Alterações fiscais decorrentes da Lei do OE/2014 (ALGUMAS ALTERAÇÕES) REFORMA DA TRIBUTAÇÃO DAS SOCIEDADES (ALGUNS TEMAS)

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1 Associação Portuguesa dos Comerciantes de Materiais de Construção Alterações fiscais decorrentes da Lei do OE/2014 (ALGUMAS ALTERAÇÕES) REFORMA DA TRIBUTAÇÃO DAS SOCIEDADES (ALGUNS TEMAS) 25 de março

2 Associação Portuguesa dos Comerciantes de Materiais de Construção TEMAS desta apresentação O.1 Algumas alterações ao CIVA BENEFÍCIO FISCAL O.2 Dedução por lucros retidos e reinvestidos (DLRR) Art.ºs 66º-C a 66º-L do E.B.F (Lei n.º 83-C/ OE 2014) 2

3 Associação Portuguesa dos Comerciantes de Materiais de Construção REFORMA DA TRIBUTAÇÃO DAS SOCIEDADES R.1 Regime Simplificado R.2 Contratos de construção R.3 Gastos e perdas / Enc.não dedutíveis p/ efeitos R.4 Inventários R.5 Créditos incobráveis R.6 Prejuízos fiscais R.7 Obrigações contabilísticas e acessórias das empresas 3

4 Associação Portuguesa dos Comerciantes de Materiais de Construção O.1 Lei do OE 2014 (Lei n.º 83-C/ OE 2014) Algumas alterações ao IVA 4

5 Taxas art.º 18º CIVA Taxas Região Autónoma dos AÇORES TAXAS Antes Agora OE/2014 Reduzida 4% 5% Intermédia 9% 10% Normal 16% 18% 5

6 Obrigação de emissão de fatura n.º 3 art.º 29º CIVA Dispensa da obrigatoriedade de emissão de faturas PASSA a prever-se a dispensa da obrigatoriedade de emissão de faturas nos casos de: Prestações de serviços que beneficiem das isenções aplicáveis às operações financeiras e atividades de seguro, sempre que O destinatário do serviço seja um sujeito passivo de imposto estabelecido ou domiciliado noutro Estado membro da União Europeia 6

7 Obrigação de emissão de fatura n.º 1 art.º 58º CIVA Obrigação de emissão de faturas Os sujeitos passivos ISENTOS do art.º 53º CIVA (menos ), SÃO OBRIGADOS a emitir fatura e colocar a menção: «IVA regime de isenção» (Redação da Lei n.º 51/2013 de 24 de julho) 7

8 Alteração oficiosa dos elementos de atividade - n.º 7 art.35.º do CIVA Combate à fraude NOS CASOS DE: Não exercício da atividade, ou Exercício desacompanhado de uma estrutura empresarial adequada, Falsidade dos elementos declarados ou Fundados indícios de fraude, As alterações oficiosas efetuadas pela AT relativamente aos elementos da atividade dos sujeitos passivos, produzem eficácia imediata Devendo tais alterações ser notificadas ao sujeito passivo no prazo de 10 dias 8

9 Regularização do IVA Art.s 78º-A e 78º-B do CIVA Regularização do IVA contido em créditos de cobrança duvidosa DEDUÇÃO do IVA no prazo de 2 anos contados a partir do 1.º dia do ano civil seguinte, relativo aos créditos de cobrança duvidosa que estejam em mora há mais de seis meses desde a data do respectivo vencimento, Cujo valor não seja superior a 750 (IVA incluído), sobre: Particulares ou Sujeitos passivos que realizem apenas operações isentas sem direito à dedução, e ainda 9

10 Regularização do IVA Art.s 78º-A e 78º-B do CIVA Regularização do IVA contido em créditos de cobrança duvidosa Relativamente a créditos considerados incobráveis nos termos do Código do IVA. n.º 9 do art.78.º-b do CIVA Neste caso terá que comunicar ao devedor que seja S.P., a anulação total ou parcial do imposto, para efeitos de retificação da dedução inicialmente efetuada por este 10

11 Bens em circulação Dec.Lei 147/2003, art. 3º Regime de bens em circulação art.3º do DL 147/2003 Ficam excluídos de aplicação do regime de bens em circulação para o transporte dos seguintes bens: Provenientes de aquicultura e bens que se destinem manifestamente à produção agrícola, apícola, silvícola, aquicultura ou de pecuária; Bens legalmente equiparados a resíduos sólidos urbanos; Resíduos hospitalares sujeitos a guia de acompanhamento, (Inf. Vinculativa no processo n.º 5576, com despacho de ) 11

12 Bens em circulação Dec.Lei 147/2003, art. 3º Regime de bens em circulação Ficam excluídos de aplicação do regime de bens em circulação para o transporte dos seguintes bens: Bens a entregar aos respectivos utentes por IPSS ou outras entidades no âmbito de protocolos celebrados com o sistema de segurança social; Bens recolhidos no âmbito de campanhas de solidariedade social efetuadas por organizações sem fins lucrativos; e Bens resultantes ou necessários à prossecução das actividades desenvolvidas por entidades do sector empresarial local ou do Estado que se dediquem à gestão de sistemas de abastecimento de água, de saneamento ou de resíduos urbanos. 12

13 Bens em circulação Dec. Lei 147/2003, art.º 4º Regime de bens em circulação Emissão de documentos de transporte GLOBAIS Possibilidade de emissão de documentos de transporte globais no caso de Não serem conhecidos no momento do início do seu transporte, os bens a entregar em cada local de destino. 13

14 Bens em circulação Dec. Lei 147/2003, art.º 4º Regime de bens em circulação Transporte de bens a incorporar em SERVIÇOS PRESTADOS No caso de saída de bens a incorporar em serviços prestados, o documento próprio a emitir deve passar a ser processado através de uma das seguintes vias: Eletrónica, Programa informático certificado pela AT, Software produzido internamente pela empresa ou por empresa integrada no mesmo grupo económico, que seja detentora dos respetivos direitos de autor, Diretamente no Portal das Finanças ou Em papel. (por tipografia autorizada) 14

15 Bens em circulação - Dec. Lei 147/2003, art.4º, n.º 8 Regime de bens em circulação Alteração do destinatário É obrigatória a emissão de documento de transporte adicional. Antes era apenas a alteração do local de destino que relevava para este efeito. 15

16 Bens em circulação - Dec. Lei 147/2003, art.6º Regime de bens em circulação Legitimidade de processamento de documento de transporte Os documentos de transporte PODEM agora ser processados, para além do remetente dos bens, por terceiros em seu nome e por sua conta, desde que mediante acordo prévio. PODEM ainda aqueles documentos ser processados por outros sujeitos passivos quando os bens em circulação sejam objeto de prestação de serviços por eles efetuada (v.g., trabalho a feitio). 16

17 Bens em circulação Regime de bens em circulação Penalizações dos transportadores Deixam de ser aplicáveis ao transportador dos bens, as penalizações decorrentes das omissões ou inexatidões praticadas nos documentos de transporte, só se aplicam ao remetente Apenas será aplicável ao transportador a infração resultante da alteração do destino final dos bens ocorrida durante o transporte. 17

18 Bens em circulação - Dec. Lei 147/2003, art.15º Regime de bens em circulação Apreensão de bens Deixa de ser efetuada a apreensão dos bens em circulação e do veículo transportador no caso de infrações contra-ordenacionais no decurso da circulação dos bens Passando a mesma a ocorrer, a título provisório, APENAS nas situações em que as entidades fiscalizadoras detetem indícios da prática de infração criminal. 18

19 Bens em circulação - Dec. Lei 147/2003, art.17º, n.º 11 Regime de bens em circulação Apreensão de bens Da decisão de apreensão, cabe recurso para o Tribunal Judicial de 1.º Instância, com competência criminal, da área em que foi efetuada a apreensão. 19

20 Documentos Dec. Lei 198/90, art.º 5º Processamento de documentos Passa a ser OBRIGATÓRIO que o processamento através de sistemas informáticos ou pré-impressos em tipografias autorizadas seja também aplicável ao processamento de documentos RETIFICATIVOS de faturas. Estes documentos passam a ser identificados através das respetivas designações e: Emitidos em uma ou mais séries, convenientemente referenciadas, de acordo com as necessidades comerciais, devendo ser datados e numerados de forma progressiva e contínua, dentro de cada série, por um período não inferior a um ano fiscal. 20

21 Renúncia à isenção do IVA Dec.Lei n.º 21/2007 Renúncia à isenção de IVA nas operações imobiliárias Alteram-se as condições objetivas para renunciar à isenção de IVA nas operações relativas a IMÓVEIS, Reduz-se de 50% para 30% a percentagem mínima necessária de variação do VPT para efeitos de IMI, nos casos de grandes obras de transformação ou renovação do imóvel. 21

22 Renúncia à isenção do IVA Dec.Lei n.º 21/2007 Renúncia à isenção de IVA nas operações imobiliárias O PRAZO durante o qual um imóvel pode estar não afeto a operações tributadas sem que tal imponha a obrigatoriedade de se efetuarem regularizações de imposto a favor do Estado Aumenta de 3 para 5 anos 22

23 Renúncia à isenção do IVA Dec.Lei n.º 21/2007 Renúncia à isenção de IVA nas operações imobiliárias A obrigação de regularizar o imposto de uma só vez, nos termos do n.º 5 do art.º 24.º CIVA, ocorre quando o imóvel não é efetivamente utilizado na realização de operações tributáveis, por um período superior a 5 anos consecutivos Assim, quando verificada essa condição, existe OBRIGAÇÃO de proceder à regularização do Imposto, mesmo que o imóvel continue a ser utilizado para fins da empresa. 23

24 Associação Portuguesa dos Comerciantes de Materiais de Construção O.2 Lei do OE 2014 (Lei n.º 83-C/ OE 2014) BENEFÍCIO FISCAL DEDUÇÃO POR LUCROS RETIDOS E REINVESTIDOS (DLRR) Art.ºs 66º-C a 66º-L do E.B.F 24

25 Dedução por lucros retidos e reinvestidos (DLRR) art.º 66º-D do E.B.F APLICA-SE a empresas residentes e não residentes com estabelecimento estável em PT que exerçam, a título principal, uma atividade de natureza comercial, industrial ou agrícola, desde que CUMULATIVAMENTE: Sejam consideradas pequenas e médias empresas, nos termos previstos no anexo ao Decreto-Lei n.º 372/2007, de 6 de Novembro; Disponham de contabilidade organizada nos termos legais em vigor; O seu lucro tributável não seja determinado p/ métodos indiretos; e Tenham a sua situação fiscal e contributiva regularizada. 25

26 Conceito de PME PME (Dec. Lei n.º 372/2007 art.º 2º do ANEXO) A categoria das (PME): Micro; Pequenas; e Média empresa Empresas que: Empregam menos de 250 pessoas e Volume de negócios anual não excede 50 milhões de euros ou cujo balanço total anual não excede 43 milhões de euros 26

27 Conceito de PME PME (Dec. Lei n.º 372/2007 art.º 2º do ANEXO) Na categoria das (PME): Pequena empresa Empresa que: Emprega menos de 50 pessoas e Volume de negócios anual ou balanço total anual não excede 10 milhões de euros Na categoria das (PME): Micro empresa Empresa que: Emprega menos de 10 pessoas e Volume de negócios anual ou balanço total anual não excede 2 milhões de euros 27

28 Dedução por lucros retidos e reinvestidos (DLRR) art.º 66º-E do E.B.F Qual o BENEFÍCIO e o seu LIMITE DEDUÇÃO À COLETA DE IRC Até ao limite de 25% da COLETA 10% dos LUCROS retidos Que sejam reinvestidos em: Ativos elegíveis nos 2 anos seguintes ao do termo do período de tributação a que correspondam os lucros retidos; Os LUCROS retidos e reinvestidos que poderão beneficiar deste regime têm um limite de p/ período de tributação 28

29 Dedução por lucros retidos e reinvestidos (DLRR) art.º 66º-E do E.B.F Exemplo prático (Autor: Dr. Pinheiro Pinto) DLRR Exemplo numérico Anos Lucro contabilístico Lucro levado a reservas Investimentos elegíveis Coleta do IRC Dedução à coleta N N (a) N (b) (a) 10% x = % x = (b) A lei não prevê a possibilidade de reporte para os anos seguintes, contrariamente ao que acontece no CFEI e no SIFIDE. Assim, entendemos que o montante não deduzido em N+1 (15.000) não é reportável para N+2. 29

30 Dedução por lucros retidos e reinvestidos (DLRR) art.º 66º-E do E.B.F Regime especial dos grupos de sociedades (RETGS) A dedução pode ser efetuada até 25% da coleta do grupo, não podendo, no entanto, ultrapassar o limite de 25% da coleta individual apurada pela sociedade que realizou as despesas elegíveis. 30

31 Dedução por lucros retidos e reinvestidos (DLRR) art.º 66º-F do E.B.F Ativos elegíveis Apenas os ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS adquiridos em estado de novo, com exceção de: a) Terrenos, salvo no caso de se destinarem à exploração de concessões mineiras, águas minerais naturais e de nascente, pedreiras, barreiros e areeiros em projetos de indústria extrativa; b) Construção, aquisição, reparação e ampliação de quaisquer edifícios, salvo quando afetos a atividades produtivas ou administrativas; c) Viaturas ligeiras de passageiros ou mistas, barcos de recreio e aeronaves de turismo; 31

32 Dedução por lucros retidos e reinvestidos (DLRR) art.º 66º-F do E.B.F Ativos elegíveis Apenas os ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS adquiridos em estado de novo, com exceção de: d) Artigos de conforto ou decoração, salvo equipamento hoteleiro afeto a exploração turística; e) Ativos afetos a atividades no âmbito de acordos de concessão ou de parceria público-privada celebrados com entidades do setor público. 32

33 Dedução por lucros retidos e reinvestidos (DLRR) art.º 66º-F do E.B.F Ativos elegíveis Aquisições e Investimentos em CURSO São elegíveis as aquisições e as adições aos investimentos em curso. MAS: NÃO são elegíveis: Meros adiantamentos; Transferências de investimentos em curso p/ o ativo firme. 33

34 Dedução por lucros retidos e reinvestidos (DLRR) art.º 66º-F do E.B.F Bens adquiridos em LOCAÇÃO FINANCEIRA A dedução é condicionada ao exercício da opção de compra pelo sujeito passivo no prazo de cinco anos contado da data da aquisição (n.º 4). 34

35 Dedução por lucros retidos e reinvestidos (DLRR) art.º 66º-F do E.B.F Permanência dos ativos Os ativos devem ser detidos e contabilizados de acordo com as regras que determinaram a sua elegibilidade por um período mínimo de 5 anos MAS No caso de OCORRER A TRANSMISSÃO onerosa desses ativos antes dos 5 anos, o sujeito passivo deve: Reinvestir, no mesmo período de tributação ou no período de tributação seguinte, o respetivo valor de realização em ativos elegíveis; Os novos ativos devem ser detidos, pelo menos, pelo período necessário para completar aquele prazo de 5 anos (n.º 6). 35

36 Dedução por lucros retidos e reinvestidos (DLRR) art.º 66º-K do E.B.F Incumprimento das condições - Penalização O incumprimento das condições estabelecidas quanto à permanência dos ativos e ao exercício da opção de compra nos casos de locação financeira implica: A DEVOLUÇÃO do montante de imposto que deixou de ser liquidado, no período em que se verifiquem esses factos, Acrescido dos correspondentes juros compensatórios majorados em 15 p.percentuais. 36

37 Dedução por lucros retidos e reinvestidos (DLRR) art.º 66º-G do E.B.F Acumulação com outros benefícios art. 66º-G Não é cumulável, relativamente às mesmas despesas de investimento elegíveis, com quaisquer outros benefícios fiscais ao investimento da mesma natureza Art. 4º do dec.lei n.º 409/99 Neste CONCEITO, o que estará em causa não é a forma de atribuição do benefício: Se por dedução à colecta, Se por redução de taxa, Se por dedução ao lucro, Mas sim, o interesse extrafiscal que o benefício visa atingir, por ex. investimento, criação de emprego... 37

38 Dedução por lucros retidos e reinvestidos (DLRR) art.º 66º-H do E.B.F Reserva especial por Lucros Retidos e Reinvestidos Deverá ser constituída, no balanço, uma reserva especial correspondente ao montante dos lucros retidos e reinvestidos, A qual não pode ser utilizada para distribuição aos sócios, até ao fim do quinto exercício posterior ao da sua constituição 38

39 Dedução por lucros retidos e reinvestidos (DLRR) art.º 66º-K do E.B.F Reserva especial - Incumprimento A não constituição da reserva especial correspondente ao montante dos lucros retidos e reinvestidos implica: A DEVOLUÇÃO do montante de imposto que deixou de ser liquidado, no 2.º período de tributação seguinte, Acrescido dos correspondentes juros compensatórios majorados em 15 p.percentuais. 39

40 Dedução por lucros retidos e reinvestidos (DLRR) art.º 66º-K do E.B.F Reserva especial Utilização indevida A utilização da reserva especial para distribuição aos sócios antes do fim do 5.º ano posterior ao da sua constituição implica A DEVOLUÇÃO do montante do imposto que deixou de ser liquidado correspondente à parte da reserva distribuída, no 2.º período de tributação seguinte, Acrescido dos correspondentes juros compensatórios majorados em 15 p.percentuais. 40

41 Dedução por lucros retidos e reinvestidos (DLRR) art.º 66º-I do E.B.F Obrigações acessórias A dedução deve ser justificada por documento a integrar no dossier fiscal previsto no artigo 130.º do CIRC, o qual deve conter: O montante dos lucros retidos e reinvestidos, As despesas de investimento em ativos elegíveis, O respetivo montante, e Outros elementos considerados relevantes. Deve ainda fazer menção ao imposto que deixou de ser pago em resultado da DLRR no Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados do exercício da dedução (tal como acontece com o SIFIDE II e com o CFEI). 41

42 Dedução por lucros retidos e reinvestidos (DLRR) art.º 66º-J do E.B.F Resultado da liquidação Este benefício NÃO entra para o cálculo do resultado da liquidação previsto no art. 92.º do CIRC. Assim, este benefício poderá ser aproveitado na totalidade. 42

43 Dedução por lucros retidos e reinvestidos (DLRR) art.º 66º-L do E.B.F Primeiro período de benefício O prazo para a o reinvestimento é de 2 anos (como vimos), no entanto, neste primeiro período de tributação (2014), o prazo para a realização dos investimentos elegíveis, será de três anos (fim do 2.º ano após o termo) Assim, no caso do período de tributação coincidir com o ano civil, os lucros retidos relativos a 2014 poderão ser reinvestidos em ativos elegíveis nos anos de 2014, 2015 e

44 Associação Portuguesa dos Comerciantes de Materiais de Construção Lei n.º 2/2014 de 16 de janeiro R REFORMA DA TRIBUTAÇÃO DAS SOCIEDADES (ALGUNS TEMAS) 44

45 Associação Portuguesa dos Comerciantes de Materiais de Construção REFORMA DA TRIBUTAÇÃO DAS SOCIEDADES R.1 Regime Simplificado R.2 Contratos de construção R.3 Gastos e perdas / Enc.não dedutíveis p/ efeitos R.4 Inventários R.5 Créditos incobráveis R.6 Prejuízos fiscais R.7 Obrigações contabilísticas e acessórias das empresas 45

46 Associação Portuguesa dos Comerciantes de Materiais de Construção R.1 Lei n.º 2/2014 de 16 de janeiro Regime Simplificado (Art.ºs 86º-A e 86º-B do CIRC) 46

47 REGIME SIMPLIFICADO - Art.ºs 86º-A e 86º-B do CIRC Quem pode OPTAR pelo regime? Como exerce a opção? Quando e como cessa a opção pelo regime? Como se apura a matéria coletável? Prejuízos fiscais apurados antes da aplicação do regime Exemplos práticos 5 Como se apura o IRC a pagar? Pagamentos por conta e especial por conta (PEC) Deduções à coleta e Benefícios fiscais Derrama Tributações autónomas 47

48 1 - Quem pode OPTAR pelo regime? Podem OPTAR, os s.p. residentes, não isentos, NEM sujeitos a regime ESPECIAL DE TRIBUTAÇÃO, que exerçam a título principal atividade com. e que, CUMULATIVAMENTE: Tenham obtido no período de tributação imediatamente anterior, montante anual ilíquido de rendimentos <= ; Total do balanço relativo ao período imediatamente anterior <= ; Não estejam legalmente obrigados a ROC; Exclui as Soc. Anónimas e as SGPS (FALSAS P.E.s) O capital social NÃO seja detido em + de 20%, direta ou indiretamente, por entidades que não preencham alguma das condições anteriores, exceto SCR ou ICR; Adotem o regime de normalização das ME Dec.Lei 36.º-A/2011; Independentemente do N.º de trabalhadores Não tenham renunciado à aplicação do regime nos 3 anos anteriores, com referência à data em que se inicia a sua aplicação. 48

49 2 - Com exerce a opção? Modalidade de opting in Na declaração do início de atividade ou de alterações, esta a apresentar; No período do início de atividade, o enquadramento faz-se, verificados os demais requisitos, em conformidade com o VALOR ANUALIZADO do rendimento estimado; No caso de OPÇÃO em declaração de alterações, esta deve ser apresentada até ao fim do 2.º mês do período de tributação em que pretenda iniciar o regime (em princípio fevereiro); Foi este ano prorrogado até 31 de março 2014 Desp. 57/2014 de 28/02 do SEAF 49

50 3 - Quando e como CESSA a opção pelo regime? Cessa quando deixem de se verificar os respetivos requisitos; Cessa quando o sujeito passivo renuncie à sua aplicação; Cessa quando o sujeito passivo não cumpra as obrigações de emissão e comunicação das faturas previstas no CIVA e no Dec. Lei n.º 198/2012; A cessação reporta-se sempre ao 1.º dia do período de tributação em que: Deixe de verificar as condições do regime ou Seja comunicada a RENÚNCIA através de dec. alterações a apresentar até ao fim do 2.º mês; Se renunciar NÃO pode regressar no prazo de 3 anos 50

51 4 - Como se apura a matéria coletável? DETERMINAÇÃO DA MATÉRIA COLETÁVEL IRC IRS a) Vendas de mercadorias e produtos bem como prestações de serviços efetuadas no âmbito de atividades hoteleiras e similares, restauração e bebidas 4% 15% b) Rendimentos das atividades profissionais, constantes da tabela do do art.º 151º CIRS 75% 75% c) Dos restantes rendimentos de prestações de serviços e subsídios destinados à exploração 10% 10% d) Subsídios NÃO destinados à exploração 30% 30% 51

52 4 - Como se apura a matéria coletável? DETERMINAÇÃO DA MATÉRIA COLETÁVEL IRC IRS Rendimentos provenientes de contratos que tenham por objeto a cessação ou utilização temporária da propriedade intelectual ou industrial ou prestação de informações respeitantes a uma experiência adquirida no setor industrial comercial ou científico; 95% 95% e) Dos outros rendimentos de capitais; 95% 95% Do resultado positivo de rendimentos prediais; 95% 95% Do saldo positivo das mais e menos-valias e dos restantes incrementos patrimoniais; 95% 95% f) Do valor de aquisição dos incrementos patrimoniais a título gratuito (n.º 2 do artº 21º CIRC). 100% 95% 52

53 4 - Como se apura a matéria coletável? Da aplicação dos coeficientes NÃO pode resultar um valor inferior a 60% do valor anual da retribuição mínima garantida (485 x 14 x 60% = 4.074); mínimo No período do início de atividade os coeficientes a) e c) e o limite mínimo são reduzidos em 50%: a) Vendas mercadorias e produtos, serviços hotelaria restauração. 2% c) Restantes prestações de serviços e subsídios à exploração. 5% mínimo No período seguinte ao início de atividade os coef. a) e c) são reduzidos em 25%: a) Vendas mercadorias e produtos, serviços hotelaria restauração.. 3% c) Restantes prestações de serviços e subsídios à exploração 7,5% mínimo

54 4 - Como se apura a matéria coletável? Nos setores de revenda de combustíveis, tabacos, veículos sujeitos a imposto s/veículos, de álcool e bebidas alcoólicas, não se consideram os montantes correspondentes aos impostos incluídos; No caso de transmissão de direitos reais sobre bens IMÓVEIS, consideram-se as mesmas regras previstas no artº 64º, ou seja, o MAIOR DOS VALORES entre o contrato ou o VPT; No cálculo das Mais e menos-valias, no que respeita aos ativos depreciáveis ou amortizáveis: São consideradas as que tenham sido fiscalmente aceites antes do regime simplificado e São consideradas as quotas mínimas relativamente ao período em seja aplicado este regime, Aplica os coeficientes de desvalorização da moeda ao valor de aquisição, nos termos do art. 47º Ver exemplo 1 54

55 4 - Como se apura a matéria coletável? Os subsídios relacionados com ativos não correntes seguem as regras do art. 22º, embora sem deixar de considerar as quotas mínimas; Ver exemplo 2 Os valores de base de cálculo da matéria coletável, são suscetíveis de eventual estimativa com recurso a métodos indiretos, desde que verificados os requisitos da Lei Geral Tributária; Quando tenha havido o benefício do REINVESTIMENTO dos valores de realização e não sendo concretizado esse reinvestimento até ao fim do 2.º período seguinte, acresce à matéria coletável desse 2.º período a parte antes não incluída, majorada em 15%. 55

56 4 - Como se apura a matéria coletável? Exemplo prático 1 Uma empresa possui desde 2011 um AFT adquirido por depreciável fiscalmente à taxa máxima de 10%. Será alienado em Até 2013 inclusivé, praticou as seguintes depreciações fiscais: 2011: x 10% = : x 10% = : x 10% = Em 2014 OPTOU pelo regime simplificado onde permanecerá em 2014, Em 2016 alienará esse AFT por Independentemente de nesse período (2016) permanecer ou não no regime simplificado e a manterem-se as atuais regras fiscais, qual a Mais ou menos valia FISCAL, admitindo um coef. correção monetária de 1,06. 56

57 4 - Como se apura a matéria coletável? Exemplo prático 1 Descrição / Período Depreciação fiscal ANUAL aceite Depreciação fiscal ACUMULADA aceite Regime geral Reg. Simplificado Quotas mínimas Art. 86º-B, n.º 6 e Art. 46º, n.º 9 57

58 4 - Como se apura a matéria coletável? Exemplo prático 1 Descrição 2016 Menos valia Ganho / Perda CONTABILÍSTICA Menos valia FISCAL VR QE = ( ) = 0,00 (VR-Enc) (VA PI e ocv - DA ) * C.c.m.= ( ) x 1,06 = 0, Neste exemplo o efeito do coeficiente de 0,95 na matéria coletável é NULO 58

59 4 - Como se apura a matéria coletável? Exemplo prático 2 Uma empresa do regime simplificado adquiriu em 2014 uma máquina industrial por depreciável à quota máxima de 20%. Obteve um subsídio para essa aquisição no valor de (60% do valor elegível). O valor da matéria coletável relativo aquele subsídio, será: Valor aquisição elegível % de comparticipação Coeficiente Art. 86º-A, 1. d) Quota mínima Matéria coletável % 0,30 10%

60 4 - Como se apura a matéria coletável? Prejuízos fiscais anteriores à aplicação do regime NÃO aproveita prejuízos gerados na vigência do regime geral de determinação da matéria coletável Sem prejuízo de os poder vir a aproveitar se voltar ao regime geral, desde que ainda estejam no prazo de dedução 60

61 5 - Como se apura o IRC a pagar? Tal como no regime geral, à matéria coletável apurada, aplica-se a taxa de 17% aos primeiros e a taxa de 23% ao excedente. 61

62 5 - Como se apura o IRC a pagar? Pagamentos por conta e PEC Pag. Por conta art. 105º, nº 1 As entidades que optarem pelo regime simplificado estão OBRIGADAS a efetuar os PAGAMENTOS POR CONTA nos termos gerais e nos prazos estabelecidos As entidades que optarem pelo regime simplificado estão PEC art. 106º, nº s 11 e 14 DISPENSADAS de realizar o pagamento especial por conta (PEC) Ocorrendo a cessação do Reg. Simplificado, por terem sido ultrapassados os limites ( ou ), efetuar o PEC até ao fim do 3.º mês do período de tributação seguinte 62

63 5 - Como se apura o IRC a pagar? Deduções à coleta Ao IRC liquidado, apenas será deduzido o montante referente a: Deduções à COLETA (Novo art.90º, n.º 8) Dupla tributação jurídica internacional e Relativa a retenções na fonte não suscetíveis de compensação ou reembolso nos termos da legislação aplicável. NÃO aproveitará de BENEFÍCIOS, nem do PEC de períodos anteriores, porque só pode efetuar aquelas duas deduções. 63

64 5 - Como se apura o IRC a pagar? Derrama NÃO tem que apurar qualquer derrama, porque não tem lucro tributável para a sua base de cálculo. 64

65 5 - Como se apura o IRC a pagar? Tributações autónomas NÃO se encontram sujeitos a tributação autónoma: n.º 7 Despesas de representação Tributação autónoma (TA) Art. 88º, nº 15 n.º 9 n.º 11 Encargos dedutíveis relativos a ajudas de custo e à compensação pela deslocação em viatura própria do trabalhador, ao serviço da entidade patronal, não facturados a clientes, escriturados a qualquer título Os lucros distribuídos por entidades sujeitas a IRC a sujeitos passivos que beneficiam de isenção total ou parcial,... n.º 13 Os gastos relativos a indemnizações, bónus e outros variáveis pagos a determinados membros dos órgãos sociais 65

66 5 - Como se apura o IRC a pagar? Tributações autónomas CONTINUAM sujeitas a tributação autónoma: n.º 1 Despesas não documentadas Tributação autónoma (TA) Art. 88º, n.º 3 n.º 8 Encargos relacionados com viaturas ligeiras de passageiros, motos e motociclos, exceto os veículos veículos exclusivamente elétricos Despesas correspondentes a importâncias pagas ou devidas a qualquer título a pessoas singulares ou coletivas residentes em Offshores, se não puder provar que correspondem a operações efetivamente realizadas e não têm carácter anormal ou montante exagerado,... Obs: Nunca tem o agravamento de 10 pontos percentuais por nunca apresentam prejuízo 66

67 Associação Portuguesa dos Comerciantes de Materiais de Construção R.2 Lei n.º 2/2014 de 16 de janeiro Alteração aos Contratos de Construção (Art.º 19º CIRC) 67

68 Contratos de construção - art.º 19º, n.ºs 1 e 3 Mantém-se o critério da % de ACABAMENTO, mesmo que o ciclo de produção ou tempo de execução seja inferior ou igual a UM ANO Quando, de acordo com a normalização contabilística, o desfecho de um contrato de construção não possa ser estimado de forma fiável, considera-se que o RÉDITO do contrato corresponde aos GASTOS TOTAIS do contrato Método do lucro nulo 68

69 Contratos de construção - art.º 19º - Quadro 05-A do anexo A da IES/DA 69

70 Contratos de construção - art.º 19º - Quadro 05-A do anexo A da IES/DA 70

71 Associação Portuguesa dos Comerciantes de Materiais de Construção R.3 Lei n.º 2/2014 de 16 de janeiro Gastos e perdas / Enc.não dedutíveis p/ efeitos fiscais (artº s 23º e 23º-A CIRC) 71

72 Gastos e perdas / Encargos não dedutíveis para efeitos fiscais - art.º 23º Reformulação do art.º 23º e criação do 23º-A que absorveu o anterior art.º 45º Eliminado o conceito de indispensabilidade É exigível que os gastos sejam incorridos ou suportados para obter ou garantir os rendimentos sujeitos a IRC Mantém-se a obrigatoriedade de comprovação documental, independentemente da natureza/suporte dos documentos 72

73 Gastos e perdas / Encargos não dedutíveis para efeitos fiscais - art.º 23º No caso de aquisição de bens e serviços, o documento deve conter os elementos previstos (n.º 4): - Nome do fornecedor e do adquirente; - N.º fiscal do fornecedor e do adquirente sempre que sede em T.P.; - Quantidade e denominação usual dos bens ou serviços; - Valor da contraprestação (preço) - Data em que os bens foram adquiridos ou serviços realizados. Sempre que nos termos do CIVA haja obrigação de emissão de fatura, será este o documento comprovativo exigível; 73

74 Gastos e perdas / Encargos não dedutíveis para efeitos fiscais - art.º 23º-A IRC, incluindo as tributações autónomas; Juros de suprimentos considerados excessivos deixam de ter por referência à taxa euribor a 12 meses, passando a ter por referência taxa a definir por portaria; Juros compensatórios e moratórios pela prática de infrações sem caráter contratual, e outros encargos devidos por comportamentos contrários a regulamentação sobre exercício de atividade; Contribuição extraordinária sobre o setor energético; 74

75 Gastos e perdas / Encargos não dedutíveis para efeitos fiscais - art.º 23º-A Menos-valias e outras perdas relativas a instrumentos de capital próprio, na PARTE do valor que corresponda: Aos lucros ou reservas distribuídos; Às Mais-valias realizadas com transmissão onerosa de partes sociais da mesma entidade que tenham beneficiado, no próprio período ou nos 4 períodos anteriores, da dedução: Eliminação da dupla tributação econ. lucros e reservas distribuídos (51º); Do crédito por dupla tributação económica internacional (91º-A) Da dedução das menos valias realizadas c/ trans. partes sociais (51º-C) 75

76 Gastos e perdas / Encargos não dedutíveis para efeitos fiscais - art.º 23º-A Gastos suportados com a transmissão onerosa de instrumentos de capital próprio de entidades com residência ou domicílio em país, território ou região sujeitas a um regime fiscal claramente mais favorável constante de lista aprovada por membro de Governo responsável pela área das finanças 76

77 Menos valias relativas a instrumentos de capital próprio art. 23º-A menos valias e outras perdas c/ instrumentos de capital próprio art. 23º-A nº 2 art. 23º-A, nº 3 PARTE do valor que corresponda aos LUCROS ou RESERVAS distribuídos ou às MAIS-valias realizadas c/ tansmi. de partes sociais da mesma entidade que tenham beneficiado no período ou nos 4 períodos anteriores: Da isenção das participações (51º); Do crédito por dupla tributação económica internacional (91º-A) Da dedução das menos valias realizadas c/ transm. partes sociais RESULTANTES de transmissão onerosa, quando sejam de entidades com residência ou domicilio em país, território ou região Offshore, constante de lista aprovada NÃO aceite fiscalmente 77

78 Associação Portuguesa dos Comerciantes de Materiais de Construção R.4 Lei n.º 2/2014 de 16 de janeiro Inventários (artº 26º CIRC) 78

79 Inventários art. 26.º Os critérios de mensuração previstos na normalização contabilística são aceites fiscalmente Deixou de estar prevista a utilização de valorimetrias especiais para os inventários tidos por básicos ou normais A utilização de critérios de mensuração diferentes dos previstos depende da autorização da AT As componentes do custo de aquisição ou de produção dos inventários são as que relevam para efeitos contabilísticos (incluindo custos de empréstimos obtidos e outros gastos) Requerimento até ao fim do período de tributação Para Ativos que se qualifiquem 79

80 Perdas por imparidade em inventários - art.º 28º Ajustamentos Perdas por imparidade Passa a poder ser dedutível uma perda por imparidade que tenha sido reconhecida contabilisticamente em períodos anteriores e que não o pôde ser em termos fiscais 80

81 Recordando = Valor realizável líquido - art.º 28º VRL = Preço de venda estimado deduzido dos custos necessários de acabamento e venda Preço venda estimado: Art. 26.º n.º 4 do CIRC: Preço de venda constante de elementos oficiais, Ou O último preço que em condições normais tenha sido praticado pelo sujeito passivo, Ou Preço que, no termo do período de tributação, for corrente no mercado, desde que seja considerado idóneo ou de controlo inequívoco. 81

82 Associação Portuguesa dos Comerciantes de Materiais de Construção R.5 Lei n.º 2/2014 de 16 de janeiro Imparidades / Créditos incobráveis (Artºs 28º-A, 28º-B e 41º CIRC) 82

83 Créditos incobráveis - art. 41º São definidos os momentos em que podem ser considerados incobráveis Em processo de execução, após o registo; Em processo de insolvência quando decretada de caráter limitado ou após homologação da deliberação prevista no art.156º do CIRE; Em processo especial de Revitalização, após homologação do plano pelo juíz; Nos termos do SIREVE, após celebração do acordo do previsto no artigo 12.º desse regime; No âmbito de litígios emergentes de prestação de serviços públicos essenciais, após decisão arbitral; Nos termos do reg. jurídico de serviços públicos essenciais s/créditos prescritos cujo montante não ultrapasse

84 Créditos incobráveis - art. 41º Revogado o n.º 2 A dedutibilidade deixa de ter como requisito a existência de prova de comunicação ao devedor do reconhecimento do gasto para efeitos fiscais para que o devedor reconhecesse o rendimento para efeitos de determinação do lucro tributável 84

85 Perdas por imparidade em dívidas a receber e em créditos - art.ºs 28º-A e 28º-B Passa a ser DEDUTÍVEL a perda por imparidade relacionada com os juros por atraso no cumprimento da obrigação Que incidam sobre créditos de cobrança duvidosa resultantes da atividade normal e evidenciados como tal na contabilidade As percentagens aplicam-se em função da mora dos créditos a que correspondam 85

86 Perdas por imparidade em dívidas a receber e em créditos - art.ºs 28º-A e 28º-B Esclarece-se os processos em que se considera verificado o risco de incobrabilidade: Processo de execução; Processo de insolvência; Processo especial de revitalização ou procedimento de recuperação de empresas por via extrajudicial ao abrigo do SIREVE; Passa a estar expresso que os créditos reclamados em tribunal arbitral SÃO considerados de cobrança duvidosa Não se consideram como créditos de cobrança duvidosa dos créditos sobre: Pessoas singulares ou coletivas que detenham, direta ou indiretamente, mais de 10% do capital; Participadas detidas, direta ou indiretamente, em mais de 10% do capital; 86

87 Créditos incobráveis Inf. Vinculativa de Art.ºs 36º e 41º CIRC Fica PREJUDICADO o anterior entendimento: (Proc.s n.ºs 1759/93 e 3783/02) «Os créditos em mora há mais de 2 anos e provisionados a 100% podem ser anulados, independentemente de terem sido ou não reclamados judicialmente ou de existir ou não processo especial de recuperação de empresas e proteção de credores, ou processo de execução, falência ou insolvência.» 87

88 Créditos incobráveis Inf. Vinculativa de Os créditos em riscos de incobrabilidade só podem ser desreconhecidos (desaparecer do balanço), Alinhamento com a NCRF 27 nas seguintes situações: O crédito foi recebido / resolvido O direito ao crédito expirou O direito ao crédito seja transferido para outra entidade 88

89 Créditos incobráveis Inf. Vinculativa de O direito a receber o crédito só se extingue nos seguintes casos: Alinhamento com o Código CIVIL Seja satisfeita a obrigação (por qualquer motivo) Seja cancelada a total ou parcialmente a obrigação por qualquer dos meios previstos no Código Civil Ter expirado por caducidade, prescrição ou outro 89

90 Créditos incobráveis Inf. Vinculativa de O simples facto de o crédito estar em mora há mais de dois anos e de ter sido reconhecida uma PERDA POR IMPARIDADE de 100% NÃO significa, só por si, que o direito contratual ao crédito se extinguiu 21.X - Cliente 21.9 P. Imp.Acum. X X No entanto, neste caso, o seu eventual desreconhecimento, NÃO influencia o resultado líquido do período, uma vez que são movimentadas apenas contas do balanço. 90

91 Créditos incobráveis Inf. Vinculativa de Reclamação de créditos, judicial ou em tribunal arbitral O facto de ser reclamado o crédito, NÃO significa, só por si, que se abdicou do direito ao seu recebimento, muito pelo contrário, pelo que não deve ser desreconhecido (NCRF 27 30) Se for desreconhecido como incobrável, deve acrescer no Q.07 do período em que desreconheceu, por não cumprir os requisitos do art.º 41º CIRC

92 Créditos incobráveis Inf. Vinculativa de Reclamação de créditos, judicial ou em tribunal arbitral DESISTÊNCIA DO PROCESSO O GASTO associado ao desreconhecimento do crédito, SÓ é aceite fiscalmente SE integrar no DOSSIER FISCAL: Documento comprovativo da desistência; Documento subscrito pela gestão da empresa que deliberou a desistência e a anulação do crédito identificando o devedor, o montante em causa e a perda por imparidade, bem como as razões que o levaram à desistência do processo; Demonstração/justificação da indispensabilidade da perda resultante da diferença entre o valor do crédito e o valor eventualmente recebido A aceitação fiscal só se verifica se existir justificação para a desistência/perdão 92

93 Créditos incobráveis Inf. Vinculativa de Em qualquer situação, em que o crédito possa ser desreconhecido (retirado) do Balanço Aceitação fiscal do respetivo gasto é posta em causa se o sujeito passivo continuar a manter relações comerciais ou financeiras com o devedor 93

94 Créditos incobráveis Inf. Vinculativa de Cessação para efeitos de IVA e cessação oficiosa de atividade NÃO se extingue um crédito pelo simples facto de o devedor ter cessado a atividade para efeitos de IVA (quer seja voluntária ou oficiosa) Ainda que o devedor esteja inativo, permanecem inalteráveis as suas obrigações civis para com os credores, não se extingue a obrigação 94

95 Créditos incobráveis Inf. Vinculativa de Cessação de atividade por: LIQUIDAÇÃO, FUSÃO/CISÃO, ou OUTRAS (n.º 5,a) art.º 8 CIRC) A aceitação fiscal do gasto se existir, fica condicionada à PROVA pelo credor, de que, de facto, o direito ao crédito se extinguiu: Prova no DOSSIER FISCAL: Elementos comprovativos do encerramento da liquidação da sociedade devedora e demonstração de que o credor não teve direito ao recebimento do seu crédito na fase de liquidação Se houve fusão por incorporação, a sociedade beneficiária assumiu o passivo da sociedade fundida, pelo que Não se verificou a extinção do direito do credor ao recebimento da dívida, apenas, uma alteração da entidade devedora, NÃO pode haver lugar ao desreconhecimento do ativo 95

96 Créditos incobráveis Inf. Vinculativa de Processos de execução, insolvência, revitalização ou SIREVE, ainda em CURSO, (alínea a) do n.º 1 do art.º 28.º-B do CIRC) O crédito NÃO deve ser desreconhecido (retirado) do balanço. Se, porventura, o valor do crédito for objeto de redução no âmbito do próprio processo, por decisão dos vários credores, apenas pode ser removida do balanço a quantia perdoada DEVE ser integrado no DOSSIER FISCAL o documento que comprove a respetiva decisão 96

97 Créditos incobráveis Inf. Vinculativa de Prescrição dos créditos nos termos do art.º 309.º do Código Civil Se já decorreram 20 anos desde a constituição do direito ao crédito e não se tiver verificado uma interrupção do prazo de prescrição ou uma suspensão, Verifique a prescrição da obrigação civil, A entidade credora PODE desreconhecer o crédito Integrar no DOSSIER FISCAL o original da fatura que deu origem ao crédito prescrito, através da qual se comprova que foi ultrapassado o prazo de prescrição 97

98 CONCLUSÃO Créditos incobráveis Inf. Vinculativa de Nos casos em que se proceda ao desreconhecimento dos créditos de cobrança duvidosa sem que se verifiquem os requisitos exigidos no art.º 41.º do Código do IRC para que o crédito possa ser considerado incobrável para efeitos fiscais, o gasto associado à incobrabilidade do crédito vai constituir uma componente positiva do lucro tributável, Acresce Q.07 Exceto SE: CUMULATIVAMENTE: O crédito estiver em mora há mais de dois anos; Ter já sido reconhecida a perda por imparidade de 100%; e O desreconhecimento for motivado pela extinção do direito do credor [situação prevista na alínea a) do 30 da NCRF 27], o que só acontece quando ocorra qualquer uma das causas de extinção das obrigações, incluindo as previstas no Código Civil. 98

99 Associação Portuguesa dos Comerciantes de Materiais de Construção R.6 Lei n.º 2/2014 de 16 de janeiro PREJUÍZOS FISCAIS 99

100 PREJUÍZOS FISCAIS Dedução - art. 52º CIRC Período de reporte: 12 anos (2014) Limite de dedução de 70% do Lucro tributável PREJUÍZOS FISCAIS A MODIFICAÇÃO do objeto social ou a alteração substancial da atividade deixa de implicar a perda de prejuízos fiscais reportáveis Perda dos prejuízos: ALTERAÇÃO da titularidade de mais de 50% do capital social ou da maioria dos direitos de voto. (30 dias após alteração) 100

101 PREJUÍZOS FISCAIS Dedução - art. 52º CIRC Não é considerada ALTERAÇÃO: Quando resulte de que a titularidade do capital social ou dos direitos de voto passe de direta para indireta ou de indireta para direta. Decorrentes de operações de reestruturação efetuadas ao abrigo do regime de neutralidade. Decorrentes de sucessões por morte. Quando o adquirente detém ininterruptamente, direta ou indiretamente, mais de 20% do capital social ou da maioria dos direitos de voto da sociedade, desde o início do período de tributação a que respeitam os prejuízos; ou Quando o adquirente seja trabalhador ou membro dos órgãos sociais da sociedade, pelo menos, desde o início do período de tributação a que respeitam os prejuízos. 101

102 PREJUÍZOS FISCAIS Dedução - art. 52º CIRC Mantém-se a necessidade de apresentar REQUERIMENTO à A.T., relativamente à parte dos prejuízos fiscais respeitantes ao período ou períodos de tributação em que o adquirente: Tenha passado a deter, direta ou indiretamente, mais de 20% do capital social ou da maioria dos direitos de voto ou Tenha iniciado funções na sociedade, em períodos anteriores àquele em que passou a deter mais de 20% REQUERIMENTO pode ser apresentado no prazo de 30 dias contados data das ocorrências ou do termo do prazo de entrega da declaração sempre que.. Os elementos do requerimento são definidos por Portaria (n.ºs 12, 13 e 14 art. 52º) 102

103 PREJUÍZOS FISCAIS Dedução - art. 52º CIRC Prejuízos fiscais GERADOS até 2009 Prazo para deduzir 6 períodos Prejuízos fiscais GERADOS em 2010 e 2011 Prazo para deduzir 4 períodos Prejuízos fiscais GERADOS em 2012 e 2013 Prazo para deduzir 5 períodos Prejuízos fiscais GERADOS em 2014 sgts Prazo para deduzir 12 períodos 103

104 PREJUÍZOS FISCAIS Dedução - art. 52º CIRC PERÍODO em que os prejuízos foram GERADOS (*) PERÍODOS em que podem SER DEDUZIDOS (*) (*) (*) a (*) Com a limitação de 75 % para 2012 e 2013 e 70% para 2014 do respetivo L.T do período em que são deduzidos 104

105 PREJUÍZOS FISCAIS Anulação de liquidações art.º 52º, n.º 4 Procede-se à harmonização com a LGT (caducidade) do prazo limite para se proceder a ANULAÇÕES OU LIQUIDAÇÕES ADICIONAIS de IRC, decorrentes de correções aos prejuízos fiscais reportáveis com o prazo geral de caducidade de 4 anos (antes eram 5) NÃO se procede a qualquer anulação ou liquidação de IRC, ainda que adicional, se tiverem decorridos mais de 4 anos relativamente àquele a que o lucro tributável respeite 105

106 PREJUÍZOS FISCAIS Transmissibilidade - art. 75º CIRC Relativamente ao reporte de prejuízos fiscais individuais em operações de concentração com neutralidade fiscal, este passa a SER AUTOMÁTICO, sem que seja necessária autorização. Revogado o n.º 2 art. 75º Esclarece-se que, no caso de cisão (com extinção da sociedade cindida), a transmissão de prejuízos para as sociedades beneficiarias é feita na proporção do valor de mercado dos patrimónios destacados para cada uma destas sociedades. 106

107 PREJUÍZOS FISCAIS Transmissibilidade - art. 75º CIRC Clarifica-se que estão abrangidas as transferências de Est. Estável de sociedades residentes na UE para sociedade residente em Território Português Limite A DEDUÇÃO dos prejuizos tem apenas como limite, em cada período de tributação, o valor correspondente à PROPORÇÃO entre o património liquido da sociedade fundida/ee/soc. contribuidora e o valor do património líquido de todas as entidades envolvidas na operação (ultimo balanço anterior a operação) 107

108 PREJUÍZOS FISCAIS Transmissibilidade - art. 75º CIRC Mantém-se a necessidade de AUTORIZAÇÃO ministerial FUSÃO entre a totalidade de sociedades abrangidas pelo RETGS, quer seja fusão por incorporação ou por constituição de nova sociedade Para efeitos de dedução pela sociedade incorporante ou nova dos prejuizos fiscais do grupo 108

109 Lei n.º 2/2014 de 16 de janeiro As alterações em apreço aplicam-se aos prejuízos apurados em períodos de tributação iniciados em ou após 1 de Janeiro de

110 Associação Portuguesa dos Comerciantes de Materiais de Construção R.7 Lei n.º 2/2014 de 16 de janeiro OBRIGAÇÕES CONTABILÍSTICAS E ACESSÓRIAS DAS EMPRESAS 110

111 Obrigações contabilísticas acessórias das empresas Eliminação das seguintes autorizações PRÉVIAS da AT: Utilização de taxas de depreciação inferiores as mínimas Mera exigência de comunicação à AT (n.º 5, artº 31º-A) Provisão para danos de caráter ambiental: Adoção de plano de provisão que tenha em conta o caráter irregular da exploração Mera exigência de comunicação à AT (n.º 2, artº 40º) Realizações de utilidade social: Resgate em benefício da entidade patronal/ não observância da condição do caráter geral dos benefícios em causa, nomeadamente, de reestruturações Mera exigência de comunicação à AT (n.º s 12, 14, artº 43º) 111

112 Obrigações contabilísticas acessórias das empresas Eliminação das seguintes autorizações PRÉVIAS da AT: Períodos especiais de tributação: (diferente ano civil) Passam a poder ser adotados, automaticamente, por opção dos SP, apenas c/ obrigatoriedade de permanência de 5 anos Comunicação nas DEC. Início/alterações (n.ºs 2, 3, artº 8º) Transmissibilidade de prejuízos: No âmbito de operações de fusão, cisão ou entrada de ativos ou transferência para estabelecimentos estáveis, por virtude de a residência deixar de se situar em T.P. nº1. c)-1 do art.º 15º e art.º 75º Dedução de prejuízos: Caso de alteração do objeto social ou de alteração substancial da atividade (anterior n.º 8, artº 52º) 112

113 Obrigações contabilísticas acessórias das empresas Obrigações PRAZOS: Alargamento e harmonizações de prazos: Entidades não residentes SEM Est.Est. em PT Último dia do mes de maio do ano seguinte ao da obtenção dos rendimentos; Prazo de inscrição = prazo mod. 22 (maio); Deixam de ter prazo para apresentação da dec. de cessação Artºs 118º e 120º Prazo para entrega de declaração de alterações 15 dias a contar da alteração com atividade sujeita a IVA; 30 dias a contar da alteração nos restantes casos n.º 5, artº 118º 113

114 Obrigações contabilísticas acessórias das empresas Obrigações PRAZOS: Livros, registos contabilísticos e respetivos documentos de suporte 12 anos (artº 123º) Processo de documentação fiscal (Dossier fiscal) 12 anos Mantém-se a obrigação de entrega do Dossier Fiscal conjuntamente com a DA para: Os s.p. acompanhados pela UGC e Entidades com RETGS (artº 130º) 114

115 Associação Portuguesa dos Comerciantes de Materiais de Construção OBRIGADO 115

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