28/2/2012. Fertirrigação Noções de Química e Física do Solo e Nutrição Mineral de Plantas. Formação do solo. Formação do solo
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1 Fertirrigação Noções de Química e Física do Solo e Nutrição Mineral de Plantas Marcos Eric Barbosa Brito Prof. Dr. UAGRA/CCTA/UFCG Formação do solo Solo: Material mineral e/ou orgânico inconsolidado na supefície da Terra, diferindo do material originário em suas propriedades físicas, químicas, biológicas e mineralógicas. Sendo o ambiente de cultivos das plantas e fornecedor de nutrientes. Formação Intemperismo físico Intemperismo químico Intemperismo biológico Formação do solo Rocha recém exposta Solo jovem raso Solo intermediário Solo maduro 1
2 Formação do solo Intensidade dos agentes Forma-se somente solo? Caracterização química 2
3 Elementos no solo Elementos mais comuns na crosta terrestre e sequência de ionização Elementos Porcentagem (%) Oxigênio 49,13 Seqüência Íons Coeficiente de energia Cl - e Br - 0,23 Silício 26,00 NO 3 0,18 I Alumínio 7,47 SO 4 0,66 Ferro 4,20 CO 3 0,78 Calcio 3,25 Na + 0,45 Magnésio 2,40 II K + 0,36 Potássio 2,35 Ca 2+ 1,75 Hidrogênio 2,35 Mg 2+ 2,10 Titânio 1,00 SiO 3 2,75 III Carbono 0,61 Al 3+ 4,25 Cloro 0,35 IV Fe 2+ 5,15 Fósforo 0,20 Enxofre 0,12 Manganês 0,10 Outros 0,39 Características Químicas do solo ph Concentração de H - e Al 3+ (caso ph esteja ácido) CTC Soma de Ca + Mg + Al + H + Na e K Condutividade elétrica Dado em ds m -1, expõem o teor de sais no solo ou na água 640 mg L -1 = 1 ds m -1 Disponibilidade em função do ph 3
4 Níveis críticos para adubação Lei dos mínimos (lei de Liebig) Níveis de nutrientes para interpretação de análise de solo Níveis P (resina, mg/dm³) K (mmolc/dm³) Muito baixo ,7 Baixo ,8 1,5 Médio ,6 3,0 Alto >40 >3,0 QUADRO 1 Padrões de fertilidade para a interpretação de resultados de análise de solo para citros Classes de teores P-resina (mg/dm 3 ) K (1) (mmol/dm 3 ) Mg (1) (mmol/dm 3 ) Saturação por bases (%) Muito baixo <6 <0,8 - <26 Baixo ,8-1,5 < Médio ,6-3, Alto <30 <3,0 <8 <70 Classes de teores S-SO 4 (mg/dm 3 ) B (mg/dm 3 ) Cu (mg/dm 3 ) Mn (mg/dm 3 ) Zn (mg/dm 3 ) Baixo <5 <0,20 <0,3 <1,5 <0,7 Médio ,20-0,60 0,3-1,0 1,5-5,0 0,7-1,5 Alto >10 >0,60 >1,0 >5,0 >1,5 Interprete o resultado para o fósforo na cultura do citros, considerando as características químicas descritas ao lado e a recomendação abaixo. 4
5 Recomendações de adubação para a cultura do citros. Idade (anos) N (g/planta) P-resina (mg/dm 3 ) K trocável (mmol/dm³) >30 0-0,7 0,8-1,5 1,6-3,0 >3,0 P 2 O 5 (g/planta) K 2 O (g/planta) Caracterização físico-hídricas Introdução Necessidade no solo Ar 25% Mineral 45% Água 25% Orgânico 5% Figura: Solo ideal (Guerra, 2000) 5
6 Coeficiente de esgotamento (f) Fator de esgotamento ou de disponibilidade de água no solo: Conceito: é um índice, adimensional, no qual leva-se em consideração até que ponto pode-se deixar o solo secar. Figura 13: coeficiente de esgotamento (f) de acordo com a cultura (Bernardo, 2006) Grupo de culturas Valores de f f Figura 13: coeficiente de esgotamento (f) (Bernardo, 2006) Verduras e legumes 0,2-0,6 Frutas e forrageiras 0,3-0,7 Grãos e algodão 0,4-0,8 Profundidade efetiva das raízes (Z) Conceito: Profundidade na qual pelo menos 80% do sistema radicular esteja disposto Fatores determinantes Cultura Profundidade do solo Manejo do sistema Profundidade efetiva das raízes (Z) Tabela 3: Profundidade efetiva das raízes em diversas culturas (FAO, 1998) Cultura a) Pequenos vegetais Profundidade máxima das raízes (1) (m) Alface 0,3 0,5 Brócolis 0,4 0,6 Cebola 0,3 0,6 Couve-de-Bruxelas 0,4 0,6 Couve-flor 0,4 0,7 Repolho 0,5 0,8 b) Solanáceas Berinjela 0,7 1,2 Tomate rasteiro 0,7 1,5 c) Cucurbitáceas Melancia 0,8 1,5 Pepino 0,7 1,2 Cultura d) Raízes e Tubérculos Profundidade máxima das raízes (1) (m) Batata 0,4 0,6 Mandioca ano 1 0,5 0,8 Mandioca ano 2 0,7 1,0 e) Leguminosas Amendoim 0,5 1,0 Feijão verde 0,5 0,7 Soja 0,6 1,3 f) Fibrosas Algodão 1,0 1,7 Linho 1,0 1,5 l) Frutíferas e Plantas Tropicais Abacaxi (sem cobertura do solo) 0,3 0,6 Banana 1º ano 0,5 0,9 6
7 Profundidade efetiva das raízes Profundidade de alguns solos A B C D Figura 14: perfil de solos cultivados: A (ARGISSOLO); B (NEOSSOLO LITÓLICO); C (CHERNOSSOLO); D (NEOSSOLO REGOLÍTICO). (Fotos: Marcos Eric) Profundidade efetiva das raízes Manejo dos sistemas Turno de Rega Fatores relevantes a distribuição Distribuição de acordo com a demanda Distribuição por solicitação Distribuição contínua Distribuição em rotação Turno de rega prefixado (Balanço hídrico normal) Turno de rega variável 7
8 Manejo racional da irrigação Turno de Rega Variável Baseia-se em adequar a irrigação : ao crescimento da cultura; a variação evapotranspirativa ao longo do ciclo Determinação dos turnos de rega Através da deficiência hídrica da cultura Através da umidade do solo* Através do balanço de água no solo* Manejo Racional da Irrigação Turno de Rega Variável Através da umidade do solo Método gravimétrico Tensiometria TDR Manejo Racional da Irrigação Turno de Rega Variável Tensiometria Curva característica 0,35 0,3 0,25 0,2 0,15 0,1 0, T en são Umidade 8
9 Manejo Racional da Irrigação Turno de Rega Variável TDR Basea-se na determina-se da constante dielétrica Ka t * c Ka= 2L 2 Onde: t = tempo de deslocamento (ns) c = velocidade da luz (30 cm ns-1) L = comprimento da haste (cm) Tem-se a umidade para cada profundidade Manejo Racional da Irrigação Turno de Rega Variável Balanço de água no solo Manejo Racional da Irrigação Eficiência do uso da água na planta Yr EUA= Va Onde: Y r = rendimento da cultura Va = volume gasto para produção Y=3,952+0,2668E-2N-2,48E-6N 2 R 2 =0,7366* EUA [(µmol m -2 s -1 )(mmol m -2 s -1 )] Dose de N (kg ha -1 ) EUA em banana (Melo 2007) Procópio et al,
10 Manejo Racional da Irrigação Eficiência do uso da água Adequar melhor a irrigação em relação aos períodos críticos da cultura Manejo Racional da Irrigação Eficiência do uso da água no solo Irrigar com déficit de água em relação à evapotranspiração real Manejar Etr ETm Irrigação intermitente 10
11 Manejo Racional da Irrigação Eficiência do uso da água no solo Irrigação intermitente Dados experimentais: Aumentando a vazão do gotejador, observou-se aumento no raio horizontal e, diminuindo a vazão, ocorre acréscimo no raio vertical do bulbo molhado, devido à alteração da área de infiltração da água aplicada (C. F. Souza; E. E. Matsura, 2004). Noções de nutrição Absorção de nutrientes Absorção por meio da solução do solo Fluxo de massa; Difusão; Interceptação radicular. Visão geral da água no sistema: Solo-planta-atmosfera 11
12 Absorção de nutrientes Contato nutriente - raiz Absorção de nutrientes Absorção do potássio Absorção de nutrientes 12
13 Absorção de nutrientes Absorção radicular Absorção de nutrientes Redistribuição/mobilidade Diagnóstico de deficiência Análise foliar Sintomas visuais Amostragem de folhas COMPARAR COM LITERATURA 13
14 14
15 15
16 16
17 Reflexão A TEORIA QUE TEM TORNADO A FERTIRRIGAÇÃO UM ESTADO DA ARTE EM NUTRIÇÃO VEGETAL SE RELACIONA COM DOIS PRINCÍPIOS: 1) OS NUTRIENTES PODEREM SER APLICADOS PARA AS PLANTAS NA DOSE CORRETA 2) NO TEMPO APROPRIADO PARA UM ESPECÍFICO ESTÁGIO DE CRESCIMENTO DA PLANTA. 17
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