Resolved Motion Control. Prof. Walter Fetter Lages 9 de maio de 2019

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Resolved Motion Control. Prof. Walter Fetter Lages 9 de maio de 2019"

Transcrição

1 Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Sistemas Elétricos de Automação e Energia ENG10051 Dinâmica e Controle de s Controle no espaço cartesiano Resolved Motion Control Prof. Walter Fetter Lages 9 de maio de 2019 Resolved motion o movimento de todas as juntas é combinado e resolvido em movimentos da garra controláveis separadamente nas coordenadas cartesianas Trajetória (referência) especificada no espaço das cartesiano Atuação no espaço das juntas base R garra P x v x P y v y P z ω v z x ω x ω y ω y ω z ω z P x P y P z α β γ v x v y v z α β γ C γ S γ 0 C β 0 S β S γ C γ C α S α S β 0 C β 0 S α C α C γ C β S γ C α +C γ S β S α S γ S α +CγS β C α S γ C β C γ C α +S γ S β S α C γ S α +S γ S β C α S β C β S α C β C α V ν J() Jacobiano geométrico [ VΦ Ẋ J a() Jacobiano analítico 1

2 I 0 ν T 0 T(φ) a (φ)ẋ cosγcosβ senγ 0 T(φ) senγcosβ cosγ 0 senβ 0 1 Se o jacobiano for inversível (caso típico em robôs com 6 graus de liberdade) 1, pode-se escrever V J 1 () (1) portanto, as acelerações serão V J(, ) +J() (2) Substituindo-se (1) em (2) tem-se V J(, V )J 1 () +J() de onde pode-se obter uma forma de calcular as velocidades e acelerações das juntas em função das velocidades e acelerações cartesianas. V J 1 () J 1 () J(, V )J 1 () (3) 1 Resolved Motion Rate Control As juntas movem-se de modo a manter um movimento de regime da garra. X fk() X P x P y P z 1 Caso o Jacobiano não seja inversível, pode-se utilizar uma pseude-inversa, dada porj () J T () ( J()J T () ) 1. 2 α β γ

3 [ VΦ Ẋ J a () J 1 a ()Ẋ A figura 1 mostra um diagrama de blocos do resolved motion rate control. ẋ d J 1 () Controlador de juntas J() Figura 1: Diagrama de blocos do resolved motion rate control. Pode-se também desejar manter constate as velocidades no sistema da garra e não no sistema da base. Neste caso [ 0 Ẋ 0 R G Ġ Ja 1 R () G Ġ R G 2 Resolved Motion Acceleration Control n s a p H n H d d s d a d p d e p p d p e o 1 [ n n d +s s d +a a d 2 [ VΦ Ẋ J a () 3

4 Definindo-se e se for possível fazer tem-se Ẍ J a () + J a (, ) (4) e [ ep e o (Ẋd ) Ẍ Ẍd +K d Ẋ +K p e (5) ë+k d ė+k p e 0 ue pode ter a sua dinâmica arbitrariamente determinada ajustando-se os valores K p e K d. Resta, portanto, garantir ue (5) seja satisfeita. De (4) e (5) pode-se garantir isto fazendo-se [Ẍd (Ẋd ) Ja 1 () +K d Ẋ K d +J 1 a () +K p e J a (, ) [Ẍd +K d Ẋ d +K p e J a (, ) (6) Pode-se, então, utilizar, por exemplo, o formalismo de Newton-Euler para calcular os torues ue precisam ser aplicados nas juntas para forçar a aceleração computada por (6). A figura 2 mostra um diagrama de blocos do resolved motion acceleration control. 3 Resolved Motion Force Control Determina os torues necessários para realizar um movimento cartesiano não utiliza o modelo dinâmico e compensa variações de configuração e gravidade Necessita de um sensor de força na garra O controle de posição determina os torues necessários na garra para ue uma certa trajetória seja rastreada O controle de força convergente determina os torues nas juntas para ue os torues na garra sejam os desejados 4

5 X d X 0 T n () e K p Ẋ d K d Ẍ d + J 1 () + Newton Euler K d J(, ) Figura 2: Diagrama de blocos do resolved motion acceleration control. J T a ()F a F x F y F a F z x y z De forma semelhante a seção 2, se for possível fazer com ue (Ẋd ) Ẍ Ẍd +K d Ẋ +K p e (7) tem-se ë+k d ė+k p e 0 5

6 ue, da mesma forma, pode ter a sua dinâmica arbitrariamente determinada ajustando-se os valores K p e K d. No entanto, aui, satisfaz-se (7) garantido ue a força na garra seja dada por F d a MẌ (8) Por sua vez, (8) é garantida fazendo-se com ue o torue aplicado nas juntas seja dado por ondem é a matriz de inércia da carga, dada por mi3 3 0 M 0 I J T ()F d J T ()MẌ (9) sendo I 3 3 a matriz identidade3 3 ei o tensor de inércia da carga. As expressões (7) e (9) descrevem o laço de de posição do resolved motion force control, como mostrado na figura 3. Ẍ d Ẍ F d M J T () K p +K d s X d 0 T n () Figura 3: Diagrama de blocos do laço de posição do resolved motion force control. A lei de controle descrita por (7) e (9) funciona bem se M for desprezível em comparação com a inércia do manipulador em sí. No caso geral, parte do torue (9) é gasta com o próprio manipulador. Para compensar isto, é utilizado o controle de força convergente. Este método consiste em fazer-se aproximações da forma F a (k) F d a (k) F o(k) 6

7 F a (k +1) F a (k)+γ k F a (k) γ k 1 k+1, k 0,1,2,...N com F a (0) F o. TipicamenteN 2 é suficiente. A figura 4 mostra um diagrama de blocos completo do resolved motion force control, incluindo o controle de posição e o controle de força convergente. Ẍ d Ẍ M F d F γ k F a J T () K p +K d s F o Sensor de força X d 0 T n () Figura 4: Diagrama de blocos completo do resolved motion force control. 7

Introdução. Walter Fetter Lages

Introdução. Walter Fetter Lages Introdução Walter Fetter Lages fetter@ece.ufrgs.br Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Sistemas Elétricos de Automação e Energia ENG10051 Dinâmica e Controle

Leia mais

Introdução. Walter Fetter Lages

Introdução. Walter Fetter Lages Introdução Walter Fetter Lages w.fetter@ieee.org Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Sistemas Elétricos de Automação e Energia ENG10026 Robótica A Copyright (c)

Leia mais

Modelo Cinemático Inverso. Prof. Walter Fetter Lages 16 de setembro de 2007

Modelo Cinemático Inverso. Prof. Walter Fetter Lages 16 de setembro de 2007 Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica ELE00070-Tópicos Especiais em Controle e Automação I

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica ENG04479 Robótica A. Controle de Manipuladores

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica ENG04479 Robótica A. Controle de Manipuladores Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica ENG04479 Robótica A 1 Introdução 1. Controle de juntas Controle de Manipuladores Prof. Walter Fetter Lages

Leia mais

SEM Controle de Sistemas Robóticos

SEM Controle de Sistemas Robóticos SEM5875 - Controle de Sistemas Robóticos Adriano A. G. Siqueira Aula 1 - Revisão de Cinemática, Dinâmica e Propriedades das Matrizes Dinâmicas SEM5875 - Controle de Sistemas Robóticos p. 1/61 Matrizes

Leia mais

Cinemática Inversa de Manipuladores

Cinemática Inversa de Manipuladores Cinemática Inversa de Manipuladores 1998Mario Campos 1 Introdução Cinemática Inversa Como calcular os valores das variáveis de junta que produzirão a posição e orientação desejadas do órgão terminal? 1998Mario

Leia mais

Introdução à Robótica Industrial p. 1/23

Introdução à Robótica Industrial p. 1/23 Introdução à Robótica Industrial Adriano A. G. Siqueira Aula 4 Introdução à Robótica Industrial p. 1/23 Cinemática Direta Dado: variáveis das juntas (ângulos ou deslocamentos) Procurado: posição e orientação

Leia mais

2 Velocidade do Centro de Massa dos Elos

2 Velocidade do Centro de Massa dos Elos Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Sistemas Elétricos de Automação e Energia ELE8 Robótica A 1 ntrodução Formulação de Lagrange-Euler Prof. Walter Fetter Lages

Leia mais

Aula 2 - Planejamento de Trajetória, Controle PID e UArm II

Aula 2 - Planejamento de Trajetória, Controle PID e UArm II Aula 2 - Planejamento de Trajetória, Controle PID e UArm SEM5875 - Controle de Sistemas Robóticos Universidade de São Paulo Adriano A. G. Siqueira Thiago Boaventura Cunha Dinâmica no Espaço Cartesiano

Leia mais

Walter Fetter Lages. Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica ENG04479 Robótica A

Walter Fetter Lages. Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica ENG04479 Robótica A Introdução Walter Fetter Lages w.fetter@ieee.org Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica ENG04479 Robótica A Copyright (c) Walter Fetter Lages

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica ENG04037 Sistemas de Controle Digitais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica ENG04037 Sistemas de Controle Digitais Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica ENG04037 Sistemas de Controle Digitais 1 Introdução Identificação via Mínimos Quadrados Prof. Walter Fetter

Leia mais

Controle Linear Controle Não-Linear Controle Adaptativo Exercícios Recomendados Bibliografia Recomendada 2/145

Controle Linear Controle Não-Linear Controle Adaptativo Exercícios Recomendados Bibliografia Recomendada 2/145 SEM0317 Aula 8 Controle de Manipuladores Robóticos Prof. Dr. Adriano A. G. Siqueira Prof. Dr. Marcelo Becker SEM - EESC - USP Sumário do Módulo Introdução Controle Linear Controle Não-Linear Controle Adaptativo

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica ENG04037 Sistemas de Controle Digitais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica ENG04037 Sistemas de Controle Digitais Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica ENG04037 Sistemas de ontrole Digitais 1 Introdução Observadores de Estado Prof Walter Fetter Lages 7 de

Leia mais

Introdução à Robótica Industrial p. 1/25

Introdução à Robótica Industrial p. 1/25 Introdução à Robótica Industrial Adriano A. G. Siqueira Aula 5 Introdução à Robótica Industrial p. 1/25 Espaço das juntas e Espaço das posições e orientações Espaço das juntas: q = q 1 q 2. { q i = θ i,

Leia mais

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Departamento de Engenharia Mecânica

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Departamento de Engenharia Mecânica ESCA PITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃ PAU Avenida Professor Mello Moraes, nº 31. cep 558-9, São Paulo, SP. Telefone: (xx11) 391 5337 Fax: (xx11) 3813 188 MECÂNICA II - PME 3 Primeira Prova de abril de 17

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina ELT434 Robótica Industrial

Programa Analítico de Disciplina ELT434 Robótica Industrial 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Engenharia Elétrica - Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Número de créditos: Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal

Leia mais

UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL CURSO DE ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO RODRIGO REIS ROSSI PLATAFORMA DE STEWART APLICADA A UM SISTEMA BOLA CHAPA

UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL CURSO DE ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO RODRIGO REIS ROSSI PLATAFORMA DE STEWART APLICADA A UM SISTEMA BOLA CHAPA UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL CURSO DE ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO RODRIGO REIS ROSSI PLATAFORMA DE STEWART APLICADA A UM SISTEMA BOLA CHAPA CAXIAS DO SUL 2016 PLATAFORMA DE STEWART APLICADA A UM

Leia mais

MESTRADO INTEGRADO EM ENG. INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 2011/2012. EIC0010 FÍSICA I 1o ANO 2 o SEMESTRE

MESTRADO INTEGRADO EM ENG. INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 2011/2012. EIC0010 FÍSICA I 1o ANO 2 o SEMESTRE MESTRADO INTEGRADO EM ENG. INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 2011/2012 EIC0010 FÍSICA I 1o ANO 2 o SEMESTRE Prova com consulta de formulário e uso de computador. Duração 2 horas. Nome do estudante: Pode consultar

Leia mais

1 Problema Cinemático Inverso

1 Problema Cinemático Inverso Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Sistemas Elétricos de Automação e Energia ENG04479-Robótica-A Modelo Cinemático Inverso Prof. Walter Fetter Lages 29 de abril

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica ENG04037 Sistemas de Controle Digitais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica ENG04037 Sistemas de Controle Digitais Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica ENG04037 Sistemas de Controle Digitais Digitalização de Controladores Contínuos 1 Introdução Prof. Walter

Leia mais

Modelagem Cinemática de Robôs Industriais. Prof. Assoc. Mário Luiz Tronco

Modelagem Cinemática de Robôs Industriais. Prof. Assoc. Mário Luiz Tronco Modelagem Cinemática de Robôs Industriais Prof. Assoc. Mário Luiz Tronco Mário Prof. Mário Luiz Tronco Luiz Tronco Transformação direta de coordenadas θ 1 θ 2... θ N Variáveis de junta Variáveis cartesianas

Leia mais

4. Análise cinemática dos mecanismos selecionados para o quadril e tornozelo

4. Análise cinemática dos mecanismos selecionados para o quadril e tornozelo 4. nálise cinemática dos mecanismos selecionados para o uadril e tornozelo Devido ao fato dos mecanismos do uadril e do tornozelo serem idênti, a análise cinemática será realizada apenas para um deles,

Leia mais

Transmitir aos alunos conhecimentos sobre robótica fixa e móvel, visando capacitá-los a desenvolver

Transmitir aos alunos conhecimentos sobre robótica fixa e móvel, visando capacitá-los a desenvolver DISCIPLINA: ELE228 - Robótica A Créditos: 4 Caráter: Eletiva UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE SISTEMAS ELÉTRICOS DE AUTOMAÇÃO E ENERGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO

Leia mais

Cinemática Inversa (numérica) Douglas Wildgrube Bertol DEE - Engenharia Elétrica CCT

Cinemática Inversa (numérica) Douglas Wildgrube Bertol DEE - Engenharia Elétrica CCT Cinemática Inversa (numérica) Douglas Wildgrube Bertol DEE - Engenharia Elétrica CCT AS2ROB1 Fundamentos de Robótica Joinville 01/10/2018 Cinemática Inversa sumário Modelo cinemático inverso métodos analíticos

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica ENG04037 Sistemas de Controle Digitais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica ENG04037 Sistemas de Controle Digitais Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica ENG437 Sistemas de Controle Digitais Projeto de Controladores Digitais no Planoz Utilizando Lugar das

Leia mais

ROBÓTICA PLANEJAMENTO DE TRAJETÓRIAS. Prof a. Dra. GIOVANA TRIPOLONI TANGERINO Tecnologia em Automação Industrial

ROBÓTICA PLANEJAMENTO DE TRAJETÓRIAS. Prof a. Dra. GIOVANA TRIPOLONI TANGERINO Tecnologia em Automação Industrial SP CAMPUS PIRACICABA ROBÓTICA Prof a. Dra. GIOVANA TRIPOLONI TANGERINO Tecnologia em Automação Industrial PLANEJAMENTO DE TRAJETÓRIAS https://giovanatangerino.wordpress.com giovanatangerino@ifsp.edu.br

Leia mais

1- INTRODUÇÃO AOS ROBÔS INDUSTRIAIS MODELAGEM GEOMÉTRICA

1- INTRODUÇÃO AOS ROBÔS INDUSTRIAIS MODELAGEM GEOMÉTRICA 1- INTRODUÇÃO AOS ROBÔS INDUSTRIAIS MODELAGEM GEOMÉTRICA 1.1 Introdução Um robô industrial é uma máquina com características significativas de versatilidade e flexibilidade. De acordo com uma definição

Leia mais

Robótica Competitiva Controle de Movimento Cinemático

Robótica Competitiva Controle de Movimento Cinemático Robótica Competitiva Controle de Movimento Cinemático 2017 Introdução Modelo Controlador Lei de Controle Resultados Estabilidade Sumário Introdução Modelo Controlador Lei de Controle Resultados Estabilidade

Leia mais

4. ESTÁTICA E DINÂMICA

4. ESTÁTICA E DINÂMICA 4. ESTÁTICA E DINÂMICA Neste capítulo abordamos a relação entre o movimento do robô manipulador e os esforços correspondentes que o produzem. Inicialmente analisamos as relações entre esforços estáticos,

Leia mais

PROGRAD / COSEAC Padrão de Respostas Física Grupo 04

PROGRAD / COSEAC Padrão de Respostas Física Grupo 04 1 a QUESTÃO: Dois blocos estão em contato sobre uma mesa horizontal. Não há atrito entre os blocos e a mesa. Uma força horizontal é aplicada a um dos blocos, como mostra a figura. a) Qual é a aceleração

Leia mais

1. Realimentação de Estado: sistemas MIMO

1. Realimentação de Estado: sistemas MIMO Realimentação de Estado: sistemas MIMO 1. Realimentação de Estado: sistemas MIMO 2. Estimadores de Estado: sistemas MIMO pag.1 Teoria de Sistemas Lineares Aula 20 Realimentação de Estado: sistemas MIMO

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro / PUC-Rio Departamento de Engenharia Mecânica. ENG1705 Dinâmica de Corpos Rígidos.

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro / PUC-Rio Departamento de Engenharia Mecânica. ENG1705 Dinâmica de Corpos Rígidos. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro / PUC-Rio Departamento de Engenharia Mecânica ENG1705 Dinâmica de Corpos Rígidos (Período: 2016.1) Notas de Aula Capítulo 1: VETORES Ivan Menezes ivan@puc-rio.br

Leia mais

Problemas 21/03/2012. (b) Como mostramos no item (a), as componentes do vetor posição ( r) são: x = t 2

Problemas 21/03/2012. (b) Como mostramos no item (a), as componentes do vetor posição ( r) são: x = t 2 Problemas 1/0/01 Problema 1 Uma partícula possui uma aceleração constante a = 6m/s ) î + 4m/s ). No tempo t = 0, a velocidade é nula e o vetor posição é r 0 = 10m) î. a) Determine os vetores velocidade

Leia mais

Engenharia de Controle e Automação: ENG03316 Mecanismos I Engenharia Elétrica: ENG10017 Sistemas e Sinais e ENG04475 Microprocessadores I

Engenharia de Controle e Automação: ENG03316 Mecanismos I Engenharia Elétrica: ENG10017 Sistemas e Sinais e ENG04475 Microprocessadores I UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE SISTEMAS ELÉTRICOS DE AUTOMAÇÃO E ENERGIA PLANO DE ENSINO PERÍODO LETIVO 2018/2 DISCIPLINA: ROBÓTICA A ENG10026 Créditos:

Leia mais

CAPÍTULO 5. Considere-se uma matriz de rotação variante no tempo R = R(t). Tendo em vista a ortogonalidade de R, pode-se escrever

CAPÍTULO 5. Considere-se uma matriz de rotação variante no tempo R = R(t). Tendo em vista a ortogonalidade de R, pode-se escrever Capítulo 5 - Cinemática da Velocidade e da Aceleração. O Jacobiano do Manipulador 54 CAPÍTULO 5 CINEMÁTICA DA VELOCIDADE E DA ACELERAÇÃO O JACOBIANO DO MANIPULADOR 5.1 INTRODUÇÃO Nos capítulos anteriores

Leia mais

Exercício Resolvido Cinemática direta para o manipulador Stanford

Exercício Resolvido Cinemática direta para o manipulador Stanford PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE ENGENHARIA 44646-04 SISTEMAS ROBOTIZADOS (Eng. Controle e Automação) Prof. Felipe Kühne Exercício Resolvido Cinemática direta para o manipulador

Leia mais

PROGRAD / COSEAC Padrão de Respostas Física Grupos 05 e 20

PROGRAD / COSEAC Padrão de Respostas Física Grupos 05 e 20 1 a QUESTÃO: Dois blocos estão em contato sobre uma mesa horizontal. Não há atrito entre os blocos e a mesa. Uma força horizontal é aplicada a um dos blocos, como mostra a figura. a) Qual é a aceleração

Leia mais

Introdução à Robótica Industrial p. 1/20

Introdução à Robótica Industrial p. 1/20 Introdução à Robótica Industrial Adriano A. G. Siqueira Aula 6 Introdução à Robótica Industrial p. 1/20 Dinâmica de Manipuladores Relação entre as forças e torques aplicados nas juntas e o movimento do

Leia mais

Instrumentação e Controle Aula 14. Prof. Renato Watanabe ESTO004-17

Instrumentação e Controle Aula 14. Prof. Renato Watanabe ESTO004-17 Instrumentação e Controle Aula 14 Finalização Prof. Renato Watanabe ESTO004-17 Onde estamos no curso Sistema Realimentação Sensores Obtenção das Equações Diferenciais que descrevem o comportamento do sistema

Leia mais

EES-20: Sistemas de Controle II. 21 Agosto 2017

EES-20: Sistemas de Controle II. 21 Agosto 2017 EES-2: Sistemas de Controle II 21 Agosto 217 1 / 52 Recapitulando: Realimentação de estado r t u t y t x t Modelo da planta: Lei de controle: ẋ = Ax + Bu y = Cx u = Kx + Fr Representação para o sistema

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Sistemas Elétricos de Automação e Energia ELE228 Robótica A.

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Sistemas Elétricos de Automação e Energia ELE228 Robótica A. Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Sistemas Elétricos de Automação e Energia ELE228 Robótica A 1 Introdução Introdução Prof. Walter Fetter Lages 20 de março

Leia mais

MODELAÇÃO E SIMULAÇÃO MEEC IST, TESTE N0.1 TIPO V02. Consider o sistema dinâmico descrito pela equação diferencial

MODELAÇÃO E SIMULAÇÃO MEEC IST, TESTE N0.1 TIPO V02. Consider o sistema dinâmico descrito pela equação diferencial MODELAÇÃO E SIMULAÇÃO - 2018 MEEC IST, TESTE N0.1 TIPO V02 Problema No.1 [5v] Análise de Sistemas Não Lineares Consider o sistema dinâmico descrito pela equação diferencial dx = x (x 1) +u (1) onde u é

Leia mais

Mecânica Clássica 1 - Lista 2 Professor: Gabriel T. Landi

Mecânica Clássica 1 - Lista 2 Professor: Gabriel T. Landi Mecânica Clássica 1 - Lista 2 Professor: Gabriel T. Landi Data de entrega: 04/11/2015 (quarta-feira). Leitura: Landau capítulo 3. Thornton & Marion, capítulos 1, 2, 8 e 9. Regras do jogo: Você pode usar

Leia mais

Mecânica Analítica. O Princípio de Hamilton. J. Seixas. Mecânica Analítica (Módulo 1)

Mecânica Analítica. O Princípio de Hamilton. J. Seixas. Mecânica Analítica (Módulo 1) Mecânica Analítica O Princípio de Hamilton J. Seixas Mecânica Analítica (Módulo 1) Sumário dos últimos capítulos O que temos até agora: A escolha das variáveis é uma parte essencial da resolução de um

Leia mais

PEF 3302 Mecânica das Estruturas I Segunda Prova (22/11/2016) - duração: 160 minutos Resolver cada questão em uma folha de papel almaço distinta

PEF 3302 Mecânica das Estruturas I Segunda Prova (22/11/2016) - duração: 160 minutos Resolver cada questão em uma folha de papel almaço distinta Questão 1 (5,0) A Figura abaixo ilustra um sólido com comportamento elástico linear, solicitado por ações externas. Este sólido possui espessura t sendo t c, t L e está sem qualquer impedimento a deslocamentos

Leia mais

CIRCUNFERÊNCIA TRIGONOMÉTRICA

CIRCUNFERÊNCIA TRIGONOMÉTRICA CIRCUNFERÊNCIA TRIGONOMÉTRICA A circunferência trigonométrica ou ciclo trigonométrico é de extrema importância para o estudo da Trigonometria, pois é baseado nela que todos os teoremas são deduzidos. Trata-se

Leia mais

Manipulação Robótica. Aula 2

Manipulação Robótica. Aula 2 Manipulação Robótica Aula 2 Programa 1) Introdução 1.1. Tipos de Robôs 1.2. Aplicações 2) Robôs Manipuladores 2.1. Estrutura de Robôs Manipuladores 2.2. Classificação de Robôs Manipuladores 2.3. Sistema

Leia mais

1 Objetivo. 2.1 Compensador de Avanço e de Atraso de Fase

1 Objetivo. 2.1 Compensador de Avanço e de Atraso de Fase UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA EEL 7063 SISTEMAS DE CONTROLE - LABORATÓRIO AULA NÚMERO ONZE PROJETO DE CONTROLADORES EM CASCATA USANDO LUGAR GEOMÉTRICO DAS RAÍZES

Leia mais

Introdução à Robótica Industrial. Aula 2

Introdução à Robótica Industrial. Aula 2 Introdução à Robótica Industrial Aula 2 Programa 1) Introdução 1.1. Tipos de Robôs 1.2. Aplicações 2) O Robô Manipulador 2.1. Estrutura de Robôs Manipuladores 2.2. Sensores 2.3. Atuadores 2.4. Efetuadores

Leia mais

MESTRADO INTEGRADO EM ENG. INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 2015/2016

MESTRADO INTEGRADO EM ENG. INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 2015/2016 MESTRADO INTEGRADO EM ENG. INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 015/016 EIC0010 FÍSICA I 1o ANO, o SEMESTRE 1 de junho de 016 Nome: Duração horas. Prova com consulta de formulário e uso de computador. O formulário

Leia mais

Modelagem no Domínio do Tempo

Modelagem no Domínio do Tempo CAPÍTULO TRÊS Modelagem no Domínio do Tempo SOLUÇÕES DE DESAFIOS DOS ESTUDOS DE CASO Controle de Antena: Representação no Espaço de Estados Para o amplificador de potência, E s a() V () s 150. Usando a

Leia mais

Cinemática de Robôs Móveis

Cinemática de Robôs Móveis Cinemática de Robôs Móveis A cinemática é a área da Física que estuda o movimento dos corpos. Em robótica móvel a cinemática estabelece relações entre o deslocamento (locomoção) do robô e a atuação a ele

Leia mais

SISTEMAS DE OSCILADORES

SISTEMAS DE OSCILADORES SISTEMAS DE OSCILADORES Mecânica II (FIS-26) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá IEFF-ITA 5 de abril de 2018 Roteiro 1 Formulação geral Acoplamento fraco 2 Mesma direção Direções perpendiculares 3 Pêndulo

Leia mais

Controle de Robôs Manipuladores

Controle de Robôs Manipuladores Universidade de São Paulo Escola de Engenharia de São Carlos Departamento de Engenharia Mecânica Sumário Introdução e Simulador Introdução ao Simulador de Robô Manipulador Planar de 2 Graus de Liberdade

Leia mais

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Mecânica

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Mecânica Terceira prova de Mec-A. 1. (3,0 pts) A figura 1 mostra um trator de massa 2m que puxa uma carga de massa m apoiada sobre um plano inclinado. O coeficiente de atrito no contato entre a carga e o plano

Leia mais

6 Controlador de Estado

6 Controlador de Estado 6 Controlador de Estado Apresenta-se a seguir o método para implementação do sistema de controle por estados (Ogata, 1990). Considera-se agora o sistema representado em sua forma de estado: (25) cujo o

Leia mais

Capítulo 1 INTRODUÇÃO

Capítulo 1 INTRODUÇÃO 1. Introdução 1 Capítulo 1 INTRODUÇÃO Este livro focaliza a mecânica, o controle e os sensores da forma mais importante dos robôs industriais, o braço robótico ou manipulador. O que exatamente constitui

Leia mais

ROBÓTICA CINEMÁTICA. Prof a. Dra. GIOVANA TRIPOLONI TANGERINO Tecnologia em Automação Industrial

ROBÓTICA CINEMÁTICA. Prof a. Dra. GIOVANA TRIPOLONI TANGERINO Tecnologia em Automação Industrial SP CAMPUS PIRACICABA ROBÓTICA Prof a. Dra. GIOVANA TRIPOLONI TANGERINO Tecnologia em Automação Industrial CINEMÁTICA https://giovanatangerino.wordpress.com giovanatangerino@ifsp.edu.br giovanatt@gmail.com

Leia mais

Anfranserai M. Dias, Pablo J. Alsina Universidade Federal do Rio Grande do Norte, DCA - CT - UFRN Lagoa Nova, Cep.: Natal, RN, Brasil

Anfranserai M. Dias, Pablo J. Alsina Universidade Federal do Rio Grande do Norte, DCA - CT - UFRN Lagoa Nova, Cep.: Natal, RN, Brasil FUSÃO DE SINAIS DE CONTROLE BASEADA NA DIREÇÃO DO ERRO PARA MANIPULADOR REDUNDANTE Anfranserai M Dias, Pablo J Alsina Universidade Federal do Rio Grande do Norte, DCA - CT - UFRN Lagoa Nova, Cep: 59072-970

Leia mais

Estudo comparativo de estratégias de controle de robôs manipuladores no espaço de juntas

Estudo comparativo de estratégias de controle de robôs manipuladores no espaço de juntas Estudo comparativo de estratégias de controle de robôs manipuladores no espaço de juntas Nardênio Almeida Martins Departamento de Informática, Universidade Estadual de Maringá, Av. Colombo, 5790, 87020-900,

Leia mais

Prova tipo A. Gabarito. Data: 8 de outubro de ) Decida se cada afirmação a seguir é verdadeira ou falsa. 1.a) Considere os vetores de R 3

Prova tipo A. Gabarito. Data: 8 de outubro de ) Decida se cada afirmação a seguir é verdadeira ou falsa. 1.a) Considere os vetores de R 3 Prova tipo A P2 de Álgebra Linear I 2004.2 Data: 8 de outubro de 2004. Gabarito Decida se cada afirmação a seguir é verdadeira ou falsa..a Considere os vetores de R 3 v = (, 0,, v 2 = (2,, a, v 3 = (3,,

Leia mais

Lista 3 - FIS Relatividade Geral Curvatura, campos de Killing, fluidos, eletromagnetismo.

Lista 3 - FIS Relatividade Geral Curvatura, campos de Killing, fluidos, eletromagnetismo. Lista 3 - FIS 404 - Relatividade Geral Curvatura, campos de Killing, fluidos, eletromagnetismo. 2 quadrimestre de 2017 - Professor Maurício Richartz Leitura sugerida: Carroll (seções 3.1-3.4,3.6-3.8),

Leia mais

Equações do Movimento

Equações do Movimento Equações do Movimento João Oliveira Departamento de Engenharia Mecânica Área Científica de Mecânica Aplicada e Aeroespacial Instituto Superior Técnico Estabilidade de Voo, Eng. Aeroespacial João Oliveira

Leia mais

SME Cálculo Numérico. Lista de Exercícios: Gabarito

SME Cálculo Numérico. Lista de Exercícios: Gabarito Exercícios de prova SME0300 - Cálculo Numérico Segundo semestre de 2012 Lista de Exercícios: Gabarito 1. Dentre os métodos que você estudou no curso para resolver sistemas lineares, qual é o mais adequado

Leia mais

Capítulo 2 Vetores. 1 Grandezas Escalares e Vetoriais

Capítulo 2 Vetores. 1 Grandezas Escalares e Vetoriais Capítulo 2 Vetores 1 Grandezas Escalares e Vetoriais Eistem dois tipos de grandezas: as escalares e as vetoriais. As grandezas escalares são aquelas que ficam definidas por apenas um número real, acompanhado

Leia mais

Álgebra Linear Exercícios Resolvidos

Álgebra Linear Exercícios Resolvidos Álgebra Linear Exercícios Resolvidos Agosto de 001 Sumário 1 Exercícios Resolvidos Uma Revisão 5 Mais Exercícios Resolvidos Sobre Transformações Lineares 13 3 4 SUMA RIO Capítulo 1 Exercícios Resolvidos

Leia mais

Introdução ao Controle em Espaço de Estados - Escrevendo as Equações de Estado

Introdução ao Controle em Espaço de Estados - Escrevendo as Equações de Estado Introdução ao Controle em Espaço de Estados - Escrevendo as Equações de Estado Eduardo M. A. M. Mendes DELT - UFMG Curso de Engenharia de Controle e Automação Universidade Federal de Minas Gerais emmendes@cpdee.ufmg.br

Leia mais

Solução Numérica de EDOs

Solução Numérica de EDOs Solução Numérica de EDOs Maria Luísa Bambozzi de Oliveira SME0300 Cálculo Numérico 10 de Novembro, 2010 Introdução Equação Diferencial de 1a. Ordem y = f (x, y) f : função real dada, de duas variáveis

Leia mais

étodos uméricos ZEROS DE FUNÇÕES DE UMA OU MAIS VARIÁVEIS Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA

étodos uméricos ZEROS DE FUNÇÕES DE UMA OU MAIS VARIÁVEIS Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA étodos uméricos ZEROS DE FUNÇÕES DE UMA OU MAIS VARIÁVEIS Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA UNIVERSIDADE DE JOÃO DEL-REI PRÓ-REITORIA DE PESQUISA CENTRO

Leia mais

Mecânica Técnica. Aula 2 Lei dos Senos e Lei dos Cossenos. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

Mecânica Técnica. Aula 2 Lei dos Senos e Lei dos Cossenos. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Aula 2 Lei dos Senos e Lei dos Cossenos Tópicos Abordados Nesta Aula Cálculo de Força Resultante. Operações Vetoriais. Lei dos Senos. Lei dos Cossenos. Grandezas Escalares Uma grandeza escalar é caracterizada

Leia mais

: v 2 z = v 2 z0 2gz = v 2 0sen 2 θ 0 2gz. d = v 0 cosθ 0.t i) v0sen 2 2 θ 0 = 2g ii) v 0 senθ 0 =gt iii)

: v 2 z = v 2 z0 2gz = v 2 0sen 2 θ 0 2gz. d = v 0 cosθ 0.t i) v0sen 2 2 θ 0 = 2g ii) v 0 senθ 0 =gt iii) Questão 1 a) valor = (2,0 pontos) Durante a trejetória do atleta no ar este sofre a ação apenas de uma única força, a força peso, que está orientada no sentido negativo do eixo Z e produz uma aceleração

Leia mais

Robótica. Prof. Reinaldo Bianchi Centro Universitário FEI 2016

Robótica. Prof. Reinaldo Bianchi Centro Universitário FEI 2016 Robótica Prof. Reinaldo Bianchi Centro Universitário FEI 2016 5 a Aula Pós Graduação - IECAT Objetivos desta aula Velocidade e Aceleração de corpo rígido. Matrizes de inércia. Bibliografia Capítulos 5

Leia mais

CAPÍTULO 6 DINÂMICA DO MANIPULADOR

CAPÍTULO 6 DINÂMICA DO MANIPULADOR Cap. 6 Dinâmica do Manipulador 72 CAPÍTULO 6 DINÂMICA DO MANIPULADOR 6.1 INTRODUÇÃO O modelo matemático (ou modelo dinâmico) do manipulador desempenha um papel preponderante na simulação do movimento,

Leia mais

3 Implementação Computacional

3 Implementação Computacional 3 Implementação Computacional Neste trabalho considerou-se o estudo da instabilidade elástica e inelástica de estruturas planas como vigas, colunas, pórticos e arcos. No estudo deste tipo de estruturas

Leia mais

ROBÓTICA SISTEMAS DE REFERÊNCIA. Prof a. Dra. GIOVANA TRIPOLONI TANGERINO Tecnologia em Automação Industrial

ROBÓTICA SISTEMAS DE REFERÊNCIA. Prof a. Dra. GIOVANA TRIPOLONI TANGERINO Tecnologia em Automação Industrial SP CAMPUS PIRACICABA ROBÓTICA Prof a. Dra. GIOVANA TRIPOLONI TANGERINO Tecnologia em Automação Industrial SISTEMAS DE REFERÊNCIA https://giovanatangerino.wordpress.com giovanatangerino@ifsp.edu.br giovanatt@gmail.com

Leia mais

MESTRADO INTEGRADO EM ENG. INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 2015/2016

MESTRADO INTEGRADO EM ENG. INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 2015/2016 MESTRADO INTEGRADO EM ENG. INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 015/016 EIC0010 FÍSICA I 1o ANO, o SEMESTRE 1 de julho de 016 Nome: Duração horas. Prova com consulta de formulário e uso de computador. O formulário

Leia mais

Modelagem Cinemática de Robôs Industriais. Prof. Assoc. Mário Luiz Tronco

Modelagem Cinemática de Robôs Industriais. Prof. Assoc. Mário Luiz Tronco Modelagem Cinemática de Robôs Industriais Prof. Assoc. Mário Luiz Tronco Transformação direta de coordenadas 1 2... N Variáveis de junta Variáveis cartesianas Transformação inversa de coordenadas Transformação

Leia mais

Robótica - utilização, programação, modelagem e controle de robôs industriais

Robótica - utilização, programação, modelagem e controle de robôs industriais Robótica - utilização, programação, modelagem e controle de robôs industriais SÉRIE DE EXERCÍCIOS 16 MODELAGEM CINEMÁTICA DE UM MANIPULADOR COM SEIS GRAUS DE LIBERDADE REVISÃO DE CONCEITOS A seguir são

Leia mais

Capítulo 12. Projeto no Espaço de Estados

Capítulo 12. Projeto no Espaço de Estados Capítulo 12 Projeto no Espaço de Estados Fig. 12.1 Sistema de automação para farmácia hospitalar mostrando um robô selecionando medicamentos a serem depositados em bandejas personalizadas dos pacientes

Leia mais

ROBÓTICA (ROB74) AULA 1. INTRODUÇÃO A ROBÓTICA PROF.: Michael Klug

ROBÓTICA (ROB74) AULA 1. INTRODUÇÃO A ROBÓTICA PROF.: Michael Klug ROBÓTICA (ROB74) AULA 1 INTRODUÇÃO A ROBÓTICA PROF.: Michael Klug PROGRAMA Introdução a Robótica: Origens Componentes Aplicações Classificação Cinemática: Direta, Inversa, Diferencial (Jacobiano) Controle:

Leia mais

Apresentação Robótica

Apresentação Robótica Apresentação Robótica Curso Engenharia de Controle e Automação Alex Vidigal Bastos www.decom.ufop.br/alex/unipac.html alexvbh@gmail.com 1 Agenda Ementa Objetivos Conteúdo Programático Metodologia de Ensino

Leia mais

MODELAGEM CINEMÁTICA DE UM ROBÔ ANTROPOMÓRFICO COM DOIS GRAUS DE LIBERDADE 1

MODELAGEM CINEMÁTICA DE UM ROBÔ ANTROPOMÓRFICO COM DOIS GRAUS DE LIBERDADE 1 MODELAGEM CINEMÁTICA DE UM ROBÔ ANTROPOMÓRFICO COM DOIS GRAUS DE LIBERDADE 1 Vânia Luisa Behnen 2, Roberta Goergen 3, Marcia Regina Maboni Hoppen Porsch 4, Mônica Raquel Alves 5, Antonio Carlos Valdiero

Leia mais

Segundo Exercício de Modelagem e Simulação Computacional Maio 2012 EMSC#2 - MECÂNICA B PME 2200

Segundo Exercício de Modelagem e Simulação Computacional Maio 2012 EMSC#2 - MECÂNICA B PME 2200 Segundo Exercício de Modelagem e Simulação Computacional Maio 01 EMSC# - MECÂNICA B PME 00 1. ENUNCIADO DO PROBLEMA Um planador (vide Fig. 1) se aproxima da pista do aeroporto para pouso com ângulo de

Leia mais

Vibrações Mecânicas. Sistemas com 2 Graus de Liberdade DEMEC/CTG/UFPE. Ramiro Brito Willmersdorf

Vibrações Mecânicas. Sistemas com 2 Graus de Liberdade DEMEC/CTG/UFPE. Ramiro Brito Willmersdorf Vibrações Mecânicas Sistemas com 2 Graus de Liberdade DEMEC/CTG/UFPE Ramiro Brito Willmersdorf 2015.1 Introdução Sistemas que requerem 2 coordenadas generalizadas para especificar unicamente sua configuração;

Leia mais

Descrições e Transformações Espaciais. Prof. Walter Fetter Lages 21 de junho de 2007

Descrições e Transformações Espaciais. Prof. Walter Fetter Lages 21 de junho de 2007 Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica ELE00070 Tópicos Especiais em Controle e Automação I

Leia mais

Revisão II: Sistemas de Referência

Revisão II: Sistemas de Referência Revisão II: Sistemas de Referência sistema terrestre fixo (ex.: NED) origem: ponto fixo sobre a superfície da Terra zi : vertical, apontando para o centro da Terra xi e y I : repousam sobre o plano horizontal

Leia mais

1 ạ Lista de Exercícios/Trabalho de Controle Não Linear Prof. Paulo Sergio 2018

1 ạ Lista de Exercícios/Trabalho de Controle Não Linear Prof. Paulo Sergio 2018 1 ạ Lista de Exercícios/Trabalho de Controle Não Linear Prof. Paulo Sergio 2018 ATENÇÃO: A LISTA DE EXERCÍCIOS NÃO SERÁ ENTREGUE! A LISTA DE EXERCÍCIOS SERVE PARA VOCÊ SE PREPARAR PARA PROVA! APENAS OS

Leia mais

Matemática Matrizes e Determinantes

Matemática Matrizes e Determinantes . (Unesp) Um ponto P, de coordenadas (x, y) do a plano cartesiano ortogonal, é representado pela matriz 5. (Unicamp) Considere a matriz M b a, onde coluna assim como a matriz coluna b a e b são números

Leia mais

6 MÉTODO DE ELEMENTOS FINITOS - MEF

6 MÉTODO DE ELEMENTOS FINITOS - MEF 6 MÉTODO DE ELEMENTOS FINITOS - MEF O Método de Elementos Finitos é uma técnica de discretização de um problema descrito na Formulação Fraca, na qual o domínio é aproximado por um conjunto de subdomínios

Leia mais

Exemplos de aplicação das leis de Newton e Conservação da Energia

Exemplos de aplicação das leis de Newton e Conservação da Energia Exemplos de aplicação das leis de Newton e Conservação da Energia O Plano inclinado m N Vimos que a força resultante sobre o bloco é dada por. F r = mg sin α i Portanto, a aceleração experimentada pelo

Leia mais

REVISÃO DE ANÁLISE TENSORIAL

REVISÃO DE ANÁLISE TENSORIAL REVISÃO DE ANÁLISE TENSORIAL 1.1- Vetores Espaciais Def.: Para cada par de pontos (a,b) do espaço E, existe um segmento de linha ab, caracterizado por um comprimento e uma direção. -Conjunto de vetores

Leia mais

Tópicos de Física Clássica I Aula 2 As equações de Euler-Lagrange

Tópicos de Física Clássica I Aula 2 As equações de Euler-Lagrange Tópicos de Física Clássica I Aula 2 As equações de Euler-Lagrange a c tort O princípio da ação mínima O que é o princípio da ação mínima? Como se usa a formulação lagrangiana da mecânica em um problema?

Leia mais

1) (Unicamp) Três planos de telefonia celular são apresentados na tabela abaixo:

1) (Unicamp) Três planos de telefonia celular são apresentados na tabela abaixo: Exercícios resolvidos e comentados 1) (Unicamp) Três planos de telefonia celular são apresentados na tabela abaixo: Plano Custo fixo mensal Custo adicional por minuto A R$ 35,00 R$ 0,50 B R$ 20,00 R$ 0,80

Leia mais

VETORES. DEFINIÇÃO DE GRANDEZA É tudo aquilo que pode ser medido Exemplos: Comprimento Aceleração Força Velocidade

VETORES. DEFINIÇÃO DE GRANDEZA É tudo aquilo que pode ser medido Exemplos: Comprimento Aceleração Força Velocidade 1 DEFINIÇÃO DE GRANDEZA É tudo aquilo que pode ser medido Exemplos: Comprimento Aceleração Força Velocidade GRANDEZAS ESCALARES São grandezas que se caracterizam apenas por um valor acompanhado uma unidade

Leia mais

Jacobiano no ROS. Walter Fetter Lages

Jacobiano no ROS. Walter Fetter Lages Jacobiano no ROS Walter Fetter Lages fetter@ece.ufrgs.br Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Sistemas Elétricos de Automação e Energia ENG10026 Robótica A Copyright

Leia mais

Realimentação de Estado Sistemas SISO

Realimentação de Estado Sistemas SISO 1. Realimentação de Estado para Sistemas SISO pag.1 Teoria de Sistemas Lineares Aula 18 Considere o sistema n dimensional, SISO: ẋ = Ax + bu y = cx Na realimentação de estados, a entrada u é dada por u

Leia mais

massa do corpo A: m A ; massa do corpo B: m B ; massa da polia: M; raio da polia: R; adotando a aceleração da gravidade: g.

massa do corpo A: m A ; massa do corpo B: m B ; massa da polia: M; raio da polia: R; adotando a aceleração da gravidade: g. Uma máquina de Atwood possui massas m A e m B, onde a massa B é maior que a massa A, ligadas por uma corda ideal, inextensível e de massa desprezível, através de uma polia de massa M e raio R. Determinar

Leia mais