Fatores de produção. Variáveis de Classificação dos SISTEMAS. Tipos de produção. Sistemas de produção em suinocultura. Suinocultura Brasileira

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1 Disciplina AZ044 - Suinocultura Suinocultura Brasileira Sistemas de produção em suinocultura Prof. Marson Bruck Warpechowski Suinocultura Brasileira Fatores de produção Produtor / mão-de-obra Animais (genótipo) Alimentação Manejo Instalações Controle Sanitário Variáveis de Classificação dos SISTEMAS Tamanho (no. animais/no. matrizes) Concentração de animais/área Manejo, Equipamentos e Instalações Grau de tecnificação (índices produtivos) Tipo de produção (fases biológicas) Objetivo da produção (para quê) Ciclo Completo (CC) Produção de Leitões (UPL) Terminação de leitões (quando integrada: UPT) Segundo Sítio (somente CRECHE) Quarto Sítio (preparação de MARRÃS) Quinto Sítio (primeiro parto do 4 sítio) Reprodutores (sempre CC) é produto específico (então é OBJETIVO e não é Tipo de produção) 1

2 Ciclo Completo Desde a reprodução até a terminação de qualquer tamanho Qualquer nível tecnológico Qualquer sistema de produção Permite reposição de fêmeas do próprio plantel Raças puras ou cruzamentos Produção de leitões Mais especializadas que de ciclo completo Praticamente somente as fases de reprodução Geralmente parte de um sistema integrado Geralmente boa qualidade genética e uso de cruzamentos especializados Geralmente alta qualidade técnica e sanitária Produção de leitões para abate Leitões desmamados com dias Peso de venda de 6 a 12 kg preço por kg? Produção de leitões para engorda Venda com 18 a 25 kg Período de creche (até dias) Preço 3,5 x preço/kg suíno terminado Terminação de leitões para abate Mais especializada ainda Creche (?), Crescimento e Terminação Abate com kg Idade de 160 a 175 dias 2 a 3 lotes por ano Pode ser parte de um sistema integrado Segundo Sítio (Creche) Parte de produções integradas (cada granja pode ser de proprietário diferente) ou de Segregadas em Múltiplos Sítios (dono único, as vezes em regiões diferentes de grandes propriedades) Recebe leitões desmamados da UPL e distribui leitões para a(s) UPT Altamente especializada (instalações, equipamentos, funcionários, manejo) Quarto Sítio Fase de preparo e seleção de marrãs Recebe leitoas recriadas e passa nulíparas com prenhez confirmada Quinto Sítio Recebe nulíparas prenhes, produz os leitões do 1 parto e passa primíparas com prenhez confirmada 2

3 Objetivo da Produção Para quê (ou Quem) produz suínos? Atividade Principal/Secundária Integração lavoura-pecuária-floresta Consumo próprio/subsistência Comercial Mercado normal (N e peso) Mercado específico (produtos diferenciados) Objetivo da produção Produtoras de Reprodutores São granjas de Ciclo Completo Legislação sanitária severa (GRSC) Produção de machos e fêmeas selecionados e inspecionados Venda de reprodutores jovens e de descarte Alta rotação de reprodutores comparado com planteis de leitões para abate Objetivo da produção de Reprodutores Tradicional Gera reprodutores de raças puras Inspeção Zootécnica aos 3 meses Testes de Granja aos 5 meses Testes em Estação de Teste de Reprodutores Julgamento em feiras agropecuárias Certificação de fertilidade Objetivo da produção Núcleo (bisavós) Gera avós de raças puras (linhagens) Inspeção Zootécnica, Testes de Granja e índices reprodutivos dos ascendentes Linhagens genéticas planejadas para cruzamentos nas Multiplicadoras Objetivo da produção Multiplicadoras (avós) Gera híbridos comerciais (cruza entre raças) Inspeção Zootécnica, Testes de Granja e índices reprodutivos dos ascendentes Cruzamentos planejados para formar machos e fêmeas híbridas para granjas produtoras de leitões ou de ciclo completo Pirâmide de dispersão genética Comerciais núcleo multiplicadoras Comerciais Comerciais 3

4 Poder multiplicador da pirâmide de produção segundo Pesti, 2003 Tamanho da produção Ciclo Completo: Pequeno: até 20 matrizes Médio: 21 a 100 matrizes Grande: > 100 matrizes Terminadores: Pequeno: até 250 leitões/ano Médio: 250 a 1000 leitões/ano Grande: > 1000 leitões/ano Intensivo Confinado de Alta Tecnologia Confinado Tradicional Semi-Confinado Confinado Sobre Cama (deep beding) Intensivo ao Ar Livre (SISCAL) Extensivo e semi-extensivo Subsistência (fundo de quintal e extrativismo ) Montanheira / Agroecológico (selos) Confinado de Alta Tecnologia Alta concentração de animais Sítios múltiplos especializados Genética especializada Altos níveis de nutrição e manejo Máximo desempenho zootécnico Alto nível sanitário Alto custo e alta produtividade Confinado Tradicional Alta concentração de animais Prédios menos especializados (sem creche, gestação coletiva) Genética variável (raças comerciais) Níveis variáveis de nutrição e manejo Desempenho zootécnico variável Nível sanitário adequado Custo e produtividade variáveis Semi-Confinado Tradicional Semelhante ao Confinado Tradicional Fêmeas vazias e gestantes e machos reprodutores tem acesso a piquetes Lactação, crescimento e terminação confinados (sem creche, gestação coletiva) Em geral nível médio a baixo de tecnologia e produtividade 4

5 Confinado Sobre Cama Creche (?), Crescimento e Terminação em galpão semelhante a de frangos de corte (menor custo fixo) Menor impacto ambiental (dejetos sólidos, melhor relação N/C) Melhor bem estar e melhor carne Maior gasto energético, pior conversão Ganho de peso semelhante Suínos em sistema sobre cama Oliveira e Diesel CNPSA Intensivo ao Ar Livre (SISCAL) Ciclo completo, todas as fases em piquetes ao ar livre Custo mínimo com instalações Uso de cercas elétricas e abrigos móveis Necessário programar rotação de piquetes e de abrigos maternidade Sistemas mistos: creche, crescimento e terminação confinados Porca Caribenha em SISCAL Suínos Moura em SISCAL - UFPR Dimensões SISCAL com 23 matrizes Dalla Costa et al CNPSA 5

6 Extensivo de subsistência Raças rústicas tipo banha, pequeno porte Grandes extensões com baixa lotação Permanentemente soltos, sem divisão de fases e sem controle de reprodução Utilização de recursos locais (restos de culturas, pastagem nativa e suplementos sazonais milho, abóbora, batata-doce...) Baixo nível sanitário Engorde de suínos de raças brasileiras em Minas Gerais Sistema extensivo Portugal Indices de produtividade estimado em sistema extensivo não comercial Índice Valores Leitões/porca/ano 5 a 6 Desm am ados/parto 3 a 5 N de partos/ano m enos de 1 idade abate (m eses) 12 a 18 peso abate (Kg) 70 a 90 Sobestiansky et al Extensivo tipo Montanheira Raças rústicas do tipo ibéricas Reprodução semelhante ao SISCAL Engorde em montanheira (bolota de carvalho, castanha, pinhão) Ou engorde em pastagem suplementada com ração (Parma) Controle sanitário adaptado ao sistema Suínos Ibéricos em Montanheira 6

7 Suínos Ibéricos em Montanheira Indices de produtividade de acordo com o nível de tecnologia Índices baixa Média Alta Nascidos/parto 10,6 11,2 11,5 Nascidos vivos/parto 10,0 10,5 10,9 Desmamados/parto 7,5 9,7 10,0 Parto/porca/ano 2,0 2,3 2,4 Nascidos/porca/ano 21, ,0 Nascidos vivos/porca/ano 20,0 24,0 26,5 Desmamados/porca/ano 15,0 22,4 24,8 Taxa de partos/porca cob 0,75 0,85 0,89 Terminados/porca/ano 14,0 22,0 24,2 Conversão alimentar 4,0 3,3 2,9 Custo/kg (R$) 1,30 1,07 1,04 Ver dados atuais na Aula 2c ANUALPEC - FNP 1996 e em Comparação de sistemas de engorde Selos de qualidade/procedência Origem genética / região Sistema de produção: Típico/Étnico/Colonial/Caipira Agroecológico/Verde/Sustentável Comercio justo/ético/equitável/solidário Rastreabilidade/Controle sanitário Critérios? Fiscalização? Custo com dejetos menor no sistema sobre cama Dalla Costa et al. (2007) Selos de qualidade/procedência Distribuição do rebanho Brasileiro nos sistemas de produção Sistema Confinado de alta tecnologia 15,0 21,0 32,0 40,0 Confinado tradicional 25,0 27,0 29,0 30,0 Semi-confinado tradicional 27,0 26,0 21,0 17,0 Intensivo ao Ar livre 0,2 0,5 1,0 2,0 Extensivo 32,8 25,5 17,0 10,0 Agroecológico ,0 Bonett e Monticelli CNPSA 7

8 Fatores de produção Organização da Cadeia Produtiva Produtor / mão-de-obra Animais (genética) G Núcleo Cooperativas Integrações Mercado Alimentação Manejo Instalações Controle Sanitário Multiplicadora Produtora de leitões Equipamentos Instalações Terminador Grãos e ingredientes Aminoácidos e Aditivos Frigorífico Fábrica de Rações Fábrica de Premix Estrutura do Sistema Horizontal x Vertical Produtor individual / Empresa especialista Empresas multifatoriais (verticalizadas) Integração Vertical (integradoras) Associação Horizontal (condomínios, cooperativas, associações de produtores) Estrutura Horizontal de produção Ingredientes e ração Material genético Abate e indústria Empresas especializadas: fatores espalhados horizontalmente Associações entre empresas em Estrutura Horizontal Terminadores Estrutura Verticalizada Empresa Material genético de produção Produtora de leitões Acordo comercial Ingredientes e ração Ingredientes e ração Abate e indústria Frigorífico Empresa única detém muitos fatores de produção empilhados verticalmente 8

9 Integração entre empresas em Estrutura Vertical Integrador x Integrado Integrador: reprodutores, alimentação*, produtos veterinários, orientação técnica e compra dos leitões terminados Integrado: terra, mão de obra, instalações e equipamentos, alimentação* *Acordos variáveis conforme disponibilidade de insumos e recursos do produtor 9

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