Uso de Resíduos em Plantios Florestais: Presente e Futuro
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- Ana Sofia Galindo
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1 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA (Campus de Botucatu) Faculdade de Ciências Agronômicas Departamento de Recursos Naturais Área de Ciência do Solo Uso de Resíduos em Plantios Florestais: Presente e Futuro Iraê Amaral Guerrini (iguerrini@fca.unesp.br)
2 10 8 População mundial (bilhões de habitantes)
3 Micronutrientes K Mg Na S Al Fe P Ca N Na S Mg Micro- Al nutrientes K Fe P O H N Ca O Si Si C C solo biossólido Comparação entre os teores dos elementos no solo e no biossólido
4 Plantações Florestais: Maior potencial para receber os resíduos Produtos não são comestíveis: menores problemas com saúde pública Menor oportunidade de contato humano Alta taxa de infiltração menor escorrimento superficial Serapilheira com alto C orgânico imobiliza o N disponível Sistema perene de raízes extração de nutrientes Plantios em solos de baixa fertilidade e textura arenosa retenção de água e nutrientes Ciclo longo das culturas > intervalo de aplicação > eficiência de absorção
5 Aplicação de biossólido em plantações jovens de Douglas-fir (EUA).
6 Aspersão de biossólido em área de corte raso e com mudas novas de Douglas-fir (EUA).
7 Regeneração intensa de sub-bosque após aspersão de biossólido (EUA).
8 Aspersão de biossólido em plantação adulta de Douglas-fir (EUA).
9 Aplicação pesada nos EUA Anos Concentração N-NO (mg L )
10 Aplicação de biossólido com baixa umidade em plantação jovem de Douglas-fir (EUA).
11 Biossólido seco sobre a folhagem de Douglas-fir (EUA).
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13 INCORPORAÇÃO DE RESÍDUOS NO SOLO: Fatores a serem considerados Características dos locais profundidade do lençol freático distância dos corpos d água declividade permeabilidade do solo mineralogia ph acesso público Taxas de aplicação concentração de nutrientes (N) metais pesados orgânicos tóxicos do solo Método de aplicação Líquido ou desidratado
14 Exemplos de como se pode usar os resíduos de forma benéfica
15 Recuperação de área degradada e em espécies nativas
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19 Uso de biossólido como substrato para produção de mudas
20 Tratamentos Doses de biossólido em combinação com casca de arroz carbonizada, nas proporções: 80/20, 70/30, 60/40, 50/50, 40/60; Testemunha Substrato comercial Multiplant;
21 Tabela 1a. Parâmetros químicos dos substratos nos diversos tratamentos. Tratamento N P 2 O 5 K 2 O MO C Ca Mg S (%) C/N 80/20 1 5,14 2,48 0,13 61,00 33,90 1,41 0,21 1,39 7/1 70/30 4,87 2,26 0,15 59,50 32,95 1,37 0,20 0,88 7/1 60/40 4,92 2,09 0,23 60,00 33,40 1,30 0,16 1,09 7/1 50/50 4,75 1,99 0,22 59,50 33,10 1,11 0,18 1,37 8/1 40/60 4,51 1,76 0,23 58,75 32,67 1,23 0,16 0,67 8/1 Multiplant 0,63 0,41 0,15 28,50 15,85 0,82 0,15 0,15 28/1 1 BIO/CAC = Biossólido/Casca de arroz carbonizada;
22 Pinus Altura de Plantas (H) (cm) Relação H/D Diâmetro de Colo (D) 4,0 3, (mm) 2,0 1,0 0,
23 PINUS 80/20 70/30 60/40 50/50 40/60 Multiplant
24 Eucalipto Altura de Plantas (H) (cm) Relação H/D Diâmetro de Colo (D) 5 3 2, (mm) 1,5 1 0,
25 EUCALIPTO 80/20 70/30 60/40 50/50 40/60 Multiplant
26 Aroeira Pimenteira Altura de Plantas (H) (cm ) Relação H/D 9,5 9 8,5 (mm) Diâmetro de Colo (D) ,
27 CANAFÍSTULA
28 Uso de águas residuárias na produção de mudas
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31 Altura e diâmetro médios das plantas de eucalipto sob tratamentos de fertirrigação com água residuária e convencional ao final do experimento (Augusto et al., 2006).
32 Área foliar e peso seco da parte aérea médios das plantas de eucalipto sob tratamentos de fertirrigação com água residuária e convencional (Augusto et al., 2004).
33 Tabela 3: Médias e desvios-padrão de altura, diâmetro do coleto e área foliar para as mudas de Croton floribundus (5 meses) e Copaifera langsdorfii (7 meses). (Augusto et al., 2002) Variáveis Tratamento Altura (cm) Diâmetro (mm) Área foliar (cm 2 ) Capixingui Á. Residuária 20,01+/-3,44 (u=2,000) 3,60+/-0,49 (t=8,897) 135,21+/-30,7 (u=2,000) Convencional 43,59+/-8,70 (p<0,0001) 4,69+/-0,55 (p<0,0001) 290,97+/-58,9 (p<0,0001 ) Copaiba Á. Residuária 11,63+/-2,58 (t=4,378) 3,87+/-0,40 (n.s.) 78,47+/-32,3 (t=2,391) Convencional 14,54+/-3,05 (p<0,0001) 3,71+/-0,47 110,70+/-43,2 (p=0,0233 )
34 Necessidade de Estudos em Condições Tropicais Taxa de mineralização Em Laboratório: 30% em 4 meses; extrapola-se para 1 ano; Sob condições de campo? Metodologia? Serapilheira Perdas de amônia por volatilização Presença de Helminthos e outros patógenos Sobrevivência nos solos tropicais? (7 anos na Europa) Compostos Orgânicos: Dioxinas e outros (liberado nos EUA) Desbalanço nutricional (K)
35 Taxas de mineralização de N em estudos de campo com biossólido no Pacific Northwest Porcentagem do N org. inicial Digerido anaerobicamente líquido desaguado Digerido aerobicamente 49 Estabilizado com cal 55 Compostado 1-27 Misturado com solo 2 Cowley e Henry (1997)
36 Perdas de amônia por volatilização após aplicação de biossólido sob condições de campo, aplicado no oeste do estado de Washington (Pacific Northwest, clima marítimo) Perda de amônia (%) Digerido anaerobicamente desaguado incorporado aplicação simples aplicação dupla com adição de cal com adição de ácido aplicado na superfície líquido Digerido aerobicamente 6-12 Estabilizado com cal Cowley e Henry (1997)
37 Mistura Cinza/Lodo decomposto Sol.Vol. (m 3 ha -1 ) Treatments years Curvas de crescimento em volume para E. grandis em LV, textura média. (1 = Ad. Química; 2 = cinza (C) + lodo (L) no plantio; 3 = C+L com 1 ano de idade; 4 = C+L no plantio e com 1 ano de idade; 5 = C+L no plantio, com 1 e 2 anos de idade; 6 = C+L no plantio, com 1,2 e 3 anos de idade). Fonte: Guerrini et al., 2000).
38 Aplicação de lama de cal e cinza em eucalipto, com 5 anos de idade 120 AQ = (150 g.pl ) C = 3,5 t.ha Volume (m 3 /ha) 20 AQ C 2 t.ha-1 LC 2 t.ha-1 LC + C 4 t.ha-1 LC 4 t.ha-1 LC + C 6 t.ha-1 LC 6 t.ha-1 LC + C 0
39 Necessidade de Acordo: Geradora / Receptora A empresa geradora precisa descartar (para aterro é desperdício!) A empresa florestal ou agrícola quer receber. Nos EUA subsídio pela empresa geradora; entrega na propriedade;
40 O futuro depende do presente! Obrigado!
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