Boletim do Banco Central do Brasil

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1 Boletim do Banco Central do Brasil ISSN Julho 2002 Volume 38 Número 7

2 ISSN CGC / Boletim do Banco Central do Brasil Brasília v. 38 n. 7 jul 2002 P

3 Boletim do Banco Central do Brasil Publicação mensal do Banco Central do Brasil/Departamento Econômico. Os textos e os correspondentes quadros estatísticos são de responsabilidade dos seguintes componentes do Departamento Econômico (Depec) ( depec@bcb.gov.br): Economia no mês e Economia internacional - Consultoria de Estudos Econômicos e Conjuntura (Copec) ( copec.depec@bcb.gov.br); Atividade econômica - Consultoria de Conjuntura Econômica (Coace) ( coace.depec@bcb.gov.br); Moeda e crédito e Mercados financeiro e de capitais - Divisão Monetária e Bancária (Dimob) ( dimob.depec@bcb.gov.br); Finanças públicas - Divisão de Finanças Públicas (Difin) ( difin.depec@bcb.gov.br); Setor externo da economia brasileira - Divisão de Balanço de Pagamentos (Dibap) ( dibap.depec@bcb.gov.br). Informações sobre o Boletim: telefone (61) fax (61) telex (61) 1299 (BCBR BR) Pedidos de assinatura: preencher a ficha que se encontra na última página, anexar cheque nominal ao Banco Central do Brasil no valor de R$258,00 (nacional) e US$801,11 (internacional) e remeter ambos para o Controle Geral de Assinaturas. A assinatura anual inclui 12 edições mensais do Boletim e uma edição do Relatório Anual. O Suplemento Estatístico teve sua última edição impressa em março de Após esse mês permanece disponível apenas via Internet. É permitida a reprodução das matérias, desde que mencionada a fonte: Boletim do Banco Central do Brasil, Volume 38, nº 7. Controle Geral de Assinaturas Banco Central do Brasil Demap/Disud/Subip SBS - Quadra 3 - Bloco B - Edifício-Sede - 2 Subsolo Caixa Postal Brasília (DF) Telefone (61) Fax (61) Exemplar avulso: R$19,05 Tiragem: exemplares Convenções Estatísticas... dados desconhecidos. -dados nulos ou indicação de que a rubrica assinalada é inexistente. 0 ou 0,0menor que a metade do último algarismo, à direita, assinalado. *dados preliminares. O hífen (-) entre anos ( ) indica o total de anos, inclusive o primeiro e o último. A barra (/) utilizada entre anos (1970/75) indica a média anual dos anos assinalados, inclusive o primeiro e o último, ou ainda, se especificado no texto, ano-safra, ou ano-convênio. Eventuais divergências entre dados e totais ou variações percentuais são provenientes de arredondamentos. Não são citadas as fontes dos quadros e gráficos de autoria exclusiva do Banco Central do Brasil. Outras publicações do Banco Central do Brasil Cadastro de Documentos Capitais Estrangeiros no Brasil - Legislação (em português e inglês) Consolidação das Normas Cambiais Consolidação das Normas Cambiais (contrato de câmbio) Consolidação das Normas Cambiais (taxas flutuantes) Consolidação das Normas Cambiais (exportação) Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional Posição das Operações de Consórcios Manual de Crédito Agroindustrial Manual de Crédito Rural Manual de Normas e Instruções Relatório de Inflação (em português e inglês) Central de Informações do Banco Central do Brasil Endereço: Internet: Secre/Surel/Dinfo Edifício-Sede, 2º subsolo Telefones: (61) 414 (...) 2401, 2402, 2403, 2404, 2405, 2406 SBS - Quadra 3, Zona Central DDG Brasília (DF) FAX (61) cap.secre@bcb.gov.br 2

4 Sumário A economia em maio... 5 I. Atividade econômica... 6 II. Moeda e crédito III. Finanças públicas IV. Setor externo da economia brasileira V. Economia internacional VI. Principais medidas de política econômica Resoluções do Conselho Monetário Nacional Circulares do Banco Central do Brasil Quadros estatísticos Apêndice

5 A ECONOMIA EM MAIO A atividade econômica mostrou sinais de arrefecimento do ritmo de retomada em maio, movimento expresso pelo comportamento dos indicadores da produção industrial e das expectativas de consumidores e empresários. Observou-se, porém, desempenho mais favorável da balança comercial, resultado de exportações de US$4,4 bilhões e importações de US$4 bilhões. No acumulado do ano, o superávit comercial atingiu US$1,9 bilhão. Registrou-se, ainda, piora na percepção do risco-país, evidenciada na cotação dos papéis da dívida externa brasileira. No mercado financeiro doméstico a instabilidade esteve associada à demora na aprovação da prorrogação da vigência da Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira (CPMF) e à contabilização do valor dos títulos e valores mobiliários a preço de mercado, que resultou na perda de valor patrimonial de vários fundos e em rentabilidade negativa. O expressivo recuo na variação dos preços monitorados, complementado por igual tendência dos preços livres, possibilitou menor variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA). O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) foi pressionado pelo aumento dos preços agrícolas, em parte reflexo da depreciação do real e da elevação nas cotações internacionais de alguns produtos de exportação. O Comitê de Política Monetária (Copom) considerou que os riscos para 2002 piora no risco-país, recente depreciação cambial e proximidade das projeções de inflação ao teto da banda neste ano recomendavam aguardar a confirmação da trajetória de queda da inflação para flexibilizar a política monetária. Assim, decidiu-se pela manutenção da meta para a taxa básica de juros em 18,5% ao ano. 5

6 I - ATIVIDADE ECONÔMICA A indústria brasileira voltou a reduzir o ritmo de produção em maio. Em relação ao mês anterior, registrou-se queda de 5,1%, de acordo com os índices do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dessazonalizados pelo Departamento Econômico do Banco Central (Depec). Comparativamente ao mesmo mês do ano passado, o recuo totalizou 0,9%. A produção acumulada no ano, em comparação com o mesmo período de 2001, declinou 0,3%, refletindo a retração de 1,7% na indústria de transformação, contrabalançada, em parte, pelo acréscimo de 11,5% na extrativa mineral. O indicador acumulado nos últimos doze meses apresentou contração de 1,2%, em maio, ante 0,7% no mês anterior. Índice: 1992 = Produção industrial Índices com ajuste sazonal Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Fonte: IBGE A redução da produção industrial em maio, ante abril, atingiu dezesseis dos vinte ramos industriais pesquisados e as quatro categorias de uso, considerada a série dos índices dessazonalizados. A produção de bens de consumo duráveis registrou a queda mais acentuada, 12,9%, seguindo-se bens de capital, 9,7%, e bens de consumo semi e nãoduráveis, 8%. O melhor desempenho relativo registrou-se na produção de bens intermediários, redução de 2,1%. Os índices de todas as categorias, exceto de bens intermediários, registraram em maio o menor patamar de produção deste ano. Na comparação com maio de 2001, catorze ramos industriais apresentaram taxas negativas. As maiores pressões sobre o resultado global da indústria decorreram de material elétrico e de comunicações, material de transporte e metalúrgica, cujos recuos atingiram 16,8%, 12,9% e 5,3%, respectivamente. Os principais impactos positivos estiveram associados àextrativa mineral e à química, aumentos de 6

7 18,8% e 4,1%. Sob o enfoque das categorias de uso, a de bens intermediários foi a única que apresentou crescimento neste tipo de comparação, com expansão de 0,5%. As produções de duráveis e semi e não-duráveis declinaram 9,7% e 1,9%, respectivamente. A redução de 5,9% na fabricação de bens de capital refletiu declínio generalizado nos diversos segmentos, exceto equipamentos agrícolas que, embora apresentando desaceleração, apresentou expansão de 11,3% em relação a maio de Os indicadores do comportamento dos investimentos apontaram para desaceleração em maio. Nesse sentido, a produção de insumos da construção civil, a fabricação de máquinas e equipamentos e o quantum importado de bens de capital recuaram 6,7%, 9,7% e 5,4%, respectivamente, em relação a abril, nas séries ajustadas sazonalmente pelo Depec. Dentre os segmentos de bens de capital produzidos internamente, os maiores recuos foram registrados nos equipamentos agrícolas, nos industriais não-seriados e nos de construção. No tocante aos financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a expansão acumulada de janeiro a maio atingiu 26,6% em relação ao mesmo período de Os desembolsos para o setor de infra-estrutura vêm crescendo mais do que os destinados à indústria devido à expansão dos financiamentos ao subsetor de energia elétrica. Enquanto para infra-estrutura os desembolsos aumentaram 162% neste período, para o setor industrial houve recuo de 10%. Mesmo assim, a participação da indústria no total dos financiamentos continuou a superar a do setor de infra-estrutura, 48% e 30%, respectivamente. De acordo com o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) do IBGE realizado em maio, a produção nacional de cereais, de leguminosas e oleaginosas poderá alcançar 98,8 milhões de toneladas no ano agrícola de 2001/2002, representando decréscimo de 0,5% em relação à estimativa efetuada em abril e aumento de 0,3% comparativamente à colheita do ano anterior. A alternância de resultados positivos e negativos nos indicadores de consumo nos últimos meses sugere a perda de dinamismo no processo de recuperação da demanda, justificada pela evolução pouco expressiva dos rendimentos e do crédito, que influenciaram desfavoravelmente as expectativas dos agentes econômicos. 7

8 No que se refere ao consumo, as informações da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio SP), ajustadas sazonalmente pelo Depec, indicaram que o faturamento real do comércio varejista na Região Metropolitana de São Paulo subiu 4,5% em maio, na comparação com o mês anterior, e 6,4% ante o de maio de 2001, período em que já haviam sido anunciadas as metas de racionamento de energia elétrica. Com esse desempenho, a queda acumulada no faturamento real neste ano reduziu-se para 2,9%, comparativamente à de igual período de Índice: 1992 = 100 Faturamento Real do Comércio Varejista na RMSP Índices com ajuste sazonal Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 2000 Fonte: Fecomercio SP O resultado de maio foi influenciado pela recuperação de 9,8% nas vendas de bens de consumo não-duráveis ante as de abril, particularmente pelo desempenho dos supermercados, cujo faturamento real cresceu 10,8%, recuperando grande parte da queda observada no mês anterior, porém não retornando ao nível atingido em março, por ocasião das festividades da Páscoa. Experimentaram expansão em maio os segmentos de materiais de construção, 3,6%, e bens semi-duráveis, 2,4%, basicamente vestuário, uma vez que as vendas de tecidos e calçados recuaram. Registrou-se diminuição no faturamento das concessionárias de veículos, 11,4%, e de bens duráveis, 0,8%. Comparativamente a maio de 2001, a elevação no faturamento real do comércio varejista refletiu os crescimentos de 17,3% nas vendas de bens não-duráveis e de 3,1% nas de bens duráveis, a relativa estabilidade nas de autopeças e acessórios, e as diminuições observadas em concessionárias de veículos, bens semi-duráveis e materiais de construção, de 28,8%, 27,8% e 8,2%, respectivamente. No acumulado do ano até maio observou-se expansão nas vendas de bens não-duráveis, estabilidade em autopeças e acessórios e quedas nas dos demais segmentos. 8

9 Dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) confirmaram o desempenho nas vendas do setor em maio. O número de veículos vendidos pelas concessionárias foi 11,1% menor do que o de abril e 19% inferior àquele de igual período de O índice do total vendido, ajustado sazonalmente pelo Depec, registrou recuo de 14% ante o mês anterior e de 17,8% ante maio de De acordo com o Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), o número de consultas para compras a prazo em maio declinou 3,4% ante o de abril, contribuindo para que a variação negativa acumulada em doze meses totalizasse 3,2%. Para compras à vista também se verificou recuo de 3,4% ante o mês anterior, com a variação acumulada em 12 meses situando-se em 3,8%, conforme dados dessazonalizados pelo Depec. A quantidade de cheques compensados em maio foi 4,9% inferior à de abril. A taxa líquida de inadimplência no comércio paulista atingiu 8,8% em maio, ante 9,4% em abril e 8,1% em maio de O número de novos registros de carnês em atraso diminuiu 4,2%, na comparação com abril, e a quantidade de registros cancelados aumentou 0,9%. A proporção média de cheques devolvidos por insuficiência de fundos, relativamente ao total de cheques compensados no país manteve-se estável em 5,3%. Após seis meses consecutivos de crescimento o Índice das Intenções do Consumidor (IIC), elaborado pela Fecomercio SP, recuou 0,9% em maio, situando-se 3,1% inferior ao de maio de Tanto o componente que avalia as intenções futuras de consumir bens em geral (IIF) quanto o que mede as intenções atuais de consumir (IIA) registraram diminuições mensais de 0,9%. Todavia, o IIA, que havia sofrido forte ajuste am abril, continuou sua trajetória de queda, Índice: média 1996 = Índice de Intenções do Consumidor (IIC) Mar Mai Jul 1999 Fonte: Fecomercio SP Set Nov Jan 2000 Mar Mai Jul Set Nov Jan 2001 Mar Mai Jul Set Nov Jan 2002 IIC IIF IIA Mar Mai 9

10 situando-se 8% abaixo do relativo a maio de O IIF contraiu 0,6%, nesta base de comparação. No mercado de trabalho, o índice de emprego formal expandiu 0,2% em maio, superando em 3,1% o de maio de 2001 e acumulando aumento de 2,9% nos cinco primeiros meses deste ano, comparativamente a igual período do ano anterior, conforme estatísticas do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). A taxa média de desemprego aberto medida pelo IBGE nas seis principais regiões metropolitanas do país atingiu 7,7% em maio, ante 7,57% em abril e 6,86% em maio de Registrou-se aumento de 0,5% no número de pessoas ocupadas e de 2,6% no de pessoas desocupadas, o que contribuiu para o aumento de 0,7% na População Economicamente Ativa (PEA). Na comparação com o mês anterior, o nível de ocupação em maio aumentou 1,7% no comércio, 1,5% na construção civil, e 0,6% em serviços, e contraiu 0,3% na indústria de transformação. Por posição na ocupação, subiu 1,5% o número de ocupados sem carteira assinada e 0,6% o de ocupados em conta própria, enquanto para os ocupados com carteira assinada observou-se estabilidade e para empregadores diminuição de 1,3%. O nível de ocupação cresceu 2,8% ante o de maio de 2001, assinalando-se o aumento de 4,2% no setor de serviços e a queda de 3,8% na construção civil. Por posição na ocupação, houve expansão de 5,1% no número de ocupados sem carteira assinada, de 3,3% no de ocupados com carteira e de 1,8% no de empregadores. O número de ocupados por conta própria recuou 0,9%. % Taxa de desemprego Jan Mar Mai Jul 1999 Fonte: IBGE Set Nov Jan Mar Mai Jul 2000 Mensal Set Nov Jan Mar Mai Jul Set Nov Jan Mar Mai Média últimos 12 meses 10

11 O rendimento médio real das pessoas ocupadas elevou-se 0,7% em abril, ante março, porém se situou 4,3% abaixo daquele de igual mês de 2001, conforme dados do IBGE dessazonalizados pelo Depec. Dentre os setores, na comparação com o mês anterior, observou-se elevação no rendimento médio real dos trabalhadores na construção civil, na indústria de transformação e no setor de serviços, e queda no comércio. Por posição na ocupação, houve aumento no rendimento médio real dos ocupados por conta própria, daqueles sem carteira assinada e de empregadores, e diminuição no rendimento dos ocupados com carteira assinada. Ante os resultados de abril de 2001, dentre os setores, apenas os ocupados em outras atividades experimentaram elevação em seus rendimentos, de 1%, enquanto os empregados no comércio, na construção civil, em serviços e na indústria de transformação perceberam quedas de 15,5%, 5,2%, 3,6% e 0,8%, respectivamente. Quanto às categorias de ocupação, a de ocupados sem carteira registrou expansão de 0,9% no rendimento médio real, verificando-se diminuições de 11,6% na dos empregadores, de 5% na dos ocupados com carteira assinada e de 3,4% na dos trabalhadores em conta própria. Índice: 1993 = Rendimentos reais médios Índices com ajuste sazonal Fev Abr Jun Ago Out Dez Fev Abr Jun Ago Out Dez Fev Abr Jun Ago Out Dez Fev Abr Fonte: IBGE Média últimos 12 meses Mensal Os principais índices de preços mostraram comportamento inverso em maio, com recuo na variação mensal do IPCA e elevação na do IGP-DI. A evolução recente dos índices de preços pode ser atribuída, em grande parte, ao comportamento dos preços dos alimentos, com tendência distinta no comércio atacadista e no âmbito do consumidor, e aos preços monitorados, em especial dos combustíveis. O IPCA apresentou variação de 0,21% em maio, ante 0,8% no mês anterior. A taxa mensal refletiu o impacto favorável, sobre o grupo Alimentação e bebidas, da redução dos preços agrícolas no atacado, 11

12 observada no período de fevereiro a abril, complementado pelo esgotamento dos reajustes em preços monitorados como energia elétrica residencial e gás de bujão, pertencentes ao grupo Habitação, e gasolina, álcool e óleo diesel, do grupo Transportes. O grupo Saúde contribuiu também para o recuo da taxa em maio em razão da menor variação de medicamentos e serviços de saúde. Como decorrência desse conjunto de fatores favoráveis à desaceleração, os preços dos produtos alimentícios registraram variação negativa de 0,59%, mais intensa que a de abril, quando atingiu 0,32%. No segmento dos produtos não-alimentícios verificou-se alta de 0,38%, ante 1,12% no mês anterior. Ainda considerando o IPCA, mas pela ótica dos segmentos de preços monitorados e preços livres, assinale-se que o menor crescimento de maio foi decorrência do expressivo recuo na variação dos preços monitorados, de 2,07% em abril, para 0,43%. A desaceleração desses preços foi complementada por igual tendência dos preços livres, embora com menor intensidade, nos quais se verificou que a alta nos preços dos produtos não-comercializáveis recuou de 0,42% para 0,15%, ao mesmo tempo em que a dos preços dos produtos comercializáveis passou de 0,11% para 0,08%. O núcleo do IPCA, calculado pelo método das médias aparadas simétricas, variou 0,51% em maio, ante 0,56% em abril, o que resultou para o período de doze meses, encerrado em maio, crescimento acumulado de 7,58%. No mesmo período, o IPCA pleno registrou alta de 7,77%. % mensal IPCA Jan Mar Mai Jul 1999 Fonte: IBGE Set Nov Jan 2000 Mar Mai Jul Set Nov Jan 2001 Índice geral Não-comercializáveis Mar Mai Jul Set Nov Jan Mar Mai 2002 Comercializáveis Monitorados O IGP-DI, da Fundação Getulio Vargas (FGV), apresentou variação de 1,11% em maio, ante 0,7% no mês anterior. O resultado de maio foi conseqüência das variações de 1,27% no Índice de Preços por Atacado (IPA), de 0,28% no Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e de 2,53% no Índice Nacional do Custo da Construção (INCC). No 12

13 acumulado em doze meses encerrados em maio, o IGP-DI aumentou em 9,4%. No âmbito dos preços por atacado, o crescimento observado no patamar de variação, de abril para maio, derivou principalmente da reversão nos preços agrícolas, que passaram de variação negativa de 0,71% para alta de 0,85%. Esse desempenho esteve associado, principalmente, à evolução dos preços de cereais como milho, trigo e arroz em casca, além de produtos de exportação como soja, cujos preços refletem o efeito combinado da depreciação do real e da alta nas cotações internacionais. Os aumentos nesses produtos contribuíram com 0,43 p.p. para o crescimento do IGP-DI. A variação nos preços industriais elevou-se de 1,3% em abril para 1,42% em maio, em decorrência do reajuste em insumos relevantes, tais como ferro-gusa para fundição, chapas de aço comum e tubos de aço com costura na cadeia produtiva metal-mecânica, celulose, papelão, caixa de papelão corrugado e produtos alimentares. Ressaltese, também, no gênero Química, a absorção do aumento dos combustíveis, destacando-se que a alta de preços do óleo diesel, óleos combustíveis e querosene contribuiu, no mês, com 0,34 p.p. para a variação do índice geral. Quanto aos preços ao consumidor, cuja alta recuou de 0,71%, em abril, para 0,28%, em maio, a desaceleração foi conseqüência do efeito ainda favorável da variação negativa dos preços agrícolas no atacado ocorrida no período de fevereiro a abril sobre o grupo Alimentação, da absorção em fase decrescente dos reajustes da energia elétrica, taxa de água e esgoto e gás de bujão, pertencentes ao grupo Habitação, e do esgotamento do reajuste dos combustíveis no grupo Transportes. O núcleo do IPC, igualmente obtido pelo método das médias aparadas simétricas, aumentou 0,36% em maio, ante 0,46% em abril, acumulando variação de 7,1% no período de doze meses terminado em maio. O IPC pleno registrou crescimento acumulado de 7,39% para o mesmo período. 13

14 II - MOEDA E CRÉDITO O M1, considerada a média dos saldos dos dias úteis, alcançou R$73,7 bilhões em maio, com elevação de 0,8% em relação ao mês anterior e de 11,3% em doze meses. O comportamento do mês foi determinado pelo crescimento de 0,3% no papel-moeda em poder do público, que totalizou R$27,2 bilhões, e de 1,2% nos depósitos à vista, que totalizaram R$46,5 bilhões. No conceito mais amplo (M4), o saldo dos meios de pagamento somou R$766,9 bilhões no final de maio, equivalentes a 61,3% do PIB, apresentando crescimentos de 0,4%, em relação ao do final do mês anterior, e de 11,3%, nos últimos doze meses. A média dos saldos diários da base monetária atingiu R$49,3 bilhões em maio, com aumentos de 1,4%, em relação ao saldo de abril, e de 12,9%, em doze meses. Em relação aos componentes desse agregado, os saldos do papel-moeda emitido e das reservas bancárias cresceram 0,4% e 3,2% no mês, respectivamente, alcançando R$32,6 bilhões e R$16,7 bilhões. No final de maio, o saldo da base monetária atingiu R$51,5 bilhões, apresentando expansão de 10,2% em relação ao de abril e de 24,3% em doze meses. Com relação às fontes de emissão primária de moeda, a conta única do Tesouro Nacional (TN) foi o principal fator condicionante da base monetária no mês, apresentando contração de R$6,3 bilhões. Isto pode ser em parte explicado pela reprogramação de gastos do governo, decorrente da tramitação, ainda no Congresso, do projeto de lei que prorroga a cobrança da CPMF. O conjunto de operações realizadas com o sistema financeiro foi expansionista em R$2,5 bilhões, dos quais R$2,2 bilhões referem-se às operações de redesconto e R$377 milhões foram resultantes do ajuste mensal nas operações com derivativos. As operações com títulos públicos federais foram expansionistas em R$8,5 bilhões, resultado de resgates líquidos no mercado primário de R$8,1 bilhões em títulos de emissão do Banco Central do Brasil e de R$2 bilhões de títulos do TN e de operações contracionistas no mercado secundário no montante de R$1,5 bilhões. O volume de operações de crédito, em maio, manteve a tendência observada no primeiro quadrimestre do ano, apresentando discreto incremento em relação ao mês anterior. Fatores conjunturais, como o maior desembolso de recursos do BNDES, o efeito da variação cambial e o incremento sazonal da demanda das pessoas físicas, explicam a evolução dos empréstimos nesse mês. 14

15 O saldo total das operações de crédito do sistema financeiro apresentou crescimento de 1,3% em maio, atingindo R$343,4 bilhões e correspondendo a 27,2% do PIB. Desse total, R$333,4 bilhões foram direcionados ao setor privado e R$10 bilhões ao setor público, com aumentos de 1,3% e 1,5% no mês, respectivamente. O estoque das operações de crédito ao setor privado com recursos direcionados alcançou R$121,3 bilhões em maio, 1,7% superior ao do mês anterior. Destaca-se a elevação de 3,4% nos saldos dos financiamentos diretos concedidos pelo BNDES. Também apresentaram variação positiva no mês os empréstimos destinados aos setores rural e habitacional, com crescimentos de 0,7% e 0,6%, respectivamente. O crescimento dos empréstimos do BNDES pode ser atribuído à maior demanda por recursos para investimentos de médio e longo prazos, especialmente dos setores de eletricidade e gás e de micro, pequenas e médias empresas. O saldo das operações de arrendamento mercantil foi equivalente ao volume do mês anterior, totalizando R$10,3 bilhões. O saldo dos empréstimos concedidos com recursos livres totalizou R$201,8 bilhões em maio, com incremento de 1,2% no mês, representando 58,8% do total de créditos. Os empréstimos destinados a pessoas físicas aumentaram 1,6% em relação a abril, enquanto aqueles destinados a pessoas jurídicas com recursos domésticos e aqueles lastreados em recursos externos apresentaram queda de 0,8% e crescimento de 4,4%, respectivamente. Em maio, o aumento no saldo de empréstimos para pessoas físicas ocorreu nas modalidades de crédito pessoal e de cartão de crédito e pode ser explicado pelas vendas do comércio impulsionadas pelo Dia das Mães e pela realização da Copa do Mundo, a qual aumentou a demanda por aparelhos eletroeletrônicos. Já no saldo das operações com pessoas jurídicas, verificou-se elevação de 0,9%, basicamente devido ao crescimento das operações com recursos externos relacionadas à depreciação de 6,7% na taxa de câmbio. As operações com adiantamento de contrato de câmbio e repasse de recursos externos expandiram-se 2,2% e 6,8%, respectivamente, em maio. Os saldos das operações com pessoas jurídicas lastreadas com recursos domésticos apresentaram queda generalizada, com exceção da modalidade de aquisição de bens, que apresentou expansão de 5,3% no mês. Com relação à distribuição relativa do crédito total do sistema financeiro por níveis de risco, as operações classificadas como de 15

16 risco normal (AA a C) somaram R$300,3 bilhões em maio, correspondendo a 87,4% do total, ligeiramente inferior ao patamar observado no mês anterior. Os créditos classificados como de nível de risco 1 (D a G) totalizaram R$28,7 bilhões, 8,4% do total, enquanto R$14,4 bilhões, 4,2%, foram classificados como de nível de risco 2 (H). O total de provisões do sistema financeiro cresceu 0,1% no mês, atingindo R$26 bilhões, correspondendo a 7,6% do total de crédito, ante 7,7% observado no mês anterior. A inadimplência das operações de crédito contratadas com recursos livres manteve-se em 4,9% nas operações com pessoas jurídicas e apresentou ligeiro aumento nas operações com pessoas físicas, situando-se em 15,2%. Nas operações com pessoas jurídicas e com pessoas físicas, o percentual de inadimplência elevou-se apenas para os atrasos situados acima de 90 dias, de 2,8% para 2,9%, e de 7,9% para 8%, respectivamente. Mercados financeiro e de capitais Em maio, verificou-se piora na percepção do risco-país na comunidade financeira internacional, refletindo-se na cotação de papéis da dívida externa brasileira, acentuando a trajetória iniciada em abril. A elevação do risco-país foi motivada, em parte, pelo estreitamento da liquidez internacional, que reduziu o fluxo de capital externo para países emergentes, dificultando a rolagem da dívida externa desses países. A demora do Congresso na aprovação da prorrogação da vigência da CPMF foi outro fator que trouxe instabilidade ao mercado financeiro, pois a perda de arrecadação decorrente da suspensão da cobrança desta contribuição poderia comprometer o cumprimento das metas fiscais acordadas com o Fundo Monetário Internacional. Para evitar maior pressão sobre os mercados de câmbio e de juros e reduzir a volatilidade, o governo atuou no mercado de títulos, durante o mês de maio, realizando resgate líquido de títulos federais, emissão de Letras Financeiras do Tesouro (LFT) de forma conjugada com oferta de swap cambial, operações de troca de títulos de longo prazo por outros de prazo menor e oferta de swap cambial sem LFT. Mesmo com essa atuação do governo, a cotação do dólar em relação ao real manteve a trajetória de alta iniciada no mês anterior, atingindo R$2,5220 no final de maio, com elevação de 6,75%. 16

17 No mercado futuro, as taxas de juros dos contratos de prazos menores mantiveram-se estáveis e em patamar abaixo da meta Selic, enquanto os contratos futuros com vencimento em março/2003 apresentaram juros crescentes na primeira quinzena, porém recuando e acomodandose em nível inferior a 20% na segunda quinzena, após a decisão do Copom de manter a meta Selic em 18,5% a.a. % a.a. Taxa de juros Mai Jul 1999 Set Nov Jan 2000 Mar Mai Jul Set Nov Jan 2001 Mar Mai Jul Set Nov Jan 2002 Meta Selic t+1 t+2 t+3 Mar Mai O saldo das aplicações financeiras foi influenciado pela edição da Instrução CVM 365, de 29 de maio de 2002, que dispõe sobre os critérios para registro e avaliação contábil de títulos e valores mobiliários e de instrumentos financeiros derivativos pelos fundos de investimento financeiro, fundos de aplicação em quotas de fundos de investimento e fundos de investimento no exterior. A aplicação dessa medida no final do mês resultou na perda do valor patrimonial dos fundos que não contabilizavam o valor dos títulos pelo preço de mercado, resultando em rentabilidade negativa para os cotistas. Os depósitos a prazo e de poupança apresentaram captação líquida no mês, com os saldos no final de maio totalizando R$118,4 bilhões e R$119,6 bilhões, respectivamente, apresentando crescimentos de 1,7% e 0,4% no mês. Em relação ao mesmo mês de 2001, os crescimentos situaram-se em 23,5% e 6,3%. O patrimônio dos fundos de investimento atingiu R$374,5 bilhões, mantendo-se no mesmo patamar de abril. Na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), as operações registraram volume financeiro médio diário de R$523,1 milhões em maio, queda de 11,1% em relação ao observado no mês anterior. O comportamento do mercado de juros e de câmbio explica, em parte, a queda nos negócios em bolsa. O índice Bovespa, refletindo o movimento das transações financeiras, apresentou desvalorização de 1,7% e atingiu pontos ao final de maio. 17

18 III - FINANÇAS PÚBLICAS O governo federal editou, em 14 de maio de 2002, os Decretos e 4.231, reduzindo a execução da despesa em R$5,3 bilhões. Tal medida objetivou compensar perdas decorrentes do atraso na aprovação da CPMF e da elevação da estimativa do déficit da Previdência Social. Em 24 de maio de 2002, foi editado também o Decreto 4.249, reajustando os benefícios da Previdência Social em 9,2%, com efeito a partir de 1 de junho de A arrecadação do Tesouro Nacional (TN) somou R$19,5 bilhões em maio, com queda de 9% em relação à observada no mês anterior e crescimento de 6% sobre maio de Este crescimento decorreu do pagamento, pelos Fundos de Pensão, de IRPJ conforme a MP 2.222/ 2001 e da arrecadação da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide-Combustíveis) iniciada em As despesas alcançaram R$11,1 bilhões em maio, com altas de 8% e 14%, respectivamente, em relação às do mês anterior e de igual mês de O aumento sobre o ano anterior deveu-se aos incrementos de 11% nas despesas com pessoal e de 17% nas despesas com custeio e capital. O primeiro foi motivado pela concessão de reajuste de 3,5% ao funcionalismo e pelo realinhamento salarial e reestruturação de algumas carreiras específicas. O segundo, pela maior liberação para a área de saúde, em atendimento à Emenda Constitucional 29/2000, e pelo aumento de repasse de recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para custeio do seguro-desemprego. As transferências a estados e municípios somaram R$5,3 bilhões, apresentando alta de 25% em relação às do mês anterior e de 24% em relação às de maio de O Regime Geral de Previdência Social (RGPS) acusou déficit de R$1,1 bilhão em maio. A arrecadação líquida somou R$5,5 bilhões, com crescimento de 3% em relação a abril e de 13% em relação ao mesmo mês do ano anterior. O pagamento de benefícios previdenciários totalizou R$6,6 bilhões, com alta de 3% em relação ao mês anterior e de 14% em relação a igual mês de Pelo conceito de necessidades de financiamento, o setor público consolidado apurou em maio superávit primário de R$3 bilhões. Para o resultado, o Governo Central e os Governos regionais colaboraram, 18

19 respectivamente, com superávits de R$1,9 bilhão e R$1,3 bilhão, enquanto as empresas estatais dos três níveis de governo apuraram déficit primário de R$200 milhões. Os juros apropriados alcançaram R$8,8 bilhões, gerando déficit nominal de R$5,8 bilhões. De janeiro a maio, o superávit primário alcançou R$23,5 bilhões, 4,6% do PIB, ante R$27 bilhões obtidos no mesmo período de 2001, 5,7% do PIB. Os juros atingiram R$39,3 bilhões, 7,6% do PIB, e o déficit nominal, R$15,8 bilhões, 3,1% do PIB. No mesmo período de 2001, os resultados foram, respectivamente, R$31,9 bilhões, 6,8% do PIB, e R$4,9 bilhões, 1,1% do PIB. No acumulado dos últimos doze meses encerrados em maio, o superávit primário alcançou R$40,2 bilhões, 3,3% do PIB, e os juros apropriados, R$93,8 bilhões, 7,4% do PIB, gerando déficit nominal de R$53,6 bilhões, 4,4% do PIB. Incorporando-se no cálculo das necessidades de financiamento do setor público o impacto da depreciação cambial sobre o saldo da dívida mobiliária interna referenciada à taxa de câmbio, apurou-se déficit nominal de R$17,5 bilhões em maio. Nesse conceito, o déficit nominal acumulado em doze meses atingiu R$63,1 bilhões, 5,1% do PIB. A dívida líquida do setor público (DLSP) alcançou R$708 bilhões em maio, 56% do PIB, ante R$685 bilhões em abril, constituída por R$568 bilhões de dívida interna e de R$140 bilhões de dívida externa. O acréscimo de 3,5% em relação ao mês anterior deveu-se à depreciação cambial de 6,8%, que impactou as dívidas externa e a interna indexada ao dólar. A dívida mobiliária federal fora do Banco Central alcançou R$639 bilhões em maio, 50,6% do PIB. O aumento verificado de R$6,1 bilhões em relação ao saldo do mês anterior deveu-se basicamente aos resgates líquidos de R$12,1 bilhões ocorridos nos mercados primário e secundário e à depreciação cambial. A participação relativa dos títulos públicos federais com diferentes formas de remuneração no estoque total da dívida ficou assim distribuída ao final de maio: 28,1% em papéis cambiais, 51,2% em títulos referenciados à taxa Selic, 9,6% em papéis prefixados e o restante em outros títulos. O prazo médio do estoque da dívida mobiliária contraiu de 35,6 para 35,1 meses, em maio. No mesmo mês do ano anterior o prazo médio era de 33,6 meses. 19

20 IV - SETOR EXTERNO DA ECONOMIA BRASILEIRA O balanço de pagamentos registrou déficit de US$426 milhões em maio. O déficit em transações correntes atingiu US$1,8 bilhão, resultado 15,9% inferior ao observado em igual período de 2001, decorrente do desempenho mais favorável da balança comercial e de menores remessas a título de rendas e serviços. Em proporção do PIB, o déficit acumulado em transações correntes nos últimos doze meses declinou pelo nono mês consecutivo, passando de 3,79% em abril para 3,7% em maio. Embora o ingresso de investimentos estrangeiros diretos líquidos no país não fossem suficientes para financiar o déficit em transações correntes registrado em maio, considerado o acumulado do ano, superou em US$1 bilhão a saída líquida de recursos verificada na conta de transações correntes. US$ bilhões Investimento direto e déficit de transações correntes Acumulados em 12 meses Jan Mar Mai Jul Set Nov Jan Mar Mai Jul Set Nov Jan Mar Mai Jul Set Nov Jan Mar Mai Investimento direto Déficit transações correntes O resultado da balança comercial em maio refletiu exportações de US$4,4 bilhões e importações de US$4 bilhões. No acumulado do ano, o superávit comercial atingiu US$1,9 bilhão, ante déficit de US$353 milhões em igual período de 2001, decorrente de declínios de 12,2% nas exportações e de 21,4% nas importações. Exportação e importação Balança comercial US$ milhões Jan Mar Mai Jul Set Nov Jan Mar Mai Jul Set Nov Jan Mar Mai Jul Set Nov Jan Mar Mai Fonte: MDIC/Secex Exportação Importação Saldo Saldo

21 Em maio, o valor total das exportações recuou 17,2% em relação ao do mesmo mês de As exportações declinaram em todas as classes de produtos. As vendas de produtos básicos decresceram 23,4%, seguidas por produtos manufaturados e por produtos semimanufaturados, que apresentaram retrações de 14,8% e 14,3%, respectivamente. Pelo critério de valores médios diários, registrouse queda de 19,7% nas exportações de produtos básicos, de 10,7% nas de produtos manufaturados e de 10,3% nas de produtos semimanufaturados. Os produtos manufaturados com maior decréscimo de vendas foram aviões e suco de laranja, com retrações nas receitas de 52,2% e 29,9%, respectivamente, na comparação anual. Em relação aos itens com crescimento nas vendas, assinalem-se açúcar refinado e aparelhos transmissores ou receptores, com elevações de 46,2% e 15,9%, respectivamente. Quanto aos produtos semimanufaturados, destacaram-se as quedas de 50,6% e 48,4%, respectivamente, nas exportações de semimanufaturados de ferro ou aço e de celulose, enquanto as de óleo de soja em bruto e de alumínio em bruto apresentaram expansões de 54,2% e 31,9%, respectivamente. Finalmente, em produtos básicos, as principais quedas foram observadas nas vendas de soja em grão, 47,8%, de farelo de soja, 45,8%, de carne de frango, 33,9%, e de minério de ferro, 30%. Entre os produtos com desempenho favorável, vale mencionar os acréscimos de 88% nas vendas de óleos brutos de petróleo e de 60,8% nas de fumo em folhas. Em todas as classes de produtos foram registradas quedas no índice de quantum de exportação, especialmente em produtos básicos e manufaturados, cujos declínios atingiram 19,6% e 11,3%, respectivamente, na comparação anual, segundo a Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior (Funcex). Em relação aos índices Índice: média 1996 = Índices de quantum de exportação Jan Mar Mai Jul Set Nov Jan Mar Mai Jul Set Nov Jan Mar Mai Jul Set Nov Jan Mar Mai Fonte: Funcex Total Básicos Semiman. Manuf. 21

22 de preços, a retração mais acentuada foi observada na classe de produtos semimanufaturados, de 10,3%, no mesmo tipo de comparação. Em relação aos mercados de destino, cresceram as exportações para México, 25,5%, e Rússia, 49%, entre os países com maior participação na pauta de exportação brasileira. Quanto aos mercados com menores participações, destacaram-se os embarques para Emirados Árabes Unidos, Cingapura, Nigéria e Canadá, com expansões de 189,5%, 99,4%, 71,5%, e 43,7%, respectivamente, na comparação com os de maio de As exportações para a Argentina e para a União Européia apresentaram decréscimos acentuados, de 62,6% e 23,9%, respectivamente. Para os Estados Unidos, houve declínio de 1,8%, na comparação anual. As importações registraram queda de 22,1% em relação às de maio de 2001, resultado que refletiu forte retração em todas as categorias de uso, com exceção de combustíveis e lubrificantes, que apresentaram elevação de 15,2%. Em relação às demais categorias de uso, destacaram-se as diminuições de 26,3% em gastos com matériasprimas e bens intermediários, especialmente naftas, de 27,5% nas compras de bens de capital e de 24,5% nas de bens de consumo. Ressalte-se que, nas importações de bens de consumo duráveis, registrou-se declínio de 41,1% nas compras de automóveis de passageiros. Deve-se destacar que, pelo critério de valores médios diários, essas quedas foram menos acentuadas, sendo de 23% em matérias-primas e produtos intermediários, de 24% em bens de capital e de 20,1% em bens de consumo. No caso de combustíveis e lubrificantes, houve expansão de 20,7%. O déficit na conta de serviços e rendas atingiu US$2,4 bilhões em maio, 4,9% inferior ao apurado em mesmo mês de Esse resultado refletiu decréscimo de 30,9% nas despesas líquidas com serviços e elevação de 7,2% nas remessas líquidas de rendas. Na conta serviços, a redução nas despesas líquidas foi influenciada pelos menores gastos nos itens transportes e aluguel de equipamentos. Em rendas, o aumento nos dispêndios líquidos refletiu maiores remessas líquidas em lucros e dividendos, com elevação de 61,6%, na comparação anual. Os ingressos líquidos de investimentos estrangeiros diretos no país somaram US$1,4 bilhão em maio, 30% inferior ao registrado em igual período de 2001, resultado associado à retração de 83,7% nos 22

23 empréstimos intercompanhias líquidos. Do total de recursos internalizados sob a forma de participação no capital, US$883 milhões corresponderam a investimentos em moeda e US$437 milhões a conversões de dívidas, que, somados, representaram expansão de 19% na comparação com maio de Sob a forma de empréstimos intercompanhias, houve desembolsos de US$361 milhões e amortizações de US$202 milhões. Quanto à distribuição dos investimentos estrangeiros diretos por setor, referentes a participações no capital de empresas no país, em maio, 59,8% dos recursos destinaram-se ao setor de serviços, especialmente às atividades de intermediação financeira. Para o setor industrial foram direcionados 38,4% dos aportes, principalmente para a indústria de produtos químicos. Em relação à distribuição por países, 26,5% dos ingressos de investimentos estrangeiros diretos para participação no capital de empresas no país foram originários da França, 18,2% dos Estados Unidos e 14,7% dos Países Baixos. Os investimentos estrangeiros em carteira no país apresentaram remessa líquida de US$1,1 bilhão em maio, ante US$152 milhões no mesmo período de Títulos de renda fixa negociados no exterior sob a forma de bônus foram os principais responsáveis pelo desempenho no mês. Em maio de 2001, foram registrados ingressos líquidos de US$1,5 bilhão ante saídas líquidas de US$497 milhões em maio do presente ano. Quanto a notes e commercial papers, houve retração de US$1,6 bilhão nas amortizações líquidas. Em relação a investimentos em ações negociadas no exterior (Anexo V - ADR), foi observada redução de US$189 milhões nos ingressos líquidos. As reservas internacionais somaram US$32,9 bilhões em maio, com redução de US$119 milhões relativamente a abril, refletindo operações do Banco Central do Brasil com o setor externo da economia, com destaque para amortização de bônus no valor US$441 milhões. 23

24 V - ECONOMIA INTERNACIONAL Em maio, a produção de petróleo dos países membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) aumentou para 24,8 milhões de barris/dia (mbd), ante 24,1 mbd de abril. Porém, descontando-se a produção do Iraque, o excedente sobre o limite de cotas também aumentou, para 1,4 mbd, ante 1,2 mbd do mês anterior, basicamente em razão do aumento da produção da Venezuela. O preço médio do barril da cesta de petróleo da Opep totalizou US$24,76. US$/barril 35 Preço internacional do petróleo 1/ Jan Mar Mai Jul Set Nov Jan Mar Mai Jul Set Nov Jan Mar Mai Jul Fonte: Bloomberg Brent WTI 1/ Cotação no fim do período. Set Nov Jan Mar Mai 2002 A estimativa final de crescimento do PIB dos Estados Unidos para o primeiro trimestre de 2002, em taxa anualizada, foi revista de 5,6% para 6,1%. No quarto trimestre de 2001, o crescimento atingiu 1,7%. As maiores contribuições no primeiro trimestre vieram dos investimentos privados em estoques, dos gastos pessoais de consumo, dos gastos do governo, da construção civil residencial e das exportações. As importações, porém, também aumentaram e houve decréscimos na construção civil não residencial. Var. % sobre trimestre anterior 1/ EUA - PIB real Com ajuste sazonal Índice: 1996 = I 1997 III Fonte: BEA 1/ Taxa anualizada. I 1998 III I 1999 III Variação I 2000 III Índice I 2001 III I

25 A produção industrial americana aumentou pelo quinto mês consecutivo, em 0,3%, tendo acumulado alta de aproximadamente 2% desde a última queda, em dezembro de Em doze meses registrou-se taxa negativa de 1,6%, ante 2% em abril, 3% em março e 3,8% em fevereiro. A utilização da capacidade instalada, que também apresentou aumentos consecutivos de janeiro a abril, permaneceu estável em maio, em 75,5%. A taxa de desemprego, após dois meses consecutivos de alta, recuou de 6% para 5,8%. Houve aumento de vagas no setor de serviços e quedas na manufatura. Os preços ao consumidor, dessazonalizados, permaneceram estáveis em maio, após alta de 0,5% em abril. O núcleo do índice, que exclui energia e alimentação, apresentou alta de 0,2%, ante 0,3% no mês anterior. O item energia contraiu 0,7%, após ter aumentado 4,5% e 3,8% em abril e março, respectivamente. Em doze meses e sem ajuste sazonal, o índice cheio acumula alta de 1,2% e o seu núcleo de 2,5%. Os preços dos produtos alimentícios aumentaram 1,9%, mas o da energia declinou 12,3%. Já o índice de preços do produtor industrial, com ajuste sazonal, para produtos acabados, declinou 0,4% no mês, ante 0,2% em abril. Com relação à balança comercial, as exportações atingiram US$57 bilhões e as importações, US$97 bilhões, em abril. O déficit acumulado nos quatro primeiros meses do ano, US$146 bilhões, foi 2,6% menor que o de igual período de O superávit acumulado em serviços, no mesmo período, US$16 bilhões, foi 25% menor na comparação com Em reunião de 7 de maio, o Comitê Federal do Mercado Aberto (FOMC) decidiu manter a taxa de juros básica da economia em 1,75% ao ano, apesar do forte crescimento apresentado pelo PIB no 1 trimestre, por considerar que o fortalecimento da demanda final para os próximos meses ainda é incerto. Na área do euro a produção industrial, após crescer quatro meses consecutivos, voltou a cair 0,5% em abril, acumulando queda de 1,2% em doze meses, ante 2,7% no mês anterior. Na comparação anual, a maior retração, de 6,7%, ocorreu na produção de bens de consumo duráveis. O único setor a apresentar crescimento continua sendo o de energia, 2,7%. As maiores altas, também em doze meses, foram observadas em Luxemburgo, 9,5%, e na Finlândia, 6,9%, e as maiores quedas na Holanda, 5%, Irlanda, 2,7%, e Alemanha, 2,2%. A taxa de 25

26 desemprego permaneceu estável em maio, em 8,3%, ante 8% em maio de As maiores taxas foram observadas na Espanha, 11,4% e na Finlândia, 9,3%, e as menores em Luxemburgo, 2,3% e na Áustria, 4,1%. A variação acumulada em doze meses do índice harmonizado de preços ao consumidor recuou para 2% em maio, ante 2,4% em abril e 3,3% em maio de Os itens educação e hotéis e restaurantes continuam liderando as pressões, com variações de 4% e 4,7% respectivamente. O item alimentação aumentou 2,4% e energia e comunicações apresentaram variações negativas de 2,9% e 0,9%. As maiores taxas continuam sendo observadas na Irlanda, 5%, Holanda e Grécia, 3,8%, e as menores na Alemanha, 1%, Luxemburgo, 1,3% e Bélgica, 1,4%. O índice de preços do produtor industrial, também em doze meses, apresentou variação negativa de 0,9% em maio, ante 0,8% em março e abril. Os itens energia e bens intermediários continuam sendo os que mais contribuíram para estes resultados, com variações negativas de 4,9% e 1,1%, respectivamente. As primeiras estimativas para o comércio exterior da área do euro apontam superávit de 3,1 bilhões em abril, ante déficit de 400 milhões em igual mês de Para os primeiros quatro meses do ano, a região acumulou superávit de 22,7 bilhões, ante déficit de 2,3 bilhões em igual período do ano anterior. Em relação aos paísesmembros, a Alemanha liderou os superávits acumulados no 1 trimestre, 31,8 bilhões, seguindo-se Irlanda, 9,5 bilhões. A Espanha acumulou o maior déficit, 7,6 bilhões. No Japão, a produção industrial apresentou crescimento de 3,9% em maio, quarto aumento consecutivo, após queda em janeiro de 2002 e em praticamente todos os meses do ano passado. Assim, a queda em doze meses, com ajuste sazonal, que em fevereiro alcançara 11,5%, situou-se em 2,3% em maio. O nível dos estoques, apesar de ter aumentado 0,2% no mês, está 11,2% abaixo do nível observado em maio de 2001 e a taxa de desemprego voltou a aumentar para 5,4%, ante 5,2% em março e abril e 4,9% em maio de Os preços ao consumidor aumentaram 0,3% no mês, porém diminuíram 0,9% em doze meses. Os preços no atacado permaneceram estáveis de março a maio, mas acumulam retração de 1,2% em doze meses. A renda familiar média dos trabalhadores contraiu, em termos reais, 0,2% em relação a igual período de 2001, e as despesas, 0,4%. 26

27 A balança comercial apresentou superávit de US$4,9 bilhões em maio, ante US$6,4 bilhões em abril e US$657 milhões em maio de O superávit acumulado de janeiro a maio, de US$28,2 bilhões, foi 38,3% maior que o de igual período de O Yen valorizou-se 3,6% em maio e 5,6% nos últimos três meses em relação ao dólar americano, após ter sofrido desvalorizações mensais durante cinco meses consecutivos. Assim, a desvalorização em doze meses, de 13,1% em fevereiro, caiu para 3,6% em maio. Na Argentina, persistem as negociações para um acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), tendo sido atendida a exigência de eliminação da Lei de Subversão Econômica. O FMI prorrogou o vencimento de uma dívida de US$130 milhões após o governo quitar, com recursos das reservas externas, US$970 milhões relativos a vencimentos de outros empréstimos obtidos junto ao próprio FMI e ao Banco Mundial. Em maio, a arrecadação fiscal somou P$4,8 bilhões, 2,9% superior à de maio de 2001 e 67,3% à de abril de Porém, no acumulado de janeiro a maio, a arrecadação apresentou queda de 11,9% em relação à de igual período do ano anterior e o resultado fiscal acumulou déficit de P$1,25 bilhão, ante superávit de P$249 milhões em igual período de A divulgação dos dados revisados do PIB do 1 trimestre revelou queda, com ajuste sazonal, de 6% em relação ao trimestre anterior. Sem ajuste sazonal, a queda alcançou 16,3% em relação a igual período de A produção de bens reduziu-se 20,1%, determinada principalmente pelas quedas na indústria manufatureira, de 22,8% e construção civil, de 41,5%. Nos doze meses encerrados em maio, a produção industrial apresentou, na série dessazonalizada, retração de 13%, ante 14,6% no mês anterior, e a atividade na construção civil, contração de 35,9%, ante 40,3% em abril. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, as vendas nos supermercados aumentaram 10,4% em maio, ante queda de 2,5% em abril, e nos centros de compras contraíram 11,7%, ante queda de 21,7% em abril. O índice de preços ao consumidor subiu 4% no mês e 23% em doze meses, e os preços no atacado, 12,3% e 72,3%, respectivamente. O superávit comercial em maio totalizou US$1,5 bilhão, ante US$484 milhões em maio de O saldo em cinco meses acumulou US$6,6 bilhões, ante US$1,1 bilhão em igual período do ano passado. Neste período, as exportações apresentaram redução de 6%, e as importações, de 63,6%. 27

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