MANEJO DA IRRIGAÇÃO DOS CITROS PARA
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- Raquel Isabella Marroquim Dinis
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1 MANEJO DA IRRIGAÇÃO DOS CITROS PARA PRODUÇÃO DE MUDAS Engº Agrº, Dr. Flávio Bussmeyer Arruda PqC Instituto Agronômico, IAC V Simpósio de Citricultura Irrigada Bebedouro, SP 3 a 4 de outubro de 2007
2 Colaboradores: - M.S., Engº Agrº Rubens Paulo Stamato Jr. Grupo Técnico de Assistência e Consultoria em Citros, GTACC - Dra., Enga Agra Regina Célia de Matos Pires PqC Instituto Agronômico, IAC - Engº Agrº Sergio Fasil Grupo Técnico de Assistência i e Consultoria em Citros, GTACC
3 Produção de mudas de laranja em estufa
4 Vantagens => proteção fitossanitária => melhor desempenho das mudas Desvantagens => ausência de precipitação => acumulo de sais => total dependência da irrigação
5 Posição da irrigação na citricultura: discussão crescente sobre a viabilidade da irrigação na citricultura inquestionável presença da irrigação inquestionável presença da irrigação na produção de mudas
6 Problemas para irrigação em viveiro: poucas opções de sistemas de irrigação falta de critério técnico de quando e quanto irrigar salinidade, drenagem, fertirrigação...
7 Sistemas populares de irrigação de mudas
8 Dificuldade ainda maior para irrigar tubetes
9 Foco desta apresentação, baseada em pesquisa recente do IAC: Condições do ambiente dentro da estufa, em relação ao consumo de água Consumo de água de mudas de citros A t ã d ité i té i d Apresentação de um critério técnico de irrigação
10 Caracterização das condições e do desenvolvimento do estudo
11 Local: Região de Bebedouro, Sitio São Francisco, em Taquaral, SP. Período: 2005 a Ambiente protegido: estufa tipo Poly House, em arco altura: 4 e 6 m, largura: 24 m, compr.: 60 m. cobertura: polietileno transparente, 150 u laterais com tela de 0,8 mm 2.
12 Vista externa das estufas:
13 Vista interna das estufas:
14 Monitoramento do ambiente: Mini-estação meteorológica automática umetos Radiação Temperatura UR% Vento
15 Produção de mudas: Crescimento em sacolas plásticas de 5 L Laranja Valência comum sobre Limão Cravo. Idade de 11 a 215 dias após a enxertia
16 Substrato: Casca pinus e vermiculita CRA = 150%v Umidade sat.= 50% Densidade = 500 kg m -3. M.O. 715,5 g kg -1. ph H(CaCl2) Cl2) = 55 5,5 CE = 1,5 ds m -1.
17 Irrigação: Aplicação individual com Mangueira Intervalo variável pelo aspecto e condições do dia-a-dia Irrigar até iniciar drenagem 1 Vazão = 370 cm3 s -1. = 22 L min -1.
18 Ambiente dentro e fora da estufa: Radiação solar dentro da estufa => 22% menor que fora Temperatura média diária => 12,7% maior (25,3 vs. 22,5 o C) Umidade Relativa, UR% => 12,5% maior (81,6 vs. 72,6%) Evapotranspiração referência, ETo => 21,4% menor (2,50 vs. 3,18 mm d -1 )
19 ETo dentro e fora da estufa ETo interno, mm/dia y = x R 2 = n = ETo externo, mm/dia
20 Evapotranspiração de referência: ETo externo Média = 318mmd 3,18-1. Projeto = 4,14 mm d -1 ETo interno Média = 2,51 mm d -1. Projeto = 3,41 mm d -1
21 Biometria das mudas: Tamanho Índice de Área Foliar Taxa de crescimento
22 Idade Altura cm IAF m 2 / m 2 Pte. Aérea g/pl Raiz/Topo ,5 21 0, ,5 9,2 22 0, ,8 9,3 23 0, ,2 8 24,1 0, ,3 12,5 25,2 0, ,4 92 9, , ,3 12,8 30 0, ,9 10,2 28, , ,5 10,2 35,5 0,42
23 Interpretação: excelente qualidade de mudas bom desenvolvimento de plantas ao longo do ciclo crescimento inicial mais particionado para as raízes IAF muito elevado e poderia espaçar mais as plantas >95% de interceptação de radiação pelas plantas razoável taxa de crescimento médio de 6,3 g m -2 dia -1.
24 Balança para obtenção do Consumo de Água
25 Vista geral das plantas nas balanças:
26 Uso da água: Dias após enxertia: 192 a a a 299 Irrigação, ml pl -1 d ,3 178,9 186,5 Drenagem, ml pl -1 d -1 73,7 67,9 72,6 Cons. água, ml pl -1 d ,7 94,7 105,6
27 Uso da água: dae 192 a a a 238 Irrigação % Drenagem % Consumo de água %
28 Peso Umido do Substrato 30 Ma assa de nove mud as, kg Balança 1 Balança Dia do ano
29 Quando e quanto irrigar?
30 Irrigações realizadas pelo produtor 40 Freq üência de ocorrência a, % Intervalo entre regas, dias
31 Razão de Consumo de Água: Consumo de água (ml) ETo (mm) equivale ao Kc (coef. cultura) transpiração relativa abertura de estômatos t
32 Interpretação: CA/ETo máximo pleno consumo de água plena fotossíntese desejável CA/ETo em redução redução da Transpiração redução da fotossíntese t e crescimento indesejável
33 Situações típicas de demanda de água: Valores de ETo dentro da estufa baixos (< 2 mm d -1 ) médios (2 a 3 mm d -1 ) altos (> de 3 mm d -1 ).
34 ETo menor do que 2,0 mm d -1 no período 140 m -1 ua / ETo o, ml mm Consum mo de ág y = -12,982x + 153,9 R 2 = 0, Intervalo entre regas, dias
35 ETo entre 2 e 3 mm d -1 no período 140 m -1 ua / ETo o, ml mm Consum mo de ág y = -11,554x + 117,22 R 2 = 0, Intervalo entre regas, dias
36 ETo maior que 3,0 mm d -1 no período 140 Consum mo de águ ua / ETo, ml mm y = -16,823x + 122,25 R 2 = 0, Intervalo entre regas, dias
37 QUANDO IRRIGAR? Redução de CA/ETo (valor crítico): baixa evaporação (ETo < 2,0 mm d -1 ) => 4 a 5 dias média evaporação (ETo 2,0 a 3,0 mm d -1 ) => 3 dias; alta evaporação (ETo > 3mm d -1 ) => 2 dias.
38 QUANTO IRRIGAR? Integrar no tempo as equações de Redução de CA/ETo para baixa evapotranspiração p média evapotranspiração alta evapotranspiração
39 Volume de água a ser aplicado por muda Depende da ETo média no período Intervalo desde a última irrigação Calculado pelas equações que relacionam CA/ETo vs Turno Rega e ETo
40 Volume de água a ser aplicado por muda (ml) ETo no Intervalo entre as irrigações período mm/d Baixa ETo (<2,0 mm/d) 0,5 70,5 127,9 172,5 204,0 222, ,9 255,8 345,0 408,0 445,0 1,5 211,4 383,7 517,5 612, ,8
41 Volume de água a ser aplicado por muda (ml) ETo no Intervalo entre as irrigações período mm/d Média ETo (2 a 3 mm/d) 2 211,4 376,4 495,6 2,5 211,4 376,4 495, ,1 564,6
42 Volume de água a ser aplicado por muda (ml) ETo no Intervalo entre as irrigações período mm/d Alta ETo (>3,0 mm/d) 3 316,2 531,6 3,5 368,9 620, ,6 708,8
43 Volume de água a ser aplicado por muda (ml) Depende: Vol. Armazenamento na superfície Taxa de infiltração e tempo de rega Volume de substrato Retenção de água Fração de drenagem Uniformidade de (aplicação) irrigação
44 Como prever a irrigação? Estimativa de ETo Sensor de radiação externo Estação meteorológica externa Sensor de radiação no interior Estação meteorológica interna Monitoramento da umidade no substrato Monitoramento da umidade no substrato Sensor no substrato (TDR) Nível crítico de umidade
45 Estimativa de ETo: ETo int vs Rad ext => R 2 = 0,760 ETo int vs ETo ext => R 2 = 0,845 ETo int vs Rad int => R 2 = 0,910 para n = 319
46 Monitoramento da umidade no substrato Sensor TDR ou similar Calibração entre Ka e Umidade Calibração umidade vs resposta da planta consumo de água (CA e ETo) resistência estomática potencial crítico da água no substrato crescimento
47 Equipamento Trase da Soil Moisture:
48 Trase (TDR):
49 Curva de calibração do TDR: 50 Umidade do sub bstrato, % vol y = -0,0447x 2 + 1,9334x + 20,774 R 2 = 0, Ka de TDR
50 Avaliação após 3 dias da rega: 14 C onstante dielétrica aparente e, Ka Plantas centrais Plantas da borda Posição
51 Resultados em umidade: 45 do subst trato, % Um midade vol lumétrica Plantas centrais Plantas da borda Posição
52 Resultados Plantas centrais Plantas da borda Umidade, %v 34,67 35,07 e.p.m. 0,26 0,20 Coef. Variação 58% 5,8 44% 4,4
53 INSTITUTO AGRONÔMICO Mestrado em Agricultura Tropical e Subtropical Tecnologia de Produção Agrícola Muito Obrigado! farruda@iac.sp.gov.br
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