A Cultura da Cana-de-Açúcar

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1 A Cultura da Cana-de-Açúcar Saul Carvalho 1. Introdução 1.1. HISTÓRICO Lineu a classificou primeiro e lhe deu o nome de Saccharum officinarum ( fábrica de açúcar ) Árabes - difusão da cana no mundo Martim Afonso de Souza: introduziu a cana no Brasil 1

2 1. Introdução 1.1. HISTÓRICO : Ciclo da cana crioula (S. officinarum L.) : Ciclo da cana caiana (S. officinarum L.) : Ciclo da cana caiana, roxa, manteiga (S. officinarum L.) Surto de Mosaico - S. officinarum L. susceptível : Importação híbridos e variedades (POJ Ilha de Java, Co Coimbatore Índia) 1. Introdução 1.1. HISTÓRICO Surto do carvão variedades susceptíveis : Ciclo híbridos brasileiros - CB e IAC CB Estação de Campos - RJ : Ciclo variedade NA 1980: Surto de ferrugem - NA, CB e IAC susceptíveis 2

3 1. Introdução 1.2. ORIGEM Oceania (Nova Guiné) e Ásia (Índia e China) 1.3. NOMENCLATURA Sigla: Local de origem das variedades (país, estado, cidade, estação experimental, empresa, etc.) Número: Dois primeiros números= ano de cruzamento Demais números = Clone que deu origem Ex: RB Classificação Botânica Taxonomia ESPECIFICAÇÃO ENGLER antiga CRONQUIST atual Divisão Angiopermae Magnoliophyta Classe Monocotyledoneae Liliopsida Ordem Glumiflorae Cyperales Família Gramineae Poaceae Tribo Andropogonae Andropogonae Subtribo Saccharininae Saccharininae Gênero Saccharum Saccharum Espécies Saccharum officinarum Saccharum barberi Saccharum robustum Saccharum spontaneum Saccharum sinensis Saccharum edule Variedades comerciais do MUNDO são híbridos: Saccharum spp. 3

4 2. Classificação Botânica Com relação às espécies, atualmente conhecidas e catalogadas, chegam a trinta e duas. Entretanto, as mais conhecidas e/ou importantes, devido suas utilizações no trabalho de melhoramento genético são seis a) Saccharum officinarum L. : alta riqueza em sacarose, mais macia e baixo teor de fibras b) Saccharum spontaneum L. : resistência a doenças c) Saccharum sinense Roxb : grande desenvolvimento radicular d) Saccharum barberi Jesw : maior tolerância a baixas temperaturas e) Saccharum robustum Jesw : boa adaptação a solos mais úmidos f) Saccharumedule Hask: inflorescência é usada na alimentação humana em Nova Guiné 2. Classificação Botânica S. robustum S. officinarum S. barberi S. sinense S. spontaneum 4

5 - Uma das principais culturas do Brasil - Sua área cultivada que será colhida e destinada à atividade sucroalcooleira na safra 2012/13 está estimada em 8.527,8 mil ha - A área destinada a produção neste ano safra apresentou um crescimento de 2,1% (171,7 mil ha) em relação a safra passada CONAB (2012) -Cultura com menor taxa de erosão - Sequestro de carbono (5 t/ha/ano) - Controle biológico das principais pragas - Controle de doenças pelo melhoramento - Adubação orgânica rotineira reciclagem Torta de filtro Vinhaça Palha - Geração de empregos com baixa qualificação -Alta adaptabilidade aos diferentes ambientes de produção - Cultura ecológica / Queima 5

6 FINALIDADE E ÁREA DE CANA COLHIDA NO BRASIL FINALIDADE ÁREA COLHIDA (MILHÕES DE ha) ÁLCOOL 4,0 AÇÚCAR 3,0 CACHAÇA, FORRAGEM, etc. 2,0 TOTAL 9,0 AGRIANUAL (2011) PRINCIPAIS ESTADOS BRASILEIROS PRODUTORES ESTADO ÁREA (MIL ha) RENDIMENTO (t/ha) PRODUÇÃO (MILHÕES t) São Paulo Minas Gerais Paraná Goiás Mato G. Sul Alagoas Pernambuco Mato Grosso Rio de Janeiro Paraíba Brasil

7 7

8 PRINCIPAIS CULTURAS CULTIVADAS NO BRASIL CULTURA ÁREA PLANTADA (Milhões ha ) Soja 23,9 Milho 12,3 Cana-de-açúcar 9,0 Feijão 3,6 Arroz 2,7 Café 2,1 AGRIANUAL (2011) 3.1. AÇÚCAR DESTINO E PRODUÇÃO DE AÇÚCAR NO BRASIL - ANO: 2010 DESTINO MILHÕES DE TONELADAS RENDA MERCADO INTERNO 12,3 IPI, ICMS, etc. MERCADO EXTERNO 28,4 13,5 BILHÕES US$ BRASIL 40,7 AGRIANUAL (2011) 8

9 3.2. ÁLCOOL DESTINO E PRODUÇÃO DE ÁLCOOL NO BRASIL - ANO: 2010 TIPO E DESTINO BILHÕES DE LITROS RENDA HIDRATADO MERC. INTERNO 20,2 IPI, ICMS, etc. ANIDRO MERC. INTERNO 7,2 IPI, ICMS, etc. ANIDRO MERC. EXTERNO 1,0 0,5 BILHÕES DE US$ BRASIL 28,4 AGRIANUAL (2011) 3.3. CACHAÇA ESTIMATIVA DA PRODUÇÃO DE CACHAÇA NO BRASIL - ANO: 2010 AGUARDENTE PRODUÇÃO (BILHÕES L) RENDA OFICIAL 1,6 IPI, ICMS, etc. EXTRA-OFICIAL 1,4 INFORMAL TOTAL 3,0 SEBRAE (2010) 9

10 3.4. FORRAGEM uma das principais plantas forrageiras, principalmente em MG, gado leite alta capacidade de produção de massa - FRESCA (100 t/ha) e SECA (30 t/ha) forragem verde na época da seca boa aceitação pelos animais variadas formas de utilização: - forragem picada no cocho - silagem - cana + ureia 3.5. OUTROS PRODUTOS PALHADA VINHAÇA TORTA DE FILTRO ENERGIA ELÉTRICA RAPADURA MELAÇO AÇÚCAR MASCAVO 10

11 4. Particularidades do Setor ÉPOCAS DE SAFRA Centro-Oeste, Sudeste e Sul: Maio (início) a Dezembro (fim) Nordeste (regiões produtoras): Agosto/Setembro a Março/Abril 4. Particularidades do Setor RENDIMENTOS MÉDIOS (1 t DE COLMOS) USINA 100 kg de açúcar kg de bagaço kg de torta de filtro Caldeiras - 20 KW. h -1 Consumido integralmente Hidrolisado Celulose Adubo orgânico 40 kg de melaço Destilaria ( 12L de álcool e 156L de vinhaça) Ração 11

12 4. Particularidades do Setor RENDIMENTOS MÉDIOS (1 t DE COLMOS) DESTILARIA AUTÔNOMA 75L de álcool kg de bagaço Sobra de 5 KW.h -1 Comercializado 975L de vinhaça 4. Particularidades do Setor RENDIMENTOS MÉDIOS (1 t DE COLMOS) ALAMBIQUE simples - 60 a 80 L t -1 coluna a 150 L t -1 CANA PARA FORRAGEM 75% do peso de colmos e 25% ponteiros + folhas 12

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