Conhecimentos e práticas em saúde bucal com crianças hospitalizadas com câncer

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1 1113 Cohecimetos e práticas em saúde bucal com criaças hospitalizadas com câcer Kowledge ad practices of oral health o hospitalized childre with cacer ARTIGO ARTICLE Alie May Barbosa 1 Dayae Machado Ribeiro 2 Agela Scarparo Caldo-Teixeira 3 1 Curso de Odotologia, Uiversidade do Sul de Sata Cataria. Av. José Acácio Moreira 787, Bairro Deho Tubarão SC. yameila@yahoo.com.br 2 Departameto de Estomatologia, Uiversidade Federal de Sata Cataria. 3 Departameto de Formação Específica, Faculdade de Odotologia do Pólo Uiversitário de Nova Friburgo, Uiversidade Federal Flumiese. Abstract The aim of this study was to evaluate the kowledge ad practices of oral health (OH) i hospitalized childre with cacer. The sample was composed by the urse team, caretakers ad childre. It was applied a questioaire cocerig the geeral kowledge about OH, methods ad istrumets used for oral hygiee (OH). Accordig to the results, the resposible of OH of childre are the caretakers (90.7) who receive istructios from the urse team i 21.4 of cases. As for the oral cavity discomfort, the urse team reported that all patiets exhibited cliical maifestatios while the caretakers reported a differet umber, 62.8 of cases. All participats cosidered importat havig a detist i the ocology sector. Accordig to the results obtaied, it was possible to coclude that there is o oral health protocol for hospitalized childre with cacer ad that the most frequet oral maifestatios amog patiets goig through atieoplastic treatmet were: mucositis, ausea, vomit, xerostomy ad lack of sese of taste. Key words Detistry hospital, Ocology, Health educatio Resumo O objetivo do estudo foi avaliar os cohecimetos e práticas em saúde bucal (SB) com criaças hospitalizadas com câcer. A amostra foi composta pela equipe de efermagem, cuidadores e criaças. Foi aplicado um questioário relacioado ao cohecimeto geral sobre SB, métodos e istrumetos utilizados para a higiee oral (HO) e dados socioecoômicos. Baseado os resultados, quem realiza a HO das criaças são os cuidadores (90,7), que receberam orietações da equipe de efermagem em 21,4 dos casos. Com relação ao descoforto a cavidade bucal, a equipe de efermagem reportou que todos apresetaram maifestações clíicas, equato apeas 62,8 dos cuidadores reportaram casos. Todos os participates cosideram importate haver um CD o setor de ocologia. Pôde-se cocluir que ão existe um protocolo de cuidados com a higiee bucal de criaças hospitalizadas com câcer e que as maifestações bucais mais frequetes etre os pacietes em tratameto atieoplásico foram: mucosite, ejoos, vômitos, xerostomia e ausêcia de paladar. Palavras-chave Odotologia hospitalar, Ocologia, Educação em saúde

2 11 Barbosa AM et al. Itrodução As práticas de higiee bucal desempeham importate papel a preveção de doeças bucais 1-3. Há, atualmete, uma grade variedade de métodos dispoíveis para a remoção mecâica da placa bacteriaa. A escovação detal maual permaece, o etato, sedo o método de eleição para se alcaçar uma boa higiee bucal 4. De acordo com Hokala 5, é recomedado escovar os detes duas vezes ao dia, sedo cosiderados escovadores regulares todos aqueles que escovarem os detes ao meos uma vez ao dia. As doeças bucais costituem atualmete um importate problema de saúde pública, ão somete devido à sua alta prevalêcia, mas também pelo seu impacto em ível idividual e coletivo, em termos de dor, descoforto, limitações sociais e fucioais, o que afeta a qualidade de vida do idivíduo 6. A doeça cárie jutamete com as doeças periodotais costituem as afecções de maior prevalêcia a cavidade bucal, e também podem acometer criaças e levar à perda precoce de elemetos detais quado ão tratadas adequadamete 7. De acordo com Lascala 8, a costate evolução dos coceitos de promoção de saúde e do etedimeto epidemiológico de multifatoriedade e a proposta de tratameto segudo o risco à cárie fizeram com que a prática odotológica se voltasse para a promoção de saúde, efatizado a ecessidade de atuação os agetes predispoetes ou causadores das doeças e ão somete o tratameto cirúrgico-restaurador. O cuidado com a saúde bucal de criaças evolve vários setores, tais como: a família, a sociedade, as políticas goverametais e também o cirurgião-detista. Agido em cojuto, esses setores buscam proporcioar-lhes saúde 9. A odotologia baseada a promoção de saúde a uma população ifatil específica, como pacietes acometidos pelo câcer, tem papel fudametal o restabelecimeto da saúde geral e, cosequetemete, a qualidade de vida dessas criaças. No Brasil, as estatísticas sobre as eoplasias ifatis têm sido pouco aalisadas a literatura acioal, apesar da existêcia de fotes de dados, tais como o Sistema de Iformação de Mortalidade do Miistério da Saúde e os Registros de Câcer de Base Populacioal em fucioameto o país. Sabe-se que, em 1994, as eoplasias foram resposáveis por 8 dos óbitos etre as criaças de 1 a aos, represetado, assim, a quarta causa de morte (excluido os óbitos por afecções mal defiidas), sucededo as causas exteras, as doeças do aparelho respiratório e as doeças ifecciosas 10. Dos óbitos por eoplasias a ifâcia, as leucemias represetam a maior causa, sedo resposáveis por 39 das mortes a Europa e por 50 as Américas, Oceaia e Ásia. O declíio observado, em diversos países, os coeficietes de mortalidade por eoplasias em meores de 15 aos parece ser devido, em grade parte, ao aumeto da probabilidade de sobrevida para a maioria dos casos com tumores ifatis, ou seja, ao acréscimo a porcetagem de criaças vivas com eoplasias após um determiado período de tempo, em decorrêcia de diagósticos mais precoces e maior sucesso as iterveções terapêuticas (radioterapia, quimioterapia, cirurgia, trasplate de medula óssea). Os recetes avaços o uso dos medicametos quimioterápicos e o emprego de esquemas combiados de drogas permitiram elevar a sobrevida de criaças com eoplasias, particularmete as diagosticadas hematológicas 10. Em quase todos os grupos de diagóstico, tem-se apresetado aumeto as probabilidades de sobrevida. No etato, pode ocorrer uma acetuada variabilidade etre as probabilidades de sobrevida dos pacietes diagosticados com diferetes tumores. Tais variações derivam da história atural da doeça, coforme o órgão afetado e das respostas variadas à terapêutica atieoplásica. As eoplasias pediátricas mostram-se habitualmete fatais quado ão tratadas adequadamete ou em tempo hábil 10. Apesar de, em muitos países, ter-se verificado aumeto a icidêcia das eoplasias em meores de 15 aos e de o progóstico para vários tumores ifatis aida estar aquém do desejado, sabe-se que a sobrevida das criaças com câcer é melhor hoje em dia. Particularmete para algus tipos histológicos, o aumeto da sobrevida fez-se de forma mais marcate 10. Atualmete, 77 das criaças acometidas por câcer podem ser curadas se diagosticadas precocemete e tratadas em cetros especializados 11. Um dos pricipais recursos utilizados o tratameto ocológico ifatil é a quimioterapia isolada ou associada à cirurgia e à radioterapia. A fução pricipal das terapias atieoplásicas é a destruição das células maligas, preferecialmete quado estão a fase de mitose. Etretato, células da mucosa bucal e gastroitestial, medula e pele também apresetam grau de atividade mitótica semelhate e são especialmete

3 1115 propesas a maifestar os efeitos secudários dos agetes atieoplásicos 12. Durate o tratameto atieoplásico, as alterações a cavidade bucal alcaçam maior gravidade, pois tato a quimioterapia quato a radioterapia ão difereciam as células eoplásicas das células ormais 13. Os pricipais efeitos colaterais da quimioterapia são a mucosite, a xerostomia temporária e a imuodepressão, possibilitado ifecções detárias ou oportuistas. Observam-se também hemorragias gegivais decorretes da plaquetopeia e distúrbios a formação dos germes detários quado a quimioterapia é admiistrada a fase de odotogêese -16. O serviço de ocologia pediátrica do Hospital Ifatil Joaa de Gusmão (HIJG Sata Cataria) tem em sua trajetória algumas ceteas de criaças tratadas, e apreseta assistêcia odotológica e acompahameto clíico de rotia. Porém, ão são realizadas a quatificação e qualificação dessas alterações ocasioadas a cavidade bucal pelo tratameto desses pacietes. Desta forma, o objetivo deste estudo foi avaliar os cohecimetos e práticas em saúde bucal em criaças hospitalizadas o setor de ocologia do Hospital Ifatil Joaa de Gusmão, em de Floriaópolis (SC), bem como quatificar e qualificar as complicações bucais proveietes do tratameto atieoplásico. Métodos Após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Uiversidade do Sul de Sata Cataria (UNISUL) e do Hospital Ifatil Joaa de Gusmão (HIJG), o estudo foi iiciado. Os participates assiaram um termo de cosetimeto livre e esclarecido (TCLE), segudo a resolução 196/96 do Coselho Nacioal de Saúde (CNS). A população do estudo foi composta pela equipe de efermagem (=19) do setor de ocologia do HIJG, criaças hospitalizadas (=43) e cuidadores (acompahates; =43) das criaças. Os critérios de seleção foram: criaças hospitalizadas e cuidadores seleção aleatória etre os pacietes em tratameto quimioterápico, totalizado =43; equipe de efermagem seleção aleatória detre aqueles que trabalhavam o setor de ocologia do HIJG e que cocordaram em participar do estudo. Por meio de etrevista, foram aplicados questioários sobre dados gerais (idade, sexo, estado civil, ocupação profissioal, etc.), cohecimetos gerais sobre saúde bucal, métodos e istrumetos utilizados para a higieização bucal. Os dados foram coletados por uma úica avaliadora, etre os meses de fevereiro e agosto de Os resultados obtidos foram aalisados pela frequêcia de respostas (aálise descritiva) e pelo teste exato de Fisher (p<0,05), os casos em que uma mesma perguta gerou respostas discordates. Resultados O perfil da população estudada pode ser observado as tabelas 1 a 3. O diagóstico mais frequete, de acordo com os dados obtidos detre as 43 criaças avaliadas, foi a leucemia lifoblástica aguda (LLA), em 48 da amostra, seguido por lifoma de Burkitt (7), euroblastoma (7) e osteossarcoma (6), como descrito a Tabela 1. Com relação à equipe de efermagem (Tabela 3), os profissioais trabalhavam há pelo meos quatro aos o HIJG, por trita horas semaais, e haviam se formado - em média há 7,68 aos. Quado questioada sobre as práticas e cohecimetos em saúde bucal (Tabela 4), apesar de 78,94 da equipe de efermagem respoder que ão havia um protocolo de autocuidado em saúde bucal ao paciete hospitalizado, a equipe disse recomedar o uso de escova detal, detifrício e clorexidia (68,4) com frequêcia de três vezes ao dia (52,6). Algumas pergutas resultaram em dados estatisticamete sigificativos, uma vez que se toraram discordates. Por exemplo, quado questioados: A criaça é ecamihada para atedimeto odotológico?, 100 da equipe de efermagem reportaram que sim, ao passo que apeas 23 dos cuidadores respoderam o mesmo (p=0,002). O mesmo pôde ser observado frete à perguta A criaça relata descoforto a cavidade bucal?, em que 100 da equipe de efermagem reportaram que sim, equato apeas 16 dos cuidadores respoderam o mesmo que a equipe de efermagem (p<0,0). Os descofortos a cavidade bucal mais frequetemete reportados pela criaça podem ser observados a Tabela 5. Ciêcia & Saúde Coletiva, 15(Supl. 1): , 20

4 1116 Barbosa AM et al. Tabela 1. Perfil das criaças hospitalizadas. HIJG, Tabela 3. Perfil da equipe de efermagem. HIJG, Característica Idade (aos) 0 a 5 6 a 10 Mais de 10 Sexo Femiio Masculio Tempo de tratameto (meses) Meos de 1 mês Até 6 meses 6 a 12 meses Mais de 12 meses Não respoderam Tempo de iteração (dias) Até 7 7 a a 21 Mais de 1 mês Diagóstico (tipo de câcer) Leucemia lifoblástica aguda Lifoma de Burkitt Neuroblastoma Osteossarcoma Outros (estômago, ris, olhos, itestio, pulmão, coração, cérebro, abdôme, etc.) Tabela 2. Perfil dos cuidadores (acompahates). HIJG, Característica Idade (aos) meos de a a 40 mais de 40 Sexo Femiio masculio Grau de paretesco com a criaça Mãe Pai outros (tia, avó, etc.) Estado civil Casado (a) Divorciado (a) Solteiro (a) Situação profissioal Empregado (a) Desempregado (a) Não trabalha Aposetado (a) ,5 32, ,9 72, ,3 25,5 6,9 30,3 65,1 25,5 2,5 6, ,6 23,3 41,8 23,3 83,7 16, ,8 37,2 7 Discussão Característica Idade (aos) 20 a a 40 Mais de 40 Sexo Femiio masculio Formação profissioal Curso técico Curso superior completo Curso superior icompleto O Hospital Ifatil Joaa de Gusmão (HIJG), situado em Floriaópolis, é viculado à Secretaria Estadual de Saúde (SES). É um hospital-escola, terciário, cosiderado polo de referêcia estadual para as patologias de baixa, média e alta complexidade. Atualmete, o setor de ocologia do HIJG possui catorze leitos, e a idade dos pacietes hospitalizados varia de algus meses de vida até a pré-adolescêcia. Há também um ambulatório ode as criaças realizam tratameto atieoplásico e são ecamihadas para exames complemetares. Este possui um cirurgião-detista que realiza os atedimetos o cosultório odotológico do ambulatório. Porém, a demada é aida maior, uma vez que, tato as criaças hospitalizadas quato as que fazem mauteção do tratameto atieoplásico recebem assistêcia odotológica. Neste estudo, verificou-se um maior acometimeto do câcer em criaças do sexo masculio (Tabela 1), o que também foi ecotrado por Hou et al. 17, Sepet et al. 18, Silva et al. 19 e Satos et al. 20. No Brasil, de cada dez a quize casos de câcer, cosiderado-se a faixa etária abaixo de 15 aos, quatro são de leucemia lifoblástica aguda 19,21,22, o que demostra que a leucemia é o diagóstico mais frequete em criaças 10,20,23, fato este também observado os dados obtidos este estudo, cuja prevalêcia foi de ,6 47,3 42,1 89,4 10,6 63,1 13,9 21

5 1117 Tabela 4. Cohecimetos e práticas de higiee bucal. HIJG, Cohecimetos e práticas Vocês receberam istruções de HB? Sim Não Quem foreceu as iformações sobre HB? Equipe médica Equipe de efermagem Cirurgião-detista Cursos, palestras Leitura Você realiza a HB da(s) criaça (s)? Sim Não às vezes Com que freqüêcia é realizada a HB? 2 vezes ao dia 3 vezes ao dia Mais de 3 vezes ao dia Com o que realiza a HB?/ O que idica para a HB? Escova, detifrício Escova, detifrício e fio detal Escova, detifrício e clorexidia Escova, detifrício, fio detal e clorexidia Clorexidia Bicarboato de sódio A criaça relata descoforto a cavidade bucal? Sim Não A criaça é ecamihada para o cirurgião-detista? Sim Não Você acha importate ter um cirurgião-detista a equipe? Sim Não Cuidadores ,11 34,89 42,8 21,4 28,5 7,3 90,7 9, ,5 32,5 16,2 2,4 62,8 11,6 4,6 2,4 62,8 37,2 53,4 46,6 100 Efermagem ,1 57, ,7 5,3 5,3 68,4 5, Ciêcia & Saúde Coletiva, 15(Supl. 1): , 20 Tabela 5. Prevalêcia das maifestações clíicas relatadas pelos cuidadores e equipe de efermagem durate a terapêutica atieoplásica. HIJG, Maifestações clíicas Cuidadores Efermagem Dor a mucosa Ejôos Vômitos Ardêcia Boca seca Dor de dete Ausêcia de paladar ,25 56,25 18, ,75 6, ,2 73,6 84,2 84,2 26,3 15,7 5,2

6 1118 Barbosa AM et al. Aalisado-se a faixa etária de ocorrêcia do câcer, observou-se que a amostra estudada houve distribuição similar etre as idades de 0-5 aos (32,5) e 6-10 aos (32,5), sedo observado o mesmo o estudo de Satos et al. 20, cuja prevalêcia foi de 68,57 em criaças com até dez aos de idade. Detre as terapêuticas para o tratameto do câcer estão a quimioterapia, radioterapia, cirurgia, ou a associação delas 10,24. O tratameto mais utilizado para as leucemias é a quimioterapia itesiva em três fases: idução, cosolidação e mauteção 25. Os pricipais efeitos colaterais da terapêutica atieoplásica são a mucosite, a xerostomia temporária e a imuodepressão, possibilitado ifecções detárias ou oportuistas. Observam-se também hemorragias gegivais decorretes da plaquetopeia e distúrbios a formação dos germes detários, quado a quimioterapia é admiistrada a fase de odotogêese -16. Detre os descofortos mais frequetes este estudo (Tabela 5), costatou-se a dor a mucosa (mucosite), em virtude da preseça de ulcerações. Satos et al. 20 observaram que durate a terapia, 81,82 tiveram a mucosa bucal comprometida por ulcerações, sagrameto gegival e cadidíase. Ribas e Araújo 23, o etato, observaram uma meor prevalêcia de maifestações bucais os portadores de leucemia a ifâcia; 17,64 de lesões ulceradas e 11,76 com gegivite. A mucosite é uma iflamação da mucosa, frequete e dolorosa, que ocorre de cico a sete dias após a terapia atieoplásica (quimio/radio) e que depede do grau de perda tecidual e agressão de patógeos. Essa alteração a mucosa pode progredir para a descamação celular, resultado em úlceras sitomáticas, dificultado a fala e a alimetação 20. O aparecimeto de lesões a cavidade bucal em relação ao período iicial do tratameto ocológico comprova os dados achados esta pesquisa (Tabela 1 e Tabela 5). Muitos dos agetes quimioterápicos são admiistrados por via sistêmica e provocam distúrbios horas depois de serem admiistrados, aumetado o risco dos efeitos agressivos à saúde bucal o curso do tratameto 20. As sitomatologias como ejoos e vômitos foram relatados com grade frequêcia (Tabela 5). A sesação de boca seca (xerostomia) também foi um dos descofortos presetes os resultados desta pesquisa, e o padrão de resposta foi similar etre os pesquisados (Tabela 5). Apesar de ser cosiderado um dos efeitos mais frequetes da irradiação de cabeça e pescoço 24, essa população estudada a prevalêcia foi meor do que a apresetada por outros estudos a literatura. Como cosequêcia da xerostomia ocorre uma hipofução das glâdulas salivares, que cosequetemete, acarreta em alterações a dieta, que por sua vez alteram a microflora (produzem um aumeto de Streptococcus mutas), e essa alteração, somada à precária higiee bucal observada, favorece o surgimeto de lesões de cárie Outra explicação para o aumeto a icidêcia de lesões de cárie pode ser a ausêcia de paladar (disgeusia), o que sugere a mudaça a alimetação do paciete para uma dieta mais macia e doce. A familiarização com todos os possíveis sitomas associados aos pacietes ocológicos e uma subsequete geeralização das sequelas do tratameto atieoplásico por parte da equipe de efermagem, de um lado, e o fato de os cuidadores usarem suas experiêcias pessoais, por outro lado - ambos quado questioados -, pode ser a causa da discordâcia de respostas com relação ao descoforto a cavidade bucal (p<0,0). Pelo fato de os pacietes serem criaças, suas mães estavam presetes durate as cosultas e, cosequetemete, durate a realização do estudo (Tabela 2). Assim, observou-se que a preseça delas idica o importate papel que possuem detro do úcleo familiar. Além disso, acreditase que a preseça das mães teha dimiuído a asiedade das criaças frete ao tratameto em âmbito hospitalar 28. Sabe-se, a prática da odotologia, que os hábitos adquiridos pelas criaças para a promoção de saúde bucal se estabelecem através da observação das práticas de preveção da mãe. As criaças cujas mães têm pouco cuidado apresetam forte tedêcia a também desevolver poucos cuidados 29, torado-se um poto chave o processo de preveção 30. Altamirao e Jereissati 31 destacaram que as orietações de saúde bucal, por mais simples que sejam, oferecem resultados positivos e são esseciais durate o período de iteração de criaças em efermarias pediátricas de hospitais públicos. Em tais efermarias, o perfil da população atedida é carete, o úmero e a rotatividade de pacietes são elevados e ão há codições de cosultas frequetes serem realizadas. Quado os cuidadores foram questioados sobre cohecimetos e práticas em saúde bucal (Tabela 4), observou-se que a grade maioria cosiderava-se iformada e que realizavam a higieização bucal de seus filhos por meio de escova, detifrício e clorexidia.

7 1119 A explicação para o uso da clorexidia foi ecotrada quado a equipe de efermagem iformou ão haver um protocolo de higieização bucal, mas que recomedavam o uso diário de escova detal e detifrício e o bochecho com clorexidia (Tabela 4). Poucos estudos a literatura são referetes à avaliação de um protocolo que seja efetivo para iibir ou ameizar as sequelas bucais do tratameto cotra o câcer. Costa et al. 32 aalisaram a efetividade de um protocolo prevetivo utilizado a clorexidia a preveção das complicações bucais durate o tratameto de quimioterapia para a LLA. Os autores observaram as criaças que fizeram uso do protocolo prevetivo um meor desevolvimeto de complicações bucais, apesar de reportarem sesação de ardêcia. É importate ressaltar que apesar de ser cosiderado um atimicrobiao altamete eficaz, o uso da clorexidia deve ser recomedado apeas os casos em que o paciete ão cosegue realizar a higiee bucal. Como qualquer outro agete atimicrobiao potete, deve ser admiistrada somete sob supervisão profissioal e possui efeitos colaterais quado utilizada por logos períodos. Exemplos desses efeitos colaterais são: pigmetação dos detes, descamação do dorso da lígua, sesibilidade oral (ardêcia) e alteração da gustação após algumas horas 33. Mediate tal afirmação, os participates do estudo foram questioados sobre a importâcia da participação efetiva de um cirurgião-detista, em ambiete hospitalar, para que medidas de promoção de saúde fossem tratadas com prioridade. As repostas demostraram que os participates, de forma uâime (Tabela 4), acreditam que seria muito importate a iserção do CD este ambiete. Outra divergêcia de respostas foi referete ao questioameto A criaça é ecamihada para atedimeto odotológico? (p=0,002). Segudo os cuidadores, muitos deles ão sabiam da existêcia de um cirurgião-detista a equipe médica. Tal fato sugere a ecessidade de maiores esclarecimetos à população, quer seja durate a etrada o HIJG ou por folhetos iformativos distribuídos o setor de ocologia. Caso essas medidas tivessem sido adotadas, muitas sequelas poderiam ter sido miimizadas e uma melhora da qualidade de vida promovida. Costatou-se, também, que os profissioais da saúde com maior cotato e relação direta com os pacietes durate o período de iteração são proveietes da equipe de efermagem, composta por efermeiros e técicos em efermagem. Sedo assim, os mesmos foram questioados quato aos cohecimetos sobre rotia de higiee bucal. Detre os doze técicos em efermagem, apeas três reportaram ter recebido orietações, equato cico das sete efermeiras reportaram o mesmo (Tabela 4). Essa iformação sugere a existêcia de uma dissociação do que se etede por higiee, assim como por saúde. Talvez isso se deva a questões de falta de cohecimetos específicos, iseguraça, receio, setimeto de iaptidão para exercer tal fução ou, até mesmo, pela ausêcia do pesar a itegralização do paciete. Essa ausêcia do pesar a saúde bucal como parte da higiee geral tora-se evidete ao aalisarmos as atribuições dos técicos em efermagem, especificadas pelo código de ética da etidade 34 (Art. 11, item IV). Segudo tal código, é cosiderado dever dos mesmos [...] prestar cuidados de higiee [...]. De acordo com essa afirmação, ser resposável pela higiee do paciete ão se traduz em ser resposável, também, pela higiee bucal. Esse fato pôde ser comprovado este estudo (Tabela 4), uma vez que apeas um fucioário reportou realizar, às vezes, a higiee bucal do paciete ifatil hospitalizado. Porém, esse fato de ão se cosiderar o paciete como um todo pode ser observada em todos os segmetos da área da saúde e ão somete a efermagem. Esse pesameto coletivo errôeo resulta em prejuízo o restabelecimeto itegral do paciete e a qualidade de vida do mesmo e demostra um déficit a formação profissioal do técico em efermagem. De acordo com Cecílio e Merhy 35, o cuidado com o paciete hospitalizado depede da iteração do trabalho multiprofissioal, resultado da soma de pequeos cuidados parciais que se complemetam. Existe, o etato, uma dificuldade em se estabelecer fuções e delegar resposabilidades, o que resulta em uma sobrecarga o processo de gerêcia de um hospital. Tora-se um desafio coordear adequadamete uma equipe tão diversificada e especializada de profissioais da saúde. Nesse cotexto hospitalar, talvez seja beéfico para um efetivo desevolvimeto das atividades rotieiras a preseça de um CD, cuja resposabilidade seja motivar e coscietizar os fucioários sobre a importâcia dos cuidados bucais para o restabelecimeto da saúde, já que atuam como um ativador de mudaças. E, que esse profissioal oportuize o vículo etre a equipe de efermagem e o paciete hospitalizado para que os objetivos em torar a saúde itegralizada sejam cosolidados. Ciêcia & Saúde Coletiva, 15(Supl. 1): , 20

8 1120 Barbosa AM et al. Assim, é ecessário que se iicie um movimeto de educação para a saúde e que os profissioais se orgaizem de forma ão ecessariamete hierárquica, mas sim em uma divisão de atribuições baseada em suas habilidades, que quado agregadas promovam a trasformação das atitudes, das represetações sociais e dos comportametos 36. Espera-se, dessa forma, que com a motivação a trasformação das atitudes, os resposáveis pelas criaças etedam que iúmeras sequelas advidas do tratameto atieoplásico podem ser evitadas ou ameizadas e que o acometimeto da cavidade bucal mediate tal iterveção médica ão é uma obrigatoriedade ou uma fatalidade. O desfecho desse movimeto é difícil e demorado, mas, se ao ser iiciado, houver o etedimeto dos limites e das dificuldades do processo educativo, como e a quem educar, flexibilidade para adequação e adaptação dos modelos propostos iicialmete, haverá uma grade possibilidade de se alcaçar os objetivos propostos para uma educação em saúde 36. Cosiderações fiais De acordo com os resultados obtidos, pôde-se cocluir que ão existe um protocolo de cuidados com a higiee bucal de criaças hospitalizadas com câcer e que as maifestações bucais mais frequetes etre os pacietes em tratameto atieoplásico foram: mucosite, ejoos, vômitos, xerostomia e ausêcia de paladar. Dessa forma, é de fudametal importâcia que se estabeleça um protocolo de cuidados com a higiee bucal de criaças hospitalizadas com câcer, uma vez que as mesmas ecotram-se vuleráveis esse período. A preseça de um cirurgião-detista a equipe médica parece reforçar a preocupação em miimizar os daos proveietes do tratameto ocológico e pode, a partir de suas atribuições e habilidades, ser um agete ativador de mudaças em educação para a saúde. Há a ecessidade de um tratameto profilático que ameize as maifestações bucais em decorrêcia do tratameto ocológico, visado uma melhoria a qualidade de vida do paciete hospitalizado. Colaboradores AM Barbosa trabalhou em todas as etapas do projeto e elaboração fial do trabalho. DM Ribeiro participou da cocepção e redação fial. AS Caldo-Teixeira participou da aálise dos resultados e redação fial. Agradecimetos Ao diretor geral do HIJG, Dr. Maurício Laerte Silva, ao chefe do setor de ocologia, Dr. Licol Virmod Abreu, e ao coordeador da odotologia do HIJG, Dr. Levy Hermes Rau, por possibilitarem a realização deste estudo. À equipe de efermagem e às criaças e suas famílias por participarem de forma tão solícita durate a execução do estudo. À Laura Scarparo Caldo Teixeira pela revisão gramatical do texto.

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