Antonio Carlos A. Gheller

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1 Antonio Carlos A. Gheller

2 calor e vapor Combustível eletricidade briguetes metano e gás matéria orgânica combustível bagaço Fibras polpa celulósica e papel papelão aglomerados furfural fibras alfa celulose xilital gases de combustão palmitos e folhas Miscelâneas plásticos cama de frango alim.animal fertilizante alim.animal cera e gorduras torta de filtro CANA DE AÇÚCAR concreto de bagaço composto substrato para cogumelos fertilizante alim.animal cinzas vinhaça AÇÚCAR ÁLCOOL utilização direta fertilizante alim.animal Rum álcool etílico destilaria destilados melaço álcool anídro derivados do álcool vinagre e ácido acético acetona e butanol outras indústrias de fermentação ácido cítrico ácido lático glicerol fermento Adaptado de Patuarau, J.M. Elsevier miscelâneas proteína ácido aconítico glutamato monossódico dextrana L-lisina goma xantana ácido itacônico

3 CANA-DE-AÇÚCAR Família Gramineae (Poaceae) Tribo Andropogonaceae Gênero Saccharum S. robustum 2n = S. barberi 2n = S. sinense 2n = S. spontaneum 2n = Saccharum officinarum 2n = 80 VARIEDADES HÍBRIDOS INTERESPECÍFICOS 2n = +/

4 Roach e Daniels, 1987

5

6 PROGRAMAS DE MELHORAMENTO NO MUNDO ESTAÇÃO EXPERIMENTAL INÍCIO SIGLA JAVA Indonésia 1892 POJ Barbados Grã-Bretanha 1889 B Guiana 1889 D Reunião França 1889 R Queensland Austrália 1890 Q Mauricio Grã-Bretanha 1891 M Havai EUA 1904 H Cuba 1905 C India Coimbatore 1912 Co Florida EUA 1918 CP Lousiana EUA 1925 L Natal Africa do Sul 1928 N Porto Rico 1931 PR Mexico 1943 MEX

7 PROGRAMAS DE MELHORAMENTO NO BRASIL ORIGEM PERÍODO SIGLA Sr. Cavalcante PE ? Escada PE 1913 São Bento PE 1928 SB Campos RJ CB Barreiros PE 1925 EB José Vizioli SP Barbalha CE 1933 Quisamã RJ 1933 Curado PE IANE Us. Roçadinho PE 1946 UR IAC Sec. Agric./ SP 1935 IAC Copereste SP COP Copersucar / CTC SP 1968 SP CTC EECA AL PLANALSUCAR / RIDESA BR 1971 RB

8 MELHORAMENTO GENÉTICO DA CANA-DE-AÇÚCAR PROGRAMAS DE MELHORAMENTO ATIVOS NO BRASIL IDENTIFICAÇÃO DAS VARIEDADES IAC Instituto Agronômico de Campinas SP COPERSUCAR CTC EX-COPERSUCAR RB PLANALSUCAR UN. FEDERAIS / RIDESA PO Usina da Barra / SP PAV Usina Equipav / SP IAC IACSP PAV94-09 SP CTC1 RB PO88-62

9 COLEÇÕES INTERNACIONAIS USUÁRIOS QUARENTENA BANCO DE GERMOPLASMA COLEÇÕES REGIONAIS BANCO DE DADOS VIVEIROS REGIONAIS VIVEIROS COMERCIAIS PROJETO SEMENTE CRUZAMENTOS SEMENTE PROJETO ENSAIOS CLONES E VARIEDADES PROJETO SELEÇÃO CLONES

10 PARTES DA FLOR DA CANA-DE-AÇÚCAR (MARTIN, 1961)

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13 PANÍCULAS COM ANTERAS FECHADAS

14 MELHORAMENTO DE PLANTAS Evolução dirigida e acelerada pelo homem, com a finalidade de produzir no mais curto espaço de tempo, biótipos (variedades, híbridos) com : Maior eficiência no aproveitamento de fertilizantes Alta produção por unidade de área Alta qualidade do produto Adaptação às necessidades do produtor e consumidor Resistência às pragas e moléstias Resistência ao calor, frio, e seca M. Dias

15 MELHORAMENTO GENÉTICO DA CANA-DE-AÇÚCAR Variedades atuais = híbridos de 6ª. a 10ª. Geração Predominância de Saccharum officinarum Cruzamentos interespecíficos S. officinarum, S. spontaneum, S. sinense, S. barberi e S. robustum Retrocruzamentos para S. officinarum (nobilização) Criação de variabilidade genética cruzamentos sexuais Conhecimento das características dos genitores banco de dados Evitar endogamia espécie alógama divergência genética

16 MELHORAMENTO GENÉTICO DA CANA-DE-AÇÚCAR CRUZAMENTOS PARA OBTENÇÃO DE DIVERSIDADE GENÉTICA Cruzamentos bi-parentais dois genitores Cruzamentos múltiplos ou policruzamentos Númerosos genitores são intercruzados Colhe-se sementes de todas as panículas Não se conhece a fonte de pólen Podem ser mais abertos (cruzamento múltiplo) ou mais controlados (cruzamentos de área ) Cruzamentos livres ou de polinização livre (campo)

17 TRANSPORTE DE PANÍCULAS

18 BALDES COM SOLUÇÃO NUTRITIVA

19 PREPARAÇÃO DA SOLUÇÃO NUTRITIVA DE MANUTENÇÃO DOS COLMOS DURANTE A HIBRIDAÇÃO RIDESA Serra do Ouro Murici - AL

20 PREPARAÇÃO DOS COLMOS E PANÍCULAS PARA CRUZAMENTOS

21 GALPÃO PARA ABRIGAR POLICRUZAMENTOS

22 MANUTENÇÃO DOS COLMOS DURANTE A HIBRIDAÇÃOE FORMAÇÃO DAS SEMENTES

23 POLICRUZAMENTO RESTRITO (CRUZAMENTO DE ÁREA)

24 POLICRUZAMENTO RESTRITO (CRUZAMENTO DE ÁREA)

25 POLICRUZAMENTO RESTRITO (CRUZAMENTO DE ÁREA)

26 CRUZAMENTOS BI - PARENTAIS

27 CRUZAMENTOS BI - PARENTAIS

28 CRUZAMENTOS BI - PARENTAIS

29 TRANSPORTE DAS PANÍCULAS PARA A POLINIZAÇÃO

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31 MELHORAMENTO GENÉTICO DA CANA-DE-AÇÚCAR CRITÉRIOS DE SELEÇÃO FASE 1 Plântulas no campo em touceiras individuais e em soca Brotação das soqueiras Número de colmos por touceira Diâmetro dos colmos Altura dos colmos Floração Isoporização ou chochamento Ocorrência de doenças : Mosaico, Escaldadura e Carvão BRIX refratométrico

32 B. T. COPERSUCAR 20-82

33 B. T. COPERSUCAR 20-82

34 MELHORAMENTO GENÉTICO DA CANA-DE-AÇÚCAR CRITÉRIOS DE SELEÇÃO FASE 2 Parcelas com mínimo de 5 metros propagadas vegetativamente Brotação inicial das gemas (toletes) e das soqueiras Número de colmos por metro linear Diâmetro dos colmos Altura dos colmos Floração Isoporização ou chochamento BRIX refratométrico em épocas diferentes (maio-lulho-setembro) Continuidade na avaliação de doenças e retirada de material para pré-testes de carvão e mosaico

35 MELHORAMENTO GENÉTICO DA CANA-DE-AÇÚCAR CRITÉRIOS DE SELEÇÃO FASE 3 Parcelas com mínimo de 2 sulcos com 5 metros de comprimento, em duas repetições e diferentes ambientes de produção Brotação inicial das gemas (toletes) e das soqueiras Peso estimado das parcelas - TCH Análise tecnológica POL / ATR Floração Isoporização ou chochamento Continuidade na avaliação de doenças em condição de campo Avaliação em planta e soca Seleção baseada em Kg POL / parcela e condições agronômicas, comparadas com as variedades-padrões predominantes regionalmente

36 MELHORAMENTO GENÉTICO DA CANA-DE-AÇÚCAR CRITÉRIOS DE SELEÇÃO FASE DE ENSAIOS DE COMPETIÇÃO ENTRE CLONES E VARIEDADES Inclui avaliação de maturação (curvas) Peso determinado ou estimado das parcelas - TCH Análise tecnológica POL / ATR Floração Isoporização ou chochamento Avaliação em no mínimo 3 cortes Seleção baseada em TPH e condições agronômicas, comparadas com as variedades-padrões predominantes regionalmente Distribuição nos ambientes de produção regionais Interpretação da adaptabilidade e estabilidade

37

38 ÁRVORE GENEALÓGICA DE VARIEDADES

39 ÁRVORE GENEALÓGICA DE VARIEDADES

40 CARACTERÍSTICAS DESEJÁVEIS NAS VARIEDADES DE CANA-DE-AÇÚCAR PRODUTIVIDADE AGRÍCOLA ALTO TEOR DE SACAROSE PRECOCIDADE DE MATURAÇÃO LONGO PUI BOA BROTAÇÃO E LONGEVIDADE DE SOCAS NÃO FLORAÇÃO EXCESSIVA BAIXO TOMBAMENTO RESISTÊNCIA SATISFATÓRIA ÀS PRINCIPAIS DOENÇAS E PRAGAS FACILIDADE DE COLHEITA MECANIZADA ADAPTAÇÃO À COLHEITA MECANIZADA E SEM QUEIMA

41 O QUE É FUNDAMENTAL MANEJAR em CANA-DE-AÇÚCAR? QUANTIFICAÇÃO da MATÉRIA-PRIMA CANA-DE-AÇÚCAR Pela produtividade agrícola - TCH Pela quantidade de açúcares em cada tonelada de colmos ATR (Kg de ATR /tonelada de colmos) ART cana (%) POL cana (%) Avaliação agroindustrial econômica QUANTIDADE DE AÇÚCARES COLHIDOS POR ÁREA (toneladas de açúcar colhidas por hectare) QUALIFICAÇÃO da MATÉRIA-PRIMA CANA-DE-AÇÚCAR

42 OBJETIVO COM USO DE MODDUS MANEJO DA MATURAÇÃO E DO AUMENTO DA QUANTIDADE DE AÇÚCAR POR ÁREA COLHIDA TCH ATR ALÉM DE OUTROS BENEFÍCIOS ADICIONAIS

43 CARACTERÍSTICAS DESEJÁVEIS NAS VARIEDADES DE CANA-DE-AÇÚCAR PRODUTIVIDADE AGRÍCOLA Ambiente disponível de produção (solo / clima) Perfilhamento Fechamento das entrelinhas Ausência de brotações tardias Uniformidade de diâmetro dos colmos Brotação de soqueiras Desenvolvimento radicular Relação com doenças e pragas

44 CARACTERÍSTICAS DESEJÁVEIS NAS VARIEDADES DE CANA-DE-AÇÚCAR ALTO TEOR DE SACAROSE Característica genética % e qualidade da fibra Despalha Enraizamento aéreo Ausência de brotações tardias Uniformidade de maturação

45 CARACTERÍSTICAS DESEJÁVEIS NAS VARIEDADES DE CANA-DE-AÇÚCAR PRECOCIDADE relação precocidade com brotação das socas LONGO PUI FLEXIBILIDADE BROTAÇÃO E LONGEVIDADE DAS SOCAS Socas =80 90 % das lavouras Brotação em diferentes condições climáticas deterioração das condições físicas dos solos Acumulação de perdas por pragas, doenças, danificação das soqueiras (cultivo, tráfego, etc.)

46 CARACTERÍSTICAS DESEJÁVEIS NAS VARIEDADES DE CANA-DE-AÇÚCAR FLORAÇÃO Relativo em variedades precoces ou corte no terço inicial da safra Índice de floração definido por fatores climáticos previsíveis Relação com isoporização, brotações laterais,% de fibras, % de cald Reflexo no POL cana TOMBAMENTO Armazenamento no campo (longa colheita) Rendimento de corte Perdas Brotações tardias, enraizamento Levantamento das soqueiras

47 CARACTERÍSTICAS DESEJÁVEIS NAS VARIEDADES DE CANA-DE-AÇÚCAR RESISTÊNCIA ÀS PRINCIPAIS DOENÇAS E PRAGAS Resistência horizontal poligênica Nível de dano (econômico) Avaliação de campo? FACILIDADE PARA A COLHEITA MECANIZADA Queimada e crua Tolerância das soqueiras ao sistema mecanizado Facilidade de corte, desponte e limpeza dos colmos

48 RB72454 Soluções Integradas Desenvolvimento Avançado Otimização do potencial de produção genético e ambiental Antonio Carlos A. Gheller Rua Belo Horizonte, 91 Jd. Novo Cândida Fones: CEP ARARAS SP. a.gheller@terra.com.br

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