Políticas públicas para arranjo produtivo local: o caso do APL DE têxteis e confecções de Cuiabá e Várzea Grande/MT

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1 Políticas públicas para arranjo produtivo local: o caso do APL DE têxteis e confecções de Cuiabá e Várzea Grande/MT Rosana Gonçalves Guimarães 1 rosaeconomia@gmail.com Universidade Federal do Rio de Janeiro Resumo /Resumen O presente artigo tem por objetivo analisar as políticas públicas do caso empírico do arranjo produtivo local (APL) de têxteis e confecções, dos municípios mato-grossenses Cuiabá e Várzea Grande/MT, a luz do referencial teórico neoschumpeteriano e da literatura concernente às políticas públicas para APL no Brasil. Em termos metodológicos, utiliza-se de ferramentais aplicados pela Redesist, na pesquisa de campo, além de diversos dados secundários bibliográficos. E como principal resultado desse estudo, pode-se observar que mesmo com o reconhecimento da importância do APL a nível regional e local, inclusive em relação ao setor em questão, as atuais políticas públicas se resumem a incentivos fiscais e disponibilidade de recursos, o se verifica ser políticas de pouca abrangência, aplicadas de forma isolada e beneficiando uma parcela ainda pequena do público alvo a que se pretende atingir. Palavras Chaves / Palabras Claves:Arranjo Produtivo Local, Setor de Têxteis e Confecções, Políticas Públicas, Referencial Teórico Neoschumpeteriano. 1 Programa de Doutorado em Políticas Públicas Estratégia e Desenvolvimento do Instituto de Economia (PPPE/IE), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ): Doutoranda. rosaeconomia@gmail.com

2 INTRODUÇÃO O interesse em investigar o tema Políticas Públicas para Arranjo Produtivo Local: O Caso do APL de Têxteis e Confecções de Cuiabá e Várzea Grande/MT emerge da percepção de que a formação de APL pode influenciar no desenvolvimento local de uma região à medida que participa os diversos agentes envolvidos na atividade produtiva, possibilitando e partindo de uma maior interação entre esses agentes. E o papel das políticas públicas na promoção e incentivo dessas interações é de fundamental importância na medida em que age como intermediador, regulador e coordenador das atividades do APL de determinada atividade produtiva. Além disso, percebe-se que não só os municípios em questão como todo o estado de Mato Grosso ainda apresentar trabalhos empíricos incipientes no que tange ao foco em Arranjo Produtivo Local, apesar de já apresentar algumas iniciativas de pesquisas nos últimos anos. Neste sentido, pretende-se com este trabalho avançar nessas pesquisas ao ter como objetivo principal: analisar em termos de políticas públicas o caso empírico do arranjo produtivo local (APL) de têxteis e confecções, dos municípios mato-grossenses Cuiabá e Várzea Grande/MT investigação realizada por Guimarães (2012), através das ferramentas metodológicas sugeridas, a luz do referencial teórico concernente. O texto está organizado de forma que: a seção 1 traz um breve relato dos procedimentos metodológicos utilizados em pesquisa, a seção 2 insere-se o arcabouço conceitual e teórico enfatizando as políticas públicas para APL no Brasil, a seção 3 descreve-se as políticas públicas que são aplicadas para este caso empírico, e na seção 4 e as principais reflexões e considerações finais, estabelecendo relação entre o caso empírico e a abordagem teórica sugerida. 1 1 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Esta pesquisa utiliza de fontes secundárias de informação na compilação do objeto de pesquisa, além de apoiar a elaboração da estrutura teórica e descritiva desta construção textual através da síntese e sistematização dos autores que trataram do referido assunto. Logo, serão levantados dados bibliográficos e documentais em fontes diversas de publicações científicas. As fontes primárias de informação foram obtidas com coleta de dados in loco (em Cuiabá e Várzea Grande/MT) realizada por Guimarães (2012), através da aplicação de questionários 2 no ano de O questionário é composto por 44 perguntas, em que algumas exigem a identificação de quantidade, e em outras, em sua maioria, uma escala de 4 possibilidades (Nulo, 2 Questionário padrão disponibilizado pelo grupo de pesquisa da UFRJ Redesist (Rede Pesquisa em Sistemas Produtivos Inovativos Locais. Disponível em: < atualizado em 2010.

3 2 Baixo, Médio e Alto) para captar os grau de importância atribuído pelo entrevistado. Para efeito deste trabalho, serão utilizadas apenas as questões que contemplam o objetivo do mesmo, sendo compilados de forma descritiva ao longo do texto. A autora entrevistou um total de 61 empresas 3 que compõem o APL de têxteis e confecções nos municípios selecionados, obedecendo como critério de estratificação por tamanho da empresa, a informação do número de funcionários empregados na mesma, segundo a classificação da RAIS (2009) 4. 2 POLÍTICAS PÚBLICAS PARA ARRANJO PRODUTIVO LOCAL Segundo Lastres (2004) dentre as transformações que marcaram a passagem do milênio, renasceu o interesse sobre o papel que as micro e pequenas empresas (MPEs) podem ter na reestruturação produtiva, assim como no desenvolvimento de regiões e países. A ênfase em sistemas e arranjos produtivos locais privilegia a investigação das relações entre conjuntos de empresas e destes com outros atores; dos fluxos de conhecimento, em particular, em dimensão tácita; das bases dos processos de aprendizado para as capacitações produtivas. Os Arranjos Produtivos Locais (APLs) são aqueles casos fragmentados de Sistemas Produtivos e Inovativos Locais (SPILs) entendido como o conjunto de atores econômicos, políticos e sociais, localizados em um mesmo território, desenvolvendo atividades econômicas correlatas e que apresentam vínculos expressivos de produção, interação, cooperação e aprendizagem e que, no caso de APL, não apresentam significativa articulação entre os atores (LASTRES; CASSIOLATO, 2005). A abordagem de Arranjos Produtivos Locais (APLs) teve difusão extremamente rápida no país, substituindo termos afins na grande maioria das agendas políticas no país, a partir de seu desenvolvimento no final dos anos Desde então, os esforços realizados para o seu entendimento e promoção foram pioneiros e importantes, tendo ocorrido neste período um intenso processo de aprendizado e de incorporação de conhecimentos (GARCEZ et. al., 2010). Lastres (2007) comenta que essas iniciativas pioneiras contribuíram para o desenvolvimento do conceito no país para: a ampliação do conhecimento sobre a dinâmica dos APLs; e a rápida difusão desse termo e de sua utilização em iniciativas de desenvolvimento. O termo veio substituir outros termos análogos nas agendas políticas, contribuindo positivamente. 3 Cumprindo o plano de amostragem demonstrado em Guimarães (2012). 4 Empresas com até 19 funcionários: micro empresas. Entre 20 e 99 funcionários: pequenas empresas. Entre 100 a 499 funcionários: médias empresas. E com mais de 500 funcionários: grandes empresas.

4 3 Ferraz et al (2010) complementa dizendo que o uso de abordagem de APLs na formação de políticas ampliou e enriqueceu sobremaneira o leque de alternativas de políticas para o desenvolvimento produtivo e inovativo no país, em especial o desenvolvimento com foco no território, no espaço econômico e social. Esta abordagem parte do reconhecimento de que uma empresa competitiva interage com outros agentes econômicos para os mais variados fins, em especial para inovar. E para inovar é fundamental reconhecer as diferentes características de cada ator, sua capacidade de gerar e assimilar conhecimentos, de articular-se com outros atores e fontes de inovação. Outras oportunidades se descortinam a mobilizar e desenvolver atores, laços e atividades locais que pode contribuir para fortalecer e renovar políticas de promoção do seu desenvolvimento. É importante louvar, a ênfase em inovação em empresas de menor porte e em atividade produtivas cuja relevância econômica não era então percebida (FERRAZ et. al., 2010). No entanto, Apolinário e Silva (2010) mostram que APLs não se referem exclusivamente à Micro e Pequenas Empresas (MPEs), não se referem exclusivamente a atividades e espaços deprimidos ou de baixa representatividade econômica, assim como não se referem exclusivamente a atividades desprovidas de tecnologia ou a atividades de baixa expressividade comercial. Também podem envolver atividades intensivas em conhecimento, intensivas em capital, grandes empresa, atividades de forte inserção no comércio internacional, atividades ligadas ao setor de serviços, bem como atividades informais, intensivas em cultura, dentre outras possibilidades. Os mesmo autores colocam que um arranjo produtivo local é, ao mesmo tempo, uma forma de olhar, portanto uma ferramenta de análise, e um espaço concreto para a implementação de políticas de desenvolvimento. Logo, contempla um conjunto de agentes econômicos e não econômicos localizados em certo território, em torno de uma dada atividade, incluindo as suas singularidades, cultura e história, bem como a teia de vínculos mesmo fora do local, mas dentro daquele sistema. Acredita-se que a articulação entre atores e competências, a fim de mobilizar meios e instrumentos (crédito, comercialização, capacitação, tecnologia), gera dinamismo econômico e social para os arranjos. Este olhar e agir sistêmicos, considerando as diversas dimensões (micro, meso, macro) e esferas (produtiva, financeira, institucional, política), revelase como uma das principais vantagens do enfoque, e é certamente o seu maior desafio. Lastres (2007) conta que a incorporação da abordagem de APLs na esfera das políticas públicas e privadas, de forma concreta, ocorreu a partir de 1999 no âmbito do Ministério da

5 4 Ciência e Tecnologia (MCT). Em parceria com os estados da federação, foram identificados APLs nos quais foram apoiados projetos de cooperação entre institutos de pesquisa e empresas visando aprimorar produtos e processos. Foi também incluída pela primeira vez uma ação em APLs no Plano Plurianual de governo (PPA ), de responsabilidade do MCT. Também foram apoiadas pesquisas acadêmicas (teóricas e empíricas), incluindo a ação do MCT através das suas agências (CNPq e Finep) no financiamento dessas primeiras pesquisas na década de No primeiro semestre de 2003 foi criado o grupo interministerial de APLs, visando integrar as ações existentes e em implementação. O grupo era coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) e contava com a participação de 21 órgãos atuando na esfera federal. Este grupo foi formalizado em agosto de 2004, com o nome de Grupo de Trabalho Permanente para APLs (GTP), passando a envolver estes e outros atores governamentais e não governamentais. Seu primeiro objetivo era coordenar, articular e integrar os diferentes atores, políticas e ações de promoção de APLs, no âmbito federal, realizadas por organismos públicos e privados. Paralelamente, uma ação em APLs foi inserida no PPA , sob coordenação e responsabilidade do MDIC (LASTRES, 2007). Através da investigação de Lemos, Albagli e Szapiro (2004), é possível pontuar que as principais ações desenvolvidas pelo grupo foram relacionadas com questões conceituais para estabelecimento de consenso e de critérios para enquadramento de arranjos, bem como com a identificação de APLs no país e a preparação de um banco de dados contendo o mapeamento de todas as ações existentes dos organismos envolvidos com abordagens de aglomerações produtivas. Para subsidiar o GTP, o Ministério do Planejamento ficou responsável por organizar as informações disponíveis nos demais organismos sobre APLs e em estudo anteriormente realizado, com formação de um banco de dados. Para isso, foi elaborado um termo de referência visando orientar as ações dos organismos envolvidos. Os cinco bancos federais também passaram a utilizar ou deram continuidade à utilização da abordagem de APLs. Verificou-se o interesse crescente dos bancos (públicos e privados) que se integraram posteriormente ao GTP, com o objetivo de atuar em APLs para ampliar o atendimento a empresas de menor porte; e, por outro, o reconhecimento de que tal estratégia facilita a proximidade dos atores e o acesso às empresas e destas com os sistemas de financiamento (LEMOS, ALBAGLI E SZAPIRO, 2004; LASTRES, 2007).

6 5 O GTP/APL Nacional, segundo Apolinário e Silva (2010), realizou um esforço de identificação de arranjos, sendo mapeados inicialmente 406 arranjos e depois 955, segundo a metodologia aplicada. A partir do GTP/APL Nacional foi estimulada a criação de Núcleos Estaduais de Apoio aos Arranjos Produtivos Locais (NEAPL), por meio de Decreto, o que ocorreu na maioria dos estados pesquisados em fins de Tais núcleos geralmente estão sediados em uma secretaria de estado, quase sempre nas Secretarias de Desenvolvimento Econômico e/ou Tecnologia e congregam inúmeros organismos de apoio, promoção, financiamento, ensino/pesquisa, representação/regulação. Todavia, Apolinário e Silva (2010) revelam que em alguns estados mesmo antes de 2007, marco de criação dos Núcleos Estaduais, criaram redes de apoio aos APLs, precedendo à própria formação dos núcleos estaduais, a exemplo do Ceará, Sergipe, Pará e Bahia. Posteriormente, tais iniciativas foram substituídas, são sem perdas, pela formalização dos núcleos e se constituem em experiências valiosas, devendo ser compreendidas dentro de cada contexto. A maioria dos estados visivelmente incorporou, na medida do possível, esta inovação na forma de desenhar e implementar políticas e observar os espaços produtivos. Em 2011, aprofundou-se a discussão sobre as políticas públicas brasileiras com vistas à convergência do Plano Brasil Maior (PBM), do Plano Brasil Sem Miséria (BSM) e da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR) para dar apoio ao desenvolvimento de aglomerados produtivos no Brasil de forma territorializada e consoante com o objetivo de alcançar maior equidade regional (BRASIL, 2012a). Destaca-se, também, o estudo sobre indicadores de desenvolvimento de aglomerados produtivos locais, com vistas à implantação de um Sistema de Gestão de Conhecimento em APLs (pelo GTP/APL). Esse sistema permitirá o monitoramento e a gestão das informações e dos conhecimentos sobre APLs. Além dessas iniciativas, o Projeto Extensão Industrial Exportadora (PEIEx), sistemática de resolução de problemas técnicogerenciais e tecnológicos que visa incrementar a competitividade e promover a cultura exportadora empresarial e estrutural dos APLs selecionados, firmará, para o ano 2012, três núcleos operacionais, que atenderão mais de 500 empresas, beneficiando cerca de 5 mil empregados (BRASIL, 2012a). O Observatório Brasileiro de APLs e o Plano Nacional de Capacitação, ambos fazem parte da 2ª Geração de Políticas para APLs e do Plano Brasil Maior. O Observatório de APLs foi lançado em dezembro de 2012 pela Secretaria de Desenvolvimento da Produção (SDP) do MDIC. É um projeto concebido por iniciativa das 33 instituições públicas e privadas que

7 6 compõem o GTP/APL. O projeto prevê o armazenamento de informações de todos os agrupamentos do país no mesmo banco de dados. A ferramenta possibilita que APLs, Núcleos Estaduais, instituições de apoio e empresas agrupadas compartilhem informações de interesse em seus respectivos setores de atuação, tenham acesso facilitado a informações relativas à produção econômica e disponham de um espaço único para a divulgação de suas atividades. O Observatório possui três objetivos principais: aperfeiçoar o monitoramento e a gestão dos APLs, promover a interação entre atores produtivos e geração de indicadores. Para isso, o sistema se baseia em três pilares: Um banco de dados com informações relativas a todos os arranjos do país, uma rede social onde participantes desses agrupamentos poderão interagir diretamente entre si, e um portal aberto ao público que disponibilizará dados, indicadores e notícias acerca de temas relacionados aos APLs na internet (BRASIL, 2012b, 2013). O Plano Nacional de Capacitação para APLs é um projeto de abrangência nacional elaborado por uma equipe técnica do MDIC. Voltado ao aperfeiçoamento da gestão dos arranjos, tem foco na modernização de ações desenvolvidas, práticas de gestão e aumento da competividade. Esses objetivos serão alcançados a partir da formação dos administradores, empreendedores e formuladores de políticas públicas que colaboram com o APL (BRASIL, 2012b, 2013). O curso propõe dois níveis: intermediário, para candidatos com qualquer grau de escolaridade, e avançado, para aqueles com formação superior. Ambas as modalidades ofereceriam conteúdo teórico e atividades práticas, em parceria com instituições de ensino e órgãos de apoio. O curso intermediário visa nivelar os gestores políticas públicas em termos conceituais e instrumentais no âmbito de APLs, enquanto a formação avançada se destina a participantes aptos a participar de um programa em nível de pós-graduação. Além dos administradores dos agrupamentos, empreendedores e formuladores de políticas públicas também fazem parte do público-alvo (BRASIL, 2012b, 2013). No atual governo, ao referir-se a abordagem de APLs toma-se como referência o PPA , aprovado pela Lei nº de 18 de janeiro de 2012, onde o planejamento governamental é segmentado em duas dimensões distintas: a dimensão estratégica e a dimensão tática. Na dimensão estratégica são delineados 11 macrodesafios com o objetivo de orientar as políticas públicas federais. Dentre eles, os que se referem à utilização do APL está o 1ª Macrodesafio, que compreende o Projeto Nacional de Desenvolvimento (para apoio a redução das desigualdades regionais, entre o rural e o urbano e na continuidade da transformação

8 7 produtiva ambientalmente sustentável, com geração de empregos e distribuição de renda); e no 8º Macrodesafio denominado Democracia e Participação social (para fortalecer a democracia e estimular a participação da sociedade, ampliando a transparência da ação pública) (BRASIL, 2011). No Macrodesafio Projeto Nacional de Desenvolvimento dentre os diversos programas e planos delineados, se reconhece a importância das ações ligadas ao desenvolvimento local, como é o caso dos arranjos produtivos locais, dentre outros, sendo essencial para consecução do desafio proposto por este projeto. Afirma-se que o envolvimento conjunto do Estado, da sociedade e do setor privado será central para se atingir os objetivos relacionados a este macrodesafio (BRASIL, 2011). Já o Macrodesafio Democracia e participação social traz a noção de APL como um dos diversos assuntos abordados nas conferencias nacionais temáticas, que ajudaram a estabelecer prioridades para a agenda governamental. E acrescenta-se que é fundamental continuar avançando no fortalecimento e na ampliação dos instrumentos de interlocução e controle social, buscando alinhar contínua e efetivamente ações de governo e aspirações da sociedade (BRASIL, 2011). Na dimensão tática, dentre as diversas definidas pelo governo nacional e subdivididas em programas temáticos específicos, aborda-se sobre políticas de APL na dimensão tática Política de desenvolvimento produtivo, nos programas temáticos desenvolvimento produtivo e micro e pequenas empresas. E Na dimensão tática Políticas e Temas Especiais, no programa temático Desenvolvimento Regional (BRASIL, 2011). O programa temático desenvolvimento produtivo resume-se no fortalecimento do complexo produtivo da saúde, na promoção do desenvolvimento da cadeia produtiva do complexo industrial de defesa; fortalecimento do setor de tecnologia da informação e comunicação nacional e no estimulo a inovação (basicamente por meio da concessão de direitos de propriedade intelectual com qualidade, rapidez e segurança jurídica, aliada à disseminação da cultura da propriedade intelectual). Dentre os objetivos fundamentais desta ultima, revelam-se, ainda: o fortalecimento dos empreendimentos organizados em Arranjos Produtivos Locais (APLs) por meio do apoio à melhoria de processos e produtos e as iniciativas coletivas, com vistas à desconcentração da produção no país; a promoção da formação de empresas globais e o apoio à internacionalização de empresas brasileiras de capital nacional (BRASIL, 2011).

9 8 O programa temático micro e pequenas empresas trás o reconhecimento de que as mesmas desempenham papel importante no cenário econômico brasileiro, contribuindo destacadamente para a geração de empregos; geração de renda e para a diversificação e desconcentração espacial da atividade econômica. Em termos da composição setorial, observa-se predominância dos setores de comércio e serviços, que juntos concentram aproximadamente 75,5% das micro e pequenas empresas em funcionamento (BRASIL, 2011). Mas a importância das MPEs contrasta com um cenário de graves e sensíveis gargalos enfrentados por essas empresas, tanto estruturais quanto intrínsecos à sua própria estrutura de gestão, que limitam em grande medida sua competitividade e capacidade de manutenção e sustentabilidade no médio e longo prazos (BRASIL, 2011). Os gargalos mais importantes, destacam-se questões como o acesso precário ao crédito, à tecnologia e à inovação, falta de capacitação técnica e gerencial, regulamentação insuficiente do setor, ônus burocrático e distorções fiscais, previdenciárias e trabalhistas. Estas restrições se refletem principalmente na baixa competitividade e no alto índice de mortalidade empresarial nos primeiros anos de vida do negócio (BRASIL, 2011). No entanto nesse novo cenário em que se vislumbra a oportunidade de consolidação do papel das micro e pequenas empresas como base de um desenvolvimento duradouro, sustentável e inclusivo; as boas práticas empreendedoras devem ser mais disseminadas, podendo resultar em bolsões de inovação e de produtividade únicos no globo. Em relação ao caráter inclusivo desse novo ciclo de crescimento, o artesanato brasileiro e os Arranjos Produtivos Locais (APLs) constituem vetores importantes para a manifestação das especificidades regionais e locais da atividade econômica das micro e pequenas empresas (BRASIL, 2011). Os APLs são fortes catalisadores para a desconcentração da produção de MPEs, em termos regionais e locais. Neste programa temático, uma meta para 2015 é capacitar 100 mil micro e pequenas empresas e/ou empreendedores, inclusive as artesanais e as organizadas em APLs, assim distribuídos regionalmente: Norte, unidades; Nordeste, ; Centro-Oeste, ; Sudeste, ; Sul, (BRASIL, 2011). Em relação à atuação estratégica do Governo Federal de forma a fortalecer as MPEs, esta pode melhorar os mecanismos fiscais, creditícios e regulatórios; o uso do poder de compra do setor público; o apoio continuado à inovação e evolução tecnológica; e o fortalecimento e aproveitamento das vocações regionais e locais (BRASIL, 2011).

10 9 De forma a buscar o fortalecimento das MPEs, o programa busca algumas metas, tais como: 1) regulamentar vários aspectos da Lei Complementar nº123 de 2006; 2) Capacitar 100 mil micro e pequenas empresas e/ou empreendedores, inclusive as artesanais e as organizadas em APLs; 3) Incluir a agenda brasileira de desenvolvimento das micro e pequenas empresas nas principais instâncias internacionais de cooperação; e 4) Elaborar diagnósticos regionais sobre as tipologias de produção artesanal no Brasil (BRASIL, 2011). Lastres e Cassiolato (2008) Destacam que, em particular, as imensas dificuldades que têm com o setor financeiro formal e as formas tradicionais de financiamento tanto os atores coletivos, como as micro e pequenas empresas (MPEs), as quais estão presentes em todos os APLs e geralmente são as que mais necessitam de apoio e de financiamento. Essas dificuldades têm sido recorrentemente identificadas nos mais diversos estudos desenvolvidos pela RedeSist: na quase totalidade dos casos, as empresas e seus APLs têm como principal obstáculo para seu crescimento o acesso ao crédito para financiar as atividades produtivas e inovativas e se vêem obrigadas a contar maiormente com recursos próprios para o financiamento de suas atividades. Nesta linha aponta-se tanto para a inadequação dos mecanismos de financiamento às especificidades e necessidades das MPEs e dos atores coletivos, quanto para os efeitos da política macroeconômica implícita que se traduzem, entre outros, em um custo de crédito muito elevado. E no programa temático Desenvolvimento Regional se reconhece a diversidade ambiental, social e econômica; e nesse sentido aponta-se o Estado com o papel fundamental no apoio às potencialidades, para dinamizar as economias em seus territórios e afirmar as identidades regionais. Destaca-se a Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR) institucionalizada em 2007 tendo como objetivo a redução das desigualdades entre as regiões brasileiras e a promoção da equidade no acesso a oportunidades de desenvolvimento (BRASIL, 2011). No período recente, surgiram centenas de novas aglomerações produtivas nas mais distintas regiões de nosso país, consolidando novo modelo de atuação dos agentes públicos e privados na promoção do desenvolvimento por meio de Arranjos Produtivos Locais (APLs). Há esforços para a consolidação dos avanços e a busca de um novo paradigma de ação. A premissa desta dinâmica está na convergência da PNDR com a Política Nacional de Desenvolvimento Competitivo (PDC) e, ainda, com a Política Nacional para APLs (PAPL), com base na capacidade local de gestão, entre instituições públicas e empresas. Para isso, entre as metas do

11 10 PPA está elaborar 19 planos de desenvolvimento regional, desenvolver redes regionais de inovação, desenvolver projetos de apoio à inovação em 10 Arranjos Produtivos Locais e gerar postos de trabalho nos APLs apoiados (BRASIL, 2011). Garcez et. al (2010) pontua que dentre as conquistas e lições alcançadas na formulação e execução de políticas para APL, destacam-se três principais: 1) resgate das políticas de desenvolvimento e de preocupação com as especificidades e dinâmicas territoriais e a consequente atenção as condições especificas de cada contexto local, consagrando o território como lócus efetivo de políticas; 2) inclusão na agenda de políticas de atividades, regiões e atores geralmente não contemplados destaque aos conjuntos de micro e pequenas empresa e empreendedores; e 3) intensificação das articulações e dos esforços de coordenação abrangendo as diferentes escalas, atores e focos de atuação. Mas Garcez et. al (2010) também mostram que, apesar dos avanços, as ações são em grande maioria baseada em modelos de apoio ainda pontuais e que tem em seu cerne apenas a oferta dos produtos tradicionalmente utilizados pelos organismos, sem que haja um desenho articulado de suas estratégias, voltado para as necessidades e oportunidades do local e para o desenvolvimento sistêmico. Ainda persistem práticas de apoio às empresas que não privilegiam a visão sistêmica para o desenvolvimento sustentável e, muitas vezes, desconsideram os impactos da sua implementação. Um importante exemplo são as ações sem compromisso com o adensamento e enraizamento das atividades no local e que acabam por estimular as empresas a comprar fora de seus arranjos e regiões. Tal tipo de apoio pode provocar a desarticulação da produção local, o que é particularmente grave nas áreas menos desenvolvidas, reforçando a fragmentação produtiva e as desigualdades regionais, econômicas e sociais. Do mesmo modo, mostra-se necessária a superação de modelos de políticas padronizadas e orientados por uma lógica administrativa, com tendência e a estabelecer atributos e regras ideais de funcionamento de um território, APL ou empresa, que conferem papel central a métodos quantitativos. Tais modelos podem vir a ser inócuos ou ate prejudiciais. Consolida-se a percepção de que conceitos restritos, modelos únicos, taxonomias e metodologias descontextualizadas e mapeamentos baseados em indicadores econômicos convencionais não captam a realidade do país e consideram apenas partes dos sistemas de produção e inovação (GARCEZ et. al, 2010). As novas políticas precisam estar baseadas em uma serie de aspectos quanto ao seu foco e forma de seleção e apoio. O aproveitamento das oportunidades para o desenvolvimento e o uso

12 11 de conceitos, indicadores e modelos próprios, sistêmicos e adequados é portanto, chave na nova geração de políticas para APLs. Em resumo é imperativo que esses modelos: 1) reconheçam, permitam e promovam o acolhimento de demandas dos diferentes territórios em toda sua diversidade; 2) visem o apoio ao conjunto de atores e a interação e cooperação em projetos coletivos e interdependentes; 3) tenham em seu centro o objetivo de mobilizar a capacidade de adquirir e usar conhecimentos, inovações e praticas avançadas e sustentáveis de produção e bens e serviços; 4) visem o desenvolvimento enraizado, inclusivo, coeso e sustentável; 5) articulem as dimensões territorial, econômica, social, cultural, ambiental e político-institucional; e 6) integrem as prioridades de desenvolvimento nacional, regional, estadual e local em uma perspectiva de longo prazo (GARCEZ et. al, 2010). Apolinário e Silva (2010) diz que o que se espera de uma política para o APLs é que esta valorize o tecido socioprodutivo existente, visível ou não a partir dos indicadores convencionais e indique pontos fortes e potencialidades de desenvolvimento endógeno; que articule e mobilize os agentes econômicos, políticos e sociais envolvendo-os e estimulando-os para a cooperação/aprendizado/inovação, a partir dos seus conhecimentos e competências, uma vez que estes são os protagonistas de qualquer processo de mudança estrutural dentro do arranjo; que inclua a variedade de agentes econômicos diretamente envolvidos com a atividade produtiva, a exemplo dos fornecedores, dos comercializadores; e, ao mesmo tempo, beneficie as localidades que os acolhe. Portanto, que gere transbordamentos para o desenvolvimento local sustentável. 3 O CASO DO ARRANJO PRODUTIVO LOCAL DE TÊXTEIS E CONFECÇÕES DE CUIABÁ E VÁRZEA GRANDE/MT: POLÍTICAS PÚBLICAS APLICADAS O estado de Mato Grosso possui uma economia voltada essencialmente ao agronegócio, baseada na produção destinada à exportação; e os produtos que se destacam nessas exportações, são geralmente in natura. No entanto a maior parte da população mato-grossense (27%) sobrevive essencialmente da indústria, comércio e serviços, tendo em vista que essa porção da sociedade se concentra nas cidades de Cuiabá ( hab.), capital do estado; e Várzea Grande ( hab). Esses municípios encontram-se separados apenas pelo Rio Cuiabá, o que torna a proximidade geográfica um fator decisivo de ligação, principalmente nos aspectos econômicos, apesar de manterem suas peculiaridades (MATO GROSSO, 2010; IBGE/CENSO DEMOGRÁFICO, 2010).

13 12 O APL em questão é delineado através dos dados obtidos em campo, tendo como elemento central de sua dinâmica o empresário integrante do setor confeccionista de têxtil e de confecções de Cuiabá e Várzea Grande. Das 61 empresas entrevistadas 54 delas são de Cuiabá e 7 de Várzea Grande, e ao remeter ao tamanho da empresa, 50 são micro empresas, 10 pequenas e 1 média empresa. Além das empresas, situam-se outros elos/agentes neste APL sendo eles: funcionários/empregados, fornecedores, mercado consumidor e outros agentes institucionais envolvidos, público e privado. As políticas públicas aplicadas de forma direta para este APL ainda é muito recente. De qualquer forma as mesmas só foram possíveis em consequência do seu nascimento institucional. Na realidade surge institucionalmente primeiramente como um (GTP/APL) a nível estadual. Então em 2005 a Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia de Mato Grosso (SICME/MT) cria seu Núcleo Estadual de Trabalho dos Arranjos Produtivos Locais de Mato Grosso (NET-APL/MT), um espaço institucional dedicado a congregar organizações diversas ligadas direta ou indiretamente ao esforço coletivo dos APL s regionais (APOLINÁRIO; SILVA, 2010). Em 2010, o APL de têxteis e confecções de Cuiabá e Várzea Grande é reconhecido como APL, através do mapeamento realizado por Faria et. al. (2010a), em que identificou os onze APL s do estado de Mato Grosso, do qual faz parte. As outras instituições (público-privadas) que compõem o APL de têxteis e confecções de Cuiabá e Várzea Grande são as mesmas que participam de todas as estruturas organizadas em APL do Estado de Mato Grosso e que fazem parte do NET-APL/MT, adicionando-se a eles o Sindicato da Indústria de Vestuário no Estado de Mato Grosso (SINVEST/MT). As instituições são: a Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia (SICME/MT), Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (FIEMT), Secretaria de Estado de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência social (SETECS); Secretaria de Estado, Ciência e Tecnologia (SECITEC/MT), Secretaria de Estado de Planejamento de Mato Grosso (SEPLAN/MT), Federação do Comércio do Estado de Mato Grosso (FECOMERCIO), Agência de Fomento do Estado de Mato Grosso S/A (MT REGIONAL), Banco BRADESCO, Serviço Brasileiro de Apoio as Micro e Pequenas Empresas do Mato Grosso (SEBRAE/MT), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Mato Grosso (SENAI/MT), e o Banco do Brasil BB. Desta forma, este APL atualmente é composto pelas instituições integrantes do NET- APL/MT e as empresas do seguimento, representadas pelo Sindicato das Indústrias do Vestuário

14 13 no Estado de Mato Grosso (SINVEST/MT), presidido pelo empresário local Sérgio Antunes (proprietário da Bluemoon confeccionista de moda feminina e masculina do APL). A SICME/MT gerencia e coordena as ações gerais das políticas públicas destinadas a este APL, mas o órgão executor das atividades é o SEBRAE/MT através da promoção e organização das reuniões e ações direcionada ao APL com o apoio do SINVEST/MT junto as empresas integrantes. O SINVEST/MT é uma instituição privada que vem se inserindo mais recentemente nesse contexto do APL e vem ganhado cada vez mais importância, na medida em que atua como intermediário entre as empresas integrantes e as outras instituições, mas ainda de forma incipiente e pouco expressiva. Em 2010 foram estabelecidas cinco ações gerais para o APL de Confecções e Acessórios da Região Sul - Cuiabá e Várzea Grande: i) estimular o empreendedorismo; ii) difusão de novas tecnologias; iii) aprimoramento da gestão das empresas; iv) acesso a novos mercados ; e v) adensamento da cadeia produtiva. Efetivamente, somente foram realizadas duas ações: uma de acesso ao mercado pela SICME e outra de capacitação de mão de obra pelo SENAI, as demais não havia nenhuma instituição capacitada para tal. O SEBRAE/MT definiu como objetivo geral do APL aumentar o faturamento das indústrias de confecções e acessórios através da ampliação da carteira de clientes, da redução dos custos de matéria-prima, além do fortalecimento da relação com os mercados local, regional, nacional e o estímulo à exportação (FARIA et. al.; 2010b). Em Mato Grosso, no que refere a APL, já existe alguns mecanismos e elementos de políticas públicas com o objetivo de facilitar a movimentação da aglomeração dos produtores e comerciantes de têxteis e confecções, assim como em outros processos produtivos organizados em APL no estado. As políticas públicas disponibilizadas para o arranjo do setor de confecções e acessórios de Cuiabá e Várzea Grande, se resumem a incentivos fiscais e disponibilização de recursos financeiros, políticas desencadeadas pela SICME/MT. Em relação à política de disponibilizar recursos financeiros, Faria et. al. (2010b) mostram que, através do Convênio n. 017/2008 entre SICME e o SEBRAE, o FUNDEIC (Fundo de Desenvolvimento Industrial e Comercial proveniente do Governo do Estado de Mato Grosso) disponibilizou em 2008 R$ ,00 e em 2009 R$ ,00 para o APL em questão no sentido de cumprir as ações e objetivo estabelecido.

15 14 Já a política pública de incentivo fiscal se destinou a redução de 100% (cem por cento) do valor da operação da base de cálculo do ICMS, incidente nas operações de saída submetidas à substituição tributária, com efeitos a partir de 1 de maio de 2009, conforme o Decreto n de 12 de maio de Na prática, as micro e pequenas empresas optantes da Lei Complementar n. 123/2006 dos setores têxteis, de tecidos, roupas e vestuário em Mato Grosso passaram a contar com um importante incentivo, porém, em 2010, apenas oito empreendimentos do APL de confecções e acessórios de Cuiabá e Várzea Grande se beneficiaram de tal instrumento econômico (FARIA et. al.; 2010b). O estudo de Faria et. al. (2010b) concluem dizendo que as políticas públicas não contemplam as ações, que traduzem os objetivos das instituições para com os arranjos do setor de confecções, acessórios e tecelagem de Mato Grosso. Reporta-se a conclusão de que a concessão de incentivo fiscal e recursos financeiros não garantem que haverá melhoria na gestão, inovação tecnológica, ações de empreendedorismo, ou qualquer processo que contribua para o adensamento da cadeia produtiva. Registra que as políticas públicas não são eficientes e que os arranjos não estão absorvendo estes incentivos de forma que possam contemplar as ações desejadas pelos mesmos. Essas políticas públicas relatadas ainda estão vigentes para este APL, mas é necessário um maior aprofundamento em termos de pesquisa sobre a abrangência e aderência das mesmas, frente às diversas dificuldades que o APL vem enfrentando. Aliás, quando se fala tanto de APL quanto do elo de têxteis e confecções nesses municípios, constata-se certa carência de pesquisas que, como já se sabe, seriam um importante subsidio e instrumento de tomada de decisões políticas pautadas em informações efetivas e empíricas sobre o mesmo. Na realidade, acompanha uma tendência do Estado na incipiência em pesquisa nessa temática. No entanto, há de se reconhecer certo esforço para reverter tal situação, no que tange ao APL de têxtil e confecções (Cuiabá/VG), por exemplo, em 2003, o SEBRAE/MT realizou uma pesquisa, se concentrando apenas em lojas de roupas femininas de Cuiabá. Foi um levantamento de informações, apontando algumas conclusões do perfil dos empresários locais. Neste estudo o Sebrae (2003) separa em cinco principais grupos de informações, bem como as características correspondentes encontradas nas lojas visitadas in loco: perfil dos empresários, competitividade, recursos humanos e materiais, o perfil das lojas e a obtenção de lucro. Com esse estudo é

16 15 possível perceber fortes deficiências do segmento estudado, no que diz respeito: a inovação, cumprimento da legislação e conhecimento sobre fatores essenciais da estrutura da empresa e do seu corpo de funcionários. Outro trabalho realizado foi o já citado anteriormente, segundo Faria et. al. (2010a) o sentido de mapear e analisar as políticas de APL nas diversas regiões do país, em que se inclui o APL em estudo. Além do mais, recentemente o segmento é tido como objeto de pesquisa de Guimarães (2012) com o objetivo de identificar, caracterizar e analisar os fatores e/ou fontes que geram o dinamismo inovativo e econômico no APL do setor de confecções (nos municípios mato-grossenses Cuiabá e Várzea Grande) e as formas de inserção das micro e pequenas empresa nesta estrutura produtiva. Observa-se que o objetivo da autora não era especificamente adensar a investigação nos aspectos institucionais de articulação do APL, abrindo desta forma uma nova lacuna de investigação com este foco de estudo. Atualmente a Lei nº de 20 de dezembro de 2011 aprovou os objetivos estratégicos do governo e programas para o PPA Neste documento já tem previsto recurso financeiros tanto direcionado para pesquisa quanto para incentivo financeiro para os APL s. Com o objetivo estratégico nº 4, por exemplo, o governo do estado pretende: Fortalecer a capacidade científica e de inovação tecnológica do estado ; através do Programa Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Regional intencionando com a Ação 4097 Fomento à Atividade Popularização da Ciência alcançar o objetivo específico de fomentar a difusão e a apropriação do conhecimento técnico científico pela sociedade e estimular o desenvolvimento da cultura científica e tecnológica. Neste está previsto a execução de 893 projetos financiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (FAPEMAT), aplicando um recurso de R$ ,07, no período considerado pelo PPA. Além disso, neste mesmo Programa 339, a Ação: 4098 de Estimulo e Fomento à Inovação Tecnológica nas Empresas do Estado de Mato Grosso, tem como objetivo específico fomentar a pesquisa e a inovação tecnológica estimulando o desenvolvimento do conhecimento científico na sociedade. A previsão é de execução de 115 projetos para esta finalidade, também financiados pela FAPEMAT, investindo um total de R$ ,71 no período. O governo do estado de Mato Grosso ainda prevê, com o objetivo estratégico nº 10 de Expandir a atividade econômica com agregação de valor à produção local, dispor de recurso financeiro para os APL s do estado. Com o Programa Desenvolvimento da Indústria,

17 16 Comércio, Serviços, Minas e Energia ; estabelecido na Ação: Fomento ao Desenvolvimento dos Arranjos Produtivos Locais APLs ; o estado pretende cumprir o objetivo específico de fortalecer as empresas participantes da estrutura produtiva da economia. Para tal, o FUNDEIC, novamente como fundo de financiamento, pretende beneficiar 114 empresas, com a previsão orçamentária de R$ ,00, para o período. Segundo a FIEMT/MT (2013), Para impulsionar este potencial, articular lideranças e continuar exercendo o papel de interlocutor do desenvolvimento, este órgão recebeu um projeto que está sendo desenvolvido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em todo o Brasil, a Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI). Desde 2009, em Mato Grosso, a FIEMT/MT já realizava este alinhamento estratégico por meio do recém criado Conselho Temático de Inovação e Tecnologia (COINTEC), que agora irá reforçar as ações com a criação do Núcleo Estadual de Inovação, possibilitando a discussão e elaboração de projetos com a participação de vários representantes sociais, como empresários e instituições educacionais (incluindo a Universidade Federal de Mato Grosso UFMT) e de pesquisa. Segundo o SENAI/MT (2013) o projeto MEI tem o objetivo é implantar planos de inovação nas micro e pequenas empresas (MPEs) industriais através das ações de mobilização, capacitação, consultoria e assessoria. O público-alvo são as MPEs industriais dos segmentos móveis, alimentação, confecção, gráfico, reparação de veículos e reciclagem, estabelecidas nos municípios de Cuiabá e Várzea Grande. Em Mato Grosso, o projeto é desenvolvido em parceria com o SEBRAE/MT e conta com o apoio do SENAI-Várzea Grande. O investimento por empresa para o curso e consultoria em gestão da inovação é de R$ 900. O custo total desse pacote é de R$4.000 por empresa, no entanto os parceiros (FIEMT, SEBRAE E SENAI/MT) estão subsidiando 77,5% do valor. A primeira etapa do projeto será de capacitação, com carga horária de 12 horas. O curso destaca as possibilidades existentes para que a pequena empresa possa inovar constantemente, aumentando, assim, sua competitividade. O número de participantes nessa etapa é de 40 empresas industriais, podendo cada uma indicar dois representantes. Em sequência, as empresas terão três etapas de consultoria em um total de 38 horas. 4 ASPECTOS REFLEXIVOS E CONSIDERAÇÕES FINAIS É fato que a abordagem de Arranjo Produtivo Local teve uma rápida difusão e aceitação nas agendas políticas desde sua origem na década de 1990, como bem traz os diversos autores

18 17 (Lastres, 2007; Lastres e Cassiolato, 2008; Ferraz et. al., 2010) trazendo uma forma diferenciada e sistêmica de enxergar os processos produtivos, os agentes econômicos, a inovação, enfim, diversos aspectos que baseados no fator interação vieram a modificar sobremaneira vários posicionamentos de políticas públicas em todo o país. Através de Lastres (2007), percebe-se a importância que o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) teve, como pioneira e visionária em apostar na abordagem de APL e perceber todas as vantagens que lhe traria em se ter essa nova visão, incluindo tal abordagem no PPA Posteriormente, com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), através de suas diversas agencias financiadoras e sub-setores, vieram a avançar ainda mais na inclusão e aderência do APL, com a inclusão no PPA , principalmente com a criação do Grupo Interministerial de APLs, posteriormente formalizado como Grupo de Trabalho Permanente par APLs (GTP/APLs). Este foi essencial para a sua extensão a nível local, com a criação e formalização dos Núcleos Estatuais de Apoio aos Arranjos Produtivos Locais (NEAPL). Em 2005 a Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia de Mato Grosso (SICME/MT) cria seu Núcleo Estadual de Trabalho dos Arranjos Produtivos Locais de Mato Grosso (NET-APL/MT), um espaço institucional dedicado a congregar organizações diversas ligadas direta ou indiretamente ao esforço coletivo dos APL s regionais (APOLINÁRIO; SILVA, 2010). Inclusive a partir do GTP/APL (através do MDIC) inaugura-se em dezembro de 2012 o Observatório de APLs, um avanço no sentido de compartilhamento e acesso a informações e divulgação de atividades dos agentes envolvidos, promovendo a interação e geração de indicadores. O Plano Nacional de Capacitação também vem somar esse esforço em aperfeiçoar a gestão dos APLs, com a proposta de formação dos administradores, empreendedores e formuladores de políticas públicas que colaboram com o APL. As perspectivas do atual governo, em torno do APL são delineadas em torno do PPA que em seus macrodesafios: reconhece a importância das ações de desenvolvimento local, como a formação de APL, essencial para a consecução do seu Projeto Nacional de Desenvolvimento; além disso, afirmam que noção de APL vem ajudando a estabelecer prioridades para a agenda governamental, a medida que são discutidos nas conferencias nacionais temáticas.

19 18 Ademais, como aponta Apolinário e Silva (2010), sendo o APL aspecto não exclusivo para micro e pequenas empresas, comprova-se, por exemplo, pelo programa temático desenvolvimento produtivo do PPA (BRASIL, 2011) que implicitamente aponta como público alvo empresas de médio e grande porte, já que um dos seus objetivos fundamentais é de fortalecer as organizações em APL, mas direcionados a concessões de direitos de propriedade intelectual e a disseminação da cultura de propriedade intelectual; onde há um domínio maior desses portes de empresas neste segmento no país. No entanto, como o enfoque empírico apontado trata basicamente de micro e pequenas empresas, há de se pontuar os aspectos relevantes no que tange as mesmas, principalmente nas contribuições de se incluir o APL. Há um reconhecimento do governo de que os APLs constituem vetores importantes para a manifestação das especificidades regionais e locais da atividade econômica das micro e pequenas empresas. Além do mais, são catalisadores para a desconcentração da produção em MPEs, em termos regionais e locais. A atuação estratégica do Governo Federal de forma a fortalecer as MPEs, se resume a: melhorar os mecanismos fiscais, creditícios e regulatórios; o uso do poder de compra do setor público; o apoio continuado à inovação e evolução tecnológica; e o fortalecimento e aproveitamento das vocações regionais e locais. A meta relacionada a buscar o fortalecimento das MPEs em APL se resume a Capacitar 100 mil micro e pequenas empresas e/ou empreendedores, inclusive as artesanais e as organizadas em APL (BRASIL, 2011). No próprio documento do PPA se reconhece que mesmo com a importância das MPEs para o pais, em termos de geração de renda, emprego e de desconcentração espacial da atividade econômica, contrasta com um cenário de graves e sensíveis gargalos enfrentados por essas empresas, e destes destacam-se questões como o acesso precário ao crédito, à tecnologia e à inovação, falta de capacitação técnica e gerencial, regulamentação insuficiente do setor, ônus burocrático e distorções fiscais, previdenciárias e trabalhistas. Estas restrições se refletem principalmente na baixa competitividade e no alto índice de mortalidade empresarial nos primeiros anos de vida do negócio (BRASIL, 2011). Lastres e Cassiolato (2008) já diziam que as MPEs são as que mais necessitam de apoio e de financiamento. Essas empresas e seus APLs têm como principal obstáculo para seu crescimento o acesso ao crédito para financiar as atividades produtivas e inovativas e se vêem obrigadas a contar maiormente com recursos próprios para o financiamento de suas atividades. Nesta linha aponta-se tanto para a inadequação dos mecanismos de financiamento às

20 19 especificidades e necessidades das MPEs e dos atores coletivos, quanto para os efeitos da política macroeconômica implícita que se traduzem, entre outros, em um custo de crédito muito elevado. Até há um esforço do governo atual em consolidar os avanços já alcançados nesse novo paradigma de ação para APLs, tentando uma convergência da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR) com a Política Nacional de Desenvolvimento Competitivo (PDC) e com a Política Nacional para APLs (PAPL); já previstas no PPA através da elaboração de plano, redes e regionais de inovação, projetos de apoio a inovação e geração de postos de trabalho. Mas, Garcez et. al (2010) já diziam que apesar dos avanços, as ações ainda são baseadas em modelos de apoio pontuais, na oferta de produtos tradicionais, sem um desenho articulado de estratégias voltado aas necessidades e oportunidades locais e desenvolvimento sistêmico. Elas acabam estimulando, em alguns casos, as empresas a comprara fora de seus arranjos e regiões, provocando a desarticulação da produção local, reforçando a fragmentação produtiva e as desigualdades regionais. É preciso superar modelos de políticas padronizadas. Em 2010, o APL de têxteis e confecções de Cuiabá e Várzea Grande é reconhecido como APL, através do mapeamento realizado por Faria et. al. (2010), em que identificou os onze APL s do estado de Mato Grosso, do qual faz parte. A SICME/MT gerencia e coordena as ações gerais das políticas públicas destinadas a este APL, mas o órgão executor das atividades é o SEBRAE/MT através da promoção e organização das reuniões e ações direcionada ao APL com o apoio do Sindicato das Indústrias do Vestuário no Estado de Mato Grosso (SINVEST/MT) junto as empresas integrantes. O SINVEST/MT atua como intermediário entre as empresas integrantes e as outras instituições, mas ainda de forma incipiente e pouco expressiva. Em Mato Grosso, no que refere a APL, já existe alguns mecanismos e elementos de políticas públicas com o objetivo de facilitar a movimentação da aglomeração dos produtores e comerciantes de têxteis e confecções, assim como em outros processos produtivos organizados em APL no estado. Mas se resumem a incentivos fiscais (isenção de ICMS, em algumas situações específicas) e disponibilização de recursos financeiros (através do Fundo de Desenvolvimento Industrial e Comercial FUNDEIC, proveniente do Governo do Estado de Mato Grosso), políticas estas desencadeadas pela SICME/MT. Em 2010 apenas oito empreendimentos do APL se beneficiaram de tal instrumento econômico políticas públicas, o que leva a crer que não contemplaram as ações estabelecidas,

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