Análise crítica das técnicas cirúrgicas para artrodese do tornozelo *

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Análise crítica das técnicas cirúrgicas para artrodese do tornozelo *"

Transcrição

1 ARTIGO DE ATUALIZAÇÃO Análise crítica das técnicas cirúrgicas para artrodese do tornozelo * MARCELO TOMANIK MERCADANTE 1, ROBERTO ATTÍLIO LIMA SANTIN 2, RICARDO CARDENUTO FERREIRA 3 RESUMO Os autores realizaram a revisão e análise crítica da literatura pertinente à artrodese do tornozelo dos trabalhos científicos selecionados em publicações dos últimos 55 anos. Obteve-se como conclusão que este procedimento cirúrgico continua sendo a opção no tratamento dos pacientes portadores de artrose do tornozelo em estado avançado e sintomáticos. A consolidação da artrodese nem sempre está associada a resultados clínico e funcional satisfatórios. O número de complicações associadas à artrodese do tornozelo é elevado. Melhores resultados podem ser esperados quando o tornozelo é artrodesado na posição neutra em relação à flexão plantar e dorsal, com zero a cinco graus de valgo e com cinco a dez graus de rotação externa. O método preferencial de estabilização dos fragmentos ósseos na artrodese do tornozelo refere-se à fixação interna compressiva empregando parafusos para osso esponjoso com 6,5mm de diâmetro. A fixação externa está indicada quando existe infecção crônica ativa, com ou sem perda óssea associada, acentuada osteoporose ou grave deformidade. Unitermos Artrodese do tornozelo; revisão da literatura ABSTRACT Overview of the surgical techniques for ankle arthrodesis A literature review of scientific papers and dissertations on ankle arthrodesis published in the national and international literature during the past 55 years was carried out. Based on critical analysis, conclusion was that this surgical procedure is the gold standard treatment for patients with severe and symptomatic ankle arthrosis. Union of the arthrodesis may be unrelated to satisfactory clinical and functional results. There are many of complications associated to arthrodesis of the ankle. Best results may be accomplished when the position of the fused ankle is neutral regarding plantar and dorsal flexion, with zero to five degrees of valgus, and five to ten degrees of external rotation. Compressive internal fixation with 6.5 mm cancellous screws is the method of choice for stabilization of the bone fragments in ankle arthrodesis. External fixation should be used in those cases with active chronic infection with or without associated bone loss, intense osteoporosis or severe deformities. Key words Ankle arthrodesis; literature review INTRODUÇÃO * Trabalho realizado no Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Santa Casa de São Paulo, desenvolvido a partir da dissertação apresentada ao Programa de Pós-graduação da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo para obtenção do título de Mestre em Medicina (outubro/1999). 1. Professor Doutor Chefe do Grupo de Trauma. 2. Professor Doutor Consultor do Grupo de Trauma. 3. Mestre Assistente do Grupo de Cirurgia do Pé. Endereço para correspondência: Dr. Ricardo Cardenuto Ferreira, Rua Tuim, 371, apto São Paulo, SP. Tel./fax: (11) Copyright RBO2000 A artrodese do tornozelo foi descrita por Albert em 1879, citado por Scranton Jr. (1), e, desde então, continua sendo o método de eleição no tratamento de afecções do tornozelo, quando esta articulação encontra-se irremediavelmente comprometida e os sintomas dolorosos não podem ser controlados por outros meios (2). O tratamento incruento da artrose do tornozelo aplica-se aos casos com menor gravidade. Pode ser tentado na fase inicial quando a artrose é leve ou moderada e consiste no uso de antiinflamatórios não hormonais (AINH), modifica- Rev Bras Ortop _ Vol. 35, Nº 6 Junho,

2 M.T. MERCADANTE, R.A.L. SANTIN & R.C. FERREIRA ções no calçado, utilização de órteses moldadas e na infiltração articular com corticosteróides (2). Na falha do tratamento incruento ou na presença de artrose em estado avançado, está indicado o tratamento cirúrgico. Como opções temos o desbridamento articular do tornozelo, realizado por via artroscópica, que pode ser indicado quando existe artrose leve ou moderada (3,4). A artroplastia total do tornozelo constitui-se numa opção ainda em investigação. As primeiras próteses de tornozelo realizadas no final da década de 70 e início da década de 80 mostraram resultados desanimadores a médio e longo prazos. Atualmente novos modelos estão sendo testados e desenvolvidos e os resultados parecem promissores, porém a artrodese continua sendo a opção no tratamento dos pacientes com artrose grave e sintomática do tornozelo (5,6). As principais indicações da artrodese do tornozelo são a dor incapacitante associada à artrose avançada, a instabilidade grave e a deformidade articular, que implicam déficit funcional (2). O grande número e a variedade de técnicas de artrodese do tornozelo refletem o amplo espectro deste procedimento. A melhoria dos materiais e dos métodos de fixação, bem como do atendimento aos pacientes politraumatizados, vem permitindo preservar membros inferiores gravemente traumatizados que, em tempos passados, eram primariamente amputados. Com isso, o número e a gravidade das seqüelas vêm aumentando. A complexidade destas lesões torna difícil o tratamento e, muitas vezes, envolve a artrodese do tornozelo. A artrodese do tornozelo em si não é uma cirurgia simples. As superfícies ósseas disponíveis para a fusão são pequenas e de difícil fixação, exigindo precisão. A posição final da artrodese tem importância relevante no resultado funcional e pode ser de difícil controle durante o ato cirúrgico, especialmente quando estão presentes perdas ósseas ou deformidades prévias. A pseudartrose é uma complicação relativamente freqüente e de difícil solução, principalmente quando associada à necrose avascular do corpo do tálus (7-9), à perda óssea articular ou a infecção (10-12). No que concerne à artrodese do tornozelo, ainda existem várias questões sem resposta. Este estudo realiza uma análise crítica da literatura pertinente às diferentes técnicas de artrodese do tornozelo. Tem como objetivo estabelecer normas e diretrizes a fim de tentar criar uma padronização da conduta no que se refere à escolha da técnica de artrodese mais apropriada para cada diferente situação clínica. REVISÃO E ANÁLISE CRÍTICA DISCUTIDA DA LITERATURA A artrose primária do tornozelo faz parte do quadro das doenças degenerativas que acometem múltiplas articulações. Não é uma entidade freqüente e costuma manifestarse na sexta década da vida. Sua evolução usual é lenta e normalmente não está associada a deformidade articular grave. A artrose secundária do tornozelo é de ocorrência bem mais freqüente do que a primária. A artrite pós-traumática é o tipo mais comum de artrose secundária. Outras possíveis causas são as seqüelas de artrite séptica (10-12), de artrite reumatóide (13-15), de necrose avascular do corpo do tálus (7-9) e de neuroartropatia (16,17). A artrite pós-traumática merece destaque por ser a causa mais freqüente de artrose secundária do tornozelo. As lesões mais freqüentemente associadas a artrose pós-traumática do tornozelo são as seqüelas de fraturas da perna, do pilão tibial, do tornozelo e do tálus. As principais causas envolvidas nas lesões articulares graves do tornozelo são os acidentes motoveiculares, as quedas de altura e, mais raramente, os ferimentos por projétil de arma de fogo (2, 10-12). Os traumatismos de alta energia são fatores agravantes destas leões. São causas de mau prognóstico as fraturas expostas, as lesões da pele, a ocorrência de síndrome compartimental, as lesões vasculonervosas e a ocorrência de infecção óssea secundária. A gravidade da lesão osteoarticular do tornozelo está diretamente associada ao prognóstico do tratamento. Os traumatismos graves na região do tornozelo costumam provocar graves seqüelas. As más condições locais da pele caracterizam-se por cicatrização extensa aderida ao osso. São comuns as deformidades residuais causadas por perda óssea, consolidação viciosa e pseudartrose. Muitas vezes coexistem déficit sensitivo, circulatório e infecção óssea, que tornam o prognóstico reservado (10-12). As primeiras técnicas empregadas para artrodesar o tornozelo não utilizavam nenhum tipo de fixação interna. Durante a consolidação óssea, a posição da articulação era mantida por aparelho gessado (2). Foi Anderson (18), em 1945, quem primeiro descreveu o uso da fixação externa para estabilizar a artrodese do tornozelo. Ao longo dos anos, diferentes métodos de fixação externa e interna foram sendo desenvolvidos. Até recentemente, o método de fixação mais difundido e utilizado para 188 Rev Bras Ortop _ Vol. 35, Nº 6 Junho, 2000

3 a artrodese do tornozelo era o da fixação externa compressiva, descrito por Charnley (19), em As complicações decorrentes desta técnica, entre elas a elevada freqüência de pseudartroses, estimularam estudos clínicos e biomecânicos na busca de alternativas mais eficazes de estabilização. Existem três tipos básicos de artrodese envolvendo o tornozelo: a artrodese convencional realizada com fusão óssea entre a tíbia e o tálus, a talectomia total com fusão óssea entre a tíbia e o calcâneo e a talectomia parcial com fusão óssea entre a tíbia e o colo do tálus, segundo a técnica descrita por Blair em 1943 (7). Os princípios técnicos da artrodese do tornozelo envolvem o contato amplo entre os fragmentos ósseos após realizada a decorticação das superfícies articulares, o correto alinhamento entre a perna e o pé, além de uma fixação rígida e estável, de preferência com compressão interfragmentária (2). Existem várias vias de acesso cirúrgico para artrodese do tornozelo. A opção depende de vários fatores, destacando-se a técnica a ser empregada, as condições locais da pele, a presença de osso necrótico e o tipo de fixação. A utilização de enxerto ósseo é motivo de controvérsia na literatura. Quando indicado, existem várias opções quanto ao tipo e ao local para sua retirada. Tradicionalmente utiliza-se enxerto ósseo esponjoso ou corticoesponjoso retirado do osso ilíaco (5,6,20,21). Alternativamente os maléolos podem ser ressecados e utilizados como enxerto. Em situações em que o estoque ósseo é deficiente, o que ocorre principalmente nos casos de osteoporose em estádio avançado, a fíbula distal pode ser ressecada e posteriormente fixada à tíbia distal e ao tálus como fonte de enxerto ósseo adicional (22-25). Tal fixação normalmente é feita por meio de dois parafusos e agrega estabilidade à artrodese. Existe ainda a opção de utilizar fragmento ósseo recortado da cortical anterior da tíbia e deslizado distalmente para ser impactado no colo do tálus, segundo a técnica de Blair (7). Quando existe perda óssea significativa pode-se empregar osso armazenado em banco. A estabilização óssea na artrodese do tornozelo pode ser feita por meio de fixação interna, fixação externa ou híbrida. Para fixação interna destacamos a utilização de fios, agrafes, parafusos, placas e hastes intramedulares. Para fixação externa destacam-se os fixadores uniplanares, biplanares, semicirculares e circulares. Os primeiros autores a descrever a técnica de artrodese do tornozelo não utilizavam nenhum tipo de fixação. Após a decorticação das superfícies articulares e alinhamento ósseo, a posição da artrodese era mantida apenas com aparelho gessado. Com o desenvolvimento das técnicas modernas de osteossíntese e dos materiais de implante de boa qualidade, a fixação da artrodese passou a ser utilizada rotineiramente. Seus objetivos são facilitar os cuidados com a ferida operatória e permitir a manutenção dos fragmentos ósseos alinhados. Atualmente a principal limitação no emprego da fixação na artrodese do tornozelo é a presença de placa de crescimento ativa, como ocorre nas crianças, embora seja de indicação rara. Neste caso devemos evitar o dano na cartilagem de crescimento provocado pela transfixação do material de implante (21). Em 1986, Baciu (26) descreveu técnica minimamente invasiva para artrodesar o tornozelo. Utilizando trefinas apropriadas, retirava um bloco ósseo cilíndrico correspondendo à superfície articular do tornozelo, rodava-o 180 graus e o reintroduzia no mesmo orifício. Tal técnica emprega limitado acesso cirúrgico, não altera a arquitetura do tornozelo e não utiliza nenhum tipo de fixação além do aparelho gessado. Nery et al. (27) (1992) e Magalhães (28) (1995) descreveram bons resultados empregando esta técnica. Porém, vale ressaltar que ela não permite a correção de deformidade articular do tornozelo. O mesmo comentário se aplica à técnica de miniartrotomia para realizar abordagem cirúrgica com menor descolamento periosteal, descrita por Paremain et al. (29). A utilização da fixação interna oferece como vantagem maior facilidade técnica, associa-se a menor número de complicações pós-operatórias e é mais facilmente aceita pelo paciente do que a fixação externa (1,23,25,30-35). As contra-indicações relativas da fixação interna são infecção ativa, necrose óssea com fragmentação do tálus e osteoporose em estádio avançado (10-12,36). A fixação na artrodese do tornozelo utilizando agrafes ou fios foi descrita por Campbell (20) e Carrier et al. (13). Estes métodos de fixação interna são de execução simples e rápida, porém têm como desvantagem o fato de não permitir compressão óssea interfragmentária e, conseqüentemente, não conferir suficiente estabilidade aos fragmentos ósseos coaptados. Atualmente a fixação com fios na artrodese do tornozelo está indicada nos pacientes cuja placa de crescimento da tíbia distal ainda se encontra ativa ou então nos pacientes Rev Bras Ortop _ Vol. 35, Nº 6 Junho,

4 M.T. MERCADANTE, R.A.L. SANTIN & R.C. FERREIRA portadores de estoque ósseo diminuído com acentuada osteoporose que dificulta a fixação interna com parafusos. A fixação interna com haste intramedular vem ganhando destaque nos últimos anos. Foi inicialmente descrita por Shibata et al. (16), em Estes autores realizaram a artrodese do retropé em pacientes portadores de artropatia de Charcot secundária à hanseníase e utilizaram para fixação uma haste de Küntscher cortada, introduzida pela região plantar, atravessando o calcâneo, o tálus e a tíbia distal. A haste intramedular vem sendo aprimorada nos anos recentes. Desenvolveu-se a possibilidade de bloqueio da rotação dos fragmentos ósseos utilizando parafusos. A principal indicação deste método de fixação reside na artrodese concomitante das articulações do tornozelo e subtalar, na presença de neuroartropatia de Charcot. A haste é contra-indicada em pacientes que possuem sensibilidade plantar intacta e articulação subtalar normal, pois ao atravessar a pele plantar e a articulação subtalar a haste pode provocar cicatriz dolorosa e lesão irreparável desta articulação (16,17). A utilização de placas para fixação interna da artrodese do tornozelo foi descrita por Braly et al. (30), Mears et al. (33), Ross e Matta (34), Scranton Jr. (1) e Weltmer et al. (35). Foram propostas placas de diversos tipos colocadas nas mais variadas posições. A principal indicação para utilização de placas é a perda óssea grave que necessita de enxerto. Neste caso a placa atua como suporte e oferece maior estabilidade. A utilização de parafusos para fixação interna da artrodese do tornozelo permite compressão interfragmentária, aumentando, desta forma, a estabilidade da fixação. Diversos autores têm contribuído para o desenvolvimento e o aprimoramento desta técnica (3,4,9,15,22,23,25,32,37). O método convencional de fixação com parafusos emprega normalmente dois parafusos canulados dispostos de forma cruzada e introduzidos de proximal para distal. Quando existe osteoporose em estado avançado, a fixação interna feita unicamente com parafusos para osso esponjoso pode não ser suficientemente estável. Neste caso a extremidade distal da fíbula pode ser utilizada para complementar a fixação (22,23). No início da década de 80, a técnica de artrodese do tornozelo, utilizando artroscopia e fixação percutânea com parafusos canulados, vem sendo empregada em casos selecionados, em que a degeneração articular se associa à mínima deformidade osteoarticular. Schneider (38) (1983) e Myerson e Allon (3) (1989) foram os primeiros a descrever a técnica minimamente invasiva de artrodese do tornozelo realizada por via artroscópica. Myerson e Allon (3) utilizaram parafusos para osso esponjoso dispostos de forma cruzada e introduzidos através da pele sob controle do intensificador de imagens para fixação interna. Relataram que tal procedimento é tecnicamente difícil e não permite a correção de deformidades. Como vantagem apresenta menor agressão tecidual e redução no tempo necessário para consolidação óssea. Em 1991 Myerson e Quill (4) compararam os resultados da técnica artroscópica com a técnica cirúrgica convencional para artrodese do tornozelo, com fixação interna com parafusos canulados para osso esponjoso realizada em ambos os grupos. Observaram que com a técnica artroscópica o tempo médio para consolidação óssea foi de nove semanas, enquanto que com a técnica convencional foi de 12 semanas. A estabilidade da fixação com parafusos foi estudada por diversos autores. Após sucessivos estudos biomecânicos realizados em laboratório empregando extremidades do tornozelo retirados de cadáveres, Kish et al. (39) concluíram que a fixação entre a tíbia e o tálus é mais estável quando são empregados três parafusos dispostos de forma cruzada entre si, introduzidos de proximal para distal. Definiram três colunas onde a fixação deve ser realizada para aumentar a estabilidade. Na prática clínica, Ogilvie-Harris et al. (37) descreveram a utilização de três parafusos canulados para osso esponjoso introduzidos percutaneamente para fixação interna da artrodese do tornozelo realizada por via artroscópica. Como vantagem, observaram aumento na estabilidade da fixação, principalmente nos pacientes portadores de osteoporose em estado avançado. Qualquer que seja o tipo de fixação interna empregada, a maioria dos autores concorda em recomendar imobilização gessada suro-podálica pós-operatória por período mínimo de 12 semanas, sendo as seis primeiras sem carga e as seis últimas com apoio completo do peso corporal. A utilização da fixação externa na artrodese do tornozelo foi descrita por Anderson (18) em 1945, porém o grande impulso na utilização dos fixadores externos para a artrodese do tornozelo foi dado por Charnley (19), que, em 1951, introduziu o conceito de compressão óssea interfragmentária utilizando fixador externo uniplanar. Sua técnica de artrodese foi bastante difundida e amplamente utilizada (14,40). O emprego da fixação externa tem como vantagens facilitar o curativo quando existem feridas extensas, permitir 190 Rev Bras Ortop _ Vol. 35, Nº 6 Junho, 2000

5 fixação mais estável na presença de osteoporose e possibilitar a correção progressiva de deformidades graves. As principais desvantagens dos fixadores externos incluem a complexidade do sistema, difícil aceitação pelo paciente, um maior desconforto pós-operatório e a freqüente infecção cutânea no trajeto dos fios. As principais indicações para a utilização dos fixadores externos na artrodese do tornozelo são os problemas difíceis de serem solucionados com as técnicas cirúrgicas convencionais. Destacamos, entre eles, a pseudartrose infectada, deformidade grave, necrose avascular do tálus, perda óssea segmentar, encurtamento do membro inferior, retrações cicatriciais, articulação neuropática e osteoporose avançada (5,6,10-12,14). O fixador externo circular, desenvolvido por Ilizarov (41,42) na década de 50, permite uma grande variedade de montagens e pode ser adaptado a diversas situações. Johnson et al. (12), em 1992, e Hawkins et al. (11), em 1994, foram os primeiros a publicar trabalhos que utilizavam o aparelho de Ilizarov para fixar a artrodese do tornozelo em pacientes portadores de problemas complexos. Relataram como vantagem a versatilidade do aparelho, que possibilitou correção de deformidades, alongamento concomitante do membro e consolidação na maioria dos casos. Uma questão que sempre gerou discussão, motivando discordância entre autores, foi a posição ideal na qual o tornozelo deve ser artrodesado. Em 1980 Roger Mann (43) já enfatizava os problemas associados com o mau alinhamento do tornozelo. O posicionamento do tornozelo em varo excessivo produz bloqueio na articulação transversa do tarso durante a fase de apoio. O mediopé assume a posição supinada e o indivíduo caminha apoiando na borda externa do pé, predispondo ao aparecimento de calosidades e dor. O valgo excessivo do tornozelo produz deformidade em pronação do mediopé levando o paciente a caminhar com apoio na borda interna do pé, o que pode desenvolver sobrecarga da I articulação metatarsofalângica, com conseqüente calosidade plantar e dor. O posicionamento do tornozelo em dorsiflexão excessiva produz aumento do impacto do calcanhar no solo durante a fase de apoio, enquanto a flexão plantar acentuada predispõe à sobrecarga do antepé com aparecimento de metatarsalgia e marcha com hiperextensão do joelho (43). Em 1987 Buck et al. (44) estudaram em laboratório a marcha de pacientes submetidos à artrodese do tornozelo. Realizaram estudo dinâmico e eletroneuromiográfico e observaram que a posição mais satisfatória para artrodesar esta articulação é neutra em relação à flexão plantar e dorsal, dez graus de rotação externa e cinco graus de valgo, posição esta aceita pela maioria dos autores. Qualquer que seja o método empregado, a artrodese do tornozelo está associada a elevado número de complicações. As mais precoces são a necrose da pele, infecção pósoperatória e lesão vasculonervosa que pode levar à amputação (10-12). As complicações tardias mais freqüentes são: retardo da consolidação, pseudartrose, consolidação viciosa, edema crônico do tornozelo, tendinite dos fibulares e artrose subtalar secundária (2,32,45-47). Os principais fatores de risco associados às complicações são: obesidade excessiva (2), tabagismo (46), uso crônico de corticosteróides (13-15), osteoporose avançada, deformidade e/ou perda óssea periarticular do tornozelo (5,6,11,12,35), infecção crônica (10-12,17), necrose avascular do corpo do tálus (7-9), distúrbio circulatório local (2,11,12), déficit sensitivo associado à neuroartropatia (16,17) e cirurgia(s) prévia(s) (2,11,12). A consolidação da artrodese pode ser avaliada com uma radiografia simples do tornozelo. A incidência de perfil é a que melhor se presta para esta avaliação e a presença de trabeculado ósseo cruzando a região correspondente ao tornozelo é o sinal radiográfico indicativo de consolidação. A consolidação óssea da artrodese do tornozelo não constitui garantia de resultado final satisfatório. É importante considerar os aspectos clínico-funcionais na avaliação do resultado da artrodese do tornozelo (48,49). Para tanto devemos levar em conta diversos parâmetros, tais como dor residual, estabilidade, alinhamento e estética do pé e tornozelo, marcha, mobilidade articular residual das demais articulações do pé, capacidade do paciente realizar atividades da vida diária e recreativas e o tipo do calçado. Existem diversas escalas que podem ser empregadas para este tipo de avaliação, destacando-se a de Mazur et al. (47), a de Maryland (Myerson et al. (49) ) e a da AOFAS (Kitaoka et al. (48) ). Pode-se ainda realizar avaliação clínica complementar, considerando os seguintes itens: mobilidade tarsal compensatória, encurtamento do membro, atrofia da musculatura da perna, dor lateral submaleolar, alterações sensitivas, calosidade plantar e artrose subtalar (32,35,45,47,50). Dados da literatura pesquisada evidenciaram que o número de queixas pós-operatórias após a artrodese do tornozelo é elevado. Dor lateral submaleolar associada ao impacto dos tendões fibulares foi observada em até 14% Rev Bras Ortop _ Vol. 35, Nº 6 Junho,

6 M.T. MERCADANTE, R.A.L. SANTIN & R.C. FERREIRA dos pacientes operados (4). Edema crônico do tornozelo variou entre 15 e 25% (33,45). Déficit sensitivo variou entre cinco e 10% dos pacientes (32,33). Calosidade plantar ocorreu em até 23% (45,47). Alterações radiográficas compatíveis com artrose subtalar foram observadas em até 56% dos pés operados (35,44,45). Na literatura pesquisada observou-se que a artrodese do tornozelo esteve associada à redução no diâmetro da perna com uma variação média de 2,5 a 3,3cm, quando comparada com o membro contralateral (32,45,47). Já o encurtamento do membro submetido a artrodese do tornozelo variou de 0,9 a 2,0cm, em média (32,35). A ocorrência de aumento na mobilidade tarsal tem sido enfatizada por diversos autores como um fenômeno compensatório após a artrodese do tornozelo (35,44,45,50). A pesquisa da mobilidade tarsal pode ser feita realizando dorsiflexão e flexão plantar forçadas do pé em relação à perna. A amplitude de movimento é então referida como movimento tíbia-pé. Isto pode ser mensurado tanto clínica quanto radiograficamente. A mensuração da dorsiflexão e da flexão plantar máxima forçada do pé em relação à perna, ou seja, a amplitude de movimento tibiapodal pode ser realizada nas radiografias de perfil do tornozelo em dorsiflexão e flexão plantar forçada do pé em relação à perna. Mede-se então o ângulo formado entre o longo eixo da tíbia e o longo eixo do I ou do V osso metatarsal e calcula-se a amplitude de movimento entre o pé e a perna. O membro contralateral pode ser utilizado como controle. A literatura pesquisada foi inconclusiva em relação ao que acontece com a mobilidade tarsal após artrodese do tornozelo. Alguns autores encontraram aumento e outros diminuição da mobilidade tarsal. Alguns relataram que a mobilidade permaneceu inalterada enquanto outros referiram que é impossível qualquer previsão prognóstica. CONCLUSÕES Como conclusão da análise crítica desta revisão bibliográfica, observamos que, atualmente, a artrodese é a melhor opção de tratamento para os pacientes portadores de artrose do tornozelo em estado avançado e sintomáticos. A fixação interna compressiva, utilizando parafusos para osso esponjoso com 6,5mm de diâmetro, é o método preferencial de osteossíntese para artrodese do tornozelo. A fixação externa da artrodese do tornozelo é melhor indicada nos casos em que existem infecção crônica ativa, acentuada osteoporose ou grave deformidade. A consolidação da artrodese do tornozelo nem sempre está associada a resultados clínico e funcional satisfatórios. REFERÊNCIAS 1. Scranton Junior P.E.: Use of internal compression in arthrodesis of the ankle. J Bone Joint Surg [Am] 67: , Scranton Junior P.E.: An overview of ankle arthrodesis. Clin Orthop 68: , Myerson M.S., Allon S.M.: Arthroscopic ankle arthrodesis. Contemp Orthop 19: 21-27, Myerson M.S., Quill G.: Ankle arthrodesis: a comparison of an arthroscopic and open method of treatment. Clin Orthop 268: 84-95, Kitaoka H.B.: Salvage of nonunion following ankle arthrodesis for failed total ankle arthroplasty. Clin Orthop 268: 37-43, Kitaoka H.B., Anderson P.J., Morrey B.F.: Revision of ankle arthrodesis with external fixation for non-union. J Bone Joint Surg [Am] 74: , Blair H.C.: Comminuted fractures and fracture dislocations of the body of the astragalus. Am J Surg 59: 37-43, Dennis M.D., Tullos H.S.: Blair tibiotalar arthrodesis for injuries of the talus. J Bone Joint Surg [Am] 62: , Lionberger D.R., Bishop J.O., Tullos H.S.: The modified Blair fusion. Foot Ankle 3: 60-63, Cierny III G., Cook W.G., Mader J.T.: Ankle arthrodesis in the presence of ongoing sepsis. Orthop Clin North Am 20: , Hawkins B.J., Langerman R.J., Anger D.M., Calhoun J.H.: The Ilizarov technique in ankle fusion. Clin Orthop 303: , Johnson E.E., Weltmer J., Lian G.J., Cracchiolo III A.: Ilizarov ankle arthrodesis. Clin Orthop 280: , Carrier D.A., Harris C.M.: Ankle arthrodesis with vertical Steinmann s pin in rheumatoid arthritis. Clin Orthop 268: 11-14, Smith E.J., Wood P.L.R.: Ankle arthrodesis in the rheumatoid patient. Foot Ankle 10: , Turan I., Wredmark T., Tsai L.F.: Arthroscopic ankle arthrodesis in rheumatoid arthritis. Clin Orthop 320: , Shibata T., Tada K., Hashizume C.: The results of arthrodesis of the ankle for leprotic neuroarthopathy. J Bone Joint Surg [Am] 72: , Stone K.H., Helal B.: A method of ankle stabilization. Clin Orthop 268: , Anderson R.: Concentric arthrodesis of the ankle joint. J Bone Joint Surg [Br] 27: 37-48, Charnley J.: Compression arthrodesis of the ankle and shoulder. J Bone Joint Surg [Br] 33: , Campbell P.: Arthrodesis of the ankle with modified distraction-compression and bone-grafting. J Bone Joint Surg [Am] 72: , Chuinard E.G., Peterson R.E.: Distraction-compression bone graft arthrodesis of the ankle: a method applicable in children. J Bone Joint Surg [Am] 45: , Rev Bras Ortop _ Vol. 35, Nº 6 Junho, 2000

7 22. Carvalho Junior A.E., Fernandes T.D., Corsato M.A., Baptista A.M., Campos M., Salomão O.: Artrodese do tornozelo: análise crítica de três técnicas. Rev Hosp Clin Fac Med Univ São Paulo 52: , Holt E.S., Hansen S.T., Mayo K.A., Sangeorzan B.J.: Ankle arthrodesis using internal screw fixation. Clin Orthop 268: 21-28, Salomão O., Carvalho Junior A.E., Fernandes T.D., Marques J., Montenegro N.B.: Artrodese tibiotársica via transfibular. Rev Bras Ortop 26: , Wapner K.L.: Ankle fusions. Semin Arthroplasty 3: 39-42, Baciu C.C.: A simple technique for arthrodesis of the ankle. J Bone Joint Surg [Br] 68: , Nery C.A.S., Bruschini S., Magalhães A.A.C., Sodré H., Mizusaki J.M.: Uso das trefinas: um método simples e útil para artrodeses do tornozelo e pé. Rev Bras Ortop 27: , Magalhães A.A.C.: Artrodese do tornozelo pelo método das trefinas: estudo de 30 pacientes. [Tese de Doutorado], Universidade de São Paulo, Paremain G.P., Miller S.D., Myerson M.S.: Ankle arthrodesis: results after the miniarthrotomy technique. Foot Ankle 17: 247, Braly W.G., Baker J.K., Tullos H.S.: Arthrodesis of the ankle with lateral plating. Foot Ankle 15: , Dennis D.A., Clayton M.L., Wong D.A., Mack R.P., Susman M.H.: Internal fixation compression arthrodesis of the ankle. Clin Orthop 253: , Mann R.A., Rongstad K.M.: Arthrodesis of the ankle: a critical analysis. Foot Ankle 19: 3-9, Mears D.C., Gordon R.G., Kann S.E., Kann J.N.: Ankle arthrodesis with an anterior tension plate. Clin Orthop 268: 70-77, Ross S.D.K., Matta J.: Internal compression arthrodesis of the ankle. Clin Orthop 199: 54-60, Weltmer J.B., Choe S.H., Shenoy A., Schwartsman V.: Wolf blade plate ankle arthrodesis. Clin Orthop 268: , Vidal P.C., Paulo H., Benazzo F., Ciciliani L., Oliveira K.: Artrodese do tornozelo segundo a técnica de Ilizarov. Rev Bras Ortop 33: 69-72, Ogilvie-Harris J., Lieberman L., Fitsialos D.: Arthroscopically assisted arthrodesis for osteoarthrotic ankles. J Bone Joint Surg [Am] 75: , Schneider D.: Arthroscopic ankle fusion. Arthroscopic Video J 3, Kish G., Eberhart R., King T., Holzaepfel J.L., Pollock T.: Ankle arthrodesis placement of cannulated screws. Foot Ankle 14: , Ratiliff A.H.C.: Compression arthrodesis of the ankle. J Bone Joint Surg [Br] 41: , Ilizarov G.A.: The tension-stress effect on the genesis and growth of tissues. Part I: The influence of stability of fixation and soft-tissue preservation. Clin Orthop 238: , Ilizarov G.A.: The tension-stress effect on the genesis and growth of tissues. Part II: The influence of the rate and frequency of distraction. Clin Orthop 239: , Mann R.A.: Surgical implication of biomechanics of the foot and ankle. Clin Orthop 146: , Buck P., Morrey B.F., Chao E.Y.S.: The optimum position of arthrodesis of the ankle. J Bone Joint Surg [Am] 69: , Abdo R.V., Wasilewski S.A.: Ankle arthrodesis: a long-term study. Foot Ankle 13: , Cobb T.K., Gabrielsen T.A., Campbell D.C., Wallrichs S.L., Ilstrup D.M.: Cigarette smoking and nonunion after ankle arthrodesis. Foot Ankle 15: 64-67, Mazur J.M., Schwartz E.B.S., Simon S.R.: Ankle arthrodesis. J Bone Joint Surg [Am] 61: , Kitaoka H.B., Alexander I.J., Adelaar R.S., Nunley J.A., Myerson M.S., Sanders M: Clinical rating systems for the ankle-hindfoot, midfoot, hallux and lesser toes. Foot Ankle 15: , Myerson M.S., Fischer R.T., Burgess A.R., Kenzora J.E.: Fracture dislocation of the tarsometatarsal joints: end results correlated with pathology and treatment. Foot Ankle 6: , Jackson A., Glasgow M.: Tarsal hypermobility after ankle fusion Fact or fiction? J Bone Joint Surg [Br] 61: , Rev Bras Ortop _ Vol. 35, Nº 6 Junho,

ANÁLISE CRÍTICA DAS TÉCNICAS CIRÚRGICAS PARA ARTRODESE DO TORNOZELO

ANÁLISE CRÍTICA DAS TÉCNICAS CIRÚRGICAS PARA ARTRODESE DO TORNOZELO RICARDO CARDENUTO FERREIRA ANÁLISE CRÍTICA DAS TÉCNICAS CIRÚRGICAS PARA ARTRODESE DO TORNOZELO Dissertação apresentada ao Curso de Pós- Graduação da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo

Leia mais

Fratura-Luxação Tarsometatarsiana (Lisfranc)

Fratura-Luxação Tarsometatarsiana (Lisfranc) Fratura-Luxação Tarsometatarsiana (Lisfranc) Autoria: Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia Elaboração Final: 1 de setembro de 2007 Participantes: Pereira CJ, Canto RST, Tramontini JL, Canto

Leia mais

Artroplastia de Ombro TRATAMENTO POR ARTROPLASTIA NAS FRATURAS DO ÚMERO PROXIMAL INDICAÇÃO. partes? rachadura da

Artroplastia de Ombro TRATAMENTO POR ARTROPLASTIA NAS FRATURAS DO ÚMERO PROXIMAL INDICAÇÃO. partes? rachadura da Artroplastia de Ombro TRATAMENTO POR NAS FRATURAS DO ÚMERO PROXIMAL INDICAÇÃO em 4 partes? tipo rachadura da cabeça umeral (split head) impactada cabeça atingindo 40% do colo anatômico FRATURAS DO ÚMERO

Leia mais

Fasciite PLANTAR UNIFESP - SÃO PAULO. LEDA MAGALHÃES OLIVEIRA REUMATOLOGIA - fisioterapeuta.

Fasciite PLANTAR UNIFESP - SÃO PAULO. LEDA MAGALHÃES OLIVEIRA REUMATOLOGIA - fisioterapeuta. Fasciite PLANTAR LEDA MAGALHÃES OLIVEIRA REUMATOLOGIA - fisioterapeuta americ@uol.com.br UNIFESP - SÃO PAULO Conceitos Considera-se que a fasciite atinja 10 % de corredores Seria resultante de trauma repetido

Leia mais

TRAUMATOLOGIA DOS MEMBROS INFERIORES

TRAUMATOLOGIA DOS MEMBROS INFERIORES Fraturas da pelve TRAUMATOLOGIA DOS MEMBROS INFERIORES - As fraturas da pelve instáveis comumente estão associadas a lesões de órgãos e estruturas da cavidade pélvica. Nos casos de fraturas expostas a

Leia mais

Lesões Traumáticas do Membro Superior. Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão

Lesões Traumáticas do Membro Superior. Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão André Montillo UVA Lesões Traumáticas do Membro Superior Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão Fratura Distal do Úmero Fratura da Cabeça do Rádio Fratura do Olecrâneo

Leia mais

PS 24 - MÉDICO I - Ortopedia e Traumatologia: Cirurgia do Pé e Tornozelo. Pág. 1

PS 24 - MÉDICO I - Ortopedia e Traumatologia: Cirurgia do Pé e Tornozelo. Pág. 1 Pág. 1 HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE EDITAL N.º 04/2011 DE PROCESSOS SELETIVOS GABARITO APÓS RECURSOS PROCESSO SELETIVO 24 MÉDICO I Ortopedia e Traumatologia: Cirurgia do Pé e Tornozelo 01. E 11.

Leia mais

Traumatologia. Distúrbios do Aparelho Locomotor tendo como Etiologia Sempre o TRAUMA, não importando a sua Magnitude.

Traumatologia. Distúrbios do Aparelho Locomotor tendo como Etiologia Sempre o TRAUMA, não importando a sua Magnitude. André Montillo UVA Definição: Traumatologia Distúrbios do Aparelho Locomotor tendo como Etiologia Sempre o TRAUMA, não importando a sua Magnitude. Propedêutica do Trauma: Tripé Propedêutico Anamnese Exame

Leia mais

Médico Cirurgia de Joelho

Médico Cirurgia de Joelho Caderno de Questões Prova Objetiva Médico Cirurgia de Joelho SRH Superintendência de Recursos Humanos DESEN Departamento de Seleção e Desenvolvimento de Pessoal 01 Na semiologia da lesão meniscal medial

Leia mais

Lesões Traumáticas do Punho e Mão. Prof. Reinaldo Hashimoto

Lesões Traumáticas do Punho e Mão. Prof. Reinaldo Hashimoto Lesões Traumáticas do Punho e Mão Prof. Reinaldo Hashimoto Anatomia Óssea Articulação Vascular Nervosa Anatomia Óssea Anatomia Anatomia Articular Rádio carpiana Carpal Anatomia Vasculo Nervosa Fratura

Leia mais

PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA ORTOCURSO TORNOZELO E PÉ CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 30 de Julho de 2016

PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA ORTOCURSO TORNOZELO E PÉ CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 30 de Julho de 2016 PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA ORTOCURSO TORNOZELO E PÉ CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 30 de Julho de 2016 NOME: HOSPITAL: ( ) R1 ( ) R2 ( ) R3 ( ) R4 ( ) Não Residentes 1) A principal fonte

Leia mais

GUIA TÉCNICO FIXADORES EXTERNOS

GUIA TÉCNICO FIXADORES EXTERNOS GUIA TÉCNICO FIXADORES EXTERNOS A fixação externa pode ser entendida como um método de estabilização óssea através de implantes no osso, que atravessam os tecidos moles e são fixadas externamente através

Leia mais

Fratura articular do calcâneo: resultado clínico-funcional do tratamento cirúrgico *

Fratura articular do calcâneo: resultado clínico-funcional do tratamento cirúrgico * ARTIGO ORIGINAL J. MURACHOVSKY, M.O. MARTINELLI, R.C. FERREIRA & F. FONSECA Fº Fratura articular do calcâneo: resultado clínico-funcional do tratamento cirúrgico * JOEL MURACHOVSKY 1, MAURO OLIVIO MARTINELLI

Leia mais

FRATURAS TROCANTÉRICAS ESTADO DA ARTE

FRATURAS TROCANTÉRICAS ESTADO DA ARTE FRATURAS TROCANTÉRICAS ESTADO DA ARTE Alfredo Figueiredo, António Mendonça, Luís Corte-Real, Rui Cabral, Fernando Fonseca Reunião do Serviço - 26 de Março de 2014 Serviço de Ortopedia Diretor: Prof. Doutor

Leia mais

Lesões Traumáticas dos Membros Inferiores

Lesões Traumáticas dos Membros Inferiores Prof André Montillo Lesões Traumáticas dos Membros Inferiores Lesões do Joelho: Lesões Ósseas: Fratura Distal do Fêmur Fratura da Patela Fratura Proximal da Tíbia: Platô Tibial Anatomia: Lesões Traumáticas

Leia mais

Deformidades Angulares dos Membros Inferiores I - Joelhos - Prof André Montillo

Deformidades Angulares dos Membros Inferiores I - Joelhos - Prof André Montillo Deformidades Angulares dos Membros Inferiores I - Joelhos - Prof André Montillo www.montillo.com.br Desenvolvimento Fisiológico do Eixo dos Joelhos: Geno Varo e Geno Valgo Normal Geno Varo Geno Valgo Deformidades

Leia mais

M a n u a l d e F i x a d o r e s

M a n u a l d e F i x a d o r e s M a n u a l d e F i x a d o r e s Í n d i c e A P R E S E N T A Ç Ã O I n d i c a ç õ e s G e r a i s V a n t a g e n s e D e s v a n t a g e n s P r i n c í p i o s A n a t o m i a R e l e v a n t e R

Leia mais

CASO CLÍNICO BIOMECÂNICA PÉ E TORNOZELO O pé é considerado como uma das mais importantes articulações do corpo, pois além de possuir importantes funções no suporte de peso e na marcha, ele é causa

Leia mais

ARTRODESE DO TORNOZELO

ARTRODESE DO TORNOZELO ARTRODESE DO TORNOZELO INDICAÇÕES E TÉCNICAS CIRÚRGICAS Vítor Gonçalo Bentinho Silva 1 1 Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra Endereço: Rua Nicolau Chanterenne, nº326, cave A, 3000-292, Coimbra

Leia mais

ARTROPATIA DE CHARCOT (NEUROARTROPATIA DE CHARCOT)

ARTROPATIA DE CHARCOT (NEUROARTROPATIA DE CHARCOT) ARTROPATIA DE CHARCOT (NEUROARTROPATIA DE CHARCOT) MAURO FUCHS Rotina / consultório / Pé Diabético: prontuário/dia proprio ex. clínico/art/neuro hemograma glicemia HB glicosilada PT totais creatinina

Leia mais

Correção de pé cavo pela técnica de Japas

Correção de pé cavo pela técnica de Japas RECONSTRUÇÃO MANGUITO ROTATOR ARTROSCÓPICA Correção de pé cavo pela técnica de Japas Luiz Sérgio M. Pimenta 1, Paulo Sampaio 2, Sérgio Abrahão 2, Wellington F. Molina 3 RESUMO Os autores apresentam um

Leia mais

PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA ORTOCURSO TORNOZELO E PÉ CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 30 de Julho de 2016

PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA ORTOCURSO TORNOZELO E PÉ CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 30 de Julho de 2016 PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA ORTOCURSO TORNOZELO E PÉ CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 30 de Julho de 2016 NOME: HOSPITAL: ( ) R1 ( ) R2 ( ) R3 ( ) R4 ( ) Não Residentes 1) Na torção do tornozelo

Leia mais

Avaliação clínico-funcional do tratamento cirúrgico das fraturas-luxações de Lisfranc

Avaliação clínico-funcional do tratamento cirúrgico das fraturas-luxações de Lisfranc Artigo Original Avaliação clínico-funcional do tratamento cirúrgico das fraturas-luxações de Lisfranc Analysis of clinical and functional results after surgical treatment of Lisfranc fracture dislocations

Leia mais

Artrodese tibiocalcaneana usando fixador de Ilizarov

Artrodese tibiocalcaneana usando fixador de Ilizarov Rev Bras Ortop. 2013;48(1):57-61 www.rbo.org.br/ Artigo Original Artrodese tibiocalcaneana usando fixador de Ilizarov Alessandro Marcondes Leite, 1 Helder Mattos Menezes, 1 Igor e Castro Aquino, 1 Jefferson

Leia mais

Tratamento cirúrgico da fratura-luxação de Lisfranc *

Tratamento cirúrgico da fratura-luxação de Lisfranc * Tratamento cirúrgico da fratura-luxação de Lisfranc * JARDÉLIO M. TORRES 1, RICARDO M. MIRANDA 2, CELSO MIGUEL L. TORRES 3, VIRLÊNIO DE ANDRADE LARA 3, PAULO DE TARSO P. PIMENTA 3 RESUMO Os autores apresentam

Leia mais

ENFERMAGEM CUIDADOS DE ENFERMAGEM. Aula 11. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM CUIDADOS DE ENFERMAGEM. Aula 11. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM Aula 11 Profª. Tatiane da Silva Campos Cuidados de enfermagem em Traumatismos Músculo esqueléticos lesão = mau funcionamento dos músculos, articulações e tendões adjacentes, mobilidade da área

Leia mais

PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA EM ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA PROJETO PEDAGÓGICO

PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA EM ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA PROJETO PEDAGÓGICO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA EM ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA PROJETO PEDAGÓGICO I - Duração: 3 anos II - Número de vagas: 12 por ano III - Objetivo Geral: Formação de médicos para a atividade profissional

Leia mais

O uso de parafusos de osteossíntese nas artrodeses do tarso *

O uso de parafusos de osteossíntese nas artrodeses do tarso * O uso de parafusos de osteossíntese nas artrodeses do tarso * EGON ERICH HENNING 1, JOSÉ ANTÔNIO VEIGA SANHUDO 2, PEDRO MIGUEL ARCANJO ESSACA 3, CARLO HENNING 4 RESUMO Os autores apresentam os resultados

Leia mais

Parafuso EIS Técnica Cirúrgica da Osteotomia de Scarf do M1 Princípios Gerais Indicações da Osteotomia de SCARF Contra-Indicação

Parafuso EIS Técnica Cirúrgica da Osteotomia de Scarf do M1 Princípios Gerais Indicações da Osteotomia de SCARF Contra-Indicação EIS Parafuso EIS da Osteotomia de Scarf do M1 Princípios Gerais Permite a transação lateral da primeira cabeça metatarsal, juntamente com o realinhamento sobre os sesamóides. Osteotomia extra-articular.

Leia mais

Curso AOTrauma do Pé e Tornozelo

Curso AOTrauma do Pé e Tornozelo Programa preliminar Curso AOTrauma do Pé e Tornozelo 01 a 03 de Março de 2012 Tomar, Portugal Curso AOTrauma do Pé e Tornozelo, Tomar - Portugal 2 Declaração de Qualidade A AOTrauma compromete-se a melhorar

Leia mais

CASO CLÍNICO Sentido dos vetores de força Maior contração do tibial posterior Insuficiência do músculo tibial posterior - principalmente a medida que se vai envelhecendo Coluna Vertebral Equilíbrio

Leia mais

ANÁLISE DO RESULTADO CLÍNICO-FUNCIONAL E DAS COMPLICAÇÕES DA FRATURA DO COLO DO TÁLUS

ANÁLISE DO RESULTADO CLÍNICO-FUNCIONAL E DAS COMPLICAÇÕES DA FRATURA DO COLO DO TÁLUS g ARTIGO ORIGINAL ANÁLISE DO RESULTADO CLÍNICO-FUNCIONAL E DAS COMPLICAÇÕES DA FRATURA DO COLO DO TÁLUS ANALYSIS OF CLINICAL AND FUNCTIONAL OUTCOME AND COMPLICATIONS OF TALAR NECK FRACTURES Leonardo Ribeiro

Leia mais

Correção do pé torto congênito inveterado e recidivado pelo método de Ilizarov *

Correção do pé torto congênito inveterado e recidivado pelo método de Ilizarov * CORREÇÃO DO PÉ TORTO CONGÊNITO INVETERADO E RECIDIVADO PELO MÉTODO DE ILIZAROV Correção do pé torto congênito inveterado e recidivado pelo método de Ilizarov * RICARDO CARDENUTO FERREIRA 1, KELLY CRISTINA

Leia mais

Artrodese do tornozelo pelo método das trefinas: estudo em 30 pacientes *

Artrodese do tornozelo pelo método das trefinas: estudo em 30 pacientes * Artrodese do tornozelo pelo método das trefinas: estudo em 30 pacientes * ANTÔNIO A.C. MAGALHÃES 1, CAIO A.S. NERY 2, JOSÉ LAREDO FILHO 3 RESUMO Os autores propõem uma técnica para artrodese do tornozelo

Leia mais

Metatarsalgias. Prof. Dr. Helencar Ignácio Dr. Márcio G Figueiredo

Metatarsalgias. Prof. Dr. Helencar Ignácio Dr. Márcio G Figueiredo Prof. Dr. Helencar Ignácio Dr. Márcio G Figueiredo Grupo de Cirurgia de Pé e Tornozelo Departamento de Ortopedia e Traumatologia do Hospital de Base Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto FUNFARME

Leia mais

Uso de placas em fraturas multifragmentadas do tálus

Uso de placas em fraturas multifragmentadas do tálus Relato de Caso Uso de placas em fraturas multifragmentadas do tálus Use of plates in comminuted talar fractures Rodrigo Schroll Astolfi 1, Diogo Muniz de Albuquerque 1, Marcos Hideyo Sakaki 1, Alexandre

Leia mais

Fraturas e Luxações Prof Fabio Azevedo Definição Fratura é a ruptura total ou parcial da estrutura óssea 1 Fraturas Raramente representam causa de morte, quando isoladas. Porém quando combinadas a outras

Leia mais

THIAGO HIROSHI KITANISHI AVALIAÇÃO CLÍNICO FUNCIONAL DO TRATAMENTO CIRÚRGICO DAS FRATURAS LUXAÇÃO DE LISFRANC

THIAGO HIROSHI KITANISHI AVALIAÇÃO CLÍNICO FUNCIONAL DO TRATAMENTO CIRÚRGICO DAS FRATURAS LUXAÇÃO DE LISFRANC THIAGO HIROSHI KITANISHI AVALIAÇÃO CLÍNICO FUNCIONAL DO TRATAMENTO CIRÚRGICO DAS FRATURAS LUXAÇÃO DE LISFRANC Monografia apresentada ao Curso de Especialização de Cirurgia de Pé e Tornozelo, Setor de Cirurgia,

Leia mais

ALTERAÇÕES DAS CURVAS DA COLUNA VERTEBRAL

ALTERAÇÕES DAS CURVAS DA COLUNA VERTEBRAL PROBLEMAS POSTURAIS * Profª Érica Verderi ALTERAÇÕES DAS CURVAS DA COLUNA VERTEBRAL Hipercifose É aumento da curvatura da região dorsal, ou seja, é o aumento da convexidade posterior no plano sagital,

Leia mais

Fraturas epifisárias do tornozelo em crianças

Fraturas epifisárias do tornozelo em crianças Artigo Original Fraturas epifisárias do tornozelo em crianças Epiphysial ankle fractures in children Mário Kuhn Adames 1, Anastacio Kotzias Neto 2, Mário Cesar Kormann 3, Edmar Stieven Filho 4, Zaffer

Leia mais

CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS

CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS COMPLICAÇÕES IMEDIATAS PRECOCE TARDIAS COMPLICAÇÕES IMEDIATAMENTE APÓS A FRATURA CHOQUE DOR DEFORMIDADE EDEMA SENSIBILIDADE LOCAL ACENTUADA ESPASMO MUSCULAR MOV. ANORMAL E CREPITAÇÃO

Leia mais

Ortopediatria SOLUÇÕES PARA

Ortopediatria SOLUÇÕES PARA SOLUÇÕES PARA Ortopediatria Haste e mini haste flexível em titânio para tratamento das fraturas Haste canulada e bloqueada para fixação das fraturas do fêmur Placas bloqueadas de 3,5mm: retas, reconstrução

Leia mais

LESÕES ÓSSEAS POR ESTRESSE NO ATLETA. Daniel Zimmermann Stefani

LESÕES ÓSSEAS POR ESTRESSE NO ATLETA. Daniel Zimmermann Stefani LESÕES ÓSSEAS POR ESTRESSE NO ATLETA Daniel Zimmermann Stefani LESÕES ÓSSEAS POR ESTRESSE NO ATLETA Espectro de lesões musculoesqueléticas por sobrecarga Osso Reações / fraturas de estresse Osteocondrite

Leia mais

Existem indicações para utilização do fixador occipi,0to-cervical em detrimento de outras técnicas de artrodese posterior?

Existem indicações para utilização do fixador occipi,0to-cervical em detrimento de outras técnicas de artrodese posterior? Parecer do Grupo Técnico de Auditoria em Saúde 09/2005 Tema: Fixador occipito-cervical - Cervifix I Data: 17/02/2005 II Grupo de Estudo: Dr. Adolfo Orsi Parenzi Dra. Silvana Márcia Bruschi Kelles Dra.

Leia mais

Avaliação clínico-funcional da reconstrução do antepé nos pacientes portadores de artrite reumatoide

Avaliação clínico-funcional da reconstrução do antepé nos pacientes portadores de artrite reumatoide rev bras ortop. 2014;49(2):167 173 www.rbo.org.br Artigo Original Avaliação clínico-funcional da reconstrução do antepé nos pacientes portadores de artrite reumatoide Marco Túlio Costa, Ricardo Cardoso

Leia mais

O PRESENTE ESTUDO É DIRECIONADO AO ALUNO DO SEXTO ANO PARA DAR NOÇÕES MÍNIMAS DE ORTOPEDIA- TRAUMATOLOGIA

O PRESENTE ESTUDO É DIRECIONADO AO ALUNO DO SEXTO ANO PARA DAR NOÇÕES MÍNIMAS DE ORTOPEDIA- TRAUMATOLOGIA O PRESENTE ESTUDO É DIRECIONADO AO ALUNO DO SEXTO ANO PARA DAR NOÇÕES MÍNIMAS DE ORTOPEDIA- TRAUMATOLOGIA PODE SER COPIADO COM A FINALIDADE DE ESTUDO NÃO PODE SER REPRODUZIDO PARA OUTRAS FINALIDADES DISCIPLINA

Leia mais

Data: 20/08/2014. Resposta Técnica 01/2014. Medicamento Material Procedimento X Cobertura

Data: 20/08/2014. Resposta Técnica 01/2014. Medicamento Material Procedimento X Cobertura Resposta Técnica 01/2014 Solicitante: Dr. Renato Dresch Juiz de direito Nº Processo: 9010665.22.2014.813.0024 Ré: Unimed de Belo Horizonte Data: 20/08/2014 Medicamento Material Procedimento X Cobertura

Leia mais

Níveis de Amputação APOSTILA 14

Níveis de Amputação APOSTILA 14 Níveis de Amputação APOSTILA 14 Introdução Membro residual: COTO. Coto controle da prótese durante ortostatismo e deambulação. COTO Características ideais do coto: Quanto mais longo melhor; Estabilidade

Leia mais

O Fixador Verona Fix Dinâmico Axial é um sistema monolateral e um método de correção onde é realizada uma osteotomia de abertura gradual da tíbia OAG.

O Fixador Verona Fix Dinâmico Axial é um sistema monolateral e um método de correção onde é realizada uma osteotomia de abertura gradual da tíbia OAG. Vesão 1.1 O Fixador Verona Fix Dinâmico Axial é um sistema monolateral e um método de correção onde é realizada uma osteotomia de abertura gradual da tíbia OAG. Através do uso do Fixador Verona Fix Dinâmico

Leia mais

Existem duas formas de prescrição de palmilhas ortopédicas Pés Sem Dor

Existem duas formas de prescrição de palmilhas ortopédicas Pés Sem Dor Prezado médico: Existem duas formas de prescrição de palmilhas ortopédicas Pés Sem Dor 1 2 Especificar apenas a patologia: A Pés Sem Dor avalia e escolhe a correção mais adequada para cada diagnóstico

Leia mais

TÚLIO CESAR DE BARROS FIXAÇÃO HÍBRIDA DAS FRATURAS BICONDILARES DO PLANALTO TIBIAL

TÚLIO CESAR DE BARROS FIXAÇÃO HÍBRIDA DAS FRATURAS BICONDILARES DO PLANALTO TIBIAL TÚLIO CESAR DE BARROS FIXAÇÃO HÍBRIDA DAS FRATURAS BICONDILARES DO PLANALTO TIBIAL Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Programa de Especialização em Artroscopia e Traumatologia Esportiva da Universidade

Leia mais

Redução percutânea das fraturas intra-articulares do calcâneo com auxílio do fixador externo

Redução percutânea das fraturas intra-articulares do calcâneo com auxílio do fixador externo OSTEOTOMIA MANGUITO ROTATOR DO OLÉCRANO Redução percutânea das fraturas intra-articulares do calcâneo com auxílio do fixador externo Luiz Sérgio M. Pimenta 1, Wellington F. Molina 2, Marcelo I. Takano

Leia mais

TÉCNICA CIRÚRGICA FIXADORES EXTERNOS GRANDE E MÉDIO.

TÉCNICA CIRÚRGICA FIXADORES EXTERNOS GRANDE E MÉDIO. TÉCNICA CIRÚRGICA FIXADORES EXTERNOS GRANDE E MÉDIO www.taimin.com.br CONTEÚDO INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES Indicações e contraindicações - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Leia mais

FRATURAS-LUXAÇÕES DO TORNOZELO

FRATURAS-LUXAÇÕES DO TORNOZELO FRATURAS-LUXAÇÕES DO TORNOZELO DIOMEDE BELLIBONI * FRANCISCO GALLUCCI ** ANATOMIA A articulação tibiotársica é uma das articulações fundamentais do membro inferior, pois desempenha funções importantes

Leia mais

Fratura diafisária de tíbia: osteossíntese intramedular com haste de Lottes *

Fratura diafisária de tíbia: osteossíntese intramedular com haste de Lottes * Fratura diafisária de tíbia: osteossíntese intramedular com haste de Lottes * GILBERTO N.P. DE FREITAS 1, ROBERTA C. PINHO 1, VALBERT M. PEREIRA 1, CARLOS E. ANTONINI 2, ACHYLES OLIVEIRA 3 RESUMO Foi feito

Leia mais

DRA. ANDRÉ BERGAMACHI DEMORE CRM/SC: 6006 RQE: 2350

DRA. ANDRÉ BERGAMACHI DEMORE CRM/SC: 6006 RQE: 2350 DRA. ANDRÉ BERGAMACHI DEMORE CRM/SC: 6006 RQE: 2350 APRESENTAÇÃO PESSOAL Data de nascimento: 08/04/1969 Naturalidade: Joinville SC Nacionalidade: Brasileiro Endereço profissional: Rua: Blumenau, 1316 América

Leia mais

FYXIS. Fyxis. Placa para Artrodese da primeira articulação metatarsofalangeana IMPLANTES ORTOPÉDICOS

FYXIS. Fyxis. Placa para Artrodese da primeira articulação metatarsofalangeana IMPLANTES ORTOPÉDICOS FYXIS Fyxis da primeira articulação metatarsofalangeana IMPLANTES ORTOPÉDICOS Fyxis Indicações A artrodese da primeira articulação metatarsofalangeana é reconhecida como uma técnica eficaz para o tratamento

Leia mais

DOENÇA ARTICULAR DEGENERATIVA ARTROSE Diagnóstico- Prevenção - Tratamento

DOENÇA ARTICULAR DEGENERATIVA ARTROSE Diagnóstico- Prevenção - Tratamento DOENÇA ARTICULAR DEGENERATIVA ARTROSE Diagnóstico- Prevenção - Tratamento Carlos Alberto Souza Macedo Professor da Faculdade de Medicina da UFRGS Doutorado em Cirurgia pela Faculdade de Medicina da UFRGS

Leia mais

Coalizões tarsais: ressecção da barra óssea *

Coalizões tarsais: ressecção da barra óssea * ARTIGO ORIGINAL F.F. FONSECA Fº, R.C. FERREIRA, M.T. COSTA & M.K. SILVA Coalizões tarsais: ressecção da barra óssea * FERNANDO FERREIRA DA FONSECA FILHO 1, RICARDO CARDENUTO FERREIRA 2, MARCO TÚLIO COSTA

Leia mais

Técnicas em Ortopedia Fixação das fraturas do planalto tibial com parafusos canulados

Técnicas em Ortopedia Fixação das fraturas do planalto tibial com parafusos canulados Fixação das fraturas do planalto tibial com parafusos canulados Wolf Akl Filho¹, Mauro Caravaggi², Caetano Scalizzi Júnior ², Marcelo Salvador Filardi ², Fernando Peres Amorim Gonçalves³, Fernando Gomes

Leia mais

Reunião Científica do Grupo de Medicina Esportiva. 28 de maio de 2010 Cassio Trevizani

Reunião Científica do Grupo de Medicina Esportiva. 28 de maio de 2010 Cassio Trevizani Reunião Científica do Grupo de Medicina Esportiva 28 de maio de 2010 Cassio Trevizani Casos operados 26/05 L.M, 24a, futebol profissional -Relesão LCA D #Revisão com enxerto de banco 27/05 H.B. 25 a.,

Leia mais

TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR

TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR Definição Entende-se por traumatismo raquimedular lesão de qualquer causa externa na coluna vertebral, incluindo ou não medula ou raízes nervosas, em qualquer dos seus segmentos

Leia mais

A brincadeira continua.

A brincadeira continua. A brincadeira continua. Produtos especialmente concebidos para crianças. medi. I feel better. medi ortopedia A solução de qualidade para os seus requisitos em termos de suportes e ortóteses especialmente

Leia mais

Protocolo de Atendimento de Luxações do Pé e Tornozelo

Protocolo de Atendimento de Luxações do Pé e Tornozelo Protocolo de Atendimento de Luxações do Pé e Tornozelo. Introdução As lesões de Lisfranc são compostas por um grupo de diferentes deslocamentos nas articulações tarso-metatársicas (TMT), parciais ou completas,

Leia mais

Is it really necessary to restore radial anatomic parameters after distal radius fractures? Injury, Int. J. Care Injured 45S(2014) S21-S26

Is it really necessary to restore radial anatomic parameters after distal radius fractures? Injury, Int. J. Care Injured 45S(2014) S21-S26 JOURNAL CLUB Serviço de Ortopedia do Hospital de Vila Franca de Xira Director: DR. PEDRO AFONSO Is it really necessary to restore radial anatomic parameters after distal radius fractures? Injury, Int.

Leia mais

Pyxis. Parafuso de compressão canulado Ø 2,5 mm

Pyxis. Parafuso de compressão canulado Ø 2,5 mm - Indicações O parafuso é indicado para a estabilização de osteotomias do antepé: Osteotomias do º metatarso para correção do Hálux Valgo (por exemplo, Scarf, Chevron), Osteotomias da falange do hálux,

Leia mais

Fratura cominutiva do navicular: fixação com placa medial. Relato de caso e revisão de literatura

Fratura cominutiva do navicular: fixação com placa medial. Relato de caso e revisão de literatura Relato de Caso Fratura cominutiva do navicular: fixação com placa medial. Relato de caso e revisão de literatura Navicular bone comminuted fracture: medial plate fixation. Case report and literature review

Leia mais

USO DE FIXADOR ESQUELÉTICO EXTERNO TIPO II NA OSTEOSSÍNTESE DE TÍBIA E FÍBULA DE CADELA

USO DE FIXADOR ESQUELÉTICO EXTERNO TIPO II NA OSTEOSSÍNTESE DE TÍBIA E FÍBULA DE CADELA 311 USO DE FIXADOR ESQUELÉTICO EXTERNO TIPO II NA OSTEOSSÍNTESE DE TÍBIA E FÍBULA DE CADELA Vania Ramos da Silva¹, Emmanuele Conegundes Gomes Pinto¹, Laís Gonçalves Botelho¹, Fabiano Henrique Siman de

Leia mais

Fraturas do fêmur no seguimento de artroplastias do quadril *

Fraturas do fêmur no seguimento de artroplastias do quadril * Fraturas do fêmur no seguimento de artroplastias do quadril * RUDELLI SERGIO ANDREA ARISTIDE 1, EMERSON HONDA 2, GIANCARLO POLESELLO 3, FLÁVIO BARBI FILHO 4, JOEL CAMPOS NETO 4, VALMIR FRANCISCO SAMPAIO

Leia mais

Fraturas do pilão tibial: avaliação do tratamento em 25 pacientes *

Fraturas do pilão tibial: avaliação do tratamento em 25 pacientes * FRATURAS DO PILÃO TIBIAL: AVALIAÇÃO DO TRATAMENTO EM 25 PACIENTES Fraturas do pilão tibial: avaliação do tratamento em 25 pacientes * LUÍS SÉRGIO MARTINS PIMENTA 1, ADELMO R. FERREIRA DA COSTA 2, MARCUS

Leia mais

Fixação com parafuso canulado em epifisiólise femoral proximal estável

Fixação com parafuso canulado em epifisiólise femoral proximal estável Fixação com parafuso canulado em epifisiólise femoral proximal estável Mauricio Pegoraro 1, Waldir Wilson Vilela Cipola 2 RESUMO Os autores descrevem uma técnica de fixação para tratamento de epifisiólise

Leia mais

Programa de Especialização em Reconstrução e. Alongamento Ósseo - ASAMI (R4)

Programa de Especialização em Reconstrução e. Alongamento Ósseo - ASAMI (R4) Programa de Especialização em Reconstrução e Alongamento Ósseo - ASAMI (R4) O programa de Especialização em Reconstrução e Alongamento Ósseo (R4) é oferecido pelo Programa de Pós Graduação do Instituto

Leia mais

Prevenção da Artrose e Osteoporose. Prof. Avelino Buongermino CREFITO-3/6853-F

Prevenção da Artrose e Osteoporose. Prof. Avelino Buongermino CREFITO-3/6853-F Prevenção da Artrose e Osteoporose Prof. Avelino Buongermino CREFITO-3/6853-F Envelhecimento Aumento do número de idosos na população melhor expectativa de vida Política visando a promoção da saúde e melhoria

Leia mais

Tratamento cirúrgico das fraturas maleolares tipo B de Danis-Weber: avaliação de resultados *

Tratamento cirúrgico das fraturas maleolares tipo B de Danis-Weber: avaliação de resultados * ARTIGO ORIGINAL Tratamento cirúrgico das fraturas maleolares tipo B de Danis-Weber: avaliação de resultados * ROBERTO ATTÍLIO LIMA SANTIN 1, LUIZ HENRIQUE BATATA DE ARAÚJO 2, JOSÉ SOARES HUNGRIA NETO 1

Leia mais

Marcha Normal. José Eduardo Pompeu

Marcha Normal. José Eduardo Pompeu Marcha Normal José Eduardo Pompeu Marcha Humana Deslocamento de um local para outro Percorrer curtas distâncias. Versatilidade funcional dos MMII para se acomodar a: degraus, mudanças de superfícies e

Leia mais

Soluções para Tornozelo e Pé

Soluções para Tornozelo e Pé Soluções para Tornozelo e Pé ANTEPÉ MEDIOPÉ RETROPÉ DISTAL DE TÍBIA Sistema de placas bloqueadas de ângulo variável 2.4/2.7 e 3.5mm Parafusos para artrorrise Grampos (agrafes) Placas bloqueadas para fratura

Leia mais

Parafuso Snap Off Razek

Parafuso Snap Off Razek www.razek.com.br Parafuso Snap Off Razek A família de Parafuso Snap Off Razek é composta por parafusos para síntese óssea que possuem características de fixação rígida não absorvíveis. Os parafusos possuem

Leia mais

ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA 2018/2019 CATÁLOGO GERAL DE PRODUTOS

ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA 2018/2019 CATÁLOGO GERAL DE PRODUTOS ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA 2018/2019 CATÁLOGO GERAL DE PRODUTOS ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA PLACAS BLOQUEADAS PARA OSTEOSSÍNTESE PARAFUSOS CANULADOS EXTREMIDADES HASTES INTRAMEDULARES FIXADORES EXTERNOS ÂNCORAS

Leia mais

Hálux valgo: tratamento com osteotomias tipo chevron

Hálux valgo: tratamento com osteotomias tipo chevron Artigo Original Hálux valgo: tratamento com osteotomias tipo chevron Hallux valgus: treatment with chevron osteotomies José Vicente Pansini 1, Roberson Yukishigue Matunaga 2, Adriano de Aguiar 3, Carlos

Leia mais

Osteologia e Artrologia. Tema F Descrição e caraterização funcional do sistema ósseo e articular do membro inferior.

Osteologia e Artrologia. Tema F Descrição e caraterização funcional do sistema ósseo e articular do membro inferior. Tema F Descrição e caraterização funcional do 1 Cintura pélvica; 2 Bacia 3 Articulação coxo-femural e seu funcionamento nos movimentos da coxa. 4 Complexo articular do joelho e seu funcionamento nos movimentos

Leia mais

Ligamento Cruzado Posterior

Ligamento Cruzado Posterior O joelho é estabilizado por quatro ligamentos principais: 2 ligamentos colaterais (medial e lateral) e 2 ligamentos cruzados - anterior (frente) e posterior (costas). Os ligamentos cruzados originam-se

Leia mais

Tratamento das lesões em martelo ósseo pela técnica do bloqueio da extensão com fio de Kirschner

Tratamento das lesões em martelo ósseo pela técnica do bloqueio da extensão com fio de Kirschner 12 Tratamento das lesões em martelo ósseo pela técnica do bloqueio da extensão com fio de Kirschner Claudio Roberto Martins Xavier 1, Fernando Luis de Oliveira Aurich 2, Julio Cezar Ferreira Neto 2, Roberto

Leia mais

TRAUMATOLOGIA DOS MEMBROS SUPERIORES

TRAUMATOLOGIA DOS MEMBROS SUPERIORES Luxação esternoclavicular - Luxação muito rara TRAUMATOLOGIA DOS MEMBROS SUPERIORES - Classificação: a) Anterior ( + comum) Extremidade esternal luxa anterior Mecanismo traumático trauma ântero-lateral

Leia mais

Esta patologia ocorre quando existe um stress na epífise de crescimento próximo a área da tuberosidade tibial.

Esta patologia ocorre quando existe um stress na epífise de crescimento próximo a área da tuberosidade tibial. INTRODUÇÃO Osgood-Schlatter (OS) constitui uma doença osteo-muscular, extra articular, comum em adolescentes (esqueleto em desenvolvimento). Surge na adolescência na fase denominada estirão do crescimento.

Leia mais

Ossos da Perna Vista Anterior

Ossos da Perna Vista Anterior TORNOZELO Ossos da Perna Vista Anterior FÍBULA TÍBIA MALÉOLO LATERAL MALÉOLO MEDIAL Ossos do Pé Vista Lateral TÁLUS CALCÂNEO NAVICULAR CUBÓIDE TARSO METATARSO FALANGES Ossos do Pé Vista Dorsal FALANGES

Leia mais

Exame Físico Ortopédico

Exame Físico Ortopédico TAKE HOME MESSAGES! Exame Físico Ortopédico ANAMNESE REALIZAR UMA HISTÓRIA CLÍNICA DETALHADA, LEMBRANDO QUE DETALHES DA IDENTIFICAÇÃO COMO SEXO, IDADE E PROFISSÃO SÃO FUNDAMENTAIS, POIS MUITAS DOENÇAS

Leia mais

Fratura do Punho. Como é a anatomia normal do punho? Porque ocorre a fratura do punho?

Fratura do Punho. Como é a anatomia normal do punho? Porque ocorre a fratura do punho? Fratura do Punho 2 Como é a anatomia normal do punho? A articulação do punho é formada pela porção final dos ossos do antebraço (rádio e ulna) que se unem com os ossos do carpo. São oito ossos dispostos

Leia mais

Lesões do ligamento cruzado anterior (LCA)

Lesões do ligamento cruzado anterior (LCA) Lesões do ligamento cruzado anterior (LCA) A lesão do ligamento cruzado anterior é uma das lesões mais comuns no joelho. Atletas que praticam esportes de alta demanda, amadores ou recreacionais, como o

Leia mais

RIOT 2019/20. Presidente SBOT-CE: Dr. Atualpa Junior Vice-presidente SBOT-CE: Dr. Leonardo Drumond

RIOT 2019/20. Presidente SBOT-CE: Dr. Atualpa Junior Vice-presidente SBOT-CE: Dr. Leonardo Drumond Coordenador RIOT 2019: Dr. Jonatas Brito CRONOGRAMA RESPONSÁVEL Março Ciência básica Abril 28/mar 19:00-19:30 INTRODUÇÃO RIOT 2017 Dr. Jonatas 19:30-20:30 Biologia óssea e dos tecidos moles 20:45-21:30

Leia mais

Índice de Risco: NÃO FUME: CIGARRO MATA! Valores de referência para Glicemia. Classificação. Glicose (mg/dl)

Índice de Risco: NÃO FUME: CIGARRO MATA! Valores de referência para Glicemia. Classificação. Glicose (mg/dl) Valores de referência para adultos > 20 anos Instituto Nacional de Saúde dos EUA Nível (mg/dl) Lípides e Frações Desejável Limítrofe Elevado Colesterol < 200 200-239 240 LDL-colesterol < 130 130-159 160

Leia mais

NEOPRENE ORTOPEDIA PIERQUIM * QUALIDADE CONFORTO SEGURAÇA* ORTOPEDIA PIERQUIM

NEOPRENE ORTOPEDIA PIERQUIM * QUALIDADE CONFORTO SEGURAÇA* ORTOPEDIA PIERQUIM NEOPRENE ÓRTESE SUROPODÁLICAS (AFO) GOTEIRA: utilizada para imobilização do tornozelo e pé. Confeccionada após molde gessado, permite bom posicionamento articular. O modelo suropodálico pode substituir

Leia mais

Entorses de Tornozelo

Entorses de Tornozelo Entorses de Tornozelo Entorses de tornozelo estão entre as lesões ortopédicas mais comuns e podem acometer todas as faixas etárias, embora tenham o seu pico no adulto jovem, que pratica esportes com mais

Leia mais

Prof André Montillo

Prof André Montillo Prof André Montillo www.montillo.com.br Ossificação Endocondral O Tecido ósseo é o único que no final de sua cicatrização originará tecido ósseo verdadeiro e não fibrose como os demais tecidos Tecido Ósseo

Leia mais

CATÁLOGO DE PRODUTOS. GMReis.com.br. GMReis / Catálogo Geral de Produtos / Rev 02 / 2013

CATÁLOGO DE PRODUTOS. GMReis.com.br. GMReis / Catálogo Geral de Produtos / Rev 02 / 2013 CATÁLOGO DE PRODUTOS GMReis / Catálogo Geral de Produtos / Rev 02 / 2013 GMReis Matriz Rua Pierre Simon de Laplace, 600 / Lote 3 Quadra F/ Techno Park / CEP: 13069-310 Campinas SP Brasil / Tel.: +55 19

Leia mais

Fraturas Diáfise Umeral

Fraturas Diáfise Umeral Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Fraturas Diáfise Umeral As fraturas diafisárias do úmero, ocorrem na sua maioria das vezes por trauma

Leia mais

Fraturas subtrocantéricas

Fraturas subtrocantéricas Fraturas subtrocantéricas As mais difíceis de tratar do fêmur. Traço de fratura fora do quadrado metafisário trauma de alto impacto jovens saudáveis qudas,atropelos,colisões,paf,.. trauma de alto e baixo

Leia mais

Pé Torto Congênito, Pé Plano e Metatarso Aduto. Lorena Amorim Ortopedia pediátrica

Pé Torto Congênito, Pé Plano e Metatarso Aduto. Lorena Amorim Ortopedia pediátrica Pé Torto Congênito, Pé Plano e Metatarso Aduto Lorena Amorim Ortopedia pediátrica PTC - Definição Presença de varismo e equinismo do retro-pé, adução e inversão do médio e ante-pés Subluxação medial e

Leia mais

PULS. Placa Radio Distal. Sistema de Placas para o Rádio Distal com ângulo fixo

PULS. Placa Radio Distal. Sistema de Placas para o Rádio Distal com ângulo fixo PULS Placa Radio Distal Sistema de Placas para o Rádio Distal com ângulo fixo Introdução Ao contrário dos implantes tradicionais, as placas de angulação fixa permitem um tratamento funcional precoce, desejado

Leia mais