O adestramento de tripulações de helicópteros de emprego geral no voo com equipamento de visão noturna Uma proposta.

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1 ESCOLA DE COMANDO E ESTADO MAIOR DO EXÉRCITO ESCOLA MARECHAL CASTELLO BRANCO Ten Cel Inf MARCELO AMBRÓSIO O adestramento de tripulações de helicópteros de emprego geral no voo com equipamento de visão noturna Uma proposta. Rio de Janeiro 2015

2 Ten Cel Inf MARCELO AMBRÓSIO O adestramento de tripulações de helicópteros de emprego geral no voo com equipamento de visão noturna Uma proposta. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, como prérequisito para matrícula no Programa de Pós-graduação lato sensu em Ciências Militares. Orientador: Cel Sergio Henrique Codelo Nascimento Rio de Janeiro 2015

3 A496a Ambrósio, Marcelo O adestramento de tripulações de helicópteros de emprego geral no voo com equipamento de visão noturna Uma proposta. / Marcelo Ambrosio. Rio de Janeiro: ECEME, f. : il ; 30 cm. Orientador: Cel Eng Sergio Henrique Codelo Nascimento Trabalho de Conclusão de Curso - Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, Rio de Janeiro, Helicópteros. Óculos de Visão Noturna. Aviação do Exército. Adestramento. Exército I. Orientador: Cel Eng Sergio Henrique Codelo Nascimento. II. Escola de Comando e Estado-Maior do Exército. CDD:355.4

4 Ten Cel Inf MARCELO AMBRÓSIO O adestramento de tripulações de helicópteros de emprego geral no voo com equipamento de visão noturna Uma proposta. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em Ciências Militares. Aprovado em 08 de abril de COMISSÃO AVALIADORA Sergio Henrique Codelo Nascimento Cel Presidente Escola de Comando e Estado-Maior do Exército Fernando Cesar Costa De Almeida Ten Cel Membro Escola de Comando e Estado-Maior do Exército João Luiz de Araujo Lampert - Ten Cel Membro Escola de Comando e Estado-Maior do Exército

5 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus por ter iluminado meu caminho, durante a realização do presente trabalho, e no Curso de Comando e Estado - Maior do Exército. À minha esposa e filho, pelo incentivo constante, e pela inspiração na busca do melhor resultado. Agradeço pela compreensão e pela paciência, demonstradas em várias oportunidades, o que foi de grande ajuda para os meus estudos. Aos meus pais, pela educação e pelos valores a mim transmitidos e que permitiram a realização deste trabalho. Ao meu orientador, Cel Eng Sergio Henrique Codelo Nascimento, e demais membros da comissão avaliadora, pelas orientações e observações precisas, que tanto contribuíram para a conclusão da pesquisa em tela.

6 Quando você tiver provado a sensação de voar, andará na terra com os olhos voltados para o céu, onde esteve e para onde desejará voltar. (Leonardo da Vinci) Nossa única preocupação é que o inimigo não ataque durante a noite, pois se ele o fizer, certamente perderá. (Sun Tzu)

7 RESUMO Este trabalho examina a necessidade da adoção de um programa específico para o adestramento de pilotos de helicópteros de emprego geral da Aviação do Exército no voo com OVN. Inicialmente, a pesquisa procurou conceituar a metodologia utilizada pelo Exército Brasileiro para o treinamento e adestramento de suas tropas e em particular de seus pilotos de helicópteros. Na sequência, a Aviação do Exército foi apresentada com o objetivo de situar o leitor a respeito de sua organização, missão precípua, capacidades e limitações para levantar quais as necessidades balizam o emprego de frações de helicópteros em missões de combate e apoio em combate. Uma vez feito isso, a pesquisa analisou a fundo a utilização do Óculos de Visão Noturna em operações da Aviação do Exército. Nesta análise, foi apresentado um breve histórico do início da utilização do equipamento para a realização do voo noturno, e ainda foram vistos a implantação e o panorama atual da capacidade de combate noturno. O emprego deste equipamento em outros exércitos Estados Unidos da América e França também foram apresentados para possibilitar uma comparação das metodologias empregadas para a preparação de tripulações para o voo com óculos de visão noturna. Por fim, como resultado da comparação e do estudo realizado, foram apontadas algumas oportunidades de melhoria na regulamentação deste tipo de voo e foi apresentado um programa para o treinamento e um programa de adestramento para pilotos de aeronaves de emprego geral no voo com óculos de visão noturna. Palavras-chave: Helicópteros. Óculos de Visão Noturna. Aviação do Exército. Adestramento. Exército

8 ABSTRACT This research examines the requirement to adopt a specific program for the training of pilots and aircrew of utility helicopters of Army Aviation in flight with night vision googles. Initially, the research sought to conceptualize the methodology used by the Brazilian army to train its troops and particular its helicopter pilots. Following, the author presented the Army Aviation in order to situate the reader about your organization, primary mission, capabilities and limitations to raise which needs guide the use of helicopters small unities in combat missions and combat support. Once had done this, the research analyzed in depth the use of Night Vision Goggles in Army Aviation operations. In this analysis, a brief history of the early use of the equipment to perform the night flight was made, and were even seen the implantation process and the current landscape of night combat capability. The use of this equipment in other armies - United States of America and France - were also presented to allow a comparison of the methodologies used to prepare crews for the flight with night vision goggles. Finally, as a result of the comparison and study, were identified some opportunities for improvement in the regulation of this type of flight and was presented one program for individual training and one program for collective training of utility helicopter pilots in flight with night vision goggles. Key words: Helicopters. Night Vision Google. Army Aviation. Training. Army.

9 LISTA DE QUADROS Quadro 1 Extrato do Quadro Geral de Carga Horária Instrução de Voo...22 Quadro 2 Extrato do Capítulo V Matérias da Instrução de Voo..22 Quadro 3 Estrutura Organizacional do Sistema Av Ex 27 Quadro 4 Programa de Adaptação ao Voo com OVN Quadro 5 Objetivos de Adestramento/ Missões de Combate BAvEx 48 Quadro 6 Proposta de Programa de Treinamento OVN de Pilotos Quadro 7 Proposta de Programa de Adestramento de Pilotos.. 52

10 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 HA-1 Esquilo/Fennec...29 Figura 2 HM-1 Pantera Figura 3 HM-2 Black Hawk Figura 4 HM-3 Cougar Figura 5 HM-4 Jaguar Figura 6 AN/PVS 5 com máscara Figura 7 AN/PVS 5 sem máscara Figura 8 Demonstração do uso da visão aproximada Figura 9 AN/AVS

11 LISTA E SIGLAS DE ABREVIATURAS Av Ex BAvEx BE Btl CAvEx COTER CTTEP DGI EB Emp Ge EME EP EUA F He F Spf FT F Ter Gab Cmt Ex He HA HM HT IM OM Op Amv OVN PIM PP SIMEB SU U Ae - Aviação do Exército - Batalhão de Aviação do Exército - Boletim do Exército - Batalhão - Comando de Aviação do Exército - Comando de Operações Terrestres - Capacitação Tática e Técnica do Efetivo Profissional - Diretriz Geral de Instrução - Exército Brasileiro - Emprego Geral - Estado-Maior do Exército - Efetivo Profissional - Estados Unidos da América - Força de Helicópteros - Força de Superfície - Força Tarefa - Força Terrestre - Gabinete do Comandante do Exército - Helicóptero - Helicóptero de Ataque - Helicóptero de Manobra - Habilitação Técnica - Instrução Militar - Organização Militar - Operação Aeromóvel - Óculos de Visão Noturna - Programa de Instrução Militar - Programa-padrão - Sistema de Instrução Militar do Exército Brasileiro - Subunidade - Unidade Aérea

12 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO O PROBLEMA OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivos Específicos SUPOSIÇÃO DELIMITAÇÃO DO ESTUDO RELEVÂNCIA DO ESTUDO METODOLOGIA O ADESTRAMENTO NA AVIAÇÃO DO EXÉRCITO PRESSUPOSTOS GERAIS A INSTRUÇÃO MILITAR NO EXÉRCITO BRASILEIRO O sistema de Instrução Militar do Exército Brasileiro O programa de Instrução Militar O Programa-Padrão A INSTRUÇÃO NA AVIAÇÃO DO EXÉRCITO CONCLUSÃO PARCIAL 24 3 A ORGANIZAÇÃO DA AVIAÇÃO DO EXÉRCITO BREVE HISTÓRICO ORGANIZAÇÃO ATUAL DA AVIAÇÃO DO EXÉRCITO MISSÃO, CAPACIDADES E LIMITAÇÕES EMPREGO DA AVIAÇÃO EM MISSÕES DE COMBATE E APOIO AO COMBATE Missões de combate Missões de apoio ao combate CONCLUSÃO PARCIAL 36 4 O VOO COM ÓCULOS DE VISÃO NOTURNA BREVE HISTÓRICO O VOO COM OVN EM OUTROS PAÍSES Estados Unidos da América...40

13 4.2.2 França O VOO COM OVN NA AVIAÇÃO DO EXÉRCITO BRASILEIRO Implantação Panorama atual do voo com OVN CONCLUSÃO PARCIAL E PROPOSTAS CONSIDERAÇÕES FINAIS.53 REFERÊNCIAS. 55

14 13 1 INTRODUÇÃO A Diretriz Estratégica de Aviação do Exército (Av Ex), aprovada pela Portaria n Gab Cmt Ex, de 2 de julho de 2002, publicada no Boletim do Exército n 28, de 12 de julho de 2002 estabelece como um dos objetivos a serem buscados por esta tropa a capacitação para o combate noturno. Esta diretriz, que orienta as ações e o planejamento do Sistema Aviação do Exército no sentido de possibilitar à Aviação do Exército o cumprimento de sua missão, elenca como meta de curto prazo a capacitação de tripulações no voo com óculos de visão noturna (OVN). Segundo EVANDRO e MENDES (2008, p. 4) o Sistema de Planejamento do Exército (SIPLEx), estipulou metas estratégicas de curto, médio e longo prazo a serem alcançadas pela Av Ex. Ainda de acordo com os autores, no que tange ao emprego de OVN, como meta de curto prazo (até 2007), foi estabelecido capacitar a Aviação do Exército a realizar o voo com óculos de visão noturna, já em médio prazo (de 2008 a 2015), foi estabelecido a capacitação de combater à noite. Assim, desde 2002, a Av Ex vem tomando medidas para que suas tripulações dominem as técnicas que envolvam a realização do voo com óculos de visão noturna. Dentre estas medidas, destaca-se a criação da Comissão para Implantação da Operação com Óculos de Visão Noturna, que, inicialmente, ficou incumbida de determinar as diretrizes e criar os manuais que norteiam a busca da meta estabelecida, e o envio de militares aeronavegantes para realização de cursos em outros países. Durante este processo, no ano de 2004, o 4º Batalhão de Aviação do Exército (BAvEx) teve a oportunidade de executar com êxito uma missão de busca noturna por ocasião de acidente aeronáutico ocorrido na região de Manaus-AM, sendo essa uma das primeiras ocasiões que se pode demonstrar a evolução do domínio da capacidade de voar à noite. Além disso, o domínio da capacidade de combater à noite, utilizando equipamentos de visão noturna, coaduna com a nova Doutrina Militar Terrestre que ressalta a importância da capacidade de atuação da força terrestre em operações no

15 14 amplo espectro 1, dotada de meios com tecnologia agregada, nas quais condicionantes como a presença da mídia e a valorização de questões humanitárias exigem operações com reduzido número de baixas. 1.1 O PROBLEMA Apesar de não ter sido registrado nenhum acidente durante a realização de voos com equipamento de visão noturna por tripulações do Exército, estatísticas internacionais mostram que pode haver aumento de ocorrências de fatalidades durante este tipo de operação. Foi demonstrado que existem evidências sugerindo que o equipamento apresenta riscos significantes aos militares. Por exemplo, a frota de helicópteros Black Hawk do exército norte americano sofreu mais de 20 acidentes durante seus 29 anos de serviço. Aproximadamente metade destes, ocorreram enquanto pilotos estavam utilizando dispositivos de visão noturna. Esta observação é confirmada pelos resultados da análise de incidentes de aeronaves de asas rotativas do US Army Safety Center. (JOHNSON, 2004, p.1, tradução nossa) A criação de normas para o voo OVN estabeleceu parâmetros específicos para esta atividade, alterando por exemplo, a periodicidade mínima de realização de voos com equipamento de visão noturna. No entanto, não houve alteração do programa para as habilitações técnicas dos tripulantes, mantendo-se os mesmos exercícios previstos para o voo diurno. A restrição dos recursos públicos, que ocasionalmente atinge a Força Terrestre, a sobrecarga de missões dos batalhões de aviação e as dificuldades de se manter uma disponibilidade adequada da frota dos diversos modelos de helicópteros prejudicam a manutenção das qualificações das tripulações. Esta dificuldade tornase mais grave para o voo OVN, diminuindo a frequência da realização destes voos, que em tese aumenta o risco deste tipo de operação e pode reduzir a capacidade operacional dos batalhões. Em face do acima exposto, definiu-se o seguinte problema: 1 Operações no amplo espectro - É o Conceito Operativo do Exército, que interpreta a atuação dos elementos da F Ter para obter e manter resultados decisivos nas operações, mediante a combinação de Operações Ofensivas, Defensivas, de Pacificação e de Apoio a Órgãos Governamentais, simultânea ou sucessivamente, prevenindo ameaças, gerenciando crises e solucionando conflitos armados, em situações de Guerra e de Não Guerra. (BRASIL, 2014b, p. 2-4)

16 15 - Existe a necessidade de se criar um programa de adestramento de tripulações de emprego geral específico para o voo com óculos de visão noturna? 1.2 OBJETIVOS Objetivo Geral O objetivo geral desta pesquisa é determinar se a falta de um programa específico de adestramento das tripulações de emprego geral não prejudica as necessidades operacionais e de segurança para os voos com utilização de equipamento de visão noturna da Aviação do Exército Objetivos Específicos Para tanto, foram criados os seguintes objetivos específicos: - Descrever e estudar os programas de adestramento de tripulações no Exército Brasileiro, particularmente no que tange o emprego de OVN; - Comparar a metodologia utilizada pela Aviação do Exército na preparação de suas tripulações com a adotada no exército de outros países, quais sejam, Estados Unidos da América e França; - Estudar o emprego da Aviação do Exército para elencar quais qualificações são necessários para seu emprego em combate; - Identificar e apontar oportunidades de melhoria que visem ao aprimoramento do treinamento das tripulações e incrementar a segurança de voo no Exército Brasileiro; e - Propor um programa de adestramento específico para o voo com óculos de visão noturna. 1.3 SUPOSIÇÃO Após a leitura preliminar realizada e o problema apresentado, formulou-se a seguinte suposição:

17 16 - A implementação de um programa específico para o voo OVN para as tripulações de emprego geral contribuirá para o aumento da capacidade operacional da Av Ex mantendo-se um elevado nível de segurança de voo. 1.4 DELIMITAÇÃO DO ESTUDO O delineamento do estudo abordou o programa de adestramento utilizado nas Organizações Militares da Aviação do Exército Brasileiro, respeitando-se as peculiaridades operacionais destas e o emprego de diversos tipos de aeronaves. Este trabalho foi realizado alinhado com a Doutrina Militar Terrestre e o Sistema de Instrução Militar do Exército Brasileiro. Neste estudo, considerou-se o programa de adestramento como o programa necessário para a aquisição e a manutenção das habilitações técnicas de voo das tripulações e ao adestramento de Seções de Helicópteros de Emprego Geral. O foco do trabalho restringiu-se às tripulações de unidades operacionais, ou seja, dos Batalhões de Aviação. Além disso, o estudo focou na operação de aeronaves de emprego geral adaptadas e compatíveis ao voo com óculos de visão noturna, ou seja as aeronaves HM-2 e HM-3. Dessa forma, foram excluídos os tripulantes de aeronaves de reconhecimento e ataque e de instrução. Foi analisada, ainda, a capacitação das tripulações para participar de Operações de Guerra 2 em missões de combate e apoio ao combate. 1.5 RELEVÂNCIA DO ESTUDO Este trabalho é relevante por apresentar um estudo aprofundado sobre a preparação de tripulações para o voo com óculos de visão noturna. O desenvolvimento deste programa poderá influir no aumento da eficiência operacional dos batalhões de aviação, contribuindo para cumprir determinações contidas na Diretriz Estratégica para a Aviação do Exército. 2 A guerra é o conflito no seu grau máximo de violência. Em função da magnitude do conflito, pode implicar a mobilização de todo o Poder Nacional, com predominância da expressão militar, para impor a vontade de um ator ao outro. No sentido clássico, caracteriza um conflito, normalmente entre Estados, envolvendo o emprego de suas forças armadas. Desencadeia-se de forma declarada e de acordo com o Direito Internacional. (BRASIL, 2014c, p. 4-2)

18 METODOLOGIA Neste trabalho a metodologia utilizada foi a taxonomia definida por VERGARA (2009). Assim, a presente pesquisa foi, quanto à forma de abordagem, qualitativa, e também documental, bibliográfica e explicativa: - Qualitativa, pois privilegiou a análise de documentos para entender de forma profunda o processo de adestramento empregado pela Av Ex. - Documental, porque foi desenvolvida utilizando documentos do Exército Brasileiro não disponíveis para consulta pública. - Bibliográfica, porque realizou-se com o estudo sistematizado de documentos, publicados em livros, manuais militares e sítios da rede mundial de computadores. - Explicativa, porque o trabalho, buscou ir além da descrição dos processos empregados para o adestramento de tripulações. A elaboração desse trabalho valeu-se da experiência do autor, que possui 14 anos de serviço em Organizações Militares da Aviação do Exército. Formado piloto de aeronaves em 1996, permaneceu no CAvEx até o ano de 2000, onde serviu tanto em unidade operacional de Aviação quanto no Centro de Instrução de Aviação do Exército, onde foi instrutor do Estágio de Pilotagem Tática e dos cursos de Piloto de Aeronave e de Piloto de Combate. Em 2001, após ter realizado o Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais, foi transferido para o 4º Batalhão de Aviação do Exército, no qual, como piloto de aeronave de emprego geral, foi qualificado no voo com óculos de visão noturna e atuou como instrutor de voo com este equipamento.

19 18 2 A INSTRUÇÃO MILITAR NA AVIAÇÃO DO EXÉRCITO 2.1 PRESSUPOSTOS GERAIS No Exército Brasileiro cabe ao Comando de Operações Terrestres (COTER) orientar e coordenar o preparo e emprego da Força Terrestre (F Ter). (BRASIL, 2014e, p.13) Para cumprir esta missão este órgão de Direção Setorial estabelece as normas e diretrizes que norteiam o processo de preparação das diversas especialidades necessárias à construção da capacidade operativa da Força Terrestre. Assim, o Sistema de Instrução Militar do Exército Brasileiro, o Programa de Instrução Militar e os Programas Padrão fazem parte da legislação produzida pelo COTER. 2.2 A INSTRUÇÃO MILITAR NO EXÉRCITO BRASILEIRO O Sistema de Instrução Militar do Exército Brasileiro O Sistema de Instrução Militar do Exército (SIMEB) é o documento de alto nível da atividade de Preparo da Força Terrestre, de caráter normativo e doutrinário, que estabelece os fundamentos e a sistemática da Instrução Individual e do Adestramento. Compõe, em conjunto com o Sistema de Ensino Militar, o Ensino Profissional do Exército. Segundo o SIPLEx 1, a missão do Exército é Defender a Pátria, Garantir os Poderes Constitucionais, a Lei e a Ordem. Apoiar a Política Exterior do País. Cumprir Atribuições Subsidiárias. Dentre as condicionantes para o cumprimento da Missão do Exército, conforme documento supracitado, o Adestramento - capaz de transformar homem, tropa e comando - desde os escalões elementares - num conjunto harmônico operativo e determinado no cumprimento de qualquer missão. é extremamente dependente do ensino profissional no Exército. (BRASIL, 2012b, p. 1-1) De acordo com MORGERO (2104), ao apresentar as palavras do Comandante de Operações Terrestre no Programa de Instrução Militar, o adestramento é a ferramenta indispensável para o desenvolvimento e treinamento das capacidades individuais e coletivas exigidas nas Operações Militares e ainda cabendo aos Comandantes Militares de Área estabelecer e padronizar procedimentos para

20 19 controle e acompanhamento da evolução e obtenção dos níveis adequados. (BRASIL, 2014a, p. 1-1) Também de acordo com esse oficial: O Sistema de Instrução Militar do Exército Brasileiro está voltado, prioritariamente, para o adestramento da F Ter como instrumento de combate. De caráter normativo e doutrinário, estabelece os fundamentos e a sistemática da Instrução Militar (IM). A observância de suas prescrições metodológicas conduz à aquisição de habilidades e reflexos indispensáveis ao militar e ao preparo da tropa. (BRASIL, 2014a, p. 1-1) O SIMEB estabelece que, durante o ano de instrução, sejam desencadeados programas de instrução que possuem peculiaridades e objetivos bastante diferenciados entre si. Dentre os quais, tem-se o Programa de Capacitação Técnica e Tática do Efetivo Profissional (CTTEP) e o Programa de Adestramento. O conteúdo de cada programa de instrução, normalmente, estará contido em documento específico denominado Programa-Padrão (PP). d. Programa de Capacitação Técnica e Tática do Efetivo Profissional (CTTEP): O Programa da CTTEP desenvolve-se desde o período destinado à preparação intelectual e física da OM para o início do Ano de Instrução, até o início do PAB. Visa a manutenção e o aprimoramento dos conhecimentos Técnico e Táticos já adquiridos pelo Efetivo Profissional (EP), deixando-o em estado permanente de pronta resposta, assegurando à OM um elevado nível de eficiência organizacional e técnica. e. Programa de Adestramento: O Programa de Adestramento desenvolve-se durante a Fase de Adestramento e destina-se a capacitar a OM ao cumprimento das missões previstas em sua base doutrinária, sejam as de Defesa Externa ou de GLO. (BRASIL, 2012b, p. 2-2) A edição atual do SIMEB, que tem como objetivo regular o desenvolvimento da Instrução Militar (IM), em conformidade com as diretrizes do Comandante do Exército e do Estado-Maior do Exército, está organizada em 15 capítulos, quais sejam: CAPÍTULO 1 - PRESSUPOSTOS; CAPÍTULO 2 - O ANO DE INSTRUÇÃO; CAPÍTULO 3 - CAPACITAÇÃO TÁTICA E TÉCNICA DO EFETIVO PROFISSIONAL; CAPÍTULO 5 - ADESTRAMENTO;

21 20 CAPÍTULO 6 - INSTRUÇÃO MILITAR DE ELEMENTOS DE NATUREZA DIVERSA; CAPÍTULO 7 - PREVENÇÃO E SEGURANÇA; CAPÍTULO 8 - SISTEMAS DE APOIO À INSTRUÇÃO; CAPÍTULO 9 - PLANEJAMENTO DE RECURSOS PARA A INSTRUÇÃO; CAPÍTULO 10 - ESTÁGIOS; CAPÍTULO 11 - COMPETIÇÕES DE INSTRUÇÃO MILITAR DESPORTIVAS; CAPÍTULO 12 - ATIVIDADES CONJUNTAS; CAPÍTULO 13 - RELATÓRIOS; CAPÍTULO 14 - MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO DE PESSOAL; CAPÍTULO 15 - ORIENTAÇÕES GERAIS PARA O APOIO DA MARINHA E DA FORÇA AÉREA O Programa de Instrução Militar O Programa de Instrução Militar (PIM) é o documento decorrente do SIMEB, de periodicidade anual, por meio do qual o Comandante de Operações Terrestres, observando a realidade da conjuntura, principalmente a orçamentária, orienta o planejamento do ano de instrução e assegura a coordenação e a avaliação das atividades. (BRASIL, 2012b, p 1-2) O PIM 2014 tem por finalidade regular as diversas atividades relacionadas ao preparo da Força Terrestre a serem realizadas neste ano de instrução. Dentre os objetivos do programa, que são atinentes a este trabalho, pode-se elencar: - definir o cronograma de instrução do ano de 2014 e suas condições de execução; e - regular o desenvolvimento da Instrução Individual, da Capacitação Técnica e Tática do Efetivo Profissional e do Adestramento das OM. Cabe destacar que, segundo o PIM, ao longo da fase de Adestramento, será buscada a capacitação da Força Terrestre como um instrumento de dissuasão em consonância com a Concepção Estratégica do Exército O Programa Padrão

22 21 De acordo com o SIMEB, os Programas-Padrão (PP) constituem-se em instrumentos fundamentais para o acionamento da IM e definem o modo ideal pelo qual o Comandante da Organização Militar, diretor da instrução da Unidade, deverá conduzi-la. Dentre os vários PP em uso na instrução militar, são de grande importância para este trabalho o PPT AvEx-1 Capacitação Técnica do Piloto, além do PPA Av/1 Programa de Adestramento Básico nas Unidades de Aviação do Exército. Os PP citados estão estruturados em matérias, assuntos e objetivos individuais de instrução (OII) e estabelecem como será desenvolvido o programa de instrução dos pilotos e o adestramento básico de frações de helicópteros 2.3 A INSTRUÇÃO NA AVIAÇÃO DO EXÉRCITO O SIMEB dedica o capítulo 6 à instrução militar de elementos de natureza diversa. Dentre estes elementos encontra-se a Aviação do Exército. Neste capítulo Habilitação Técnica (HT) é definida como: Na Aviação do Exército, é utilizada para designar determinado manuseio de materiais bélicos e, também, a operação de equipamentos militares que o aeronavegante, ou qualquer outro especialista na área de aviação, deve estar habilitado a executar, de acordo com a sua qualificação e exigências da função exercida. Para que o aeronavegante esteja em condições de operar com segurança, deve-se seguir as condições e periodicidades previstas nos Programas e Normas Operacionais do CAvEx. (BRASIL, 2012b, p. 2-6) No caso do piloto, cada OII de prática em voo será considerada uma HT. O PPT AvEx destina-se a regular a capacitação técnica dos pilotos, padronizando o treinamento e a instrução necessários à atualização dos seus conhecimentos técnicos e à manutenção de suas habilitações técnicas. A aquisição e manutenção de habilitações técnicas, nas unidades de Aviação, é realizado ao longo de todo o ano de instrução por meio da Capacitação Técnica e Tática do Efetivo Profissional. Este PP refere-se à fase da CTTEP e está dividido em cinco capítulos, abaixo designados: I. INTRODUÇÃO II. QUADRO GERAL DE CARGA HORÁRIA

23 22 III. PROPOSTA PARA DISTRIBUIÇÃO DO TEMPO IV. MATÉRIAS DA INSTRUÇÃO TEÓRICA V. MATÉRIAS DA INSTRUÇÃO VOO O capítulo II estabelece a periodicidade mínima da execução dos voos necessários à aquisição e manutenção das HT. O capítulo V estabelece as tarefas e condições do exercício a ser realizado. Quadro 1 Extrato do Quadro Geral de Carga Horária Instrução de Voo Fonte: BRASIL, 2004, p Quadro 2 Extrato do Capítulo V Matérias da Instrução de Voo Fonte: BRASIL, 2004, p Como exemplo, de acordo com o Quadro 1, um piloto para manter a Habilitação Técnica de Voo em Área Restrita, OII 14/01V-58, deverá realizar uma vez a cada seis meses o exercício de acordo com as condições estabelecidas para este OII no Quadro 2. O PPA Av/1 padroniza a sistemática a ser seguida para o adestramento de frações das Unidades Av Ex do nível pelotão ao nível Batalhão de Helicópteros. O adestramento básico destas frações deverá basear-se nos fundamentos do emprego

24 23 tático especificado nas IP 1-1 Emprego da Aviação do Exército, IP 1-20 Batalhão de Aviação do Exército e IP 1-30 Brigada de Aviação do Exército. (BRASIL, 2004, p. 8) Cabe ressaltar que nenhum dos dois PP citados regulam o voo com OVN. Para este tipo de operação a Aviação do Exército segue as mesmas tarefas e objetivos estabelecidos para aquisição e manutenção de HT e adestramento básico do voo visual diurno. A atribuição de tarefas do SIMEB, altera a responsabilidade pela padronização da IM, já que diferentemente de outras Organizações Militares, não cabe aos Comandantes Militares de Área o estabelecimneto e padronização de procedimentos para controle e acompanhamento da evolução e obtenção dos níveis adequados de treinamento dos pilotos. No caso das OM Av Ex esta responsabilidade caberá ao CAvEx. O CAvEx deverá planejar, coordenar e controlar a padronização de procedimentos operacionais, o adestramento específico, a logística e a segurança de vôo na Aviação do Exército. (BRASIL, 2012b, p. 6-3) Devendo ao COTER orientar o preparo e o emprego das Unidade de Aviação. (BRASIL, 2012b, p. 6-4) Para cumprir essa atribuição e visando a preencher lacunas no PIM e nos PP o Comando de Aviação do Exército emite Normas Operacionais para regular e padronizar a atividade aérea. Estas normas para terem efeito devem ser ratificadas pelo COTER. Esta sistemática é altamente benéfica já que mantém todas as organizações militares da Av Ex padronizadas e seguindo os mesmos procedimentos gerais de voo independente do Comando Militar de Área a que estejam subordinadas, respeitando-se as alterações necessárias ao ambiente operacional de cada BAvEx. A Norma Operacional Nr 11 (BRASIL, 2012a) trata das atividades de voo com Equipamento de Visão Noturna, regulando a formação e adaptação dos pilotos para execução desta atividade. Esta norma não estabelece os parâmetros para a aquisição ou manutenção de HT, nem tampouco para o adestramento básico das OM.

25 CONCLUSÕES PARCIAIS A instrução militar no Exército Brasileiro visa a preparação da Força Terrestre para o cumprimento de sua missão constitucional de defender a Pátria, garantir os Poderes Constitucionais, a Lei e a Ordem, apoiar a política exterior do País e cumprir atribuições subsidiárias. O adestramento é a ferramenta indispensável para o desenvolvimento e treinamento das capacidades individuais e coletivas exigidas nas Operações Militares. Diferentemente de outras organizações militares, o SIMEB atribui ao Comando de Aviação do Exército a responsabilidade de planejar, sob supervisão do COTER, o preparo das tripulações de helicópteros para as diversas missões previstas para a aviação. A capacitação tática e técnica profissional dos pilotos de emprego geral é adquirida por meio do treinamento de habilitações técnicas previstas no PPT AvEx-1 e o adestramento destas tripulações deverá basear-se nos fundamentos do emprego tático especificado nas Instruções Provisórias da Aviação do Exército. A documentação existente, que regula a condução da instrução militar nos Batalhões, não é específica quanto ao voo com óculos de visão noturna o que pode dificultar a condução do treinamento e a preparação de tripulações para voar e combater à noite.

26 25 3. ORGANIZAÇÃO DA AVIAÇÃO DO EXÉRCITO 3.1 BREVE HISTÓRICO A origem da Aviação Militar no Exército Brasileiro tem como cenário os campos de batalha de Humaitá e Curupaiti, na Guerra da Tríplice Aliança. Ao Patrono do Exército, Luís Alves de Lima e Silva, na época Marquês de Caxias, coube o pioneirismo de empregar balões cativos em operações militares na América do Sul. (VERDE OLIVA 2012, p.7) No início do século XX, alguns acontecimentos impulsionaram o desenvolvimento da Aviação Militar no país. Dentre outros destacam-se a criação da Escola Brasileira de Aviação em 1913, o emprego de aviões pela Força Terrestre na Campanha do Contestado, e a estruturação da Arma de Aviação no Exército, em No entanto, com o intuito de integrar as nações aliadas na Segunda Guerra Mundial, as Forças Armadas brasileiras passaram por alterações. Em 1941, foi editado o decreto-lei que extinguiu as Aviações Naval e Militar, criando o Ministério da Aeronáutica, ao qual coube a exclusividade de operar aeronaves militares. Este fato encerrou a primeira fase da história da Aviação Militar. (MAIA 2014, p.57) Com o término da Segunda Guerra Mundial, a doutrina de emprego das forças armadas de vários países passa por significativa evolução. MACNAUGHTON (1999, p.9) descreve que o nascimento do que é hoje a Aviação do Exército ocorreu durante a Guerra na Coréia, na qual helicópteros foram empregados na evacuação de feridos do campo da batalha. Neste conflito a Aviação tinha a capacidade de voar só em missões simples, de reconhecimento limitado diurno e de voos administrativos noturnos na área da retaguarda. Foi na Guerra do Vietnã que o emprego da aviação de asas rotativas expandiu suas capacidades ao incluir o apoio de missões táticas, tais como: as infiltrações e as exfiltrações de tropas e o apoio de fogo aproximado. Ao acompanhar a evolução de outros exércitos, o Exército Brasileiro conscientizou-se da necessidade de implantar uma aviação própria, dotada de um veículo capaz de utilizar a faixa inferior do espaço aéreo como via de acesso, descortinando novos horizontes na mobilidade tática e no combate anticarro. (LAERTE 1996, p.9)

27 26 Assim, cerca de cinquenta anos depois de ter perdido seus meios aéreos e cedido todo o pessoal especializado para a criação da Força Aérea Brasileira, o Exército Brasileiro deu início a retomada das suas atividades aéreas em 1986, com a formação dos primeiros pilotos e mecânicos na Marinha do Brasil e na Força Aérea Brasileira. 3.2 ORGANIZAÇÃO ATUAL DA AVIAÇÃO DO EXÉRCITO Decreto nº , de 3 de setembro de 1986 [...] Art 1º Fica criada a Aviação do Exército, destinada à operação de helicópteros necessários ao cumprimento da missão da Força Terrestre. [...] Art 6º Este decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. (BRASIL, 1986, p ). Este decreto, assinado pelo Presidente José Sarney, finalizou o processo de criação da Aviação do Exército, a qual foi fortemente incentivada pelo Ministro do Exército General Leônidas Pires Gonçalves. A cidade de Taubaté, no estado de São Paulo, foi escolhida para abrigar a implantação do complexo de Aviação, fruto da sua posição estratégica no eixo Rio São Paulo e da sua proximidade a importantes centros industriais e de pesquisa na área de aviação, como a Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A. (Embraer), a Helibrás e o Centro Técnico Aeroespacial. (MAIA 2014, p. 307) COSTA (2013, p. 43) observa que a estrutura organizacional da Aviação do Exército, após sua criação, passou por uma série de transformações, que visavam a adaptar-se à realidade dos recursos do país e tentar atender às necessidades de um território de dimensões continentais. Sendo assim, existem hoje unidades operacionais em Manaus e Campo Grande. A Av Ex é organizada de forma racional, flexível e capaz de evoluir para atender com o mínimo de adaptações e oportunidade às situações de emprego que se configurem em tempo de paz, crise ou conflito armado, em diferentes áreas e cenários. (BRASIL, 2014d, p 3-4) Atualmente, segundo JANUÁRIO (2011, p ), a Aviação do Exército está organizada em: - Diretoria de Material de Aviação do Exército DMAvEx; - Comando de Aviação do Exército CAvEx;

28 27 - Centro de Instrução de Aviação do Exército CIAvEx; - Base de Aviação de Taubaté BAvT; - Batalhão de Manutenção e Suprimento de Aviação do Exército BMS; - 1 Batalhão de Aviação do Exército 1 BAvEx; - 2 Batalhão de Aviação do Exército 2 BAvEx - 3 Batalhão de Aviação do Exército 3 BAvEx - 4 Batalhão de Aviação do Exército 4 BAvEx Quadro 3 Estrutura Organizacional da Aviação do Exército Fonte: < acesso em 05 fev BRASIL (2014d, p. 3-4) descreve que o CAvEx é um comando, constituído desde o tempo de paz, incumbido da geração de capacidades e da padronização de procedimentos das tripulações das aeronaves do Exército. [ ] O CAvEx tem por atribuições, dentre outras: a) coordenar e controlar o preparo dos Batalhões de Aviação do Exército (BAvEx), incluindo aqueles subordinados a Comandos Militares de Área (C Mil A), assessorando-os quanto aos aspectos técnico-normativos, relacionados às operações e à logística;

29 28 b) assessorar um grande comando operativo no planejamento, no preparo e no emprego da Av Ex, quando não ativada a Estrutura Militar de Defesa (Etta Mi D); e c) planejar e supervisionar, no âmbito da Av Ex, a formação, a especialização, o aperfeiçoamento e a manutenção das competências do pessoal especialista de aviação. (BRASIL, 2014d, p. 3-4) De acordo com a estrutura organizacional contida na IP , os quatro Batalhões de Aviação do Exército têm uma estrutura idêntica, formada por uma Subunidade (SU) de Comando e Apoio, uma de Reconhecimento e Ataque, equipada com HA-1, duas SU de Helicópteros de Emprego Geral (EHEG), dotada de helicópteros HM-1, HM-2, HM-3 ou HM-4 Jaguar, além de uma SU de Manutenção e Suprimento. Na prática, os Batalhões de Aviação têm uma organização diferenciada, pois nem todas as SU encontram-se ativadas. Assim sendo, cada OM conta com um número variável de subunidades de reconhecimento e ataque e de emprego geral. Como exemplo, o 4º BAvEx não possui meios de reconhecimento e ataque. Esta composição flexível facilita a manutenção das aeronaves e o adestramento das unidades e exige que, para algumas operações, sejam formadas frações temporárias compostas por meios e pessoal de mais de uma Unidade Aérea. O 1º e 2º BAvEx e o CIAvEx estão sediados na BAvT. Já o 3º BAvEx está localizado em Campo Grande (MS) e o 4º BAvEX em Manaus, ambos juntos às Bases Aéreas de Campo Grande e de Manaus, respectivamente. Essas unidades aéreas abrigam a atual frota de helicópteros do Exército, composta por 33 HA-1 (HB350 L1/AS550 A2), 34 HM-1 (AS365 K/K2), 4 HM-2 (S-70A), 8 HM-3 (AS532 EU) e 5 HM-4 (EC725 BR-B). No CIAvEx são formados os novos pilotos do EB, empregando-se aeronaves HA-1 e HM-1. (CASELLA, 2014) Atualmente, encontram-se plenamente adaptadas a operar com tripulações utilizando equipamento de visão noturna as aeronaves HA-1, HM-2 e HM-3. As aeronaves de emprego geral HM-2 e HM-3, que são objetos deste estudo, são operadas pelo 2º BAvEx, sediado em Taubaté e pelo 4º BAvEx, localizado em Manaus. 3 Apesar das Instruções Provisórias se referirem ao Esquadrão de Aviação de Exército, a nomenclatura atualmente adotada pelas unidades é Batalhão de Aviação do Exército

30 29 Figura 1: HA-1 Esquilo/Fennec Fonte:< acesso em 05 fev. 15 Figura 2: HM-1 Pantera Fonte: < acesso em 05 fev. 15

31 30 Figura 3: HM-2 Black Hawk Fonte:< acesso em 05 fev. 15 Figura 4: HM-3 Cougar Fonte: BOMFIM 2014, p.36

32 31 15 Figura 5: HM-4 Jaguar Fonte: < acesso em 05 fev. 3.3 MISSÃO, CAPACIDADES E LIMITAÇÕES DA AVIAÇÃO DO EXÉRCITO A missão da Av Ex é prestar aeromobilidade 4 orgânica à F Ter, cumprindo missões de combate, apoio ao combate e apoio logístico, executando tarefas que integram todas as Funções de Combate, com seus próprios meios ou compondo uma força tarefa com tropas de outra natureza. (BRASIL, 2014d p. 3-9) Segundo o Manual de Campanha EB20-MC , Vetores Aéreos da Força Terrestre, a Av Ex, como elemento de emprego da F Ter, apresenta as seguintes capacidades: a) atacar objetivos em profundidade ou em regiões de difícil acesso, inquietando, desgastando e provocando o desdobramento prematuro dos meios do oponente, de modo a neutralizá-lo ou a retardar o seu movimento; b). c) explorar os efeitos da surpresa no nível tático, atuando sobre PC, reservas, instalações logísticas e centros de C2 do oponente, 4 Aeromobilidade: Capacidade que uma força, empregando meios aéreos no campo de batalha, possui para: atuar em profundidade, antecipando-se ao inimigo; localizar e engajar forças afastadas da linha de contato; alertar sobre o esforço inimigo; redirecionar a manobra; ampliar o comando e o controle; reorganizar o apoio ao combate; controlar as áreas de retaguarda; e assegurar o apoio logístico. (BRASIL, 2000, p. A-1)

33 32 obrigando-o a ampliar suas medidas de proteção ou a reagir de um modo para o qual não estava preparado; d) ampliar a mobilidade das unidades de combate e apoio ao combate da F Spf, particularmente das unidades de Infantaria leve, posicionando-as no terreno de modo a explorar com efetividade as oportunidades surgidas no curso das operações; e) acelerar o ritmo das operações terrestres, permitindo que as F Spf atinjam, em suas respectivas A Rspnl/Z Aç, seus objetivos e linhas no terreno com maior rapidez, contando com informações confiáveis sobre os meios do oponente; f) proporcionar proteção às F Spf, operando isoladamente ou em conjunto com outras unidades que atuam na Função de Combate Proteção; g). h) atuar na coordenação e no controle das operações terrestres, como meio de ligação de comando, plataforma de C2 5 ou empregando seus meios de comunicações embarcados; i) participar e apoiar as operações de Forças Especiais; j) apoiar a retirada de meios e a evacuação de pessoal militar e/ou civil, em situação de guerra e de não guerra; k) proporcionar apoio de evacuação de feridos e evacuação aeromédica (Ev Aem); l) proporcionar apoio de transporte aéreo logístico em prol da F Spf e das U/frações da Av Ex; e m) executar tarefas de apoio logístico específico de aviação nas áreas de material, pessoal e saúde. (BRASIL, 2014d, p 3-3) As capacidades da Av Ex decorrem do emprego do meio aéreo, material de alto valor agregado e complexo que exige tripulações altamente adestradas para atuar em operações aeromóveis 6. Também, de acordo com o Manual de Vetores Aéreos, são limitações à capacidade operativa da Av Ex: a) dependência das condições meteorológicas; b) necessidades específicas para as atividades e tarefas de apoio logístico, tais como o elevado consumo de suprimento da Classe III (combustíveis, óleos e lubrificantes) específico de aviação, o custo de obtenção e manutenção do material de aviação (equipamentos, sistemas e itens de suprimento) e a capacitação específica do capital humano necessários para sua execução; c) vulnerabilidade aos sistemas de defesa antiaérea, às ações de guerra eletrônica e ao fogo das armas portáteis, particularmente durante as operações de pouso e decolagem; d) dificuldade de recompletamento de material e pessoal com capacitação técnicas específicas (tripulações, apoio de solo e apoio logístico) com as operações em curso; e e) possibilidade de fadiga das tripulações, particularmente nas operações de duração prolongada. (BRASIL 2014d, p 3-3 a 3-4) 5 C2 Comando e controle. 6 Operações Aeromóveis (Op Amv) são aquelas realizadas por força de helicópteros ou forças aeromóveis (F Amv), visando ao cumprimento de missões de combate, de apoio ao combate e de apoio logístico, em benefício de determinado elemento da F Ter. (BRASIL, 2014c, p.6-1)

34 33 Ao estudar as limitações da AvEx, se deduz que a vulnerabilidade ao fogo de armas portáteis exige que as tripulações de aeronaves de emprego geral estejam em condições de executar o tiro com o armamento de autodefesa do helicóptero, nas fases das operações nas quais a aeronave fica mais exposta ao fogo terrestre, como por exemplo durante o desembarque de tropas. 3.4 EMPREGO DA AVIAÇÃO DO EXÉRCITO EM MISSÕES DE COMBATE E APOIO AO COMBATE O emprego da Av Ex acarreta custos extremamente elevados em pessoal e material. O efeito produzido pela F He 7 deve ser significativo e compensador. Para que isto ocorra, devem ser observados, além dos princípios de guerra descritos no Manual de Campanha EB20-MF OPERAÇÕES, alguns princípios particulares à esta tropa, dentre os quais, destacam-se: - Explorar a mobilidade e a flexibilidade; - Manter a integridade tática e a centralização do Comando; - Observar o emprego judicioso dos meios; e - Zelar pela segurança. (BRASIL, 2000, p.2-4) Em operações, os BAvEx podem ser empregados de forma descentralizada ou subordinados à Brigada de Aviação do Exército (Bda Av Ex), que quando ativada, centraliza todas ou parte das U Ae presentes no TO/A Op. A Bda Av Ex fica subordinada diretamente ao Comandante da Força Operativa 8 (Cmt F Op), podendo enquadrar e empregar de modo centralizado de duas a seis U Ae, além de frações de Comunicações e de Manutenção e Suprimento. Essa GU é constituída a partir dos recursos (material e pessoal) existentes no CAvEx desde o tempo de paz. (BRASIL, 2014d, p. 3-5) A SU He é a menor fração de emprego da Av Ex, considerando que esse é o menor escalão a possuir uma estrutura de planejamento, de controle das operações e de manutenção. Estas subunidades serão organizadas para o combate, de forma temporária, de acordo com a missão recebida. Assim, para efeito de segurança nos 7 Força de Helicópteros (FHe) - Designação genérica dada aos elementos (módulos de emprego) da Av Ex, organizados em pessoal e material, para o emprego em operações seja cumprindo missões de combate, de apoio ao combate e ou de apoio logístico. Uma F He é organizada por módulos constituídos das Unidades da Av Ex, a partir do escalão pelotão (Pel). (BRASIL, 2014d, p. 1-3) 8 Força Operativa (F Op) Forças que se configuram para a execução das operações militares.

35 34 deslocamentos aéreos, em que há possibilidade de contato com o inimigo e haja vista a limitada capacidade dos helicópteros de Emp Ge se protegerem, deve ser prevista uma fração de aeronaves de reconhecimento e ataque para escoltar o movimento aéreo. As missões de apoio ao combate podem ser cumpridas até por uma seção de helicópteros. (BRASIL, 2003, p. 2-9) Portanto, para estar apta a combater, as tripulações de emprego geral da Av Ex têm que estar necessariamente treinadas e adestradas para realizar o voo tático 9 dentro de frações constituídas, entre outras habilitações técnicas Missões de Combate O Batalhão de Aviação do Exército cumpre missões de combate quando é empregado para: destruir ou neutralizar o inimigo, participar da conquista, do controle e da interdição de acidentes capitais do terreno, prover a segurança de uma força principal, obter informações para o escalão em proveito do qual opera ou quando realiza uma combinação dessas ações. [ ] (VERDE OLIVA 2012, p. 28) De acordo com a BRASIL (2000), que regula o emprego da Aviação do Exército, são missões de combate que podem ser cumpridas pela Av Ex: a. Ataque Aeromóvel (Atq Amv) - empregada para neutralizar ou destruir forças ou instalações inimigas. b. Reconhecimento Aeromóvel (Rec Amv) - realiza ações de reconhecimento em benefício do escalão enquadrante. c. Segurança Aeromóvel (Seg Amv) - uma F He, constituindo ou não FT Amv 10, participa de ações de cobertura, proteção ou vigilância em benefício do escalão enquadrante. d. Assalto Aeromóvel (Ass Amv) - uma FT Amv, sob o comando da F Spf 11, desloca tropa adestrada e equipada, visando a conquista e manutenção de regiões do terreno e a participação na destruição de forças inimigas. 9 Voo tático Técnica de voo operacional na qual se utiliza a cobertura do terreno para dificultar a detecção do helicóptero pelo Ini, se divide em navegação à baixa altura, voo de contorno e voo desenfiado. 10 Força-Tarefa Aeromóvel (FT Amv) Grupamento temporário de forças de valor variável, sob comando único, integrado por tropas de Av Ex e de F Spf, constituído com o propósito de cumprir missões específicas, enquadrando, se necessário, elementos de apoio ao combate e apoio logístico. (BRASIL, 2014c, p. 1-3) 11 Força de Superfície (F Spf) Designação genérica empregada para se referir a todo elemento de emprego ou fração da F Ter que não possua aeronaves orgânicas. (Ibidem)

36 35 e. Incursão Aeromóvel (Inc Amv) - uma FT Amv, de valor até subunidade, realiza uma rápida penetração em área controlada pelo inimigo, a fim de obter dados, confundi-lo, inquietá-lo, neutralizar ou destruir suas instalações, finalizando com uma exfiltração aeromóvel e/ou terrestre, previamente planejada, após a ação no objetivo. f. Infiltração Aeromóvel (Infl Amv) - uma F Spf, de valor até subunidade, é desdobrada por uma F He, sob o comando da F Spf, em área hostil ou controlada pelo inimigo, para cumprir determinada missão. g. Exfiltração Aeromóvel (Exfl Amv) - uma F Spf de pequeno valor (até escalão subunidade) é retirada por uma F He, sob o comando da F Spf, de área hostil ou controlada por forças inimigas. (BRASIL, 2000, p.2-4) Devido a elevada quantidade de meios aéreos e efetivos envolvidos em operações noturnas, a Av Ex, atualmente, não teria condições de realizar um assalto aeromóvel compondo FT Amv com um Batalhão de Infantaria. Isto posto, e como este estudo está direcionado para o adestramento de pilotos de aeronaves de emprego geral, pode se deduzir que as missões de Incursão, Infiltração e Exfiltração Aeromóvel, nas quais a Av Ex estará operando juntamente com elementos da F Spf,são as missões mais prováveis de emprego noturno destas tripulações, e devem portanto, receber maior prioridade na preparação desta tropa Missões de Apoio ao Combate As missões de apoio ao combate realizadas pelos diversos escalões da Av Ex no curso de uma Op Amv, em área operacional continental (AOC), objetivam aumentar a eficiência da F Ter, por meio de missões aéreas em apoio ao movimento, à coordenação, ao controle e a outras situações da campanha terrestre, refletindo positivamente no fator tempo, em face das características de mobilidade e flexibilidade do vetor aéreo. (BRASIL, 2000, p. 4-1) Nas missões de apoio ao combate, as aeronaves de emprego geral, escoltadas ou não por helicópteros de ataque, servem como plataforma para o transporte de frações e equipamento especializados atuando em proveito da F Ter. Assim, frações de helicópteros cumprem missões de Comando e Controle (C2), Guerra Eletrônica (GE), Observação Aérea (Obs Ae), Observação de Tiro (Obs Tir), Monitoração Química, Biológica e Nuclear (Mon QBN).

37 CONCLUSÃO PARCIAL Em 1986, o Exército Brasileiro, acompanhando a evolução da Arte da Guerra, decidiu reativar sua aviação o que dotou a F Ter de helicópteros próprios capazes de utilizar a faixa inferior do espaço aéreo como via de acesso, aumentando substancialmente a mobilidade tática de seus meios de combate. A organização da Aviação do Exército busca a flexibilidade. Os batalhões que encontram-se sediados em Taubaté, Campo Grande e Manaus têm que ser preparados para atuar em qualquer parte de um território de dimensões continentais. A Aviação do Exército, em missões de combate noturno, tem maior probabilidade de realizar Incursão, Infiltração e Exfiltração Aeromóvel. Portanto, essas missões devem receber prioridade no adestramento. O emprego da Av Ex exige um judicioso estudo de suas capacitações, limitações e princípios de emprego, tendo em vista que uma operação aeromóvel somente se justifica se atingir efeitos significativos e compensadores. Para atuar em combate, as tripulações, particularmente de helicópteros de emprego geral, têm que estar altamente preparadas e adestradas em diferentes habilitações técnicas, como, por exemplo, o tiro de armamento lateral e o voo tático em formação, devendo, ainda, ter treinado maneabilidade de frações para estar em condições de operar com elementos da força de superfície em missões de combate e apoio ao combate.

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