INTERVENÇÃO EM HABILIDADES SOCIAIS COMUNICATIVAS NO DISTÚRBIO ESPECÍFICO DE LINGUAGEM: ESTUDO DE CASO

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1 VII ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PESQUISADORES EM EDUCAÇÃO ESPECIAL Londrina de 08 a 10 novembro de ISSN X Pg INTERVENÇÃO EM HABILIDADES SOCIAIS COMUNICATIVAS NO DISTÚRBIO ESPECÍFICO DE LINGUAGEM: ESTUDO DE CASO Resumo Ms. FABIANA CRISTINA CARLINO 1 Profa. Dra. MARIA DA PIEDADE RESENDE DA COSTA 2 Profa. Dra. DAGMA VENTURINI MARQUES ABRAMIDES 3 Universidade Federal de São Carlos/UFSCar Apoio financeiro: CAPES Objetivo: Realizar uma intervenção para promoção de habilidades sociais de comunicação com criança com Distúrbio Específico de Linguagem. Método: Participou deste estudo uma criança, diagnosticadas com distúrbio específico de linguagem, com idade cronológica média de 8,2 anos, em uma clínica escola do interior do estado de São Paulo. A criança foi submetida à avaliação das características comportamentais. E em seguida foi filmada em uma situação estrutura de interação de maneira tal a obter uma amostra de fala espontânea, além de observar presença ou ausência dos componentes das Habilidades Sociais de Comunicação (HSC). A partir dos resultados das avaliações a pesquisadora elaborou o programa de intervenção Resultados: Foi possível observar mudança positiva confiável nas três classes de componentes (verbais de conteúdo, verbais de forma e não verbais) das HSC. Conclusão: Os resultados permitem concluir a eficácia dos procedimentos, principalmente do envolvimento do participante em todas as sessões de intervenção. Todavia, estudos com populações maiores devem ser feitos utilizando os mesmos instrumentos e envolvendo múltiplos contextos de frequência do individuo. Palavras-chave: Intervenção, Habilidades Sociais, Fonoaudiologia, Distúrbio Específico de Linguagem Abstract 1 1 Graduada em Fonoaudiologia pela Faculdade de Odontologia de Bauru - FOB/USP, Mestre e Doutoranda em Educação Especial pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Rodovia Washington Luís, km SP-310, São Carlos - São Paulo Brasil. CEP fccarlino.usp@gmail.com 2 2 Psicóloga, Professora Doutora Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Centro de Educação e Ciências Humanas, Departamento de Psicologia. Rodovia Washington Luís, km SP-310, São Carlos - São Paulo Brasil. CEP Telefone: (16) Fax: (16) piedade@ufscar.br 3 3 Psicóloga, Professora Doutora Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo (FOB USP), Departamento de Fonoaudiologia. Rua: Al. Octávio Pinheiro Brisola, Bauru - SP - Brasil CEP dagmavma@usp.br

2 Objective: To perform an intervention to promote social communication skills with children with Specific Language Impairment. Method: Participants of the study a child diagnosed with specific language impairment, with a mean chronological age of 8.2 years, which conducts speech therapy twice a week in a nursing school in a midsize city of São Paulo. The child underwent assessment of behavioral characteristics. And then it was filmed in a situation of interaction structure in such a way as to obtain a sample of spontaneous speech, and to observe the presence or absence of the components of the Social Skills of Communication (HSC). From the results of the evaluations, the researcher developed the intervention program Results: We observed positive change in all three classes of trusted components (verbal content, form of verbal and nonverbal) of HSC. Conclusion: The results show the effectiveness of procedures, particularly the involvement of participants in all intervention sessions. However, studies with larger populations should be made using the same tools and often involving multiple contexts of the individual. Keywords: Intervention, Social Skills, Speech Therapy, Specific Language Impairment Introdução O desejo e a necessidade de se comunicar é inerente ao ser humano. Desde os períodos mais remotos é possível observar indícios de comunicação, sob diferentes formas de expressão. A comunicação, além de ser essencial ao homem, também é condição de sua existência, sendo através dela que o indivíduo cria, transforma o meio que vive, se constitui e produz história (MOREIRA; CHUN, 1997). A Fonoaudiologia é a área que preocupa-se com a pesquisa, prevenção, avaliação e terapia da linguagem humana em suas diferentes formas de recepção e expressão, atuando diretamente sobre a comunicação e os déficits ou distúrbios comunicativos (BISHOP, et. al. 2000; BEFI-LOPES, 2004; HAGE, et. al. 2006). Zorzi (2008) aponta três áreas que atuam como determinantes do desenvolvimento da linguagem: a cognição, capacidades comunicativas pré-verbais e habilidades para interação social. De modo geral, as dificuldades encontram-se no plano do desenvolvimento de capacidades comunicativas e sociais. Recursos interativos pobres produzem um efeito negativo sobre a comunicação, pois esta é uma atividade que implica relações sociais. Em razão de tais déficits, estas crianças muito podem se beneficiar de situações que busquem darlhes melhores condições para uma sintonia mais afinada com outras pessoas, a fim de que consigam manter um foco de atenção comum e possam agir e se comunicar de modo coordenado e sincronizado com seus parceiros. As rupturas podem ocorrer nos diversos componentes da linguagem, divididos em três categorias, forma, conteúdo e uso. Quanto à forma, podem ocorrer rupturas na fonologia, organização dos sons e suas combinações; na morfologia, regras que determinam a organização interna das palavras e na sintaxe, regras que especificam a forma como as palavras serão ordenadas e a diversidade nos tipos de frases. No que diz respeito ao conteúdo, podem ocorrer alterações a nível semântico, envolve o significado que poderá ser extraído de forma literal ou não literal, dependendo de contextos lingüísticos ou não lingüísticos; e por fim as alterações de uso, envolvendo a pragmática, que engloba as regras reguladoras do uso da linguagem em contexto social, podendo ser considerado dois aspectos, as funções/intenções comunicativas e a escolha de códigos a utilizar (FRANCO; et. al., 2003). As manifestações de linguagem encontradas no Distúrbio Específico de Linguagem (DEL) são variadas, estando na dependência do grau de gravidade do quadro, podendo ser mutáveis 1456

3 durante o desenvolvimento. Geralmente as manifestações são: simplificações fonológicas, freqüentemente desviantes (simplificações não observadas no processo normal de aquisição de linguagem); vocabulário restrito, com uso demasiado de dêiticos, perífrases e gestos representativos; dificuldade em adquirir novas palavras; estruturação gramatical simplificada e pouco variada; ordenação de palavras de forma não usual. Quando a compreensão está comprometida, observam-se dificuldades em entender sentenças ou palavras específicas como marcadores espaciais ou temporais, realização de comandos lingüísticos de forma incorreta, respostas incorretas sob questionamento e dificuldade em manter o tópico de conversação pelas dificuldades de compreensão (STARK, TALLAL, 1981; ROCHA, BEFI-LOPES, 2006). Westby et al. (1981) referem que crianças com DEL apresentam dificuldades na construção do que o ouvinte necessita ouvir para compreender a mensagem e conseqüentemente acabam por realizar inferências inadequadas. Além disso, há dificuldades na organização textual, compreensão da temporalidade, relações de causa e efeito e desenvolvimento de conhecimento estrutural necessária para a compreensão da informação. Para Syder (1997), uma criança com habilidades comunicativas reduzidas demonstra dificuldade em relacionar-se com os irmãos e com seus pares, pois a maneira pela qual utiliza a linguagem foge ao padrão esperado, marcando-a como diferente. Dessa forma, a criança pode tornar-se tímida, ausente, isolada, além de sofrer com os insultos e gozações de seus colegas. Considerando, portanto, que a preparação para um bom desempenho comunicativo e escolar estão intrinsecamente vinculados a um bom desempenho interpessoal, o desenvolvimento de programas para avaliação e promoção de habilidades sociais de comunicação (adaptados às atuais exigências das práticas educacionais e aos apoios necessários a sua clientela) é fundamental para o avanço das pesquisas e a prática na área da Educação Especial. Considerando ainda o objetivo da Fonoaudiologia e a importância de dispor, na literatura técnica, descrições sistematizadas de programas para avaliação e intervenção com crianças com Distúrbio Específico de Linguagem, em particular no campo das habilidades sociais de comunicação, acredita-se na grande contribuição de estudos nessa linha, tanto para a prática quanto para a pesquisa desse campo. Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi realizar uma intervenção para promoção de habilidades sociais de comunicação de uma criança com Distúrbio Específico de Linguagem. Método O estudo recebeu aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos, da Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo. Participou do estudo um menino com Distúrbio Específico de Linguagem, 8 anos, frequenta o primeiro ano do ensino fundamental. Primeiramente a criança foi submetida à avaliação das características comportamentais, realizada pela própria pesquisadora, a partir dos dados obtidos no prontuário do participante junto à Instituição e da observação direta e informal da pesquisadora, em campo, quanto às características comunicativas, considerando os aspectos fonoaudiológicos da comunicação em termos de predominância expressiva (participação mais ativa nas interações sociais) ou receptiva (participação mais passiva nas interações sociais). Considerou-se como sendo mais ativo nas interações (predominância expressiva) se o participante iniciasse mais diálogos e trocasse mais turnos dialógicos, conseqüentemente mais passivo (predominância receptiva), 1457

4 se iniciasse conversas em poucos momentos, caracterizando uma interação mais de respostas ao interlocutor. Em seguida a criança foi filmada em situação estruturada de interação, na própria clínica de Fonoaudiologia, de maneira tal a obter uma amostra de fala espontânea, além de observar presença ou ausência dos componentes verbais de conteúdo (fazer e responder perguntas; iniciar, manter e encerrar conversação), verbais de forma (duração, volume, entonação) e não verbais (contato visual, gestos, sorriso, expressões faciais, movimentos de cabeça, postura corporal) das Habilidades Sociais Comunicativas. Anteriormente ao início do Programa de Intervenção, três juízes (2 psicólogos e um fonoaudiólogo) foram treinados para analisar a filmagem da criança frente à situação de interação registrando o comportamento em Habilidades Sociais Comunicativas (HSC) no Protocolo de Registro da Avaliação do Desempenho PRAD F. A partir dos resultados das avaliações a pesquisadora elaborou o programa de intervenção em Habilidades Sociais Comunicativas. O programa foi conduzido pela própria pesquisadora e organizado em 18 sessões estruturadas, perfazendo aproximadamente 15 horas de treinamento e 3 horas de avaliação. Denominaramse sessões estruturadas, pois foram desenvolvidas em ambiente interno (Clínica de Fonoaudiologia), na qual era possível um maior controle das variáveis que por ventura pudessem interferir na estrutura previamente organizada para a sessão. A definição da seqüência dos objetivos de treino considerou a questão da complexidade dos componentes (a partir de suas definições e conceitos), bem como as facilidades e dificuldades do participante em desempenhar cada um deles (analisada com base na avaliação inicial). Diante disso, o treino foi iniciado pelos componentes verbais de forma e os não verbais, como objetivos principais das sessões, sendo incorporados gradualmente os componentes verbais de conteúdo que passaram, ao longo do programa, a serem tomados como principal foco da intervenção. Tabela 1. Componentes das Habilidades Sociais de Comunicação Componentes Comportamentais Verbais de Conteúdo Verbais de Forma Não Verbais Fazer/Responder perguntas; Solicitar mudanças de comportamento; Lidar com críticas; Pedir/ Dar feedback; Opinar/ Concordar/ Discordar; Elogiar/ Recompensar/ Gratificar; Agradecer; Fazer pedidos; Recusar; Justificar-se; Auto-revelar-se/ Usar o pronome Eu; Usar conteúdo de humor. Del Prette; Del Prette, Latência de duração; Regulação: bradilalia, taquilalia, volume, modulação; Transtornos da Fala. Olhar e contato visual; Sorriso; Gestos; Expressões faciais; Postura corporal; Movimentos de cabeça; Contato físico; Distância/ Proximidade. 1458

5 Os componentes de menor complexidade foram estabelecidos para as sessões iniciais, aqueles de complexidade média para as sessões intermediárias e aqueles de maior complexidade para as sessões finais, conforme é visto na Tabela 2. Tabela 2. Seqüência dos objetivos/componentes de treino Sessões Iniciais Sessões Intermediárias Sessões Finais conteúdo) - Fazer perguntas - Responder perguntas - Elogiar - Fazer pedidos - Justificar-se conteúdo) - Agradecer - Lidar com críticas - Opinar/concordando - Opinar/discordando conteúdo) - Recusar pedidos - Solicitar mudança de comportamento - Expressar empatia - Usar conteúdo de humor forma) - Intensidade de voz - Velocidade de fala forma) - Intensidade de voz - Velocidade de fala forma) - Intensidade de voz - Velocidade de fala (componentes não verbais) - Olhar e contato visual - Gestos Com base em Aguiar, (componentes não verbais) - Expressão facial - Postura corporal (componentes não verbais) - Contato físico - Distância e proximidade Ao final do programa de intervenção a criança foi novamente filmada em situação estruturada de interação. A análise dos dados obtidos por meio da filmagem enfatizou a comparação dos dados pré e pós-intervenção. Os juízes somente avaliaram o desempenho comunicativo do participante, por meio do Protocolo de Registro da Avaliação do Desempenho PRAD F, após orientação, pela pesquisadora, sobre os componentes a serem avaliados para alcance de um índice elevado de fidedignidade defendido na literatura (HERSEN; BARLOW, 1982). Sendo considerados fidedignos os dados com, no mínimo, 75% de concordância. IC = Σ A x 100 Σ A + Σ D Legenda: IC (Índice de Concordância), Σ A (somatória dos acordos), Σ D (somatória dos desacordos) Para analisar os resultados obtidos nas filmagens os juízes recebiam um protocolo com uma escala de mensuração que apresentou a seguinte correspondência entre as expressões verbais e os valores numéricos: nenhuma facilidade = -2; pouca facilidade = -1; média facilidade = 0; 1459

6 bastante facilidade = 1 e total facilidade = 2. Dessa forma, a análise estatística foi baseada nos escores pré e pós-treino do participante e no valor do erro padrão. A equação consiste na diferença dos escores pós e pré-intervenção divididos pelo erro padrão, conforme a fórmula: RC = Índice de mudança confiável SEdiff = Erro padrão O Erro padrão (SEdiff) é calculado com base na fórmula a seguir: Onde: SEdiff = Erro padrão SD1 = Desvio padrão pré-treino (do indivíduo) r = Índice de confiabilidade do instrumento de medida Desmembrando SEdiff, a equação de RC é representada assim: Os dados foram inseridos no SPSS for Windows 17.0 para que fosse calculado os escores pré e pós-intervenção, em seguida foram inseridos no Excel 2007 para calcular o Índice de Mudança Confiável. Resultados Os resultados obtidos com relação às características comportamentais, tanto pelas informações contidas no prontuário quanto pela observação direta, mostraram que o participante se comportava mais passivamente durante as situações de interação social, portanto, predominância receptiva. A seguir serão apresentados os resultados obtidos no conjunto de componentes de habilidades sociais verbais de conteúdo. 1460

7 Figura 1. Facilidade pré e pós-intervenção nos componentes verbais de conteúdo A pontuação média do participante no conjunto dos componentes das habilidades verbais de conteúdo permite observar que apresentou escore pós-intervenção superior a pré-intervenção. E considerando o índice de confiabilidade do instrumento (α= 0,8775) o participante apresentou escore acima da linha de corte de mudança confiável, o que permite caracterizar como confiáveis as melhoras obtidas nessa classe de habilidades. A seguir serão apresentados os resultados obtidos no conjunto de componentes de habilidades sociais verbais de forma. Figura 2. Facilidade pré e pós-intervenção nos componentes verbais de forma A pontuação média do participante no conjunto dos componentes das habilidades verbais de forma permite observar que apresentou escore pós-intervenção superior a pré-intervenção. E com relação à confiabilidade o participante apresentou escore acima da linha de corte de mudança confiável, o que permite caracterizar como confiáveis às melhoras obtidas nessa classe de habilidades. A seguir serão apresentados os resultados obtidos no conjunto de componentes de habilidades sociais não verbais. 1461

8 Figura 3. Facilidade pré e pós-intervenção nos componentes não verbais A pontuação média do participante no conjunto dos componentes das habilidades não verbais permite observar que apresentou escore pós-intervenção superior a pré-intervenção. E com relação à confiabilidade o participante apresentou escore acima da linha de corte de mudança confiável, o que permite caracterizar como confiáveis às melhoras obtidas nessa classe de habilidades. Discussão Os resultados mostraram que o programa de intervenção revelou mudança positiva confiável nos componentes das habilidades sociais de comunicação, ou seja, verbais de conteúdo, verbais de forma e não verbais. O que permite inferir a melhora significativa nas relações interpessoais do participante, pois de modo geral, as dificuldades encontram-se no plano do desenvolvimento de capacidades comunicativas e sociais. Dessa maneira, recursos interativos pobres produzem um efeito negativo sobre a comunicação, pois esta é uma atividade que implica relações sociais. Em razão de tais déficits, estas crianças muito podem se beneficiar de situações que busquem dar-lhes melhores condições para uma sintonia mais afinada com outras pessoas, a fim de que consigam manter um foco de atenção comum e possam agir e se comunicar de modo coordenado e sincronizado com seus parceiros (ZORZI, 2008). Considerando a complexidade lingüística de alguns componentes, no qual crianças com déficits comunicativos podem encontrar dificuldade em usar a linguagem apropriada ao contexto (Syder, 1997), acredita-se que o programa atingiu resultados importantes na melhora da performance da linguagem do participante. Assim, acredita-se que o participante tenha alcançado um nível mais sutil da linguagem uma vez que, de acordo com Mogford e Bishop (2003), o significado do enunciado não é determinado pelo simples significado das palavras na frase e a relação semântica entre elas. Os autores defendem que o significado alcançado pelo falante, ao produzir o discurso, dependerá não apenas do sentido literal da frase, mas também do contexto daquele enunciado. A presente pesquisa assemelhou-se a outros estudos quanto a alguns dos procedimentos selecionados para a intervenção e quanto ao uso de diferentes procedimentos para a promoção dos componentes que foram alvo da intervenção (BORNSTEIN et al, 1980; ECKERT, 2000; O REILLY, et. al, 2000). Essa pesquisa ressalta a importância do papel do fonoaudiólogo no campo das Habilidades Sociais, que pode ampliar seu campo de atuação e pesquisa para oferta de atendimentos cada vez mais diversificados e ajustados às necessidades e características da clientela. Considera-se 1462

9 ainda, de suma importância a inserção de conhecimento e práticas sobre habilidades sociais no curso de formação em Fonoaudiologia, tanto para o atendimento da clientela da Educação Especial como a população como um todo. Conclusão O programa de intervenção trouxe resultados positivos para a criança, segundo a análise de mudança positiva confiável. Os resultados obtidos ressaltam a importância de intervenções pontuais em todos os ambientes que a criança frequenta tendo em vista a melhoria do seu repertório de Habilidades Sociais. Referências AGUIAR, AAR. Construção e avaliação de um programa multimodal de habilidades comunicativas junto a adultos com deficiência mental. Tese de Doutorado, Centro de Educação e Ciências Humanas, Programa de Pós- Graduação em Educação Especial, Universidade Federal de São Carlos, 267p, BEFI-LOPES, D. M.; PALMIERI, T. M. Análise dos processos fonológicos utilizados por crianças com alteração no desenvolvimento da linguagem. Jornal Brasileiro de Fonoaudiologia, v. 1, n. 4, p , BEFI-LOPES, D. M. Alterações do Desenvolvimento da Linguagem Princípios da Avaliação, Diagnóstico e Intervenção. In: LIMONGI, S.C.O. (org.) Fonoaudiologia: Informação para a Formação Procedimentos Terapêuticos em Linguagem. Rio de janeiro, Guanabara Koogan, p. 1-12, BORNSTEIN, P. H.; BACH, P. J.; MCFALL, M. E.; FRIMAN, P. C.; LYONS, P. D. Application of a social skills training program in the modification of interpersonal deficits among retarded adults: A clinical replication. Journal of applied behavior analysis, 13, , DEL PRETTE, Z. A. P.; DEL PRETTE, A. Psicologia das habilidades sociais: Terapia e educação. Petrópolis: Vozes, ECKERT, S. Teaching social skill of accepting criticism to adults with developmental disabilities. Education and Training in Mental Retardation and Developmental Disabilities, 35, 16-24, FRANCO, M. G.; REIS, M. J.; GIL, T. M. S. Domínio da Comunicação, Linguagem e Fala. Perturbações Específicas de Linguagem em Contexto Escolar Fundamentos. Editor, Ministério da Educação, HAGE, S. R. V.; CENDES, F.; MONTENEGRO, M. A.; ABRAMIDES, D. V. M.; GUIMARÃES, C. A.; GUERREIRO, M. M. Distúrbio específico de linguagem: aspectos linguísticos e neurobiológicos. Arq. Neuro-Psiquiatr. v.64 n.2a São Paulo jun

10 HERSEN, M.; BARLOW, D.H. Single case experimental designs: strategies for studying behavior change. New York: Pergamon Press, MOREIRA, E. C.; CHUN, R. Y. S. Comunicação Suplementar e/ou Alternativa ampliando possibilidades de indivíduos sem fala funcional. In: LACERDA, Cristina B.; PANHOCA, Ivone. (Org). Tempo de Fonoaudiologia. Taubaté/SP: Cabral Editora Universitária Ltda, p , O REILLY, M. F.; LANCIONI, G. E.; KIERANS, IAN. Teaching leisure social skills to adults with moderate mental retardation: An Analysis of acquisition, generalization, and maintenance. Education and Training in Mental Retardation and Developmental Disabilities, 35(3), , ROCHA, LC; BEFI-LOPES, DM. Análise pragmática das respostas de crianças com e sem distúrbio específico de linguagem. Pró-Fono Rev. Atual. Cient. 18:229-39; SYDER, D. An Introduction to Communication Disorders. Livraria e Editora Revinter Ltda, STARK RE, TALLAL P. Selection of children with specific language deficits. Journal of Speech and Hearing Disorders. 46:114-22, WESTBY, C; VAN DONGEN, R; MAGGART, Z. Assessing narrative competence. Seminars in Speech and Language.10:63-75, ZORZI, J. L. A Intervenção Fonoaudiológica nas Alterações da Linguagem Infantil. Livraria e Editora Revinter Ltda, Rio de Janeiro, pag. 145, reimpressão

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