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1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ VERIFICAR ALTERAÇÃO ESOFAGIANA EM PACIENTES COM QUEIXA DE DISFAGIA OROFARÍNGEA SUBMETIDOS AO EXAME DE VIDEOFLUOROSCOPIA CURITIBA 2009

2 Maria Lúdia da Silva Correia VERIFICAR ALTERAÇÃO ESOFAGIANA EM PACIENTES COM QUEIXA DE DISFAGIA OROFARÍNGEA SUBMETIDOS AO EXAME DE VIDEOFLUOROSCOPIA Projeto de pesquisa apresentado ao Núcleo de Pesquisa da Universidade Tuiuti do Paraná. Orientadora: Rosane Sampaio Santos Co-orientadora: Edna Márcia da Silva Abdulmassih CURITIBA 2009

3 Aos meus pais, pelo exemplo de vida, de confiança, de coragem e de persistência.

4 AGRADECIMENTOS A DEUS, que me deu forças nos momentos difíceis. Ao meu marido Fred, por ter compartilhado momentos difíceis, dedicando-me paciência e carinho sempre. A minha orientadora Rosane Sampaio em especial, pelo apoio, incentivo, compreensão e carinho. A minha co-orientadora Edna Márcia da Silva Abdulmassih, pelo apoio inicial e incentivo. A minha amiga e Fonoaudióloga Solange Coletti Schnekenberg, que esteve sempre ao meu lado nos momentos difíceis, pelo apoio e incentivo inicial. A todas as pessoas que de alguma maneira contribuíram para que este trabalho pudesse ser realizado.

5 Talvez não tenhamos conseguido fazer o melhor. Mas lutamos para que o melhor fosse feito. Não somos o que deveríamos ser não somos o que iremos ser, mas graças a Deus, não somos o que éramos. Martin Luther King

6 RESUMO A videofluoroscopia vem sendo aplicada em grande escala pelos fonoaudiólogos para avaliação orofaríngea da deglutição. No entanto, não são poucos os sinais e sintomas de disfagia orofaríngea correlacionados a alterações esofagianas. O objetivo desta pesquisa foi analisar alteração esofagiana em pacientes com queixa de disfagia orofaríngea submetidos ao exame de videofluoroscopia. Foram avaliados retrospectivamente os exames de videofluoroscopia de 300 pacientes de todas as faixas etárias e de ambos os sexos, realizados no CETAC, com queixa de deglutição no período de julho de 2007 a outubro de 2009 e a análise de dados foi realizada de forma quantitativa, através da tabulação de uma base de dados ACCESS Os resultados nos permitiram concluir que: 27,7% dos exames analisados apresentaram alteração esofagiana; das patologias encontradas 14,1% apresentaram osteófitos e 11,3% apresentaram acalasia. Levando em conta os resultados encontrados nesta pesquisa, podemos sugerir que o exame de videofluoroscopia serve para diagnosticar doenças com queixa de disfagia alta onde o diagnóstico será conclusivo em disfagia baixa. Palavra-chave: Disfagia, Videofluoroscopia, Deglutição. Área de conhecimento (CNPq): 4:07 (Ciências da Saúde Fonoaudiologia).

7 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Ilustração 1: Análise dos dados dos diagnóstico dos exames de videofluoroscopia do total de exames realizados...16 Ilustração 2: Comparação dos diagnóstico dos exames de videofluoroscopia do total de exames realizados por sexo...17 Ilustração 3: Análise dos dados sobre as patologias encontradas nos exames de videofluoroscopia do total de exames realizados...18 Ilustração 4 : Comparação dos dados dos exames que apresentaram compressão esofagiana com o diagnóstico das videofluoroscopia...19 Ilustração 5: : Comparação dos dados dos exames que apresentaram alteração da mobilidade esofagiana com o diagnóstico das videofluoroscopia...20

8 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA CASUÍSTICA E MÉTODO DESCRIÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS CONCLUSÃO...20 REFERÊNCIAS...21 APÊNDICE A Protocolo de videofluoroscopia...24

9 1. INTRODUÇÃO A videofluoroscopia vem sendo aplicada em grande escala pelos fonoaudiólogos para avaliação orofaríngea da deglutição. No entanto, não são poucos os sinais e sintomas de disfagia orofaríngea correlacionados a alterações esofagianas. Disfagia pode ser entendida como a dificuldade na passagem do material deglutido da boca para o estômago ou um distúrbio que dificulta ou impossibilita a ingestão segura, eficiente e confortável de qualquer alimento e/ou saliva. (ALVES 2003, JUNIOR, CAMARGO e CARVALHO 2007, VALIM & COLABORADORES, 2007, CLAVÉ et al. 2004). Os distúrbios da deglutição são definidos como disfagia orofaríngea quando apresentam sinais e sintomas específicos, caracterizados por alterações em qualquer fase e/ou entre as etapas da dinâmica da deglutição, podendo ser congênito ou adquirido após comprometimentos neurológicos ou estruturais, pode ser decorrente de traumas de cabeça e pescoço, de acidente vascular encefálico, de doenças neuromusculares degenerativas, de demências e encefalopatias, com prejuízo dos aspectos nutricionais, hidratação, função pulmonar, integração social do individuo e a morte são as causas mais freqüentes. (FURKIM E SILVA 1999, LOGEMANN 1998). As disfagias, inclusive as de origem funcional, são classificadas em disfagias de transferência e de transporte. Nas primeiras, também chamadas de orofaríngeas, a dificuldade reside na transferência do bolo alimentar da boca para a faringe e sua penetração pelo esfíncter superior do esôfago. Na disfagia de transporte ou esofagiana, ocorre dificuldade na passagem do bolo alimentar pelo corpo esofagiano (LEMME E DOMINGUES 2001). Os distúrbios motores do esôfago geram sintomas como disfagia, dor torácica, regurgitação, pirose, tosse persistente e aspiração. A disfagia é sintoma freqüente, apresentando diferentes formas de apresentação e, dependendo da gravidade e freqüência, pode levar o pacientes à desnutrição (LEMME E DOMINGUES 2001, HADDAD 2003). O esôfago é um órgão tubular e sua função é o transporte do alimento da boca até o estômago. Podendo ser sede de doenças orgânicas, de doenças funcionais ou

10 ambas. As doenças orgânicas produzem alterações anatômicas no esôfago, freqüentemente de caráter obstrutivo de origem benigna ou maligna e de localização intrínseca ou extrínseca. Algumas doenças esofagiana que causam disfagia orofaríngea são: Doença do Refluxo gastroesofágico (DRGE); Divertículo de Zenker; Barra Cricofaríngea; Carcinoma de Esôfago; Acalasia (AC); Estenose Esofágica; Osteófitos (LEMME E DOMINGUES 2001, SALLUM, COIMBRA E MONTAGNINI 2009). Para compreender a dinâmica da deglutição nas fases orofaríngeas é utilizado o exame de videofluoroscopia. Autores relatam que a videofluoroscopia é a avaliação instrumental capaz de avaliar a deglutição em todas as fases. Os resultados mostram que o mesmo pode ser realizado com base mínima de radiação para a investigação dos distúrbios da deglutição e seus principais objetivos estão em avaliar a eficiência e a segurança da deglutição e também avaliar a eficácia dos tratamentos (LEÓN E CLAVÉ, 2007, ZAMMIT-MAEMPEL, CHAPPLE e LESLIE, 2007). O objetivo desta pesquisa foi analisar alteração esofagiana em pacientes com queixa de disfagia orofaríngea submetidos ao exame de videofluoroscopia.

11 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA O ato da deglutição é resultante de um complexo mecanismo neuromotor em que a coordenação em uma de suas fases e entre essas fases resultará no transporte do alimento da boca até o estômago (MACEDO 2003, MARCHESAN 2003). A disfagia é dos principais sintomas das doenças do esôfago e sua caracterização é importante. A fase esofagiana da deglutição é uma fase que não pode ser controlada voluntariamente e não esta acessível à estratégia de intervenção comportamental utilizada na clinica. Entretanto, é importante entender as estruturas que envolvem essa fase para identificar problemas que possam se apresentar como disfagia orofaríngea, mas que estejam relacionadas a um distúrbio da motilidade do esôfago. (CORBIN-LEWIS, LISS E SCIORTINO 2009). O esôfago é um tubo alimentar projetado para mover o bolo ingerido até o estômago, de modo rápido e eficiente. Medindo cerca de 18 a 25cm de comprimento. Em repouso, o órgão fica colabado e encontra-se em posição posterior aos pulmões e ao coração e anterior às vértebras espinhais. A parede do esôfago é constituída de mucosa, submucosa e musculatura própria. (HADDAD 2003, CORBIN-LEWIS, LISS E SCIORTINO 2009, LOPES E COL. 2004). A disfagia esofagiana é resultante de anormalidades motoras que decorrem de três mecanismos básicos, que podem se associados à obstrução do lúmen do órgão secundário, falha de condução peristáltica e contração anormal do esfíncter esofágico inferior (EEI). Os pacientes com disfagia relacionada a distúrbio de motilidade tendem a apresentá-la tanto para sólidos como para líquido, apresentando sintomas como: dor torácica, halitose, regurgitação, pirose, tosse persistente, odinofagia e aspiração (LEMME E DOMINGUES 2001, HADDAD 2003). Algumas doenças esofagianas que causam disfagia orofaríngea são: Doença do Refluxo gastroesofágico (DRGE); Divertículo de Zenker; Acalasia (AC) Carcinoma de Esôfago; Estenose Esofágica, Osteófitos Cervicais (LEMME E DOMINGUES 2000, DOMINGUES E LEMME 2001, SALLUM, COIMBRA E MONTAGNINI 2009, LOPES E COL. 2004) A Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) tem início com a perda da integridade funcional do esfíncter esofágico inferior (EEI), podendo ter aumento do

12 número de relaxamentos transitórios que permitem o refluxo ácido, ou por redução de sua pressão basal em repouso ou aos esforços. O contato do fluído com a mucosa esofagiana é responsável pela lesão da mucosa conhecida como esofagite de refluxo. A principal manifestação clinica da DRGE é a pirose (sensação de queimação que se irradia desde o epigástrio até a base do pescoço, podendo atingir a faringe) até a regurgitação (LOPES E COL. 2003, FELIX E VIEBIG 2003, MELERE E COL. 2009, TOMA 1999, COSTA, MONTEIRO E KACH 2003, LEMME 2003). O Divertículo de Zenker é definido como a herniação da mucosa hipofaríngea através de uma área frágil entre as fibras oblíquas dos músculos faríngeos inferior e cricofaríngeos, em combinação com altas pressões intraluminais, tipicamente localizado na linha média da parede posterior da hipofarínge. Tendo como sintoma a disfagia, regurgitação, tosse, emagrecimento e protrusão do pescoço quando o alimento é deglutido (MOREIRA & COL. 2009, SENAGA & COL. 2007, LANA et al 2005). A Acalasia (AC) é um transtorno freqüente no esôfago que pode apresentar em qualquer idade, afetando homens ou mulheres por iguais. Sendo causada pela incapacidade do esôfago de contrair e empurrar a comida para o estômago, apresentando ausência de contrações peristálticas. É causada por alterações nervosas do esôfago e sua causa exata ainda é desconhecida. O principal sintoma é a sensação de comida parada no meio do peito, tendo como maior queixa o alimento sólido (MOREIRA E LÓPEZ SAN ROMÁN 2008; LOPES E COLABORADORES 2003, COSTA, MONTEIRO E KACH 2003). No Carcinoma de Esôfago poucos tumores de esôfago são benignos. Dos tumores, 90% dos casos são carcinomas de célula escamosas e a maioria dos 10% restantes são adenocarcinomas. Os sintomas inicias incluem disfagia para sólido, evoluindo para dificuldade de deglutição para pastoso e líquido. O tratamento é quase sempre cirúrgico (CORBIN-LEWIS, LISS E SCIORTINO 2009, LOPES E COLABORADORES 2003). As estenoses Esofágicas resultam de lesão da parede do órgão com conseqüente espessamento de suas camadas e evolução até fibrose, podendo ser de etiologia congênita ou adquirida são umas das principais causas de disfagia,

13 promovidas por doenças preexistentes como: tumores ou seqüelas de tratamento. A principal conseqüência é a disfagia, dependendo de seu aparecimento, pode provocar emagrecimento e desnutrição (BITTENCOURT E COLABORADORES 2006, SALLUM, COIMBRA E MONTAGNINI 2009, COSTA, MONTEIRO E KACH 2003). As causas dos surgimentos dos osteófitos provem das forças de compressão em que a coluna vertebral é submetida. Tal compressão poderá afetar raízes nervosas ou até mesmo órgãos e vísceras, como esôfago, traquéia e laringe (SILVA 1985). Os osteófitos localizados na face anterior das vértebras cervicais, de C2 a C7, podem causar disfagia por compressão extrínseca. Geralmente são assintomáticos, sendo encontrado em 20 a 30% da população idosa. A queixa mais freqüente é a disfagia para sólidos e outros sintomas menos comuns são a odinofagia, sensação de corpo estranho, tosse, disfonia, perda de peso, estridor, dispnéia, pneumonia aspirativa, alteração na mobilidade do pescoço, dor e rigidez cervical (SILVA 1985, PINHO E ALONSO 1998, HADDAD 2003, NUDELMANN E COL. 2009). A adequada condução do conteúdo deglutido através do esôfago é fato de extrema importância. Avaliar e prevenir disfunções e doenças esofágicas é importante tarefa. A videofluoroscopia permite o registro da forma e da função do esôfago em toda a sua extensão e em tempo real. É possível registrar as características do órgão em repouso e suas variações em resposta às solicitações funcionais: contrações peristálticas, variações da dinâmica associadas a distúrbios motores, aberrações luminares localizadas, como nas formações divetículares, ou gerais, como no dólico e megaesôfago. Fluxo e refluxo, retardos de trânsito, compressões extrínsecas e pulsáteis ou não, projeções intraluminais e acálasia são facilmente identificados pela videofluoroscopia, fornecendo assim, uma maior e mais profunda gama de informações qualitativas, em relação aos outros exames de esôfago (COSTA, MONTEIRO E KACH 2003).

14 3 CASUÍSTICA E MÉTODO Foram avaliados retrospectivamente os exames de videofluoroscopia de 300 pacientes de todas as faixas etárias e de ambos os sexos, realizados no CETAC, com queixa de deglutição no período de julho de 2007 a outubro de A pesquisa foi realizada no setor de radiologia do CETAC Centro Diagnóstico por Imagem, localizado na rua Padre Ildefonso, 150, Batel, Curitiba/PR. O critério de inclusão estabelecido para a pesquisa foi, pacientes com queixa de disfagia; com condições de realização de exame e indicação medica. Foi um estudo retrospectivo de análise de laudo de exames de videofluoroscopia realizados no CETAC. Os exames foram laudados conjuntamente com o radiologista responsável pelo setor. Para a realização do exame de videofluoroscopia da deglutição foi utilizado o aparelho de raios-x marca Philips Diagnost 93 e modelo TX 0566, monitor Panasonic Recorder e modelo AG- 513c - pro line. O exame de videofluoroscopia realizado em pacientes com queixa de disfagia orofaríngea ocorreu da seguinte maneira: O sujeito durante o exame permaneceu sentado e na posição lateral nas incidências perfil e póstero-anterior; Foi oferecido gole livre, quando o paciente apresentar disfagia é mensurado o espessante no bário em 5ml e 10ml dentro de um copo de café ou mamadeira conforme a faixa etária e oferecido colher nos dois volumes quando necessário e o paciente se acomodava as instruções; Foi oferecido gole livre de néctar, mel e pudim dentro das normas do espessante NUTILIS em um copo de café, oferecido colher e o paciente se acomodava as instruções, para os bebês era oferecido o liquido com bário na mamadeira; Durante a realização do exame o fonoaudiólogo responsável avaliou a presença de manobras posturais, compensatórias ou terapêuticas; Como regra, o exame era interrompido a qualquer momento se o paciente apresentasse aspiração traqueal do conteúdo ofertado em

15 qualquer volume e devidamente aspirado para clareamento das vias aéreas. As consistências oferecidas foram líquido, néctar e pudim (National Dysphagia Diet: Standardization for optimal care, 2003). Os dados coletados foram analisados realizando um estudo de comparação de disfagia esofagianas com queixa de deglutição orofaríngea com as consistências em líquido, néctar e pudim. Como procedimento inicial de coleta, os pacientes desse estudo foram informados sobre a pesquisa, e solicitados dela a participar. Após aceitarem, foram convidados a assinar o Termo de Consentimento livre e esclarecido. Para a realização, este estudo passou pelo Comitê de ética em Pesquisa da Universidade Tuiuti do Paraná. Durante a elaboração desse estudo, foram seguidas as seguintes normas: Normas Técnicas De Apresentação E Elaboração De Trabalho Acadêmico Científico Da Universidade Tuiuti Do Paraná.

16 4 DESCRIÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS Neste capitulo, serão apresentados os resultados desta pesquisa que teve por objetivo analisar alteração esofagiana em pacientes com queixa de disfagia orofaríngea submetidos ao exame de videofluoroscopia. Por meio da analise dos exames realizados de julho de 2007 a outubro de 2009, verificou-se que 49,8% dos pacientes eram do sexo feminino e 50,2% do sexo masculino. Com a análise dos dados sobre o diagnóstico do exame de videofluoroscopia, encontraram-se os seguintes resultados: Diagnóstico das Videofluoroscopia Ilustração 1: Análise dos dados dos diagnóstico dos exames de videofluoroscopia do total de exames realizados. Fonte: Dados primários (2010). Na ilustração 1, observou-se que 27,7% dos exames foram constatado alteração esofagiana seguido de 24,4% com diagnóstico de disfagia leve.

17 Com a análise dos dados sobre o diagnóstico do exame de videofluoroscopia, também foram tabulados por sexo e encontrou-se os seguintes resultados: Diagnóstico Das Videofluoroscopia Por Sexo Ilustração 2: Comparação dos diagnóstico dos exames de videofluoroscopia do total de exames realizados por sexo. Fonte: Dados primários (2010). Na ilustração 2, pode-se observar que há um certo padrão na apresentação do diagnóstico independente do sexo excetuando-se alteração esofagiana que de 16,9% do sexo feminino caiu para 10,8% no sexo masculino. Entre as mulheres 8,0% das pacientes apresentaram disfagia leve e entre os homens esse números mais que dobrou passando pra 16,4% dos pacientes.

18 Com a análise dos dados sobre as patologias encontradas nos exames de videofluoroscopia, encontraram-se os seguintes resultados: Patologias Encontradas Ilustração 3: Análise dos dados sobre as patologias encontradas nos exames de videofluoroscopia do total de exames realizados. Fonte: Dados primários (2010). Na ilustração 3, observou-se que mesmo apresentando indicação para a realização do exame 60,6% dos pacientes foram considerados sem patologias. Dos que apresentaram algum tipo de patologia destaca-se que 14,1% dos pacientes apresentaram osteófitos 11,3% apresentaram acalasia. Destaca-se ainda que 8,5% dos pacientes apresentaram ambas as patologias.

19 Cruzando os dados dos exames que apresentaram compressão esofagiana com o diagnóstico das videofluoroscopia, os seguintes resultados foram encontrados: Compressão Esofagiana X Diagnóstico Ilustração 4: Comparação dos dados dos exames que apresentaram compressão esofagiana com o diagnóstico das videofluoroscopia. Fonte: Dados primários (2010). Na ilustração 4, observou-se que nos pacientes que não apresentam compressão esofagiana, 51,9% dos avaliados apresentam disfagia. Nos que apresentam compressão esofagiana esse índice cai para 8,1%. Pode-se observar uma tendência contrária em relação a uma alteração esofagiana com 75,5% dos analisados com compressão esofagiana, sendo este indicador de 13,4% para os sem compressão esofagiana.

20 Cruzando os dados dos exames que apresentaram alteração da mobilidade esofagiana com o diagnóstico das videofluoroscopia, os seguintes resultados foram encontrados: Mobilidade do esôfago x Diagnóstico Ilustração 5: Comparação dos dados dos exames que apresentaram alteração da mobilidade esofagiana com o diagnóstico das videofluoroscopia. Fonte: Dados primários (2010). Na ilustração 5, observou-se que os pacientes que possuem a mobilidade normal tendem a possuir doenças menos severas dos que os pacientes com mobilidade alterada. Nos pacientes com mobilidade normal, 56% apresentam algum tipo de disfagia alteração esta que é tratada com terapias fonoaudiológicas. Entre os pacientes com mobilidade alterada, este índice é de apenas 8,0%. Já nos pacientes com mobilidade alterada, 77,8% dos pacientes analisados apresentaram alteração esofagiana, sendo este índice de 6,7% para os com mobilidade normal.

21 5 CONCLUSÃO Esta pesquisa sugere que o exame de videofluoroscopia serve para diagnosticar doenças com queixa de disfagia alta onde o diagnóstico será conclusivo em disfagia baixa. Pode-se dizer que o exame de videofluoroscopia é considerado uma técnica ouro para diagnosticar alguma alteração existente em todo o processo da deglutição. Pela falta de conhecimento do exame de videofluoroscopia, a classe medica sugere outros exames complementares não tão fidedignos para a conclusão de alterações esofagianas.

22 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALVES, N. S. G. O fundamental da avaliação fonoaudiológica do paciente disfágico. In: Costa, M.; Castro, L. P. Tópicos em deglutição e disfagia. Rio de Janeiro RJ: Medsi, p BITTENCOURT, P. F. S. & COLABORADORES. Tratamento das estenoses esofágicas por dilatação endoscópica em crianças e adolescentes. Jornal de Pediatria, Porto Alegre RS, v. 82, n. 2, COSTA, M.; MONTEIRO, J. S.; KACH, H. A. Videofluoroscopia esofágica. In: Costa, M.; Castro, L. P. Tópicos em deglutição e disfagia. Rio de Janeiro RJ: Ed. Medsi, p CORBIN-LEWIS, K.; LISS, J. M.; SCIORTINO, K. L. Anatomia clínica e fisiologia da mecanismo de deglutição. (Traduzido por Koriun Traduções) São Paulo SP: Ed. Cengage Learning, p CLAVÉ, P. et al. Approaching oropharyngeal dysphagia. Revista Española de Enfermidades Digestivas, Madrid-Esp, v.96, n.2, p , DOUGLAS, C. R. Patofisiologia oral. v.1. São Paulo-SP: Pancast, p DOMINGUES, G. R.; LEMME, E. M. O. Diagnóstico diferencial dos distúrbios motores esofagianos pelas características das disfagias, São Paulo SP, v.38, n.1, FELIX, V. N., VIEBIG, R. G. Fisiopatologia da doença do refluxo gastroesofágico. In: Costa, M.; Castro, L. P. Tópicos em deglutição e disfagia. Rio de Janeiro RJ: Ed. Medsi, p FURKIM, A. M.; SILVA, R. G. Programa de reabilitação em disfagia neurogênica. São Paulo SP: Ed. Frôntis Editorial, HADDAD, M. T. A importância da fase esofágica nos processos disfágicos. In: Costa, M.; Castro, L. P. Tópicos em deglutição e disfagia. Rio de Janeiro RJ: Ed. Medsi, p JUNIOR, C. T; CAMARGO, F. P.; CARVALHO, C. R. R. Pneumonia aspirativa associada a alterações da deglutição: relato de caso. Rev. bras. ter. intensiva, São Paulo-SP, v.19, n.1, jan-mar LEMME, E. M. O.; DOMINGUES, G. R. S. As características da disfagia permitem distinguir os diferentes distúrbios motores do esôfago?. In: Castro, L. P.; e

23 Colaboradores. Tópicos em gastroenterologia 10 Deglutição e disfagia. Rio de Janeiro RJ: Ed. Medsi, p LEMME, E. M. O. Doença do refluxo gastroesofágico/disfagia-diagnóstico. In: Costa, M.; Castro, L. P. Tópicos em deglutição e disfagia. Rio de Janeiro RJ: Ed. Medsi, p LEÓN, A. R. de; CLAVÉ, P. Videofluoroscopia y disfagia neurogênica. Revista Española de Enfermidades Digestivas, Madrid-Esp, v.99, n.1, jan LOGEMANN, J. A.. Mechanisms of normal and abnormal swallowing. In: CUMMINGS, C. W. et al. Otolaryngology: head e neck surgery II. USA: Elsevier Mosby; 2 ed Cap 63. LOGEMANN, J. A.. Evoluation and treatment of swallowing disorders. 2. Ed. Austin: Pro-ed LOGEMANN, J. A.. Oropharyngeal dysphagia and nutritional management. Nutrition and the gastrointestinal tract, Evanston-USA, v.10, p , sept LOGEMANN, J. A.. Swallowing disorders. Best practice & research clinical gastroenterology, Evanston-USA, v. 21, n.4, p , LOPES, A. B. & COLABORADORES. Disfagia esfáfica. In: Jacobi, J. S. (Coord.). Disfagia avaliação e tratamento. Rio de Janeiro-RJ: Ed. Revinter, p MACEDO FILHO, E. D. Mecanismos protetores da deglutição. In: Jacobi, J. S. (Coord.). Disfagia avaliação e tratamento. Rio de Janeiro-RJ: Ed. Revinter, p MARCHESAN, I. Q. Deglutição Normalidade. In: Furkim, A. M.; Santini, C. S. (Orgs.). Disfagias orofaríngeas. 2. ed. Barueri SP: Pró-Fono, p MELERE, R. & COLABORADORES. Refluxo gastroesofágico no adulto. In: Jotz, G. P.; Carrara-de Angelis, E.; Barros, A. P. B. Tratado da deglutição e disfagia no adulto e na criança. Rio de Janeiro RJ: Ed. Revinter, p MOREIRA & COLABORADORES. Divertículo de Zenker. In: Jotz, G. P.; Carrarade Angelis, E.; Barros, A. P. B. Tratado da deglutição e disfagia no adulto e na criança. Rio de Janeiro RJ: Ed. Revinter, p MOREIRA, V. F.; LÓPEZ SAN ROMÁN, A. Acalásia. Rev. Esp. Enferm. Dig. Madri-Esp., v. 100, n. 5, mai

24 National Dysphagia Diet. Disponível em: html NUDELMANN, L. M. & COLABORADORES. Doenças reumáticas. In: Jotz, G. P.; Carrara-de Angelis, E.; Barros, A. P. B. Tratado da deglutição e disfagia no adulto e na criança. Rio de Janeiro RJ: Ed. Revinter, P PINHO, M. M.; ALONSO, V. M. O. Osteófitos cervicais Um incomum caso de paralisia de pregas vocais. Rev. Bras. ORL. São Paulo-SP, v.64, n.2, mar-abr SALLUM, R. A. A.; COIMBRA, F. J. F.; MONTAGNINI, A. L. Estenose esofágica benigna e maligna. In: Jotz, G. P.; Carrara-de Angelis, E.; Barros, A. P. B. Tratado da deglutição e disfagia no adulto e na criança. Rio de Janeiro RJ: Ed. Revinter, p SENAGA, C. M.; & COLABORADORES. Divetículo de zenker. Rev. Assoc. Med. Bras. São Paulo- SP, v.53, n.2, abr SILVA, M. A. G.; Coluna Vertebral. São Paulo SP: Ed. Panamed, TOMA, R. K. Refluxo gastroesofágico. In: Disfagias orofaríngeas. Carapicuiba SP: Ed. Pró-Fono, p VALIM, M. A.; COLABORADORES. A relação entre o tempo máximo de fonação, freqüência fundamental e a proteção de vias aéreas inferiores no paciente com disfagia neurológica. Arq. Int. Otorrinolaringologia, São Paulo-SP, v.11, n.3, p , ZAMMIT-MAEMPEL, I.; CHAPPLE, C.; LESLIE, P. Radiation does in videofluoroscopic swallow studies. Dysphagia, Tyne-UK, v. 22, p

25 APÊNDICE A Protocolo de videofluoroscopia Universidade Tuiuti do Paraná Credenciada por Decreto Presidencial de 07 de julho de 1997 D.O.U. Nº 128, de 08 de julho de 1997, Secção 1, Página PROTOCOLO DE VIDEOFLUOROSCOPIA DA DEGLUTIÇÃO MESTRADO EM DISTÚRBIOS DA COMUNICAÇÃO Data / / 1. Dados do Paciente Nome: Sexo:F ( ) M ( ) Idade: DN: Diagnóstico: Tempo de diagnóstico: Registro hospitalar: 2. Estado geral: Nível de consciência ( ) alerta ( ) torporoso Compreensão de comandos verbais simples: sim ( ) parcial ( ) não ( ) Colaborativo: Sim ( ) Não ( ) Glasgow: ( ) 3 ( ) 4 ( ) 5 ( ) 6 ( ) 7 ( ) 8 ( ) 9 ( ) 10 ( ) 11 ( ) 12 ( ) 13 ( ) 14 ( ) 15 NA ( ) Rancho Los Amigos: ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 ( ) 5 ( ) 6 ( ) 7 ( ) 8 NA ( ) 3. Dentição: Ausência de dentes? ( )sim ( )não Quais?:

26 Uso de prótese parcial ou total? Especificar: Adaptação: 4. Condições Respiratórias: Oxigenodependente ( ) Traqueostomia ( ) sim ( )não Com Cuff: insuflado ( ) parcialmente insuflado ( ) Ventilação Mecânica Invasiva Sim ( ) Não ( ) Não Invasiva ( ) Válvula de Fala: ( ) sim não ( ) Tempo: 5. Em uso de via alternativa: ( ) SNG ( ) SOG ( ) SNE ( ) Gastrostomia ( ) Jejunostomia Se parcial, observações: 6. Consistências oferecidas no exame: Líquido: 70 ml de água e 30 ml de Bário Guedert Cp Pastoso: 70 ml de água, 30 ml de Bário Guedert e 5g de Espessante Thicken up cp Pastoso Grosso: 70 ml de água de bário Guedert e 10 g de Espessante Thicken up Cp Sólido: 3 Bolachas Club Social embebida no Bário Guedert Cp

27 7. Condições no exame e oferecimento da dieta: Posição: ( ) sentado ( ) em pé Incidências: Perfil ( ) Antero-Posterior ( ) Obliquoa Direita ( ) Oblíquo Esquerda ( ) Utensílios: ( ) copo ( ) colher ( ) seringa ( ) mamadeira ( ) canudo Outros:

28 8. FASE ESOFÁGICA: CLASSIFICAÇÃO DA GRAVIDADE DA DISFAGIA Á VIDEOFLUOROSCOPIA: Dinâmica da deglutição alterada evidencia: Deglutição normal ( ) Disfagia leve: ( ) se o controle e o transporte do bolo estiverem atrasados ou se ocorrer leve estase faríngea, sem penetração laríngea. Disfagia moderada: ( ) incluindo alteração no transporte oral, estase faríngea com todas as consistências, penetração laríngea ou leve aspiração com somente uma consistência; Disfagia grave: ( ) se ocorre aspiração substancial ou o paciente não desencadeia deglutição. (OTT et al., 1996). CONCLUSÃO: Fonoaudióloga

ASSISTÊNCIA E FUNCIONAMENTO NA SÍNDROME ESOFÁGICA

ASSISTÊNCIA E FUNCIONAMENTO NA SÍNDROME ESOFÁGICA ASSISTÊNCIA E FUNCIONAMENTO NA SÍNDROME ESOFÁGICA Principal função do ESÔFAGO : conduzir o alimento da faringe para o estômago, peristaltismo primário e secundário Peristaltismo Primário: continuação da

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