INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE DA MADEIRA Departamento de Gestão e Economia INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA 2º Semestre 2004/2005 2º CADERNO DE EXERCÍCIOS Estudo dos Ciclos Económicos

2 1. O MERCADO DO PRODUTO 1.1. Modelo Simples 1. * A curva da função consumo representa a relação entre: a) a propensão para consumir e a propensão para investir b) a propensão para consumir e os impostos c) o consumo privado e o rendimento disponível das famílias d) investimento e poupança 2. A função de consumo keynesiana descreve a relação entre consumo privado e: a) rendimento disponível permanente b) poupança privada c) rendimento disponível corrente d) a) e c) 3. Variações no rendimento disponível das famílias provocam: a) movimentos ao longo da função de consumo b) alterações da função de consumo c) alterações da função de poupança d) b) e c) e) a) e c) 4. * A propensão marginal para o consumo representa: a) a variação no consumo por unidade de variação do rendimento disponível b) o rácio entre o consumo e o rendimento c) a fracção de consumo extra que provém do salário d) a fracção de consumo extra que provém de juros e dividendos 5. A propensão marginal a consumir é dada pelo quociente entre: a) consumo e rendimento b) variação na poupança e variação no rendimento c) variação no consumo e variação no rendimento d) variação no consumo e variação na poupança 1

3 6. Numa economia fechada sem Estado e com investimento exógeno, a propensão marginal a consumir é dada pelo declive: a) da função investimento b) da linha dos 45º c) da função consumo d) da função despesa agregada e) c) e d) 7. Uma alteração na propensão marginal a consumir numa determinada economia provoca: a) um movimento ao longo da função de poupança dessa economia b) uma alteração na função de consumo dessa economia c) um movimento ao longo da função de consumo dessa economia d) a) e c) e) b) e c) 8. Se o consumo for 9000 e o rendimento 10000, a propensão marginal a consumir é: a) 0,10 b) 0,90 c) 9 1 d) Indeterminada 9. * O consumo autónomo é: a) o consumo extra pela obtenção de um euro adicional no rendimento b) o rácio entre o consumo e o rendimento disponível c) a parte do consumo que não depende do rendimento disponível d) a poupança extra que provém de um euro adicional de rendimento 10. Podemos definir a parte autónoma da função keynesiana de consumo com: a) a parcela do rendimento disponível que não é consumida b) o montante pelo qual o consumo privado aumenta quando o rendimento disponível aumenta uma unidade c) a parcela do consumo privado que não depende do rendimento disponível d) o valor do consumo privado por cada unidade de rendimento disponível 2

4 11. A propensão marginal a poupar é: a) o montante de poupança por cada unidade de rendimento disponível b) a parte autónoma da função de poupança c) a parcela do rendimento disponível que não é consumida d) o montante pelo qual a poupança privada varia quando o rendimento disponível varia uma unidade e) b) e c). 12. Num gráfico representativo da função keynesiana de consumo em que os eixos horizontal e vertical têm exactamente a mesma escala, se traçarmos uma linha que passe pela origem e com 45º de inclinação, dizemos que existe poupança sempre que: a) a linha representativa da função de consumo está acima daquela linha b) a linha representativa da função de consumo está abaixo daquela linha c) a linha representativa da função intercepta aquela linha d) b) e c) 13. A função poupança keynesiana: a) é dada pela distância vertical entre a função consumo e a função despesa agregada b) diminui quando o rendimento disponível aumenta c) tem como principal determinante a taxa de juro d) é dada pela distância vertical entre a linha dos 45º e a função consumo 14. * Numa dada economia, se a propensão marginal para consumir (PMC) for 0.6, independentemente do rendimento disponível, então a propensão marginal para poupar (PMP) será: a) 0,6 b) 1 c) 0,4 d) a informação é insuficiente 15. Para uma função consumo agregado C = ,8 Y, a correspondente função poupança seria: a) S = ,2 Y b) S = ,2Y c) S = 50 0,2Y d) S = ,8 Y 3

5 16. * No cálculo da despesa agregada, qual das seguintes rubricas não é incluída nas despesas de investimento: a) Compras de novos bens de capital b) Compras de novas máquinas para uma indústria c) Compras de bens de capital usados d) Compras de novas habitações e) Nenhuma das anteriores 17. As componentes da despesa agregada no modelo keynesiano simples sem Estado são: a) o consumo privado e o investimento b) o consumo e a poupança c) o consumo privado e o consumo público d) o consumo privado menos os impostos e o investimento 18. Numa dada economia sem Estado e sem relações com o exterior, o comportamento do consumo privado é dado pela função C = C + cy e o do investimento por I = I. Representando graficamente a despesa interna, qual das seguintes ocorrências não modifica a curva que a representa: a) o rendimento aumenta b) o consumo passa a depender apenas do rendimento c) a propensão marginal a consumir diminui d) o investimento aumenta em resultado da melhoria das expectativas dos empresários e) a propensão marginal passa a ser nula 19. O nível de produto interno de uma economia, segundo o modelo keynesiano sem Estado e considerando a economia fechada, depende: a) do nível de consumo autónomo b) do nível de investimento c) da propensão marginal a poupar d) da propensão marginal a consumir e) de todos os anteriores 20. No modelo simples keynesiano sem Estado: a) o rendimento real é determinado pelo nível de procura agregada b) à medida que o investimento aumenta, o nível de rendimento de equilíbrio diminui c) o aumento do investimento provoca uma redução do consumo d) nenhuma das afirmações anteriores é verdadeira 4

6 21. No modelo simples keynesiano sem Estado, um acréscimo da propensão marginal a consumir, ceteris paribus, origina: a) um aumento da poupança b) uma diminuição da poupança c) não ocorrem modificações na poupança d) não existe informação suficiente para responder e) uma redução do produto 22. No modelo simples keynesiano sem Estado, um aumento do consumo provoca: a) um aumento da poupança b) uma redução da poupança c) nenhuma alteração na poupança d) os elementos fornecidos não são suficientes para responder à questão 23. *À medida que o rendimento aumenta, a despesa agregada: a) aumenta b) diminui c) mantém-se igual d) aumenta ou diminui, dependendo da variação de preços dos produtos e) aumenta ou diminui, dependendo dos acontecimentos no mercado de capitais 24. Tendo em conta o gráfico seguinte, a despesa autónoma é de: D Gráfico º D Y a) 8 milhões b) Não pode ser calculada a partir do gráfico c) 5 milhões d) 13 milhões 5

7 25. Tendo por base o gráfico anterior, e assumindo que só o consumo e a poupança são induzidos pelo rendimento, a propensão marginal a consumir é de: a) 0,375 b) 1 c) 0,625 d) 0,5 26. No modelo keynesiano a noção de multiplicador refere-se: a) ao impacto de alterações de agregados endógenos nos valores de equilíbrio de agregados exógenos b) ao impacto de alterações de agregados exógenos nos valores de equilíbrio de agregados endógenos c) à natureza múltipla da medida de produto agregado d) a) e c) 27. *Quanto maior for a propensão marginal a consumir: a) maior será o valor do multiplicador b) menor será o valor do multiplicador c) maior será a propensão marginal a poupar d) menor será a propensão marginal a poupar e) alíneas a) e d) 28. No modelo keynesiano simples a noção de multiplicador do investimento refere-se a) ao impacto de alterações do investimento exógeno no rendimento b) ao impacto de alterações do rendimento no investimento exógeno c) nenhuma das anteriores d) a) e b) estão correctas 29. Num modelo keynesiano simples sem Estado, um aumento do consumo autónomo em X u.m./ano: a) aumenta o valor do multiplicador na proporção de X b) aumenta o produto pelo mesmo valor que este aumentaria caso tivesse sido o investimento exógeno a aumentar X u.m./ano c) tem como consequência um aumento do consumo total em X u.m./ano d) faz crescer o investimento numa proporção inferior e) b) e c) 6

8 30. Num modelo keynesiano simples, as flutuações no produto resultantes de modificações no investimento: a) não existem se o multiplicador for igual a 1 b) dependem apenas da dimensão das modificações do investimento c) serão tanto maiores quanto menor for a propensão marginal a poupar d) diminuem se a função de consumo simultaneamente se desloca para cima e) serão menores se a poupança diminui quando aumenta o investimento 31. Em determinada economia keynesiana fechada e sem Estado, a função consumo é dada pela seguinte expressão: C = C + cy, em que C > 0 e 0 < c < 1. a) Qual a diferença de comportamento experimentada pela propensão marginal a consumir e a propensão média a consumir na hipótese de uma i. variação positiva do rendimento; ii. variação negativa do rendimento? b) Que condições devem verificar-se para que a propensão marginal iguale a propensão média a consumir? c) Atendendo a que a parte do rendimento que não é consumida é poupada, escreva a expressão analítica da função poupança. C S d) Explique porque é que em qualquer caso + = 1. Y Y 32. Considere uma economia keynesiana fechada e sem Estado, em que o consumo privado é dado por C = C + cy e o investimento por I = I a) Faça a representação gráfica deste modelo no espaço produto-despesa. b) Ilustre, na representação gráfica efectuada, as seguintes situações: i. o consumo passa a depender apenas do rendimento; ii. a propensão marginal a consumir reduz-se; iii. um aumento do investimento. 33. Admita uma situação em que todo o rendimento é consumido, qualquer que seja o seu nível. Represente graficamente as funções consumo privado e poupança e explicite os valores das respectivas propensões médias. 34. *Considere que a função consumo é dada pela seguinte expressão: C = ,8 Y. a) Qual é o valor do consumo autónomo? b) Determine o valor do consumo se o rendimento for de c) Determine o valor da poupança se o rendimento for de

9 35. *A tabela seguinte relaciona níveis de rendimento com despesa em consumo: Rendimento Consumo a) Determine o valor da propensão marginal a consumir. b) Determine o valor da propensão marginal a poupar. c) Determine a propensão média a consumir e analise como varia à medida que o rendimento aumenta. 36. *Considere o gráfico seguinte, representativo da função consumo privado: D Gráfico Y a) Qual o nível de consumo autónomo? b) Determine a propensão marginal a consumir. c) Determine a propensão marginal a poupar. 37. Determine a função representativa do consumo de uma economia em relação à qual se sabe que: As intenções de consumo das famílias caracterizam-se por uma dependência linear em relação ao seu rendimento. Quando o rendimento é de 8925, o consumo é Um aumento de 10 no rendimento corresponde a um aumento de 7 no consumo. Interprete o significado dos parâmetros que encontrou. 8

10 38. Considere a seguinte informação sobre uma dada economia onde o consumo apresenta uma dependência linear do rendimento das famílias: Quando a poupança é nula, o rendimento é 455. Um aumento de 10 no rendimento corresponde a um aumento de 8 no consumo. a) Determine a expressão da função consumo desta economia e interprete o significado dos seus parâmetros. b) Determine a expressão da função poupança, interprete o significado dos seus parâmetros e relacione-os com os da função calculada na alínea anterior. c) Determine a expressão da propensão média a consumir e prove, matematicamente, que o valor desta é sempre maior que o da correspondente propensão marginal. 39. *Considere a informação apresentada na tabela seguinte: Rendimento Consumo Poupança a) Com base nos dados da tabela, determine o valor da propensão marginal ao consumo. Qual o valor da propensão marginal à poupança? b) Qual o valor do consumo autónomo? c) Determine o valor do consumo quando o rendimento é igual a Qual o valor da poupança para esse nível de rendimento? 40. *Num país onde não existe Estado nem relações com o exterior, a função consumo é dada por C = ,8 Y. a) Determine a propensão marginal à poupança. b) Se o investimento planeado for igual a 100, qual será o rendimento de equilíbrio? 41. *Considere que, num modelo de dois sectores, a função consumo de uma economia é dada pela expressão C = ,8 Y e que o investimento autónomo é igual a 80. a) Determine o rendimento de equilíbrio. b) Em equilíbrio, qual o valor da poupança? c) Determine o valor da procura agregada neste modelo. d) Se o investimento subir para 150, qual o efeito no rendimento de equilíbrio? Explique esse efeito. 9

11 42. *Considere a seguinte informação referente a uma economia: C = ,6Y I = 300 a) Determine os valores de equilíbrio do rendimento, consumo e poupança. b) Determine o valor da procura agregada num modelo de dois sectores. c) Se o investimento aumentar em 60 unidades, qual será o aumento no rendimento de equilíbrio? Porquê? Faça a representação gráfica da situação inicial e final de equilíbrio. d) Considere que a propensão marginal ao consumo aumenta para 0,75. Determine o novo rendimento de equilíbrio. Faça a representação gráfica da situação inicial e final de equilíbrio e explique a variação ocorrida. 43. *Considere a seguinte função consumo para uma dada economia onde não existem impostos nem despesas do governo: C = ,8 Y. a) Se o rendimento nacional for de , qual o valor do consumo? Qual o valor da poupança para o mesmo nível de rendimento? b) Determine o rendimento para o qual a poupança é nula. c) Se o investimento for igual a , qual o nível de equilíbrio do rendimento? 44. Considere a seguinte informação referente a uma economia: C = ,75Y I = 250 a) Calcule os valores de equilíbrio do rendimento, consumo e poupança. b) As famílias, por cada unidade adicional de rendimento, resolvem poupar menos 5% do que o faziam anteriormente. Quais são os novos valores para o rendimento, consumo e poupança de equilíbrio? Interprete os resultados obtidos. c) Se o investimento aumentar para 260 (e com a propensão marginal ao consumo inicial), quais são os novos valores de equilíbrio para o rendimento e o consumo? d) Se, e em relação à alínea anterior, a produção fosse igual a 1500, quais seriam os valores do investimento planeado e do investimento efectivo? 45. Considere uma economia fechada e sem Estado descrita pelo seguinte modelo: C = ,8Y e I = I a) Sabendo que o investimento é igual a 5, calcule a despesa agregada, o rendimento, o consumo e a poupança de equilíbrio. Explique como se relacionam as variáveis macroeconómicas que calculou. b) Indique o valor da propensão marginal a consumir, da propensão marginal a poupar e a expressão da propensão média a consumir. 10

12 c) A propensão marginal à poupança passa a ser 0,3. Qual o efeito dessa alteração sobre o rendimento e sobre a poupança (considere o nível de investimento referido em a))? d) Retome o modelo inicialmente apresentado. Explique, sem recorrer a cálculos, as consequências sobre o produto de um aumento do investimento de 5 para 10. Quantifique as consequências sobre o produto e o consumo dessa variação. e) O que é o multiplicador do investimento? Qual a hipótese admitida quando da descrição do mecanismo do multiplicador? f) Considerando o nível de investimento referido em a), quantifique as consequências sobre o produto, o consumo, o investimento e a poupança decorrentes de um aumento do consumo autónomo para

13 1. O MERCADO DO PRODUTO 1.2. Introdução do Estado 46. Quando o Estado é adicionado ao modelo keynesiano simples, o equilíbrio no mercado de bens ocorre quando a) C + I + G + T = Y b) S + T G = I c) S + C = I + G d) S = I ( G + T) 47. Numa economia fechada e com investimento exógeno, se o Estado aumentar os seus gastos e diminuir as transferências no mesmo montante, como varia o produto de equilíbrio? a) Aumenta. b) Diminui. c) Não varia. d) Os elementos fornecidos não são suficientes para responder à questão. 48. Se o multiplicador do orçamento equilibrado for igual a 1, isto quer dizer que: a) aumentando os impostos autónomos numa quantidade igual à soma dos aumentos dos gastos e das transferências, o rendimento de equilíbrio vem acrescido dessa quantidade b) aumentando os impostos autónomos numa quantidade igual à soma dos aumentos dos gastos e das transferências, o rendimento vem diminuído dessa quantidade c) aumentando os impostos autónomos de tal maneira que o aumento no total arrecadado de impostos é igual à soma dos aumentos dos gastos e das transferências, o rendimento de equilíbrio vem aumentado numa quantidade igual ao aumento dos gastos d) aumentando os impostos autónomos de tal maneira que o aumento no total arrecadado de impostos é igual à soma dos aumentos dos gastos e das transferências, o rendimento de equilíbrio vem diminuído numa quantidade igual ao aumento dos gastos. e) nenhuma das frases anteriores é verdadeira 12

14 49. Suponha que o aumento de impostos totais originado por um aumento da taxa marginal de imposto foi contrabalançado por um aumento dos gastos de igual montante. Se na situação inicial existia orçamento equilibrado, na nova situação: a) passa a existir um défice b) passa a existir um superavit c) o rendimento de equilíbrio aumenta d) não há elementos suficientes para averiguar da veracidade das afirmações anteriores e) nenhuma das afirmações anteriores é verdadeira 50. Um aumento nos impostos autónomos: a) aumenta a despesa autónoma na mesma quantidade b) aumenta o consumo nessa quantidade vezes a propensão marginal a consumir c) diminui a poupança nessa quantidade vezes a propensão marginal a poupar d) melhora o saldo orçamental nessa quantidade e) nenhuma das afirmações anteriores é verdadeira 51. Aumentando os gastos no mesmo montante dos impostos autónomos: a) o saldo orçamental não varia b) o saldo orçamental aumenta c) o saldo orçamental diminui d) os elementos fornecidos não são suficientes para responder à questão 52. Aumentando as transferências no mesmo montante dos impostos autónomos: a) o rendimento de equilíbrio e o saldo orçamental aumentam b) o rendimento de equilíbrio aumenta e o saldo orçamental mantém-se constante c) o rendimento de equilíbrio e o saldo orçamental mantêm-se constantes d) o rendimento de equilíbrio diminui e o saldo orçamental mantém-se constante e) Nenhuma das anteriores 53. Para aumentar o consumo privado é preferível: a) aumentar os gastos do Estado em vez de aumentar as transferências no mesmo montante b) diminuir os impostos autónomos em vez de aumentar as transferências no mesmo montante c) as duas afirmações anteriores são verdadeiras d) nenhuma das afirmações anteriores é verdadeira 13

15 54. O rendimento de equilíbrio aumenta se: a) a propensão marginal a consumir aumenta b) os impostos autónomos diminuem c) o investimento autónomo aumenta d) todas as anteriores 55. Chama-se keynesiano ao modelo de determinação do rendimento desenvolvido neste ponto. O que é que o torna keynesiano, por oposição a clássico? 56. Explique por que razão os governos podem usar a política orçamental para estabilizar a economia. Por que razão seria efectivo o aumento do produto através da política orçamental numa economia keynesiana, mas não numa economia clássica? 57. Por que razão designamos os mecanismo como os impostos proporcionais sobre o rendimento e a segurança social como estabilizadores automáticos? Explique cuidadosamente como e porque afectam cada um destes mecanismos as flutuações do produto. 58. Admita que determinada economia é caracterizada pelas seguintes relações: C = ,75Y d G = 300 I = 200 t = 20% Trf = 100 a) Determine a expressão analítica da função procura. b) Determine, analítica e graficamente, o rendimento de equilíbrio. c) O Estado aumenta os seus gastos em 100. qual o efeito desta decisão sobre o nível de actividade económica? d) Se, alternativamente, a decisão tivesse sido a de aumentar as transferências no mesmo montante, o impacto sobre o rendimento seria maior, menor ou igual que o da alínea anterior? 14

16 59. Numa dada economia verificam-se as seguintes relações: C = ,8Y d I = 20 G = 40 T = 30 a) Deduza a forma reduzida do modelo. Qual a expressão do multiplicador da despesa agregada autónoma? Represente graficamente os resultados obtidos. b) Calcule o valor do multiplicador dos gastos públicos. c) Calcule o valor do multiplicador dos impostos. Compare e comente o resultado obtido com o da alínea b). d) Indague o efeito no rendimento de equilíbrio resultante de um acréscimo simultâneo nos gastos públicos, G = 8 e nos impostos T = Considere uma economia cujas equações de comportamento são as seguintes: C = ,75Y d I = 250 G = 200 T = 0,2Y Trf = 80 a) Determine os valores de equilíbrio do rendimento e do saldo orçamental. b) Se o rendimento de pleno emprego for Y p = 1500, e se se pretender atingi-lo através de uma variação dos gastos, qual deverá ser essa variação? c) Calcule a repercussão que a medida adoptada na alínea anterior terá no saldo orçamental, utilizando o multiplicador relevante. d) Suponha agora que se pretendia atingir o rendimento de pleno emprego mantendo o orçamento equilibrado. Só se admitem variações dos gastos e das transferências. A que deverão ser iguais essas variações? 61. Admita uma economia em que o rendimento de pleno emprego é As equações de comportamento da economia são as seguintes: C = I = 210 T = 0,25Y 0,8Y d ( Y) G = d Yp com d = 0, 24 Trf = 300 zy com z = 0, 2 a) Ache a forma reduzida do modelo em relação a Y. b) Existem estabilizadores automáticos nesta economia? Quais? Justifique. 15

17 c) Calcule o valor do rendimento de equilíbrio e do saldo orçamental, bem como os multiplicadores dos gastos e das transferências em relação ao rendimento. d) A que é igual o saldo orçamental de pleno emprego? e) Confira a condição de equilíbrio nesta economia: S + T Trf = I + G. Desdobre a poupança total em privada e pública. f) É possível melhorar o saldo orçamental diminuindo os gastos autónomos no mesmo montante do aumento das transferências autónomas? Justifique. 62. Considere as seguintes relações verificadas numa dada economia: o consumo é proporcional ao rendimento disponível, representando 90% do mesmo. o investimento é constante e igual a 50 milhões de euros. os impostos representam 20% do rendimento as despesas do Estado são fixadas por forma a equilibrar o orçamento. a) Com base nas informações dadas, deduza o modelo macroeconómico desta economia. b) Calcule o valor do rendimento de equilíbrio e represente-o graficamente. c) Calcule o valor do multiplicador do investimento. d) Mantendo a restrição de saldo orçamental equilibrado, como pode o Governo alterar o rendimento de equilíbrio? 63. Considere uma economia fechada onde o consumo é uma função linear do rendimento disponível se observou a seguinte relação entre a propensão média ao consumo e o rendimento disponível: PMC = 3, 5 se Y d = 100 e PMC = 2 se Y d = 200 as despesas públicas são exógenas e ascendem ao valor de 300. os impostos directos são insensíveis às variações do rendimento e ascendem a 200. o investimento tem uma parte autónoma igual a 200, sendo a propensão marginal a investir igual a 0,25. a) Apresente as expressões analíticas que descrevem esta economia. b) Defina o conceito de poupança. Qual a sua expressão analítica? c) Determine o rendimento de equilíbrio. d) Decidiu adoptar-se um nível de despesas que equilibre o saldo orçamental. Que nível é esse? Qual o novo rendimento de equilíbrio? e) Calcule o multiplicador dos impostos. Interprete o resultado obtido. 64. Numa dada economia fechada verificam-se as seguintes relações: O consumo é uma função linear do rendimento disponível onde: elemento autónomo = 50; propensão marginal ao consumo = 0,8 Os impostos são representados por uma função linear do rendimento global onde: elemento autónomo = 20; imposto sobre o rendimento = 15% 16

18 O investimento é uma função do rendimento total e representa 15% do mesmo As despesas do Estado são fixas e iguais a 200. a) Elabore o modelo representativo da referida economia. b) Determine o rendimento de equilíbrio. Represente graficamente os resultados obtidos. c) Suponha que o governo pretende alcançar o rendimento de i. De que instrumentos dispõe para atingir o seu objectivo? ii. Quantifique os valores assumidos pelos instrumentos indicados na alínea anterior. iii. Que problemas económicos poderão surgir ao prosseguir este objectivo? 65. Considere o seguinte modelo económico: C = 20 + I = I = 150 0,75Y d G = G = 100 T = Trf + G Trf = Trf a) Quais os valores de equilíbrio dos diferentes agregados desta economia? b) Calcule os multiplicadores do investimento e das despesas públicas. Comente os seus valores. 66. Suponha que a propensão marginal a consumir é de 0,8, que o rendimento de equilíbrio é Y = 1000, e que: T = 20 ; Trf = 10 ; t = 0, 25 e G = 310. a) Calcule o saldo orçamental e os multiplicadores das despesas públicas e dos impostos autónomos. b) Se o objectivo for o equilíbrio orçamental exclusivamente através de uma variação de T, qual a variação necessária? c) Nas condições da alínea a), explique detalhadamente porque é que a variação necessária de G (como único instrumento) para atingir o equilíbrio orçamental não poderia ser igual ao valor que encontrou na alínea b). 17

19 2. MOEDA 67. *Das funções do dinheiro, a mais importante é ser: a) uma reserva de valor b) uma unidade de conta c) um meio de troca d) todas as anteriores 68. *Quais dos seguintes componentes não fazem parte M1? a) Dinheiro em circulação. b) Depósitos à ordem. c) Cheques de viagem. d) Moedas. e) Todos fazem parte de M *A definição técnica de M2 inclui: a) M1 b) depósitos de curta duração c) dinheiro em circulação d) todas as anteriores 70. *Moeda fiduciária: a) é o mesmo que moeda mercadoria b) é equivalente a ouro c) é moeda porque a lei assim o determina d) não é aceite socialmente e) todas as anteriores 71. *Os depósitos à ordem: a) são considerados parte da oferta de moeda b) não são considerados parte da oferta de moeda c) não são parte da definição de M2 d) são o mesmo que depósitos de poupança 18

20 72. *Os cartões de crédito são diferentes dos de débito porque: a) os cartões de crédito são considerados como dinheiro e os cartões de débito não o são b) os cartões de débito são considerados como dinheiro e os cartões de crédito não o são c) os cartões de débito servem como meio de troca e os de crédito não d) é possível comprar com um cartão de crédito não havendo saldo na conta à ordem, o que não sucede com o de débito 73. *Quais das seguintes entidades não representam intermediários financeiros? a) Bancos. b) Fundos mútuos do mercado monetário. c) Companhias de seguros de vida. d) Fundos de pensões. e) Todos representam intermediários financeiros. 74. *Os bancos centrais: a) estão localizados na parte central de um país b) funcionam como emprestadores de último recurso para os bancos privados e controlam a oferta de moeda c) têm pouca influência sobre a oferta de moeda d) a) e b) 75. *A taxa de desconto é: a) a taxa de juro cobrada pelo banco central pelo empréstimo a outros bancos b) a taxa de juro paga pelo banco central pelos depósitos efectuados c) a diferença entre a taxa de juro do banco central e a taxa de juro do mercado d) a diferença entre a taxa de juro cobrada pelo empréstimo a consumidores e a taxa de juro cobrada pelo banco central no empréstimo a outros bancos 76. *Quando um banco faz um empréstimo, a quantidade de dinheiro na economia: a) aumenta apenas enquanto os fundos se mantiverem em depósitos à ordem b) aumenta c) diminui d) manter-se-á igual, independentemente dos fundos se manterem ou não em depósitos à ordem 19

21 77. *Os bancos comerciais criam dinheiro: a) imprimindo notas b) fazendo empréstimos c) pedindo empréstimos ao banco central d) trocando as suas reservas no banco central por dinheiro e) todas as anteriores 78. *O multiplicador da oferta de moeda é igual a: a) b) c) d) 1 PMC 1 PMP 1 rácio de reservas legais 1 reservas legais excesso de reservas 79. Ceteris paribus, uma diminuição da taxa de reservas legais leva a: a) um aumento do multiplicador monetário b) uma diminuição do multiplicador monetário c) uma diminuição da oferta nominal de moeda d) um aumento da procura real de moeda 80. *Se o rácio de reservas legais for 20%, o multiplicador da oferta de moeda é: a) 2 b) 5 c) 10 d) *Considere que algumas remessas de emigrantes levaram a um acréscimo de depósitos no sistema bancário no valor de Um potencial de criação de moeda no valor de pressupõe uma taxa de reserva de: a) 10% b) 100% c) 0% d) 80% e) 12,5% 20

22 82. *O valor do dinheiro: a) pode aumentar ou diminuir à medida que o nível de preços aumenta b) diminui na proporção inversa ao aumento do nível de preços c) aumenta na proporção do aumento do nível de preços d) diminui, mas não proporcionalmente, quando o nível de preços aumenta 83. A procura de moeda está relacionada com o rendimento e relacionada com a taxa de juro. a) inversamente, positivamente b) positivamente, inversamente c) inversamente, inversamente d) positivamente, positivamente 84. Um aumento do rendimento desloca para a direita, o que leva a que a taxa de juro de equilíbrio. a) a curva da oferta de moeda, diminua b) a curva da procura de moeda, diminua c) a curva da procura de moeda, aumente d) a curva da oferta de moeda, aumente 85. A procura de moeda pelo motivo de especulação aumenta quando a) os títulos descem de valor b) o banco central compra títulos c) os excedentes de reservas legais diminuem d) a oferta de moeda aumenta 86. Defina M1 e M2. O que está incluído em M1? O que se inclui em M2 e não em M1? Estabeleça a relação entre as componentes de M2 e os factores que estão subjacentes à procura de moeda. 87. Com base na função de procura L = ,5Y 5i, explique quais os motivos que explicam a procura de moeda. 88. Considere cada um dos seguintes itens em relação ao seu uso potencial como meio de troca, reserva de valor e/ou unidade de conta: a) uma nota de 10 ; b) um cartão Multibanco; 21

MACROECONOMIA (1º Ano Gestão, ano lectivo 2003/2004) Exercícios de Apoio ao Capítulo 4 (O mercado de bens)

MACROECONOMIA (1º Ano Gestão, ano lectivo 2003/2004) Exercícios de Apoio ao Capítulo 4 (O mercado de bens) 4.1. Determine a função representativa do consumo privado de uma economia em relação à qual se sabe o seguinte: - As intenções de consumo das famílias são caracterizadas por uma dependência linear relativamente

Leia mais

A Análise IS-LM: Uma visão Geral

A Análise IS-LM: Uma visão Geral Interligação entre o lado real e o lado monetário: análise IS-LM Capítulo V A análise IS-LM procura sintetizar, em um só esquema gráfico, muitas situações da política econômica, por meio de duas curvas:

Leia mais

O MODELO IS/LM: ECONOMIA FECHADA GRANDE ECONOMIA ABERTA. Vitor Manuel Carvalho 1G202 Macroeconomia I Ano lectivo 2008/09

O MODELO IS/LM: ECONOMIA FECHADA GRANDE ECONOMIA ABERTA. Vitor Manuel Carvalho 1G202 Macroeconomia I Ano lectivo 2008/09 O MODELO IS/LM: ECONOMIA FECHADA OU GRANDE ECONOMIA ABERTA Vitor Manuel Carvalho 1G202 Macroeconomia I Ano lectivo 2008/09 O modelo IS/LM, na sua versão mais simples, descreve, formalizando analítica e

Leia mais

Keynesiano Simples e IS-LM

Keynesiano Simples e IS-LM Keynesiano Simples e IS-LM Legenda: G=gastos do governo I=Investimento Y=produto b= sensibilidade da demanda por moeda em relação à taxa de juros h= K= β=multiplicador da política monetária δ = multiplicador

Leia mais

EXAME PARA CONTABILISTA CERTIFICADO DELIBERAÇÃO Nº 001/CTEC/2013 - NOVEMBRO-DEZEMBRO DE 2013 PROVA DE ECONOMIA GERAL

EXAME PARA CONTABILISTA CERTIFICADO DELIBERAÇÃO Nº 001/CTEC/2013 - NOVEMBRO-DEZEMBRO DE 2013 PROVA DE ECONOMIA GERAL DELIBERAÇÃO Nº 001/CTEC/2013 - NOVEMBRO-DEZEMBRO DE 2013 PROVA DE I - Ao receber o Enunciado da Prova escreva seu nome e número do documento de identificação. II - Ao entregar a Prova, depois de resolvida,

Leia mais

UNIVERSIDADE DOS AÇORES DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E GESTÂO EXEMPLO de TESTE

UNIVERSIDADE DOS AÇORES DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E GESTÂO EXEMPLO de TESTE UNIVERSIDADE DOS AÇORES DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E GESTÂO EXEMPLO de TESTE 1.Discuta a diferença entre os seguintes conceitos? (a) Produto Interno Bruto - Produto Interno Líquido; (b) Produto Nacional

Leia mais

INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA Exame de 2ª época

INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA Exame de 2ª época NOVA SCHOOL OF BUSINESS AND ECONOMICS INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA Exame de 2ª época Ana Balcão Reis 28 de Junho de 2012 Inácia Pimentel João Miguel Silva Duração Total: 2h15m I ( 9 val) Nos exercícios seguintes

Leia mais

2. Condições de Equilíbrio do Modelo No modelo keynesiano simples, a economia estará em equilíbrio se:

2. Condições de Equilíbrio do Modelo No modelo keynesiano simples, a economia estará em equilíbrio se: Macroeconomia Aula 2 1. Modelo Keynesiano Simples 1.1. Clássicos x Keynes Para os economistas clássicos, a economia de mercado era auto-regulável e tendia quase que automaticamente para o pleno emprego.

Leia mais

A curva de Phillips demonstrada na equação abaixo é ampliada e com expectativas racionais (versão contemporânea da curva de Phillips):

A curva de Phillips demonstrada na equação abaixo é ampliada e com expectativas racionais (versão contemporânea da curva de Phillips): Concurso TCE/MG elaborado pela FCC em abril de 2007. Atendendo a alguns pedidos de colegas que frequentaram o curso de Economia parte teórica nos meses de fevereiro, março e abril de 2007 bem como aqueles

Leia mais

3.1 Da c onta t bil i i l d i ade nacio i nal para r a t e t ori r a i ma m cro r econômi m c i a Det e er e mi m n i a n ç a ã ç o ã o da d

3.1 Da c onta t bil i i l d i ade nacio i nal para r a t e t ori r a i ma m cro r econômi m c i a Det e er e mi m n i a n ç a ã ç o ã o da d Determinação da renda e produtos nacionais: O mercado de Bens e Serviços Capítulo III 3.1 Da contabilidade nacional para a teoria macroeconômica A Contabilidade Nacional: medição do produto efetivamente

Leia mais

INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA

INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA UNIVERSIDADE DA MADEIRA Departamento de Gestão e Economia INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA 2º Semestre 2004/2005 1º CADERNO DE EXERCÍCIOS Introdução 1. INTRODUÇÃO 1. * A macroeconomia lida com: a) A Economia

Leia mais

Prova de Macroeconomia

Prova de Macroeconomia UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CURSO DE MESTRADO EM ECONOMIA PROCESSO SELETIVO 2010 Prova de Macroeconomia INSTRUÇÕES PARA A PROVA Leia atentamente as questões. A interpretação das questões faz parte da

Leia mais

O processo de criação de moeda. 1. Conceitos básicos 31

O processo de criação de moeda. 1. Conceitos básicos 31 Índice LISTA DE SÍMBOLOS 17 PREFÁCIO 23 INTRODUÇÃO 25 Capítulo 1 O processo de criação de moeda 1. Conceitos básicos 31 1.1. Moeda e outros activos de uma economia 31 1.2. Sector monetário de uma economia

Leia mais

Lista de Exercícios nº 1 - Parte I e II

Lista de Exercícios nº 1 - Parte I e II DISCIPLINA: MACROECONOMIA 24/03/2015 Prof. João Basilio Pereima Neto E-mail: joaobasilio@ufpr.com.br Lista de Exercícios nº 1 - Parte I e II 1. Modelo OA - Mercado de Trabalho com flexibilidade de Preços

Leia mais

Mercados de Bens e Financeiros: O Modelo IS-LM

Mercados de Bens e Financeiros: O Modelo IS-LM Mercados de Bens e Financeiros: O Modelo IS-LM Fernando Lopes - Universidade dos AçoresA Mercado de Bens e a Relação IS Existe equilíbrio no mercado de bens quando a produção, Y, é igual à procura por

Leia mais

Aula 2 Contextualização

Aula 2 Contextualização Economia e Mercado Aula 2 Contextualização Prof. Me. Ciro Burgos Importância de se conhecer o funcionamento dos mercados Diferenciação de mercado Comportamento dos consumidores e firmas; formação de preços;

Leia mais

3. A Moeda e a Inflação no Longo prazo

3. A Moeda e a Inflação no Longo prazo 3. A Moeda e a Inflação no Longo prazo Apresentação do papel do sistema monetário no comportamento do nível de preços, da taxa de inflação e de outras variáveis nominais Introdução Inflação é o crescimento

Leia mais

Questões de Economia Cesgranrio. Macroeconomia

Questões de Economia Cesgranrio. Macroeconomia Macroeconomia Balanço de Pagamento 1. Cesgranrio ANP 2008 Especialista em Regulação) Quando um país tem um deficit no balanço comercial do seu balanço de pagamentos, pode-se afirmar que a) as exportações

Leia mais

Capítulo 4. Moeda e mercado cambial. Objectivos do capítulo

Capítulo 4. Moeda e mercado cambial. Objectivos do capítulo Capítulo 4 Moeda e mercado cambial Objectivos do capítulo Perceber o papel das taxas de câmbio no comércio internacional. Como são determinadas as taxas de câmbio de equilíbrio no mercado internacional

Leia mais

Poupança, Investimento e o Sistema Financeiro

Poupança, Investimento e o Sistema Financeiro Poupança, Investimento e o Sistema Financeiro Roberto Guena de Oliveira USP 29 de agosto de 2013 Poupança, Investimento e o Sistema Financeiro29 de agosto de 2013 1 / 34 Sumário 1 Instituições Financeiras

Leia mais

O Modelo AD-AS ou Modelo a Preços Variáveis

O Modelo AD-AS ou Modelo a Preços Variáveis O Modelo AD-AS ou Modelo a Preços Variáveis Macroeconomia 61024 Esta apresentação não dispensa a leitura integral do capítulo 5 do livro Sotomayor, Ana Maria e Marques, Ana Cristina. (2007). Macroeconomia.

Leia mais

Crescimento em longo prazo

Crescimento em longo prazo Crescimento em longo prazo Modelo de Harrod-Domar Dinâmica da relação entre produto e capital Taxa de poupança e produto http://fernandonogueiracosta.wordpress.com/ Modelo keynesiano Crescimento = expansão

Leia mais

Vamos usar a seguinte definição: Aumento da taxa de cambio = Desvalorização. Taxa de cambio real : é o preço relativo dos bens em dois paises.

Vamos usar a seguinte definição: Aumento da taxa de cambio = Desvalorização. Taxa de cambio real : é o preço relativo dos bens em dois paises. Vamos usar a seguinte definição: Aumento da taxa de cambio = Desvalorização Uma desvalorização ocorre quando o preço das moedas estrangeiras sob um regime de câmbio fixa é aumentado por uma ação oficial.

Leia mais

NOME: NÚMERO: GRUPO I (8 valores)

NOME: NÚMERO: GRUPO I (8 valores) Universidade do Minho Curso de Comunicação Social Disciplina de Economia 9 de Junho de 2003 PROVA DE AVALIAÇÃO NOME: NÚMERO: Observações obrigatórias - antes de começar a responder, siga as seguintes instruções:

Leia mais

Avaliação Distribuída 2º Mini-Teste (30 de Abril de 2007 15h00) Os telemóveis deverão ser desligados e guardados antes do início do teste.

Avaliação Distribuída 2º Mini-Teste (30 de Abril de 2007 15h00) Os telemóveis deverão ser desligados e guardados antes do início do teste. LICENCIATURA EM ECONOMIA MACROECONOMIA II LEC 206 (2006-2007) Avaliação Distribuída 2º Mini-Teste (30 de Abril de 2007 15h00) Duração: 60 minutos Não é permitida qualquer forma de consulta. Os telemóveis

Leia mais

B 02-(FCC/EMATER-2009)

B 02-(FCC/EMATER-2009) Ola, pessoal! Seguem aqui mais questões comentadas de Macroeconomia, visando a preparação para o excelente concurso de fiscal de rendas de SP. Todas as questões são da FCC. Bom treinamento! Marlos marlos@pontodosconcursos.com.br

Leia mais

Acções. Amortização. Autofinanciamento. Bens

Acções. Amortização. Autofinanciamento. Bens Palavra Acções Significado Títulos que representam uma parte ou fracção de uma sociedade anónima e que dão ao seu proprietário o direito à parcela correspondente de votos, lucros líquidos e activos da

Leia mais

Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 15, Mercado de Capitais::REVISÃO

Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 15, Mercado de Capitais::REVISÃO Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 15, Mercado de Capitais::REVISÃO 1. Uma empresa utiliza tecidos e mão-de-obra na produção de camisas em uma fábrica que foi adquirida por $10 milhões. Quais de seus insumos

Leia mais

Curso DSc Bacen - Básico Provas 2001-2010 - Macroeconomia. Prof.: Antonio Carlos Assumpção

Curso DSc Bacen - Básico Provas 2001-2010 - Macroeconomia. Prof.: Antonio Carlos Assumpção Curso DSc Bacen - Básico Provas 2001-2010 - Macroeconomia Prof.: Antonio Carlos Assumpção Contabilidade Nacional Balanço de Pagamentos Sistema Monetário 26- Considere a seguinte equação: Y = C + I + G

Leia mais

NOME: NÚMERO: GRUPO I (8 valores)

NOME: NÚMERO: GRUPO I (8 valores) Universidade do Minho Curso de Comunicação Social Disciplina de Economia 8 de Junho de 2004 PROVA DE AVALIAÇÃO NOME: NÚMERO: Observações obrigatórias - antes de começar a responder, siga as seguintes instruções:

Leia mais

Depressões e crises CAPÍTULO 22. Olivier Blanchard Pearson Education. 2006 Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

Depressões e crises CAPÍTULO 22. Olivier Blanchard Pearson Education. 2006 Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard Depressões e crises Olivier Blanchard Pearson Education CAPÍTULO 22 Depressões e crises Uma depressão é uma recessão profunda e de longa duração. Uma crise é um longo período de crescimento baixo ou nulo,

Leia mais

CAPÍTULO 11. Poupança, acumulação de capital e produto. Olivier Blanchard Pearson Education

CAPÍTULO 11. Poupança, acumulação de capital e produto. Olivier Blanchard Pearson Education Olivier Blanchard Pearson Education Poupança, acumulação de capital e CAPÍTULO 11 2006 Pearson Education Macroeconomics, 4/e Olivier Blanchard Poupança, Os efeitos da taxa de poupança a razão entre a poupança

Leia mais

2. São grupos, respectivamente, de crédito na Conta 1 (PIB) e débito na Conta 2 (RNDB) das Contas Nacionais:

2. São grupos, respectivamente, de crédito na Conta 1 (PIB) e débito na Conta 2 (RNDB) das Contas Nacionais: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa Núcleo de Pós-Graduação e Pesquisa em Economia Mestrado Profissional em Desenvolvimento Regional e Gestão de Empreendimentos Locais

Leia mais

WWW.CARREIRAFISCAL.COM.BR. IV O Modelo IS-LM - O equilíbrio simultâneo nos mercados de bens e serviços e de moeda

WWW.CARREIRAFISCAL.COM.BR. IV O Modelo IS-LM - O equilíbrio simultâneo nos mercados de bens e serviços e de moeda 1 IV O Modelo IS-LM - O equilíbrio simultâneo nos mercados de bens e serviços e de moeda O modelo IS-LM trata do equilíbrio do produto, incorporando os movimentos do mercado monetário. Trata-se de considerar

Leia mais

Elementos de Análise Financeira Matemática Financeira e Inflação Profa. Patricia Maria Bortolon

Elementos de Análise Financeira Matemática Financeira e Inflação Profa. Patricia Maria Bortolon Elementos de Análise Financeira Matemática Financeira e Inflação O que é Inflação? Inflação É a elevação generalizada dos preços de uma economia O que é deflação? E a baixa predominante de preços de bens

Leia mais

ECONOMIA INTERNACIONAL II Professor: André M. Cunha

ECONOMIA INTERNACIONAL II Professor: André M. Cunha Introdução: economias abertas Problema da liquidez: Como ajustar desequilíbrios de posições entre duas economias? ECONOMIA INTERNACIONAL II Professor: André M. Cunha Como o cada tipo de ajuste ( E, R,

Leia mais

Construção do. Incidência da abertura externa sobre IS-LM Construção, interpretação e deslocamento da curva BP

Construção do. Incidência da abertura externa sobre IS-LM Construção, interpretação e deslocamento da curva BP Construção do Modelo IS-LM-BP Incidência da abertura externa sobre IS-LM Construção, interpretação e deslocamento da curva BP http://fernandonogueiracosta.wordpress.com/ Modelo IS-LM MODELO IS-LM: mostra

Leia mais

Sem figuras nem imagens, Entrelinha 1,5. Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância: 30 minutos.

Sem figuras nem imagens, Entrelinha 1,5. Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância: 30 minutos. Exame Nacional do Ensino Secundário Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março Prova Escrita de Economia A 10.º e 11.º Anos de Escolaridade Prova 712/1.ª Fase 11 Páginas Sem figuras nem imagens, Entrelinha

Leia mais

TRABALHO DE ECONOMIA:

TRABALHO DE ECONOMIA: UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS - UEMG FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ITUIUTABA - FEIT INSTITUTO SUPERIOR DE ENSINO E PESQUISA DE ITUIUTABA - ISEPI DIVINO EURÍPEDES GUIMARÃES DE OLIVEIRA TRABALHO DE ECONOMIA:

Leia mais

Instrumentalização. Economia e Mercado. Aula 4 Contextualização. Demanda Agregada. Determinantes DA. Prof. Me. Ciro Burgos

Instrumentalização. Economia e Mercado. Aula 4 Contextualização. Demanda Agregada. Determinantes DA. Prof. Me. Ciro Burgos Economia e Mercado Aula 4 Contextualização Prof. Me. Ciro Burgos Oscilações dos níveis de produção e emprego Oferta e demanda agregadas Intervenção do Estado na economia Decisão de investir Impacto da

Leia mais

(Esta questão vale dois pontos e a análise deve ser feita graficamente)

(Esta questão vale dois pontos e a análise deve ser feita graficamente) Universidade de Brasília Departamento de Economia Disciplina: Macroeconomia II Professor: Carlos Alberto Período: Verão/2012 Segunda Prova Questões 1. Na sala de aula fizemos um exercício bem simples.

Leia mais

INTRODUÇÃO À MATEMÁTICA FINANCEIRA

INTRODUÇÃO À MATEMÁTICA FINANCEIRA INTRODUÇÃO À MATEMÁTICA FINANCEIRA SISTEMA MONETÁRIO É o conjunto de moedas que circulam num país e cuja aceitação no pagamento de mercadorias, débitos ou serviços é obrigatória por lei. Ele é constituído

Leia mais

As leis da procura e oferta são fundamentais para o entendimento correcto do funcionamento do sistema de mercado.

As leis da procura e oferta são fundamentais para o entendimento correcto do funcionamento do sistema de mercado. CAPÍTULO 3 PROCURA, OFERTA E PREÇOS Introdução As leis da procura e oferta são fundamentais para o entendimento correcto do funcionamento do sistema de mercado. O conhecimento destas leis requer que, em

Leia mais

Provas de Acesso ao Ensino Superior Para Maiores de 23 Anos Candidatura de 2010. Tempo para realização da prova: 2 horas Tolerância: 30 minutos

Provas de Acesso ao Ensino Superior Para Maiores de 23 Anos Candidatura de 2010. Tempo para realização da prova: 2 horas Tolerância: 30 minutos Provas de Acesso ao Ensino Superior Para Maiores de 3 Anos Candidatura de 010 Exame de Economia Tempo para realização da prova: horas Tolerância: 30 minutos Material admitido: O examinando apenas pode

Leia mais

O Comportamento da Taxa de Juros. Introdução. Economia Monetária I (Turma A) - UFRGS/FCE 6/10/2005. Prof. Giácomo Balbinotto Neto 1

O Comportamento da Taxa de Juros. Introdução. Economia Monetária I (Turma A) - UFRGS/FCE 6/10/2005. Prof. Giácomo Balbinotto Neto 1 O Comportamento da Taxa de Juros Prof. Giácomo Balbinotto Neto Introdução A taxa de juros é o preço que é pago por um tomador de empréstimos a um emprestador pelo uso dos recursos durante um determinado

Leia mais

Prof. Tatiele Lacerda. Curso de administração

Prof. Tatiele Lacerda. Curso de administração Prof. Tatiele Lacerda Curso de administração Vamos estudar a política fiscal: nessa visão ela é mais influente para o atingimento do pleno emprego, sem inflação Modelo keynesiano básico: preocupa-se mais

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA FINANÇAS. MBA 2006/2007 (1º Bloco) Caderno de Exercícios. José Azevedo Pereira

INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA FINANÇAS. MBA 2006/2007 (1º Bloco) Caderno de Exercícios. José Azevedo Pereira INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA FINANÇAS MBA 2006/2007 (1º Bloco) Caderno de Exercícios José Azevedo Pereira I O Conceito de VAL Exercício 1 Na figura seguinte, o

Leia mais

O Processo Cumulativo de Wicksell:

O Processo Cumulativo de Wicksell: O Processo Cumulativo de Wicksell: Preços e Taxas de Juros Referências: CARVALHO, F. J. C. et. alli. Economia Monetária e Financeira: Teoria e Política. Rio de Janeiro, Campus, 2007, cap.3. WICKSELL, Lições

Leia mais

Macroeconomia. Prof. Aquiles Rocha de Farias

Macroeconomia. Prof. Aquiles Rocha de Farias Macroeconomia Prof. Aquiles Rocha de Farias Modelo Mundell-Fleming (IS-LM-) No modelo Mundell-Fleming é introduzida ao modelo IS-LM uma nova curva, a curva, que corresponde aos valores de renda e taxa

Leia mais

CURSO de CIÊNCIAS ECONÔMICAS - Gabarito

CURSO de CIÊNCIAS ECONÔMICAS - Gabarito UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE TRANSFERÊNCIA 2 o semestre letivo de 2006 e 1 o semestre letivo de 2007 CURSO de CIÊNCIAS ECONÔMICAS - Gabarito INSTRUÇÕES AO CANDIDATO Verifique se este caderno contém:

Leia mais

Mercados financeiros CAPÍTULO 4. Olivier Blanchard Pearson Education. 2006 Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

Mercados financeiros CAPÍTULO 4. Olivier Blanchard Pearson Education. 2006 Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard Mercados Olivier Blanchard Pearson Education CAPÍTULO 4 4.1 Demanda por moeda O Fed (apelido do Federal Reserve Bank) é o Banco Central dos Estados Unidos. A moeda, que você pode usar para transações,

Leia mais

Teoria Básica de Oferta e Demanda

Teoria Básica de Oferta e Demanda Teoria Básica de Oferta e Demanda Este texto propõe que você tenha tido um curso introdutório de economia. Mas se você não teve, ou se sua teoria básica de economia está um pouco enferrujada, então este

Leia mais

Aula 25 - TP002 - Economia - 26/05/2010 Capítulo 32 MANKIW (2007)

Aula 25 - TP002 - Economia - 26/05/2010 Capítulo 32 MANKIW (2007) Aula 25 - TP002 - Economia - 26/05/2010 Capítulo 32 MANKIW (2007) Teoria macroeconômica da economia aberta Objetivo da aula: criar um modelo que preveja o que determina as variáveis e como elas se relacionam.

Leia mais

Resolução da Prova de Época Normal de Economia I 2º Semestre (PARTE A) Antes de iniciar a sua prova, tenha em atenção os seguintes aspectos:

Resolução da Prova de Época Normal de Economia I 2º Semestre (PARTE A) Antes de iniciar a sua prova, tenha em atenção os seguintes aspectos: Nome Completo: (tal como consta do processo do aluno) Nº de Processo: Turma: Curso: Resolução da Prova de Época Normal de Economia I 2º Semestre (PARTE A) Antes de iniciar a sua prova, tenha em atenção

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 3 Gestão de capital de giro Introdução Entre as aplicações de fundos por uma empresa, uma parcela ponderável destina-se ao que, alternativamente, podemos chamar de ativos correntes, ativos circulantes,

Leia mais

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014.

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. Tanto as pessoas físicas quanto as jurídicas têm patrimônio, que nada mais é do que o conjunto

Leia mais

O mercado de bens CAPÍTULO 3. Olivier Blanchard Pearson Education. 2006 Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

O mercado de bens CAPÍTULO 3. Olivier Blanchard Pearson Education. 2006 Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard O mercado de bens Olivier Blanchard Pearson Education CAPÍTULO 3 3.1 A composição do PIB A composição do PIB Consumo (C) são os bens e serviços adquiridos pelos consumidores. Investimento (I), às vezes

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 2 Gestão de Fluxo de Caixa Introdução Ao estudarmos este capítulo, teremos que nos transportar aos conceitos de contabilidade geral sobre as principais contas contábeis, tais como: contas do ativo

Leia mais

Amigos, amigos, negócios à parte!

Amigos, amigos, negócios à parte! Reforço escolar M ate mática Amigos, amigos, negócios à parte! Dinâmica 4 2º Série 2º Bimestre Aluno DISCIPLINA Ano CAMPO CONCEITO Matemática Ensino Médio 2ª Numérico Aritmético Matemática Financeira Primeira

Leia mais

Sumário. Conceitos básicos 63 Estrutura do balanço de pagamentos 64 Poupança externa 68

Sumário. Conceitos básicos 63 Estrutura do balanço de pagamentos 64 Poupança externa 68 Sumário CAPÍTULO l As CONTAS NACIONAIS * l Os agregados macroeconômicos e o fluxo circular da renda 2 Contas nacionais - modelo simplificado 4 Economia fechada e sem governo 4 Economia fechada e com governo

Leia mais

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO VERSÃO 1

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO VERSÃO 1 EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO 11.º Ano de Escolaridade (Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março) Curso Científico-Humanístico de Ciências Socioeconómicas PROVA 712/12 Págs. Duração da prova: 120

Leia mais

Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância: 30 minutos. Na folha de respostas, indique de forma legível a versão da prova.

Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância: 30 minutos. Na folha de respostas, indique de forma legível a versão da prova. EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março Prova Escrita de Economia A 11.º ou 12.º Anos de Escolaridade Prova 712/2.ª Fase 11 Páginas Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância:

Leia mais

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais CONTABILIDADE FINANCEIRA II EXAME FINAL

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais CONTABILIDADE FINANCEIRA II EXAME FINAL CONTABILIDADE FINANCEIRA II Equipa Docente: Cristina Neto de Carvalho Gioconda Magalhães Data: 30 de Junho de 2007 Sílvia Cortês Duração: 2 horas e 30 minutos Joana Peralta Sofia Pereira Luiz Ribeiro EXAME

Leia mais

LISTA 5A. Conceitos importantes: 1) Determinantes da produção e da produtividade de um país 2) Financiamento do investimento: poupança

LISTA 5A. Conceitos importantes: 1) Determinantes da produção e da produtividade de um país 2) Financiamento do investimento: poupança LISTA 5A Conceitos importantes: 1) Determinantes da produção e da produtividade de um país 2) Financiamento do investimento: poupança 3) Poupança, crescimento econômico e sistema financeiro 4) Mercado

Leia mais

Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa Ano Lectivo 2013/2014 1º Semestre. 28 de NOVEMBRO de 2013 Duração da prova: 60 minutos

Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa Ano Lectivo 2013/2014 1º Semestre. 28 de NOVEMBRO de 2013 Duração da prova: 60 minutos Contabilidade Financeira Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa Ano Lectivo 2013/2014 1º Semestre 28 de NOVEMBRO de 2013 Duração da prova: 60 minutos 3º TESTE INTERMÉDIO NOME: NÚMERO: Atenção

Leia mais

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO 10.º/11.º ou 11.º/12.º Anos de Escolaridade (Decreto-Lei n.º 286/89, de 29 de Agosto Programas novos e Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março) PROVA712/C/11 Págs. Duração

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA - FGV

MATEMÁTICA FINANCEIRA - FGV MATEMÁTICA FINANCEIRA - FGV 01. (FGV) O preço de venda de um artigo foi diminuído em 20%. Em que porcentagem devemos aumentar o preço diminuído para que com o aumento o novo preço coincida com o original?

Leia mais

Capítulo 3: Restrições orçamentais intertemporais

Capítulo 3: Restrições orçamentais intertemporais Capítulo 3: Restrições orçamentais intertemporais 3.1. Aspectos conceptuais - antecipação do futuro, informação e expectativas racionais 3.2. A restrição orçamental intertemporal das famílias 3.3. Teoria

Leia mais

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL)

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) Melhor método para avaliar investimentos 16 perguntas importantes 16 respostas que todos os executivos devem saber Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais

Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância: 30 minutos. Na folha de respostas, indique, de forma legível, a versão da prova.

Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância: 30 minutos. Na folha de respostas, indique, de forma legível, a versão da prova. Exame Nacional do Ensino Secundário Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março Prova Escrita de Economia A 10.º e 11.º Anos de Escolaridade Prova 712/1.ª Fase 8 Páginas Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância:

Leia mais

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS 24 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS Os mercados de capitais na Europa e no mundo exigem informações financeiras significativas, confiáveis, relevantes e comparáveis sobre os emitentes de valores mobiliários.

Leia mais

Macroeconomia. Faculdade de Direito UNL 2008/09. José A. Ferreira Machado

Macroeconomia. Faculdade de Direito UNL 2008/09. José A. Ferreira Machado Macroeconomia Faculdade de Direito UNL 2008/09 José A. Ferreira Machado 1. As principais grandezas macroeconómicas e a sua medição Medição do rendimento nacional, do nível geral de preços e da taxa de

Leia mais

AS FUNÇÕES PROCURA E OFERTA AGREGADAS (1ª VERSÃO)

AS FUNÇÕES PROCURA E OFERTA AGREGADAS (1ª VERSÃO) AS FUNÇÕES PROCURA E OFERTA AGREGADAS (1ª VERSÃO) 1 A FUNÇÃO PROCURA AGREGADA No final deste texto o leitor deverá ser capaz de: Compreender o conceito de função de procura agregada. Entender a curva de

Leia mais

ÁREA DE FORMAÇÃO: CONTRAIR CRÉDITO CUSTO DO CRÉDITO

ÁREA DE FORMAÇÃO: CONTRAIR CRÉDITO CUSTO DO CRÉDITO ÁREA DE FORMAÇÃO: CONTRAIR CRÉDITO CUSTO DO CRÉDITO Índice Componentes do custo do crédito Taxa de juro Comissões Despesas Seguros Medidas agregadas do custo do crédito: TAE e TAEG Taxas máximas no crédito

Leia mais

NORMA CONTABILÍSTICA E DE RELATO FINANCEIRO 15 INVESTIMENTOS EM SUBSIDIÁRIAS E CONSOLIDAÇÃO

NORMA CONTABILÍSTICA E DE RELATO FINANCEIRO 15 INVESTIMENTOS EM SUBSIDIÁRIAS E CONSOLIDAÇÃO NORMA CONTABILÍSTICA E DE RELATO FINANCEIRO 15 INVESTIMENTOS EM SUBSIDIÁRIAS E CONSOLIDAÇÃO Esta Norma Contabilística e de Relato Financeiro tem por base a Norma Internacional de Contabilidade IAS 27 Demonstrações

Leia mais

CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO

CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO 0. Introdução Por método numérico entende-se um método para calcular a solução de um problema realizando apenas uma sequência finita de operações aritméticas. A obtenção

Leia mais

A DÍVIDA PAGA-SE SEMPRE 1

A DÍVIDA PAGA-SE SEMPRE 1 A Dívida Paga-se Sempre Teodora Cardoso A DÍVIDA PAGA-SE SEMPRE 1 Teodora Cardoso As Duas Faces da Dívida Usada com moderação e sentido do risco, a dívida é um factor de desenvolvimento e promove o bem-estar.

Leia mais

Sem figuras nem imagens, Entrelinha 1,5. Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância: 30 minutos.

Sem figuras nem imagens, Entrelinha 1,5. Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância: 30 minutos. Exame Nacional do Ensino Secundário Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março Prova Escrita de Economia A 10.º e 11.º Anos de Escolaridade Prova 712/2.ª Fase 12 Páginas Sem figuras nem imagens, Entrelinha

Leia mais

2. CONTABILIDADE NACIONAL

2. CONTABILIDADE NACIONAL 2. CONTABILIDADE NACIONAL 2.1. MEDIÇÃO DO PRODUTO 1. Uma boa contabilidade transforma dados em informação. Estudamos contabilidade nacional por duas razões. Em primeiro lugar, porque fornece a estrutura

Leia mais

Aula 06: Moedas e Bancos

Aula 06: Moedas e Bancos Aula 06: Moedas e Bancos Macroeconomia Agregados Monetários. As contas do Sistema Monetário. Gilmar Ferreira Janeiro 2010 Moeda Conceitualmente, o termo moeda é usado para denominar tudo aquilo que é geralmente

Leia mais

Economia Financeira Internacional

Economia Financeira Internacional Economia Financeira Internacional Curso de Economia, 3º ano, 2001-2002 Época Especial de Exame Dirigentes Associativos 03/05/2002 Parte A Sem consulta Duração: 1 hora 1. Considere as economias A, B e C,

Leia mais

CONTABILIDADE NACIONAL 1

CONTABILIDADE NACIONAL 1 CONTABILIDADE NACIONAL 1 Ópticas de cálculo do valor da produção O produto de um país pode ser obtido por três ópticas equivalentes: Óptica do Produto permite-nos conhecer o valor do produto por sector

Leia mais

Investimentos e Mercados Financeiros

Investimentos e Mercados Financeiros MESTRADO EM CONTABILIDADE, FISCALIDADE E FINANÇAS EMPRESARIAIS 1º SEMESTRE 2007/2008 Investimentos e Mercados Financeiros Caderno de Exercícios nº3 Escolha da Carteira Óptima Raquel M. Gaspar 1 Teoria

Leia mais

ANEXO A à. Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO. relativo ao Sistema europeu de contas nacionais e regionais na União Europeia

ANEXO A à. Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO. relativo ao Sistema europeu de contas nacionais e regionais na União Europeia PT PT PT COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 20.12.2010 COM(2010) 774 final Anexo A/Capítulo 08 ANEXO A à Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO relativo ao Sistema europeu de contas nacionais

Leia mais

Módulo 2 Custos de Oportunidade e Curva de Possibilidades de Produção

Módulo 2 Custos de Oportunidade e Curva de Possibilidades de Produção Módulo 2 Custos de Oportunidade e Curva de Possibilidades de Produção 2.1. Custo de Oportunidade Conforme vínhamos analisando, os recursos produtivos são escassos e as necessidades humanas ilimitadas,

Leia mais

Condições para Crédito a Descoberto DEGIRO

Condições para Crédito a Descoberto DEGIRO Condições para Crédito a Descoberto DEGIRO Conteúdo Condições para crédito a descoberto... 3 Artigo 1. Definições... 3 Artigo 2. Relação contratual... 3 2.1 Aceitação... 3 2.2 Bureau krediet registratie

Leia mais

Exercícios Resolvidos sobre: I - Conceitos Elementares

Exercícios Resolvidos sobre: I - Conceitos Elementares Exercícios Resolvidos sobre: I - Conceitos Elementares Grupo II O Problema da Escassez e da Escolha Questão 1 Comecemos por explicitar o que se entende por bem económico: um bem económico é qualquer coisa

Leia mais

CAPÍTULO 15 MOEDA E CÂMBIOS. Introdução.

CAPÍTULO 15 MOEDA E CÂMBIOS. Introdução. CAPÍTULO 15 MOEDA E CÂMBIOS Introdução. Neste capítulo construímos o segundo e terceiro blocos do nosso modelo de uma macroeconomia aberta: os mercados da moeda e câmbios. No capítulo 14 exploramos o impacte

Leia mais

Taxa de Juros para Aumentar a Poupança Interna

Taxa de Juros para Aumentar a Poupança Interna Taxa de Juros para Aumentar a Poupança Interna Condição para Crescer Carlos Feu Alvim feu@ecen.com No número anterior vimos que aumentar a poupança interna é condição indispensável para voltar a crescer.

Leia mais

Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância: 30 minutos. Utilize apenas caneta ou esferográfica de tinta indelével, azul ou preta.

Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância: 30 minutos. Utilize apenas caneta ou esferográfica de tinta indelével, azul ou preta. EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de março Prova Escrita de Economia A 10.º e 11.º Anos de Escolaridade Prova 712/2.ª Fase 15 Páginas Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância:

Leia mais

Contabilização de planos de benefícios segundo o CPC 33 Benefícios a empregados (IAS 19)

Contabilização de planos de benefícios segundo o CPC 33 Benefícios a empregados (IAS 19) Contabilização de planos de benefícios segundo o CPC 33 Benefícios a empregados (IAS 19) Classificação, contabilização de planos de contribuição definida e introdução aos planos de benefício definido.

Leia mais

Correção 9)As operações de mercado aberto envolvem variações nos encaixes compulsórios que os bancos. Conceito de Déficit e Dívida Pública

Correção 9)As operações de mercado aberto envolvem variações nos encaixes compulsórios que os bancos. Conceito de Déficit e Dívida Pública Conceito de Déficit e Dívida Pública Correção 9)As operações de mercado aberto envolvem variações nos encaixes compulsórios que os bancos comerciais detêm junto ao Banco Central e, por essa razão, afetam

Leia mais

CMg Q P RT P = RMg CT CF = 100. CMg

CMg Q P RT P = RMg CT CF = 100. CMg Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 8, Oferta :: EXERCÍCIOS 1. A partir dos dados da Tabela 8.2, mostre o que ocorreria com a escolha do nível de produção da empresa caso o preço do produto apresentasse uma

Leia mais

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária Alcance 1. Uma entidade que prepara e apresenta Demonstrações Contábeis sob o regime de competência deve aplicar esta Norma

Leia mais

UNIVERSIDADE DA MADEIRA Departamento de Gestão e Economia MACROECONOMIA II. Ficha de Exercícios 1 Revisão de Conceitos

UNIVERSIDADE DA MADEIRA Departamento de Gestão e Economia MACROECONOMIA II. Ficha de Exercícios 1 Revisão de Conceitos UNIVERSIDADE DA MADEIRA Departamento de Gestão e Economia MACROECONOMIA II Ficha de Exercícios 1 Revisão de Conceitos 1. Considere uma família que decide vender a casa onde vivia há 2 anos. Na venda, a

Leia mais

MACROECONOMIA I LEC201 Licenciatura em Economia 2007/08

MACROECONOMIA I LEC201 Licenciatura em Economia 2007/08 MACROECONOMIA I LEC201 Licenciatura em Economia 2007/08 CAP. 2 A MEDIÇÃO DA ACTIVIDADE ECONÓMICA --- EXERCÍCIOS 1. EXERCÍCIOS DAS AULAS 1.1. Contas Nacionais Considere o Quadro 1, com os principais agregados

Leia mais

Matemática Financeira II

Matemática Financeira II Módulo 3 Unidade 28 Matemática Financeira II Para início de conversa... Notícias como essas são encontradas em jornais com bastante frequência atualmente. Essas situações de aumentos e outras como financiamentos

Leia mais

PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE A CONTABILIDADE PÚBLICA E A CONTABILIDADE GERAL

PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE A CONTABILIDADE PÚBLICA E A CONTABILIDADE GERAL PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE A CONTABILIDADE PÚBLICA E A CONTABILIDADE GERAL Aspectos Contabilidade Pública Contabilidade Geral Legislação Lei nº 4.320/64 Lei nº 6.404/76 Princípios PFC e Princípios PFC

Leia mais

ESCOLA DR. ALFREDO JOSÉ BALBI UNITAU APOSTILA PROF. CARLINHOS NOME: N O :

ESCOLA DR. ALFREDO JOSÉ BALBI UNITAU APOSTILA PROF. CARLINHOS NOME: N O : ESCOLA DR. ALFREDO JOSÉ BALBI UNITAU APOSTILA INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS FUNÇÕES PROF. CARLINHOS NOME: N O : 1 FUNÇÃO IDÉIA INTUITIVA DE FUNÇÃO O conceito de função é um dos mais importantes da matemática.

Leia mais

Ficha de Informação Normalizada para Depósitos Depósitos à Ordem

Ficha de Informação Normalizada para Depósitos Depósitos à Ordem Designação Condições de Acesso Modalidade Meios de Movimentação Conta Completa Clientes Particulares, maiores de 18 anos, que sejam trabalhadores por conta de outrem e que aceitem domiciliar ou transferir,

Leia mais