PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCO ESTUDO DE CASO: GASODUTO PILAR-IPOJUCA. IPOJUCA. Prof. Eduardo Lucena C. de Amorim
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1 PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCO ESTUDO DE CASO: GASODUTO PILAR-IPOJUCA. IPOJUCA. Prof. Eduardo Lucena C. de Amorim
2 Dutos Onshore Gasoduto Pilar - Ipojuca 2
3 Gasoduto Pilar - Ipojuca Este duto tem origem na Estação de Pilar tem o objetivo de atender a demanda de gás da Termo Pernambuco e interligação com o Nordestão. D = 24 t = 0,406 ; 0,469 ; 0,562, 0,688 Material: X70 Comprimento: 194 km Previsão de compra: agosto/07 3
4 Gasoduto Pilar - Ipojuca /PE Extensão Km Diâmetro - 24 Pol Capacidade ND Observações Operador: Transpetro - O gasoduto tem origem em Pilar, Alagoas e tem como destino o Porto de Suape, em Ipojuca, Pernambuco 4
5 5
6 INTRODUÇÃO O plano aqui apresentado fazem parte da política de gestão da PETROBRÁS para que o empreendimento seja construído e operado de forma a que não haja ocorrências danosas tanto ao meio ambiente quanto aos trabalhadores e às comunidades que habitam a sua região de implantação. 6
7 INTRODUÇÃO cont. O Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) tem caráter preventivo, devendo ser implantado para que se evitem problemas durante a construção e operação do duto, apontandos no Estudo de Análise de Riscos (EAR). Quando isso não for possível, deverá ser adionado, de forma corretiva, o Plano de Ação de Emergência (PAE). As diretrizes básicas de elaboração e implantação do PGR/PAE são apresentadas a seguir. 7
8 JUSTIFICATIVAS Durante as obras, a responsabilidade pela implementação e manutenção de medidas preventivas contra acidentes e de medidas corretivas, que porventura ocorrerem, cabe à empreiteira. Para tal, deverá ser implantado um Plano de Gerenciamento de Riscos (PGR), para evitar a ocorrência de acidentes ou danos associados às obras. 8
9 JUSTIFICATIVAS - cont. Por outro lado, se isso não for possível, deverá ser aplicado um Plano de Ação de Emergência (PAE), para corrigir, de forma sistematizada, possíveis falhas desse gerenciamento dos riscos de obra. Durante a operação, o PGR e o PAE também serão necessários, no que diz respeito a ações de prevenção ou correção. 9
10 OBJETIVOS E METAS O PGR, para a fase construtiva, a ser desenvolvido pela empreiteira, terá por objetivo básico a execução de ações que minimizem ou evitem acidentes durante as obras. Para a fase de operação, o PGR deverá proceder à prevenção de acidentes, através das adequadas manutenção e inspeção do empreendimento, promovendo, para tal, treinamento e auditorias periodicamente. 10
11 OBJETIVOS E METAS cont. O PAE, a ser implementado, terá como finalidade estabelecer procedimentos técnicos e administrativos a serem adotados em situações de dificuldades prementes que eventualmente venham a ocorrer, resultando em atuações rápidas e eficazes, visando preservar a vida humana, bem como a segurança das comunidades circunvizinhas. 11
12 OBJETIVOS E METAS cont. Os objetivos específicos desse Plano, tanto na fase de construção quanto de operação, são: Estabelecer uma sistemática de desencadeamento de ações para o combate a eventuais emergências, de modo que sejam rapidamente adotadas as providências, através da utilização de matrizes de ação necessárias à minimização das consequências geradas pela ocorrência; 12
13 OBJETIVOS E METAS cont. Estabelecer responsabilidades e rotinas de desencadeamento de ações necessárias para o pronto atendimento emergencial, identificando antecipadamente a disponibilidade de recursos humanos e materiais, meios de comunicação e órgãos externos que possam contribuir para o PAE; 13
14 OBJETIVOS E METAS cont. Criar uma rotina de ações que devam ser ordenadamente desencadeadas para atendimento à emergência, de maneira clara, objetiva e direcionada. 14
15 OBJETIVOS E METAS cont. As principais metas são: Estabelecimento de uma sistemática de desencadeamento de ações para se prevenir contra danos e acidentes (PGR) e para combate a eventuais emergências, de modo que sejam rapidamente adotadas as providências, através da utilização de matrizes, necessárias à minimização das consequências geradas pela ocorrência; 15
16 OBJETIVOS E METAS cont. Estabelecimento de responsabilidades e rotinas de desencadeamento de ações necessárias, identificando antecipadamente a disponibilidade de recursos humanos e materiais, meios de comunicação e órgãos externos que possam contribuir para o PGR e, especialmente, para o PAE; 16
17 OBJETIVOS E METAS cont. Treinamento e capacitação de uma equipe de acionamento e combate a ocorrências emergenciais; Diante de uma emergência, evitar ou minimizar danos ao meio ambiente, às pessoas e às propriedades. 17
18 INDICADORES AMBIENTAIS Percentual de trabalhadores treinados para a realização da atividade; Percentual de riscos tratados e emergências controladas, sujeitas à avaliação da eficácia do PGR e do PAE, considerando os aspectos de extensão dos danos, adequação de procedimentos, tempo de resposta e eficiências dos envolvidos 18
19 PÚBLICO-ALVO O público-alvo é composto pela mão-de-obra mobilizada para os trabalhos, pelas populações circunvizinhas à Área de Influência Direta, bem como pelas comunidades bióticas em seu meio natural. 19
20 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS GERAL (1) Os procedimentos do PGR abrangem manutenção, inspeção, treinamentos e auditorias. Os procedimentos detalhadas do PAE serão exigidos da empreiteira, na licitação a ser feita pelo empreendedor, visando ao tratamento de qualquer acidente eventual durante as obras. Para a fase de operação, o empreendedor também deverá detalhar e implantar esse PAE. 20
21 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS GERAL (1) cont. Dessa forma, o PAE a ser eleborado pela empreiteira responsável pela construção e montagem do Gasoduto, bem como pelo empreendedor, para a fase de operação, deverá conter, no mínimo, os seguintes itens: 21
22 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS GERAL (1) cont. Objetivos; Participantes do Plano; Recursos Humanos; Recursos Materiais; Estrutura Organizacional para Atendimento às Emergências; Eventos Acidentais com Probabilidade de Ocorrência; 22
23 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS GERAL (1) cont. Controle das Emergências; Fluxograma de Desencadeamento das Ações de Emergência; Matrizes de Rotina de Ação de Emergência; Procedimento de Coordenação entre os Órgãos Participantes do Plano. 23
24 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS PARTICIPANTES DO PLANO (2) Do empreendedor/empreiteira Deverão ser determinados os participantes da empreiteira e do empreendedor nos PGR/PAE, suas atribuições e responsabilidades. Deverá ser também indicado o principal responsável pela administração desses Planos. 24
25 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS PARTICIPANTES DO PLANO (2) Dos Órgãos Externos Deverão ser definidos os participantes externos potenciais dos municípios atravessados pelo Gasoduto, tais como os Órgãos Ambientais, a Defesa Civil, o Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT), Departamentos de Estradas de Rodagem (DERs), Polícia Rodoviária e outras entidades que, direta ou indiretamente, possam colaborar no atendimento às emergências que venham a ocorrer. 25
26 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS (3) Estrutura Organizacional para Atendimento às Emergências Com base nos recursos humanos necessários para o atendimento às emergências, deverá ser formada a Estrutura Organizacional e deverão ser decididas as atribuições e responsabilidades de seus participantes. Deverá ser definido o sistema de comunicação a ser utilizado durante a emergência. 26
27 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS (4) Eventos Acidentais com Passibilidade de Ocorrência Com base no histórico de acidentes relativos às atividades de empreendimentos similares, desde a fase de obras, deverão ser definidos e relacionados os principais eventos acidentais que possam vir a ocorrer durante a construção, montagem e operação do Gasoduto. 27
28 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS (5) Fluxograma de Desencadeamento das Ações de Emergência Deverá ser elaborado um Fluxograma de Desencadeamento das Ações de Emergência e as Matrizes de Rotina de Ações de Emergência, instrumentos esses a serem utilizados pela Equipe de Ação de Emergência para o controle delas. 28
29 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS (5) Matrizes de Rotina de Ação de Emergências Em função dos eventos acidentais levantados, deverão ser elaboradas as Matrizes de Rotina de Ação de Emergência, conforme modelo a seguir, onde são explicitadas as ações o que fazer, quem faz, quando faz, onde fazer, como fazer e por que fazer. 29
30 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS (5) Matrizes de Rotina de Ação de Emergências O QUE FAZER Nesta coluna, são descritas as ações que devem ser tomadas durante a emergência. Exemplo: QUEM FAZ Nesta coluna, são definidos os responsáveis pelas ações. Exemplo: QUANDO FAZER Nesta coluna, é definido o momento da execução da ação. Exemplo: ONDE FAZER Nesta coluna, e definido o local onde a ação é deflagrada. Exemplo: COMO FAZER Nesta coluna, são descritos os procedimento s a serem utilizados durante a emergência. Exemplo: POR QUE FAZER Nesta coluna, é descrito o motivo da ação tomada. Exemplo: Isolar a área do acidente. Equipe de Reconhecimento. Quando chegar local acidente. ao do No local do acidente. Procedimento específico. Para impedir que as pessoas se aproximem do local. 30
31 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS (5) Matrizes de Rotina de Ação de Emergências Essas matrizes deverão ser elaboradas e discutidas com o grupo de trabalho constituído pelos participantes da Equipe de Emergência, que fazem parte dos recursos humanos disponíveis do PAE. 31
32 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS (6) Procedimentos de Coordenação entre os Órgãos Participantes dos Planos Deverão ser elaborados os Procedimentos de Coordenação entre os diversos responsáveis do empreendedor/empreiteira participantes do Plano e os órgãos externos envolvidos na região. 32
33 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS (6) Procedimentos de Coordenação entre os Órgãos Participantes dos Planos Nos procedimentos de Coordenação, deverão ser definidas as atribuições das partes, os recursos materiais e humanos com os quais cada uma delas participa e sua área de atuação. 33
34 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS (6) Inter-Relação com outros Planos e Programas O PGR e o PAE têm uma inter-relação direta com as diretrizes do Plano Ambiental para a Contrução (PAC) e com o Programa de Comunicação Social. 34
35 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS (6) Atendimento a Requisitos Legais e/ou Outros Requisitos Não há exigências legais específicas para a implantação destes Planos. 35
36 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS (6) Recursos Necessários Os recursos físicos, humanos e financeiros necessários deverão ser alocados pela empreiteira contratada para a implantação do Gasoduto e pelo empreendedor. 36
37 Cronograma Físico PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS (6) O PGR e o PAE deverão ser executados durante todo o período de obras e, posteriormente, de forma permanente, na operação do Gasoduto Pilar- Ipojuca. 37
38 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS (6) Acompanhamento e Avaliação O acompanhamento deste Programa será efetuado pela PETROBRÁS, através de auditorias periódicas nas diferentes fases da obra, verificando o cumprimento dos procedimentos detalhados que serão definidos no PBA. 38
39 REFERÊNCIA EIA/RIMA Gasoduto Pilar-Ipojuca. 39
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