Manutenção Industrial (MAN) Introdução. Tópicos. Objetivo. Prof. Régis Kovacs Scalice. Apresentação da disciplina. Por que investir em manutenção?
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1 UDESC Universidade do Estado de Santa Catarina FEJ Faculdade de Engenharia de Joinville Manutenção Industrial (MAN) Introdução Prof. Régis Kovacs Scalice DEPS Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas 1 Tópicos Apresentação da disciplina Por que investir em manutenção? Conceitos básicos e definições Evolução da manutenção Indicações 2 Objetivo Capacitar o aluno a avaliar, no processo produtivo, os tipos e estruturas de manutenção, suas técnicas, diferenças e aplicações; a aplicar ferramentas tecnológicas no desenvolvimento do planejamento de manutenção; e desenvolver e avaliar especificações técnicas de equipamentos e planos de manutenção mecânica. 3 1
2 Objetivos Específicos Conscientizar da importância do processo de manutenção; Habituar aos termos e conceitos utilizados na área; Capacitar ao uso de ferramentas para detecção e análise de falhas, e; Transmitir ao aluno conceitos referentes à gestão do processo de manutenção. 4 Avaliação O desempenho do aluno será avaliado: pela sua participação em sala de aula e no trabalho em grupo (20%); pela realização de exercícios em classe (40%); pela elaboração de trabalhos acadêmicos (40%). 5 Foco da Disciplina Nível Estratégico: Avaliação das restrições empresariais: Proximidade a fornecedores de peças de reposição Terceirização Disponibilização de recursos: # Pessoas $$ Treinamento Definição da política de manutenção: Tolerância a paradas Tolerância estoques de peças de reposição 6 2
3 Foco da Disciplina Nível Tático: Diagnóstico (ferramentas): FMEA FTA Disponibilidade Confiabilidade... Planejamento (método/filosofia) Plano de manutenção corretiva Plano de manutenção preventiva Plano de manutenção preditiva TPM (manutenção produtiva total) Manutenção centrada na confiabilidade Acompanhamento 7 Foco da Disciplina Nível Operacional: Preparação Desmontagem Intervenção Montagem de equipamentos 8 Foco da Disciplina Principalmente Nível tático Diagnóstico Bases teóricas gerenciais 9 3
4 Bibliografia KARDEC, A; NASCIF, J. Manutenção função estratégica. 2. ed. Rio de Janeiro: Qualitymark. OSADA, T.; YOSHIKAZU, T. TPM: manutenção produtiva total. São Paulo: IMAN, XENOS, H. G. Gerenciando a manutenção produtiva. Belo Horizonte: EDG, PALADY, Paul. FMEA. São Paulo: IMAM,1997. FARIA, J. G. A. Administração da manutenção. São Paulo: Edgard Blücher, Bibliografia TAVARES, L. A. Administração moderna da manutenção. Rio de Janeiro: Novo Polo,1999. ALDERIGHI, A; et al. Técnicas de manutenção preditiva. São Paulo: Edgar Blucher, 1989 NEPOMUCENO, L. X. Técnicas de manutenção preditiva. v. 2. São Paulo: Edgar Blucher, 1999 NIGEL SLACK, et al. Administração da Produção. São Paulo, SP: Editora Atlas, CORRÊA, H.L., CORRÊA, C. A. Administração da produção e operações: uma abordagem estratégica. São Paulo: Atlas, Tópicos Apresentação da disciplina Por que investir em manutenção? Conceitos básicos e definições Evolução da manutenção Indicações 12 4
5 Custos Relacionados à Qualidade CUSTOS DA QUALIDADE Quanto gasto para ter qualidade? Prevenção Avaliação CUSTOS DA NÃO QUALIDADE Quanto gasto com os problemas? Falhas internas Falhas externas 13 Os Custos das Falhas Internas e Externas são Chamados Custos da Não-Qualidade CUSTOS DAS FALHAS INTERNAS: Custos que a empresa paga pela má qualidade observada antes que o cliente se dê conta, como no caso de refugos e reprocessamentos. CUSTOS DAS FALHAS EXTERNAS: Custos que a empresa paga pela má qualidade que chega até o cliente, acarretando substituição de produtos, serviços ou informações e compensações por perdas sofridas pelo usuário. 14 Já os Custos de Avaliação e Prevenção são Chamados Custos da Qualidade CUSTO DA AVALIAÇÃO (ou INSPEÇÃO) É o custo da checagem do trabalho em andamento e da inspeção ou teste do serviço ou produto final, para detectar se está de acordo com as necessidades dos clientes. CUSTOS DA PREVENÇÃO É o custo que se incorre para impedir a geração de produtos, componentes, materiais, serviços ou informações que não atendem aos requisitos dos clientes. 15 5
6 Custos Verdadeiros de Falhas Refugo Retrabalho Garantia Custos de Falhas Medidos Comumente Tempo de Engenharia Tempo de Gerenciamento Downtime da Fábrica/Campo Aumento dos Estoques Problema de Entrega Vendas Perdidas Outros Custos de Falhas Escondidos 16 Otimização e Balanceamento dos Custos da Qualidade 1. Objetivo principal: baixar o custo como um todo 2. É melhor gastar dinheiro com prevenção do que com falhas internas e pior ainda com falhas externas. 3. Dar ênfase na prevenção: Custo detectado no setor do trabalho custa 1. Detectado fora do setor custa 10 vezes mais Detectado no cliente custa 100 vezes mais. Quanto mais cedo encontrarmos um defeito, menor será o custo da correção ou solução. 4. O custo ótimo: Determinado pelo equilíbrio do custo das perdas com o custo da prevenção mais avaliação. 17 Modelo Conceitual Clássico (custos) CRQ total Falhas Prevenção + Avaliação 100% defeituoso 100% bom 18 6
7 Tópicos Apresentação da disciplina Por que investir em manutenção? Conceitos básicos e definições Evolução da manutenção Indicações 19 DEFINIÇÕES MANUTENÇÃO: Ato ou efeito de manter Medidas necessárias para conservação DEFEITO: Ocorrências no equipamento que não impedem o funcionamento. FALHA: Ocorrências no equipamento que impedem o seu funcionamento. 20 Definições EQUIPAMENTO: Conjunto de componentes interligados. Ex.: um trator, uma máquina operatriz, etc. SISTEMA: Conjunto de equipamentos necessários para realizar uma função de uma instalação. Ex.: uma frota de tratores, um conjunto de tornos mecânicos, etc. COMPONENTE: Engenho essencial ao funcionamento de uma atividade mecânica, elétrica, etc., que conjugado a outro(s) cria(m) o potencial de realizar trabalho. Ex.: Um motor, uma bomba, um compressor, etc. 21 7
8 Torno Sistema Subsistema Subsistema / componente Detalhamentos do plano de processo S suporte Apoio SS Barramento Sensores Guia Estrutura fundida Elementos de fixação S fixação da peça S fixação e movimento da ferramenta S de avanço S acionamento principal S de controle SS Cabeçote móvel Motor de posicionamento Controle de posicionamento Placa de fixação SS Carro longitudinal SS Carro transversal SS Carro porta-ferramenta SS Torre de fixação Fuso Vara Motor de avanço Controlador de avanço Motor de acionamento Controlador de acionamento SS Eixo árvore SS Redutor SS Painel de controladores SS Computador CN SS Canal de comunicação SS Sensoreamento Software SS Emissão de fluido de corte SS Recolhimento de cavaco Cabos, conectores, etc... Estrutura cabeçote Guia de movimento Elementos de fixação Mecanismo de acionamento Contraponta Eixo 1 Rolamento 1 Rolamento 2 Engrenagem 1 Chaveta 1 Chaveta 1 Engrenagem 2 Anel espaçador Bucha Carcaça Tampa 1 Tampa 2 Bomba de óleo Eixo 2 Rolamento 3 Rolamento 4 Engrenagem 3 Engrenagem 4 SS Eixo 3 Itens fabricados Itens comprados S: sistema SS: subsistema PPM PPF Eixo 3 Engrenagem 5 Engrenagem 6 Chaveta 5 Chaveta 6 Bucha Espaçadora Rolamento 5 Rolamento 5? Dispositivo de fixação PPF: plano de processo de fabricação PPM: plano de processo de montagem 22 Definição de Manutenção Manutenção é o conjunto de cuidados técnicos indispensáveis ao funcionamento regular e permanente de máquinas, equipamentos, ferramentas e instalações. Esses cuidados envolvem a conservação, a adequação, a restauração, a substituição e a prevenção. 23 Objetivos da Manutenção - Manter equipamentos e máquinas em condições de pleno funcionamento para garantir a produção normal e a qualidade dos produtos; - Prevenir prováveis falhas ou quebras dos componentes dos sistemas. 24 8
9 Manutenção e a Competitividade PRODUTIVID ADE = FATURAMENTO CUSTOS 25 Manutenção e a Competitividade (cont...) Embora os trabalhos de manutenção elevem o desempenho e a disponibilidade dos equipamentos, eles contribuem para aumentar os custos de fabricação. Assim, o objetivo da atividade de manutenção deve ser o de atingir um equilíbrio entre estes efeitos, maximizando a sua contribuição na rentabilidade da empresa. 26 Classificação da Manutenção A manutenção pode ser classificada quando ao planejamento em - Não programada - Programada: - periódica - aperiódica A manutenção pode ser classificada quando ao objetivo em: - corretiva e - de ocasião - preventiva; - preditiva; -produtiva; -proativa 27 9
10 Custos de Manutenção Tipos de Manutenção x custos Tipo de Manutenção Custo US$/HP/Ano Corretiva não planejada 17 a 18 Preventiva 11 a 13 Preditiva + Corretiva Planejada 7 a 9 HP Horse Power é a potência instalada. 28 Custos de Manutenção Setores % Faturamento Alimentos e Bebidas 1,40 Automotivo e Metalúrgico 3,46 Borracha e Plástico 4,00 Cimento e Construção Civil 3,00 Eletroeletrônico e Telecomunicações 4,00 Energia Elétrica 2,36 Farmacêutico 3,33 Fertilizante, Agroindústria e Químico 4,00 Hospitalar 2,50 Móveis 3,67 Máquinas e Equipamentos 3,33 Mineração 8,67 Papel e Celulose 2,50 Predial 1,00 Petróleo 3,73 Petroquímico 1,67 Saneamento e Serviços 5,00 Siderúrgico 6,67 Têxtil 3,00 Transporte >10,00 Média Geral 4,47 29 Tópicos Apresentação da disciplina Por que investir em manutenção? Conceitos básicos b e definições Evolução da manutenção Indicações 30 10
11 Evolução da Manutenção Manutenção preventiva e corretiva Manutenção produtiva Manutenção produtiva total TPM Manutenção baseada no tempo Manutenção preditiva MCC - Manutenção centrada em confiabilidade Manutenção baseada na condição 31 Evolução da Manutenção CORRETIVA 2 - PREVENTIVA 3 - PREDITIVA 4 - ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO 0 EVOLUÇÃO TIPOS DE MANUTENÇÃO Tópicos Apresentação da disciplina Por que investir em manutenção? Conceitos básicos b e definições Evolução da manutenção Indicações 33 11
12 Indicações Leituras: Kardec & Nascif: pg. 3 a
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