Subtema Autonomia e os Modelos de Governo e Gestão das Instituições de Ensino Superior. RESUMO GESTÃO DIRECIONADA À COMUNIDADE LOCAL

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1 TERESA ALMEIDA PATATAS ESCOLA SUPERIOR POLITÉCNICA DO NAMIBE ANGOLA Subtema Autonomia e os Modelos de Governo e Gestão das Instituições de Ensino Superior. RESUMO GESTÃO DIRECIONADA À COMUNIDADE LOCAL A universidade, embora com mudanças ao longo do tempo, continua a tentar cumprir os seus três principais propósitos: produzir novos saberes (investigação), transmitir a cultura e ensino profissional (ensino/formação) e estabelecer uma ligação à comunidade (prestação de serviços). È a respeito deste último que se quer exemplificar uma forma de gestão com sucesso numa instituição de ensino superior em Angola. A universidade pode ser classificada como um sistema de agentes que estão em constante interação com o meio envolvente. Consequentemente, a gestão destas instituições passa também por um modelo mais amplo, criando uma ligação produtiva com a comunidade onde está inserida, fornecendo-lhe serviços de qualidade para colmatar os problemas locais e contribuir para a evolução sociocomunitária. Em Angola, um país em reconstrução, esta forma de gestão é de grande importância para o desenvolvimento nacional. Um exemplo a salientar verificou-se na Escola Superior Politécnica do Namibe, que procura promover uma ligação com a comunidade na organização e realização das suas actividades. Para além da sua contribuição para o progresso local na colocação de mão-de-obra especializada, também tenta diminuir os problemas locais através de cursos de formação na sua vertente de actividades de Extensão Universitária concorrentes ao desenvolvimento local. Um caso destes foi a resposta desta instituição após o diagnóstico de lacunas técnicas no comércio local, ao realizar, em Abril de 2015, o curso O Merchandising no ponto-de-venda como ferramenta de sucesso, com preço e linguagem acessível a qualquer interessado, visando os gerentes de médias e pequenas empresas e outros futuros empreendedores na área do comércio, com o objectivo de oferecer-lhes as ferramentas teórico-práticas para melhorar os seus negócios ou estabelece-los. O resultado foi uma reconhecida melhoria da qualidade da actividade comercial no Namibe. Palavras-chave: Gestão; Comunidade local; Curso de formação.

2 GESTÃO DIRECIONADA À COMUNIDADE LOCAL INTRODUÇÃO Desde as suas origens no século XIII até aos nossos dias a universidade passou por várias transformações, no entanto continua a tentar realizar os seus principais propósitos, a que Moreira e Barata-Moura (s.d) chama de três grandes desígnios, sendo estes: a produção de novo saber (investigação), transmissão da cultura e ensino de profissões (ensino/formação) e ligação à comunidade (prestação de serviços) (p.79). A apropriada hierarquia destes propósitos/desígnios é matéria de debate entre as autoridades no tema. Por exemplo, Santos (Ensino Superior, 2010) comenta que a universidade está a concentrar-se outra vez no ensino e a perder a linha de investigação (p.12). Mas o último desígnio - a ligação à comunidade (prestação de serviços) - tem sido o menos comentado, efetivado ou desenvolvido. Este trabalho tem como objetivo mostrar uma forma de gestão direcionada à comunidade local realizada por numa Instituição de Ensino Superior em Angola. Tratase da Escola Superior Politécnica do Namibe e toma-se como exemplo o curso de O Merchandising no ponto-de-venda como ferramenta de sucesso, realizado nesta em Abril do corrente ano. Os resultados revelam que foi uma iniciativa com sucesso, trazendo benefícios mútuos, tanto à comunidade namibense como à instituição. A apresentação das maisvalias obtidas, expostas neste trabalho, pode levar: a uma reflexão sobre a pertinência de uma maior prática deste terceiro desígnio; à ampliação do campo criativo deste tipo de gestão; a adoção dum modelo mais amplo instituindo uma ligação bem-sucedida com a comunidade, propocionando-lhe serviços de qualidade para a diminuição dos problemas locais, assim como criando uma cooperação visando o desenvolvimento sociocomunitário local. Esta é uma pesquisa bibliográfica e documental, a recolha dos dados empíricos é efetuada pelo estudo dos documentos advindos do curso em questão. Este trabalho principia mostrando a relação entre a universidade e a comunidade local. Como a instituição em foco está em Angola, segue a apresentação do papel do Ensino Superior neste país, fazendo um breve resumo histórico e mostrando o propósito deste subsistema de ensino. A parte seguinte mostra um exemplo de gestão direcionada à comunidade local realizado pela Escola Superior Politécnica do Namibe. Para um melhor entendimento, apresenta-se brevemente o contexto geográfico e histórico da mesma. Segue-se a exposição do curso e os seus resultados. Depois se mostra o impato pós-curso na comunidade e na instituição.

3 A UNIVERSIDADE E A COMUNIDADE LOCAL Moreira e Barata-Moura (s.d.) classificam a universidade como um sistema complexo e adaptivo constituído por comunidades de agentes [...] em interacção contínua com o ambiente circundante (p.95). Deste modo, a gestão das Instituições de Ensino Superior passa também por uma ligação produtiva com a comunidade onde está inserida. Um propósito da universidade é o fornecimento de serviços reconhecidos pela sua qualidade, eficiência e também eficácia, incluindo os prestado à comunidade. Soares e Almeida (2002) recomendam: A universidade do cultivo do ensino e da investigação e do saber pelo saber sem revelância social e/ou económica, tem que dar lugar a um modelo de universidade mais aberto, onde o ensino e a investigação se relacionem com a comunidade, onde se insere e contribua de forma significativa, para a resolução dos problemas e para a evolução das sociedades. (pp.22-23). As diferentes ações de extensão aproximam a universidade da comunidade. Os trabalhos desenvolvidos entre a universidade e a comunidade produzem relacionamentos reciprocamente benéficos, onde ambos aprendem, inovam e evoluem. Estes proporcionam reflexões sobre os problemas atuais que afetam as duas partes e em que ambas são atores no processo de criar estratégias resolutivas. O PAPEL DA UNIVERSIDADE EM ANGOLA Em Angola, a educação tem como parte dos seus objectivos gerais a contribuição para o desenvolvimento sócio-económico do país (Lei de Bases do sistema educativo 1 ) englobando neste alvo todos os níveis de ensino nacional. Resumo Histórico do Ensino Superior O Ensino Superior em território angolano tem um passado histórico relativamente curto, pois só foi implementado na colónia na segunda metade do século XX. Dados históricos colocam o seu surgimento em 1962 com o nascimento dos Estudos Gerais Universitários. Este nível de educação estava concentrado numa única entidade que foi mudando de designação: Universidade de Luanda (1968), Universidade de Angola (1976) e Universidade Agostinho Neto (1985). No ano lectivo de 1973/74, perto da independência colonial os alunos universitários rondavam os 2354 estudantes lecionados por um grupo de 274 docentes. A independência, em 1975, provoca um êxodo massivo de professores. No período pósindependência houve esforços governamentais na implementação e desenvolvimento deste nível de ensino apesar da insuficiência de quadros e da guerra civil. 1 Lei 13/01 de 31 de dezembro.

4 A paz nacional em 2002 trouxe a oportunidade de expandir o Ensino Superior: segundo Teta (s.d.) até 2007 havia três Instituições públicas e treze privadas. A necessidade de implementação de mais Instituições de Ensino Superior em Angola face à demanda era evidente, por conseguinte esta foi aprovada pelo Conselho de Ministros na Resolução nº4/07, de 02 de fevereiro, para ser realizada de modo progressivo e sustentável. Esta Resolução serviu de base à criação de algumas instituições em todo o país. Os dados estatísticos do Ministério da Educação mostram uma evolução significativa, pois em 2014 existiam, a nível nacional, 62 instituições do Ensino Superior em funcionamento, dentre as quais 22 públicas e 40 privadas; somando 17 universidades e 214 cursos 2. Propósito do Ensino Superior Em Angola o Ensino Superior é um subsistema de ensino, cuja definição se encontra no Decreto nº 90/09 de 15 de dezembro, artigo 3º: é o conjunto de órgãos, instituições, disposições e recursos que visam a formação de quadros de alto nível para os diferentes ramos de actividade económica e social do País, assegurando-lhes uma sólida preparação científica, técnica, cultural e humana, bem como a promoção da investigação científica e a prestação de serviços à comunidade [negrito adicionado] (p. 3952). Como se pode constatar a prestação de serviços à comunidade faz parte dos propósitos do Ensino Superior angolano. De acordo com o Decreto nº7/09 de 12 de Maio 3, a reorganização da já existente rede de Instituições de Ensino Superior e a criação de novas instituições deste nível de ensino tem como propósito a adaptação destas aos objectivos estratégicos de desenvolvimento económico, social e cultural do País, em conformidade com os programas do Governo (p.1855). EXEMPLO DE GESTÃO DIRECIONADA À COMUNIDADE LOCAL Um exemplo de gestão de uma instituição do ensino superior focado na comunidade em que está inserida é o da Escola Superior Politécnica do Namibe. Para uma melhor comprensão da importância desta instituição, dar-se-á primeiramente em modo sumariado um contexto geográfico e histórico da mesma. Instituição - Escola Superior Politécnica Do Namibe A Escola Superior Politécnica do Namibe encontra-se na província do Namibe, denominada Terra da Felicidade. Namibe é uma das 18 províncias angolanas. Está situada no litoral sul a km de Luanda (capital do país). O símbolo da província é a planta Welwistchia Mirabilis, famosa pelas suas características singulares e que vive no 2 Fonte: Ministério da Educação: Sistema de Estatística e Informação do Ensino Superior da República de Angola (SEIES - R. A.) de 30 de Março de Publicado no Diário da República de 12 de Maio de 2009, I Série nº 87, que estabelece a reorganização da rede de ensino superior pública e cria novas instituições.

5 Deserto do Namibe. A principal riqueza económica é a pesca. O clima no litoral é temperado e tropical seco no deserto. A província tem uma área de km² e cinco municípios 4. Os resultados preliminares do Censo mostram que em 16 de Maio residiam na província do Namibe pessoas, sendo do sexo masculino e do sexo feminino, sendo o índice de masculinidade de 93 a nível da província 6. Revelam ainda que o Namibe é o município com o maior número de habitantes (com cerca de 60% da população provincial), e com maior densidade populacional (cerca de 32 habitantes por quilómetro quadrado). A necessidade do Ensino Superior nesta província surgiu com o crescente êxodo dos interessados em continuar os seus estudos, deslocando-se para as províncias da Huíla, Luanda e Huambo. Após o término dos estudos os novos formados não retornavam ao Namibe. Esta realidade teve como consequência a fragilização da oferta de mão-de-obra local, o que provocou a admissão de quadros vindos do exterior para colmatar as várias lacunas provinciais. No dia 14 de março de 2003 foi firmado o primeiro Protocolo de Cooperação no entre a reitoria da Universidade Agostinho Neto e o Governo Provincial do Namibe, deste surge na cidade do Namibe 7 a Escola Superior de Ciência e Tecnologia, inaugurada a 11 de novembro de 2004 pelo Presidente da República de Angola, Eng.º José Eduardo dos Santos, estando ligada à Universiadade Agostinho Neto. O objetivo desta escola era o de formar quadros com nível elevado de formação cultural técnica profissional e científica, para o desempenho de diversas actividades nas diversas áreas do saber ao nível do bacharelato 8. Numa reorganização da rede das instituições de ensino superior com o propósito de adaptação aos objectivos estratégicos do Governo, a instituição passa a pertencer à Universidade Mandume ya Ndemufayo 9 em 2009, fazendo parte da VI Região Académica 10, alterando a sua designação para Escola Superior Politécnica do Namibe 11. Em 2012 a Escola Superior Politécnica do Namibe principia as licenciaturas correspondentes aos seus cursos. Em 2014 inicia um novo curso, somando actualmente seis cursos 12 (sendo três também em regime pós-laboral). Os cursos foram selecionados 4 Virei, Tômboa, Kamukuio, Bibala e Namibe. 5 O primeiro Censo desde a independência. 6 Significa que na província do Namibe há 93 homens para cada 100 mulheres. 7 Denominada Moçambedes no tempo colonial. No município do Namibe é onde se situa a maior população académica segundo o Ministério da Educação. 8 A escola abriu com 27 docentes e 592 alunos. Fonte: Relatório Institucional de Decreto nº7/09 de 12 de maio. 10 A Escola Superior Politécnica do Namibe e a Escola Pedagógica do Namibe (inagurada em 2011) são unidades organicas desta Universidade e as únicas instituições públicas de ensino superior provinciais, ambas no município sede. 11 Fonte: relatório institucional de Biologia Marinha; Contabilidade e Gestão; Engenharia do Ambiente; Engenharia Elétrica; Engenharia Mecânica; em 2014 abriu Engenharia Metalúrgica e de Materiais.

6 de acordo com as necessidades de quadros na Província. Em 2015 esta escola conta com 85 professores e 1908 estudantes 13. A instituição, baseada nos seus princípios de democratização e participação, tem como uma das suas funções a promoção de uma ligação com a comunicação na organização e realização das suas actividades. Esta escola tem evoluido e contribuido para o desenvolvimento local na colocação de mão de obra especializada, assim como através de cursos de formação de interesse público para colmatar lacunas profissionais nos vários sectores comunitários. Curso de Merchandising Um destes cursos de formação de utilidade comunitária foi O Merchandising no ponto-de-venda como ferramenta de sucesso, realizado de 20 a 24 de Abril do corrente ano, nas instalações da Escola. Merchandising é uma estratégia de marketing usada para aumentar as vendas de produtos, exibindo-os de maneira a gerar um impulso de compra na mente do consumidor (Ferracciù, 1997). Na sua aplicação o Merchandising compreende o conjunto de operações tácticas efectuadas no ponto-de-venda para colocar no mercado o produto ou serviço certo, no lugar certo, na quantidade certa, no preço certo, no tempo certo, com o impacto visual adequado e na exposição correcta (id, p.51). O curso foi organizado e ministrado por duas professoras e formadoras do Departamento de Contabilidade e Gestão 14 da instituição. A ideia de realizar este curso surgiu após o conhecimento dos resultados da investigação apresentados na monografia de um finalista de licenciatura 15, ao ser verificado o uso incorrecto das técnicas de merchandising numa determinada loja local. Estes podiam ser generalizados e verificados em muitos outros espaços comerciais namibenses, em especial os das pequenas e médias dimensões. Perante esta realidade as formadoras viram a necessidade de efectuar um curso de formação direcionado à comunidade local, visando os gerentes de médias e pequenas empresas e outros futuros empreendedores na área do comércio, com a finalidade de oferecer-lhes as ferramentas teóricopráticas para melhorar os seus negócios ou estabelecê-los. O derradeiro propósito do curso foi o de impulsionar o comércio, levando a comunidade a conhecer e melhorar as estratégias de merchandising nos espaços comerciais e consequentemente aumentar as vendas/lucros. Também incentivar o empreendorismo ou dar mais conhecimentos aos empreendedores para terem maior sucesso nos seus negócios. A rádio local anunciou o curso à população. O preço habitual foi reduzido até ser acessível a qualquer interessado e de modo a abranger um vasto público. O curso teve como objectivo geral reconhecer as técnicas de merchandising e sua aplicação local. Os 13 Fonte: Área académica da instituição em 05/05/ Mestre Alicia A. Cañedo e Doutoranda Teresa Almeida Patatas. 15 Estudante finalista Pedro Languti, trabalho orientado por Alicia Cañedo e revisto por Teresa Patatas. Este trabalho foi também apresentado em setembro de 2015 pelo autor, já licenciado, nas primieiras jornadas estudantis da instituição.

7 objectivos específicos foram: (1) Identificar as etapas do processo de implantação das técnicas do merchandising no ponto-de-venda; (2) Aprender a organizar a loja para conseguir uma comunicação e imagem de sucesso. Os 24 formandos foram avaliados através de uma observação individual a uma loja, nos aspetos ensinados no curso, após a qual preencheram um questionário e uma grelha de observação. Os resultados finais foram apresentados oralmente no último dia do curso. Sobre as expectativas iniciais afirmaram unanimemente que estas foram cumpridas e nalguns aspectos foram além do esperado. Os objetivos foram cumpridos. Fazendo um balanço, os formandos realçaram positivamente o conteúdo e utilidade do curso e a matéria dada de forma compreensível, dinâmica e bem apresentada. O aspecto menos positivo foi a duração do mesmo (10 horas), considerada curta para a vastidão e necessidade de aprofundamento da área em estudo. As dificuldades de execução, que foram ultrapassadas, tiveram origem nas baixas qualificações literárias da maioria dos formandos. Assim, os desafios maiores para as formadoras estiveram ligados à seleção da matéria e imagens, à apresentação dos termos científicos e exemplos, de modo a que tudo fosse compreensível para qualquer formando, independentemente do seu nível de escolaridade. Uma limitação superada foi a organização e seleção do conteúdo de modo a ajustá-lo à duração do curso. A divulgação sumária dos resultados foi transmitida numa entrevista radiofónia colectiva 16, a quatro formandos pré-selecionados (pela diversidade dos espaços comerciais a que pertenciam) e a formadora Teresa Patatas. Nesta foram divulgados os benefícios do curso à comuunidade e demonstrado o interesse e papel interventivo desta escola na comunidade, colaborando na resolução dos problemas locais. O curso cumpriu os objectivos institucionais quanto à sua função de promoção de uma ligação com a comunidade na organização e realização das suas actividades, neste caso económicas. Foi considerado pela direção da instituição como contributivo para o melhoramento da qualidade e imagem dos diversos espaços comerciais namibenses. Foi igualmente importante por: Envolver a comunidade na resolução de seus problemas conjuntamente com a instituição; Ter sido uma resposta institucional a um diagnóstico vindo de um trabalho investigativo académico; Atrair a comunidade visada para dentro das instalações da Escola Superior Politécnica do Namibe para posteriormente saírem com os conhecimentos básicos e com melhores capacidades a fim de resolverem os problemas encontrados nos vários espaços comerciais. 16 Realizada pelo repórter José Augusto da Silva da Rádio Namibe e colocada no ar nos dia 27 e 28 de Abril.

8 Todos estes factores podem fazer deste curso um exemplo eficiente a ser levado em conta quando se pretende atuar nas comunidades onde estão inseridas Instituições de Ensino Superior. Impacto pós-curso na Comunidade e na Instituição Os resultados, ainda preliminares, duma avaliação pós-formação sobre o impacto do curso, apontam para: uma notória melhoria nos espaços comerciais dos formandos; aumento de vendas e consequentemente de lucros; satisfação de terem realizado o curso pelos resultados advindos e pelos conhecimentos teorico-práticos obtidos. Um dos formandos salientou como benefício direto a sua promoção a director administrativo pelas mudanças que realizou na loja depois do curso, pois estas levaram ao aumento de clientes e com isso o sucesso geral da loja. O impacto do curso não só trouxe modificações na comunidade envolvente, mas também induziram a uma alteração institucional, esta realizada na avaliação da disciplina de Marketing 17. A primeira prova parcelar desta foi um trabalho prático sobre Merchandising, que consistiu numa observação individual a uma loja, após a qual preencheram um questionário e uma grelha de observação em pares. As orientações para o trabalho incluiam fazer sugestões diretas ao gerente em como melhorar as lacunas verificadas. A turma sendo constituida por 106 estudantes abrangiu cerca de 50 lojas. Isto constitui uma grande expansão de conhecimentos no local, que deverão influenciar favoravelmente, a curto e médio prazo, a imagem e o desenvolvimento da actividade comercial do Namibe. Lück (2009) refere que a gestão escolar, atua promovendo o acesso e a construção do conhecimento a partir de práticas educacionais participativas, que fornecem condições para que o educando possa enfrentar criticamente os desafios de se tornar um cidadão atuante e transformador da realidade sociocultural e econômica vigente. (p.23). Para além das vantagens apontadas por Lück, à iniciativa supramencionada propocionou aos estudantes a oportunidade de adquirir capacidades investigativas, comunicativas e de gestão; contribuiu para uma maior compreensão do mundo real que os cerca; possibilitou aplicação prática e direta dos conhecimentos académicos na comunidade e o estabelecimento de ligações com a vertente profissional através do contato com a loja e gestor. Uma estratégia que a universidade emprega para a formação de um profissional cidadão tem como base a relação mútua do estudante com a comunidade. No exemplo aqui exposto o estudante esteve nas várias etapas de mudança desde o diagnóstico à transmição de soluções para a redução das lacunas em merchandising. Agiram como futuros profissionais e cidadãos que se preocupam e se tornam responsáveis e motivados no alavancar da economia na sua província. 17 Lecionada pela professora Alícia Canhedo no segundo semestre letivo do 4º ano da licenciatura em Contabilidade e Gestão.

9 Numa Angola em crise, esta atividade académica sem custos financeiros - a custo zero para ambas as partes (instituição e comunidade) - com resultados desta dimensão e importância, valoriza a gestão direcionada para a comunidade e promove a imagem e influência desta escola na comunidade na busca de um almejado e necessário desenvolvimento sustentável. CONSIDERAÇÕES FINAIS A universidade deve conservar a sua responsabilidade civil através da sua intervenção na comunidade local. O envolvimento da comunidade é uma prática subvalorizada em algumas das Instituições de Ensino Superior. Embora com limitações, este exemplo de gestão ajuda a compreender alguns dos benefícios mútuos obtidos tanto pela Instituição como pela comunidade envolvente e o consequente fortalecimento de uma ligação, cumprindo-se assim o terceiro desígnio de uma universidade. Os resultados do Curso O Merchandising no ponto-de-venda como ferramenta de sucesso mostram que ambas as partes tiveram alterações evolutivas: a comunidade ganhou em conhecimento teórico-prático para a melhoria da qualidade da sua actividade comercial e a Escola mostrou e divulgou o seu papel interventivo, também alterou a avaliação numa disciplina de modo a diagnosticar lacunas e espalhar conhecimentos teórico-prático na comunidade, dando a oportunidade aos estudantes de elaboração da praxis de um conhecimento académico na interação com a comunidade; ampliando assim a abrangência das consequências positivas do uso correto do Merchandising nos espaços comerciais. Acredita-se que o exemplo aqui exposto pode estimular a criatividade para futuras atividades com alvos similares. A universidade precisa continuar a tentar cumprir os seus três grandes desígnios, destacado neste trabalho o de ligação produtiva à comunidade onde está inserida, fornecendo-lhe vários e pretinentes serviços de qualidade para colmatar os múltiplos problemas locais e contribuir positivamente, e de modo inequívoco, para a evolução sociocomunitária, muito necessária, por exemplo, numa Angola em reconstrução. Tornam-se necessárias transformações na cultura universitária para ampliar a visão da necessidade de um modelo de gestão mais aberto de modo a que esta ligação universidade/comunidade seja mais efetivada. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Decreto nº 7/09, de 12 de maio. (2009). Diário da República. I Série nº 87. Luanda. Estabelece a reorganização da rede de instituições de ensino superior públicas e o redimensionamento da Universidade Agostinho Neto (UAN). Decreto nº 90/09, de 15 de dez. Diário da República. I Série, nº 237. Aprova as normas gerais reguladoras do subsistema do Ensino Superior. Acedido a Disponível em:

10 Ferracciù, J.S. (1997). Marketing Promocional: a Evolução da Promoção das Vendas. São Paulo: Pearson. Lück, H. (2009). Dimensões de gestão escolar e suas competências. Curitiba: Editora Positivo. Instituto Nacional de Estatística (2014). Resultados preliminares: recenseamento geral da população e habitação Luanda: autores. Acedido a 17/09/2015. Disponível em e em: Publicacao Resultados Preliminares Censo 2014_FINAL pdf. Lei 13/01, de 31 de dezembro, Lei de Bases do Sistema de Educação (2001). Diário da República. Luanda. Moreira, A. & Barata-Moura, J. (coord.). (s.d.). Estudos ensino superior e competividade. Vol.II. S.l.: Conselho Nacional de Avaliação do Ensino Superior [CNAVES]. Namibe. Acedido a 02/11/2014. Disponível em: e em Relatório da ESPtN do dia 06/06/2013. Namibe. Relatório do Curso de Merchandising, 30/04/2015. Namibe. Santos, B. de S. (2011). A encruzilhada da universidade europeia. Revista: Ensino Superior, 41- jul./ago. e set. 2011, Soares, A.P.C. & Almeida, L.S. (2001). Transição para a universidade: apresentação e validação do Questionário de Expectativas Académicas (QEA). In B.D. da Silva e L.S. Almeida (Org.). Actas do VI do Congresso galaico-português de psicopedagogia. Braga: Universidade do Minho Acesso a 25/08/2015. Disponível em repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/12107/1/soares%26almeida%2c2001.p df. Teta, J.S. (s.d.). Educação superior em Angola. Acessado a 11/08/2015. Disponível em

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