UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ LEOPOLDO MALCORRA DE ALMEIDA

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1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ LEOPOLDO MALCORRA DE ALMEIDA INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL INTRA-UTERINA NA SUINOCULTURA CURITIBA 2015

2 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ LEOPOLDO MALCORRA DE ALMEIDA INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL INTRA-UTERINA NA SUINOCULTURA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial para obtenção do título de Médico Veterinário no Curso de Medicina Veterinária, Universidade Tuiuti do Paraná. Orientador acadêmico: Prof. Dr. Celso Grigoletti Orientador profissional: Med. Vet. Elaer Carvalho de Matos CURITIBA 2015

3 TERMO DE APROVAÇÃO LEOPOLDO MALCORRA DE ALMEIDA INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL INTRA-UTERINA NA SUINOCULTURA Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado e aprovado para a obtenção do título de Médico Veterinário outorgado pela Universidade Tuiuti do Paraná Curitiba, 22 de junho de Medicina Veterinária Universidade Tuiuti do Paraná Orientador: Prof. Dr. Celso Grigoletti Universidade Tuiuti do Paraná Prof. Dr. Welington Hartmann (Membro) Universidade Tuiuti do Paraná Profª. Dr. Ana Luisa Palhano da Silva (Membro) Universidade Tuiuti do Paraná

4 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus por ter me dado saúde e força para superar as dificuldades. Aos meus pais, Lúcio e Cléia pelo amor, carinho e dedicação. Por sempre me incentivar e não me deixar desanimar. Obrigado pelo apoio incondicional e por tudo o que fizeram por mim, e pelo exemplo que sempre me deram, o qual é fundamental na construção do meu caráter. A minha querida irmã, Joana, que sempre está ao meu lado com um grande sorriso, me alegrando todos os momentos. A minha namorada, Ana Gabriela, pacientemente sempre me dando conselhos, força, coragem e incentivo. Aos meus avôs, tias, tios e primos por sempre estarem lá quando precisei. Aos meus colegas de classe, principalmente ao Guilherme e ao Marcelo, pelas risadas e pelos momentos de alegria ao qual compartilhamos. Ao meu orientador Dr. Celso Grigoletti, pelo suporte ao pouco tempo que lhe coube, pelas suas correções e incentivos. A todos os professores do corpo docente do curso, pelos ensinamentos a nós transmitidos, por sempre nos atenderem quando precisávamos. Aos funcionários da Granja dos Pinheiros e aos Médicos Veterinários da Copercampos, pelo ensinamento transmitido, pelas dúvidas esclarecidas, sempre com alegria. E por fim, agradeço a todos que de alguma forma fizeram parte da minha formação acadêmica. Muito obrigado.

5 Dedico este trabalho aos meus pais Lúcio e Cléia, minha irmã Joana e a minha namorada Ana Gabriela.

6 RESUMO Neste trabalho de conclusão de curso contêm o relatório de estágio e revisão bibliográfica sobre o uso da inseminação artificial intra-uterina na suinocultura. O estágio foi realizado na empresa Copercampos cooperativa regional camponovense, no oeste catarinense. As atividades de acompanhamento foram realizados na Granja dos Pinheiros, terminação e na Industria de rações, na granja incluíram o manejo de reposição, gestação, maternidade, creche, escritório e tratamento de dejetos, já na indústria foi acompanhado desde a chega e análise das matérias primas até a saída do produto final. Atualmente várias pesquisas focam no uso da inseminação intrauterina em suínos, apesar de ser um técnica onde é necessário a passagem do cateter através da cérvice, é segura e de fácil realização. Esta técnica visa a redução na concentração de espermatozóides por dose inseminante, pois o sêmen é depositado no colo do útero. Dessa forma, com o emprego desta biotecnologia é possível obter uma redução no refluxo de sêmen, e redução de até 1/3 do número de espermatozóides e 25-30% do volume total em comparação com a inseminação tradicional, não ocorrendo perda de desempenho reprodutivo. Ainda reduz o custo genético, possibilitando a potencialização no uso de machos geneticamente superiores, aumentando assim o ganho genético do plantel. Palavras chave: Dose inseminante, refluxo de sêmen, inseminação artificial, desempenho reprodutivo.

7 ABSTRACT In this course conclusion work contain the probation report and literature review on the use of intrauterine artificial insemination in swine. The intership was held in Copercampos company Cooperativa regional camponovense in western Santa Catarina. Follow-up activities were conducted in Granja dos Pinheiros, finishing phase and feed industry, the farm included the management of sow farm, nursery, office and waste treatment, and at the industry was accompanied from the arriving and analysis of raw materials to the output of the final product. Currently several research focuses on the use of intrauterine insemination in pigs, although a technique where the passage of the catheter is needed through the cervix, is safe and easy to perform. This technique is aimed at reducing the concentration of sperm per insemination dose, because the semen is deposit into the post-cervix region. Thus, with the use of this biotechnology it is possible to obtain a reduction in backflow, and reducing to 1/3 the number of spermatozoa and 25-30% of the total volume in comparison to conventional insemination, without occur loss of reproductive performance. And the genetic cost will be lower per dose, enabling enhancement on the use of genetically superior males, thereby increasing the gain of genetic breeding. Keywords: Insemination dose, backflow, artificial insemination, reproductive performance.

8 LISTA DE FIGURAS FIGURA 1 - GRANJA IBICUÍ (CPL) 11 FIGURA 2 - GRANJA FLORESTA (NÚCLEO MULTIPLICADORA) 11 FIGURA 3 - GRANJA DOS PINHEIROS (CPL) 12 FIGURA 4 IDENTIFICAÇÃO DO ESTRO (X) 14 FIGURA 5 FLUSHING 14 FIGURA 6 LEITOAS NO CORREDOR PRINCIPAL 14 FIGURA 7 - INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL INTRA-UTERINA 15 FIGURA 8 INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL TRADICIONAL 16 FIGURA 9 MARCAÇÃO DE SALA 17 FIGURA 10 MÁQUINA NEEDLE FREE 18 FIGURA 11 MISTURA DE RAÇÃO E ÁGUA (PAPINHA). 20 FIGURA 12 BIODIGESTORES E TRATAMENTO DO DEJETO. 21 FIGURA 13 ARRAÇOAMENTO RESTRITO AUTOMATIZADO SUICOPER III 23 FIGURA 14 ARRAÇOAMENTO RESTRITO MANUAL SUICOPER III 23 FIGURA 15 ARRAÇOAMENTO SEM RESTRIÇÃO SUICAMPOS 24

9 LISTA DE QUADROS QUADRO 1 ARRAÇOAMENTO DE FÊMEAS GESTANTES 16 QUADRO 2 ARRAÇOAMENTO DA MATERNIDADE 19 QUADRO 3 TEMPERATURA IDEAL DO BARRACÃO CONFORME A SEMANA DE CRECHE DOS LEITÕES 20 QUADRO 4 MEDICAMENTOS MAIS UTILIZADOS NA TERMINAÇÃO DA COOPERATIVA CAMPONOVENSE 23

10 LISTA DE SIGLAS CPL DI IA IAU IAUP Central Produtora de Leitões Dose Inseminante Inseminação Artificial Inseminação Artificial Intra-uterina Inseminação Artificial Intra-uterina Profunda o C Graus Celsius

11 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO DADOS DO ESTÁGIO ORIENTADOR ACADÊMICO ORIENTADOR PROFISSIONAL DURAÇÃO DE ESTÁGIO LOCAL DE ESTÁGIO ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTÁGIO REPOSIÇÃO GESTAÇÃO MATERNIDADE CRECHE ESCRITÓRIO E TRATAMENTO DE DEJETOS TERMINAÇÃO TESTE DE TUBERCULINA E SARNA SARCÓPTICA INDÚSTRIA DE RAÇÕES REVISÃO BIBLIOGRÁFICA INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL História da Inseminação Artificial Tipos de Inseminação Artificial Inseminação Intra-uterina MOMENTO DA INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL DIFICULDADE DA PASSAGEM DO CATETER E RISCOS DE LESÕES REFLUXO DURANTE E APÓS A INSEMINAÇÃO NÚMERO DE ESPERMATOZÓIDES E VOLUME NA DOSE INSEMINANTE COMPARAÇÃO DO DESEMPENHO ENTRE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL TRADICIONAL E A INSEMINAÇÃO ARTIFICAL INTRA-UTERINA... 35

12 4.7 USO DA TÉCNICA EM PRIMÍPARAS E NULÍPARAS AVALIAÇÃO BIOECONÔMICA VANTAGENS E DESVANTAGES NO EMPREGO DA INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL INTRA-UTERINA CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 40

13 9 1. INTRODUÇÃO A carne suína é a fonte de proteína animal mais consumida no mundo, representando cerca de 111 mil toneladas de carne produzida em 2012, sendo o Brasil responsável por 2,075 milhões de toneladas, correspondendo o quarto lugar da produção mundial (ABIPECS, 2015). A produção de suínos brasileira vem apresentando uma melhoria muito acentuada e de forma contínua. Essa produção é variável dependendo da região e do tipo de produção, como no caso de Santa Catariana que em 2006 alcançou um desfrute de aproximadamente 160%, comparável ao obtido a alguns países produtores com os melhores índices (EMBRAPA, 2006). O Brasil possui o terceiro maior plantel do mundo, sendo que é na região Sul que se concentra 44% do rebanho e 61% do alojamento tecnificado de matrizes (EMBRAPA, 2006). Junto ao crescimento dessa cadeia de produção tem se intensificado a busca por novas tecnologias, com o objetivo de diminuir os custos de produção. Uma das alternativas pode ser o uso da inseminação artificial intra-uterina (IAU) (DIEHL et al., 2006). A técnica consiste no emprego de um cateter que desliza pelo interior da pipeta tradicional, passa pela cérvice e é introduzido até 20 a 25 cm no corpo uterino, onde é depositado a dose inseminante, permitindo assim a redução no número de espermatozóides e consequentemente uma redução de 25-30% no volume do diluente consumida pela central, resultando em uma dose inseminante menor. Ainda com o uso dessa biotecnologia é possível reduzir o custo genético, pois potencializa o uso de machos superiores, aumentando o ganho genético do país (BORTOLOZZO et al., 2005). Porém existe alguma limitações, como a dificuldade de inseminação de nulíparas e algumas primíparas, devido ao trato reprodutivo não estar completamente desenvolvido. O objetivo principal do estágio foi verificar o uso da inseminação artificial intra uterina em suínos e seus benefícios.

14 10 2. DADOS DO ESTÁGIO As atividades de estágio curricular foram realizadas na cooperativa Copercampos abrangendo a granja comercial (Granja dos Pinheiros), terminação da suinocultura e indústria de rações. 2.1 ORIENTADOR ACADÊMICO A orientação acadêmica foi realizada pelo Professor Doutor Celso Gregoletti responsável pelas disciplinas de Produção de Aves e Suínos, Doenças de Aves e Suínos, Introdução a Medicina Veterinária e Tecnologia de Produtos de Origem Animal no curso de Medicina Veterinária da Universidade Tuiuti do Paraná. 2.2 ORIENTADOR PROFISSIONAL O estágio profissional foi orientado pelo Médico Veterinário Sanitarista Elaer Carvalho de Matos. 2.3 DURAÇÃO DE ESTÁGIO A duração do estágio foi de 414 horas. 2.4 LOCAL DE ESTÁGIO Em 1970, 100 produtores fundaram uma sociedade cooperativa, a Copercampos em Campos Novos-SC, devido ao grande crescimento da agricultura na região e a falta de estrutura para armazenagem dos grãos. Em 1993 ocorreu o primeiro investimento na área da suinocultura da empresa com a aquisição de 150 matrizes objetivando o fornecimento de leitões aos integrados e agregar maior valor ao milho produzido pelos associados (MEIRELLES, 2005). Porém foi apenas em 1997 que ocorreu um grande avanço na suinocultura dentro da cooperativa regional de Campos Novos. Foi adquirida uma granja de 380

15 11 matrizes no município de Erval Velho e a compra de um terreno em Campos Novos para implantação de uma central produtora de leitões (CPL) com fêmeas, Granja Ibicuí Filial 38 (Figura 1). Em 2002 foi iniciada a construção de um núcleo multiplicador, a Granja Floresta Filial 41 com matrizes (Figura 2). Por fim, em 2007 foi inaugura a Granja dos Pinheiros Filial 50, a segunda central produtora de leitões com matrizes (Figura 3). Além disso, o setor de Agroindústria da Copercampos possui uma indústria de rações, a qual abastece toda a demanda do setor, localizada junto a sede da cooperativa (MEIRELLES, 2005). FIGURA 1 -GRANJA IBICUI (CPL) Fonte: Google maps FIGURA 2 - GRANJA FLORESTA (NÚCLEO MULTIPLICADORA) Fonte: Google maps

16 12 FIGURA 3 - GRANJA DOS PINHEIROS (CPL) Fonte: Google maps A produção anual, em 2014, das granjas Ibicuí, Floresta e dos Pinheiros foi de leitões, leitões e leitões, respectivamente. Além disso a Copercampos possui 78 integrados, responsáveis pela terminação e 5 sítios III, os quais realizam a seleção de fêmeas e machos. E recentemente a Granja dos Pinheiros, foi reconhecida pela Agroceres-PIC como uma das melhores em desempenho produtivo desta genética.

17 13 3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTÁGIO As atividades durante o estágio foram realizadas desde a reposição de fêmeas em granja comercial até a terminação, além da indústria de rações. 3.1 REPOSIÇÃO O processo iniciava-se pela chegada das marrãs, de 15 em 15 dias, com dias de idade, sendo realizado medicação preventiva (antibiótico) via água para estes animais. A partir do terceiro dia de granja do animal é realizado o giro do cio, ou seja, é verificada a presença do estro nas leitoas com o auxílio do macho e a positividade do reflexo de tolerância ao homem, em caso de positivo do estro era realizado um X no dorso do animal (Figura 4). O reagrupamento das nulíparas era realizado por data de estro, sendo 12 animais por baia. Após o fechamento da baia o macho era introduzido apenas 17 dias após o primeiro estro identificado, para verificação do mesmo. Ao quinto dia de granja das fêmeas, era realizado a vacinação contra Mycoplasma hyopneumoniae e circovírus suíno tipo 2. Aos 170 dias de idade era realizado a primeira dose da vacina (tríplice) contra parvovirose suína, Erysipelo thrixrhusiopathiae e Leptospira (L. bratislava, L. canicola, L. grippotyphosa, L. hardjo, L. icterohaemorrhagiae e L. pomona) e contra o Streptococcus suis sorotipo 2. E aos 190 dias a segunda dose das vacinas a recém citadas eram administradas. As leitoas entre quilogramas eram encaminhadas ao flushing (Figura 5), atingindo em média 140 quilogramas e idade entre 28 e 32 semanas. Apresentando o estro eram deslocadas ao galpão das nulíparas para realização da cobertura, caso tivessem um intervalo de no mínimo 15 dias da última dose das vacinas. Caso necessário, as fêmeas eram estressadas no corredor principal (Figura 6) junto a um macho. Caso ainda não fosse identificado o estro até 195 dias de idade era realizado a aplicação de gonadotrofina sérica equina e coriônica humana. O arraçoamento na reposição é à vontade, apresentando como única diferença, que na baia a alimentação é coletiva e no flushing em baias individuas pelo sistema de droppers, ou seja, por meio deste sistema a ração é destinada em comedouros individuais, 3 a 4 vezes ao dia.

18 14 FIGURA 4 IDENTIFICAÇÃO DO ESTRO (X) FIGURA 5 - FLUSHING FIGURA 6 LEITOAS NO CORREDOR PRINCIPAL

19 GESTAÇÃO Era realizado primeiramente o arraçoamento das fêmeas gestantes, seguido da limpeza dos barracões da gestação (GN, G1, G2, G3, G4 e G5). Logo após era realizada a inseminação artificial intra-uterina das fêmeas em estro oriundas da sala do desmame (porcas) e a inseminação artificial (IA) tradicional nas leitoas oriundas da reposição. A sala do desmame, localizada no G2, aloja as fêmeas, em que o desmame foi realizado, até que apresentem os sinais do estro. Era observada a presença do estro uma vez ao dia e estimulado as fêmeas no restante do dia com a presença de um macho a cada 20 baias (10 matrizes de cada lado). Era realizada até três doses pela IAU, sendo elas 0/12/24horas após a identificação dos sinais do estro, sendo necessário o auxílio do macho para verificar se a última dose inseminante poderia ser realizada. Para realização do procedimento, primeiramente era identificado o aceite da fêmea, higienizado a vulva com papel toalha seco e fixado a pipeta na cérvice em 5 fêmeas, após era introduzido o cateter lentamente, ultrapassando a cérvice e realizado a deposição de 50 ml da dose inseminante com 1 bilhão de espermatozóides no colo uterino (Figura 7). FIGURA 7 INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL INTRA-UTERINA Já a inseminação das leitoas era realizado até quatro doses inseminantes, sendo 0/4-5/12/24 horas após a identificação dos sinais do estro. Para realização do procedimento era necessário sempre à presença de um macho para 10 baias (5 de cada lado). Primeiramente, como na IAU era verificado o aceite da leitoa a IA e após

20 16 era realizado a higiene da vulva. Em seguida era colocada uma cinta na fêmea, e na sequência era introduzida a pipeta e acoplada a dose inseminate de 80 ml contendo 3 bilhões de espermatozóides. Diferente da IAU, onde a dose inseminante era comprimida, nesse procedimento era necessário que a dose inseminante fluísse, auxiliando a fêmea, pressionando o dorso e esfregando a paleta, barriga e os flancos do animal (Figura 8). FIGURA 8 INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL TRADICIONAL O retorno do cio era verificado uma vez ao dia, com o auxílio de um macho, entre os dias 15 e 70 de gestação. O arraçoamento das fêmeas gestantes era realizado conforme o quadro a abaixo (Quadro 1). QUADRO 1 ARRAÇOAMENTO DE FÊMAS GESTANTES. Período Quilogramas 0 30 dias 2,2 quilogramas Porcas cobertas dias 1,9 quilogramas 91 até ser deslocada para maternidade. 2,8 quilogramas 0 90 dias 1,9 quilogramas Leitoas cobertas 91 até ser deslocada para maternidade. 2,8 quilogramas A vacinação contra Clostridum perfringens tipo C e Haemophilus parasuis era administrada aos 80 e 100 dias de gestação nas nulíparas, o mesmo procedimento

21 17 ocorria com as multíparas, porém a segunda dose contra Haemophilus parasuis não era administrada. Também era realizada a marcação de sala, ou seja, cada fêmea recebia a marca no dorso do galpão e da sala a qual seria destinada e o dia previsto do parto (Figura 9). Por exemplo, 33/07 seria galpão 3 sala 3 e dia previsto do parto para 907. O pedido de sêmen era realizado com o cálculo de dose, sendo em média 3 doses por leitoa e 2,8 doses por porca. Por fim as fêmeas eram transferidas a maternidade em média com 113 dias de gestação. FIGURA 9 MARCAÇÃO DE SALA 3.4 MATERNIDADE Era realizado primeiramente o arraçoamento das fêmeas, seguida da limpeza dos barracões (M1, M2, M3 e M4). Era acompanhado o parto, sendo realizada a intervenção caso necessário, com o toque ou o uso de ocitocina. Os recém-nascidos tinham os cordões umbilicais cortados a uma distância de dois dedos ao abdômen do animal, após era realizado um nó com barbante umedecido em iodo eram secados com o pó secante. Ainda no primeiro dia de vida do leitão era realizada a seleção, ou seja, a eliminação dos deficientes e mal desenvolvidos, e a uniformização de leitegada, por tamanha e peso de leitão, além de um suplemento via oral (pré-biótico

22 18 e pró-biótico) nos animais mais fracos. O escamoteador tinha a temperatura entre 28 e 35 C e a luz permanecia ligada desde o início do parto até ao desmame. Ao terceiro dia de vida era realizado a castração, o corte da cauda por cauterização, administração via oral do anticoccidiano e administração via intramuscular de antibiótico preventivo e complexo macromolecular de glucoheptonato de ferro dextrano, sem o uso de agulhas por meio da máquina Needle Free (Figura 10). FIGURA 10 MÁQUINA NEEDLE FREE Era realizado a vacinação contra o Streptococcus suis sorotipo 2 ao 7 dia de vida do leitão e aos 21 dias era administrado a segunda dose contra Strep. suis, Mycoplasma hyopneumoniae e Circovírus suíno tipo 2. Nas fêmeas era realizado a vacinação contra tríplice (parvovirose suína, Erysipelo thrixrhusiopathiae e Leptospira - L. bratislava, L. canicola, L. grippotyphosa, L. hardjo, L. icterohaemorrhagiae e L. Pomona) aos 11 dias pós parto. Conforme a necessidade era escolhido uma fêmea com até a terceira ordem de parto, com no mínimo 12 tetos, para uso como mãe de leite. Esta fêmea era utilizada para amamentar os refugos de cada barracão. O arraçoamento era realizado, com a ração lactação, conforme o Quadro 2.

23 19 QUADRO 2 ARRAÇOAMENTO DA MATERNIDADE Período Quantidade Pré-parto até o parto 2 tratos de 1,5 kg/fêmea Até ao 3 dia pós parto 3 tratos de 3 5 kg/fêmea 4 o 7 o dia pós parto 3 tratos de 5 7 kg/fêmea A partir do 8 o dia até o desmame 8 10 kg/fêmea Após a saída de todos os animais era iniciado a limpeza de cada sala, sendo 4 salas para cada barracão, com capacidade para 40 fêmeas por sala, 160 por semana. Primeiramente era lavado com água a 80 o C, em seguida era passado vapor a 120 o C. Após seca a sala era passado a vassoura de fogo, seguido de desinfetante e por fim realizado a queima do formol. 3.5 CRECHE Primeiramente era realizado o arraçoamento para os leitões. Sempre estimulando os leitões a se alimentarem, movimentando-os. Na primeira semana de creche até a segunda semana era realizado a papinha, ou seja, era misturado ração com água (Figura 11) e fornecido aos leitões à vontade. A partir da terceira semana era fornecido ração úmida intercalando com ração seca, porém aos leitões refugos era destinado mais um comedouro, sendo sempre fornecido ração úmida neste. Eram quatro fases de ração: Pré-inicial 1, pré- inicial 2, inicial-1 e inicial-2. A pré- inicial 1 era uma ração, calculada para um consumo de 1 kg por leitão até ao 4º dia de creche; a pré-inicial 2 era calculada para um consumo de 3 kg por leitão durante o 5º ao 12º dia de creche; a inicial-1 era calculada para um consumo de 6 kg por leitão durante o 12º ao 21º dia de creche; por fim a inicial-2 era fornecida até a saída dos animas, ou seja com 61 dias de vida e 41 dias de creche, o consumo era de aproximadamente 20 kg por animal.

24 20 FIGURA 11 MISTURA DE RAÇÃO E ÁGUA (PAPINHA) A temperatura era outro fator importante na creche, há uma temperatura ideal para cada semana de creche do animal, conforme o quadro a baixo (Quadro 3). QUADRO 3 TEMPERATURA IDEAL DO BARRACÃO CONFORME A SEMANA DE CRECHE DOS LEITÕES Semanas Temperatura Ideal Primeira 28ºC - 30ºC Segunda 26ºC - 28ºC Terceira 24ºC - 26ºC Quarta e quinta 22ºC - 24ºC Sexta 20ºC - 22ºC A temperatura era regulada automaticamente através do aquecimento por biogás e com o manejo de cortinas, evitando correntes de ar. Além disso era importante o cuidado com fômites (roupa e botas) das pessoas que estavam manejando animais mais velhos com os mais novos. A medicação necessária era realizada via água ou injetável. 3.6 ESCRITÓRIO E TRATAMENTO DE DEJETOS No escritório foi arquivado os dados e documentados pelo programa PigChamp. Era documentado o número de leitões desmamados, o descartes dos

25 21 animais, o número de partos e coberturas por semana, a partir dos dados era feito os relatórios semanais, mensais e anuais. No pátio foi realizado o acompanhamento dos biodigestores (Figura 12). O tratamento era iniciado com a separação dos sólidos, seguido do biodigestor, cujo o gás proveniente abastecia todo o aquecimento da creche. Em seguida, na estação de tratamento 1, o dejeto era tratado com sulfato de alumínio e polímero ocorrendo a separação do lodo. Após, a água resultante desse tratamento era destinada para a lagoa de aeração, seguido de um segundo tratamento, na estação de tratamento 2, com sulfato de alumínio e polímero. Depois desse tratamento 70% da água era reutilizada na granja para lavação e o restante era destinado ao rio Inferno Grande. O lodo resultante do descarte dos tratamentos 1 e 2 era destinado as lagoas descarte, sendo utilizado nas lavouras de associados da cooperativa. FIGURA 12 BIODIGESTORES E TRATAMENTO DO DEJETO. 3.7 TERMINAÇÃO A terminação da Copercampos era dividida em suicoper III, a qual os associados da cooperativa alojavam leitões da Aurora Alimentos. Esses leitões eram vendidos à Aurora no desmame pela própria cooperativa, que também prestava assistência técnica aos integrados. Já a suicampos era os integrados com os animais da própria empresa, os quais eram destinados a venda para Pamplona Alimentos S/A e os Irmãos do Valle LTDA.

26 22 O alojamento dos leitões era acompanhado pelo médico veterinário, o qual, avaliava o lote e caso necessário prescrevia medicação. Além disso, era indicado deixar a luz acessa do barracão pelo menos nas primeiras cinco noites. O acompanhamento era realizado com visitas a cada duas semanas até a saída dos animais, que no sistema Aurora ocorria em média com 105 dias de alojamento e no sistema Copercampos ocorria com 110 dias de média. Os medicamentos mais utilizados estão descritos no Quadro 4, todos os medicamentos destinados ao lote eram via oral, pela água, os demais casos isolados era realizado injetável intramuscular, ou ainda banho com iodo 20% em caso de eczema úmido, por exemplo. Cada visita era avaliado alguns fatores principais, sendo eles: controle dos medicamentos utilizados e com sua carência, controle de roedores e vetores, limpeza da caixa de água, limpeza e desinfecção das pocilgas e silo, controle da temperatura, manejo de cortina, controle da ração por fase, limpeza e altura dos bebedouros pendular e cuidados com desperdício de ração. Aos 70 dias de terminação era orientado sobre a utilização de medicamentos com carência. No sistema Copercampos, Suicampos, era lacrado uma sacola contendo todos os medicamentos disponibilizados pela empresa para uso no lote, que devido ao período de carência não podem mais serem utilizados. Em, ambos os integrados o arraçoamento era divido em cinco categorias, porém no suicoper III havia restrição, automatizada (Figura 13) ou manualmente realizada pelos funcionários (Figura 14). No suicampos o arraçoamento era à vontade (Figura 15). Além disso, pelo menos nos últimos 21 dias de terminação, o sistema Aurora fazia uso de cloridrato de ractopamina. O pagamento de ambos os integrados era realizado através de uma avaliação dos técnicos sobre os terminadores (Índice técnico), gastos de medicamentos, mortalidade, conversão alimentar do lote e preço do suíno.

27 23 QUADRO 4 MEDICAMENTOS MAIS UTILIZADOS NA TERMINAÇÃO DA COOPERATIVA CAMPONOVENSE. Princípio Ativo Amoxiciclina Antibiótico Tiamulina Antibiótico Norfloxacina Antibiótico Florfenicol Antibiótico Cloritrado de Lincomisina Antibiótico Lincomisina-Espectinomicina Antibiótico Colistina Antibiótico Neomicina Antibiótico Ácido-acetil-Salícilico Antipirético, analgésico e antiinflamatório Sacarina e sacarose Aditivo edulcorante FIGURA 13 ARRAÇOAMENTO RESTRITO AUTOMATIZADO SUICOPER III FIGURA 14 ARRAÇOAMENTO RESTRITO MANUAL SUICOPER III

28 24 FIGURA 15 ARRAÇOAMENTO SEM RESTRIÇÃO SUICAMPOS 3.8 TESTE DE TUBERCULINA E SARNA SARCÓPTICA Foi realizado a coleta sorológica e administração intradérmica de tuberculina aviária e bovina em 60 fêmeas, para monitoramento da tuberculose, das Granjas de Reprodutores Suídeos Certificadas (GRSC), ou seja na Granja Floresta, Granja Ibicuí e em todos os sítios III. Além disso, também foi realizado o raspado de pele em 10 fêmeas para monitoramento da sarna sarcóptica, sob acompanhamento de Médico Veterinário da Companhia Integrada do Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (CIDASC), conforme Instrução Normativa Nº 19, de 15 de fevereiro de INDÚSTRIA DE RAÇÕES A indústria de rações da Copercampos era certificada pela Instrução Normativa n 65, 21 de novembro de 2006, e pela Instrução Normativa n 04, 23 de fevereiro de Ou seja, era autorizada para fabricação de produtos com medicamentos e segue o regulamento técnico sobre as condições higiênico sanitárias e de boas práticas de produtos destinados a alimentação animal. Além disso era livre de cloridrato de ractopamina e atendia as IN s n 22, 17, 42, 15 e a Norma Regulamentadora 24. Possuía uma produção totalmente automatizada de 35 toneladas/hora, com obras para ampliação para 70 toneladas/horas. Eram fabricadas ração bovina, suína

29 25 e de aves, sendo responsável pela produção de 4 variedades de ração de aves, 21 variedades de ração bovina e 17 variedades de ração suína. Diametralmente ao oposto das rações de bovinos e de aves, a ração de suínos era realizado com fórmula aberta, ou seja, a partir de micro ingredientes era produzido o premix e junto com os macro ingredientes era produzido cada variedade de ração, sendo formulada por um nutricionista. Para manter a qualidade do produto final era realizado um controle de matériasprimas e de embalagens, avaliando os fornecedores. A análise amostral da qualidade composicional da matéria prima (milho, farelo de trigo e farelo de soja) que chegava na indústria e da ração produzida era realizada mensalmente na própria indústria e semestralmente também era realizado por outros laboratórios, para comparativo. As coletas para análise do produto eram realizadas em todas as cargas de matéria prima e em todas as rações fabricadas, sendo armazenadas por no mínimo 3 meses. Além disso, também era coletado uma amostra de cada carga descarregada de milho e realizada a análise para as micotoxinas: aflotoxina, zearalenona e fumonisinas. Como a indústria podia produzir rações medicadas era necessário ter uma sequência de carregamento, pois certas rações como por exemplo, terminação abate são sensíveis, ou seja, mesmo realizando o flushing, limpeza do maquinário com milho moído, essa ração não pode ser fabricada logo após uma medicada. Outros pontos importante dentro da indústria eram a prevenção de contaminação cruzada, limpeza/higiene de instalações, equipamentos e utensílios, higiene e saúde do pessoal, potabilidade da água e higienização de reservatórios, manutenção e calibração de equipamentos e instrumentos, controle integrado de pragas (roedores e vetores), controle de resíduos e efluentes e o programa de rastreabilidade e recolhimento do produto.

30 26 4 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 4.1 INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL História da Inseminação Artificial Em 1779, Lazzaro Spallanzani, um monge italiano, foi o primeiro pesquisador a documentar e realizar com sucesso a primeira IA em uma cadela que resultou no nascimento de três filhotes. O próximo avanço nessa biotecnologia ocorreu apenas um século mais tarde, em 1890, quando Repique, Médico Veterinário francês realizou a inseminação artificial em éguas. Sete anos mais tarde, em Cambrigde, Heape e outros pesquisadores, relataram que a inseminação artificial havia sido utilizada em estudos isolados com coelhos, cães e cavalos (GORDO, 2011). A criação da primeira vagina artificial para coleta de sêmen em cães foi realizada pelo italiano Giuseppe Amantea, em Os primeiros sucessos com a IA foram realizados em bovinos e ovinos, na Russia pelo russo Elias Ivanoff em Esse pesquisador aplicou intensivamente a inseminação artificial em ambas as espécies e ainda estudou sobre reprodução e a importância do frio na conservação do sêmen (GORDO, 2011). E em 1932, foi o ano em que aconteceu a primeira IA na espécie suína. Nessa década, que mundialmente a IA expandiu, países como a Russia e o Japão, buscavam determinar a dose inseminante, ou seja, o mínimo de volume e número de células espermáticas utilizadas para obter resultados de prolificidade e produtividade positivos (DIEHL et al., 2006; TONIOLLI, 2010). No Brasil, a IA em suínos iniciou a partir de um convênio entre o Ministério da Agricultura, as associações estaduais de criadores e o governo estadual e municipal, os quais originaram duas centrais de inseminação artificial, em Santa Catarina e outra no Rio Grande do Sul, na década de 70 (DIEHL et al., 2006). A partir da década de 90 houve um grande crescimento, na utilização da IA, e em 2000 Wentz et al. estimaram que 51% das fêmeas de granjas tecnificadas estavam fazendo uso dessa biotecnologia. Em 2001, estudos propuseram alterações na dose inseminante, obtendo sucesso com a nova técnica, de deposição intra-uterina não cirúrgica de sêmen com baixa dose de espermatozóides (MARTINEZ et al., 2001).

31 Tipos de Inseminação Artificial Existem vários métodos técnicos na indústria de suínos para aplicação de sêmen usando a inseminação artificial (IA). Em ordem decrescente pelo número de espermatozóides utilizados por técnica são: Inseminação artificial tradicional, inseminação artificial intra-uterina (IAU), inseminação artificial intra-uterina profunda (IAUP) e inseminação artificial cirúrgica. A IA cirúrgica provou-se ineficaz para o uso prático, devido a necessidade de anestesia. Já a IA tradicional, que faz uso de 3 a 3,5 x 10 9 de células espermáticas diluídos em volumes que varia de ml, para obter resultados satisfatórios, é a técnica mais utilizada em granjas tecnificadas. Um fator importante para o sucesso na IA é a comprovação de fertilidade dos machos doadores de sêmen, e a utilização de doses homoespérmicas, ou seja, doses oriundas de apenas um indivíduo (ROBERTS E BILKEI, 2005; MOREIRA et al., 2013). Atualmente as pesquisas se focam na IA intra-uterina e na IA intra-uterina profunda, as quais visam a redução no número de espermatozóides por dose inseminante (DI), pois o sêmen é depositado diretamente no colo do útero e na porção final do corno uterino, respectivamente. Ainda foi descrito em suínos que a IAUP, possibilita o uso de novas biotecnologias, tais como sêmen criopreservado ou sexado (MOREIRA et al., 2013; ALMEIDA et al., 2014). Para diminuir ainda mais a DI por fêmea, tem se sugerido a realização de uma única inseminação artificial em tempo fixo. Pois a longa duração do estro em fêmeas suínas associada à grande variabilidade do momento da ovulação exige que as inseminações sejam realizadas em intervalos que proporcionem a manutenção de um número viável de espermatozóides no trato reprodutivo, no momento da ovulação, elevando o uso da DI por fêmea (ULGUIM, 2014) Inseminação Intra-uterina O primeiro relato da IAU foi na década de 50, realizada por Hancock e Hovell, utilizando DI de 0,1 x 10 9 a 10 x 10 9 espermatozóides em volume de 20 a 120 ml. Dessa forma foi constatado que o local de deposição do sêmen tinha influência nos resultados da fertilidade. A cérvice é a maior barreira para a IA na técnica de deposição intra-uterina, a qual consiste no emprego de um cateter flexível, de 3-5 mm de diâmetro, sendo

32 28 introduzido no interior de uma pipeta tradicional (8 mm de diâmetro), a qual é previamente introduzida no canal vaginal, o cateter é movido lentamente, ultrapassando a cérvice em até 20 cm. Portanto, a DI é depositada diretamente no corpo uterino, estimulando efetivamente as ondas peristálticas e facilitando o transporte dos espermatozóides até a junção útero-tubárica (MILLER, 2007; WENTZ et al.,2004). Essa técnica permite uma redução do número de espermatozóides na dose inseminante em 20 a 60 vezes e do volume em até 10 vezes. Devido a diminuição da dose inseminante, os machos doadores de sêmen passariam a ter um papel ainda mais importante no desempenho reprodutivo do plantel, pois serviriam a um número maior de matrizes, incrementando o ganho genético (WENTZ et al., 2004; VERBERCKMOES et al., 2004; MOREIRA et al., 2013). A inseminação intra-uterina na porca é simples, eficaz e segura de ser realizada, porém problemas operacionais podem comprometer seu sucesso (WATSON e BEHAN, 2002; BENNEMANN et al., 2007). Atualmente, os métodos mais importantes da inseminação artificial não cirúrgica são, a IA tradicional, a IAU e a IAUP. Porém em recentes pesquisas, foi desenvolvido um novo sistema, denominado inseminação com dupla deposição uterina, ou seja, com a utilização de um cateter mais fino, curto e flexível que aqueles utilizados na IAUP, realizou se a deposição de sêmen no corpo uterino e ao longo do corno uterino, portanto, potencialmente contornando a ameaça de uma inseminação unilateral (MOZO-MARTÍN et al., 2012). Recentemente, na Tailândia foi realizado uma pesquisa no uso do sêmen congelado-descongelado na inseminação intra-uterina. Os resultados mostraram que o sêmen congelado na concentração de 2 x 10 9 em 20 ml de diluente pode ser utilizado, porém apresenta um menor número de leitões nascidos (1,8 leitões a menos) e uma tendência da taxa de concepção ser pior (CHANPIWAT et al., 2014). Porém devido ao aspecto econômico e prático, o emprego de sêmen congelado está restrito a comercialização a longas distâncias e ao campo experimental, pois é uma técnica demorada e complexa, além de reduzir o rendimento do ejaculado, já que é necessário dobrar o número de espermatozóides por dose (BORTOLOZZO et al., 2005).

33 MOMENTO DA INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL O ciclo estral da fêmea suína é de cerca de 21 dias (19-23 dias), é poliéstrico durante o ano todo. O início do estro é caracterizado por modificações gradativas nos padrões de comportamento (intranquilidade, monta em outros animais, resposta de lordose), inchaço e coloração rósea-avermelhada da vulva e ocasionalmente corrimento mucoso. A receptividade sexual dura em média de 40 a 60 horas, sendo maior o período de estro nas multíparas que nas marrãs (HAFEZ, 1988). A ovulação ocorre quando os óvulos são liberados, geralmente horas após o início do estro, iniciando mais tardio nas multíparas que nas nulíparas. A possibilidade de prever o momento da ovulação é alvo de pesquisas, pois possibilitaria a adoção de manejos mais adequados e economicamente mais viáveis. A detecção precisa do momento da ovulação só é possível com o uso de ultrassonografias em tempo real trans-cutânea (HAFEZ, 1988; BORTOLOZZO et al., 2005; BENNEMANN, 2008). Devido a viabilidade dos espermatozóides e dos oócitos, no trato reprodutivo da porca, serem relativamente curto e o tempo de ovulação durante o estro ser imprevisível, é necessário estratégias de administração de 2 a 3 inseminações, uma a cada horas após a detecção do estro (BELSTRA et al., 2004). Para identificar o momento ideal da inseminação em relação ao momento de ovulação, Nissen et al. (1997), realizaram estudo com 143 matrizes com ordem de parto entre 2 a 9, relataram que a menor frequência de porcas não gravídicas e o maior número total de leitões nascidos por porca foram encontrados em fêmeas inseminadas 28 horas antes da ovulação e 4 horas após. Apesar de outros autores afirmarem que o tempo ideal seria até 24 horas antes da ovulação, infelizmente, como não existe um meio seguro e comercialmente aplicável de predizer o momento exato da ovulação, acaba se tornando impossível realizar apenas uma inseminação por matriz. Em estudo com inseminações realizadas em 4 intervalos: 24 e 36 horas antes da ovulação; 12 a 24 horas antes da ovulação; 0 a 12 horas antes da ovulação e 0 a 12 horas após a ovulação, foi observado que o melhor tamanho de leitegada ocorreu nas inseminações realizadas 0 e 12 horas, 12 e 24 horas, antes da ovulação (SOEDE et al., 2000). Serret et al. (2005), observaram que o método utilizado por eles para estimar o tempo de ovulação não influencio na taxa de parição e no tamanho de leitegada.

34 30 Sendo dois grupos: controle, com realização da inseminação 12, 24 e 36 horas após a detecção do estro e o segundo grupo, com realização da inseminação logo após via ultrassonografia ser identificado os folículos pré-ovulatórios, sendo que receberam no máximo duas 2 doses com intervalos de 12 horas. É possível confirmar que as células espermáticas estão viáveis no trato genital da fêmea por até 24 horas e que protocolos de inseminação de duas doses (intervalos de 24 horas) são seguros, pois contemplam porcas que possuem uma ovulação precoce ou problemas de diagnóstico de estro tardio (BENNEMANN, 2008; SOEDE et al., 1995). 4.3 DIFICULDADE DA PASSAGEM DO CATETER E RISCOS DE LESÕES Com o surgimento da IAU, mostrou-se que com essa técnica é possível a diminuição da concentração espermática e do volume na dose inseminante. O principal obstáculo da IAU é o canal cervical, caracterizado pela presença de anéis cervicais. Muitos instrumentos foram desenvolvidos para realizar a passagem pelo canal cervical e realizar a deposição de espermatozóides no corpo do útero, a maioria desses dispositivos começaram com o uso da pipeta em espiral e cateter, geralmente com cm de comprimento (VAZQUEZ et al., 2008). Para avaliar a dificuldade da introdução de um endoscópio de fibra óptica flexível, com diâmetro de 3,3 mm e 1,35 metros de comprimento, através da cérvice e ao longo do corno uterino, Matinez et al. (2001), induziram 30 fêmeas ao estro. Foi possível o procedimento em 90,9% das matrizes com uma duração de 4,1 minutos, sendo observado que a maioria das fêmeas teve uma boa reação, até mesmo similar a IA tradicional, e que foi encontrado uma maior dificuldade de passagem nos últimos dois anéis cervicais, no entanto, com leve pressão ocorreu a dilatação destes. Foi relatado a presença de sangue na hora da introdução do endoscópio em 3% dos animais, porém 2% deles estavam classificadas no grupo de média a alta dificuldade de inseminação. Inclusive em trabalhos que as inseminações foram realizadas por funcionários de granja, estimou-se que em mais de 95% das fêmeas, com ordem de parto entre 2-11 e intervalo desmame-estro de 4-5 dias, pode ser de fácil passagem pela cérvice, porém em algumas fêmeas menos de 10% não foi possível a total introdução do cateter de 200mm, sendo aceito uma inseminação 10-20mm mais caudal. A duração

35 31 média da inseminação foi de 6 minutos, sendo possível observar a presença de sangue em apenas 1,8% das fêmeas (WATSON e BEHAN, 2002). Em estudo com 608 fêmeas, ordem de parto entre 2 a 4, com o objetivo de comparar a IA tradicional e a IAU, foi relatado a possibilidade de introdução do cateter intrauterino em 97,4% (304/312) das matrizes. Foi identificado a presença de sangue no cateter ou no sêmen refluído, em 9,5% das fêmeas inseminadas com IAU, e ainda que isso influência na taxa de retorno, sendo que das fêmeas que apresentaram sangramento 13,8% retornaram ao estro, e as fêmeas que não apresentaram sangramento foi de 2,6% (DALLANORA et al., 2004). Bennemann et al. (2007), também avaliaram a presença de sangue tanto na retirada do cateter, bem como a inspeção do vestíbulo vaginal foi realizada após 120 minutos da IAU, encontraram a presença de sangue em 8,4% das fêmeas. Dessa forma, existe um aumento na presença de sangramento comparado com estudos que não avaliaram o refluxo, pois pequenas lesões ocorridas no trato genital da fêmea, que não levariam a presença de sangue no momento da retirada do cateter, poderiam resultar em sangue no refluxo. Serret et al. (2005), utilizando primíparas e multíparas observou um maior número de fêmeas com presença de sangramento durante a IAU que na IA tradicional. O sangramento não trouxe perdas no total de nascidos e nem aumentou a probabilidade de falha na prenhez. Porém em estudo utilizando somente primíparas foi possível identificar a redução no número de nascidos vivos (SBARDELLA et al., 2014). Segundo Bennemann et al. (2007) e Dallanora et al. (2004), é possível que características anatômicas, individuais das fêmeas, sejam responsáveis pelo grau de dificuldade ou de facilidade da passagem do cateter pelo canal cervical. E para diminuir o grau de lesões, o cateter deve ser inserido somente enquanto puder ser manipulado suavemente, não devendo ser forçado. 4.4 REFLUXO DURANTE E APÓS A INSEMINAÇÃO A inseminação artificial tem como um dos objetivos garantir que um número suficiente de espermatozóides alcance a junção útero-tubárica, de modo que uma adequada quantidade de esperma funcional capaz de fertilizar todos os oócitos ovulados pode ser estabelecido no istmo do oviduto. Muitos espermatozóides são

36 32 perdidos logo após serem depositados no trato reprodutivo, a razão para isso acontecer é que na maioria das fêmeas ocorre refluxo durante a inseminação (ROCA et al., 2006). Tratado como um fenômeno natural, pois tanto durante e após a monta natural quanto durante e após a IA, a presença do refluxo de sêmen é observado, a importância de perdas de espermatozóides é mais expressiva à medida que se reduz o número de células espermáticas depositadas (BORTOLOZZO et al., 2005). Para Levis et al. (2002) o volume de sêmen refluído é muito variável, apesar das causas ainda não estarem totalmente esclarecidas, foi observado que um dos problemas, é a falta de habilidade e paciência do inseminador. Em estudo comparativo para avaliar o desempenho reprodutivo e o volume refluído de sêmen na IAU e na IA tradicional, foi verificado que a porcentagem de volume e o número de espermatozóides foi maior na IA tradicional que na IAU, sendo maior nas fêmeas com ordem de parto 2 e 3. Nesse estudo foi coletado o refluxo com auxílio de bolsas de colostomia, no momento da IA e 60 minutos após, das 114 fêmeas que a DI foi depositada no corpo do útero, apenas em 9 delas não foi registrado o refluxo, além disso, foi evidenciado que o refluído de sêmen iniciou aproximadamente 15 minutos após o termino da IAU, diferente da IA tradicional, a qual foi evidenciado no momento da inseminação. Bennemann et al. (2007), também não observou sêmen refluído no momento da inseminação. A redução no refluxo utilizando a IAU, segundo os autores desse estudo, pode estar relacionada com a redução da contratilidade do miométrio, devido a diminuição dos níveis de estrogénio, além disso, o local de deposição foi outro fator importante (HERNÁNDEZ-CARAVACA et al., 2012). Serret et al., (2005) utilizando doses menores ainda de concentração espermática (0,5 x 10 9 espermatozóides) e avaliando também primíparas, verificou que o refluxo não influenciou na taxa de parição e nem no total de nascidos. O mesmo foi verificado por DALLANORA et al. (2004), que acredita que isso não influenciou na queda do desempenho por que foi realizado múltiplas inseminações. Foi verificado também que o percentual de volume refluído foi maior até duas horas após a inseminação na IAU que na IA tradicional, mas não houve diferença significativa na concentração espermática, pois a IAU diminui as perdas de células espermáticas que ficariam depositadas no canal cervical. Além disso, observaram que a porcentagem de refluxo é muito variável de fêmea para fêmea e entre inseminações em cada

37 33 animal, tento valores variando de zero a superiores a 100%, secreção do trato genital feminino e volume da DI. 4.5 NÚMERO DE ESPERMATOZÓIDES E VOLUME NA DOSE INSEMINANTE Como o uso da IA tem aumentado nos últimos anos, a demanda por sêmen de suínos geneticamente superiores tem crescido e só pode ser satisfeito através da utilização de um maior plantel. Isto reduz a eficiência da seleção, aumenta o capital e os custos do trabalho. Com base no conhecimento da fisiologia do transporte de esperma e eventos do trato genital feminino antes da fertilização, novas estratégias estão sob desenvolvimentos para minimizar as perdas espermáticas (RATH, 2002) O macho deposita cerca de 50 x 10 9 espermatozóides em um grande volume no canal cervical durante o acasalamento. Determinar o número de espermatozóides requerido para fecundação dos oocisto não depende somente da técnica de inseminação, mas também da capacidade de fertilização dos espermatozóides e das condições da fêmea (VAZQUEZ et al., 2008). Em 48 fêmeas foi realizada a deposição intra-uterina de dose com 10 bilhões, 1 bilhão e 0,1 bilhão de espermatozóides diluído em 20 ml de gema de ovo, fosfato e glicose. Estas fêmeas foram dividias em dois grupos, primeiramente com o objetivo de avaliar a influência do volume da dose inseminante, 24 animais foram inseminados com as três doses em 20 ml e o segundo grupo após a inseminação com as três diferentes doses ocorreu a infusão de 100 ml de diluente após a IA. Entre 2 a 4 dias após a inseminação as fêmeas foram abatidas e pode se observar que existiu diferença significativa entre os diferentes volumes, sendo 20 ml o de melhor desempenho (HANCOCK e HOVELL, 1961). Hernández-Caravaca et al. (2012), realizaram estudo em uma granja comercial com 176 fêmeas suínas, avaliando a dose inseminante na inseminação artificial intrauterina. Foram utilizado fêmeas com ordem de parto entre 2 a a 7 a, sendo inseminadas 12 e 24 horas após a detecção do estro com 1,5 x 10 9 espermatozóides diluídos em 40 ml e 1 x 10 9 espermatozóides diluídos em 26 ml de diluente, e na inseminação tradicional com 3 x 10 9 espermatozóides diluídos em 80 ml. O estudo demonstrou que o uso da IAU, em ambos os tratamentos, pode ser recomendado para as condições do campo pois possui eficiência similar a IA tradicional.

38 34 Em outra pesquisa conduzida com 72 fêmeas foi avaliado a dose inseminante, utilizando 1,5 bilhões de espermatozóides, três diluentes comercias variando o volume do diluente de 15 e 30 ml (fatorial 3x2). Foi utilizado fêmeas entre a 2 a e 5 a ordem de parto, inseminadas 24 e 48 horas após o aparecimento dos sinais do estro. Foi possível observar que a IAU com doses inseminantes de 15 ml diluídas em diluentes de curta duração (período de conservação até três dias) permite obter índices de desempenho reprodutivos satisfatórios (ALVARENGA et al., 2009). Araújo et al. (2009), com 300 fêmeas suínas distribuídas em cinco técnicas de inseminação, sendo elas: controle, IAT com 3 x 10 9 espermatozóides em 100 ml de diluente, IAU 1 x 10 9 espermatozóides em 100 ml de diluente, IAU 1 x 10 9 espermatozóides diluídos em 50 ml, IAU 5 x 10 8 espermatozóides diluídos em 100 ml e IAU 5 x 10 8 diluídos em 50 ml, realizando duas inseminações por fêmea, ao momento de identificação do estro e 24 horas após, concluíram que a aplicação da técnica IAU com o uso de 500 milhões de espermatozóides diluídos em 50 ml não pôs em risco o desempenho reprodutivo dos animais inseminados. Entretanto Rozeboom et al.(2004), em estudo comparativo observaram uma queda no número de nascidos totais, vivos e na taxa de parição em fêmeas, incluindo primíparas, inseminadas duas vezes com concentração espermática igual ou menor a 1 x Serret et al. (2005) também observaram que existe uma grande probabilidade de falha na taxa de prenhez quanto utilizado a IAU com concentração espermática de 0,5 x 10 9 espermatozóides, em comparação com a IA tradicional. A inseminação transcervical na porca é simples, eficaz e segura, e permite que a dose de esperma seja reduzida a 1 bilhão de espermatozóides em 80 ml. (WATSON e BEHAN, 2002). Porém segundo, Miller et al. (2009), utilizando a concentração de 500 x 10 6 espermatozóides em 20 ml de diluente, com a inseminação intra-uterina, obtém-se um bom desempenho reprodutivo, realizando pelo menos duas inseminação após a detecção do estro (24 e 48 horas). Em estudo realizado com apenas uma inseminação intra-uterina, pelo menos 24 horas antes da ovulação, com DI total de 20 ml contendo 0,25 x 10 9, 0,5 x 10 9 e 1,0 x 10 9 espermatozóides. Foram utilizadas 211 fêmeas pluríparas híbridas com ordem de parto variando de 2 a 9. Os animais gravídicos foram abatidos entre os dias de gestação, sendo possível afirmar que com uma única dose IAU com 0,5 x 10 9 espermatozóides alcança índices superiores a 85% de prenhez e 14 embriões até a data de abate (SCHIMDT et al, 2003).

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