Programa de Doutoramento em Gestão, Liderança e Políticas no Sector Agroalimentar
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- Alice Carneiro de Miranda
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1 Programa de Doutoramento em Gestão, Liderança e Políticas no Sector Agroalimentar Workshop Colaboração entre Moçambique e Portugal nos Sectores Agrícola, Alimentar e Florestal, Maputo, 2 de Junho
2 Introdução agricultura como principal base económica contribuindo para a segurança alimentar assim como para o Produto Interno Bruto (PIB) maior parte da população vive da agricultura de subsistência marcada por baixos rendimentos contínua pobreza e fraca capacidade de acumulação de renda e investimentos no sector políticas e estratégias visando melhorar o desempenho do sector mas os efeitos limitados: inadequado conhecimento sobre desenho, gestão e liderança de políticas agroalimentares 2
3 Introdução apesar de contínuos esforços para melhorar a produtividade agrícola em Moçambique, as políticas do incentivo tanto ao pequeno produtor como ao grande produtor continuam não dando resultados desejados; os níveis de produtividade de principais culturas alimentares e industriais estagnados, cenário similar aos outros países dos PALOPs urge uma transformação estrutural do sector agrário por meio de identificação e aplicação de métodos (desenho, gestão e liderança de políticas agroalimentares) eficientes de expansão agrária nos países da CPLP no geral e dos PALOPs em particular A produção, disseminação e uso de conhecimentos nesta área é essencial para o desenvolvimento destes países e este é o grande propósito do presente programa 3
4 Relevância desenvolvimento do sector agroalimentar é necessário para o desenvolvimento social e económico e constitui forma de reduzir a pobreza e a insegurança alimentar O aumento da população, a urbanização, o aumento do nível médio de vida e alteração dos padrões de consumo alimentar, em paralelo com as alterações climáticas: problemas crescentes nas próximas décadas, mas constituem oportunidades para o sector agrícola e alimentar 4
5 Relevância Os projetos empresariais ou de desenvolvimento rural mais relevantes em muitos casos desenvolvidos por multinacionais e liderados por não africanos, o que se deve em grande medida à dificuldade em encontrar localmente gestores com as competências e a experiência necessárias Muitos destes projetos ou iniciativas, tendem a deixar de fora os pequenos agricultores e as cadeias tradicionais de abastecimento limitações resultantes da gestão ou das infraestruturas para dar resposta nos diferentes níveis da cadeia de valor 5
6 Justificação, Objectivos e Competências dar resposta aos problemas identificados relativos a escassez de profissionais Africanos habilitados ao desenvolvimento e lideranca de políticas e projectos empresariais e de desenvolvimento rural relevantes formar e capacitar líderes e gestores capacitados com as competências necessárias para mudar o sector agroalimentar capazes de promover e dinamizar o desenvolvimento do sector agro-alimentar e do meio rural em África, com particular ênfase a Africa lusófona 6
7 Perfil Ocupacional O Doutorado em Gestão, Liderança e Políticas no Sector Agro-alimentar estará apto a exercer actividades profissionais nas áreas de: Instituições de ensino e de investigação Organizações de desenvolvimento e de regulamentação; Organizações de extensão e consultoria; Organizações governamentais e não-governamentais nacionais e internacionais 7
8 Requisitos possuir Mestrado preferencialmente na área agrícola, alimentar ou ambiental, com média final igual ou superior a 14 Serão preferencialmente selecionados candidatos com experiência profissional e/ou académica de pelo menos 3 anos, anterior ou posterior à obtenção do grau de Mestre Domínio das línguas Portuguesa e Inglesa A selecção e admissão dos candidatos deverá ser garantida pela comissao composta pelo Director do Programa e os representantes dos departamentos envolvidos no leccionamento 8
9 Organização e Implementação do Programa CORPO DOCENTE Os docentes das disciplinas da componente lectiva (1º e 2º ano) serão selecionados com base no curriculum e experiência internacional (académica, científica, tecnológica e de ligação à sociedade), de acordo com a seguinte ordem preferencial: docentes da universidade Eudardo Mondlane; docentes das universidades parceiras, docentes originários de países africanos de língua portuguesa sediados em universidade estrangeiras docentes de outras universidades de mérito reconhecido a nível internacional 9
10 Estrutura do programa 1º ano 2º ano 1º semestre Plano de estudos 2º semestre Economia da cadeia agroalimentar (componente Agricultura, lectiva segurança terá lugar alimentar na UEM) e nutrição Políticas de desenvolvimento económico e Políticas de desenvolvimento do sector social agroalimentar Liderança e recursos humanos Cadeias de valor emergentes, logística e distribuição Desenvolvimento, ética e sustentabilidade Associativismo e organização da produção Estratégia, inovação e modelos de negócio Regulamentação internacional e segurança dos alimentos Marketing e mercados internacionais Tecnologias de informação e comunicação Comunicação digital e redes sociais 2º semestre Análise e gestão de projetos Preparação do projeto conducente à tese de Métodos e técnicas de investigação Doutoramento Projeto final - Seminário de investigação (equivalente a três disciplinas) 10
11 Coordenação Universidade Eduardo Mondlane: responsável pela componente letiva (1º e 2º anos) e gestão do processo académico/administrativo e atribuição do grau Plataforma SKAN (Sharing Knowledge Agrifood Networks): responsável pela promoção internacional e facilitação dos projetos conducentes à tese de doutoramento 11
12 Parceiros PARCEIROS INSTITUCIONAIS Universidade de Lisboa Instituto Superior de Agronomia (Lisboa, Portugal) Universidade José Eduardo dos Santos (Huambo, Angola) Universidade de Cabo Verde (Praia, Cabo Verde) APOIO INSTITUCIONAL CPLP - Comunidade dos Países de Língua Portuguesa NEPAD - New Partnership for Africa's Development CAADP - Comprehensive Africa Agriculture Development Programme 12
13 Recursos Alguns dos fundos para cobrir os custos correntes provirão das propinas e taxas pagas pelos estudantes Orçamento necessário estimando um curso com 15 estudantes Gastos correntes (professores visitantes, pesquisa para a tese, preparação do programa) Investimento (sala de aula, biblioteca especializada, gabinetes) 13
14 Financiamento A UEM tem vindo a melhorar a sua infra-estrutura e outras facilidades para a implementação das actividades mas há necessidade de estabelecimento de parcerias visando incrementar a colaboração inter-institucional para apoio não só na componente académica mas igualmente nas facilidades, equipamentos, materiais e outros meios O apoio financeiro provirá entre outros, dos seguintes: Ministérios da Educação / Ensino Superior / Ciência e Tecnologia dos países de língua Portuguesa (bolsas para alunos dos respetivos países) 14
15 Financiamento Entidades privadas entre as quais fundações nomeadamente a Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa, Portugal) CPLP Agências de Cooperação como o Instituto Camões Programas de apoio internacionais, e.g Europeus Outras entidades (a definir) 15
Programa de Internacionalização Agronegócios CPLP 2017/18
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