Novas regras de facturação

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1 Programa: Novas regras de facturação Orçamento Rectificativo para 2012 Orçamento de Estado para 2013 Braga, 18 Janeiro 2013 Óscar Veloso Novas regras de facturação Braga, 18 Janeiro 2013 Óscar Veloso 1

2 Decreto-Lei nº197/2012, de 24 de Agosto Decreto-Lei nº198/2012, de 24 de Agosto Ofício-Circulado nº30136, de 19 de Novembro de 2012 Ofício-Circulado nº30141, de 4 de Janeiro de 2013 Novas Regras de Facturação A emissão das facturas deve obedecer ao disposto nos artigos 29º, 36º e 40º do CIVA: Na operações localizadas em território nacional, de acordo com as regras de localização; Nas operações localizadas em outros EM da UE e o fornecedor seja um sujeito passivo com sede em território nacional a partir do qual a operação é realizada; Nas operações localizadas fora da UE e o fornecedor seja um sujeito passivo com sede em território nacional a partir do qual a operação é realizada 2

3 Novas Regras de Facturação No caso das operações intracomunitárias localizadas em território nacional, em que ocorre a inversão do sujeito passivo, a emissão da factura pelo fornecedor não está sujeita às disposições do CIVA, excepto quando o adquirente, sujeito passivo nacional, procede a autofacturação. Novas Regras de Facturação Com a alteração do art.29º do CIVA, é obrigatória a emissão de factura para todas as transmissões de bens e serviços, incluindo os pagamentos antecipados (adiantamentos por conta de vendas). Com a eliminação do termo documento equivalente, os sujeitos passivos passam a ser obrigados a emitir uma factura para todas as transmissões de bens e serviços, incluindo as efectuadas a não sujeitos passivos de IVA. Redacção anterior: os sujeitos passivos são obrigados a emitir uma factura ou documento equivalente por cada transmissão de bens ou prestação de serviços ( ) 3

4 Novas Regras de Facturação Os sujeitos passivos que praticam exclusivamente operações isentas de imposto que não conferem direito à dedução, continuam dispensados de emitir factura; Estão também dispensados de emitir factura os sujeitos passivos abrangidos pelo regime especial de isenção previsto no art.53º do CIVA. No caso de emissão de factura por estes sujeitos passivos, a mesma deverá obedecer ao disposto no art.º 36º do CIVA. Novas Regras de Facturação Prazo de emissão da factura: Até ao 5º dia útil seguinte ao do momento em que o imposto é devido, termos do art.º 7º do CIVA; Na data do recebimento, no caso de pagamentos relativos a transmissões de bens ou prestações de serviços ainda não realizados; 4

5 Novas Regras de Facturação Prazo de emissão da factura: Na data do recebimento, quando este coincide com o momento em que o imposto é devido nos termos do art.º 7º do CIVA; Nas prestações de serviços intracomunitários tributáveis noutro EM da UE em resultado da aplicação das regras de localização, a factura deverá ser emitida até ao 15º dia útil do mês seguinte àquele em que o imposto é devido nos termos do art.º7 do CIVA. Novas Regras de Facturação Elementos exigíveis na factura: Mantêm-se as mesmas exigências anteriores, foram no entanto aditados ao art.36º do CIVA os nºs 15 e 16: O nº 15 dispensa a obrigação de menção na factura do nome e do domicílio do adquirente, quando este não seja sujeito passivo de imposto e o valor da factura seja inferior a (IVA excluído), desde que o adquirente não o solicite; O nº 16 dispensa a menção na factura do nº de contribuinte do adquirente não sujeito passivo, desde que este não o solicite. 5

6 Novas Regras de Facturação Menções obrigatórias na factura: Elaboração da factura pelo adquirente dos bens ou serviços - Autofacturação ; Imposto devido pelo destinatário ou adquirente\regime especial aplicável ao ouro para investimento IVA Autoliquidação ; Regime especial das agências de viagens e circuitos turísticos Regime da margem de lucro Agências de viagens Novas Regras de Facturação Menções obrigatórias na factura: Regime especial de tributação dos bens em segunda mão, objectos de arte, de colecção e antiguidades Regime da margem de lucro (.) Regime especial de exigibilidade do IVA nas empreitadas e subempreitadas de obras públicas\iva nas entregas às cooperativas agrícolas\iva nos serviços de transporte rodoviário nacional de mercadorias Exigibilidade de caixa 6

7 Novas Regras de Facturação Menções obrigatórias na factura: Regime especial de isenção art.53º do CIVA IVA Regime de isenção Regime do pequenos retalhistas\tributação dos combustíveis líquidos aplicáveis aos revendedores IVA não confere direito à dedução. Novas Regras de Facturação Processamento das facturas: As facturas podem ser processadas por sistemas informáticos ou ser pré-impressas em tipografias autorizadas pelo Ministro das Finanças. Nas facturas emitidas por meios electrónicos, todo o seu conteúdo deve ser processado electronicamente (deixa de ser possível a colocação manual de alguns dados nas facturas emitidas electronicamente). 7

8 Novas Regras de Facturação Facturas simplificadas (art.40º CIVA): Existe a possibilidade de emitir facturas simplificadas quando o imposto seja devido em território nacional, nas seguintes condições: Transmissões de bens efectuadas por retalhistas ou vendedores ambulantes a adquirentes não sujeitos passivos, quando o valor da factura não seja superior a (IVA excluído); Outras transmissões de bens e prestações de serviços, independentemente da qualidade do adquirente, quando o valor da factura não seja superior a 100 (IVA excluído). Novas Regras de Facturação A factura simplificada deve ser expressamente identificada como tal e deve conter os seguintes elementos: Nome ou denominação social e nº de contribuinte do fornecedor; Quantidade e descrição dos bens transmitidos ou dos serviços prestados; Preço, liquido de imposto ou com inclusão do imposto, taxa(s) aplicável(eis) e imposto devido; Nº de contribuinte do adquirente quanto este seja sujeito passivo de imposto. 8

9 Novas Regras de Facturação Sempre que o adquirente não sujeito passivo o solicite, deverá ser incluído o seu nº de identificação fiscal na factura simplificada; A factura simplificada dispensa a inclusão do nome e morada do adquirente, do motivo justificativo da não aplicação do imposto e da data da colocação dos bens transmitidos ou da realização dos serviços. Novas Regras de Facturação Antiga versão do art.40º: É dispensada a obrigação de facturação nas operações a seguir mencionadas sempre que o cliente seja um particular que não destine os bens ou serviços adquiridos ao exercício de uma actividade comercial, industrial ou profissional e a transacção seja efectuada a dinheiro: a) Transmissões de bens efectuadas por retalhistas ou vendedores ambulantes; b) Transmissões de bens feitas através de aparelhos de distribuição automática; c) Prestações de serviços em que seja habitual a emissão de talão, bilhete de ingresso ou de transporte, senha ou outro documento impresso e ao portador comprovativo do pagamento; d) Outras prestações de serviços cujo valor seja inferior a 10 9

10 Novas Regras de Facturação Antiga versão do art.40º: Os retalhistas e os prestadores de serviços são obrigados a emitir talão de venda previamente numerado, ou através de máquinas registadoras, terminais electrónicos ou balanças electrónicas com registo obrigatório das operações no rolo interno da fita da máquina, por cada transmissão de bens ou prestação de serviços. Os talões de venda devem ser datados, numerados sequencialmente e conter os seguintes elementos: a) Denominação social e número de identificação fiscal do fornecedor de bens ou prestador de serviços; b) Denominação usual dos bens transmitidos ou dos serviços prestados; c) O preço líquido de imposto, as taxas aplicáveis e o montante de imposto devido, ou o preço com a inclusão do imposto e a taxa ou taxas aplicáveis. PARA ALÉM DESTE ELEMENTOS, A FACTURA SIMPLICADA EXIGE O NIF DO SUJEITO PASSIVO ADQUIRENTE Novas Regras de Facturação Antiga versão do art.40º: Os retalhistas e prestadores de serviços abrangidos pela dispensa de facturação estão sempre obrigados a emitir factura quando transmitam bens ou serviços a sujeitos passivos do imposto, bem como a adquirentes não sujeitos passivos que exijam a respectiva emissão. 10

11 Novas Regras de Facturação Processamento das facturas simplificadas: As facturas simplificadas são processadas nos mesmos moldes que as facturas normais ; Permite-se também outros meios de processamento: máquinas registadoras e terminais electrónicos ou balanças electrónicas, com registo obrigatório das operações no rolo interno da fita da máquina ou em registo interno. Novas Regras de Facturação Outros meios de processamento: Nas prestações de serviços de transporte, estacionamento, de portagens e de entradas em espectáculos, a obrigação de emissão de factura é cumprida com a emissão do respectivo bilhete de transporte, ingresso ou outro documento portador comprovativo do pagamento (estes documentos não conferem direito à dedução). 11

12 Novas Regras de Facturação Rectificação ao valor das facturas: Quando o valor tributável de uma operação for alterado, com a consequente alteração ao correspondente imposto, deve ser emitido documento rectificativo da factura (nota de débito ou de crédito), que deverá conter os elementos referidos na alínea a) do nº5 do art. 36º do CIVA e a referência à factura a que respeita a nota de débito ou de crédito. Novas Regras de Facturação Caso específico das facturas de combustíveis emitidas por revendedores: O direito à dedução na esfera dos adquirentes só pode ser exercido com base em faturas passadas na forma legal, podendo, porém, os elementos relativos à identificação do adquirente, com exceção do número de identificação fiscal, ser substituídos pela simples indicação da matrícula do veículo abastecido. 12

13 Novas Regras de Facturação Facturas vs Facturas Simplificadas: Os dados do adquirente resumem-se ao NIF, não sendo obrigatório o nome e o domicílio do adquirente; Relativamente ao fornecedor, apenas é obrigatório o seu NIF e denominação, sendo dispensável o seu domicílio; O imposto por ser incluído no preço; As facturas simplificadas conferem o direito à dedução desde que contenham os elementos exigidos, nomeadamente o NIF do adquirente, Novas Regras de Facturação Factura-recibo: A factura-recibo substitui o designado recibo-verde, podendo ser utilizado pelas pessoas singulares que obtêm rendimentos da categoria B. 13

14 Novas Regras de Facturação Novas Regras de Facturação Em resumo: Todas as operações devem ser tituladas por facturas, mesmo que o adquirente seja um consumidor final; Os documentos válidos são a factura, factura simplificada e factura-recibo ; 14

15 Novas Regras de Facturação Em resumo: No caso da factura, se o adquirente for um consumidor final, está dispensada a menção do nome e do domicílio do adquirente para aquisições inferiores a (a não ser que o adquirente o solicite); No caso da factura, se o adquirente for um consumidor final, está dispensada a menção do nº de identificação fiscal (a não ser que o adquirente o solicite); Novas Regras de Facturação Em resumo: As facturas simplificadas, podem ser emitidas para titular transmissões de bens efectuadas por retalhistas ou vendedores ambulantes e cujo valor não seja superior a As facturas simplificadas, podem ser emitidas para titular transmissões de bens ou prestações de serviços, independentemente da qualidade do adquirente, cujo valor seja superior a

16 Novas Regras de Facturação Em resumo: Nas facturas simplificadas deve ser sempre incluído o nome e nº de contribuinte do fornecedor, quantidade e descrição dos bens e serviços, preço e taxa aplicável e nº de contribuinte do adquirente sujeito passivo de IVA; Nas facturas simplificadas, se o adquirente for consumidor final, não é obrigatória a menção do seu nº de contribuinte (a não ser que o solicite); Em qualquer dos casos, é dispensada a menção do nome e domicilio do adquirente. Novas Regras de Facturação Em resumo: As facturas-recibo substituem os recibos verdes e destinam-se às pessoas singulares que obtém rendimentos da categoria B. 16

17 Novas Regras de Facturação DL nº198/2012 Este DL tem como objectivo a criação de medidas de controlo de emissão de facturas, bem como a criação de um incentivo de natureza fiscal à exigência daqueles documentos por adquirentes que sejam pessoas singulares; Novas Regras de Facturação DL nº198/2012 As pessoas singulares e colectivas que tenham sede em território nacional e pratiquem operações sujeitas a IVA, são obrigadas a comunicar, até ao dia 8 do mês seguinte ao da emissão da factura, os elementos das facturas emitidas nos termos do CIVA; 17

18 Novas Regras de Facturação DL nº198/2012 A comunicação da facturação pode ser feita de uma das seguintes formas: Transmissão electrónica de dados em tempo real, integrada em programa de facturação electrónica; Através do envio do ficheiro SAF-T(PT); Inserção directa no Portal das Finanças; Outra via electrónica, nos termos a definir por portaria do Ministro das Finanças Novas Regras de Facturação DL nº198/2012 Os sujeitos passivos que sejam obrigados a possuir o ficheiro SAF-T(PT), podem optar entre a: Transmissão electrónica de dados em tempo real, integrada em programa de facturação electrónica; Através do envio do ficheiro SAF-T(PT); 18

19 Novas Regras de Facturação DL nº198/2012 Até ao final do mês seguinte ao da emissão das facturas, a AT disponibilizará às pessoas singulares, no Portal das Finanças (e-factura), os elementos relacionados com as facturas que titulem prestações de serviços dos seguintes sectores: Secção G Classe 4520 Manutenção e reparação de veículos automóveis; Secção G Classe Manutenção e reparação de motociclos, de suas peças e acessórios; Secção I Alojamento, restauração e similares; Secção S Classe 9602 Actividades de salões de cabeleireiros e institutos de beleza Novas Regras de Facturação DL nº198/2012 A comunicação à AT pode ser efectuada pelos próprios adquirentes no caso da comunicação não ter sido efectuada por meio electrónico, devendo as pessoas singulares manter na sua posse as facturas comunicadas por um período de 4 anos, contados a partir do final do ano a que a factura respeita; Caso o emitente das facturas esteja enquadrado em sectores de actividade para além dos que permitem o incentivo fiscal, deverá o adquirente indicar se as facturas que possuem se enquadram nos serviços elegíveis para o incentivo. 19

20 Novas Regras de Facturação DL nº198/2012 Incentivo fiscal: pode ser deduzido à colecta do IRS o equivalente a 5% do IVA suportado por qualquer membro do agregado familiar, com o limite global de 250, que conste de facturas que titulem prestações de serviços comunicadas à AT e enquadradas nos sectores anteriormente referidos; Para aproveitar o incentivo fiscal, os adquirentes deverão solicitar a inclusão do seu nº de contribuinte nas facturas emitidas (apenas aproveitam o incentivo as facturas fora do âmbito da actividade empresarial); Novas Regras de Facturação DL nº198/2012 Para atingir o valor máximo da dedução, terá que ser efectuar aquisições no valor de ,13 com IVA incluído à taxa de 23% (IVA de * 5% = 250 ) Este incentivo não se encontra abrangido pela limitação da dedução à colecta de IRS dos benefícios fiscais prevista no art.88º do CIRS. 20

21 Novas Regras de Facturação DL nº198/2012 OE Rectificativo 2012 Orçamento de Estado 2013 Braga, 18 Janeiro 2013 Óscar Veloso 21

22 Orçamento Estado Retificativo 2012 Lei 55-A/2012, de 29/10 Orçamento Estado Retificativo 2012 Lei 55-A/2012, de 29/10 Em sede de IRS, a taxa liberatória dos rendimentos de capitais passa de 25% para 26,5%. No caso específico de pagamentos de rendimentos de capitais por entidades residentes a entidades domiciliadas em zonas de baixa tributação, a taxa liberatória passa de 30% para 35%. Também as mais-valias mobiliárias passam a ser tributadas à taxa de 26,5% contra os 25%. 22

23 Orçamento Estado Retificativo 2012 Lei 55-A/2012, de 29/10 Os rendimentos de capitais devidos por entidades domiciliadas em zonas de baixa tributação, quando não sujeitas a retenção na fonte, são tributadas autonomamente à taxa de 35% (contra os anteriores 30%). Orçamento Estado Retificativo 2012 Lei 55-A/2012, de 29/10 Ao nível do IRC, destaca-se o agravamento da tributação de 30% para 35% dos rendimentos de capitais auferidos por não residentes, sempre que sejam pagos ou colocados à disposição em contas abertas em nome de um ou mais titulares mas por conta de terceiros não identificados e no caso de entidades domiciliadas em zonas de baixa tributação. As taxas de retenção na fonte de IRC passam a ser por defeito de 25% (deixa de haver remissão para o IRS), mantendo-se a taxa de 21,5% para as remunerações de órgãos estatutários. 23

24 Orçamento Estado Retificativo 2012 Lei 55-A/2012, de 29/10 Na tributação do património, acrescentou-se no CIS a tributação à taxa de 1% sobre os imóveis habitacionais cujo VPT seja superior a 1M (este imposto é já devido em 2012, sendo aplicada a taxa de 0,5% ou 0,8%, consoante o VPT tenha sido ou não avaliado segundo as regras do CIMI). A taxa é de 7,5% no caso de imóveis nas mesmas condições (mesmo não sendo habitacionais) mas detidos por pessoas colectivas domiciliadas em zonas de baixa tributação. Orçamento Estado Retificativo 2012 Lei 55-A/2012, de 29/10 Manifestações fortuna: haverá lugar a avaliação indirecta da matéria colectável quando o rendimento líquido declarado mostre uma desproporção superior a 30% (anteriormente era de 50%), para menos, em relação ao rendimento padrão resultante da seguinte tabela: 24

25 Orçamento Estado Retificativo 2012 Lei 55-A/2012, de 29/10 Imóvel adquirido por : rendimento padrão (20% do custo de aquisição): Rendimento mínimo a ser declarado: (anteriormente, era de ) Orçamento Estado Retificativo 2012 Lei 55-A/2012, de 29/10 Foram acrescentados às manifestações de fortuna, os montantes transferidos de e para contas de depósito ou de títulos abertas pelo sujeito passivo em instituições financeiras residentes em país, território ou região sujeito a um regime fiscal claramente mais favorável ( ) cuja existência e identificação não seja mencionada nos termos previstos no artigo 63.º-A, no ano em causa. (rendimento padrão: 100% dos montantes transferidos) 25

26 Orçamento Estado Lei n.º 66-B/2012, de 31/12 Imposto sobre Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) 26

27 Imposto sobre Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) Foi alterado o limite a partir do qual o subsídio de refeição está sujeito a IRS. A partir de 2013 a parte do subsídio de alimentação que exceder o limite legal passa a estar sujeito a IRS, mantendo-se o limite de sujeição a IRS quando o subsídio seja atribuído através de vales de refeição: Limite de 4,27 por dia; Limite de 6,83 por dia no caso de vales de refeição. Imposto sobre Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) Os rendimentos dos deputados do Parlamento Europeu passam a estar sujeitos a tributação em sede do IRS, considerando-se rendimentos do trabalho pelo exercício de funções públicas, bem como se consideram residentes em território português os deputados do Parlamento Europeu Nos rendimentos da categoria A, foi eliminada a dedução específica relativa a despesas de formação profissional (nº4 do art.25º do CIRS) 27

28 Imposto sobre Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) No regime simplificado de tributação da categoria B, o coeficiente a aplicar às prestações de serviços passa de 70% para 75% (em resultado desta alteração, os sujeitos passivos que estejam abrangidos pelo regime simplificado, poderão optar pelo regime da contabilidade organizada até 30 de Janeiro de 2013) art.31º do CIRS A retenção na fonte dos rendimentos profissionais previstos no art.151º do CIRS, passa de 21,5% para 25%. Imposto sobre Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) Os rendimentos prediais passam a estar sujeitos à tributação autónoma de 28%, com opção pelo seu englobamento. A retenção na fonte destes rendimentos passam de 16,5% para 25%. O IS devido em resultado das alterações do Orçamento Retificativo para 2012, é dedutível aos rendimentos prediais brutos no caso de serem englobados. 28

29 Imposto sobre Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) Exemplo: 20 imóveis: custo de aquisição cada Renda média mensal por imóvel: 500 IMI médio por imóvel: 500 Despesas condomínio e conservação: /ano Outras despesas: Imposto sobre Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) Exemplo: Rendas brutas anuais: Rendimento colectável optando pelo englobamento: = Rendimento colectável optando pela Tributação Autónoma:

30 Imposto sobre Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) Exemplo: Rendas brutas anuais: Rendimento colectável em caso de sociedade: * = *amortizações: *75%*5% = Imposto sobre Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) Exemplo: IRS englobado IRS Trib Aut IRC sociedade Matéria Colectável IRS "normal" Sobretaxa (3,5%) Taxa solidariedade (2,5%) 450 IRC (25%) Total

31 Imposto sobre Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) Os rendimentos capitais passam a estar sujeitos à taxa liberatória de 28%, tal como o saldo positivo entre as mais e menos valias mobiliárias. Elimina-se a isenção até 500 do saldo positivo das mais e menos valias mobiliárias obtido por pequenos investidores. (EBF) Imposto sobre Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) Revisão dos escalões de IRS (anteriormente): 31

32 Imposto sobre Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) Revisão dos escalões de IRS (para 2013): Imposto sobre Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) aos rendimentos a partir do último escalão, acresce a taxa de solidariedade de 2,5% para rendimentos compreendidos entre e e a taxa de 5% para rendimentos superiores a (anteriormente o último escalão iniciava-se nos ). 32

33 Imposto sobre Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) Rendimento Colectável (total) Rendimentos Rendimentos ,00 Rendimento Colectável (total) ,00 Escalões Taxas normais Taxas Médias Escalões Taxas normais Taxas Médias < ,50% 11,50% - < ,50% 14,50% - ]4.898; 7,410[ 14,00% 12,3480% - ]7.000; [ 28,50% 23,6000% - ]7,410 ; [ 24,50% 19,5990% - ] ; [ 37,00% 30,3000% - ] ; [ 35,50% 28,5860% - ] ; [ 45,00% 37,6500% - ] ; [ 38,00% 31,5040% - > ,00% ,00 ] ; [ 41,50% 32,2310% - ] ; [ 43,50% 38,6450% ,39 > ,50% - IRS ,39 IRS ,00 sobretaxa 3.262,35 taxa solidariedade 500,00 TOTAL IRS ,35 Imposto sobre Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) Revisão das taxas de retenção na fonte de IRS para não residentes: rendimentos de capitais e mais-valias, a taxa passa para 28% (contra os 25%), rendimentos do trabalho, pensões, entre outros a taxa passa para 25% (contra os 21,5%) e rendimentos prediais, a taxa passa de 16,5% para 25%. 33

34 Imposto sobre Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) Inclusão de uma sobretaxa de 3,5% que incidirá sobre todos os rendimentos englobáveis, acrescidos dos rendimentos previstos nos nºs 3, 6, 11 e 12 do art.72º do CIRS. A sobretaxa incidirá sobre a parte do rendimento colectável que exceda o valor anual da retribuição mínima mensal garantida (6.790 ), por sujeito passivo. As entidades devedores de rendimentos do trabalho ou de pensões, são obrigadas a reter o equivalente a 3,5%, que incidirá sobre o salário líquido deduzido da remuneração mínima mensal. Imposto sobre Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) Em resultado das alterações dos escalões são alterados também os limites para as deduções à coleta, nomeadamente, as despesas de saúde, despesas de educação, encargos com lares e encargos com imóveis. Limites às deduções à coleta: 34

35 Imposto sobre Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) Os limites poderão ser acrescidos em 10% para os 2º, 3º e 4º escalões por cada dependente. Imposto sobre Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) As percentagens de dedução por sujeito passivo e por dependentes são alteradas: - 45% do IAS por cada sujeito passivo (anteriormente era de 55%) - 70% do IAS por cada sujeito passivo nas famílias monoparentais (anteriormente era de 80%) - 45% do IAS por cada dependente ou afilhado civil (anteriormente era de 40%). No caso dos agregados com três ou mais dependentes, a dedução é de 50% do IAS por cada dependente. 35

36 Imposto sobre Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) O limite máximo de dedução dos juros de dívida relacionados com empréstimos à habitação passa de 591 para 296 (esta dedução não se aplica a contratos celebrados a partir de 1 de Janeiro de 2012). O limite da dedução relacionado com despesas com rendas, é reduzido de 591 para 502. Imposto sobre Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) Os limites estabelecidos são elevados nos seguintes termos: Em 50% no caso de sujeitos passivos enquadráveis no 1º escalão (anteriormente, 50% para os sujeitos passivos com rendimento colectável até ao limite do 2.º escalão); Em 20% no caso de sujeitos passivos enquadráveis no 2º escalão (anteriormente, para os sujeitos passivos com rendimento colectável até ao limite do 3.º escalão); Foi revogada a elevação do limite em 10% para os sujeitos passivos com rendimento colectável até ao limite do 4.º escalão. 36

37 Imposto sobre Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) Adaptação dos limites de dedução à coleta de benefícios fiscais: Anteriormente: Imposto sobre Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) Adaptação dos limites de dedução à coleta de benefícios fiscais (ao incentivo fiscal de dedução à colecta de 5% do IVA suportado nos termos do DL 198/2012, não se aplicam estes limites): Para 2013: 37

38 Imposto sobre Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC) Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC) A norma de subcapitalização é substituída por uma limitação à dedutibilidade dos gastos financeiros. Nestes termos os gastos financeiros são dedutíveis até ao maior dos seguintes limites: ; ou - 30% do resultado antes de depreciações, gastos de financiamento líquidos de impostos; Existe no entanto um regime transitório segundo o qual a limitação é gradualmente aumentada, sendo a percentagem de 70% para 2013, 60% em 2012, 40% em 2016 e 30% em

39 Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC) Os gastos financeiros não deduzidos poderão sê-lo nos 5 períodos seguintes conjuntamente com os gastos financeiros desse mesmo período, observando-se os mesmos limites. Quando o montante dos gastos deduzidos seja inferior ao limite de 30% do resultado antes de depreciações, gastos de financiamento líquidos e impostos, é admitido o reporte imediato e sucessivo do limite não utilizado, em cada um dos 5 períodos de tributações posteriores, até à sua utilização integral. Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC) A disposição sobre a derrama estadual é revista, mantendo-se as taxas de 3% e de 5%, alterando-se no entanto o limite mínimo a partir do qual o lucro tributável está sujeito à derrama estadual de 5%: - de 1.5M a 7.5M - 3% - a partir de 7.5M - 5% O limite anterior era de 10M 39

40 Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC) Nos pagamentos por conta, para volumes de negócios até aos , a percentagem passa a ser de 80% (contra os actuais 70%). Para os sujeitos passivos com volume de negócios superior a , a percentagem passa para 95% (contra os 90%). Passam a ser sempre exigidos os dois primeiros pagamentos por conta, podendo deixar-se de efectuar apenas o terceiro pagamento. Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC) Os pagamentos por conta relacionados com a derrama estadual são ajustados para o novo limite de 7.5M. 40

41 Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC) No cálculo do pagamento especial por conta devido no RETGS, os pagamentos por conta a deduzir são os que seriam devidos individualmente por cada sociedade caso não se aplicasse este regime. Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC) Aumento da taxa de tributação de rendimentos auferidos por não residentes, designadamente, royalties, comissões, prestações de serviços e rendimentos prediais: de 15% para 25%; Na prática, este aumento produzirá efeitos para entidades não residentes sedeadas em territórios com os quais Portugal não possui CDT e fora da UE (com excepção dos rendimentos prediais). 41

42 Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC) As desvalorizações excepcionais decorrentes de abate em 2013, de programas e equipamentos informáticos de facturação que sejam substituídos, são consideradas perdas por imparidade na sua totalidade sem ser necessária a aprovação prévia da AT; Os encargos com a aquisição de programas e equipamentos informáticos de facturação electrónica em 2013, podem ser considerados como gasto fiscal no período de tributação em sejam suportados. Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) 42

43 Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) O regime de IVA das operações efetuadas no âmbito de explorações agrícolas é alterado, sendo revogada a isenção até aqui prevista no nº33 do artigo 9º do CIVA, passando as mesmas a ser tributadas à taxa reduzida de IVA. É reposta a isenção de IVA para a transmissão de direitos de autor e alarga-se ao Estado a isenção de IVA prevista na oferta de bens às IPSS para posterior distribuição por pessoas carenciadas. Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) É alterado o artigo 19º (direito à dedução), estabelecendo um limite ao direito à dedução do IVA nos seguintes termos: Nos casos em que a obrigação de liquidação e pagamento do imposto compete ao adquirente dos bens e serviços, apenas confere direito a dedução o imposto que for liquidado por força dessa obrigação 43

44 Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) Alteração ao regime de recuperação do IVA de créditos incobráveis ou de cobrança duvidosa, para créditos vencidos a partir de 1 de Janeiro de 2013: Até aqui, para que possa ser recuperado o imposto liquidado e entregue ao Estado relativo a créditos incobráveis é condição necessária que a sua incobrabilidade resulte de: Processo de execução (após o registo de suspensão de instância) sendo suficiente como prova a certidão judicial que comprova a inexistência de bens ou rendimentos penhoráveis, bem como o seu registo no processo informático. Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) Processo de insolvência (quando a mesma for decretada) certidão de insolvência decretada em julgado, sendo necessário que o crédito seja reclamado, ou seja, que conste da relação de créditos incobráveis na totalidade ou parcialmente A partir de Janeiro de 2013: Os créditos incobráveis passíveis de levar à recuperação do IVA passam a incluir os créditos considerados incobráveis em Processo Especial de Revitalização e os abrangidos pelo Sistema de Recuperação de Empresas por Via Extrajudicial 44

45 Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) A partir de Janeiro de 2013: Já nos créditos de cobrança duvidosa passa a ser possível deduzir o IVA: Nos créditos em mora há mais de seis meses, em que o valor do mesmo não seja superior a 750, IVA incluído, e se o devedor for um particular ou um sujeito passivo que realize exclusivamente operações isentas que não confiram direito à dedução. Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) A partir de Janeiro de 2013: Nos créditos em mora há mais de 24 meses, desde que existam provas objetivas da sua imparidade e que foram efetuadas diligências para a sua cobrança e o respetivo ativo ter sido desreconhecido da contabilidade. Neste caso, a regularização depende de um pedido de autorização prévia à AT (por via eletrónica, a apresentar no prazo máximo de 6 meses, prevendo-se no prazo de 8 meses um indeferimento tácito de os créditos em causa forem superiores a (Iva incluído) e um deferimento tácito no caso contrário. 45

46 Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) Para efeitos deste regime, considera-se que o vencimento do crédito ocorre apenas na data prevista no contrato celebrado entre o sujeito passivo e o adquirente ou, na ausência de prazo certo, após a interpelação prevista no artigo 805.º do Código Civil. Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) Documentação de suporte: A identificação da fatura relativa a cada crédito, a identificação do adquirente, o valor da fatura e o imposto liquidado, a realização de diligências de cobrança por parte do credor e o insucesso, total ou parcial, de tais diligências, bem como outros elementos que evidenciem a realização das operações em causa, devem encontrar-se documentalmente comprovados e ser certificados por revisor oficial de contas. 46

47 Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) Documentação de suporte: A certificação por revisor oficial de contas é efetuada para cada um dos documentos e períodos a que se refere a dedução e até à entrega do correspondente pedido, sob pena do pedido de autorização prévia não se considerar apresentado. Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) Foi estabelecido um regime transitório para o processo de regularização do IVA dos créditos incobráveis. As disposições previstas nos nºs 7 a 12, 16 e 17 do art.78º do CIVA aplicam-se a créditos vencidos antes de 1 de Janeiro de As disposições constantes nos art. 78º-A a 78ºdo CIVA aplicam-se aos créditos vencidos após 1 de Janeiro de

48 Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) Foi igualmente introduzida no OE uma autorização legislativa relativa à criação de um sistema de contabilidade de caixa de IVA para sujeitos passivos com um volume de negócios anual até Está previsto que a inclusão no regime seja facultativa, que implique a permanência no regime por período mínimo de doía anos e que o exercício da opção implique a prévia autorização do sujeito passivo para o levantamento do sigilo bancário. Segundo este regime o IVA passa a ser devido no momento do recebimento e a direito à dedução no momento do pagamento. Imposto do Selo (IS) 48

49 Imposto do Selo (IS) Passam a ser tributados à taxa de 20% os prémios de montante igual ou superior a 5.000, no caso do Euromilhões, Lotaria Nacional, Lotaria Instantânea, Totobola, Totogolo e Joker. São renovadas as isenções nas operações de reporte de valores mobiliários e nas Garantias a favor do Estado ou da Segurança Social no âmbito dos pagamentos em prestações. Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) e Imposto Municipal sobre a Transmissão Onerosa de Imóveis (IMT) 49

50 IMI e IMT É eliminada a disposição que previa a avaliação automática do imóvel de acordo com as regras em vigor do CIMI no caso da primeira transmissão e é alargado o IMT a operações realizadas com FII fechados de subscrição particular (fusões, cisões, entradas de capital). São mantidas as cláusulas de salvaguarda para o IMI introduzidas em Benefícios Fiscais 50

51 Benefícios Fiscais As taxas de tributação previstas no art.22º do EBF foram revistas: As mais valias mobiliárias obtidas por FIM passam a ser tributadas à taxa de 25% (contra os 21,5% anteriores); Os rendimentos prediais obtidos por FII passam a ser tributados à taxa de 25% (contra os 20% anteriores). Benefícios Fiscais O nº10 do art.22º do EBF foi também revisto, ao deixar de permitir a dedução de 50% dos rendimentos respeitantes a unidades de participação em FII e FIM, obtidos por pessoas colectivas; Os rendimentos provenientes da propriedade literária, artística e científica pelos titulares originários, continuam a ser tributados em IRS em 50% do seu valor. No entanto, a importância a excluir do englobamento não pode exceder (contra os anteriores). 51

52 Benefícios Fiscais Foram alargados até 31 de Dezembro de 2013 os benefícios fiscais dirigidos a FII em que pelo menos 75% dos seus activos sejam bens imóveis sujeitos a acções de reabilitação realizadas nas áreas de reabilitação urbana (art.71º EBF); Deixa de ser possível a dedução de 50% dos rendimentos respeitantes a unidades de participação em FII desta natureza, obtidos por pessoas colectivas; Benefícios Fiscais O benefício fiscal aplicável aos pequenos investidores foi revogado (isenção de tributação sobre o saldo positivo entre mais e menos valias obtidas com a alienação de acções, obrigações e outros títulos de dívida, até 500 ); 52

53 Benefícios Fiscais O RFAI foi prorrogado até 31 de Dezembro de No OE está incluída igualmente uma autorização legislativa relativa a este regime nos seguintes termos: Outros assuntos relevantes Autorizações legislativas: 1) Imposto do Selo criação de um imposto sobre a generalidade das transacções financeiras que tenham lugar em mercado secundário. 2) IVA criação de regra de inversão do sujeito passivo no caso de operações de aquisição de certas matériasprimas dos sectores agrícola e silvícola; 3) IVA criação de regime de caixa para determinados sujeitos passivos; 4) IRC alteração do regime de tributação no caso de transferência de sede para o estrangeiro e no caso de cessação de actividade de entidades não residentes 5) BF alteração do regime do RFAI 53

54 Opções fiscais para o exercício da actividade de advocacia Sociedades de Advogados ou prática individual: A sociedade está sujeita a transparência fiscal, sendo os sócios a pagarem o IRS resultante do lucro da sociedade, no entanto, a sociedade pode apresentar algumas vantagens fiscais face à prática individual: 1) possibilidade dedução de algumas despesas não permitidas em prática individual (ajudas de custo, despesas em deslocações em viatura própria, salários de familiares) 2) aumento da liquidez ao ser evitada a retenção na fonte à taxa de 25% sobre os serviços prestados Opções fiscais para o exercício da actividade de advocacia Sociedades de Advogados ou prática individual: 3) são afastadas as limitações de deduções de despesas previstas no artigo 33º do CIRS (deslocações e estadas, despesas com viagens), aplicando-se as limitações à dedução de despesas previstas nos artigos 23º e 45º do CIRC 4) Não é possível aplicar o regime simplificado nas sociedades 5) as sociedades estão sujeitas às tributações autónomas previstas no artigo 88º do CIRC 54

55 CONTACTOS Obrigado pela atenção! Tel:

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