PNADEMPE - POLÍTICA NACIONAL DE APOIO E DESENVOLVIMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS
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- Mario Paiva
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1 PNADEMPE - POLÍTICA NACIONAL DE APOIO E DESENVOLVIMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS
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3 O Porquê? Política Industrial e de Comércio Exterior (PICE) 1990 Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (PITCE) 2004 Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP) 2008 Plano Brasil Maior (PBM) 2011 Programa Brasil Mais Produtivo 2016 Lei nº 7.256, de 27 de novembro de Estabelece Normas Integrantes do Estatuto da Microempresa, Relativas ao Tratamento Diferenciado, Simplificado e Favorecido, nos Campos Administrativo, Tributário, Previdenciário, Trabalhista, Creditício e de Desenvolvimento Empresarial. Lei nº 8.864, de 28 de março de Estabelece normas para as microempresas (ME), e Empresas de Pequeno Porte (EPP), relativas ao tratamento diferenciado e simplificado, nos campos administrativo, fiscal, previdenciário, trabalhista; creditício e de desenvolvimento empresarial (art. 179 da Constituição Federal). Lei nº 9.841, de 5 de outubro de Institui o Estatuto da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, dispondo sobre o tratamento jurídico diferenciado, simplificado e favorecido previsto nos arts. 170 e 179 da Constituição Federal. Art. 1º Nos termos dos arts. 170 e 179 da Constituição Federal, é assegurado às microempresas e às empresas de pequeno porte tratamento jurídico diferenciado e simplificado nos campos administrativo, tributário, previdenciário, trabalhista, creditício e de desenvolvimento empresarial, em conformidade com o que dispõe esta Lei e a Lei nº 9.317, de 5 de dezembro de 1996, e alterações posteriores.
4 LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006 Art. 2º O tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte de que trata o art. 1º desta Lei Complementar será gerido pelas instâncias a seguir especificadas: (...) II - Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, com a participação dos órgãos federais competentes e das entidades vinculadas ao setor 5º O FÓRUM referido no inciso II do caput deste artigo tem por finalidade orientar e assessorar a formulação e coordenação da POLÍTICA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO das microempresas e empresas de pequeno porte, bem como acompanhar e avaliar a sua implantação (IMPLEMENTAÇÃO), sendo presidido e coordenado pela Secretaria da Micro e Pequena Empresa.
5 FÓRUM X POLÍTICA NACIONAL DE APOIO E DESENVOLVIMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS
6 MOVIMENTOS E DOCUMENTOS
7 PROGRAMA: Política Nacional de Apoio e Desenvolvimento das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. OBJETIVO ESTRATÉGICO: Promover o desenvolvimento econômico do País por meio de políticas de estímulo às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. Entrega 1 Entrega 2 Entrega 3 Entrega 4 Entrega n REALIZAÇÃO DE BENEFÍCIOS VISÃO DO PROGRAMA: Melhorar a percepção da sociedade sobre a importância das Micro e Pequenas Empresas para o desenvolvimento econômico do país.
8 PNADEMPE - POLÍTICA NACIONAL DE APOIO E DESENVOLVIMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS
9 1º DESAFIO - PRODUTIVIDADE Razão entre a produtividade média do trabalho do quartil e a produtividade média do trabalho total da economia brasileira ( ) Quartil Nível de produtividade o Alto 9,76 9,78 10,01 9,91 9,93 9,57 9,67 9,96 2 o Médio-alto 2,83 2,89 2,80 2,72 2,62 2,53 2,51 2,51 3 o Médio-baixo 1,19 1,18 1,15 1,16 1,13 1,08 1,03 1,01 4 o Baixo 0,48 0,48 0,48 0,48 0,49 0,50 0,50 0,50 Fonte: Squeff e Nogueira (2015) Tipo de Ocupação (em %) Data 4º Semestre 2018 Fonte: Pnad (2018) Com Carteira Sem Carteira Conta Própria Empregador 50,4 22,3 23,4 3,9 Estimativa (muito estimada) de Trabalhadores em MPEs Sem carteira = 22,3% Conta própria = 23,4% (inclui MEI) Pequenas empresas = 22,7%* X CC = 11,4% Microempresas = 27,0%* X CC = 13,6% Total = 70,7% ~ 70%
10 Produtividade relativa em países selecionados da América Latina e OCDE (em %, produtividade das grandes empresas = 100%) Fonte: Infante (2015)
11 Trajetória Estrutural: Aumento da participação (VA e PO) dos setores mais produtivos e/ou redução dos menos produtivos Trajetória Setorial: Aumento da produtividade dos diversos setores da economia: Aumento do VA sem equivalente aumento do PO Diminuição do PO sem equivalente aumento no VA = Reengenharia / Desemprego
12 Trajetória Estrutural: Aumento da participação (VA e PO) dos setores mais produtivos e/ou redução dos menos produtivos Trajetória Setorial: Aumento da produtividade dos diversos setores da economia: Aumento do VA sem equivalente aumento do PO Diminuição do PO sem equivalente aumento no VA = Reengenharia / Desemprego
13 1º PRESSUPOSTO Produtividade do Trabalho A produtividade média da economia brasileira, quando comparada à dos países desenvolvidos, é baixa. Mas essa baixa produtividade não é uma característica generalizada de nossas empresas. Os hiatos entre os estratos de alta e baixa produtividade são extremamente elevados quando comparados com outros países. O caminho para redução desse hiato passa, necessariamente, pelo aumento da produtividade das firmas de pequeno porte. Aumentar a Produtividade do Trabalho: priorizar ações que permitam o aumento da geração de riqueza a partir do trabalho, a ampliação da competitividade potencial, a agregação de valor à produção, a integração em cadeias produtivas e a expansão dos mercados
14 2º DESAFIO - HETEROGENEIDADE
15 2º DESAFIO - HETEROGENEIDADE
16 2º PRESSUPOSTO - HETEROGENEIDADE Reconhecer a Heterogeneidade das MPEs: disponibilizar instrumentos adequados para desenvolvimento dos diferentes subgrupos de Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, de forma a permitir que desenvolvam suas capacidades de adaptação, aproveitando o progresso tecnológico e o aumento da concorrência.
17 3º DESAFIO - INFORMALIDADE Não há consenso nas definições de informalidade (OIT, autores etc.) OIT [2003] - firmas de propriedade familiar / utilização de recursos locais / tecnologias trabalho-intensivas / baixa produtividade / mercados concorrenciais e não regulamentados / qualificações e padrões tecnológicos à margem dos circuitos oficiais
18 3º DESAFIO - INFORMALIDADE Não há consenso nas definições de informalidade (OIT, autores etc.) OIT [2003] - firmas de propriedade familiar / utilização de recursos locais / tecnologias trabalho-intensivas / baixa produtividade / mercados concorrenciais e não regulamentados / qualificações e padrões tecnológicos à margem dos circuitos oficiais mercados concorrenciais e não regulamentados
19 A cadeia automobilística => das multinacionais ao crime Passa pelas multinacionais, centros de pesquisa, trabalho escravo, flanelinhas, oficinas na calçada, peças originais / paralelas / piratas, desmanche de carros roubados etc. Representação esquemática do continuum da semiformalidade O carnaval => das multinacionais ao crime Passa pelos grandes patrocinadores, pelo Estado, pela mídia, pelas estrelas, trabalho cooperativo, indústria do turismo, trabalho voluntário etc.
20 3º PRESSUPOSTO FORMALIDADE/SEMIFORMALIDADE Participação da economia informal no PIB (%) Reduzir a Informalidade e Semiformalidade: reverter o ciclo de retroalimentação da informalidade pelo reconhecimento da importância do pequeno empreendedor para o desenvolvimento, mediante projetos com alto grau de apropriação regional, reconhecer e valorizar as necessidades e demandas locais, fomentar o desenvolvimento endógeno e a inteligência competitiva do ambiente onde a microempresa está inserida.
21 4º DESAFIO - INOVAÇÃO
22 4º PRESSUPOSTO - INOVAÇÃO Inovação Faz-se necessária uma reflexão especial sobre as políticas de fomento à inovação que vêm sendo praticadas no país. Mais ainda, é preciso repensar o próprio conceito de inovação subjacente a essas políticas. Inovação não pode ser entendida como um fim em si mesmo, ou como algo que poderá promover o crescimento de uma empresa específica. A importância das inovações decorre de seus efeitos globais na economia. O que se pressupõe é que, ao gerarem transbordamentos, as inovações produzam um impacto sistêmico que se traduza em progresso técnico e, consequentemente, em elevação da produtividade da economia como um todo. Promover a Inovação de Processos e Gestão: fomentar mecanismos e a disponibilização, para aplicação irrestrita, de tecnologias para melhoramentos de processos e gestão, com potencial de gerar transbordamentos que se traduzam em elevação da produtividade da economia como um todo
23 DESAFIOS GERAIS São inúmeros instrumentos federais Há uma miríade estaduais (27 UF) e municipais (5.570 municípios) Não cresce a produtividade, não reduz a informalidade absoluta, não aumenta a participação no PIB Inovação p/mpes = Modernização de processos (de gestão) Falta de estudos de impacto e efetividade MPEs não são uma questão social, são uma questão econômica
24 DESAFIOS GERAIS As duas visões: Informalidade = delito Informalidade = exclusão Um caminho de mão dupla: Aproximar as políticas das empresas Aproximar as empresas das políticas Atividades econômicas são processos humanos Necessidade de coordenação, coesão e integração das P.P. = Projeto Nacional Falta de foco e coordenação
25 PRÓXIMOS PASSOS Curto Prazo Dia 14/05/2019 Divulgação do Documento Final (formato full e Sumário Executivo Encaminhamento do Decreto Presidencial para Instituição da Política
26 PRÓXIMOS PASSOS Médio Prazo
27 PRÓXIMOS PASSOS Médio Prazo 1- GT/Projeto - Mapeamento dos Parceiros/Parcerias Institucionais 2 - GT/Projeto - Validação das Políticas Públicas para MPEs existentes 3 GT/Projeto - Construção de Painel de Indicadores 4 GT/Projeto - Divulgação das Ações da PNAD-MPEs Levantamento de parceiros institucionais Construção dos Requisitos Necessários, Formulário Proposta de Indicadores para os Pressupostos da PNADMPEs Levantamento dos meios de comunicação, definição da melhor forma de divulgação Levantamento de parcerias existentes - Boas Práticas / Cases de sucesso Construção da Plataforma para Coleta dos Dados e Informações Definição dos dados e informações necessárias para o monitoramento Definição de logística de captação das ações, tratamento de dados, e distribuição aos meios de comunicação Propostas de novas parcerias Mapa das Políticas Públicas para MPEs no Brasil Construção da Base de dados Criação de base de dados Estudo para Instituição do Selo PNAD-MPE Visando à orientação e harmonização dos programas, projetos, ações e iniciativas em todas as esferas de governo e das instituições privadas, que impactem no ambiente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, com o objetivo de desenvolvê-las, bem como contribuir para o desenvolvimento econômico e social do país
28 PRÓXIMOS PASSOS Médio a Longo Prazo
29 PRÓXIMOS PASSOS Movimento-Médio a Longo Prazo O movimento
30 Obrigado! Contatos: forumpermanente.gov.br
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