Inês Almansa Vinadé, Yara Antunes Rebello da Silva.

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1 ESTUDO DO EFEITO ANALGÉSICO DE CORRENTES INTERFERENCIAIS DURANTE O TRABALHO DE PARTO EM MULHERES PARTURIENTES DO CENTRO OBSTÉTRICO DO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÂO DE TUBARÃO SC. STUDY OF THE ANALGESIC CHAIN EFFECT INTERFERENCIAIS DURING THE WORK OF CHILDBIRTH IN PARTURIENT WOMEN OF CENTER OBSTÉTRICO OF THE HOSPITAL OURS LADY OF THE CONCEIÇÂO OF TUBARÃO SC. Inês Almansa Vinadé, Yara Antunes Rebello da Silva. Universidade do Sul de Santa Catarina UNISUL Tubarão (SC) Brasil. Professora Mestre em Ginecologia e Obstetrícia Universidade do Sul de Santa Catarina UNISUL Tubarão (SC) Brasil. Acadêmica do 8 semestre do Curso de Fisioterapia - Universidade do Sul de Santa Catarina UNISUL Tubarão (SC) Brasil. RESUMO OBJETIVOS: Analisar o efeito de correntes interferenciais, no quadro algico, em mulheres parturientes em trabalho de parto do Centro Obstétrico do Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC) de Tubarão-SC. MÉTODOS: Trata-se de um estudo experimental para analisar o efeito de correntes interferenciais, no quadro algico, em 10 mulheres parturientes com idade entre 14 e 29 anos, todas com gestação a termo que estiveram em trabalho de parto. A analgesia aplicada ao grupo com correntes interferenciais foi submetida ao tempo de aplicação de uma hora durante o trabalho de parto preconizando quatro dilatações a cada dez minutos, tanto para esse grupo tratado como o não tratado. A coleta de dados foi realizada com a freqüência de cinco vezes semanais de permanência naquele local, durante o período vespertino com duração de dois meses. Os resultados obtidos foram analisados junto à utilização de um teste estatístico denominado Wilcoxon com de nível de significância de 5%.

2 RESULTADOS: Houve diferença entre o grupo de estudo e o grupo controle, perfazendo uma diferença na diminuição de dor. Logo, o teste estatístico indicou que existe diferença entre os dois grupos, ensejando conclusões positivas relacionadas à pesquisa. CONCLUSÃO: Verificou-se que a amostra que não recebeu tratamento, potencializou o desconforto, demonstrando a real situação do trabalho de parto; constatou-se, também, que a amostra que recebeu o tratamento, demonstrou uma significativa diminuição do desconforto, sinalizando as potencialidades que a terapia analgésica através da eletroterapia interferencial pode proporcional durante o trabalho de parto, especificamente, no seu desconforto com relação às contrações. Palavras - Chaves: Parto. Dor. Correntes Interferenciais. ABSTRACT PURPOSE: To analyze the interferenciais chain effect, in the algico picture, parturient women in work of childbirth of the Obstétrico Center of the Hospital Ours Lady of Conceição (HNSC) of Tubarão-SC. METHODS: One is about an experimental study to analyze the interferenciais chain effect, in the algico picture, 10 parturient women with age between 14 and 29 years, all with gestation the term that had been in childbirth work.the analgesia applied to the group with interferenciais chains was submitted to the time of application of one hour during the childbirth work having praised four dilatações to each ten minutes, as much for this treat group as not.the collection of data was carried through with the frequency of five weekly times of permanence in that place, during the vespertine period with duration of two months. The gotten results had been analyzed together to the use of a statistical test called Wilcoxon with of level of significance of 5%. RESULTS: It had difference enters the group of study and the group has controlled, perfazendo a difference in the pain reduction. Soon, the statistical test indicated that difference between the two groups exists, trying related positive conclusions to the research. CONCLUSIONS: It was verified that the sample that did not receive treatment, potencializou the discomfort, demonstrating the real situation of the childbirth work; the sample was evidenced, also, that that received the treatment, demonstrated to a significant reduction of the discomfort, signaling the potentialities that the analgésica therapy through the interferencial eletroterapia can proportional during the childbirth work, specifically, in its discomfort with relation to the contractions. Keywords: Childbirth. Pain. Interferenciais Chains INTRODUÇÃO A idéia de ter filhos sempre esteve presente no imaginário das mulheres, na perspectiva futura de ser mãe. E o debate sobre a maternidade nunca faltou nos círculos de conversa feminina. Dúvidas preconceitos, más

3 informações impressões sobre a dor do parto, a possibilidade de prejuízo sexual e físico com o parto vaginal, a imagem sempre viva dos partos tortuosos das telenovelas e filmes são os elementos da concepção sobre o parto. A disciplina de Fisioterapia Aplicada à Ginecologia e Obstetrícia I oferece outra percepção sobre as possibilidades obstétricas no atendimento à gestante e à parturiente. Passa-se a conceber o parto como um evento fisiológico, natural, cultural, de plenitude e empoderamento da mulher, ou seja, capaz do evento mais belo, puro e necessário à reprodução da vida humana. Percebe-se que a realidade obstétrica hospitalar ainda tem demanda para a intervenção no sentido de buscar recursos para amenizar a situação de desconforto que o parto normal, geralmente desencadeia, por isso, hoje, toda a atitude em relação a alterar a fisiologia normal é colocada como intervencionista: como partos normais horizontalizados, episiotomia de rotina, indução das contrações do útero por ocitocina sintética, lavagem intestinal, tricotomia e analgesia, levando a mulher ao condicionamento hospitalar e perdendo sua natureza e o domínio do seu próprio corpo. Esta abordagem instiga a se buscar subsídios, cada vez mais, fim de amenizar o sofrimento da parturiente. Este trabalho tem como meta principal analisar o quadro de dor, com correntes interferenciais, no trabalho de pré-parto. Objetiva-se demonstrar resultados do quadro algico, durante o trabalho de pré-parto com a utilização de correntes interferenciais, contribuindo um melhor momento a parturiente. Nesse contexto, pretende-se construir uma revisão bibliográfica acerca de descobrir qual seria a melhor forma de atenção á mulher ao final de seu ciclo gravídico. O propósito é reunir o que diz a literatura a fim de que se possa refletir melhor sobre o tema, oferecendo subsídios para complementar a pratica assistencial obstétrica. Métodos O presente estudo tem como amostra uma população de 10 mulheres parturientes com idade entre 14 e 29 anos, todas com gestação a termo, no Centro Obstétrico do Hospital Nossa Senhora da Conceição da cidade de Tubarão SC. As mesmas foram selecionadas conforme os seguintes critérios de inclusão: primíparas, parto normal, com quadro contrações a cada dez minutos, e pertencentes ao Sistema Único de Saúde (SUS) do HNSC. Os materiais utilizados durante a coleta de dados foram: termo de consentimento assinado pela paciente submetida ao tratamento que segue em

4 (ANEXO B), um aparelho de correntes interferenciais (KLD) da marca Ibramed pertencente a Clinica Escola de Fisioterapia da UNISUL Campus Tubarão, álcool para higienização do local onde foram posicionados os quatro elétrodos, gel indutor para a aderência dos eletrodos na pele das participantes, pares de luvas de procedimentos para manipulação dos aparelhos nas mulheres parturientes, uma escala visual de dor, onde as participantes do projeto indicavam qual seu quadro de dor e uma câmera digital SONY 5.1 mega pixels para identificação do posicionamento dos elétrodos. Figura 3: Aparelho de correntes interferenciais. Fonte: Câmera digital Sony 5.1 mega pixels Figura 4: Posicionamento dos eletrodos na paciente. Fonte: Câmera digital Sony 5.1 mega pixels. As gestantes admitidas no centro obstétrico que possuírem as qualificações para fazerem parte da pesquisa eram contatadas e convidadas a fazer parte da mesma, com a devida explicação e conscientização sobre o estudo, quais sejam: informações sobre o objetivo da pesquisa, os procedimentos da coleta, a preservação do seu anonimato, salientando-se a importância de sua adesão e a assinatura de um termo de consentimento (ANEXO-B). Após assinar um termo de consentimento a parturiente, e na seqüência submetida ao tratamento com correntes interferenciais ou não. Organizou-se a aplicação da eletroterapia de forma que o primeiro grupo foi submetido à utilização de correntes interferenciais e o segundo grupo que não recebeu tratamento conforme a adesão das pacientes selecionadas da pesquisa. A analgesia aplicada ao grupo com correntes interferenciais foi submetida ao tempo de aplicação de uma hora durante o trabalho de parto preconizando quatro dilatações a cada dez minutos, tanto para esse grupo tratado como o não tratado. Para aplicação das correntes interferenciais, os dois pares de eletrodos, que compõem o aparelho eram colocados sobre a pele na área

5 dolorosa para que pudessem ativar os mecanorreceptores aferentes ali localizados, que no caso do trabalho de parto correspondem a duas áreas diferentes: um par de eletrodos era colocado na área paravertebral no nível da décima vértebra torácica (T10/L1) e o outro par era colocado na área paravertebral no nível da segunda vértebra sacral (S2), na forma tetrapolar preconizando o decúbito lateral esquerdo, com os seguintes parâmetros: AMF: 70Hz, F 100Hz, slope 1/1, tetra- manual. A intensidade da corrente era ajustada a cada paciente, sendo estas orientadas a informar a partir de que valor de intensidade de corrente começava a sentir estímulos semelhantes a pequenos tremores na região da aplicação do eletrodo. Primeiramente era ajustado a corrente do par de eletrodos superiores (correspondente à 10ª vértebra torácica) e posteriormente o mesmo procedimento era utilizado para o par de eletrodos inferiores (segunda vértebra sacral). Logo após o término da aplicação de eletroterapia, aplicou-se novamente a escala visual de dor, tanto pra o grupo tratado como o controle, que segue abaixo: A coleta de dados foi realizada no Centro Obstétrico nas dependências do Hospital Nossa Senhora da Conceição de Tubarão SC, com a freqüência de cinco vezes semanais de permanência naquele local, durante o período vespertino com duração de dois meses. Análise estatística Os resultados obtidos foram analisados junto à utilização de um teste estatístico denominado Wilcoxon com de nível de significância de 5%. Além de divulgar os resultados obtidos junto à equipe interdisciplinar a fim de elucidar o alcance desta pesquisa, seja como conhecimento adquirido, seja como estímulo para que novos trabalhos sejam desenvolvidos naquele setor. Resultados Para saber se existe diferença entre as duas amostras foi utilizado um teste estatístico denominado Wilcoxon para amostras independentes com nível de significância de 5%. Resultados da escala visual de dor (ANEXO A), das parturientes que foram submetidas ao tratamento da terapia interferencial, com seus valores, antes e após uma hora da aplicação e submetidas à escala visual de dor, também, antes e após aplicação, conforme tabela abaixo.

6 Quadro1: Pacientes submetidas ao tratamento. Paciente A B C D E Antes Após Fonte: Pesquisa realizada pela autora Lembrado que nenhum dos dois grupos tanto o grupo que foi submetido à técnica quanto o que não recebeu tratamento não receberam nenhuma intervenção para indução do parto, sem a utilização de fármaco como a ocitocina e nem analgésicos como o buscopam via endovenosa. Abaixo, quadro com visualização do resultado referente ao grupo que não foi submetido à terapia de correntes interferenciais, submetido à escala visual de dor, antes e após 01 (uma) hora da aplicação prevista, conforme quadro 2. Quadro 2: Paciente não submetida ao tratamento Paciente A B C D E Antes Após Fonte: Pesquisa realizada pela autora Conforme os quadros acima, conclui-se que houve diferença entre o grupo de estudo e o grupo controle, perfazendo uma diferença na diminuição de dor. Logo, o teste estatístico indicou que existe diferença entre os dois grupos, ensejando conclusões positivas relacionadas à pesquisa. Foi utilizado o software Statdisk para obtenção das conclusões acima indicadas. Resultados da escala visual de dor, após uma hora de intervalo tanto para o grupo de parturientes que foram submetidas ao tratamento quanto às parturientes que não receberam a terapia. Quadro 3: Pacientes submetidas e não submetidas Paciente A B C D E Não Utilização Utilização Fonte: Pesquisa realizada pela autora. Discussão Para melhor visualização, procede-se a esplanação das tabelas acima através de gráficos, o que proporcionará melhor entendimento, como segue.

7 Assim, Diniz (2005), diz que a assistência fisioterapêutica durante o trabalho de parto tem função de favorecer os recursos corporais de cada parturiente e oferecer técnicas e procedimentos terapêuticos que resultem numa melhor apropriação de si mesma e do processo do parto, pelo bom uso do corpo. No gráfico I: Alterações no limiar de dor de pacientes não submetidas ao tratamento. 4 Alterações na dor do trabalho de parto de pacientes não submetidas ao tratamento 3 Dor A B C D E Paciente Antes Após Gráfico I: Alterações no limiar de dor de pacientes não submetidas ao tratamento. Fonte: Pesquisa realizada pela autora. O processo do trabalho de parto, principalmente visando o parto vaginal, é uma tarefa psicomotora para cada mulher. O corpo em movimento ativo é um instrumento que oferece à parturiente um melhor manejo do trabalho de parto, facilitando o parto vaginal. (CECATTI, JG; CALDERÓN, 2005). Segundo Polden e Mantle (2000) A dor de parto é uma experiência que é compartilhada pelas mulheres em todo nível de civilização e ela tem sido mencionada desde que o relato da historia começou. Em contrapartida, Tedesco et al (2004) afirma a idéia de que algumas mulheres entendem as dores do parto vaginal como algo inerente ao processo de parturição, sendo parte da experiência de tornar-se mãe (passagem para o status de adulta), levando-as à escolha pela via vaginal. A principal causa da dor durante o primeiro estágio do parto, pode estar diretamente relacionada com a dilatação da cérvix e distensão dos

8 segmentos uterinos inferiores em volta das partes descendentes presentes fetais (POLDEN, MANTLE, 2000). Outras causas sugeridas à dor do primeiro estágio do parto incluem isquemia do miométrio e da cérvix, a pressão no nervo sensório que termina no corpo e fundo uterino, mudanças inflamatórias nos músculos uterinos e contração de reflexo da cérvix e segmentos uterinos inferiores devido ao ciclo medo tensão dor. O hábito da mulher de se manter em movimento durante o trabalho de parto e em posição vertical (de pé, sentada e/ou andando) era uma prática comum de quase todas as culturas. Depois que o parto em posição horizontal foi assimilado pela cultura atual, parece que a influência se estendeu também para o trabalho de parto e as parturientes passaram a se manterem deitadas e a se movimentarem apenas no leito. Apenas pequena porcentagem de mulheres passou a escolher espontaneamente a deambulação e ou outra posição vertical durante o trabalho de parto. Historicamente, as posturas verticais e a movimentação têm sido referidas como eficientes para a evolução da dilatação, para aliviar a dor durante a contração e para facilitar a descida fetal (BIO, BITTAR, ZUGAIB, 2006). No gráfico II: Alterações na dor do trabalho de parto de pacientes submetidas ao tratamento. Alterações na dor do trabalho de parto de pacientes submetidas ao tratamento 4 3 Dor A B C D E Paciente Antes Após Gráfico II: Alterações na dor do trabalho de parto de pacientes submetidas ao tratamento. Fonte: Pesquisa realizada pela autora. Segundo Burroughs (1995), a dor, durante a parturição, é uma resposta fisiológica, complexa, subjetiva e multidimensional aos estímulos

9 sensoriais gerados, principalmente, pela contração uterina. As outras causas fisiológicas da dor são a hipóxia da musculatura uterina, ao estiramento cervical, vaginal e perineal durante o período expulsivo, os estresses (níveis aumentados de glicocorticóides e catecolaminas) e o limiar baixo de tolerância à dor (baixos níveis de endorfina, fadiga e doença). Como a interpretação dolorosa envolve aspectos sensitivos, cognitivos, comportamentais e culturais, torna-se necessária avaliação sistematizada (TEIXEIRA, PIMENTA, CROSSI, CRUZ, 1999). A experiência da dor promove sentimento de exclusão e isolamento na pessoa, mas ao mesmo tempo, esta experiência é social, uma vez que ela é construída e compartilhada culturalmente (SAITO, DULCE, 2002). No caso específico da situação de parto e nascimento, a expectativa da vivência da sensação dolorosa está presente durante o período gestacional, no mínimo. A sua inevitabilidade encontra-se associada à história da humanidade, textualmente explicitada nos escritos bíblicos (SAITO, DULCE, 2002). O uso da Corrente Interferencial é bem estabelecido para diminuição da dor, no entanto ainda não há consenso sobre qual variação da amplitude modulada de freqüência (AMF) é mais eficaz. Não foram encontradas diferenças na analgesia em grupos com AMF de 5, 40, 80, 120, 160, 200, 240 Hz. Talvez esta diferença esteja relacionada com as características individuais de tecidos da pele e músculos durante passagem da corrente, sendo que variações de lipídeos, água e íons interferem na geração da corrente interferencial, não sendo possível definir o quão é reprodutível o fenômeno no interior dos tecidos. Diversos e complexos fenômenos eletroquímicos ocorrem, entre o estímulo da lesão tecidual e a sensação subjetiva da dor. As células nervosas ou neurônios das fibras nervosas do tipo A delta e C, em sua grande maioria, transmitem os impulsos de dor até a medula espinhal, a partir do estímulo nociceptivos (relativo à percepção da dor) que gera uma modificação da atividade elétrica em nível das terminações nervosas sensoriais. Alguns dos axônios destas, e de outras fibras, chegam diretamente ao tronco cerebral, tálamo, hipotálamo e córtex cerebral. O trajeto do estímulo nervoso da periferia até o nível cortical é muito complexo. Os neurônios, em muitas partes também recebem informação sensorial de procedências que não são nociceptivos. Cada neurônio pode agir como um integrador do conjunto de informações captadas, podendo gerar diferentes respostas, como ativação (ou despolarização) e inibição (ou hiperpolarização). Desta forma, o sinal de dor seria modulado, com a regulagem de sua neurotransmissão, no sentido de facilitá-la e/ou inibi-la.

10 Estando então o estímulo da dor presente no SNC, a dor poderá ser conscientemente reconhecida (LOW & REED, 1995). Salienta-se, entre estes dois grupos uma diferença de 50 a 75% na diminuição da dor, constatando-se um percentual muito significativo e que deve ser levado em conta tanto pela Fisioterapia quanto pela equipe multidisciplinar. A presente média significa que há outras possibilidades de cooperação, tanto relacionadas à paciente parturiente, quanto ao trabalho de equipe do centro obstétrico. No gráfico III: Alterações na dor do trabalho de parto após uma hora no grupo que utilizou a técnica quanto no grupo que não utilizou. Alterações na dor do trabalho de parto após 1 hora no grupo que utilizou a técnica quanto no grupo que não utilizou 4 3 Dor A B C D E Paciente Não Utilização Utilização Gráfico III: Alterações na dor do trabalho de parto após uma hora no grupo que utilizou a técnica quanto no grupo que não utilizou. Fonte: Pesquisa realizada pela autora. Conforme Serruya, Cecatti e Lago (2004), na última década, a assistência ao trabalho de parto tem sido motivo de muitas discussões, tanto no que se refere à qualidade propriamente dita, quanto aos procedimentos utilizados. O parto hospitalar propicia o contato da parturiente com os inquestionáveis avanços tecnológicos da Obstetrícia para o controle dos riscos materno-fetais, com os recursos farmacológicos para analgesia e anestesia e com os diversos métodos de controle da vitalidade fetal. Entretanto, deixou-se de valorizar orientações e procedimentos simples para o melhor uso do corpo durante o trabalho de parto.

11 Segundo Cecatti e Calderón (2005) na segunda metade do século XX, observaram-se grandes mudanças na assistência ao parto: aumento da medicalização, inúmeras tecnologias e crescentes indicações de parto cesárea. É sabido que a América Latina - especificamente o Brasil - apresenta as mais altas taxas de cesárea entre os países do mundo, apesar de as evidências científicas demonstrarem a vantagem do parto vaginal para a saúde da mulher. Embora admitindo a necessidade do parto cesárea em muitas situações, as elevadas taxas desse tipo de parto entre nós constituem um problema de saúde associado à morbidade materna. Há 30 anos, têm ocorrido esforços em todo o mundo para tentar reintroduzir uma liberdade corporal durante o trabalho de parto. As discussões do gênero pela autonomia e pela participação ativa da parturiente, bem como os argumentos anatomofisiológicos demonstrando a superioridade das posturas verticais em todos os parâmetros para a saúde materna e fetal são convincentes, mas insuficientes para uma mudança nas condutas de acompanhamento do trabalho de parto e do parto (BIO, BITTAR, ZUGAIB, 2006). A Organização Mundial da Saúde, desde 1996, preconiza como práticas eficientes para melhorar a evolução do trabalho de parto, a liberdade para a parturiente movimentar-se e não ficar em posição supina (BIO, BITTAR, ZUGAIB, 2006). Para Orange, Amorim e Lima (2003) apesar de ser processo fisiológico e natural, culminando em momento de especial felicidade para a família, qual seja o nascimento de um bebê, o trabalho de parto resulta, paradoxalmente, em dor intensa para muitas mulheres. Além de representar uma experiência desagradável para a mãe, a dor do parto desencadeia uma série de respostas fisiológicas que, todavia, podem ser danosas ao binômio materno-fetal. Cumpre destacar que diversos estudos já demonstraram que a dor do trabalho de parto pode e deve ser abolida, uma vez que interfere desfavoravelmente na evolução do mesmo, afetando tanto a contratilidade como o fluxo sangüíneo uterino, com conseqüente prejuízo para o concepto. Diversos métodos, tanto farmacológicos como não farmacológicos, encontram-se disponíveis atualmente para controle da dor durante o trabalho de parto (ORANGE, AMORIM, LIMA, 2003). Segundo Kitchen, Bazin (1998) dor é a combinação de sensações subjetivas que acompanham a ativação de nociceptores. Estas sensações variam em termos de qualidade, e podem ter efeitos sérios no bem estar físico e emocional do individuo; as sensações dolorosas podem variar desde uma leve irritação até uma dor intensa, intratável, que pode ser insuportável.

12 Ainda, para as mesmas autoras, a dor é uma sensação necessária para o funcionamento normal do corpo; a dor exerce uma função protetora, ao proporcionar informações concernentes à localização e intensidade dos estímulos nocivos e potencialmente lesivos aos tecidos do organismo. Por outro lado, existe uma ampla gama de métodos não farmacológicos para alívio da dor do parto. As terapias alternativas recomendadas podem incluir a terapia herbal, massagens, quiroprática, acupuntura, aromaterapia, hidroterapia, homeopatia e aplicações bioelétricas ou magnéticas. Embora a eficácia de algumas opções não tenha ainda sido comprovada, existem evidências confiáveis da segurança e efetividade de várias técnicas, que podem ser utilizadas durante o trabalho de parto, aumentando o conforto da parturiente e auxiliando outras técnicas de analgesia. Deve-se ainda destacar que os métodos alternativos são encorajados pela Organização Mundial de Saúde, em suas recomendações para o atendimento ao parto normal, classificando-os como "condutas que são claramente úteis e que deveriam ser encorajadas (ORANGE, AMORIM, LIMA, 2003). Apesar desse vasto leque de opções alternativas, a perspectiva da maioria dos médicos envolvidos na assistência pré-natal e ao parto direciona-se basicamente ao uso de drogas anestésicas e analgésicas para o alívio da dor do trabalho de parto. Essa atitude dos profissionais médicos parece contrapor-se às expectativas e anseios das gestantes, na verdade as mais interessadas em técnicas seguras que lhes garantam a redução da dor do parto, permitindo-lhes a participação ativa durante todo o trabalho, sem repercussões desfavoráveis para os recém-nascidos (ORANGE, AMORIM, LIMA, 2003). A dor é conceituada pela International Association for the Study of Pain, como experiência sensorial e emocional desagradável, associada a um dano real ou potencial dos tecidos, ou descrita em termos de tais lesões (PIMENTA, PORTNOI, LOWE, 2002). De acordo com Guyton e Hall (2002) a modulação da dor é realizada por mecanismos analgésicos endógenos, caracterizados por uma via pela qual a informação dolorosa percorre o sistema nervoso até o cérebro. O agente causador de dor é detectado pelos nociceptores, axônios de células nervosas situadas na medula espinhal, que levam a informação dolorosa de sua origem periférica ao sistema nervoso central. No cérebro essa informação é identificada e se transforma em sensação de dor. A teoria de dor mais abrangente e aceita no momento é a Gate Control, elaborada por Melzack e Wall, em 1965, que considera tanto os aspectos fisiológicos como psicológicos da dor e contribui para sua compreensão,

13 avaliação e controle. Segundo essa teoria, os impulsos nervosos evocados por lesões são influenciados na medula por outras células nervosas que atuam como portões, impedindo ou facilitando a passagem dos impulsos (GUIMARÃES, 1999). Os fundamentos fisiológicos para utilização de correntes interferenciais já se encontram bem definidos. Devemos destacar a teoria dos portões de controle da dor de Melzack e Wall (1965), bem como a estimulação do sistema opióide endógeno. De acordo com estas hipóteses, a estimulação das fibras nervosas aferentes, de largo diâmetro e alta velocidade, preveniria a transmissão dos sinais dolorosos das fibras A-delta e C, de menor diâmetro e baixa velocidade, para os centros cerebrais. Justifica-se, portanto, o achado de retardo na introdução de outra técnica analgésica, farmacológica, entre as parturientes que receberam a aplicação de correntes interferenciais em nosso estudo, refletindo o alívio da dor durante o primeiro estágio do trabalho de parto. A principal vantagem deste retardo (em torno de uma hora, no presente estudo) seria o menor tempo de exposição da mãe e do feto aos fármacos utilizados para alívio da dor, o que poderia reduzir a incidência de efeitos indesejáveis, como parada da progressão do parto e depressão fetal, Apesar de todo o progresso com o desenvolvimento da analgesia regional durante o trabalho de parto, esta não é desprovida de efeitos indesejáveis. Quando bem conduzida, a técnica não parece interferir com a evolução do trabalho de parto e com a freqüência de cesariana e parto instrumental, e os resultados neonatais são favoráveis na maioria dos casos. Segundo Lieberman e O'donoghue (2002), há relatos de depressão neonatal associada ao uso do opióide, bem como uma freqüência maior de febre de etiologia não infecciosa em recém-nascidos cujas mães receberam analgesia de parto com peridural contínua ou técnica combinada. Os resultados deste estudo sugerem que a aplicação de correntes interferenciais nas fases iniciais do trabalho de parto retarda a necessidade de técnicas adicionais de analgesia. Assim, podemos concluir que a dor de parto é um fenômeno universal, cuja singularidade apresenta-se na forma como ela é vivenciada e expressa para o outro, pelo significado que lhe é atribuído pela própria pessoa, bem como pela sociedade a qual a pessoa que a experiência está inserida. O presente estudo nos faz refletir sobre a importância desse tema, e deve ser levado em consideração pelos profissionais que atuam na assistência à mulher no ciclo gravídico-puerperal.

14 O profissional que assiste a mulher durante a vigência da dor de parto deveria estar consciente de que o comportamento expresso de forma verbal ou não-verbal por esta é influenciado pelo contexto no qual está inserida. Portanto, seus próprios sentimentos e comportamentos frente à dor do outro interferem na relação profissional-cliente, mas o acolhimento da parturiente e família continua sendo um objetivo a ser almejado, em especial, nos dias de hoje em que a humanização da assistência ao parto e nascimento emerge como uma tendência e desafio a estes profissionais. REFERÊNCIAS BIO, E.; BITTAR, R. E.; ZUGAIB, M. Influência da mobilidade materna na duração da fase ativa do trabalho de parto. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. v. 28, n.11, Rio de Janeiro, RJ, nov./ BURROUGHS, A. Uma introdução à enfermagem materna. 6ª ed. Porto Alegre (RS): Artes Médicas; CECATTI, J. G; CALDERÓN, I. M. P. Intervenções benéficas durante o parto para a prevenção da mortalidade materna. Revista Brasileira Ginecologia Obstetrícia. 2005; 27(6): CECATTI, J. G; CALDERÓN, I. M. P. Intervenções benéficas durante o parto para a prevenção da mortalidade materna. Revista Brasileira Ginecologia Obstetrícia. 2005; 27(6): DINIZ, C. S. G. Humanização da assistência ao parto no Brasil: os muitos sentidos de um movimento. Revista Ciência e Saúde Coletiva GUIMARÃES, S. S. Introdução ao estudo da dor. In: Carvalho MMMJ, organizadora. Dor: um estudo multidisciplinar. São Paulo (SP): Summus Editora; p GUYTON A.C., HALL J.E. Tratado de fisiologia médica. 10ª ed. Rio de Janeiro (RJ): Guanabara Koogan; KITCHEN, S.; BAZIN, S. Eletroterapia de Clayton. 10 ed. São Paulo: Manole, p. LIBERMAN, E; O DONOGHUE, C. Unintended effects of epidural analgesia during labor: a systematic review. Am J Obstet Gynecol, 2002; 186 Suppl: S LOW, J.; REED, A. Eletroterapia explicada: princípios e prática. 3. ed. São Paulo: Manole, p. MELZACK, R; WALL, P.D. Pain mechanisms: a new theory. Science ORANGE, F. A.; AMORIM, M. M. R.; LIMA, L. Uso da eletroestimulação transcutânea para alivio da dor durante o trabalho de parto em uma

15 maternidade escola: ensaio clínico controlado. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. v. 25; n.1. Rio de Janeiro, RJ, fev PIMENTA, C.A.M., PORTNOI A.G. Dor e Cultura. In: Carvalho MMMJ, organizadora. Dor: um estudo multidisciplinar. São Paulo (SP): Summus Editora; p POLDEN, M.; MANTLE, J. Fisioterapia em obstetrícia e ginecologia. 2. ed. São Paulo: Santos, p. SAITO, E.; GUALDA, D. M. R. Preocupando-se com a futura vivência da dor de parto e sua expressão durante o trabalho de parto. Simpósio Brasileiro de Comunicação em Enfermagem. São Paulo, SP, maio SERRUYA S. J.; CECATTI, J. G.; LAGO, T. G. O Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento do Ministério da Saúde no Brasil: resultados iniciais. Caderno de Saúde Pública TEDESCO, R. P. et al. Fatores determinantes para as expectativas de primigestas acerca da via de parto. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. v.26, n.10. Rio de Janeiro, RJ, nov./dez TEIXEIRA, M. J.; PIMENTA, C. A.M.; CROSSI, S. A. A.; CRUZ, D. L. M. Avaliação da dor: fundamentos teóricos e análise crítica. Revista Médica, 1999.

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