Higienização das mãos: uma avaliação da adesão e da prática dos profissionais de saúde no controle das infecções hospitalares

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1 PUBLICAÇÃO OFICIAL DO NÚCLEO HOSPITALAR DE EPIDEMIOLOGIA DO HOSPITAL SANTA CRUZ E PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM PROMOÇÃO DA SAÚDE - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA E FARMÁCIA DA UNISC ACESSE AQUI A REVISTA ONLINE ISSN Ao IV - Volume 4 - Número Ja/Mar ARTIGO ORIGINAL Higieização das mãos: uma avaliação da adesão e da prática dos profissioais de saúde o cotrole das ifecções hospitalares Had hygiee: a review of adherece ad practice of health professioals i hospital ifectio cotrol Écila Campos Mota 1, Dulce Aparecida Barbosa², Beatriz Rezede Mariho da Silveira³, Taiti Azevêdo Rabelo 4, Nezeli Maria Silva 4, Patrick Leoardo Nogueira da Silva 5, Joailva Lopes Ribeiro 6, Carla Silvaa de Oliveira e Silva 3, Reata Patrícia Foseca Goçalves 3 ¹Departameto de Efermagem da Uiversidade Estadual de Motes Claros e das Faculdades Itegradas Pitágoras, Motes Claros, MG, Brasil. ²Departameto de Efermagem Clíica e Cirúrgica da Escola Paulista de Efermagem da UNIFESP. ³Departameto de Efermagem da Uiversidade Estadual de Motes Claros, MG, Brasil. 4 Faculdade de Saúde Sato Agostiho, Motes Claros, MG, Brasil. 5 Programa de Pós Graduação em Didática e Metodologia do Esio Superior, Uiversidade Estadual de Motes Claros/UNIMONTES, Motes Claros, MG, Brasil. 6 Faculdades Sato Agostiho e Uiversidade Estadual de Motes Claros, MG, Brasil. Recebido em: 07/10/23 Aceito em: 30/12/23 ecilacampos@hotmail.com DESCRITORES Higieização das mãos Profissioais da saúde Cotrole de ifecções Ifecção hospitalar RESUMO Justificativa e Objetivos: A higieização das mãos é uma das mais importates medidas profiláticas cotra as ifecções o ambiete hospitalar. O presete estudo avaliou a adesão e a prática dos profissioais de saúde quato à higieização das mãos. Método: trata-se de uma pesquisa de campo, observacioal, com abordagem quatitativa. O estudo foi realizado em uma istituição hospitalar do orte de Mias Gerais o ao de 22. A amostra desta pesquisa compreedeu fucioários da istituição, sedo composta por diferetes categorias profissioais. A coleta de dados foi realizada o período de duas semaas em uma média de cico horas de observações diárias os turos diuro e oturo de trabalho, perfazedo um total de aproximadamete cem horas de observação. Para isso foram utilizados dois istrumetos já testados e validados para o registro: um para avaliar o úmero de oportuidades para higieização das mãos e o outro para avaliar a técica correta. Resultados: Após aálise dos dados, observou-se que das equipes de efermagem, os técicos (70), efermeiros (81,8) e médicos (51,9) aderiram à técica de higieização com água e sabão. No que diz respeito à adequação às técicas precoizadas pelo Miistério da Saúde, foi observado que as categorias utricioista e farmacêutico apresetaram de higieização correta das mãos e que as pricipais falhas o procedimeto de higieização cocerem ao fechameto da toreira com papel toalha. Coclusão: Os profissioais de saúde higieizam as mãos de acordo com as suas ecessidades, deixado de fazê-lo os mometos recomedados. ABSTRACT KEYWORDS Desifectio of hads Health professioals Cotrol ifectios Nosocomial ifectio Backgoud ad Objectives: To assess adherece ad practice of health professioals regardig had hygiee. Method: This is a observatioal, field study with a quatitative approach. The study was carried out i a hospital i the orth of Mias Gerais i 22. The study sample cosisted of employees of the istitutio, comprisig differet professioal categories. Data collectio was performed durig two weeks i a average of five hours of daily observatios durig the day ad ight shifts, totalig approximately oe hudred hours of observatio. For that purpose, two previously tested ad validated tools were used: oe to evaluate the umber of opportuities for had hygiee ad aother to evaluate the correct techique. Results: After aalyzig the data, it was observed that of the ursig staff, urse techicias (70), urses (81.8) ad medical teams (51.9) adhered to had hygiee techiques with soap ad water. Regardig the adequacy of the techiques recommeded by the Miistry of Health, it was observed that the utritioist ad pharmacist categories performed had hygiee correctly ad that the mai failures i hygiee procedures cocered closig of the tap with a paper towel. Coclusio: The importace give to the practice of had hygiee by health professioals is of utmost importace for osocomial ifectio cotrol. Rev Epidemiol Cotrol Ifect. 24;4(1):12-17 Págias de 06 ão para fis de citação

2 Écila C. Mota, Dulce A. Barbosa, Beatriz R. M. da Silveira, Taiti A. Rabelo, Nezeli M. Silva, Patrick L. N. da Silva, Joailva L. Ribeiro, Carla S. de Oliveira e Silva, Reata Patrícia F. Goçalves. INTRODUÇÃO A importâcia da lavagem das mãos foi costatada há mais de um século (47) quado o médico Igaz Philipp Semmelweiss, um dos pioeiros em cotrole de ifecção hospitalar, descobriu que, ates de etrar em cotato direto com os pacietes, o simples ato de lavar as mãos com água e sabão e, posteriormete, em solução clorada reduziu os ídices de morte das parturietes pela febre puerperal e comprovou que a higieização das mãos costitui como medida primária para a preveção das ifecções hospitalares. Cotudo, a falta de adesão dos profissioais de saúde a essa prática acarreta ecessidade de reformulação cultural, a fim de valorizar a seguraça e a qualidade da assistêcia. 1 O uso de água e sabão as mãos elimia os microrgaismos trasitórios e reduz os residetes e, a maioria das vezes, iterrompe a cadeia de trasmissão de doeças. Recetemete, o termo lavagem das mãos foi substituído por higieização das mãos devido à maior abragêcia deste procedimeto. O termo egloba a higieização simples, a higieização ati-séptica, a fricção ati- -séptica e a ati-sepsia cirúrgica das mãos. 2 Em 1989, recohecedo também a sua relevâcia, o Miistério da Saúde editou o maual Lavar as mãos com o objetivo de ormatizar esse procedimeto comum e pouco cosiderado o âmbito das uidades de saúde brasileiras, proporcioado aos profissioais da área subsídios técicos relativos às ormas e aos procedimetos para lavagem das mãos. 3 Esses istrumetos ormativos reforçam o papel da higieização das mãos como ação mais importate a preveção e cotrole das ifecções em serviços de saúde. Etretato, apesar das diversas evidêcias cietíficas e das disposições legais, ota-se que grade parte dos profissioais de saúde aida ão segue a recomedação de Semmelweis em suas práticas diárias. 2 Estudos bem coduzidos têm mostrado a importâcia da referida prática a redução das taxas de ifecções hospitalares e a maioria dos especialistas em cotrole de ifecções afirma que esse procedimeto é o meio mais simples e eficaz de preveir a trasmissão de microrgaismos o ambiete assistecial. 4 No Brasil, o cotrole de ifecções hospitalares começou a ser aprimorado por meio da Portaria 16/98 do Miistério da Saúde que obriga os hospitais a materem um Programa de Cotrole Ifecções Hospitalares (PCIH) e criarem uma Comissão de Cotrole de Ifecções Hospitalares (CCIH). 5 A legislação brasileira, por meio da RDC /22, estabelece as ações míimas a serem desevolvidas com vistas à redução da icidêcia das ifecções relacioadas à assistêcia a saúde e as ormas e projetos físicos de estabelecimetos assisteciais de saúde. 6 A Orgaização Mudial de Saúde (OMS), por meio da Aliaça Mudial para a Seguraça do Paciete, também tem dedicado esforços a preparação de diretrizes e estratégias de implatação de medidas visado à adesão a prática de lavagem das mãos. 2 Em ovembro de 21, a Agêcia Nacioal de Vigilâcia Saitária (Avisa) publicou a RDC, que dispõe sobre os requisitos de boas práticas de fucioameto para os serviços de Saúde. 7 O artigo 8º da RDC trata que o serviço de saúde deve estabelecer estratégias e ações voltadas para Seguraça do Paciete. Detre estas, a estratégia multimodal de melhoria da higieização das mãos que egloba cico compoetes: mudaça o sistema, capacitação e educação, avaliação e devolução, lembretes o local de trabalho e clima istitucioal seguro. A higieização das mãos deve ocorrer ates e após o cotato com o paciete, ates de calçar as luvas e após retirá-las, etre um paciete e outro, etre um procedimeto e outro ou em ocasiões a qual existam trasferêcia de patógeos para pacietes e ambietes, etre procedimetos com o mesmo paciete e após o cotato com sague, líquido corporal, secreções, excreções e artigos ou equipametos cotamiados. 8 Sedo assim, a preveção e o cotrole dessas ifecções depedem, detre outras medidas, da adesão e da motivação do profissioal de saúde em lavar correta e frequetemete as mãos. 9 Diate disso, surgiu a seguite problemática da pesquisa: Os profissioais da equipe multidiscipliar estão aderido à lavagem das mãos? O objetivo deste estudo foi idetificar a adesão à higieização das mãos a equipe multidiscipliar de uma istituição hospitalar, bem como avaliar a técica correta desta prática. MÉTODO Trata-se de uma pesquisa de campo, de caráter observacioal, com abordagem quatitativa. O estudo foi realizado o Hospital Muicipal e Proto Socorro de Várzea da Palma, Mias Gerais, durate o mês de outubro de 22. Trata-se de um hospital geral de pequeo porte com aproximadamete leitos e uma equipe de aproximadamete 90 fucioários. A população do estudo foi costituída por fucioários que compõem a equipe multiprofissioal da istituição (equipe de efermagem, médica, utricioista, radiologia, farmacêuticos e técicos de aálises clíica). Como critério de iclusão para a participação dos profissioais o estudo foi cosiderado o trabalho assistecial ativo os turos diuro e oturo e a assiatura do termo de cosetimeto livre e esclarecido, que foi solicitado após a coleta de dados, garatido o aoimato. A coleta de dados foi realizada por duas acadêmicas de efermagem, previamete treiadas, mediate observação da equipe que prestava assistêcia. O período de observação foi de duas semaas durate o mês de outubro em uma média de cico horas de observações diárias os turos diuro e oturo de trabalho, perfazedo um total de aproximadamete cem horas de observação. Os profissioais ão receberam treiameto sobre a higieização das mãos aterior à observação. Foram utilizados dois istrumetos já testados e validados para o registro, sedo um para avaliar o úmero de oportuidades para higieização das mãos, coforme precoizado pela Agecia Nacioal de Vigilâcia Saitária (ANVISA) e o outro para avaliar a técica correta. Neste istrumeto (Check List) costam todas as etapas de higieização das mãos em que foram observados os procedimetos críticos para esta prática. Os dados foram processados através do Epi Ifo versão 6. dispostos em tabelas e aalisados através das estatísticas descritivas. A pesquisa obedeceu aos preceitos éticos estabelecidos pela Resolução 196/96 a qual regulameta a pesquisa evolvedo seres humaos. A mesma foi submetida e aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Uiversidade Estadual de Motes Claros (CEP UNIMONTES), sob parecer cosubstaciado º 33/21. RESULTADOS Foram observados profissioais de diferetes categorias em 512 oportuidades de higieização das mãos. Coforme a Tabela 1 destaca-se que mais da metade das oportuidades para a higieização das mãos (=386, 75,3) foram Rev Epidemiol Cotrol Ifect. 24;4(1):12-17 Págias de 06 ão para fis de citação

3 Écila C. Mota, Dulce A. Barbosa, Beatriz R. M. da Silveira, Taiti A. Rabelo, Nezeli M. Silva, Patrick L. N. da Silva, Joailva L. Ribeiro, Carla S. de Oliveira e Silva, Reata Patrícia F. Goçalves. Tabela 1. Adesão à higieização das mãos segudo isumos ecessários de oportuidades para essa prática pelos profissioais do Hospital Muicipal de Várzea da Palma o ao de 22. Álcool Água e sabão Não realizou Profissioal Efermeiro 9, ,8 9,1 33 Técico de Efermagem Técico de RX , , ,5 37,5 Técico em Aálise Clíica 6, ,5 56, , ,9 33,3 54 Nutricioista 12,5 37, ,8 3, ,6 512 da equipe de efermagem. Dessas, os técicos de efermagem tiveram 353 oportuidades de higieizar as mãos apresetado 83 de adesão o que equivale a 293 oportuidades aderidas com álcool e água e sabão. No que tage aos efermeiros, das 33 oportuidades, em 27 (81,8) a higieização foi realizada com água e sabão, em (9,1) com álcool e em outras (9,1) ão foi realizada. Na categoria médica, das 54 oportuidades de higieização das mãos 28 foram aderidas (51,9) com água e sabão. Das 512 oportuidades de higieização das mãos e suas idicações, a adesão foi de 396 (77,4) sedo (,7) com água e sabão, (13,7) foi fricção com álcool e 116 (22,6) ão realizaram a higieização das mãos. Quato à idicação da higieização das mãos, a prevalêcia destas adesões foi costatada os seguites mometos: ates e após o cotato com o paciete (Tabela 2). Ao observar os dados da tabela 3, ota-se em quais situações os profissioais aderem às idicações a higieização das mãos. De um total de 512 oportuidades de higieização, 237 (46,3) ocorre ates do cotato com o paciete, 34 (6,7) ates de procedimeto asséptico, 5 (1,0) após cotato com fluidos corporais e 236 (46) após cotato com paciete. Verificou-se que a prática da higieização das mãos foi mais prevalete ates do cotato com o paciete e após o cotato com o paciete por todos os profissioais. Além da frequêcia de higieização das mãos, observou- -se também se essas foram realizadas com técica correta, como apresetado a Tabela 4. Tabela 2. Mometos de prática de higieização das mãos segudo ação e idicação pelos profissioais do Hospital Muicipal de Várzea da Palma o ao de 22. Idicação Álcool Água e sabão Não realizou Ates do cotato com o paciete 7, , ,6 237 Ates de procedimeto asséptico 30 88,2 11,8 34 Após cotato com fluidos corporais Após cotato com o paciete ,6 22 9, ,8 3, ,6 512 Tabela 3. Oportuidades para higieização das mãos segudo categoria profissioal e idicação pelos profissioais do Hospital Muicipal de Várzea da Palma o ao de 22. Profissioal Ates do cotato com o paciete Ates de procedimeto asséptico Após cotato com fluidos corporais Após cotato com o paciete Efermeiro 12 36, ,3 3, ,3 33 Técico de Efermagem ,0 1, ,9 353 Técico de RX 14 58, ,7 24 Técico de Aálises Clíicas 56, , , ,7 48,1 54 Nutricioista ,2 34 6,6 0, ,3 512 Rev Epidemiol Cotrol Ifect. 24;4(1):12-17 Págias de 06 ão para fis de citação

4 Écila C. Mota, Dulce A. Barbosa, Beatriz R. M. da Silveira, Taiti A. Rabelo, Nezeli M. Silva, Patrick L. N. da Silva, Joailva L. Ribeiro, Carla S. de Oliveira e Silva, Reata Patrícia F. Goçalves. Tabela 4. Distribuição da técica correta de higieização das mãos por categoria profissioal o Hospital Muicipal de Várzea da Palma o ao de 22. Profissioal Técica correta Técica icorreta Efermeiro Técico de Efermagem 40,9 59,1 44 Técico de RX Técico de Aálises Clíicas 14, ,7 07 Nutricioista Quato às categorias de efermeiros, técicos em efermagem e médica que tiveram mais oportuidades foram os mais observados, somam-se 56 (86,1) registros de observação de higieização das mãos. Desses, 22 (36,3) registros idicaram higieização das mãos de forma correta, e 34 (60,7) idicaram higieização das mãos de forma icorreta. Apesar do úmero de profissioais etre as equipes ser diferete, verificou-se que utricioista e farmacêutico apresetaram de técica correta à higieização das mãos. Realizado-a de forma adequada. Ao cotrário, dos técicos de RX que ão realizaram a higieização das mãos de forma correta. Observamos que a técica correta pelo turo diuro (60) ão apresetou difereça a prevalêcia de adesões quado comparado ao turo oturo (60). Porém o quatitativo de profissioais que realizam esta técica icorretamete apreseta um resultado importate e preocupate (40) quado cosideradas as ifecções cruzadas O tempo mais utilizado para higieização das mãos foi de 10 a 20 segudos por todas as categorias profissioais (Tabela 5). Foram observados procedimetos realizados os dois turos. Em cada um dos procedimetos foi avaliado a retirada de pulseiras e relógios; o tamaho das uhas (se curta: sim ou ão); se a higieização era realizada em todas as faces da mão; se havia higieização etre os espaços iterdigitais; higieização do polegar, das uhas e extremidades dos dedos, do puho; se o exague era satisfatório para retirada total da espuma e de resíduos de sabão e se após térmio a toreira era fechada com papel toalha. Após observação, obtiveram-se os resultados apresetados a Tabela 6. O maior problema ecotrado foi de ão realizar o fechameto da toreira com papel toalha 39 (60). Destaca-se que as categorias profissioais (utricioista e farmacêutico) aderiram da técica correta de higieização das mãos. Tabela 5. Distribuição de tempo em segudos a higieização das mãos coforme categoria profissioal do Hospital Muicipal de Várzea da Palma o ao de 22. Profissioal 0-10 segudos segudos segudos Efermeiro Técico de Efermagem 15 34,1 59,1 6,8 44 Técico de RX Técico de Aálises Clíicas Nutricioista 24 36, ,4 4,7 Tabela 6. Distribuição da frequêcia e porcetagem das regiões das mãos friccioadas durate a realização da técica de higieização de mãos segudo os profissioais do Hospital Muicipal de Várzea da Palma o ao de 22. Regiões Friccioadas Sim Não Retirou joias, pulseiras e relógios ,4 4,6 Possui uhas curtas. Palma a palma. Palma com dorso. Espaços iterdigitais. Polegar. Uhas e extremidades dos dedos ,4 4,6 Rev Epidemiol Cotrol Ifect. 24;4(1):12-17 Págias de 06 ão para fis de citação

5 Écila C. Mota, Dulce A. Barbosa, Beatriz R. M. da Silveira, Taiti A. Rabelo, Nezeli M. Silva, Patrick L. N. da Silva, Joailva L. Ribeiro, Carla S. de Oliveira e Silva, Reata Patrícia F. Goçalves. DISCUSSÃO Embora seja um ato simples e esiado desde a ifâcia como uma ação, pricipalmete de auto-cuidado, em serviços de saúde, essa prática agrega produtos e técicas que visam ampliar sua eficácia. 10 O procedimeto da técica de higieização das mãos é, a maioria das vezes, iadequado pelo esquecimeto de algumas etapas desse procedimeto, pela sobrecarga de serviço, havedo preocupação com a quatidade e ão com a qualidade. 11 A equipe de efermagem (Efermeiros e técicos de Efermagem) e médica foram as que mais realizaram a higieização das mãos. Os profissioais efermeiros tiveram meos oportuidades devido à sobrecarga dos serviços admiistrativos. A adesão à prática de higieização das mãos pela equipe de efermagem coicide com os resultados do estudo realizado por Carvalho et al (1988) e é diferete dos resultados ecotrados em outro estudo realizado a UTI do Berçário do Istituto Ferades Figueira localizado o Rio de Jaeiro, os quais a equipe de efermagem ão realizou a lavagem das mãos como procedimeto capaz de reduzir a icidêcia de ifecção. 9,12 No etato, todos os profissioais que trabalham em serviços de saúde que matém cotato direto ou idireto com os usuários, que atuam a maipulação de medicametos, alimetos e material estéril ou cotamiado devem adotar em sua prática as recomedações básicas de higieização das mãos. 13 Os profissioais que trabalham as istituições de saúde ecessitam ter cohecimeto sobre a verdadeira importâcia da correta higieização das mãos, haja vista que essa medida está relacioada com as boas práticas de higiee do ambiete, práticas essas que possibilitam ao paciete proteção cotra ifecções durate todo o período de iteração. 14 A maioria dos profissioais de saúde higieizam as mãos de maeira corriqueira, como a desevolvem o dia-a-dia em suas residêcias, ou seja, ão adotado as técicas adequadas a tal prática. 15 Os resultados do presete estudo corroboram com o realizado pela Escola de Efermagem da Uiversidade de Miesota, a qual a adesão é maior após a realização de cuidados, evideciado a preocupação do profissioal em ão se expor ao risco de aquisição de doeça. 16 É difícil mudar os hábitos, costumes, coceitos e, pricipalmete, comportametos. Etretato, se ão houver um trabalho de coscietização sobre essa simples atitude, ada se coseguirá. Para que isso ocorra de forma efetiva, deverão ser priorizados pela Comissão de Cotrole de Ifecção Hospitalar (CCIH), em parceria com os profissioais da área, os pacietes, familiares e/ou visitates, treiametos, aulas, pesquisas, além de um trabalho de corpo-a-corpo com as equipes multidiscipliares. 17 As idicações referetes à higieização das mãos dos profissioais que atuam em serviços de saúde podem ser utilizado água e sabão preparações alcoólicas e ati-sépticas degermate. Observou-se este estudo uma baixa adesão à higieização utilizado preparações alcoólicas. Atualmete, o álcool em gel a 70 é citado a literatura como uma forma de aumetar a adesão dos profissioais de saúde à higieização das mãos e dimiuir a taxa de ifecções relacioadas à assistêcia à saúde, pois se gasta meos tempo para a realização dessa prática, visto que o produto age mais rápido e é eficaz a redução da carga microbiaa. 19 A maioria das ifecções hospitalares é veiculada pelas mãos dos profissioais e cocluiu que é ecessária uma educação cotíua para sesibilizar os profissioais de saúde de que a higieização das mãos é o método mais eficaz o cotrole da ifecção hospitalar. 9 Todos os profissioais que trabalham em serviços de saúde, que matém cotato direto ou idireto com os usuários, que atuam a maipulação de medicametos, alimetos e material estéril ou cotamiado devem adotar em sua prática as recomedações básicas de higieização das mãos. 19 Os fatores que buscam explicar a baixa adesão às práticas de higieização das mãos são atualmete cohecidos graças a estudos observacioais, de iterveção ou de iquéritos epidemiológicos, os quais os profissioais de saúde apotam as razões de ão seguirem as recomedações. Levado em cosideração a relevâcia de tal prática, os profissioais devem atuar como educadores, sedo referêcias para a equipe iflueciado-a quato ao seu desempeho e rotias adequadas. Esses profissioais devem cosiderar seu importate papel o reforço da cultura de seguraça do cliete e higieização adequada das mãos. 20 Apesar da campaha para o cotrole da ifecção os hospitais, as mãos dos profissioais cotiuam sedo a fote mais frequete de cotamiação e dissemiação da ifecção. 9 Para promover maior adesão à higiee das mãos é preciso que os profissioais de saúde coheçam os riscos da trasmissão de ifecções, teham acesso a produtos de higiee efetivos, haja vista que a seleção dos mesmos é um compoete fudametal a promoção desta prática. 21 Faz-se esta afirmação já que o uso de sabão/detergete assim como o uso de luvas está associado a uma maior icidêcia de problemas a pele. 4 O procedimeto da técica de higieização das mãos é, a maioria das vezes, iadequado pelo esquecimeto de algumas etapas desse procedimeto devido sobrecarga de serviço, havedo preocupação com a quatidade e ão com a qualidade. 11 Vários estudos corroboram essa afirmação ao explicitarem os iúmeros casos de ifecções decorretes dessa má prática. Exemplo disso, em uma pesquisa realizada pelo Programa de Cotrole de Ifecção do Departameto de Medicia da Uiversidade de Geeva a qual obteve como resultados uma maior icidêcia de ifecções hospitalares, cerca de 20 a mais, aquelas uidades em que a prática da higieização das mãos era reduzida. 22 Em diversos estudos a baixa adesão à higieização das mãos ão está diretamete associada ao cohecimeto teórico de tal procedimeto ou da situação em que se deve realizá-la, mas sim a icorporação desse cohecimeto à prática diária dos profissioais. Muitas vezes ão sedo icorporada a prática do profissioal em fução da falta de motivação, da ão cocepção do risco de dissemiação de microrgaismo, do excesso de atividade/tarefas e da falta de materiais e/ou deficiêcia da estrutura física da istituição. Quato aos aspectos relacioados à istituição, deve-se atetar à estrutura física da uidade avaliado-se a ecessidade de dispesadores de álcool a 70 devidamete istalados e abastecidos. 23 Idetificou-se este estudo que a maioria dos profissioais utilizam tempo meor que o ecessário para realizar a higieização das mãos. O tempo médio ecessário para a higieização das mãos com água e sabão é de 40 a 60 segudos para remover os microrgaismos que coloizam as camadas superficiais da pele, assim como o suor, a oleosidade e as células mortas, retirado a sujidade propícia à permaêcia e à proliferação de microrgaismos e o álcool de 20 a 30 segudos é para reduzir a carga microbiaa das mãos. 2 Recomeda-se a fricção de cada região da mão por cico vezes, por ser este o ecessário para a remoção da microbiota trasitória. Etretato, quado se utilizam tempo iferior a 10 segudos, ão se garate miimamete a fricção de todas as regiões pelo úmero recomedado, ficado assim comprometida a higieização das mãos. 3 Quato à técica correta de higieização das mãos, o prici- Rev Epidemiol Cotrol Ifect. 24;4(1):12-17 Págias de 06 ão para fis de citação

6 Écila C. Mota, Dulce A. Barbosa, Beatriz R. M. da Silveira, Taiti A. Rabelo, Nezeli M. Silva, Patrick L. N. da Silva, Joailva L. Ribeiro, Carla S. de Oliveira e Silva, Reata Patrícia F. Goçalves. pal erro idetificado durate o procedimeto foi o fechameto da toreira com as mãos já higieizadas. Não se deve tocar diretamete a toreira para fechá-la, ao térmio da higieização das mãos caso a toreira seja de acioameto maual deve-se utilizar o papel- -toalha ou os cotovelos para fechá-la. 10 O papel toalha deve ser suave, possuir boa propriedade de secagem, ser esteticamete aceitável e ão liberar partículas. Na utilização do papel-toalha, deve-se dar preferêcia aos papéis em bloco, que possibilitam o uso idividual, folha a folha. O porta-papel toalha deve ser fabricado, preferecialmete, com material que ão favoreça a oxidação, sedo também de fácil limpeza. A istalação deve ser de tal forma que ele ão receba respigos de água e sabão e é ecessário o estabelecimeto de rotias de limpeza e de reposição do papel. 2 A higieização das mãos parece um hábito de difícil modificação e este estudo mostra que a maioria dos profissioais de saúde higieiza as mãos de acordo com as suas ecessidades, deixado de fazê-lo os mometos recomedados. Na avaliação da técica correta da higieização das mãos dos profissioais, mostram que 40,9 dos técicos em efermagem praticaram a técica correta, 60 dos efermeiros, dos farmacêuticos, dos técicos devaalise cliica e 14,3 dos médicos. Os técicos de RX ão higieizaram a mãos corretamete em ehuma das vezes observadas. Os resultados obtidos esse estudo permitem cocluir que apesar da adesão apresetada, ovas iterveções são ecessárias para se obter adesão total pelos profissioais de saúde dessa rotia básica a preveção das ifecções hospitalares, uma vez que a iterveção somete educacioal tem sido isuficiete o que diz respeito à forma correta de higieizar as mãos. A partir do diagóstico realizado da situação acerca da higieização das mãos a istituição, as medidas a serem adotadas são direcioadas para o icetivo à adesão a mesma, o setido de gerar mudaças o comportameto dos profissioais da área de saúde, bem como adequar os recursos para cotemplar a prática de higieização das mãos, garatido assim melhor qualidade da ateção prestada aos clietes. Espera-se, que este estudo ofereça subsídios para outros, podedo desvelar camihos que repercutam a mudaça de comportameto do profissioal em prol da adesão à higieização das mãos, visto que essa, coforme aqui já dito, é uma das práticas mais simples e eficietes o cotrole das ifecções hospitalares. REFERÊNCIAS 1. Brasil. Miistério da Saúde. Agêcia Nacioal de Vigilâcia Saitária. Higieização das mãos em serviços de saúde. Brasília, Brasil. Miistério da Saúde. Boletim Iformativo do Miistério da Saúde. Programa de cotrole de ifecção hospitalar. Lavar as mãos: Iformações para profissioais de saúde. Brasília, Larso E, Friedma C, Cohra J, Tresto-Aurad J, Gree S. Prevalece ad correlates of ski damage o the hads of urses. Heart Lug: J Acute Crit Care. 1997;(5): Brasil. Miistério da Saúde. Programa Nacioal de Cotrole de Ifecção Hospitalar. Brasília, Brasil. Miisterio da Saude. Portaria MS. 16 de 12 de maio de Estabelece as ormas para o programa de cotrole de ifecção hospitalar. 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