International standards for fetal growth based on serial ultrasound measurements: the Fetal Growth Longitudinal Study of the INTERGROWTH-21st Project

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1 International standards for fetal growth based on serial ultrasound measurements: the Fetal Growth Longitudinal Study of the INTERGROWTH-21st Project Aris T Papageorghiou, MD, Eric O Ohuma, MSc, Prof Douglas G Altman, DSc, Tullia Todros, PhD, Leila Cheikh Ismail, PhD, Ann Lambert, PhD, Yasmin A Jaffer, MD, Prof Enrico Bertino, MD, Michael G Gravett, MD, Manorama Purwar, MD, Prof J Alison Noble, DPhil, Prof Ruyan Pang, MD, Prof Cesar G Victora, MD, Prof Fernando C Barros, MD, Maria Carvalho, MD, Prof Laurent J Salomon, PhD, Prof Zulfiqar A Bhutta, PhD, Prof Stephen H Kennedy, MD, Prof José Villar, MD The Lancet Volume 384, Issue 9946, Pages (September 2014) DOI: /S (14)

2 Em 2006, a WHO produziu os padrões de crescimento internacional para bebês e crianças até a idade de 5 anos com base em recomendações de uma Comissão de experts. Usando os mesmos métodos e abordagem conceitual, o Estudo do crescimento longitudinal fetal (FGLS), parte do projeto INTERGROWTH-21, destinado a desenvolver padrões de tamanho para os fetos e crescimento internacional PAPAGEORGHIOU AT ET AL,

3 Pelotas, Brasil Pequim, China Nagpur, Índia Turim, Itália Nairobi, Quênia Muscat, Omã Oxford, UK Seattle, WA, EUA, PAPAGEORGHIOU AT ET AL,

4 Justificativa Necessidade de estabelecer o crescimento fetal padrão, de forma a permitir a avaliação do crescimento fetal, assim como já existia para neonatos, segundo recomendação da OMS.

5 Metodologia - desenho do estudo e participantes Estudo feito em uma coorte de mulheres grávidas, saudáveis e bem nutridas de 8 populações geograficamente distintas com baixo risco para complicações maternas e perinatais Início do pré-natal antes de 14 semanas Acesso fácil a serviços de saúde, populações urbanas, altitude de 1600 m, sem poluição, cigarro, poluentes, etc Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA

6 participantes Mulheres com adequado status nutricional: - altura > 153cm - IMC > 18,5 e < 30 - Hb > 11, dias de ciclo -Não estar em uso de anticoncepcional -Não estar amamentando nos últimos 2 meses PAPAGEORGHIOU AT ET AL,

7 metodologia -Ultrassonografistas: experiencia técnica, motivação, disponibilidade e falar a língua local. -Rigorosamente treinados -Controle de qualidade das medidas e das imagens O USG era feito de 14 semanas até 42 semanas de gestação: - circunferencia craniana - Diametro biparietal - diametro occipitofrontal - Circunferencia abdominal - Cumprimento do femur PAPAGEORGHIOU AT ET AL,

8 Metodologia-Procedimentos USG realizadas a cada 5 semanas a partir do ultrassom inicial para diagnóstico de idade gestacional. Em cada exame medido circunferência da cabeça. Diâmetro biparietal, diâmetro occiptofrontal, circunferência abdominal e comprimento do fêmur (medido 3 vezes de 3 imagens separadas de cada estrutura) Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-NC-SA

9 CEP Projeto aprovado pelo Comite de ética em Pesquisa de Oxfordshire; pelo CEP de cada instituição participante e os participantes deram consentimento por escrito para participar do projeto. PAPAGEORGHIOU AT ET AL,

10 Metodologia-análise estatística Dados reunidos de todas as localidades de estudo para construção das curvas Banco de dados online, enviados via web Recomendações de Altmann e Chitty e Royston e Altmann para tratamento estatistico Explorado a média e o desvio padrão usando polinômios fracionados

11 Figure 1 The Lancet , DOI: ( /S (14) ) PAPAGEORGHIOU AT ET AL,

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13 As razões mais comuns para inelegibilidade -baixa estatura materna (1022 [12%] de 8501 pacientes inelegíveis) -IMC de 30 ou superior (1009 [12%]) -idade materna abaixo de 18 anos ou mais de 35 anos (915 [11%]). -A contribuição de cada site para a população de estudo total variou de 311 (7%) de 4607 nos EUA a 640 (14%) no Reino Unido. Uma descrição detalhada de população da cada localidade e suas características foram apresentados antes (< 1%) mulheres que desenvolveram transtornos graves durante a gravidez ou que passaram a fumar ou usar drogas foram excluídas -71 (2%) perderam o acompanhamento ou retirou consentimento (96%) mulheres tiveram uma gestação única e 4321 (98%) nasceram sem malformações congênitas; seus dados longitudinais crescimento fetal foram usados para construir os padrões fetais relatados aqui. PAPAGEORGHIOU AT ET AL,

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17 Resultados Foram selecionados mulheres iniciando o pré-natal com menos de 14 semanas e 0 dias de gestação, dos quais 4607 (35%) eram elegíveis (94%) mulheres elegíveis (gestações sem complicações maiores e sem malformações congênitas (a população de análise). - documentou-se mortalidade materna e perinatal muito baixa, confirmando que os participantes eram de baixo risco para resultados adversos. PAPAGEORGHIOU AT ET AL,

18 Resultados Para cada uma das medidas de crescimento fetal, foram calculadas as médias de diferença entre os percentis observados e suavizados para 3, 50 e centiles 97, respectivamente, eram pequenas: mm (SD 3 0), 0 02 mm (3 0) e 2 69 mm (3 2) para a circunferência da cabeça; mm (0 9) 0,05 mm (0 8) e 0 84 mm (1 0) para o diâmetro biparietal; mm (1 2), 0 04 mm (1 1) e 1 05 mm (1 3) para diâmetro occipitofrontal; mm (3 1), 0 25 mm (3 2) e 4 22 mm (3 7) para a circunferência abdominal; mm (0 8), 0 03 mm (0 8) e 0 65 mm (0 8) para o comprimento do fêmur. PAPAGEORGHIOU AT ET AL,

19 Figure 2 PAPAGEORGHIOU AT ET AL,

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23 Figure 3 PAPAGEORGHIOU AT ET AL,

24 CONCLUSÃO Recomendamos estes padrões internacionais de crescimento fetal para a interpretação clínica das medições de ultrassom feitas rotineiramente, inclusive para comparação de populações. jeffeped@usp.br vaniapraz@hotmail.com PAPAGEORGHIOU AT ET AL,