Torno Mecânico. Prof. João Paulo Barbosa, M.Sc.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Torno Mecânico. Prof. João Paulo Barbosa, M.Sc."

Transcrição

1 Torno Mecânico Prof. João Paulo Barbosa, M.Sc.

2 EVOLUÇÃO DOS TORNOS O PRINCIPIO TORNO TIPOS DE TORNOS PARTES FUNDAMENTAIS DO TORNO HORIZONTAL ACESSÓRIOS SISTEMA DE FIXAÇÃO DA FERRAMENTA DE CORTE ANÉIS GRADUADOS FERRAMENTAS DE CORTE TERMINOLOGIA MOVIMENTOS DA PEÇA E DA FERRAMENTA PRINCIPAIS ÂNGULOS DA FERRAMENTA MATERIAIS USADOS PARA FERRAMENTA DE CORTE

3 A evolução dos Tornos

4 Os Primeiros Tornos

5 Inovações proposta por: Moudslay e Whitworth O primeiro torno a vapor Suporte para ferramenta Avanço transversal

6 Inovações no Torno

7 A reta final do desenvolvimento 1906: O torno já incorporava todas as modificações feitas por Moudslay e Whitworth 1925 o torno paralelo 1960 o torno automático 1978 o torno de CNC

8 Torno Definição: São máquinas que executam trabalhos de torneamento destinados a remover material da superfície de uma peça em movimento de rotação por meio de uma ferramenta de corte que se desloca continuamente

9 Subsistemas da Máquina Ferramenta Atualmente as maquinas ferramentas apresentam 5 subsistemas básicos, mudando um pouco de máquina para máquina porém mantendo suas características. Subsistema de Suporte Subsistema de Fixação da Peça Subsistema de Fixação e Movimento da Ferramenta Subsistema de Avanço Subsistema de Acionamento Principal Outros Subsistemas

10 Subsistema de Suporte É responsável pela sustenção de todos os órgãos da máquina. Ele é constituído pelos seguintes componentes: Apoios, barramento e guias. No caso do torno, a finalidade das guias é manter o alinhamento do movimento do cabeçote móvel e do carro longitudinal.

11 Subsistema de Suporte

12 Subsistema de Suporte

13 Subsistema de Suporte

14 Subsistema de Fixação da Peça É responsável pela fixação, na máquina, da peça a ser usinada. É constituído pelo cabeçote móvel e placa.

15 Subsistema de Fixação da Peça

16 Subsistema de Fixação da Peça

17 Subsistema de Fixação e Movimento da Ferramenta Tem a função de fixar a ferramenta e realizar a sua movimentação em diferentes direções. No caso do torno, é composto pelo carro longitudinal, carro transversal, carro porta-ferramentas, torre de fixação das ferramentas, fuso e vara.

18 Subsistema de Fixação e Movimento da Ferramenta

19 Subsistema de Fixação e Movimento da Ferramenta

20 Subsistema de Fixação e Movimento da Ferramenta

21 Subsistema de Fixação e Movimento da Ferramenta

22 Subsistema de Fixação e Movimento da Ferramenta

23 Subsistema de Fixação e Movimento da Ferramenta

24 Subsistema de Avanço Tem a finalidade de proporcionar o movimento automático da ferramenta e suas variações de velocidade. Seus principais componentes são as engrenagens da grade e as engrenagens no próprio variador de avanço.

25 Subsistema de Avanço

26 Subsistema de Avanço

27 Subsistema de Acionamento Principal A função deste subsistema é proporcionar o giro da peça com diferentes velocidades. Como principais constituintes temos o motor de acionamento, polias, correias, eixos e engrenagens para transmissão de movimentos.

28 Subsistema de Acionamento Principal

29 Subsistema de Acionamento Principal

30 Subsistema de Acionamento Principal

31 Tipos de Tornos Tornos horizontais Tornos de placa Tornos verticais Tornos revolver Tornos CNC

32 Tornos horizontais

33 Torno Horizontal

34 Torno Horizontal

35 Torno Horizontal

36 Tornos de Placa São empregados para tornear peças curtas e de grande diâmetro, tais como polias, volantes, rodas. São variantes dos tornos horizontais e a fabricação deste tipo de tornos tem sido cada vez menor em função da evolução dos tornos verticais.

37 Tornos de Placa

38 Tornos verticais Com eixo de rotação vertical, são empregados para tornear peças de grande tamanho

39 Tornos verticais

40 Tornos Revólver

41 Tornos Copiadores Permitem obter peças com forma de sólidos de revolução de perfil qualquer

42 Tornos copiadores

43 Tornos automáticos São máquinas nas quais todas as operações são realizadas sucessivamente, uma após outra, automaticamente.

44 Tornos automáticos

45 Tornos CNC São tornos desenvolvidos nos últimos 20 anos que tem como objetivo a produção de peça de forma automática e computadorizada.

46 Tornos CNC

47 PARTES FUNDAMENTAIS DO TORNO HORIZONTAL Cabeçote móvel ou Contra-ponta: Que encerra os mecanismos para a transmissão dos movimentos da ferramenta.

48 PARTES FUNDAMENTAIS DO TORNO HORIZONTAL

49 PARTES FUNDAMENTAIS DO TORNO HORIZONTAL Carro inferior: O avanço longitudinal pertence ao carro inferior, que se avança na direção paralela ao eixo do torno. Carro: Pelo qual se prende a peça usinada, quando esta tem grande extensão ou peso.

50 PARTES FUNDAMENTAIS DO TORNO HORIZONTAL Cabeçote motriz: Que encerra os mecanismos para a transmissão do movimento do trabalho à peça usinada. Carro superior - Sobre o carro superior, ou carro porta-ferramenta fixa-se o portaferramenta.

51 PARTES FUNDAMENTAIS DO TORNO HORIZONTAL Carro transversal - O avanço transversal pertence ao carro transversal, que arrasta consigo o carro superior e a ferramenta na direção perpendicular ao eixo do torno.

52 PARTES FUNDAMENTAIS DO TORNO HORIZONTAL

53 PARTES FUNDAMENTAIS DO TORNO HORIZONTAL Barramento

54 PARTES FUNDAMENTAIS DO TORNO HORIZONTAL ANÉIS GRADUADOS

55 Acessórios Placa de arrasto: É uma placa simples provida de um rasgo no qual se entrosa o grampo que torna a peça solidária à arvore de trabalho, transmitindo o seu movimento de rotação.

56 Acessórios Placa lisa: A placa lisa fornece uma superfície plana para apoio de peças de formas irregulares. Mandril: Pequenas placas universais de 3 castanhas conhecidas como mandris ou buchas universais são utilizadas para fixar brocas, alargadas, machos e obras cilíndricas de pequeno diâmetro. Grampos: São mordaças especiais que se aplicam à extremidade de uma peça

57 Acessórios Placa de castanhas independentes: Pode ter 3 ou 4 castanhas ajustáveis, por meio de uma chave, que aciona um parafuso sem fim que comanda seu deslocamento.

58 Acessórios Placa universal: Neste tipo as castanhas se movem simultaneamente pela ação da chave introduzida em um dos furos existentes.

59 Acessórios Pinças: As pinças constituem o sistema mais preciso de fixação de peças, permitindo rápida produção seriada.

60 Acessórios Lunetas: Quando se devem usinar peças compridas e delgadas de vão grande entre pontos ou entre placa e contraponta ocorrem vibrações e flexão da peça, tornando a usinagem precisa impossível.

61 SISTEMA DE FIXAÇÃO DA FERRAMENTA DE CORTE A fixação da ferramenta de corte no portaferramenta influi no rendimento e na qualidade do trabalho, assim como na duração do corte da própria ferramenta.

62 SISTEMA DE FIXAÇÃO DA FERRAMENTA DE CORTE

63 FERRAMENTAS DE CORTE

64 Superfícies na peça Superfície a usinar: é a superfície da peça a ser removida pela usinagem; Superfície usinada: é a superfície desejada, produzida pela ação da ferramenta de corte; Superfície transitória: é a parte da superfície produzida na peça pelo gume da ferramenta e removida durante o curso seguinte de corte, durante a rotação seguinte da peça ou da ferramenta ou pelo gume seguinte.

65 Superfícies na peça

66 Elementos da Ferramenta Corpo Haste Furo da ferramenta Eixo da ferramenta Partes ativas Base Cunha

67 Superfícies da Ferramenta Quebra cavaco Face Face redutora Flanco

68 Ferramenta de Corte

69 Torneamento com pastilha de corte

70

71 Geometria da pastilha de corte

72 Gumes São arestas formadas pela face e flanco destinada a efetuar o corte Gume principal da ferramenta Gume secundário da ferramenta Gume ativo Quina

73 Gumes de uma ferramenta de corte

74 MOVIMENTOS DA PEÇA E DA FERRAMENTA Movimento de corte Movimento de avanço Movimento resultante de corte Velocidade de corte (VC) Velocidade de avanço (Vf ) Direção do movimento de corte Direção do movimento de avanço Direção resultante de corte

75

76 PRINCIPAIS ÂNGULOS DA FERRAMENTA Ângulo de incidência principal ou de folga ( n ) Ângulo de saída do cavaco ( n) Ângulo de cunha ( n )

77 PRINCIPAIS ÂNGULOS DA FERRAMENTA

78 MATERIAIS USADOS PARA FERRAMENTA DE CORTE As exigências básicas para materiais usados como ferramenta de corte são: 1. Elevada dureza a frio e a quente, bem superior a da peça usinada; 2. Tenacidade para resistir a consideráveis esforços de corte e impacto; 3. Resistência à abrasão; 4. Facilidade de obtenção a preços econômicos; 5. Estabilidade química.

79 MATERIAIS USADOS PARA FERRAMENTA DE CORTE Aços carbono Dureza a quente em torno de 250ºC Baixo custo Afiação simples e arestas agudas Tratamento térmico simples Elevada dureza e resistência ao desgaste Boa tenacidade Baixa velocidade de corte < 25m/min

80 MATERIAIS USADOS PARA FERRAMENTA DE CORTE Aços rápidos comuns Elementos básicos de liga W, Cr, Mo,Va Resistência a abrasão > velocidade de corte > vida >> aço carbono Dureza a quente entre 520 e 600 ºC Tratamento térmico complexo aprox. 1300ºC Preço elevado

81 MATERIAIS USADOS PARA FERRAMENTA DE CORTE Aços rápidos com cobalto 5 a 12 %Co Aumenta dureza a quente proximamente 650ºC Aumenta resistência ao desgaste Diminui a tenacidade

82 MATERIAIS USADOS PARA FERRAMENTA DE CORTE Aço rápido sinterizado Metalurgia do pó; estrutura firme e uniforme Menor deformação por tratamento térmico Menor tendência a trincas e tensões internas Maior tenacidade Vida maior

83 MATERIAIS USADOS PARA FERRAMENTA DE CORTE Ligas fundidas Altas porcentagens de W17%, Cr33%, Co 44%,Fe3%, são fundidas e retificadas Qualidades intermediarias entre o aço rápido e o metal duro Dureza a quente em torno 700 a 800ºC

84 MATERIAIS USADOS PARA FERRAMENTA DE CORTE Metais duros Dureza a quente em torno de 900 a 1000ºC Velocidade de corte superior a 300m/min

85 MATERIAIS USADOS PARA FERRAMENTA DE CORTE Diamantes policristalino Dureza do diamante policristalino < que a do monocristalino Forma e as dimensões iguais as das pastilhas comerciais de metal duro Não pode usinar materiais ferrosos e duralumínio

86 Microestuturas de diversas pastilhas vistas pelo MEV

87 Metais duros com uma camada de revestimento

88 Operações de acordo com a ferramenta Com a variação dos movimentos, da posição e do formato da ferramenta, é possível realizar uma grande variedade de operações: (a) Tornear superfícies externas e internas (b) Tornear superfícies cônicas externas e internas. (c) Roscar superfícies externas e internas. (d) Perfilar superfícies. Além dessas operações, também é possível fazer sangria, furar, alargar, recartilhar, roscar com machos e cossinetes, mediante o uso de acessórios próprios para a máquinaferramenta.

89 Torno Mecânico Prof. João Paulo Barbosa, M.Sc.

Torneamento. Prof. Régis Kovacs Scalice. UDESC Universidade do Estado de Santa Catarina FEJ Faculdade de Engenharia de Joinville

Torneamento. Prof. Régis Kovacs Scalice. UDESC Universidade do Estado de Santa Catarina FEJ Faculdade de Engenharia de Joinville UDESC Universidade do Estado de Santa Catarina FEJ Faculdade de Engenharia de Joinville Torneamento Prof. Régis Kovacs Scalice DEPS Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas Visão sistêmica de

Leia mais

SEM534 Processos de Fabricação Mecânica. Professor - Renato G. Jasinevicius. Aula: Máquina ferramenta- Torno. Torno

SEM534 Processos de Fabricação Mecânica. Professor - Renato G. Jasinevicius. Aula: Máquina ferramenta- Torno. Torno SEM534 Processos de Fabricação Mecânica Professor - Renato G. Jasinevicius Aula: Máquina ferramenta- Torno Torno Torno Existe uma grande variedade de tornos que diferem entre si pelas dimensões, características,

Leia mais

SEM-0534 Processos de Fabricação Mecânica. Aula 5 Processo de Torneamento. Professor: Alessandro Roger Rodrigues

SEM-0534 Processos de Fabricação Mecânica. Aula 5 Processo de Torneamento. Professor: Alessandro Roger Rodrigues SEM-0534 Processos de Fabricação Mecânica Aula 5 Processo de Torneamento Professor: Alessandro Roger Rodrigues Processo: Torneamento Definições: Torneamento é o processo de usinagem para superfícies cilindricas

Leia mais

PRÁTICA DE OFICINA - AULA OPERAÇÕES BÁSICAS NO TORNEAMENTO 1 - TORNEAMENTO

PRÁTICA DE OFICINA - AULA OPERAÇÕES BÁSICAS NO TORNEAMENTO 1 - TORNEAMENTO 1 PRÁTICA DE OFICINA - AULA 01-2015-1 OPERAÇÕES BÁSICAS NO TORNEAMENTO 1 - TORNEAMENTO Processo mecânico de usinagem destinado a obtenção de superfícies de revolução com auxílio de uma ou mais ferramentas

Leia mais

USINAGEM USINAGEM. Prof. M.Sc.: Anael Krelling

USINAGEM USINAGEM. Prof. M.Sc.: Anael Krelling USINAGEM Prof. M.Sc.: Anael Krelling 1 No processo de Usinagem uma quantidade de material é removido com auxílio de uma ferramenta de corte produzindo o cavaco, obtendo-se assim uma peça com formas e dimensões

Leia mais

SEM 0343 Processos de Usinagem. Professor: Renato Goulart Jasinevicius

SEM 0343 Processos de Usinagem. Professor: Renato Goulart Jasinevicius SEM 0343 Processos de Usinagem Professor: Renato Goulart Jasinevicius Torno Torno Existe uma grande variedade de tornos que diferem entre si pelas dimensões, características, forma construtiva, etc. Critérios

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SÃO PAULO Campus Presidente Epitácio

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SÃO PAULO Campus Presidente Epitácio INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SÃO PAULO Campus Presidente Epitácio TDUA2 Aula 2 Prof. Carlos Fernando Torno Mecânico Peças e Acessórios do Torno Mecânico. Operações Realizadas com

Leia mais

Tipos de movimento da mesa: discordante: sentido de rotação oposto ao movimento de avanço concordante: mesmo sentido de rotação e avanço

Tipos de movimento da mesa: discordante: sentido de rotação oposto ao movimento de avanço concordante: mesmo sentido de rotação e avanço FRESAGEM (Abr 2007) 1. Introdução Usinagem realizada com ferramenta multicortante, chamada fresa, em máquina fresadora. Alta produtividade. Ferramenta possui movimento de rotação (corte) e peça (fixada

Leia mais

TORNEIRO MECÂNICO TECNOLOGIA

TORNEIRO MECÂNICO TECNOLOGIA TORNEIRO MECÂNICO TECNOLOGIA TORNO MEC. HORIZ. (PONTA E CONTRAPONTA DO TORNO ) DEFINIÇÃO: A ponta e contraponta (fig.1) são utilizadas para apoiar as extremidades do material a ser torneado externamente

Leia mais

TORNO MECÂNICO E SUAS TÉCNICAS

TORNO MECÂNICO E SUAS TÉCNICAS TORNO MECÂNICO E SUAS TÉCNICAS E-BOOK: TORNO MECÂNICO E SUAS TÉCNICAS Sumário... 1 TORNO MECÂNICO E SUAS TÉCNICAS... 1 E-BOOK: TORNO MECÂNICO E SUAS TÉCNICAS... 2 Como conhecer a melhor técnica de um torneamento

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SÃO PAULO Campus Presidente Epitácio

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SÃO PAULO Campus Presidente Epitácio INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SÃO PAULO Campus Presidente Epitácio TDUA2 Aula 3 Prof. Carlos Fernando Fresadoras. Tipos de Fresamento. Fresas, Tipos de Fresas. Fresadora A fresadora

Leia mais

Processos Mecânicos de Fabricação. Conceitos introdutórios sobre usinagem dos metais

Processos Mecânicos de Fabricação. Conceitos introdutórios sobre usinagem dos metais UDESC Universidade do Estado de Santa Catarina FEJ Faculdade de Engenharia de Joinville Processos Mecânicos de Fabricação Conceitos introdutórios sobre usinagem dos metais DEPS Departamento de Engenharia

Leia mais

Concurso Público para Cargos Técnico-Administrativos em Educação UNIFEI 30/08/2009

Concurso Público para Cargos Técnico-Administrativos em Educação UNIFEI 30/08/2009 Questão 1 Conhecimentos Específicos - Fabricação Sobre a montagem de engrenagens para abertura de roscas em um torno, é correto afirmar: Deve-se garantir que a folga entre os dentes das engrenagens seja

Leia mais

FEPI. Fresamento. Surgiu em , Page 1 Tecnologia Mecânica II

FEPI. Fresamento. Surgiu em , Page 1 Tecnologia Mecânica II Fresamento A Fresagem ou o Fresamento é um processo de usinagem mecânica, feito através de uma máquina chamada FRESADORA e ferramentas especiais chamadas de FRESAS. Surgiu em 1918 28.09.2009, Page 1 Fresadora

Leia mais

FRESADORA. Equipe: Bruno, Desyrêe, Guilherme, Luana

FRESADORA. Equipe: Bruno, Desyrêe, Guilherme, Luana FRESADORA Equipe: Bruno, Desyrêe, Guilherme, Luana O que é: Máquina que possui movimento de rotação e que permite movimentar a peça em 3 ou mais eixos. (lineares ou giratórios). Máquina para execução facilitada

Leia mais

Acesse:

Acesse: Roscar: a vocação do torno No mundo da mecânica, é inegável a importância das roscas: seja para fixar elementos (com parafusos e porcas), seja para transmitir movimentos (com eixos roscados). Neste livro,

Leia mais

Acesse:

Acesse: Segurando as pontas As operações de tornear superfícies cilíndricas ou cônicas, embora simples e bastante comuns, às vezes apresentam algumas dificuldades. É o que acontece, por exemplo, com peças longas

Leia mais

Acesse:

Acesse: Roda, roda, gira... Acesse: http://fuvestibular.com.br/ Você já parou para pensar em quanto sua vida depende de parafusos, pinos, rebites e da qualidade das montagens dos muitos conjuntos mecânicos que

Leia mais

TORNEIRO MECÂNICO TECNOLOGIA

TORNEIRO MECÂNICO TECNOLOGIA TORNEIRO MECÂNICO TECNOLOGIA TORNO MEC. HORIZONTAL (NOMENCL./CARACT./ACESSÓRIOS) DEFINIÇÃO: É a máquina-ferramenta usada para trabalhos de torneamento, principalmente de metais que, através da realização

Leia mais

OPERAÇÕES MECÂNICAS I

OPERAÇÕES MECÂNICAS I Professor Miguel Reale Professor Me. Claudemir Claudino Alves OPERAÇÕES MECÂNICAS I Aluno: data: / / ATIVIDADE 4 REVISÃO GERAL DE AJUSTAGEM, TORNEARIA. Exercício 9 Um eixo de comprimento L = 250mm, Vc

Leia mais

EM535 USINAGEM DOS MATERIAIS 1 O. SEMESTRE DE Teste 2

EM535 USINAGEM DOS MATERIAIS 1 O. SEMESTRE DE Teste 2 EM535 USINAGEM DOS MATERIAIS 1 O. SEMESTRE DE 2007 - Teste 2 1. As características desejáveis a um material de ferramenta são: a. resistência ao desgaste, tenacidade, dureza a quente e baixo coeficiente

Leia mais

SEM-0534 Processos de Fabricação Mecânica. Aula 2. Professor Alessandro Roger Rodrigues

SEM-0534 Processos de Fabricação Mecânica. Aula 2. Professor Alessandro Roger Rodrigues SEM-0534 Processos de Fabricação Mecânica Aula 2 Professor Alessandro Roger Rodrigues Tipos de Corte no Fresamento (a) Fresamento Tangencial (b) Fresamento Frontal Penetração de trabalho Profundidade de

Leia mais

SEM534 Processos de Fabricação Mecânica. Aula: Materiais e Vida da Ferramenta

SEM534 Processos de Fabricação Mecânica. Aula: Materiais e Vida da Ferramenta SEM534 Processos de Fabricação Mecânica Aula: Materiais e Vida da Ferramenta Materiais para Ferramenta Propriedades desejadas: Dureza a Quente Resistência ao desgaste Tenacidade Estabilidade química Evolução

Leia mais

EME005 - Tecnologia de Fabricação IV Fresamento 1

EME005 - Tecnologia de Fabricação IV Fresamento 1 Parte 1 - Fresamento UNIFEI EME005 - Tecnologia de Fabricação IV Fresamento 1 Aula 01 Prof. José Hamilton Chaves Gorgulho Júnior 1.1 Introdução 1.2 Tipos de fresadoras 1.3 Operações básicas 1.4 Principais

Leia mais

SEM-0534 Processos de Fabricação Mecânica. Aula 6. Professor Alessandro Roger Rodrigues

SEM-0534 Processos de Fabricação Mecânica. Aula 6. Professor Alessandro Roger Rodrigues SEM-0534 Processos de Fabricação Mecânica Aula 6 Professor Alessandro Roger Rodrigues Tipos de Corte no Fresamento (a) Fresamento Tangencial (b) Fresamento Frontal Penetração de trabalho Profundidade de

Leia mais

TECNOLOGIA DE CONTROLE NUMÉRICO ASPECTOS DE PROCESSOS DE USINAGEM

TECNOLOGIA DE CONTROLE NUMÉRICO ASPECTOS DE PROCESSOS DE USINAGEM TECNOLOGIA DE CONTROLE NUMÉRICO ASPECTOS DE PROCESSOS DE USINAGEM FERRAMENTAS DE USINAGEM Sandvik Desbaste de Aços Pastilhas Positivas T-MAX U Superfícies na Peça Superfície Transitória Superfície a Usinar

Leia mais

AULA 28 PROCESSO DE FRESAMENTO: FRESAS

AULA 28 PROCESSO DE FRESAMENTO: FRESAS AULA 28 PROCESSO DE FRESAMENTO: FRESAS 215 28. PROCESSO DE FRESAMENTO: FRESAS 28.1. Introdução As fresas são ferramentas rotativas providas de múltiplas arestas de corte dispostos simetricamente ao redor

Leia mais

PRÁTICA DE OFICINA - USINAGEM

PRÁTICA DE OFICINA - USINAGEM Pontifícia Universidade Católica PUC/RS Faculdade de Física cadeira eletiva PRÁTICA DE OFICINA - USINAGEM O TORNO HORIZONTAL PRÁTICA DE OFICINA-TURMA 560 Prof. Eng. Nilson Valega Fernandes Aluno: Luiz

Leia mais

Aula Processo de Torneamento e tornos -

Aula Processo de Torneamento e tornos - Aula 13 - Processo de Torneamento e tornos - Prof. Dr. Eng. Rodrigo Lima Stoeterau Torneamento Definição: Processo de usinagem onde a peça executa o movimento de corte rotativo e a ferramenta o movimento

Leia mais

TORNEIRO MECÂNICO TECNOLOGIA

TORNEIRO MECÂNICO TECNOLOGIA DEFINIÇÃO: TORNEIRO MECÂNICO TECNOLOGIA AVANÇO DE NAS MÁQUINAS - FERRAMENTAS É a distância correspondente ao deslocamento que faz a ferramenta ou a peça em cada rotação (figs. 1 e 2) ou em cada golpe (fig.3).

Leia mais

Acesse:

Acesse: Formatos que saem da linha Até agora você aprendeu que mudando o acessório com o qual se prende a peça é possível tornear peças com formatos assimétricos. Aprendeu também que, deslocando dispositivos do

Leia mais

Para uma operação de usinagem, o operador considera principalmente os parâmetros:

Para uma operação de usinagem, o operador considera principalmente os parâmetros: Parâmetros de corte Parâmetros de corte são grandezas numéricas que representam valores de deslocamento da ferramenta ou da peça, adequados ao tipo de trabalho a ser executado, ao material a ser usinado

Leia mais

Neste livro, você vai estudar as diversas operações de fresagem que podem ser executadas com a máquina fresadora.

Neste livro, você vai estudar as diversas operações de fresagem que podem ser executadas com a máquina fresadora. Fresagem As peças a serem usinadas podem ter as mais variadas formas. Este poderia ser um fator de complicação do processo de usinagem. Porém, graças à máquina fresadora e às suas ferramentas e dispositivos

Leia mais

Departamento de Engenharia Mecânica Graduação em Engenharia Aeronáutica

Departamento de Engenharia Mecânica Graduação em Engenharia Aeronáutica Lista de Exercícios Departamento de Engenharia Mecânica Graduação em Engenharia Aeronáutica Disciplina SEM0534: Processos de Fabricação Mecânica 1 o semestre de 2010 Prof. Associado Renato Goulart Jasinevicius

Leia mais

Acesse:

Acesse: Vou, corto e volto Acesse: http://fuvestibular.com.br/ Você já pensou se tivesse que limar manualmente uma carcaça de um motor de navio? Provavelmente você começaria a tarefa e seus netos a terminariam,

Leia mais

Processos de Usinagem

Processos de Usinagem Processos de Usinagem Torneamento O torneamento é um processo mecânico de usinagem destinado à obtenção de superfícies de revolução com auxílio de uma ou mais ferramentas monocortantes. Para tanto, a peça

Leia mais

Edital IFSC-25/2011 Concurso Público Técnico em Mecânica 23/01/2012 Leia com atenção antes de iniciar a Prova

Edital IFSC-25/2011 Concurso Público Técnico em Mecânica 23/01/2012 Leia com atenção antes de iniciar a Prova Leia com atenção antes de iniciar a Prova A duração da prova será de 2 horas e 30 minutos. O candidato somente poderá ausentar-se da sala após decorridos 30 minutos do início da prova. Todas as respostas

Leia mais

AULA 23 PROCESSO DE FURAÇÃO: GENERALIDADES

AULA 23 PROCESSO DE FURAÇÃO: GENERALIDADES AULA 23 PROCESSO DE FURAÇÃO: GENERALIDADES 169 23. PROCESSO DE FURAÇÃO: GENERALIDADES 23.1. Introdução Na indústria metal mecânica há diversas formas de se obter furos em peças. Podem-se destacar os seguintes

Leia mais

FEPI , Page 1 Tecnologia Mecânica II

FEPI , Page 1 Tecnologia Mecânica II 28.09.2009, Page 1 APLAINAMENTO O Aplainamento consiste em obter superfícies planas em posição horizontal, vertical ou inclinada. A ferramenta utilizada tem apenas uma aresta cortante que retira o sobremetal

Leia mais

TORNEIRO MECÂNICO TECNOLOGIA

TORNEIRO MECÂNICO TECNOLOGIA TORNEIRO MECÂNICO TECNOLOGIA FERRAMENTAS DE CORTE P/ TORNO (PERFIS E APLICAÇÕES) DEFINIÇÃO: São ferramentas de aço rápido ou de carboneto metálico, empregadas nas operações de torneamento, para cortar

Leia mais

Primeiras Máquinas Ferramentas Manuais Movimentação através de volantes, manivelas, alavancas e correias Automação através de cames e seguidores (alto volume de produção) Controle Manual - Torno Automático

Leia mais

EME005 - Tecnologia de Fabricação IV Fresamento 1/6

EME005 - Tecnologia de Fabricação IV Fresamento 1/6 UNIFEI EME005 - Tecnologia de Fabricação IV Fresamento 1/6 Aula 01 Prof. José Hamilton Chaves Gorgulho Júnior Parte 1 - Fresamento 1.1 Introdução 1.2 Tipos de fresadoras 1.3 Operações básicas 1.4 Principais

Leia mais

ENG Processos Discretos de Produção. Movimentos e parâmetros de corte. Heraldo Amorim

ENG Processos Discretos de Produção. Movimentos e parâmetros de corte. Heraldo Amorim ENG 03021 Processos Discretos de Produção Movimentos e parâmetros de corte Heraldo Amorim Geometria da Ferramenta de Corte Comparação entre ferramentas de barra (bits) e insertos intercambiáveis Bit de

Leia mais

Acesse:

Acesse: Torneando outras formas Como já vimos nas aulas anteriores, os acessórios de fixação permitem prender peças para operações de faceamento ou para obtenção de furos de centro. Você pode usá-los também para

Leia mais

Prof. Danielle Bond. Processos Mecânicos de Fabricação. Profª Dra. Danielle Bond. Processos Mecânicos de Fabricação. Processos Mecânicos de Fabricação

Prof. Danielle Bond. Processos Mecânicos de Fabricação. Profª Dra. Danielle Bond. Processos Mecânicos de Fabricação. Processos Mecânicos de Fabricação Prof. Processos Mecânicos de Fabricação Profª Dra. Processos Mecânicos de Fabricação Processos Mecânicos de Fabricação PROCESSOS METALÚRGICOS Aplicação de temperatura PROCESSOS MECÂNICOS Aplicação de tensão

Leia mais

PROCESSOS DE USINAGEM I

PROCESSOS DE USINAGEM I PROCESSOS DE USINAGEM I Prof. Arthur Bortolin Beskow AULA 03 1 MOVIMENTOS NA USINAGEM Para a uniformização dos conceitos dos movimentos de usinagem é comumente utilizado a norma DIN 6580 ou a NBR 6162.

Leia mais

FURAÇÃO. FURAÇÃO -Definição. Furadeira com ferramenta e peça furada, 4000 a.c.

FURAÇÃO. FURAÇÃO -Definição. Furadeira com ferramenta e peça furada, 4000 a.c. FURAÇÃO FURAÇÃO -Definição Furadeira com ferramenta e peça furada, 4000 a.c. 1 FURAÇÃO -Definição Processo de usinagem onde movimento de corte principal é rotativo, e o movimento de avanço é na direção

Leia mais

Processos Mecânicos de Fabricação. Profª Dra. Danielle Bond. Processos Mecânicos de Fabricação. Processos Mecânicos de Fabricação

Processos Mecânicos de Fabricação. Profª Dra. Danielle Bond. Processos Mecânicos de Fabricação. Processos Mecânicos de Fabricação Processos Mecânicos de Fabricação Profª Dra. Processos Mecânicos de Fabricação Processos Mecânicos de Fabricação PROCESSOS METALÚRGICOS Aplicação de temperatura PROCESSOS MECÂNICOS Aplicação de tensão

Leia mais

SENAI, SUA CONQUISTA PROFISSIONAL

SENAI, SUA CONQUISTA PROFISSIONAL METAL/MECÂNICA SENAI RR SENAI RR SENAI, SUA CONQUISTA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DOS CURSOS Catálogo de Cursos 1. TÍTULO INTRODUÇÃO À HIDRÁULICA Proporcionar ao treinando a compreensão dos 2. OBJETIVO princípios

Leia mais

Processos Mecânicos de Fabricação. Profª Dra. Danielle Bond. Processos Mecânicos de Fabricação. Processos Mecânicos de Fabricação

Processos Mecânicos de Fabricação. Profª Dra. Danielle Bond. Processos Mecânicos de Fabricação. Processos Mecânicos de Fabricação Processos Mecânicos de Fabricação Profª Dra. Processos Mecânicos de Fabricação Processos Mecânicos de Fabricação PROCESSOS METALÚRGICOS Aplicação de temperatura PROCESSOS MECÂNICOS Aplicação de tensão

Leia mais

SENAI, SUA CONQUISTA PROFISSIONAL

SENAI, SUA CONQUISTA PROFISSIONAL METAL/MECÂNICA SENAI RR SENAI RR SENAI, SUA CONQUISTA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DOS CURSOS Catálogo de Cursos 1. TÍTULO INTRODUÇÃO À HIDRÁULICA Proporcionar ao treinando a compreensão dos 2. OBJETIVO princípios

Leia mais

TECNOLOGIA DE CONTROLE NUMÉRICO DESGASTE DE FERRAMENTAS

TECNOLOGIA DE CONTROLE NUMÉRICO DESGASTE DE FERRAMENTAS TECNOLOGIA DE CONTROLE NUMÉRICO DESGASTE DE FERRAMENTAS DESGASTE DE FERRAMENTAS Ferramenta de corte solicitada térmica, mecânica e quimicamente durante a usinagem. Série de avarias e desgastes de naturezas

Leia mais

ROMI ES-40 ROMI ES-40A ROMI ES-40B TORNOS UNIVERSAIS LINHA ROMI ES

ROMI ES-40 ROMI ES-40A ROMI ES-40B TORNOS UNIVERSAIS LINHA ROMI ES ROMI ES-40 ROMI ES-40A ROMI ES-40B TORNOS UNIVERSAIS LINHA ROMI ES Complexo Industrial Romi, em Santa Bárbara d Oeste - SP INOVAÇÃO + QUALIDADE ROMI: Desde 1930 produzindo tecnologia. Desde a sua fundação,

Leia mais

EME005 - Tecnologia de Fabricação IV Fresamento 2

EME005 - Tecnologia de Fabricação IV Fresamento 2 UNIFEI EME005 - Tecnologia de Fabricação IV Fresamento 2 Acessórios para fixação das peças: parafusos Aula 02 Prof. José Hamilton Chaves Gorgulho Júnior Acessórios para fixação das peças: grampos Acessórios

Leia mais

FURAÇÃO: OPERAÇÃO DE TREPANAÇÃO

FURAÇÃO: OPERAÇÃO DE TREPANAÇÃO FURAÇÃO: OPERAÇÃO DE TREPANAÇÃO Prof. Janaina Fracaro de Souza janainaf@utfpr.edu.br TEORIA E PRÁTICA DA USINAGEM Prof. Dr. Eng. Rodrigo Lima Stoeterau 2 Tipos de brocas Ângulos das brocas 3 Variações

Leia mais

Introdução. Aplainamento

Introdução. Aplainamento Prof. Milton Fatec Itaquera Prof. Miguel Reale / 2014 Introdução Aplainamento Processo que se baseia no movimento retilíneo alternado da ferramenta de corte, retirando material somente no movimento de

Leia mais

Mecanismo de Formação: O cavaco é formado continuamente, devido a ductilidade do material e a alta velocidade de corte;

Mecanismo de Formação: O cavaco é formado continuamente, devido a ductilidade do material e a alta velocidade de corte; ESTUDO DOS CAVACOS Cavaco é o material removido do tarugo (Billet) durante o processo de usinagem, cujo objetivo é obter uma peça com forma e/ou dimensões e/ou acabamento definidas. Exemplo: -lápis é o

Leia mais

Quanto à forma da trajetória, o torneamento pode ser retilíneo ou curvilíneo.

Quanto à forma da trajetória, o torneamento pode ser retilíneo ou curvilíneo. PRÁTICA DE OFICINA aula 03-2015-1 2.4 OPERAÇÕES DE TORNEAMENTO Quanto à forma da trajetória, o torneamento pode ser retilíneo ou curvilíneo. 2.4.1 - Torneamento retilíneo - Processo de torneamento no qual

Leia mais

SEM-0534 Processos de Fabricação Mecânica. Furação Alargamento Roscamento

SEM-0534 Processos de Fabricação Mecânica. Furação Alargamento Roscamento SEM-0534 Processos de Fabricação Mecânica Furação Alargamento Roscamento Processo de Furação FURAÇÃO - Definição Processo de usinagem onde movimento de corte principal é rotativo, e o movimento de avanço

Leia mais

Aula Processos de usinagem de roscas -

Aula Processos de usinagem de roscas - Aula 14 - Processos de usinagem de roscas - Prof. Dr. Eng. Rodrigo Lima Stoeterau Processo de Usinagem de Roscas Processos de Usinagem Rosqueamento Definição: processo de usiangem cujo a função é produzir

Leia mais

TECNOLOGIA DE CONTROLE NUMÉRICO GEOMETRIA DA FERRAMENTA

TECNOLOGIA DE CONTROLE NUMÉRICO GEOMETRIA DA FERRAMENTA TECNOLOGIA DE CONTROLE NUMÉRICO GEOMETRIA DA GEOMETRIA DA A geometria da ferramenta influencia na: Formação do cavaco Saída do cavaco Forças de corte Desgaste da ferramenta Qualidade final da peça GEOMETRIA

Leia mais

6 - FRESAMENTO. 6.1 Introdução

6 - FRESAMENTO. 6.1 Introdução 1 6 - FRESAMENTO 6.1 Introdução O processo fresagem pode ser aplicado aos mais diversos materiais, para realizar peças com superfícies planas ou curvas, com entalhes, com ranhuras, com sistemas de dentes,

Leia mais

Torno Automático CNC de cabeçote móvel. Torno Automático CNC de torneamento curto TNL12 TNL12K

Torno Automático CNC de cabeçote móvel. Torno Automático CNC de torneamento curto TNL12 TNL12K Torno Automático CNC de cabeçote móvel Torno Automático CNC de torneamento curto TNL12 TNL12K TNL12 - Ideal para qualquer tarefa de usinagem O conceito da máquina TNL12 foi adaptado para as necessidades

Leia mais

MAIS QUE PRODUTOS. PRODUTIVIDADE.

MAIS QUE PRODUTOS. PRODUTIVIDADE. MAIS QUE PRODUTOS. PRODUTIVIDADE. Mais furos por hora ou mais furos por broca? Com os produtos Lenox-Twill você tem a melhor solução, não importa a necessidade. Sejam produtos para aplicação específica

Leia mais

Soluções em fresamento

Soluções em fresamento Fresamento Inserto duplo negativo de 4 arestas Nova tecnologia em insertos moldados Soluções em fresamento A tecnologia exclusiva de moldagem KYOCERA reduz o esforço de corte comparável a insertos positivos

Leia mais

TORNO DE BANCADA PROFISSIONAL MR-330, MARCA: MANROD

TORNO DE BANCADA PROFISSIONAL MR-330, MARCA: MANROD TORNO DE BANCADA PROFISSIONAL MR-330, DETALHES DO EQUIPAMENTO: Indicado para usinagem de peças nos mais diversos tipos de materiais: alumínio, latão, nylon, cobre, celeron, acrílico e aços em geral. Fornecido

Leia mais

Teoria e Prática da Usinagem

Teoria e Prática da Usinagem Teoria e Prática da Usinagem Aula 10 Seleção de Ferramentas e Torneamento Profa. Janaina Fracaro Formação do cavaco O ângulo de posição e o raio de ponta da ferramenta afetam a formação do cavaco na medida

Leia mais

Retificadora Cilíndrica CA51H

Retificadora Cilíndrica CA51H * Imagem ilustrativa, a máquina pode estar equipada com acessórios opcionais. www.ferdimat.com.br Vendas e Fábrica Rua Benedito Cubas, N 320 Jardim Morumbi, São José dos Campos - SP Tel. (12) 3931-5433

Leia mais

FORÇAS E POTÊNCIAS NA USINAGEM

FORÇAS E POTÊNCIAS NA USINAGEM FORÇAS E POTÊNCIAS NA USINAGEM FORÇAS NA USINAGEM A força necessária para formar o cavaco, é dependente da tensão de cisalhamento do material da peça, das condições de usinagem e da área do plano de cisalhamento

Leia mais

Primeiras Máquinas Ferramentas Manuais Movimentação através de volantes, manivelas, alavancas e correias Automação através de cames e seguidores (alto volume de produção) Controle Manual - Torno Automático

Leia mais

MINI-TORNO PROFISSIONAL MR-300, MARCA: MANROD

MINI-TORNO PROFISSIONAL MR-300, MARCA: MANROD MINI-TORNO PROFISSIONAL MR-300, MARCA: MANROD DETALHES DO EQUIPAMENTO: Indicado para usinagem de pequenas peças nos mais diversos tipos de materiais: alumínio, latão, nylon, cobre, Celeron, acrílico e

Leia mais

SISTEMA FERRAMENTA NA MÃO

SISTEMA FERRAMENTA NA MÃO SISTEMA FERRAMENTA NA MÃO SISTEMA FERRAMENTA NA MÃO Para definir os planos e medir os ângulos da ferramenta é preciso selecionar um ponto de referência posicionado em qualquer parte do gume principal.

Leia mais

Usinagem I Parte II Aula 13 e 14 Geometria da Ferramenta Norma ABNT ISO Prof. Anna Carla - MECÂNICA - UFRJ

Usinagem I Parte II Aula 13 e 14 Geometria da Ferramenta Norma ABNT ISO Prof. Anna Carla - MECÂNICA - UFRJ Usinagem I 2015.1 Parte II Aula 13 e 14 Geometria da Ferramenta Norma ABNT ISO 3002 1-2013 Termos Gerais Superficies da peça: Superficie de trabalho superqcie da peça a ser removida pela usinagem Superficie

Leia mais

> LINHA DE CentroS de torneamento vulcanic

> LINHA DE CentroS de torneamento vulcanic > Linha de CENTROS DE TORNEAMENTO de barramento paralelo E inclinado com excelente relação custo/benefício, alinhando qualidade, flexibilidade e rapidez. > LINHA DE CentroS de torneamento vulcanic > LINHA

Leia mais

Acesse:

Acesse: Uma questão de exatidão Como você viu na Aula 30, o furo executado com a broca geralmente não é perfeito a ponto de permitir ajustes de exatidão, com rigorosa qualidade de usinagem. Isso pode ser um problema,

Leia mais

UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA Campus RECIFE. Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Materiais para Produção Industrial

UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA Campus RECIFE. Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Materiais para Produção Industrial UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA Campus RECIFE Curso: Disciplina: Aula 4 Processos de Fabricação Existem um número maior de processos de fabricação, destacando-se os seguintes: 1) Processos de fundição

Leia mais

TOOLS NEWS B228Z. Fresas de topo de cerâmica CERAMIC. Alta produtividade na usinagem de ligas resistentes ao calor à base de níquel.

TOOLS NEWS B228Z. Fresas de topo de cerâmica CERAMIC. Alta produtividade na usinagem de ligas resistentes ao calor à base de níquel. Fresas de topo de cerâmica TOOLS NEWS B228Z CERAMIC Alta produtividade na usinagem de ligas resistentes ao calor à base de níquel. CERAMIC CERAMIC CERAMIC Fresas de topo de cerâmica Facilidade para usinar

Leia mais

Catálogo de produtos 2013 / 2014

Catálogo de produtos 2013 / 2014 Catálogo de produtos 2013 / 2014 ÓLEO DE CORTE PARA METAIS Somos uma empresa especializada em suprimentos para a indústria Metal/Mecânica Brasileira. As melhores marcas, produtos com tecnologia de ponta,

Leia mais

Retificadora Cilíndrica U71

Retificadora Cilíndrica U71 * Imagem ilustrativa, a máquina pode estar equipada com acessórios opcionais. www.ferdimat.com.br Vendas e Fábrica Rua Benedito Cubas, N 320 Jardim Morumbi, São José dos Campos - SP Tel. (12) 3931-5433

Leia mais

Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico

Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico Módulo IV Aula 03 Conjuntos O desenho de conjunto representa um grupo de peças montadas tais como: dispositivos, ferramentas, máquinas, motores, equipamentos

Leia mais

NOTAS DE AULAS (Práticas de Oficina)

NOTAS DE AULAS (Práticas de Oficina) Módulo: Processo de Fabricação PROCESSOS DE USINAGEM CONVENCIONAIS IX. Processos de Usinagem. Torneamento O torneamento é um processo mecânico de usinagem destinado a obtenção de superfícies de revolução

Leia mais

PROCESSOS DE USINAGEM. Prof. João Paulo Barbosa, M.Sc.

PROCESSOS DE USINAGEM. Prof. João Paulo Barbosa, M.Sc. PROCESSOS DE USINAGEM Prof. João Paulo Barbosa, M.Sc. Introdução Os processos de usinagem começaram a ser desenvolvidos quando o homem descobriu que podia transformar movimento lineares em movimentos de

Leia mais

Acesse:

Acesse: Nada se cria, tudo se transforma Já estamos no segundo livro do módulo Processos de Fabricação e você deve estar se perguntando Quando é que eu vou pôr a mão na massa? Você tem razão em sua dúvida. Na

Leia mais

TORNOS DE BANCADA PARA MADEIRA

TORNOS DE BANCADA PARA MADEIRA TORNOS DE BANCADA PARA MADEIRA Nossos tornos para madeira são fabricados em Ferro Fundido, o que garante maior robustez, estabilidade, durabilidade, precisão e baixo nível de vibração. Todos possuem velocidade

Leia mais

BROCA PARA APLICAÇÃO UNIVERSAL DE ALTA PERFORMANCE MAIS QUE PRODUTOS. PRODUTIVIDADE.

BROCA PARA APLICAÇÃO UNIVERSAL DE ALTA PERFORMANCE MAIS QUE PRODUTOS. PRODUTIVIDADE. BROCA PARA APLICAÇÃO UNIVERSAL DE ALTA PERFORMANCE MAIS QUE PRODUTOS. PRODUTIVIDADE. BROCAS ALTA DURABILIDADE E DESEMPENHO ESTÁVEL EM UMA AMPLA GAMA DE MATERIAIS. Conheça suas características: TRATAMENTO

Leia mais

O aplainamento é um importante processo para a usinagem de superfícies planas e curvas. (fig. 5.1).

O aplainamento é um importante processo para a usinagem de superfícies planas e curvas. (fig. 5.1). 1 5 - APLAINAMENTO 5.1 Introdução O aplainamento é um importante processo para a usinagem de superfícies planas e curvas. (fig. 5.1). Fig 5.1 Exemplos de peças aplainadas: a) e b) réguas de guia, c) guia

Leia mais

ROMI T 240 ROMI T 350 ROMI T 500 TORNOS UNIVERSAIS LINHA ROMI T

ROMI T 240 ROMI T 350 ROMI T 500 TORNOS UNIVERSAIS LINHA ROMI T ROMI T 240 ROMI T 350 ROMI T 500 TORNOS UNIVERSAIS LINHA ROMI T Complexo Industrial Romi, em Santa Bárbara d Oeste - SP INOVAÇÃO + QUALIDADE ROMI: Desde 1930 produzindo tecnologia. Desde a sua fundação,

Leia mais

Assunto: PROCESSO DE TORNEAMENTO. Informação Técnica: INTRODUÇÃO E OPERAÇÕES

Assunto: PROCESSO DE TORNEAMENTO. Informação Técnica: INTRODUÇÃO E OPERAÇÕES Assunto: PROCESSO DE TORNEAMENTO Informação Técnica: INTRODUÇÃO E OPERAÇÕES O PROCESSO DE TORNEAMENTO O torneamento, como todos os demais trabalhos executados com máquinas-ferramenta, acontece mediante

Leia mais

Fundamentos dos Processos de Usinagem. Prof. Dr. Eng. Rodrigo Lima Stoeterau

Fundamentos dos Processos de Usinagem. Prof. Dr. Eng. Rodrigo Lima Stoeterau Fundamentos dos Processos de Usinagem Prof. Dr. Eng. Rodrigo Lima Stoeterau Destribuição do tópico usinagem na disciplina PMR 2202 Aula 01 - Fundamentos da usinagem Aula 02 - Processos de Usinagem com

Leia mais

AULA 35 QUESTÕES DE REVISÃO: PARTE 2 AULA 36 PROVA P2

AULA 35 QUESTÕES DE REVISÃO: PARTE 2 AULA 36 PROVA P2 AULA 35 QUESTÕES DE REVISÃO: PARTE 2 AULA 36 PROVA P2 273 35. QUESTÕES DE REVISÃO: PARTE 2 PROCESSOS DE USINAGEM 35.1. Processo de Torneamento 1. Identifique as operações básicas desempenhadas por uma

Leia mais

ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO Oficina Mecânica para Automação - OMA

ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO Oficina Mecânica para Automação - OMA II. AJUSTE & TOLERÂNCIA: Livro recomendado: Tolerâncias, Ajustes, Desvios e Análise de Dimençôes. Autores: Osvaldo Luiz Agostinho; Antonio Carlos dos Santos Rodrigues e Joâo Lirani. Editora Edgard Blucher

Leia mais

Retificadoras de Internos Série I / I22

Retificadoras de Internos Série I / I22 * Imagem ilustrativa, a máquina pode estar equipada com acessórios opcionais. Vendas Rua Augusto Tolle, N 787, Cj. 35 Santana, São Paulo - SP Tel. (11) 3673-3922 E-mail: vendas@ferdimat.com.br www.ferdimat.com.br

Leia mais

MATERIAL EMPREGADO NA CONFECÇÃO DE FERRAMENTAS DE CORTE

MATERIAL EMPREGADO NA CONFECÇÃO DE FERRAMENTAS DE CORTE MATERIAL EMPREGADO NA CONFECÇÃO DE FERRAMENTAS DE CORTE 1 GRUPOS DE FERRAMENTAS 1. MACIÇAS OU CALÇADAS, EM AÇO 2. A PARTIR DO ESTELITE 3. CALÇADAS OU COM FIXAÇÃO POR PARAFUSO DE SUJEIÇÃO, FEITAS COM METAL

Leia mais

APLICAÇÕES. Você vê engrenagens em quase tudo que tem partes giratórias. Transmissão de carro. Redutor de velocidade. Relógios

APLICAÇÕES. Você vê engrenagens em quase tudo que tem partes giratórias. Transmissão de carro. Redutor de velocidade. Relógios APLICAÇÕES Você vê engrenagens em quase tudo que tem partes giratórias.. Transmissão de carro Redutor de velocidade Relógios 1 CURSO ENGENHARIA DE PRODUÇÃO DEFINIÇÃO: Engrenagens são rodas com dentes padronizados

Leia mais

SEM-0534 Processos de Fabricação Mecânica. Furação Alargamento Roscamento Mandrilamento

SEM-0534 Processos de Fabricação Mecânica. Furação Alargamento Roscamento Mandrilamento SEM-0534 Processos de Fabricação Mecânica Furação Alargamento Roscamento Mandrilamento Processo de Furação FURAÇÃO - Definição Processo de usinagem onde movimento de corte principal é rotativo, e o movimento

Leia mais

Retificadoras Cilíndricas Série U / UA71

Retificadoras Cilíndricas Série U / UA71 * Imagem ilustrativa, a máquina pode estar equipada com acessórios opcionais. Vendas Rua Augusto Tolle, N 787, Cj. 35 Santana, São Paulo - SP Tel. (11) 3673-3922 E-mail: vendas@ferdimat.com.br www.ferdimat.com.br

Leia mais

APLICAÇÕES. Você vê engrenagens em quase tudo que tem partes giratórias. Transmissão de carro. Redutor de velocidade. Relógios

APLICAÇÕES. Você vê engrenagens em quase tudo que tem partes giratórias. Transmissão de carro. Redutor de velocidade. Relógios APLICAÇÕES Você vê engrenagens em quase tudo que tem partes giratórias.. Transmissão de carro Redutor de velocidade Relógios 1 CURSO ENGENHARIA DE PRODUÇÃO DEFINIÇÃO: Engrenagens são rodas com dentes padronizados

Leia mais

Instituto Federal Sul-rio-grandense Campus Pelotas

Instituto Federal Sul-rio-grandense Campus Pelotas Instituto Federal Sul-rio-grandense Campus Pelotas Curso Técnico de Eletromecânica Disciplina de Usinagem I Professores: Armindo Werlang Filho Janete Viegas Vieria Gladimir Pinto da Silva Faili Cintia

Leia mais

Insertos Econômicos com 8 Arestas de Corte. Reduz o Custo no Desbaste de Canto

Insertos Econômicos com 8 Arestas de Corte. Reduz o Custo no Desbaste de Canto Fresa de Alta Eficiência com Ângulo da Aresta de Corte de MFN88 Fresa de Alta Eficiência com um Ângulo da Aresta de Corte de MFN88 Insertos Econômicos com 8 Arestas de Corte. Reduz o Custo no Desbaste

Leia mais