CENTRO DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS. TCel Av Uberacy M.Tottoli da Silva Ch da DPC
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- Rebeca Malheiro de Escobar
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1 CENTRO DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS TCel Av Uberacy M.Tottoli da Silva Ch da DPC
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3 Objetivo Identificar os principais conceitos envolvendo a segurança operacional no Estado Brasileiro.
4 Roteiro CONCEITOS SSP SMS PSO.BR PPAA CONCLUSÃO
5 O estereótipo da Segurança Operacional
6 REALMENTE?
7 Qual é o objetivo primordial de uma organização comercial?
8 O dilema gerencial Recursos Níveis gerenciais Recursos Proteção Produção
9 O espaço da Segurança Operacional Falência Proteç ção Catástrofe Fonte: James Reason Produção
10 Porque Gerenciamento da Segurança? Um sistema imperfeito Desenho Desempenho teórico do sistema Início da operação Desvio prático
11 segurança operacional O que é a segurança operacional? Zero acidentes ou incidentes graves (uma opinião de passageiros, em geral) Ausência de perigos (em outras palavras, daqueles fatores que provavelmente causam dano) Atitudes frente a ações ou condições de insegurança por parte dos empregados de organizações ligadas à aviação Prevenção de erros O cumprimento dos regulamentos?
12 Conceito de segurança (Doc. 9859) Segurança operacional é o estado em que o risco de lesões às pessoas ou de danos aos bens se reduz e se mantém em um nível aceitável, ou abaixo deste, por meio de um processo contínuo de identificação de perigos e gerenciamento de riscos.
13 GERENCIAMENTO DA SEGURANÇA PART I Os Estados deverão estabelecer Programas de Segurança do Estado (SSP), para alcançar um nível aceitável de segurança operacional na aviação civil. The ICAO SSP framework (Module 10)
14 O que é um Programa de Segurança? Um conjunto integrado de regulamentos e atividades voltados à melhoria da segurança operacional. Os Estados são responsáveis pelo estabelecimento do programa de segurança, que engloba as seguintes responsabilidades: Regulamentação de segurança Investigação de acidentes e incidentes Garantia de segurança Sistemas mandatórios / voluntários de reportes Análise e intercâmbio de dados de segurança Promoção da segurança
15 NASO O Nível aceitável de segurança operacional (NASO) a ser alcançado, deve ser estabelecido pelo Estado. No estabelecimento dos NASO, devemse considerar: O nível de Risco à Segurança aplicável A tolerância ao risco à segurança O custo/benefício de melhorias para o sistema de aviação A expectativa pública no sistema de aviação civil
16 NASO Exemplos Valores de metas de segurança 1. [Redução de/máximo] CFIT e acidentes nas aproximação e pousos por [número] de decolagens 2. [Número mínimo de] de inspeções aos operadores por trimestre Distribuição à industria de pacotes de treinamento contra CFIT e suporte Ações e aos cursos de treinamento planos 2. Revisão, se necessário, e atualização da política estabelecida. Atualização do Manual de inspeção Valores de indicadores de segurança 1. [Número] CFIT e acidentes nas aproximações a pousos por [número] de decolagens 2. [Número] inspeções realizadas nos operadores no trimestre. Estado Consentirá a aplicação de todos os padrões nacionais e internacionais.
17 GERENCIAMENTO DA SEGURANÇA PART II Os Estados devem requerer, como parte do programa de Segurança do Estado (SSP), que o provedor de serviços implemente Sistemas de Gerenciamento da Segurança (SGSO)que sejam aceitos pelo Estado, e que no mínimo: a) Identifique perigos a segurança; b) garanta que ações mitigadoras necessárias serão adotadas para manter o desempenho da segurança; c) proveja o monitoramento contínuo e avaliação constante do desempenho da segurança; e d) direcionado a melhoria contínua do desempenho global do SGSO.
18 O que é o SMS? Um enfoque sistemático para o gerenciamento da segurança operacional, que inclui a estrutura orgânica, linhas de responsabilidade, políticas e procedimentos necessários. Os provedores de serviços são responsáveis do estabelecimento do SMS. Os Estados são responsáveis por aceitar e supervisionar o SMS dos provedores de serviços.
19 Desempenho de segurança - SMS do provedor de serviços A definição do desempenho de segurança deve ser proporcional a: complexidadedo contexto operacional específico de cada provedor de serviço; e disponibilidade de recursos a serem destinados pelo provedor de serviços.
20 Desempenho de Segurança em um SGSO Metas de desempenho da Segurança Ações e Planos 1. Manter não mais que 20 eventos de veículos não autorizados em taxiways por operações. 2. Para janeiro de 2010 reduzir para 8 eventos de FOD no pátio por operações Cursos de treinamento para motoristas / instalação de sinalização específica. 2. Estabelecer um programa diário de inspeção no pátio 3. Indicadores de desempenho da segurança eventos de veículos não autorizados em taxiways por operações eventos de FOD no pátio por operações Provedor de serviços Consentirá a aplicação de todos os padrões nacionais e internacionais.
21 GERENCIAMENTO DA SEGURANÇA PART III Um Sistema de Gerenciamento da Segurança (SGSO) deve definir claramente linhas de prestação de contas da segurança em toda organização provedora de serviço, incluindo a responsabilidade direta pela segurança da alta gerência.
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23 Estrutura OACI do SGSO ❶Política e objetivos de segurança 1.1 Responsabilidade e compromisso da direção 1.2 Responsabilidades de segurança dos gerentes 1.3 Designação do pessoal chave de segurança 1.4 Coordenação do plano de resposta a emergências 1.5 Documentação ❷Gerenciamento do risco de segurança 2.1 Processos de identificação de perigos 2.2 Processos de avaliação e mitigação do risco ❸Garantia de segurança 3.1 Monitoramento e medição da performance da segurança 3.2 Gestão de mudanças 3.3 Melhoria contínua do sistema de segurança ❹Promoção da segurança 4.1 Treinamento e educação 4.2 Comunicação de segurança
24 Avaliação do risco, em um slide Identificar os perigos no equipamento, nos bens, no pessoal ou na organização IDENTIFICAÇÃO DOS PERIGOS Identificar os riscos e avaliar quais são as possibilidades que ocorra AVALIAÇÃO DO RISCO Probabilidade Avaliar a seriedade do risco que ocorre AVALIAÇÃO DOS RISCOS Severidade O risco decorrente é aceitável e está dentro do critério de segurança da organização? AVALIAÇÃO DO RISCO e Tolerabilidade SIM Aceita-se o risco NÃO Adotar medidas para reduzir o risco a um nível aceitável CONTROLE/MITIGAÇÃO DO RISCO
25 Relação entre SSP SMS Proteção Produção Objetivo: Gerenciamento do risco à segurança Aceitação Supervisão Programa de Segurança do Estado (SSP) Supervisão State Objetivo: Gerenciamento do risco à segurança Sistemas de Gerenciamento da Segurança Operacional (SMS) Garantia da segurança Serviços entregues Objetivo: Alcançar as metas comerciais e a satisfação do cliente Services provider Promoção da segurança
26 Em resumo Estado Estados deverão estabelecer o Programa de Segurança do Estado (SSP), para alcançar um nível aceitável de segurança (NASO) na aviação civil. O nível aceitável de segurança (NASO) a ser alcançado deve ser estabelecido pelo Estado. Provedor de Serviços Identificar perigos na segurança. Garantir ações de mitigação para manter o desempenho da segurança. prover o monitoramento contínuo e avaliação constante do desempenho da segurança. direcionado para a melhoria contínua do desempenho global do SMS.
27 A Ponte Estado ALoS Safety performance Provedores de Serviço SSP SMS
28 IMPLEMENTAÇÃO DO SGSO NO BRASIL COMAER PSOE ESTADO BRASILEIRO PSO.BR ANAC PSOE Controle do Tráfego Aéreo Aviação Civil Provedores de serviços Provedores de serviços
29 Programa Brasileiro para a Segurança Operacional da Aviação Civil PSO-BR Art. 7º O indicador adotado para avaliação do PSO- BR, é a taxa anual de acidentes aeronáuticos que envolvem mortes de passageiros em operações regulares, por (cem mil) decolagens, envolvendo aeronaves de asa fixa com massa máxima de decolagem certificada igual ou superior a (dois mil duzentos e cinqüenta) quilogramas, excluindo atos de interferência ilícita.
30 Programa de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos ICA 3-2 /31 mar 2010 A utilização das ferramentas de prevenção do SIPAER no âmbito do SGSO é possível e desejável, uma vez quese trata de métodos e processos aperfeiçoadosao longo dos anos e conhecidos pela indústria de aviação. Este aproveitamento do que já existe é preconizado no âmbito do SGSO pelo uso da Análise do Faltante (Gap Analysis), processo que deve ser observado na implantação do sistema, de acordo com a Organização de Aviação Civil Internacional OACI.
31 Programa de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos ICA 3-2 /31 mar 2010 A utilização de pessoal com formação SIPAER na gestão da Segurança Operacional dos Elos do SIPAER é de fundamental importância, uma vez que os cursos ministrados pelo CENIPA comparam-se aos melhores no cenário mundial e fornecem o conhecimento necessário à condução das atividades de prevenção de acidentes aeronáuticos.
32 Programa de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos ICA 3-2 de 31 mar 2010 GESTÃO DA SEG OPERACIONAL NOS PROVEDORES DE SERVIÇO É recomendado que os provedores de serviço, operadores de aeronaves, oficinas de manutenção, órgãos de controle do tráfego aéreo e operadores de aeroportos que já possuem um profissional com formação SIPAER mantenham esse profissional gerenciando a Segurança Operacional de sua organização. O conhecimento e a experiência oriundos do SIPAER somados aos enfoques do SGSO poderão proporcionar a sinergia necessária a um melhor aproveitamento dos recursos e das ferramentas disponíveis.
33 Panorama atual Acidentes na Aviação Civil 2000 a 2009 Total de Acidentes Perda Total Nº Falecidos Nº Acidentes Fatais
34 Incidência de Fatores Contribuintes 2000 a ,0 60,0 64,9 57,4 47,7 46,7 64,9 - Julgamento 57,4 - Supervisão 47,7 - Planejamento 46,7 - Aspecto psicológico 28,1 - Indisciplina de voo 27,0 - Aplicação de comandos 24,0 - Outros Asp. Operacionais 23,0 - Manutenção 21,6 - Pouca experiência de voo na anv 17,5 - Instrução 17,2 - Condições Meteorológicas Adversas 14,7 - Coordenação de cabine 50,0 10,2 - Infra-estrutura 9,1 - Inf. Meio ambiente 40,0 30,0 28,1 27,0 24,0 23,0 7,2 - Aspecto fisiológico 7,0 - Esquecimento 6,7 - Projeto 3,5 - Pessoal de Apoio 3,0 - Fabricação 2,6 - Indeterminado 2,1 - Manuseio do material 1,9 - Outros 1,2 - Aspecto Operacional 0,9 - Controle de Tráfego Aéreo 20,0 21,6 17,5 17,2 14,7 10,0 10,2 9,1 7,2 7,0 6,7 3,5 3,0 2,6 2,1 1,9 1,2 0,9 0,0
35 45,0 Percentual de Acidentes na Aviação Civil por Segmento 2000 a ,6 40,0 42,6 - AVIAÇÃO GERAL 35,0 20,3 - TAXI AÉREO 12,8 - INSTRUÇÃO Percentual 30,0 25,0 20,0 15,0 20,3 12,8 12,5 12,5 - AVIAÇÃO AGRÍCOLA 3,7 - REGULAR 3,7 - OUTROS 3,6 - SEG.PÚBLICA / DEF. CIVIL 0,7 - PUBLICIDADE 0,1 - NÃO REGULAR 0,1 - AEROREPORTAGEM 10,0 5,0 0,0 3,7 3,7 3,6 Percentual 0,7 0,1 0,1
36 roteiro SEGURANÇA OPERACIONAL SSP SMS PSO.BR PPAA CONCLUSÃO
37 Objetivo Identificar os principais conceitos envolvendo a segurança operacional no Estado Brasileiro.
38 Ten Cel Uberacy M. T. da Silva Ch da Divisão de Prevenção e Controle Fax uberacyms@cenipa.aer.mil.br
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