corporação Financeira Internacional Debt/Equity Funds Condicionalidade - contingência contratual Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento Empréstimo em regime BOT Instituição Financeira Internacional Restrições financeiras Empréstimo em regime de Project Finance Special Purpose Entity (PPP) Banco Europeu de Investimento Reembolso, juros (de mercado), outros encargos Empréstimos em regime de project finance + Concessão Sindicato bancário Garantia subsoberana Estado
36 MODELOS E MECANISMOS DE FINANCIAMENTO Financiamento Não Governamental - Project Finance através da emissão de títulos de dívida, com apoio de IFI s Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento Investimento em títulos de dívida Instituição Financeira Internacional + Cupões, reembolso no termo Empréstimo aquisição de títulos de dívida Special Purpose Entity (PPP) Concessão Sindicato bancário Garantia soberana ou subsoberana Estado
37 MODELOS E MECANISMOS DE FINANCIAMENTO Financiamento Não Governamental - Financiamento privado, concedido por uma IFI, através de empréstimo corporate Corporação Financeira Internacional Fixed and variable rate loans Local currency financing Banco Europeu de Investimento Empréstimos em regime corporate Instituição Financeira Internacional Apelo Empréstimo corporate Fiscalização Subcontratação ou turnkey Entidades privadas Entidade pública (e.g. empresarial) ou Special Purpose Entity Concessão Capital Estado
38 MODELOS E MECANISMOS DE FINANCIAMENTO Financiamento Não Governamental - Financiamento privado, sindicado por uma IFI, com a participação de financiadores privados Apelo Fiscalização Entidades privadas Corporação Financeira Internacional A-loan participation (ALP) e B-Loan Participation (BLP) Banco Africano de Desenvolvimento A/B Loans Banco Interamericano de Desenvolvimento Instituição Financeira Internacional + Empréstimo corporate Subcontratação ou turnkey Entidade pública (e.g. empresarial) ou Special Purpose Entity A/B Loans Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento A/B Loans Sindicato bancário (B Loan) Garantia subsoberana Concessão Estado Capital
39 MODELOS E MECANISMOS DE FINANCIAMENTO Financiamento Não Governamental - Financiamento privado, com garantias de IFI s Corporação Financeira Internacional Total Credit Guarantee (TCG) Partial Credit Guarantee (PCG) Instituição Financeira Internacional Single Asset Risk Share Agência Multilateral de Garantia de Investimentos Expropriation War, terrorism and civil disturbance Breach of contract Financiadores privados (locais e estrangeiros) Empréstimo corporate ou project finance Juros / reembolso Contingência contratual / Restrições Assessoria Entidade pública ou Special Purpose Entity privada Non-honoring of financial obligations Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento Credit Guarantee Banco Europeu de Investimento Outros mecanismos de financiamento Concessão Estado Capital
40 PROCUREMENT PRINCÍPIOS E RECOMENDAÇÕES PRÁTICAS O financiamento por parte das IFI s cria oportunidades de negócio relevantes; A maioria dos projetos é desenvolvida com recurso a subcontratação internacional das seguintes atividades: Vantagens destes projetos: Bens e Serviços Empreitadas Serviços de Consultoria - Garantia de pagamento; - Cumprimentos dos prazos de pagamento; - Projetos de dimensão; - Credenciais relevantes; - Relacionamento com os governos dos países beneficiários.
41 PROCUREMENT PRINCÍPIOS E RECOMENDAÇÕES PRÁTICAS Princípios Conjunto de condições harmonizadas subscritas através da Declaração de Paris: São impostos critérios de qualidade e/ou preço; São impostas restrições éticas à contratação de entidades para diferentes fases de um projecto; É criado um regime de excepção: os contratos turnkey, de utilização limitada; É excluída a utilização de tied funds; É permitida a garantia de pagamento (directo) pela IFI; São definidos modelos rígidos de preferência nacional, com fórmulas de cálculo dirigidas a diferentes situações (margem de 7,5%, por defeito). Estes princípios têm tido um impacto relevante em tendências recentes ao nível dos trust funds umbrella facilities, fundos multi-donor, fundos setoriais.
42 PROCUREMENT PRINCÍPIOS E RECOMENDAÇÕES PRÁTICAS Recomendações Práticas Para o sucesso de uma proposta, o acompanhamento do projeto é crucial, logo a partir do momento em que se encontre em pipeline; A preparação de propostas é muito exigente e time consuming, obrigando a uma formação específica dos membros da equipa envolvidos; É importante a presença no mercado local ou uma ligação/parceria que garanta um profundo conhecimento do mercado; Podem existir requisitos quanto ao domínio das línguas nativas locais por pessoas envolvidas no projecto, pelo que deverão ser tidos em conta na constituição de equipas; O conhecimento dos mecanismos legais e burocráticos do país pode ser uma barreira, não sendo dispensado pela participação de IFI s no projecto; O sucesso muitas vezes só é atingido após uma continuada apresentação de propostas; Para entidades sem experiência anterior em projetos junto de uma determinada IFI, a atribuição de pequenos contratos é mais plausível; Existe uma forte concorrência internacional nestes projectos, que deve ser acautelada.
43 PROCUREMENT PRINCÍPIOS E RECOMENDAÇÕES PRÁTICAS Recomendações Práticas Os principais sites associados ao processo de procurement das IFM s analisadas, são os seguintes: - Base de dados geral desenvolvida pela Parceria Portuguesa para a Água: - Base de dados geral desenvolvida pelas Nações Unidas: - Banco Mundial: =both - Banco Africano de Desenvolvimento:
44 PROCUREMENT PRINCÍPIOS E RECOMENDAÇÕES PRÁTICAS Recomendações Práticas Os principais sites associados ao processo de procurement das IFM s analisadas, são os seguintes: - Banco Interamericano de Desenvolvimento: - Banco Europeu para a Reconstrução e o Desenvolvimento: infrastructure - Banco Europeu de Investimento:
45 PROCUREMENT PRINCÍPIOS E RECOMENDAÇÕES PRÁTICAS Recomendações Práticas Relativamente aos serviços de consultoria, algumas IFM s dispõem de plataformas específicas: - Banco Mundial: - Banco Africano de Desenvolvimento: - Banco Interamericano de Desenvolvimento: - Banco Europeu para a Reconstrução e o Desenvolvimento:
46 PROCUREMENT PRINCÍPIOS E RECOMENDAÇÕES PRÁTICAS Recomendações Práticas Algumas agências de cooperação estão também dotadas de sites associados ao seu processo de procurement: - EuropeAid - Agence Française de Développement - Millennium Challenge Corporation - Banco de Desenvolvimento da África Meridional - Swedish International Development Cooperation Agency
47 ESTUDO ELABORADO POR: Website: Telefone: miguel.baptista@f9consulting.com
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