DA EVOLUÇÃO DO EMPREGO DOS SETORES ECONÔMICOS DOS COREDES DO RIO GRANDE DO SUL, 1990/2000

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1 DA EVOLUÇÃO DO EMPREGO DOS SETORES ECONÔMICOS DOS COREDES DO RIO GRANDE DO SUL, 199/2 Nali de Jesus de Souza 1 Maheus Pinheiro da Fonoura Rodrigues 2 Resumo. Ese arigo analisa a evolução do emprego dos seores econômicos dos Coredes do RS enre 199/2, aravés do méodo esruural-diferencial. Esse méodo indica os seores dinâmicos por vanagens locacionais apresenadas pelas diferenes regiões, ou por serem aividades que esão crescendo rapidamene em nível nacional. A indúsria gaúcha apresenou crescimeno posiivo do emprego, ao conrário do Brasil em que o emprego se reduziu subsancialmene no período. O seor erciário e a agriculura criaram empregos em nível nacional e regional, gerando um saldo posiivo no conjuno dos seores. No conjuno do RS, como nos Coredes, o efeio esruural para a indúsria foi amplamene negaivo, revelando que a esruura produiva indusrial cenra-se em seores que não dinâmicos em nível nacional. Pelo conrário, o efeio diferencial foi posiivo no RS e em praicamene nos Coredes mais disanes da Região Meropoliana de Poro Alegre, área com desvanagem compeiiva. Observa-se que os Coredes com maiores vanagens locacionais são aqueles da Região da Serra e da Região Nore do RS. Em relação ao erciário, o seor de Ensino foi aquele com maiores vanagens locacionais no RS. Palavras-chave: Efeio esruural-diferencial, desenvolvimeno regional no RS, crescimeno do emprego. Absrac. This aricle examines he evoluion of employmen of he economic secors of he coredes of Rio Grande do Sul (RS) from 199 o 2, hrow he shif-share analysis. This mehod indicaes he secors wih are dynamic for having locaional advanages, presened by he region, or for being aciviies which grow very fas a naional level. The growh of he sae indusry employmen was posiive, bu negaive a he naional level during he same period. The eriary and agriculure generaed employmen a he naional and regional levels, which resuled in labor surplus for he Brazilian economy. The srucural effec was negaive for he oal of he sae as well as for he coredes; his shows ha he indusrial producive srucure is based on he non dynamic secors a naional level. On he conrary, he differenial effec was posiive in he sae and he in all he coredes locaed furher away from he Meropolian Region of Poro Alegre. This region had a compeiive disadvanage. The coredes wih he greaer locaion advanages are hose in he Região da Serra and he Norhern Region of RS. Wihin he eriary, he educaional secor had he greaes locaional advanage in he sae of RS. Keywords: Shif-share analysis, regional developmen in sae of RS, employmen growh. 1 - INTRODUÇÃO O méodo esruural-diferencial desina-se a analisar a dinâmica de crescimeno inerseorial pela decomposição das duas principais causas do crescimeno econômico regional: causas esruurais (presença de seores dinâmicos) e causas locacionais (economias exernas). As causas esruurais medem o efeio da esruura inerseorial, pelo fao da região possuir aividades que em nível nacional crescem rapidamene. Efeio esruural posiivo indica a presença de uma infra-esruura privilegiada, formada por aividades dinâmicas. Sendo negaivo, a região eria uma economia esruurada em orno de aividades não dinâmicas, que em nível nacional crescem lenamene. As causas locacionais indicam que a região possui vanagens em relação a ouras áreas e isso se raduz em aração de novas aividades. Efeio 1 Professor Mesrado em Economia da PUCRS. Douor em Economia pela USP. nsouza@pucrs.br. 2 Acadêmico de Ciências Econômicas da PUCRS. Bolsisa de Iniciação Cienífica (FAPERGS). maheusfr@homail.com.

2 diferencial posiivo sinaliza a exisência na região de aividades que se beneficiam dessas vanagens; sendo negaivo, o efeio mosra desvanagens locacionais. Desse modo, uilizado o méodo esruural-diferencial, ese arigo em como objeivo analisar o dinamismo de crescimeno do emprego dos Coredes do Esado do Rio Grande do Sul, por seor de aividade, enre 199/2, procurando mosrar os seores e os Coredes que apresenaram dinamismos locacionais e aqueles que cresceram em função de possuir aividades nauralmene dinâmicas em nível esadual e nacional. 2 APRESENTAÇÃO DO MÉTODO ESTRUTURAL-DIFERENCIAL 2.1 Mariz de informações Para a aplicação do méodo esruural-diferencial, precisa-se da mariz de informações, dado pelo Quadro 1. Nesse quadro, emos nas linhas os m seores da economia e as n regiões do sisema esadual ou nacional de regiões. Supondo que os dados sejam os de emprego, o elemeno E 21, por exemplo, indica o volume de emprego do seor 2 exisene na região 1; enquano o elemeno E ij se refere ao volume de emprego do seor i na região j. No final de cada linha, emos o emprego oal esadual de cada seor; enquano no final de cada coluna obémse o emprego oal de cada região. No enconro da úlima linha com a úlima coluna em-se o emprego oal da economia esadual. Quadro 1 - Mariz de informações das regiões do sisema nacional (m seores e n regiões) Regiões Seores R l R 2 R j R n Toal nacional S 1 S 2 S i S m E 11 E 21 E i1 E m1 E 12 E 22 E i2 E m2 E 1j E 2j E ij E mj E 1n E 2n E in E mn Toal da região i=1σ m i=1σ m E i2 i=1σ m E ij i=1σ m E in i=1 Σ m E i Obs.: os dados podem ser Eemprego i1 (E), exporações (X), valor bruo da produção (Q) ec. De posse dos dados do Quadro 1, pode-se esudar o dinamismo de crescimeno do emprego de cada seor em cada uma das regiões do sisema esadual. E 1 E 2 E i E m 2.2 Efeio esruural e variação eórica O efeio esruural ou proporcional (P ij ) mede o efeio da composição seorial (esruura), decorrene da exisência, em nível esadual, de seores que crescem mais do que os demais. Se a região possuir uma ala paricipação desses seores erá um efeio P ij posiivo. O efeio diferencial (D ij ) indica os seores que crescem mais em uma dada região do que em ouras, refleindo vanagens locacionais. O efeio oal (T ij ), a soma dos dois efeios aneriormene referidos; ele mede a diferença enre a mudança regional efeiva e a mudança que eria havido no nível de emprego se a região ivesse crescido às mesmas axas do Esado (ou do País, se as regiões forem os Esados, ou regiões maiores). Esse esudo é imporane porque idenifica os seores que possuem um dinamismo dife-

3 rencial ou esruural, região por região, bem como as áreas que não possuem nenhum desses seores de aividades. Esses efeios podem ser formalizados maemaicamene, como segue: (1) E ij = E ij A equação (1) diz que a variação real do emprego, enre o ano zero e o ano, da aividade i na região j ( E ij ) é igual ao volume do emprego no ano da aividade i da região j (E ij ), menos o volume do emprego no ano zero dessa aividade e região (Eij ). Sabendo-se que o volume do emprego no ano do seor i na região j (E ij ) é igual ao volume do emprego do ano zero desse seor e região (E ij ), muliplicado pela axa de crescimeno do emprego dessa indúsria e região (E ij /Eij ), em-se: (2) E ij = Eij Eij / Eij = Eij eij Subsiuindo-se a equação (2) na equação (1), chega-se à relação (3) segundo a qual a variação real do emprego do seor i da região j é uma função do volume do emprego inicial (E ij ), muliplicado pela axa de crescimeno do referido seor no período em esudo. (3) E ij = E ij eij - E ij = Eij (eij - 1). Conhecendo-se ouras axas de crescimeno, a equação (3) pode ser modificada, como segue: e = E /E axa de crescimeno do emprego no Esado enre o ano zero e o ano ; e i = E i /E i axa de crescimeno do emprego do seor i no Esado enre o ano zero e o ano. Subsiuindo essas axas na equação (3), em-se: (4) E ij = E ij (eij - 1+ e - e + e i - e i) = E ij (e ei - e + e ij - e i). Decompondo o segundo membro em parcelas, em-se: (5) E ij = E ij (e - 1) + Eij (ei - e) + E ij (eij - e i). Subsiuindo a equação (5) na equação (1), obém-se: (6) E ij = E ij = Eij (e - 1) + Eij (ei - e) + E ij (eij - e i). A equação (6) diz que a variação real do emprego do seor i na região j (E ij ) pode ser decomposa em rês parcelas: variação eórica, variação esruural e variação diferencial. A variação eórica do emprego regional [E ij (e-1)] diz quano o seor i cresceria na região j se ele se expandisse com a axa do nível esadual (e). A variação esruural ou proporcional [E ij (ei - e)], sendo posiiva, indica que o seor i é dinâmico no nível esadual pois cresce mais do que a média esadual (e i > e); se esse crescimeno for negaivo (e i < e), o seor i será esagnado, porque cresce menos do que a média esadual dos demais seores. A variação diferencial [E ij (eij - e i )], sendo posiiva, indica que o seor i cresce mais na região j do que no nível esadual. Isso esaria indicando vanagens locacionais para essa aividade na região j. Essas vanagens locacionais podem ser explicadas pelo grau de facilidade da região de acesso aos mercados e às fones de insumos. Reorganizando a equação (6), em-se que o efeio oal (T ij, igual à variação real, menos a variação eórica), pode ser decomposo no efeio proporcional e no efeio diferencial: (7) T ij = (E ij ) (e - 1) = Eij (ei - e) + E ij (eij - e i) Em resumo: a) haverá efeio proporcional posiivo se e i > e (seor i crescendo mais do que a média de crescimeno do conjuno de seores do Esado); b) haverá efeio diferencial posii-

4 vo se e ij > e i (o seor i crescendo mais na região j do que no conjuno do Esado). As diferenças enre essas axas são ponderadas pelo nível inicial do emprego do seor i da região j. A equação (7) indica a exisência ou não de efeios proporcionais (P ij ) e/ou diferenciais (D ij ) na região j, seor por seor. Para compuar a exisência global da incidência desses efeios (Σ i T ij ), região por região, é necessário somar os efeios parciais (posiivos e negaivos) de odos os seores i da região j, ou seja: (8) Σ i T ij = Σ i P ij + Σ i D ij. A relação (8) indica se o município j apresena efeios proporcionais e diferenciais posiivos ou negaivos para odos os seores. A parir dessa análise, pode-se adoar políicas de regionalização dos invesimenos e de incenivos para as diferenes aividades econômicas, segundo o seu dinamismo, de sore a maximizar a axa do crescimeno econômico dos diferenes municípios. Porém, o efeio diferencial apresena um problema, como será viso a seguir. 2.3 Efeios enrelaçados Rosenfeld (1959) argumenou que o efeio diferencial ou compeiivo depende ano da naureza dinâmica do seor i no município (e ij > e i ), como da concenração regional do emprego desse seor no ano base E ij. Como pode ser viso na equação (7), os efeios esruural e diferencial enconram-se enrelaçados, pois ambos dependem do nível do emprego do ano base (E ij ). Assim, o efeio compeiivo ambém leva em cona aspecos esruurais (Herzog & Olsen, 1977, p. 444). Diane desse problema, Eseban-Marquillas (1972) propôs a reformulação da equação clássica (6), inroduzindo o emprego esperado E ij * no lugar do emprego efeivo do período inicial E ij. O emprego esperado para o seor i do município j (Eij * ), no ano base, define-se como aquele que guarda a mesma proporção da economia esadual para o seor i, ou seja: E ij * / ΣEij = (Ei /ΣEi ). Em ouras palavras, para o ano base, espera-se que a paricipação do emprego do seor i da região j no emprego oal dessa região (E ij * / ΣEij ) seja a mesma do emprego esadual do seor i em relação ao emprego oal do Esado (E i /ΣEi ). Assim, em-se: (9) E ij * = ΣEij (Ei / ΣEi ). Inroduzindo E ij * no efeio diferencial Dij = E ij (eij - e i ), Eseban-Marquillas (1972) procurou eliminar da posição compeiiva a influência esruural. Desse modo, a posição compeiiva pura ficou sendo: (1) D ij * = E ij * (eij - e i ). A influência esruural do dinamismo diferencial, ou efeio alocação, foi definida como a diferença enre a posição compeiiva espúria e a posição compeiiva pura (D ij - D ij * = A ij ), elemeno medido como segue (Eseban-Marquillas, 1972, p. 251): (11) A ij = (E ij * ) (eij - e i ). A equação (11) mosra que o efeio alocação (A ij ) pode assumir valores posiivos, negaivos ou nulos, dependendo do sinal. O seor i será de especialização quando o emprego efeivo for maior do que o emprego esperado (E ij > Eij * ); ele apresenará vanagem compeiiva se crescer no período acima da média esadual (e ij > e i). Há quaro possibilidades para o sinal de A ij, sendo que em rês casos o efeio alocação poderá ser nulo (Quadro 2).

5 Quadro 2 - Sinais dos efeios alocação da região em relação à economia nacional Possibilidades para o efeio alocação 1. Desvanagem compeiiva especializada 2. Desvanagem compeiiva não especializada 3. Vanagem compeiiva não especializada 4. Vanagem compeiiva especializada 5. Van./desv. compe. c/mesma esruura nacional 6. Neuralidade compe. espec./não especializada 7. Neuralidade compe. c/mesma esru. nacional Efeio alocação (A ij ) (-) (+) (-) (+) Obs.: As possibilidades inseridas nos iens 5 a 7 são de Souza (1999, p. 92). Fone: Herzog and Olsen, 1977, p Especialização Vanagem compeiiva (e ij - e i * (E ij ) ) As áreas mais dinâmicas são aquelas com vanagem compeiiva especializada (possibilidade 4), ou seja, o seor i é mais represenaivo e cresce mais na região j do que no Esado como um odo. Conudo, uma variação alocaiva posiiva ambém pode indicar que a região j não é especializada nesse seor e cresce menos do que a média esadual (possibilidade 2). Da mesma forma, efeio alocação negaivo pode mosrar duas alernaivas: a) desvanagem compeiiva especializada (possibilidade 1, seor i mais concenrado na região j, mas cresce menos que a média esadual; e b) vanagem compeiiva não especializada (possibilidade 3, seor i é menos concenrado na região e cresce mais do que a média esadual). Finalmene, o efeio alocação pode ser nulo, seja porque o seor i da região guarda a mesma proporção do Esado, seja porque ele cresceu no mesmo rimo do conjuno do Esado, ou por ambas as razões. A equação modificada do méodo esruural-diferencial de Eseban-Marquillas fica sendo a seguine, para um dado seor e município: (12) (E ij (+) (-) (-) (+) +/- - E ij ) = Eij (e-1) + Eij (ei - e) + E ij* (eij - e i) + (E ij * ) (eij - e i) A equação (12) afirma que a variação real (E ij ) é igual à soma das variações eórica E ij (e-1), proporcional ou esruural [Eij (ei - e)], compeiiva pura [E ij * (eij - e i )] e alocaiva [(E ij * ) (eij - e i )]. (-) (-) (+) (+) +/- 3 EVOLUÇÃO DA ECONOMIA GAÚCHA EM RELAÇÃO AO BRASIL, 199/2 O modelo apresenado na seção anerior foi aplicado às regiões definidas pelos Coredes do conjuno do Rio Grande do Sul (RS). Conudo, primeiro a análise enfocou o Esado do RS em relação ao Brasil, para depois concenrar-se no esudo do dinamismo dos seores de aividade no inerior dos Coredes em comparação com a performance desses mesmos seores em nível esadual. 3.1 Panorama do crescimeno do emprego seorial, 199/2 A Tabela 1 apresena um comparaivo do emprego oal de cada seor do Rio Grande do Sul (RS) com o conjuno do Brasil. A análise foi feia para 15 seores da indúsria (incluindo-se serviços indusriais de uilidade pública e consrução civil), nove seores do erciário, além da agriculura e ouros seores ou ignorados. No ano 2, as principais indúsrias do RS pelo número de empregados eram Calçados ( ), Alimenos e bebidas (85.242), Consrução civil (66.999), Mealurgia (44.928), Madeira e Mobiliário (41.758) e Borracha, fumo e couros (41.53). No nível nacional, as indúsrias que mais empregavam em 2 eram Consrução civil ( ), Alimenos e bebidas (97.955), Têxil ( ), Química (53.245)

6 e Mealúrgica ( ). Tabela 1 - Nível de emprego, variação real e axa de crescimeno do emprego do Rio Grande do Sul e do Brasil, por seor de aividade, 199/2 Seores de Aividade RS BRASIL RS BRASIL RS BRASIL L % L % Exraiva Mineral , ,4 Miner. não meálicos , ,8 Indúsria mealúrgica , ,5 Indúsria mecânica , ,5 Elérico/comunicação , ,9 Maerial ranspore , , Madeira e mobiliário , ,9 Papel e gráfica , ,3 Borracha/fumo/couro , ,5 Indúsria química , ,1 Indúsria Têxil , ,1 Indúsria calçados , ,2 Alimenos/Bebidas , , Serv Uilidad Pública , ,4 Consrução civil , ,7 Toal da indúsria , ,6 Comercio/varejo , ,3 Com aacado , , Insi. Financeiras , ,9 Adm Tecnico Profis , ,3 Transpore/comunic , ,8 Alojameno/alimen , ,6 Med Odon Veerin , ,9 Ensino , ,7 Adminisr. pública , ,9 Toal do erciário , ,6 Agriculura , , Ouras/ignoradas , ,9 Toal geral , , Fone: Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) Enre 199 e 2, a indúsria do RS criou empregos (4,4%), enquano no conjuno do Brasil houve queda de empregos (-8,6%). No RS, o crescimeno do emprego do conjuno da indúsria se deve, basicamene, ao desempenho da Consrução civil ( ), dos seores de Alimenos e bebidas (1.597), Madeira e mobiliário (8.9) e Química (7.316). O desemprego foi subsancial nas indúsrias Têxil (-8.674), Borracha, fumo e couros (-8.315), Mealúrgica (-7.693) e Mecânica (-3.897). Serviços indusriais de uilidade pública desempregaram quase rês mil pessoas na década de 199. No nível nacional, as poucas indúsrias que criaram emprego foram Consrução civil ( ), Alimenos e bebidas (63.938), Madeira e mobiliário (47.348) e Calçados (11.777). As indúsrias que mais desempregaram em nível nacional foram Borracha, fumo e couros ( ), Têxil ( ), Elerônica e comunicações ( ), Mecânica ( ) e Mealúrgica ( ). Isso se deve à reesruuração da indúsria brasileira provocada pela aberura às imporações, que aumenou a concorrência inerna de produos imporados, como faciliou a imporação de máquinas e equipamenos que gerou desemprego ecnológico. O seor erciário acabou absorvendo grande pare do pessoal desempregado pela indúsria, principalmene no conjuno do Brasil, onde ele cresceu 29,6%, represenando mais novos empregos. A axa de crescimeno do emprego no seor erciário do RS foi

7 mais modesa: 12,4%, ou mais novos posos de rabalho. No RS, os segmenos do seor erciário que mais cresceram foram os Serviços de ensino ( ), seguido pelos Serviços médicos, odonológicos e veerinários ( empregos), pelo comércio varejisa ( empregos) e pela Adminisração Pública ( ); reduziram o emprego as Insiuições financeiras ( ), Alojameno e alimenação (-21.72), Serviços adminisraivos e écnicos (-2.485) e o Comércio aacadisa (-31). A Agriculura gaúcha empregou mais 4.15 pessoas. 3 Em nível nacional, os segmenos do Terciário que mais cresceram foram praicamene os mesmos do nível esadual, desacando-se a Adminisração pública com mais posos de rabalho, além do Comércio varejisa ( ), dos Serviços adminisraivos e écnicos ( ) e Ensino ( ). A Agriculura apresenou um crescimeno subsancial, mas como essas esaísicas coleadas pela RAIS dizem respeio ao emprego formal, pode ocorrer que os dados de 199 esejam subesimados. 3.2 Efeio esruural-diferencial do RS em relação ao Brasil, 199/2 Como no caso dos Coredes, o esudo conemplou 14 seores indusriais (incluindo-se os Serviços indusriais de uilidade pública SIUP e a Consrução civil), 9 seores do erciário, além dos oais da indúsria, erciário e agriculura. Embora enham sido posiivos o efeio diferencial puro (66.988) e o efeio alocação (6.653), a indúsria do RS apresenou efeio oal negaivo ( ), fruo do alo valor negaivo para o efeio esruural ( ) (Tabela 2). Os valores negaivos mais expressivos para o efeio esruural ocorreu com os seores Borracha/fumo/couros ( ), Mecânica (-14.78), Mealúrgica ( ) e Têxil ( ). Também perderam dinamismo esruural, no período, Maeriais elérico/ comunicações, Maerial de ranspore e Calçados. Isso afeou negaivamene a economia gaúcha porque são seores indusriais que em nível nacional ambém perderam dinamismo. Os únicos seores que adquiriram dinamismo esruural, assim mesmo de pequena magniude, foram Madeira/mobiliário e Consrução civil. A Consrução civil foi o seor com os maiores efeios diferenciais (31.153), fruo de vanagens locacionais no RS, seguido de Maeriais de ranspore, Química e Maeriais eléricos/comunicações. O efeios esruural negaivo deses úlimos seores indica que, a despeio de a nível nacional esarem perdendo dinamismo, as vanagens locacionais do RS compensarem em pare, uma vez que os efeios oais ainda permanecem negaivos para Maeriais elérico/comunicações. A indúsria êxil, sem dinamismo esruural, ambém mosrou desvanagem locacional de alguma expressão. Também apresenaram desvanagem locacional e efeio esruural negaivo SIUP e Calçados. O seor erciário do RS apresenou efeio oal posiivo, fruo da grande magniude do efeio esruural ( ), embora o efeio diferencial enha sido alamene negaivo ( ). O RS possui um seor erciário fore, sobreudo Comércio varejisa, Serviços adminisraivos/ écnicos/profissionais e Serviços médicos/odonológicos/veerinários, mas com debilidade no seor financeiro e nos seores de Alojameno/alimenação. Os grandes valores negaivos para o efeio diferencial puro ocorreram nos Serviços adminisraivos/écnicos/profissionais, Comércio Varejisa e Adminisração pública. Significa que esses seores não apresenam vanagens locacionais no RS. Somene o seor Ensino apresenou vanagens locacionais e de grande magniude (44.192). 3 Ouros seores e ignorados desempregaram pessoas. Todavia, esse seor funciona como variável de ajuse e ele não será considerado na análise.

8 Tabela 2 Efeio esruural-diferencial do Rio Grande do Sul, em relação ao Brasil, por seor de aividade, 199/2 Seores de Aividade Variação eórica Efeio oal Efeio esruural Efeio diferencial puro Efeio alocação Especialização (E o ij-e o* ij) Vanagem compeiiva (e ij -e i ) Miner. não meálicos ,12 Indúsria mealúrgica ,19 Indúsria mecânica ,158 Elérico e comunicação ,359 Maerial de ranspore ,45 Madeira e mobiliário ,12 Papel e gráfica ,223 Borracha/fumo/couros ,248 Indúsria química ,257 Indúsria Têxil ,85 Indúsria de calçados ,38 Alimenos/Bebidas ,71 Serv Uilidade Pública ,33 Consrução civil ,431 Toal Indúsria ,129 Comercio/varejo ,259 Com aacado ,167 Insiuições Financeiras ,79 Adm.Tecn. Profissional ,513 Transpores e comunic ,69 Alojameno/alimen ,85 Med Odon Veerinários ,151 Ensino ,799 Adminisração pública ,133 Toal Terciário ,173 Agriculura ,376 Ouras/ignoradas , Toal geral ,45 Fone dos dados bruos: RAIS. A Agriculura gaúcha apresenou efeio oal posiivo (37.9), fruo do grande efeio esruural posiivo (47.535), mas efeio diferencial puro negaivo (-1.549). Isso significa que, embora a agriculura gaúcha seja imporane e significaiva em nível nacional, a aividade não apresena os mesmos dinamismos locacionais do passando, por esar perdendo espaço no cenário nacional, endo em visa a expansão da froneira agrícola para o Cenro Oese e para áreas da Bahia, Maranhão e Pará. A indúsria gaúcha apresenou efeio alocação posiivo derivado de especialização e vanagem compeiiva ambém posiivos; já o efeio alocação dos seores agrícola e erciário resularam de desvanagem compeiiva e não especialização. O desempenho posiivo desse efeio para o conjuno da indúsria resulou dos grandes valores da especialização para Calçados, assim como valores posiivos de menor expressão para Mecânica, Mealurgia, Borracha/fumo/couros, Madeira/mobiliário e Alimenos/bebidas. O conjuno da indúsria apresenou vanagem compeiiva. Em nível seorial os desaques foram para Consrução civil, Maerial de ranspore e Maeriais eléricos/comunicações, com as maiores vanagens compeiivas. Apresenaram desvanagem compeiiva nos anos de 199 os seores de Calçados, Têxil e Serviços indusriais de uilidade pública. De um modo geral, a indúsria gaúcha apresenou maior dinamismo nesse período do que o conjuno do Brasil.

9 4 EVOLUÇÃO DO EMPREGO DOS COREDES EM RELAÇÃO AO RS, 199/2 A Tabela 3, em anexo, apresena a variação real do emprego dos Coredes do RS, por seor de aividade, enre 199 e 2. O emprego cresceu 6,5% no RS, conra 11% no Brasil em seu conjuno. No RS, como no Brasil, foi o seor erciário que criou a maioria dos empregos; no RS, a indúsria e a agriculura criaram poucos empregos; porém, em nível nacional, a indúsria reduziu mais de 59 posos de rabalho, assim como as Insiuições financeiras (-244 mil), em razão de sua resruuração e do fim da inflação. Nese período, para o RS, os rês seores da economia iveram um incremeno no emprego, sendo que o seor indusrial empregou rabalhadores, o seor erciário rabalhadores e a agriculura empregou rabalhadores. No seor indusrial os seores que apresenaram maior crescimeno do emprego foram: Consrução civil ( ), Alimenos/bebidas (+1.597), Madeira e mobiliário (+8.9), Indúsria química (+7.316) e Maerial de ranspore (+3.524). Os Coredes com as maiores axas de crescimeno do emprego foram: Lioral (59,4%), Paranhana Encosa da Serra (48%), Nore (43%) e Médio Uruguai (42,2%). O emprego do Corede Meropoliano encolheu 2%; os Coredes onde o emprego mais se reduziu foram os da pecuária radicional: Cenro-Sul (-25,5%), Sul (-14%) e Campanha (-12%). O emprego indusrial ambém caiu nessas regiões, com desaque para o Corede Sul (-1.825), mais Froneira Oese (-3.54), Horênsias (-1.229) e o Corede Meropoliano (-19.89). Ese úlimo vem sofrendo um processo de desindusrialização, noadamene a parir de Poro Alegre e cidades vizinhas (ver Souza & Sanin, 23). No Corede Meropoliano, as indúsrias Mealúrgica (-8.59), Têxil (-4.82), Química (-3.267), Maeriais elérico/comunicações (-3.77) e Borracha/fumo/couros (-2.758) foram as que mais desempregaram; em nível esadual os desaques negaivos foram: Têxil (-8.674), Borracha/fumo/couros (-8.315) e Mealúrgica (-7.693); a indúsria Química aumenou o emprego em nível esadual (+7.316), assim como Madeira e mobiliário (+8.9), que a nível meropoliano perdeu volume imporane de emprego na década passada (-1.62). Ouras indúsrias cresceram em nível esadual e perderam emprego no Corede Meropoliano, como papel e gráfica e maerial de ranspores, indicando a perda de compeiividade da região da capial por indúsrias que buscam o inerior. Em nível federal as indúsrias que mais desempregaram foram Borracha/fumo/couros ( ), Têxil ( ) e Maeriais eléricos/comunicações ( ). Como se observa na Tabela 3, poucas foram as indúsrias com o aumeno do número de emprego enre 199/. 4.1 Análise do efeio esruural por Corede e por seor de aividade A parir da Tabela 4, em anexo, enconram-se os efeios desagregados do modelo esruural-diferencial para os Coredes do RS no período aneriormene ciado. Os coredes com efeio esruural posiivo foram: Sul (+3.477), Nordese (+2.177), Vale do Taquari (+1.34), Produção (+1.142), Froneira Noroese (+896), Alo do Jacuí (+628), Froneira Oese (+543), Cenral (+374), Meropoliano-Dela do Jacuí (+35), Serra (+291) e Horênsias (+251). Esses Coredes possuem uma esruura especializada em seores que em nível esadual esão crescendo com relaiva rapidez. Os efeios esruurais negaivos foram: Vale do Rio dos Sinos (-6.637), Campanha ( ), Lioral (-798), Paranhama-Encosa da Serra (-657), Missões (-618), Vale do Rio Pardo (-445), Vale do Caí (-376), Cenro-Sul (-219), Noroese Colonial (-218), Médio-Alo Uruguai (-193) e Nore (-68). Deve-se ressalar a fore variação negaiva do vale do Rio dos Sinos,

10 enquano que os ouros Coredes iveram variações bem menos significaivas. Com isso, verifica-se que eses Coredes possuem uma esruura produiva especializada em aividades que a nível esadual esão perdendo dinamismo. No Corede Sul, os efeios esruurais posiivos mais expressivos ocorreram na agriculura (+8.87) e erciário (+4.396), sendo negaivo no seor indusrial (-669). A agriculura e o erciário desse corede cresceram acima da média esadual, compensando posiivamene o efeio negaivo apresenado pela indúsria. Desagregando o efeio esruural negaivo do Corede Vale do Rio dos Sinos ( ), vê-se que a indúsria (-2.866) e o seor ouros/ignorado (-9.734) foram os responsáveis pelo seu alo valor negaivo oal; enquano que o seor borracha/fumo/couros (-4.164) foi o principal responsável pelo resulado negaivo do seor indusrial. Porém o seor ensino (8.382) auou como reduor dos impacos negaivos, viso que o seor erciário obeve um saldo posiivo de Analisando-se o efeio esruural a parir dos seores de aividade, pode-se dizer que o seor mais afeado foi o de Alojameno e Alimenação ( no oal), que apresenou efeio esruural negaivo em odos os Coredes. Os demais seores que apresenaram efeios negaivos significaivos foram a indúsria Mealúrgica (-11.13), Borracha/Fumo/Couros ( ), Têxil (-1.866), Insiuição Financeira ( ) e Adminisração Técnico Profissional (-1.41). Eses seores, assim como o de Alojameno e Alimenação, apresenaram efeio esruural negaivo em odos os Coredes, ou seja, eses seores não alcançaram um crescimeno acima da média esadual nos Coredes. Tendo-se os seores com crescimeno acima da média esadual, apresenando efeio esruural posiivo, deve-se ressalar o bom resulado do seor erciário ( ), desacandose Comércio/Varejo ( ), Produos médicos, odonológicos e veerinários ( ) e Ensino ( ). Em relação ao seor indusrial, os seores que apresenaram efeio posiivo no oal foram Maerial de Transpore (+2.284), Madeira e Mobiliário (+5.98), Papel e Gráfica (+2.294), Química (+5.311), Alimenos e Bebidas (+5.76) e o mais significaivo foi a Consrução Civil (+2.921). Eses seores aenuaram o efeio oal negaivo da indúsria. 4.2 Análise do efeio diferencial puro por região e por seor de aividade Os efeios diferenciais puros (EDP) da Tabela 5 indicam os seores que mais cresceram por refleir vanagens locacionais. Os cinco Coredes com os mais alos efeios diferenciais puros foram: Serra ( ), Paranhama-Encosa da Serra (+21.16), Vale do Rio dos Sinos ( ), Lioral ( ) e Vale do Taquari (12.75); a seguir, com valores menores, desacaram-se os seguines coredes: Produção (+9.672), Vale do Caí (+9.629), Nore (+7.762), Cenral (+5.661), Uruguai (+4.828), Vale do Rio Pardo (+3.65), Horênsias (+3.7), Froneira Noroese (+1.178), Nordese Colonial (+779), Médio Alo Nordese (+653) e Alo Jacuí (+249). Os Coredes que apresenaram ese efeio negaivo, ou seja, que não possuem vanagens locacionais, foram: Meropoliano Dela do Jacuí (-74.92), Sul ( ), Froneira Oese (-11.92), Cenro-Sul (-8.71), Campanha (-5.52) e Missões (-995). No Corede Meropoliano, o efeio diferencial foi negaivo para a indúsria (-42.54), erciário ( ) e agriculura (-9.29), com maior desaque para a indúsria de calçados ( ), comércio varejisa ( ), madeira/mobiliário (-8.53) e a indúsria mealúrgica (-6.329). São aividades que não suporam os cusos dos errenos e os aluguéis das áreas mais urbanizadas da capial, assim como os alos cusos salariais. Em relação a indúsria, os Coredes que obiveram os maiores efeios diferenciais posiivos foram: Produção (8.82, desacando-se a indúsria mealúrgica, química e calçados); Cenral ( calçados e borracha/fumo/couros); Vale do Taquari ( mealurgia, Ma-

11 eriais eléricos/comunicação e calçados); Nore ( calçados, química e papel/gráfica). Ainda em relação à indúsria, os Coredes que apresenaram os maiores efeios diferenciais negaivos foram: Meropoliano Dela do Jacuí (-42.54, desacando-se a indúsria mealúrgica, madeira/mobiliário, química, calçados e consrução civil; Sul ( , com os piores resulados pelas indúsrias de calçados e alimenos/bebidas; Froneira Oese (-7.339, principalmene a mecânica, madeira/mobiliário, química, calçados e alimenos/bebidas). No seor de serviços, desacam-se os Coredes Lioral, Paranhama-Encosa da Serra, Serra e Vale do Rio dos Sinos. Nesses Coredes, o seor erciário apresenou efeio diferencial mais significaivo; para agriculura, os Coredes mais dinâmicos foram: Campanha, Froneira Oese, Paranhama-Encosa da Serra e Vale do Rio Pardo; os dois úlimos coredes siuam-se na Meade Sul do Esado, região agrícola com vanagens locacionais. Esas podem esar associadas a incenivos fiscais, economias de aglomeração, boas condições de ranspore, acesso a maérias-primas e mercados, enre ouros. 4.3 Análise do efeio alocação e das vanagens compeiivas A Tabela 6 apresena o efeio alocação dos Coredes; sendo posiivo, conforme o Quadro 2, esse efeio pode decorrer de vanagem compeiiva especializada (+, +) ou de desvanagem compeiiva não especializada (-, -); sendo negaivo, ele pode resular de vanagem compeiiva não especializada (-, +), ou de desvanagem compeiiva especializada (+, -). Na indúsria, ese efeio foi mais significaivo nos Coredes Meropoliano Dela do Jacuí (16.513), decorrene de uma não especialização ( , Tabela 7) e de desvanagem compeiiva (-.2, conforme a Tabela 8). Isso indica que o emprego indusrial cresceu mais em nível esadual do que em nível regional. Em relação aos demais coredes com efeios alocação posiivos e expressivos em-se: a) Especialização e vanagem compeiiva: Paranhana Encosa da Serra (5.335), Serra (3.246), Vale do Caí (2.581) e Vale do Taquari (3.753); b) Não especialização e desvanagem compeiiva: Froneira Oese (3.888); Sul (2.966) e Campanha (921). Com efeios alocação negaivos expressivos emos os Coredes Cenral (-3.395), Médio Alo Uruguai (-2.3) e Produção (-2.175), derivados de não especialização e vanagem compeiiva; com efeio alocação negaivo de grande magniude emos o Corede Vale do Rio dos Sinos (-3.395), derivado de uma grande especialização, mas de desvanagem compeiiva. Esse Corede ambém esá perdendo indúsrias, noadamene Calçados, Mecânica, Mealurgia e Alimenos e Bebidas (Tabela 8). Em relação ao seor erciário, ese efeio foi posiivo apenas nos Coredes Cenro Sul (257), Lioral (24), Médio Alo Uruguai (391) e Produção (13), sendo negaivos para o resane dos Coredes. O primeiro apresenou desvanagem compeiiva não especializada para esse seor, enquano os ouros rês iveram vanagem compeiiva especializada. Os coredes com efeio alocação negaivo, ou apresenaram desvanagem compeiiva com especialização, ou não especialização com vanagem compeiiva. Os valores negaivos mais expressivos foram Serra (-9.426), Paranhana Encosa da Serra (-9.34), Vale do Rio dos Sinos (-8.563) e Meropoliano Dela do Jacuí (-5.39). Os rês primeiros apresenaram vanagem compeiiva não especializada (o erciário cresceu mais do que o conjuno do RS, mas ele não é imporane), enquano o corede Meropoliano eve desvanagem compeiiva especializada (o erciário é muio imporane, mas cresceu menos do que no RS). Em relação à agriculura os efeios alocação posiivos mais expressivos ocorreram nos coredes Meropoliano, Froneira Oese, Vale dos Sinos e Campanha. Os coredes Mero-

12 poliano e Vale dos Sinos apresenaram desvanagem compeiiva não especializada, enquano a Froneira Oese e a Campanha iveram vanagem compeiiva especializada. Em relação aos efeios negaivos para a agriculura, o desaque é para os coredes Sul (-3.928), Paranhana Encosa da Serra (-3.291) e Vale do Taquari (-1.256). O Corede Paranhana apresenou vanagem compeiiva não especializada para a agriculura, enquano os ouros dois iveram desvanagem compeiiva especializada (Tabelas 6, 7 e 8). Alguns seores indusriais apresenam alos efeios alocação, seja posiivo, seja negaivo. É o caso da indúsria de calçados, da química, madeira e mobiliário, maerial de ranspore e da mecânica. A indúsria de calçados apresena efeio alocação posiivo expressivo nos coredes Meropoliano (33.414), Sul (5.652), Froneira Oese (3.391), Paranhana (6.626) e Vale do Taquari (3.369), sendo desvanagem compeiiva não especializada nos rês primeiros coredes e vanagem compeiiva especializada nos dois úlimos, que ceramene acolheram novas fábricas de calçados no período. Os efeios alocação negaivos expressivos dessa indúsria ocorreram nos coredes Cenral ( ), Campanha ( ), Produção (-6.846), Vale do Rio dos Sinos (-6.698) e Horênsias (-1.233). Os rês primeiros coredes apresenaram vanagem compeiiva não especializada, enquano nos dois úlimos houve desvanagem compeiiva especializada. Em relação à indúsria química, os efeios mais expressivos foram os negaivos, principalmene nos coredes Froneira Noroese ( ), Campanha (-8.879) e Horências ( ), onde ocorreu vanagem compeiiva não especializada. Esses efeios alocação negaivos ainda foram relaivamene elevados em muios ouros coredes e em raros coredes eles foram posiivos, sendo ainda de pequena magniude. O seor Madeira/mobiliário apresenou efeio alocação posiivo expressivo no corede Meropoliano (5.981, desvanagem compeiiva não especializada); enquano Maerial de ranspore foi negaivo no corede Cenro Sul ( , vanagem compeiiva não especializada); a indúsria mecânica apresenou efeios alocação negaivos expressivos nos coredes Nordese (-4.186), Vale do Rio Pardo (-3.896), Paranhana Encosa da Serra (-2.651) e Serra (-1.499). Nos rês primeiros coredes o efeio alocação negaivo resulou de vanagem compeiiva não especializada, enquano no corede da Serra ele derivou de desvanagem compeiiva especializada. Em relação aos ramos do erciário, aqueles com efeio alocação mais expressivos foram Ensino e Adminisração pública. Para o Ensino, os efeios alocação negaivos mais expressivos ocorreram nos coredes Cenro-Sul (-42.87), Campanha (-1.361) e Alo Jacuí ( ). Eles derivaram de vanagem compeiiva não especializada. Quano à Adminisração pública, os efeios alocação foram negaivos nos coredes Paranhana Encosa da Serra (-5.165), Serra (-3.931) e Vale do Taquari (-2.), sendo posiivo no Vale do Rio dos Sinos (3.486). Para os rês primeiros, houve vanagem compeiiva não especializada e, para o úlimo, desvanagem compeiiva não especializada. 5 - CONCLUSÃO Ese rabalho eve como objeivo analisar a evolução do emprego dos Coredes do Rio Grande do Sul, por seor de aividade, enre 199/2, desacando aqueles Coredes e seores que mais cresceram no período em função de vanagens locacionais ou por apresenarem uma esruura produiva com seores dinâmicos em nível esadual ou nacional. A indúsria gaúcha cresceu no período, criando 24,8 mil novos empregos, enquano em nível nacional a indúsria desempregou mais de 59,5 mil rabalhadores. Em nível esadual, as indúsrias com maior crescimeno foram Consrução civil (+ 23,7 mil), Alimenos/bebidas (+ 1,6 mil), Madeira/mobiliário (+ 8,1 mil) e Química (+ 7,3 mil); enquano em

13 nível nacional, as indúsrias que mais desempregaram foram Borracha/fumo/couros (- 153 mil), Têxil (- 142 mil) e Maeriais eléricos/comunicações (- 138 mil). Em nível esadual essas indúsrias ambém desempregaram rabalhadores; as indúsrias que mais reduziram o emprego no RS, enre 199/2, foram ambém Borracha/fumo/couros (- 8,3 mil) e Têxil (- 8,7 mil), além da indúsria mealúrgica (- 7,7 mil empregos). O erciário foi o seor que mais criou empregos na economia brasileira, no período (+ 4.21,1 mil), desacando-se o Comércio varejisa (+ 1.6,1 mil), a Adminisração pública (+ 995,9 mil) e os Serviços adminisraivos/écnicos/profissionais (+ 832,9 mil). No RS, os ramos do Terciário com maior crescimeno do emprego foram Ensino (+ 51,9 mil), Serviços médicos/odonológicos/veerinários (+ 43,6 mil) e o Comércio varejisa (+ 4,1 mil). Em nível esadual, Madeira/mobiliário e Consrução civil foram os únicos seores indusriais com efeio esruural posiivo, sendo que os efeios diferenciais, por refleirem vanagens locacionais, foram mais significaivos, abrangendo um número maior de seores. Os cinco seores com os efeios diferenciais mais significaivos foram, pela ordem: Consrução civil, Maerial de ranspore, Química, Maeriais eléricos/comunicações e Borracha/fumo/ couros. São os seores que mais aproveiaram as vanagens locacionais oferecidas pelo RS. Ouros seores ambém sensíveis às vanagens locacionais enconradas no RS foram: Papel/gráfica, Alimenos/bebidas, Mecânica, Madeira/mobiliário, Minerais não-meálicos e Mealurgia. Os seores do erciário e a agriculura apresenaram um comporameno oposo ao da indúsria. Os efeios esruurais foram odos posiivos (exceo Insiuições financeiras e Alojameno/alimenação), indicando serem seores dinâmicos em nível nacional. Os efeios diferenciais, pelo conrário, foram odos negaivos, exceo para o Ensino. Isso indica que o RS possui vanagens locacionais relacionadas com o ensino em odos os seus níveis. Os Coredes com maior crescimeno do emprego indusrial foram: Serra (+ 11,2 mil), Paranhana Encosa da Serra e Vale do Taquari (+ 1,3 mil cada), Vale do Caí (+ 7,4 mil) e Produção (+ 7,2 mil). Os que mais desempregaram rabalhadores indusriais foram: Meropoliano Dela do Jacuí (- 19,9 mil), Sul (- 1,8 mil), Froneira Oese (- 3,1 mil) e Cenro Sul (- 3 mil). O emprego no seor erciário cresceu em praicamene odos os Coredes, com desaque para o Meropoliano (+ 32,7 mil), Vale do Rio dos Sinos (+ 28 mil), Serra (+ 21,9 mil) e Lioral (+ 11,6 mil). O ensino cresceu subsancial no Meropoliano (+ 2,4 mil) e no Vale dos Sinos (+ 8,4 mil), consiuindo mais de 5% do oal do RS (+ 51,9 mil). O emprego agrícola cresceu de modo mais ou menos uniforme no conjuno dos Coredes, com algum desaque para a Froneira Oese (+ 9,9 mil), Cenral (+ 4,2 mil) e Nordese (+ 3,3 mil). Em odos os 22 coredes, o efeio esruural da indúsria foi negaivo e os do erciário e da agriculura foram posiivos. Isso reflee a endência do conjuno do RS. Em relação ao efeio diferencial, ele foi negaivo em see Coredes e posiivo em 15, indicando que as vanagens locacionais foram imporanes na maioria das regiões do RS. Os Coredes com efeio diferencial negaivo mais imporanes foram do Corede Meropoliano (-42,1 mil) e do Corede Sul (- 15,2 mil). Isso reflee as deseconomias de aglomeração da Região Meropoliana, sobreudo de Poro Alegre, bem como a necessidade de reconversão indusrial do Sul, sobreudo de Peloas, com sua indúsria agroalimenar com velhos problemas de compeiividade. Nesse mesmo rol de desvanagem locacional enconramos ambém os Coredes da Região da Campanha, com efeios diferenciais negaivos: Froneira Oese (- 7,3 mil), Cenro-Sul (- 3,4 mil), Campanha (- 2,5 mil). Por úlimo o efeio diferencial negaivo do Vale do Rio dos Sinos ambém revela, de cero modo, deseconomias de aglomeração (- 4,7 mil). Os Coredes com efeio diferencial posiivo mais relevanes, revelando vanagens locacionais (como proximidade de maérias-primas, disponibilidade de mão-de-obra, infraesruuras) foram: Produção (+ 8,8 mil), Cenral (+ 6,7 mil), Nore (+ 5,1 mil), Vale do Caí (+

14 4,3 mil), Serra (+ 4 mil), Paranhana Encosa da Serra (+ 3,9 mil) e Médio Alo Uruguai (+ 3,2 mil). Isso esaria revelando que o RS apresenou maior dinamismo de crescimeno indusrial em Coredes mais disanes da Região Meropoliana de Poro Alegre, noadamene na Região da Serra e no nore do Esado do RS. 6 REFERÊNCIAS ANDRADE, Thompson A. Aplicação do méodo esruural-diferencial: comenário. Revisa Brasileira de Economia, v. 34, n. 3, p , jul./se AZZONI, Carlos R. Indúsria e Reversão da Polarização no Brasil: IPE/USP, CARVALHO, L. W. Uma aplicação do méodo esruural-diferencial para a análise do desenvolvimeno do Cenro-Oese. Revisa Brasileira de Economia, v.33, n. 3, p , jul./se ESTEBAN-MARQUILLAS, J. M. Shif-and share analysis revisied. Regional and Urban Economics, v. 2, n. 3, p , HADDAD, P. R. Economia Regional. Teorias e méodos de análise. Foraleza: BNB, HERZOG, Henry W. & OLSEN, R. J. Shif-Share Analysis Revisied: The Allocaion Effec and he Sabiliy of Regional Srucure. Journal of Regional Science, v.17, n.3, p , KNUDSEN, Daniel C. Shif Share analysis: furher examinaion of models for he descripion of economic change. Socio-Economic Planning Sciences, v. 34, 2, p LODDER, C. A. Crescimeno da ocupação regional e seus componenes. In: HADDAD, P.R. (ed.). Planejameno Regional: méodos e aplicação ao caso brasileiro. Rio de Janeiro: IPEA/ INPES, 1972, p MINISTÉRIO DO TRABALHO. Dados da Rais, 198, 199 e 2. PENEDER, Michael. Indusrial srucure and aggregae growh. Srucural Change and Economic Dynamics, v. 14, 23, p RICHARDSON, H. W. Polarizaion Reversal in Developing Counries. Papers and Proceedings of he Regional Science Associaion, v.5, p.67-85, 198. ROSENFELD, F. Commenaire à l exposé de M. E. S. Dunn sur une méhode saisique e analyique d analyse régionale. Présenaion de la méhode. Economie Appliquée,. XII, n. 4, p , oc./dec SOUZA, Nali de J. Esruura espacial da indúsria gaúcha, Perspeciva Econômica. São Leopoldo: Unisinos, v. 11, n. 34, p. 39-1, SOUZA, Nali de J. Desenvolvimeno regional (versão preliminar). Poro Alegre: PPGE/UFRGS, p. SOUZA, Nali de J. & SANTIN, Maria F. C. de L. Esruura do emprego e nível de desemprego do Município de Poro Alegre, 199/2. Poro Alegre: Análise, PUCRS, 23, p ANEXO Ver Tabelas do arigo da Evolução do emprego dos seores econômicos dos Coredes do Rio Grande do Sul, 199/2

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