OS VALORES DA FLORESTA

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1 Realização: Número 3 Novembro 2015 OS VALORES DA FLORESTA No dicionário a palavra valor tem diversos significados, desde o pagamento de algo por meio de bens, serviços ou dinheiro, passando por valentia, coragem, utilidade e préstimo, chegando à qualidade que confere a um objeto material a natureza de bem econômico. Há 3 anos, o Imaflora denominou um conjunto de ações na Amazônia brasileira de Florestas de Valor para destacar as riquezas da sociobiodiversidade que coexistem nas grandes florestas protegidas do Norte do país, um país tão grande que mal consegue compreender sua diversidade e seu potencial. Era preciso mobilizar, ouvir, apoiar a organização de comunidades para se planejar um futuro, um tempo de mais valor para tudo e todos. Se já sabemos que as florestas têm seu valor, o que imaginar das pessoas que nela vivem e tiram seu sustento, além de prover com matéria-prima as indústrias e os mercados. Por isso, o Florestas de Valor se preocupou em fazer brilhar não apenas o valor do trabalho de extrativistas, quilombolas, indígenas e agricultores, mas suas qualidades físicas, intelectuais e morais, que fazem desses homens e mulheres corajosos. Neste período 3400 pessoas foram envolvidas diretamente no projeto em treinamentos em boas práticas de manejo, ações de agregação de valor aos produtos do extrativismo, sensibilização sobre consumo consciente de produtos florestais, geração de renda, sistemas sustentáveis de produção, organização comunitária, entre outros temas. Cerca de 500 famílias foram beneficiadas diretamente com aumento de renda e melhorias na qualidade de vida. O que ajudou a conservar 40 milhões de hectares de áreas públicas protegidas. O maior aprendizado do processo foi o exercício do diálogo, que fomentou parcerias comerciais éticas entre empresas e produtores, além de colocar do mesmo lado todos os envolvidos nas cadeias produtivas. Ao completar duas décadas de existência, o Imaflora fecha o primeiro ciclo do Floresta de Valor comemorando as conquistas concretas e claras e também as experiências e o amadurecimento no percurso dos projetos. Eles (extrativistas, agricultores e quilombolas) tinham expectativas e trabalhamos para viabilizá-las, foi um amadurecimento muito grande para a equipe e ampliação de sua expertise, relata Eduardo Trevisan Gonçalves, secretário-executivo-adjunto do Imaflora. E a missão em prol das florestas, do comércio ético, do bem-estar e desenvolvimento das comunidades não acabou como acabam os filmes, com ou sem final feliz. Ao contrário, cada experiência acumulada confirmou que o Imaflora está no caminho certo, por isso, também inspirou os próximos dez anos de seu plano estratégico. O Imaflora acredita na conciliação entre conservação da biodiversidade, fornecimento de bens e serviços ambientais de forma sustentável com garantias para as populações locais das áreas protegidas públicas da Amazônia, contribuindo para o desenvolvimento sustentável dos municípios onde estão localizados. E que tudo isso, vai ajudar a acabar com a pobreza e a exclusão dos agricultores familiares e extrativistas, fundamentais para a conservação da Amazônia. 1

2 UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA SÃO PATRIMÔNIOS DOS BRASILEIROS Uma das maiores riquezas brasileiras ainda é ignorada por parte da população, que desconhece a relevância de se proteger e conservar as Unidades de Conservação da Natureza (UCs), como reservas extrativistas, florestas nacionais e parques. Entre os esforços do Imaflora no projeto Florestas de Valor está o de conscientizar o brasileiro sobre esse patrimônio natural e cultural. Há muitas riquezas no Brasil que passam despercebidas pela maior parte da população, como as áreas protegidas destinadas a conservar nossa biodiversidade e culturas de povos da floresta. Estamos trabalhando para que o brasileiro reconheça os parques, reservas e florestas como seu patrimônio e algo a ser protegido, como são o Cristo Redentor, prédios históricos e os demais monumentos em todo o país, diz Roberto Palmieri, gerente de projetos do Imaflora. O trabalho inclui influenciar políticas públicas e divulgar a importância socioambiental dessas unidades, que contribuem para a regulação climática, como o regime pluviométrico, a manutenção do modo de vida dos povos indígenas e de populações tradicionais e com o fornecimento de matéria-prima para produção de bens para toda a sociedade. Mais de 1 milhão de brasileiros vivem e obtém sua renda diretamente do manejo das florestas de áreas protegidas, que fornece matéria-prima e produtos para a indústria alimentícia, fármacos e cosméticos responsável por significativo parte dos empregos e PIB (Produto Interno Bruto) do país. O Imaflora atua desde 2006 nas Florestas Estaduais do Trombetas, do Paru e de Faro, Floresta Nacional Saracá- -Taquera e Reserva Biológica Trombetas localizadas na Calha Norte paraense e, desde 2010, nas reservas extrativistas Riozinho do Anfrísio, Rio Iriri e Rio Xingu (Terra do Meio). Várias dessas áreas são desconhecidas da população de outros Estados e regiões e, às vezes, do próprio Estado do Pará, o que não diminui sua importância ecológica no restante do país, seja como fonte de serviços ambientais ou produtos agrícolas e florestais. Para o Imaflora, a melhor maneira de manter a floresta em pé e proteger as Unidades de Conservação é utilizando seus recursos de forma racional e sustentável. As áreas não precisam ficar intocáveis ou improdutivas. É possível conciliar conservação com o uso sustentável como já acontece em muitos locais. Se temos populações manejando de forma sustentável essas florestas, nós temos pessoas zelando por elas todos os dias, afirma Palmieri. Foto: Rafael Salazar 2

3 CONGRESSO BRASILEIRO DE UCS Em setembro, o Imaflora participou do Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação (CBUC), principal evento nacional sobre unidades de conservação (UCs). Durante o congresso foi lançado o livro Florestas de Valor: O Uso Sustentável como Estratégia para Áreas Protegidas e o Guia para Comercialização Ética em Áreas Protegidas. O Congresso reuniu mais de representantes de diversos setores envolvidos com o tema, como ONGs, governos, empresas e universidades. Mais de visitantes passaram pelo estande do Imaflora onde várias atividades foram promovidas, como nove palestras sobre as ações do projeto Florestas de Valor. Os técnicos do Instituto relataram as experiências de valorização das populações locais com a promoção do uso sustentável das unidades de conservação, geração de renda a partir das atividades econômicas tradicionais, além das práticas da agroecologia. Também teve destaque as certificações e a verificação de produtos e de carbono, que são parte da estratégia da instituição. Fotos: Marina Jordão COALIZÃO PRÓ-UNIDADES DE CONSERVAÇÃO As Unidades de Conservação (UCs) correspondem a 10% do território nacional, mas vivem pressionados pelo avanço da agricultura e pecuária, grileiros, desmatamento ilegal, furtos de madeira e outras ameaças. Pensando em conscientizar o cidadão sobre a necessidade de proteção, uso, manutenção e recuperação das UCs, o Imaflora - em parceria com a SOS Mata Atlântica, Semeia, WWF, Conservação Internacional, Fundação Boti- cário e Rede Pro-UCs - lançou a Coalizão Pró-Unidades de Conservação. A ideia é aliar os esforços de conservação de forma coordenada com governos, comunidades, sociedade civil e empresas, buscando soluções dialogadas e equilibradas para diferentes interesses, diz Palmieri. 3

4 Foto: Marina Morosini A AMAZÔNIA ESTÁ AQUI - EDIÇÃO SESC PIRACICABA Não é só a água das chuvas que a Amazônia brasileira fornece para outras regiões do país. Muitos dos produtos consumidos no Sudeste têm matéria-prima vinda do outro extremo do país. Ao estilo tão longe-tão perto, a primeira edição do evento A Amazônia está aqui realizado pelo Projeto Florestas de Valor do Imaflora em parceria com o Sesc Piracicaba, de 18 a 31 de outubro desenvolveu uma série de atividades culturais e culinárias para demonstrar que a floresta Amazônica está bem mais perto do que as comunidades urbanas imaginam, em especial Piracicaba e região. Para o Imaflora, aproximar a Amazônia e o Sudeste é o caminho para a conservação da biodiversidade, a proteção do modo de vida das populações tradicionais amazônicas e dos povos indígenas. A programação foi desenvolvida para sensibilizar os participantes sobre consumo consciente de produtos de origem florestal e também trazer luz à presença da Amazônia no dia a dia do cidadão do sudeste. Uma apresentação de carimbó - manifestação de dança e música paraense abriu a programação no dia 18, reunindo Chico Malta e o Grupo Cobra Grande de Alter do Chão, distrito de Santarém. A programação também incluiu uma oficina sobre o carimbó, abordando aspectos históricos, rítmicos e de dança dessa manifestação. A culinária nortista foi destaque durante todo o período seja pelo debate Culinária e Amazônia: uma mistura sustentável, que ocorreu no dia 21, ou pelos pratos produzidos pela comedoria do Sesc, que colocou em seu cardápio vatapá, bolinho de piracuí, mousse de cupuaçu com calda de cacau, bolo de macaxeira e outras delícias da Amazônia. O debate teve a presença da diretora do Instituto Paulo Martins, de Belém do Pará, Joanna Martins, além de Patrícia Cota Gomes, coordenadora de projetos e mercados florestais do Imaflora e das representantes das comunidades Quilombolas de Oriximiná (PA), Dilena Pinheiro, Suelen Oliveira e Lourdes Oliveira. As quilombolas de Oriximiná ministraram uma oficina de culinária com preparação de peixe ao leite de castanha e doce de castanha, no dia 22 de outubro. No dia 23, a oficina ficou a cargo de Lorena Mangabeira, analista de qualidade do Imaflora e paraense, que apresentou os segredos do arroz paraense. A região amazônica é tradicional pela culinária que usa castanha-do-brasil, peixes e caças diversas, cupuaçu, cacau, açaí e mandioca, entre outros. A riqueza da floresta é base da alimentação local, que vem sendo preservada ao longo das gerações. Exposição A Exposição Amazônia Está Aqui, que ficou na praça da área externa do Sesc, reuniu informações sobre a Amazônia, a importância das cadeias de produtos da sociobiodiversidade para a conservação da floresta e geração de renda para as populações locais. A exposição demonstrou a relação entre o fortalecimento dessas cadeias e a conservação da Amazônia e, ainda, destacou como escolhas conscientes de consumo das populações do Sudeste mesmo ocorrendo tão longe da floresta - podem interferir nessa dinâmica. Mais de pessoas visitaram a exposição durante o período do evento. 4

5 EXTRATIVISTAS E AGRICULTORES DA CALHA NORTE SE PREPARAM PARA FORNECER SUA PRODUÇÃO PARA AS ESCOLAS LOCAIS O beneficiamento de produtos da sociobiodiversidade é uma das estratégias de comunidades quilombolas da região da Calha Norte (PA) para conquistar o acesso ao mercado da alimentação escolar. Para isso virar realidade, iniciou-se a construção de quatro Unidades de Beneficiamento de Alimentos (UBAs) com apoio técnico do Imaflora, além da parceria do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) e o envolvimento da prefeitura de Oriximixá. Após período de instalação e adequação, as UBAs serão gerenciadas pelas comunidades, por meio de suas instituições de base. Para a construção, instalação de máquinas e equipamentos, treinamentos de pessoal e capacitações voltadas à administração do empreendimento, a iniciativa contou com recursos do Fundo Amazônia e com o patrocínio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental. Léo Ferreira, coordenador de projetos do Imaflora na região da Calha Norte, explica que para poder fornecer produtos para a alimentação escolar os extrativistas precisam atender às legislações específicas. As UBAs poderão processar alimentos de origem animal e vegetal, como peixe, galinha caipira e polpas de frutas (açaí, cupuaçu, acerola e taperebá) e produzir doces, assados, bolos, polpas para sucos e uso culinário, entre outros itens processados. mentação escolar sejam destinados à compra de produtos locais. O cardápio atual inclui produtos processados como salsicha e almôndegas enlatadas, que não fazem parte da cultura alimentar da região. Desde 2011, as comunidades discutem formas de adequar o cardápio das escolas à tradição gastronômica local uma herança quilombola - e também de fornecer alimentos mais saudáveis para as crianças. As futuras localizações das unidades foram definidas no primeiro semestre deste ano. Para serem usadas por muitas comunidades, as UBAs ficarão em locais estratégicos com fácil acesso e próximas às escolas com mais alunos. Sem mercado, os extrativistas perdem os produtos na roça ou precisam viajar horas de barco para tentar vendê-los, o que também é uma ação incerta. Beneficiar localmente e fornecer às escolas irá valorizar a produção local, aumentar a geração de renda para os agricultores e possibilitar um cardápio mais nutritivo e adaptado à realidade local para os estudantes, diz o coordenador de projetos do Imaflora. A articulação para o fornecimento de alimento para as escolas começou há quatro anos e reuniu comunidades, prefeituras, ICMBio e outros órgãos, mas havia necessidade de processar o alimento de acordo com a legislação sanitária, diz Ferreira. A proposta de inserir os produtos dos agricultores e extrativistas locais na alimentação escolar está respaldada pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que determina que no mínimo 30% dos recursos da ali- Foto: Rafael Salazar 5

6 SEMANA DO EXTRATIVISMO: MOMENTO DE BALANÇO E PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO NA TERRA DO MEIO A 2ª Semana do Extrativismo - realizada em maio - foi um momento de reflexão sobre a produção extrativista, avaliação das metas alcançadas e sugestão de propostas para alavancar o arranjo produtivo local e a comercialização conjunta da produção dos extrativistas e das populações indígenas vizinhas à região. Realizado na localidade Roberto, dentro da Reserva Extrativista do Rio Iriri (Resex Iriri) na região da Terra do Meio (PA), o encontro reuniu extrativistas, empresas, governos e organizações não governamentais, como o Imaflora, na busca de melhorias e inovações que promovam uma relação diferenciada entre os povos da floresta, o Estado e as empresas que utilizam os produtos da sociobiodiversidade. A região possui grande potencial de produção de borracha, castanha-do-brasil, óleo de copaíba, farinha e óleo de babaçu, por isso, o foco do Florestas de Valor é fortalecer as cadeias de produtos com parcerias comerciais diferenciadas, que valorizem as populações locais e seus produtos. A expectativa das populações extrativistas e indígenas que vivem na região é atrair empresas que estejam dispostas a construir modelos de negócio que respeitem o modo de vida tradicional e que valorizem a produção extrativista. Estes novos arranjos entre empresas e comunidades têm grande potencial de atrair o interesse dos jovens por estas atividades e permitir que o mercado consiga reconhecer os serviços socioambientais, via comercialização diferenciada, diz Patricia Cota Gomes, coordenadora de projeto no Imaflora. Foto: Helga de Oliveira Yamaki Para Helga Yamaki, também coordenadora de projeto do Imaflora, a grande mudança na região é o fortalecimento do arranjo produtivo local, que permita a organização de extrativistas e indígenas para comercialização conjunta da produção, o que viabiliza maiores volumes, algo essencial para os acordos comerciais. Durante o evento, os participantes se reuniram com as diversas empresas para avaliar as parcerias já estabelecidas e discutir novas. Eles também redigiram uma carta endereçada à Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). O objetivo do grupo é buscar apoio para o fortalecimento da cadeia produtiva local, além de apontar alguns entraves que têm dificultado o acesso das populações às politicas da Conab. Helga explicou que uma das questões enfrentadas pelos extrativistas é o impacto do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias de Serviços) sobre os produtos, o que diminui a competitividade da produção extrativista quando comparada a outras cadeias da região. 6

7 WICKBOLD É PARCEIRA DAS COMUNIDADES DA TERRA DO MEIO Líder nacional na produção de pães especiais, a Wickbold inaugurou uma nova fase nas parcerias comerciais com as associações do Xingu, que beneficiou os extrativistas de castanha-do-brasil da região da Terra do Meio com preços 25% superiores aos que vinham sendo praticados na comercialização do produto. A negociação, que teve o apoio técnico do Imaflora e Instituto Socioambiental (ISA), incluiu visita da empresa às comunidades, onde seus representantes conheceram o modo de vida tradicional e sua contribuição na manutenção da floresta em pé e, consequentemente, na produção de castanhas. A expectativa é que esta parceria com a Wickbold traga visibilidade e estimule a vinda de outros parceiros para a região, fortalecendo a cadeia de valor do extrativismo a partir de relações comerciais mais éticas com as populações extrativistas, diz Patrícia. A maior parte da comercialização da castanha era feita por intermediários, o que exclui os castanheiros da negociação do preço do produto ou da remuneração de seu trabalho. Com a parceria, os castanheiros ganharam espaço para diálogo e peso no processo. Era importante que a empresa entendesse a forma de viver das comunidades e respeitasse isso no processo de negociação, uma vez que estas populações também se dedicam ao manejo de outros produtos da floresta e trabalham em suas roças tradicionais para diversificar a renda e garantir a própria segurança alimentar, explicou Helga. Foto: Helga de Oliveira Yamaki A empresa se comprometeu, em acordo de longo prazo, a comprar toda a produção da região. O importante é o ganho de escala que isso pode significar mais adiante, com impacto direto a um número significativo de famílias na região, além dos benefícios de se promover um produto como a castanha que está entre os cinco produtos de maior importância econômica e social para a região Norte, afirma Patrícia. O Brasil é o segundo maior produtor dessa castanha e responde por 36% da produção mundial. Como mostram dados do IBGE, o Brasil produziu em 2013, aproximadamente 38 toneladas de castanhas, dos quais 55% foram consumidas no mercado interno, mostrando que o mercado nacional deste produto está aquecido. 7

8 SELO ORIGENS BRASIL O Imaflora prepara para 2016 o lançamento do Selo Origens Brasil, que visa valorizar cadeias de produtos da sociobiodiversidade e dar transparência à cadeia produtiva, permitindo ao consumidor o rastreamento de toda história do produto e do produtor. O Origens Brasil é um sistema de garantia que assegura a rastreabilidade da produção e relações comerciais mais éticas, por meio de uma plataforma tecnológica de gestão da informação, que permite controle interativo das informações das cadeias produtivas do território (produção, comercialização e indicadores de impacto). O Origens Brasil disponibilizará para cada perfil de usuário (comunidades, empresas e instituições de apoio) um painel de gestão (dashboard) que permitirá o acesso às informações consolidadas do produto, produtor, território de origem e suas cadeias produtivas. Os dados poderão ser visualizados em mapas georreferenciados, auxiliando a gestão dos negócios e dos riscos associados à cadeia. As empresas e comunidades que aderirem à iniciativa terão um mecanismo, por meio do uso da logomarca que é o próprio código QR, que permite informar ao consumidor a história por trás de cada produto, associando-os às populações que vivem nas regiões, bem como sua contribuição para os territórios (abrangidos) do Origens Brasil. Foto: Rafael Salazar 8

9 IMPACTO NAS COMUNIDADES A atuação do Imaflora em comunidades extrativistas é positiva, negativa ou neutra? Com essa dúvida o instituto em 2012 iniciou o desenvolvimento de um sistema de indicadores que orientasse seu trabalho e avaliasse os resultados de forma científica. O trabalho ganhou impulso com a parceria com o Laboratório de Silvicultura da Esalq/USP (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo) e com o Instituto Socioambiental (ISA). Os parceiros desenvolveram e aplicaram um método de avaliação de impactos baseado na abordagem Meios de Vida Sustentáveis. A intenção era de avaliar como essas ações impactam em diferentes dimensões da vida dos extrativistas. São 23 indicadores avaliados, divididos em cinco capitais: social, humano, financeiro, físico e natural. O primeiro levantamento foi realizado este ano, com comunitários de três Reservas Extrativistas da Terra do Meio (PA), nas quais se verificou os impactos das ações do Imaflora e do ISA nos contratos diferenciados entre empresas compradoras de produtos da sociobiodiversidade e extrativistas e também a organização do sistema de comercialização local, as chamadas cantinas. Para a avaliação foram realizadas entrevistas com 22 extrativistas. As análises iniciais já apontam resultados interessantes, com impactos positivos na maioria dos indicadores avaliados, além de pontos de melhoria para a continuidade das ações do Imaflora e parceiros na região. Foto: Rafael Salazar 9

10 O CACAU AGROFLORESTAL DE SÃO FÉLIX DO XINGU O projeto Florestas de Valor fomenta a harmonia entre floresta, pecuária e agricultura, além de investir e incentivar agricultores familiares da região de São Félix do Xingu (PA) a utilizar práticas agroecológicas. Trata-se de uma região onde o cacau é produzido em sistema agroflorestal, ou seja, a cultura do cacau é consorciada com outras espécies de árvores. Coordenador de projetos do Imaflora, Marcos Froes Nachtergaele explica que a proposta de sistema agroflorestal permite que a produção local mantenha-se equilibrada ao longo do tempo, como esperam os agricultores do grupo de trabalho da região. Esses agricultores já se destacam pelo plantio diversifi- cado de árvores em suas roças, diz o coordenador. No Sistema Agroflorestal (SAF) o cacau é plantado com outras espécies, que podem ser árvores companheiras de futuro ou de serviço. O cacau é uma planta que precisa de sombra para desenvolver, por isso o sistema é mais que adequado. As árvores de futuro são espécies que em alguns anos poderão fornecer madeira ou frutas, como o ipê ou cajá ou algum outro produto florestal, que será agregado à renda do agricultor. Já as de serviço, como o ingazeiro, são utilizadas para fixar nitrogênio no solo e evitar a aplicação de ureia ou criar um ambiente favorecendo o cacau. Além disso, a poda dessa leguminosa misturada ao solo vira adubo. Foto: Rafael Salazar SISTEMAS SILVOPASTORIS (SSP) Outra ação do (projeto) Florestas de Valor é a implantação de sistemas silvopastoris (SSP), que começou em setembro desse ano com seis agricultores. Os pastos serão divididos com cerca dupla, que permita formar corredores de árvores. A proposta inicial é de implantar 300 árvores por hectare. A pastagem será usada em rotação e o gado ficará de três a quatro dias em cada pasto. Depois, passará para outro, enquanto o primeiro se regenera. As árvores dão sombra e frutas para o gado, massa verde para adubar o solo, entre outros ganhos. Com isso, se consegue colocar de 4 a 5 cabeças de gado por hectare, enquanto no sistema convencional temos uma cabeça por hectare, diz Nachtergaele. 10

11 PESQUISA O estudo de mestrado de Daniel Braga constatou o potencial dos sistemas agroflorestais na recuperação de áreas degradadas por pastos ou desmatamento, o que também ajudou na definição das espécies para recuperação. Coordenado pelo professor Flávio Gandara da Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz/USP), o trabalho mapeou a região de SAF-Cacau de São Félix do Xingu sob diversos aspectos: estrutura florestal, florística, qualidade do solo, micronutrientes, mapas geomorfológicos entre outras informações. Depois, o pesquisador comparou os dados com as áreas de pastagens e de florestas nativas. O estudo indicou mais de 100 espécies que podem ser utilizadas nos SAFs. VISITA DA IBC DISCUTE NOVOS RUMOS PARA COMERCIALIZAÇÃO DO CACAU COM DIRETORIA DA CAMPPAX E SEUS COOPERADOS Os esforços dos agricultores começaram a render frutos, seja pela qualidade do cacau ou ainda pela valorização de parcerias comerciais. Em março deste ano, representantes da Indústria Brasileira de Cacau-IBC, moageira de Rio das Pedras-SP, estiveram em São Félix do Xingu para avaliar a safra 2015 com os agricultores familiares cooperados. Em reunião com os cooperados, o Diretor Comercial do IBC Mauricio Dati Pinho abordou a possibilidade de remunerar melhor a parceria se o cacau tiver o certificado orgânico. Existe uma demanda crescente por cacau orgânico e estamos apostando na possibilidade de apoiar a certificação de um grupo de agricultores e oferecer esse cacau para IBC, declara Nachtergaele. O cacau é atualmente a principal fonte de renda dos agricultores familiares cooperados, seguida do gado de leite e produção de polpas de frutas. Entre 2014 e 2015, a Camppax comercializou com o IBC aproximadamente 400 toneladas de cacau. A gente acredita que a agricultura familiar é compatível com a conservação de recursos naturais estratégicos para as Unidades de Conservação, diz Nachtergaele. Foto: Rafael Salazar 11

12 Foto: Rafael Salazar AGRICULTORES TÉCNICOS Uma nova forma de socialização e difusão de conhecimento no meio rural vem sendo incentivado pelo Imaflora, Adafax (Associação para o Desenvolvimento da Agricultura Familiar do Alto Xingu) e Camppax (Cooperativa Alternativa Mista Dos Pequenos Produtores do Alto Xingu) em São Félix do Xingu. Tendo em vista a necessidade de criar meios diferenciados para fortalecer a socialização de técnicas agroecológicas para cultura do cacau, uma nova estratégia de formação foi utilizada, tendo o agricultor como protagonista do conhecimento. A proposta visa incentivar a discussão de práticas agrícolas entre os agricultores, a valorização e construção conjunta do conhecimento adquirido localmente. Para tanto, as oficinas têm sido conduzidas não por técnicos agrícolas especialistas, mas sim por agricultores familiares, que estão no projeto desde o início e que se destacaram nas práticas. Vimos neste método uma grande oportunidade de incentivar a troca de ideias e experiências entre os agricultores da região que lidam com as mesmas condições climáticas, políticas e sociais, diz Andressa Neves. A metodologia foi utilizada no período de 4 a 8 de maio de 2015 em três oficinas de beneficiamento de cacau, que abordaram temas como colheita e separação dos frutos, fermentação e estrutura ideal dos cochos. Ao final do ciclo, as maiores conquistas ressaltadas foram o protagonismo dos agricultores familiares na condução da oficina e a construção coletiva do conhecimento por meio da troca de saberes. Além disso, foi desmistificada a ideia de que a produção de cacau de qualidade requer práticas e técnicas muito complexas, que exigem elevado grau de insumos e tempo. Também foi possível desvendar o passo a passo das etapas do beneficiamento. Os três agricultores facilitadores: Pedro Ribeiro Aguiar, Natal Pereira da Silva, Raimundo Freires dos Santos, transmitiram o que aprenderam nos cursos do Imaflora e usaram as informações em suas práticas no campo. A soma dos novos aprendizados com as experiências que já possuíam foi exemplo de diálogo e valorização do conhecimento local entre agricultores e agricultoras, mostrando que é possível fazer diferente. Esta experiência foi um marco em São Félix do Xingu para o Imaflora no que se refere a espaços de formação e construção do conhecimento no meio rural. A metodologia potencializa a difusão dos conhecimentos e inovação, colocando o agricultor familiar como centralizador do conhecimento e o técnico como um facilitador do diálogo entre os agricultores. Realização: Apoio: Patrocínio: 12

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