MATERIAIS REGIONAIS PARA ELABORAÇÃO DE SUBSTRATOS PARA PLANTAS

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1 XII FÓRUM CATARINENSE DA FLORICULTURA Joinville, 15 a 17 de maio de 28 MATERIAIS REGIONAIS PARA ELABORAÇÃO DE SUBSTRATOS PARA PLANTAS Atelene Kämpf Consultoria Normann Kämpf Porto Alegre, RS atelene@gmail.com Na floricultura catarinense, tradicionalmente caracterizada pela grande oferta de plantas para paisagismo, observa-se uma considerável tendência para a diversificação dos produtos, aumentando o leque de ofertas. Uma das mudanças mais notáveis é o aumento no uso de recipientes, sejam como vasos permanentes (folhagens ou floríferas envasadas) ou provisórios (como bandejas e tubetes para propagação ou vasos não rígidos para transporte). Como conseqüência, aumenta a demanda em substrato para plantas. Desde a década de 199 produtores desse Estado demonstraram grande interesse nas questões relativas ao uso e manejo de substratos. O Fórum Estadual da Floricultura Catarinense tem oportunizado a discussão do tema sob diversos aspectos. Assim, no IV Fórum, em 2, falava-se sobre a possível regionalização da produção de substratos para atender o mercado estadual. No VIII Fórum, em 24, o desafio foi enfocado na profissionalização do setor, como parte do processo global da cadeia produtiva. Em 28, com prazer observamos que os produtores locais se mobilizam e dão largos passos na busca concreta de melhorias e da almejada padronização nos substratos. O uso de recipientes na produção e na manutenção de plantas ornamentais é uma realidade em expansão. Quem cultiva em recipientes sabe que necessita de substratos, mas enfrenta, inicialmente, um grande dilema: o que usar? Fazer as próprias misturas ou comprar produtos industrializados? O que é melhor? E mais barato? E mais confiável? E mais disponível? Em novembro de 27, num trabalho realizado com floricultores na região de Joinville e arredores, foram levantadas diversas questões consideradas como desafios para solucionar a oferta de substratos na produção de mudas e de plantas ornamentais (Quadro 1). a. substrato sem invasoras b. produto com qualidade controlada (ph, CE, drenagem) c. maior homogeneidade no substrato d. acesso mais fácil às matérias primas e. disponibilidade de substrato pronto (sem necessidade de elaborar) f. preço acessível Quadro 1 Desafios identificados na região de Joinville, SC, em novembro de 27, com relação à disponibilidade de substratos para Floricultura. O conhecimento da qualidade de materiais e misturas auxilia o usuário de substratos a enfrentar os desafios apontados. Tal conhecimento está baseado na análise e interpretação de suas propriedades.

2 Pode-se descrever um material através de inúmeras propriedades físicas, químicas e biológicas. Entretanto, algumas delas já são suficientes para fornecer subsídios fundamentais na indicação da qualidade e sugestão de uso e limitações do substrato. Sendo assim, as seguintes propriedades (físicas e químicas 1 ) são consideradas indispensáveis na caracterização básica de um material ou mistura: 1. Densidade de volume Densidade úmida (Du): é a relação massa/volume do material no nível de umidade usado em determinado momento. Com base na determinação da densidade úmida e do teor de umidade da amostra, calcula-se a densidade seca (Ds). Os valores de densidade são úteis, entre outras funções, para avaliar a carga no transporte (no viveiro ou para o mercado), de resistência da bancada na área de produção, para dar uma idéia sobre o nível de hidratação do substrato no recipiente e para interpretar dados de análise de teores de nutrientes. 2. Porosidade Porosidade total (PT) corresponde ao volume da amostra (seca) não ocupado por sólidos. Dividindo-se o volume de poros pelo volume de sólidos de uma amostra, encontra-se um valor conhecido como Razão de Vazios (RV). Em amostras de solo mineral geralmente este valor é igual ou inferior a 1,. Pelo consenso geral na literatura especializada, materiais a serem usados como substratos devem apresentar valor RV superior a 3. Os dados de porosidade e de RV servem, entre outros fins, para indicar a altura mais apropriada do recipiente onde será usado. Valores RV mais altos (acima de 6.5) indicam materiais mais próprios para recipientes de altura reduzida (caixas para germinação ou bandejas multicelulares). Valores mais baixos (abaixo de 1) representam limitações para recipientes rasos, mas podem ser usados em alguns vasos altos (por exemplo, acima de 3 cm, na produção de árvores). 3. Espaço de aeração (EA) Corresponde ao volume (mínimo) preenchido com ar, após a saturação hídrica e drenagem natural do substrato no recipiente. Na prática, este valor deve ser determinado no vaso (ou outro recipiente) onde o substrato será usado, porque o resultado é influenciado pela altura do vaso. Entretanto, como termo de referência, pode-se usar um recipiente de um litro de volume, com cerca de 1cm de altura. Esta é uma propriedade que deve ser adaptada para cada tipo de planta. Há as que necessitam de mais espaço de aeração (lisiantos, por exemplo) e as que preferem menos (rosa, estrelitzia). 1 No presente texto não tratamos da qualidade biológica do substrato, tema que, por seu alto nível de complexidade, deve ser considerado à parte.

3 4. Capacidade de retenção de água (CRA) Corresponde ao volume (máximo) de água retida no substrato, após a saturação hídrica e drenagem natural. Como o valor de espaço de aeração, a CRA, na prática, deve ser medida no recipiente onde o substrato será usado. Mas, como no caso anterior, valores referenciais podem ser obtidos em outros tipos de recipientes, sugerindo-se aqui também o padrão de um litro. 5. Valor de ph É considerado como uma propriedade indispensável na caracterização do material por seu envolvimento na disponibilidade e absorção de nutrientes. Como os itens 3, 4 e 5, também o valor de ph a ser buscado deve levar em conta as exigências da planta em cultivo. 6. Salinidade (CE ou valor EC) Como o valor de ph, a salinidade (medida através da condutividade elétrica CE) é indispensável na caracterização de um substrato por sua influência na pressão osmótica que a solução do substrato vai exercer sobre as raízes. Há plantas tolerantes à alta salinidade (crisântemo, por exemplo), e outras extremamente sensíveis (orquídeas, avencas) para as quais a salinidade poderá ser um fator limitante ao uso do substrato. Com base nas características citadas acima, foram amostrados 19 materiais em uso para a composição de substratos na região de Joinville e arredores, sendo 11 materiais componentes e oito misturas particulares (Quadro 2). Amostra n o Componentes 53 Barro vermelho de superfície (solo mineral) 54 Turfa fibrosa (média) 66 Turfa 55 Cinza de casca de arroz (CAQ = casca de arroz queimada) 67 Casca de arroz in natura 58 Composto orgânico 62 Fibra de coco (coco verde desfibrado) 68 Casca de pinus 69 Serragem de pinus in natura 7 Cinza de madeira 71 Esterco frango Misturas 56 A 57 B 59 C 6 D 61 E 63 F 64 G 65 H Quadro 2 Relação das amostras analisadas e seus respectivos códigos nos gráficos

4 As análises foram realizadas no Laboratório de Substratos da Fundação Gaúcha de Pesquisa Agropecuária, em Porto Alegre/RS (FEPAGRO), conforme os métodos de rotina. Na caracterização da economia hídrica dos materiais, foram determinados os valores de água disponível (AD) e água residual ou remanescente (A rem). A soma destes dois valores corresponde à CRA. Os resultados são apresentados em gráficos, e, quando necessário para melhor compreensão, foram organizados em ordem crescente dos valores encontrados Densidade Úmida Densidade Seca Quadro 3 Valores de densidade úmida e seca (em g/l) das amostras de componentes e misturas usadas como substrato para plantas. Lab. de Substratos da FEPAGRO, Porto Alegre, RS. No Quadro 3 observa-se que é ampla a variação na densidade seca das amostras, desde cerca de 5g/L (coco desfibrado) até acima de 1.1 g/l (solo mineral). Valores abaixo de 2g/L representam as densidades consideradas como mais próprias para recipientes baixos (em torno de 5 cm de altura); valores entre 2 e 4 g/l são adequados para recipientes até 15 a 2 cm de altura; recipientes mais altos, usados em cultivos de longo prazo (crescimento de mudas arbóreas, por exemplo), usam materiais com densidades acima de 8g/L. Materiais como o da amostra 62 (coco desfibrado) podem ser usados como condicionadores em misturas, a fim de reduzir a densidade final. A proporção entre o volume de partículas sólidas e o volume de poros das amostras encontra-se esquematizada no Quadro 4. A literatura internacional indica como desejável para componentes de substratos a porosidade total de 85% do volume, o que corresponde ao volume de 15% de sólidos e à razão de vazios de 5,7. Na prática, substratos com volume de porosidade total acima de 7% do volume já encontram utilidade em diversos tipos de produção. Seguindo esse critério, os componentes e misturas analisados não apresentam restrições ao uso na formação de substratos para a produção de plantas ornamentais, sob o ponto de vista de porosidade total. Como os volumes de

5 sólidos e de poros são complementares somando 1%, quanto maior for o volume de sólidos, menor será a porosidade, o que, no cultivo em recipientes pequenos, poderá ser um sério fator limitante, conforme a situação e o sistema de cultivo % 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 1% sólidos ea ad a rem (cra 1) Quadro 4 Distribuição dos volumes de sólidos e poros nas amostras. A porosidade total (PT) pode ser calculada pela soma dos volumes de espaço de aeração (ea), água disponível (ad) e água remanescente (a rem). Lab. de Substratos da FEPAGRO, Porto Alegre, RS. A partir do mesmo Quadro 3, observam-se vários volumes de espaço de aeração. As misturas 63 e 64 (de um mesmo produtor), por exemplo, mostram pouca diferença na fração de sólidos, porém a amostra 64 tem maior volume de ar de que a 63. A mistura 61(com coco desfibrado) e o componente 67 (casca de arroz in natura) apresentam igual volume de sólidos; entretanto, a mistura 61disponibiliza e retém maiores quantidades de água do que a casca de arroz. Comparando os dados de espaço de aeração dos materiais, apenas seis amostras enquadram-se nos valores referenciais da literatura (2 a 3% volume). Entretanto, não convém aplicar aqui um sistema rígido de classificação ou exclusão, pois essa propriedade é influenciada pelo tipo de planta, pelo sistema de cultivo e pelo manejo das práticas culturais. Semelhante raciocínio pode ser aplicado na análise dos dados de água disponível e de água remanescente. Cerca de 1 amostras se enquadram nos limites dos valores referenciais da literatura para água disponível (2 a 4% do volume) e apenas seis amostras se inserem na faixa para água residual (3 a 35% do volume). Tais dados são úteis na orientação da escolha do sistema irrigação bem como na sua freqüência. O Quadro 5 resume os valores de ph e de salinidade (em água, na proporção volumétrica de 1:5), excluindo-se a amostra 71 (esterco de frango).

6 CE Valor de ph ,8,7,6,5,4,3,2,1 Quadro 5 Valores de ph (escala à esquerda) e de salinidade (em ds/m), excluindo a amostra 71, esterco de frango. Lab. de Substratos da FEPAGRO, Porto Alegre, RS. Os valores de ph variam de 4,4 a 7,8, estando alguns deles fora da faixa referencial para substratos à base de materiais orgânicos (ph 5,2 a 5,5) ou à base de materiais minerais (ph 6,-6,5). Especialmente os valores extremos podem ser limitantes para a maioria dos cultivos. Entretanto, como há plantas que tolerantes a tais variações, o produtor deve estar alerta e realizar testes e observações próprias, a fim de tomar as decisões de forma mais coerente com sua realidade. A maioria das amostras apresentou os valores de salinidade inseridos na faixa recomendada para substratos antes da adubação (menor que,65 ds/m), o que habilita os materiais ao cultivo de qualquer tipo de planta, mesmo as mais sensíveis à salinidade. As amostras 62 e 57, com valores acima de,65, ainda assim são próprias para o cultivo de plantas mais rústicas (abaixo de,8 ds/m). A situação é drasticamente modificada, quando se inclui a amostra 71 no gráfico (Quadro 6). O esterco de frango amostrado apresenta valor de ph 8,6, classificado como extremamente alto. O valor da condutividade elétrica (6,1 ds/m) é considerado tóxico, representando séria restrição ao seu uso como substrato. Apesar do material em questão apresentar propriedades altamente desejáveis nos materiais componentes de substratos (baixa densidade e alta porosidade), a análise do ph e da salinidade mostrou de que não se trata de um componente básico de substratos. No caso, o material pode ser usado como fertilizante orgânico, e, como tal, deverá entrar na composição das misturas em frações reduzidas ou complementares. Entretanto, recomenda-se que a amostra seja submetida à análise química para determinar os nutrientes presentes e seus níveis, visando a fornecer uma nutrição harmônica para as plantas em produção.

7 Quadro 6 Salinidade das amostras medida pela Condutividade Elétrica (em água, 1:5 v:v) incluindo a amostra 71, esterco de frango. Lab. de Substratos da FEPAGRO, Porto Alegre, RS. Considerando que: 1) a região de Joinville, SC, concentra significativo número de produtores de plantas em recipientes; 2) a presença de tais produtores sugere a existência de demanda em substratos; 3) na região há disponibilidade de materiais que podem servir como matérias primas na formação de misturas; 4) o transporte a grandes distâncias se apresenta como um fator de aumento no custo final do substrato industrializado, levanta-se a hipótese de que iniciativas regionais para industrialização de substratos poderiam ter sucesso, colaborando para o desenvolvimento não apenas da floricultura, mas em outros segmentos da produção vegetal, como hortaliças, florestais, frutíferas, aromáticas e condimentares.

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