EME005 - Tecnologia de Fabricação IV Fresamento 1

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1 Parte 1 - Fresamento UNIFEI EME005 - Tecnologia de Fabricação IV Fresamento 1 Aula 01 Prof. José Hamilton Chaves Gorgulho Júnior 1.1 Introdução 1.2 Tipos de fresadoras 1.3 Operações básicas 1.4 Principais partes 1.5 Principais acessórios Divisor universal 1.6 Fresas 1.7 Métodos de fresamento 1.8 Fluídos de corte 1.9 Parâmetros de Usinagem 1.10 Fresamento de engrenagens Fresamento ou Fresagem Introdução Torneamento: movimento principal de corte realizado pela peça e movimentos de avanço e profundidade (bidimensionais) realizados pela ferramenta.

2 Torneamento: movimento principal de corte realizado pela peça e movimentos de avanço e profundidade (bidimensionais) realizados pela ferramenta. Fresamento: movimento principal de corte realizado pela ferramenta e os movimentos de avanço e posicionamento ocorrem em, pelo menos, três direções. Movimentos Vertical Horizontal longitudinal Horizontal transversal Classificação das fresadoras Quanto ao avanço: Manual; Automático: Elétrico; Hidráulico.

3 Classificação Quanto ao eixo-árvore: Exemplos Horizontal Vertical Horizontal duplex Vertical; Horizontal; Universal; Omniversal; Duplex; Triplex; Multiplex; Especiais. Fresadora horizontal Fresadora duplex

4

5 Fresadora Universal Fresadora mandriladora Fresadora tipo pórtico móvel Fresadora tipo pórtico móvel

6 Classificação Fresadora Pantográfica Quanto a aplicação: Convencional; Copiadora; Pantográfica; Dentadora; Chaveteira. Pantógrafo Fresadora Pantográfica

7 Fresadora Pantográfica Dentadoras Fresadora Copiadora Fresadora Chaveteira

8 Superfícies Planas (Faceamento) Operações básicas Superfícies Curvas

9 Superfícies Complexas Canais Simples T Cauda de andorinha

10 Furação Bolsões (ou Cavidades)

11 Rasgos de chaveta Engrenagens

12 Cremalheiras Eixos com n lados Partes de uma fresadora Base

13 Coluna Acionamento Console: movimentos verticais Sela: movimento transversal

14 Sela superior: inclinação da mesa Mesa: movimentos longitudinais Torpedo, mandril e mancal Configuração horizontal

15 Cabeçote vertical Cabeçote Omniversal Fresagem Periférica Métodos de fresagem (de 00:57 à 01:14)

16 Fresagem Frontal Fresagem Discordante Fresagem Discordante Inicialmente ocorre um deslizamento da ferramenta (pequena espessura do cavaco); Ocorre um encruamento e aumento de dureza local, levando a um maior desgaste da ferramenta (diminui a vida da ferramenta); Há maior tendência para formação de arestas postiças. Fresagem Discordante A força de corte tende a arrancar a peça do dispositivo e a fazer com que a ferramenta tenha flexão em direção a peça; A ferramenta penetra por baixo da camada anterior o que pode ser interessante ao se fresar peças fundidas e forjadas.

17 Fresagem Concordante Fresagem Concordante A força de corte empurra a peça contra o dispositivo e a reação da força afasta a ferramenta da peça; Menor força e potência para o avanço; Caminho mais curto do gume (da ordem de 3%) O sistema convencional de acionamento da mesa O problema da folga (02:13 à 04:08)

18 Fusos de esferas (ballscrew) A força de corte atua na direção da folga. A força de corte atua na direção onde não existe folga. Exemplos de fusos de esferas recirculantes (ballscrew) Exemplos de fusos de esferas recirculantes (ballscrew)

19 Exemplos de fusos de esferas recirculantes (ballscrew) Aspectos da fresagem frontal A largura de corte deve sempre ser menor que o diâmetro da fresa para que a espessura inicial do cavaco seja próxima do avanço por dente. Aspectos da fresagem frontal A posição do centro da fresa em relação a superfície a fresar deve ser tal que impeça o choque inicial do gume.

20 Fresagem de furos e furos cegos Qual o objetivo da fixação das peças? Garantir que a peça esteja posicionada e orientada convenientemente; Garantir que a peça suporte os esforços de corte sem que haja deslocamentos; Impedir a deformação da peça, seja em função dos esforços e corte ou mesmo do esforço de fixação. O princípio O princípio Um corpo no espaço possuí 12 graus de liberdade. Seis de translação (+X, -X, +Y, -Y, +Z e -Z), e seis de rotação (+α, -α, +β, -β, +γ, e -γ). O objetivo do dispositivo de fixação é eliminar estes graus de liberdade Três localizadores primários são posicionado e definem o plano primário. A peça apoiada neste plano perde 5 graus de liberdade (1 translação e 4 rotações). Orienta-se o eixo Z.

21 O princípio O princípio Dois localizadores secundários em um plano perpendicular ao plano primário, elimim mais 3 graus de liberdade (2 rotações e 1 translação). Orientam-se os eixos X e Y. Um localizador terciário em um plano perpendicular aos dois planos anteriores, elimina uma translação. A peça está orientada e posicionada. O princípio Um exemplo de aplicação do princípio Os três graus de liberdades restantes devem der eliminados pelos elementos de sujeição.

22 LOCALIZADOR PRIMÁRIO O princípio LOCALIZADOR TERCIÁRIO LOCALIZADORES SECUNDÁRIOS ELEMENTOS DE SUJEIÇÃO UNIFEI BASE

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