Estrutura de Propriedade e Indicadores de Rentabilidade das Empresas do IBRX-50 Brasileiras e IPSA-40 Chilenas

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1 Estrutura de Propriedade e Indicadores de Rentabilidade das Empresas do IBRX-50 Brasileiras e IPSA-40 Chilenas Taciana Rodrigues de Souza, Mestranda em Ciências Contábeis Universidade Regional de Blumenau taciana.rodrigues.souza@gmail.com Tânia Cristina Chiarello, Mestranda em Ciências Contábeis Universidade Regional de Blumenau taniacc@unochapeco.edu.br Tarcísio Pedro da Silva, Doutor em Administração e Ciências Contábeis. Universidade Regional de Blumenau tarcisio@furb.br Resumo Um mecanismo relevante de governança corporativa é a estrutura de propriedade que se refere à forma com que uma empresa utiliza seu capital próprio e capital de terceiros. Para avaliar o valor de uma organização, a análise da rentabilidade pode ser considerada relevante, pois permite constatar a performance dos recursos financeiros investidos e possibilita verificar a qualidade da gestão. Neste sentido, este estudo tem por objetivo identificar a relação da estrutura de propriedade com os indicadores de rentabilidade das empresas do IBRX-50 brasileiras e IPSA-40 e chilenas. A metodologia de pesquisa aplicada compreendeu os anos de 2008 a 2012, os dados foram coletados na base de dados Thomson. De maneira geral as decisões de estrutura de capital estão atreladas diretamente aos resultados das organizações, refletindo no desempenho econômico-financeiro. A correlação entre o conjunto das variáveis do grupo de estrutura de propriedade com o grupo de desempenho econômico-financeiro apresentaram correlação significante para as combinações lineares somente quando analisados os países separado, demonstrando maior correção para as empresas do Chile, entretanto as empresas do Brasil também obtiveram correção e foram significantes. Conclui-se dessa forma, que a correlação canônica significante foi superior para as empresas do Chile, quando comparado com os resultados das empresas do Brasil, demonstrando que as empresas que atuam em ambientes estáveis detêm um melhor e maior desempenho, alavancando seus lucros. Palavras-chave: Estrutura de propriedade; Indicadores de rentabilidade; Empresas brasileiras e chilenas. Área Temática: Contabilidade Financeira

2 1. Introdução No atual ambiente econômico de competitividade, no qual as empresa estão inseridas e lutam para manterem-se no mercado, os estudos que têm por finalidade apresentar informações do desempenho organizacional e o quão saudáveis se encontram contribuem de modo relevante. Com estes estudos, os gestores podem tomar melhores decisões de acordo com as informações oferecidas, o que possibilita segurança e direcionamento para se atingir os objetivos empresariais traçados de geração de riqueza (CAPOBIANGO et al., 2012). Um fator relevante para gestão de uma empresa é compreender a estrutura de propriedade, visto que é capaz de afetar de maneira direta, a eficiência empresarial (LEAL; SILVA; VALADARES, 2002). Segundo Mota e Custódio (2008), para se avaliar o valor de uma empresa, a análise da rentabilidade também pode ser considerada um fator relevantes capaz de constatar a performance dos recursos financeiros investidos e verificar a qualidade da gestão de uma organização. Gitman e Madura (2003) salientam que o monitoramento e a análise do desempenho da empresa compreendem as interpretações dos métodos de cálculo e dos índices financeiros. Na área de finanças, muitos estudos estão sendo realizados desde que Modigliani e Miller (1958) consagraram a teoria moderna da estrutura de capital. Os autores afirmaram que em determinadas circunstâncias, a estrutura adotada por uma organização do seu financiamento, não seria capaz de afetar o seu valor. Entretanto, somente as decisões de investimento é que afetariam o valor empresarial. Nos anos de 1963, Modigliani e Miller ajuntaram a teoria, no qual incluíram o aspecto tributário, o que promoveu o desenvolvimento das teorias de estrutura de capital de forma qualitativa. Com o passar dos anos, tem aumentado o número de pesquisadores que têm estudado este tema, no qual demanda um grande esforço na área de finanças corporativa. No que se referem aos estudos, duas contribuições teóricas são relevantes: a trade-off e o pecking order (DAVID; NAKAMURA; BASTOS, 2009). Desta forma surge a questão problema que norteia esta pesquisa: qual a relação da estrutura de propriedade com os indicadores de rentabilidade das empresas do IBRX-50 brasileiras e IPSA-40 chilenas? Para tanto, o objetivo consiste em analisar a relação da estrutura de propriedade com os indicadores de rentabilidade das empresas do IBRX-50 brasileiras e IPSA-40 e chilenas. O estudo justifica-se devido o avanço das pesquisas referente os determinantes da estrutura de capital, bem como os fatores que afetam o desempenho econômico-financeiro das organizações da América Latina. Terra (2007) destaca que é interessante investigar esses países, pois além de serem adequados exemplos de uma economia emergente, particularmente passaram por diversos ambientes macroeconômicos em um curto período de tempo. Para tanto, as condições macroeconômicas, de modo geral, são essenciais para as decisões quanto à estrutura de capital. Outra justificativa está interligada ao fato do que Fonseca (2010) aponta. Os responsáveis pela administração, constantemente precisam tomar decisões sobre em quais projetos investir, sobre buscar empréstimos ou sobre utilizar os recursos que são próprios da empresa. Estes investimentos são considerados uma das mais importantes decisões de uma organização, tendo em vista que influenciam diretamente no desempenho econômico financeiro futuro. Além disso, o sucesso é refletido nos resultados ganhados pelos proprietários devido à elevação do valor empresarial.

3 2. Referencial Teórico No referencial teórico abordam-se dois aspectos fundamentais para auxiliar o embasamento do estudo. No primeiro tópico é apresentado sobre a temática estrutura de propriedade e no segundo apresenta-se o tema de indicadores de rentabilidade. 2.1 Estrutura de Propriedade Um mecanismo relevante de governança corporativa é a estrutura de propriedade ou estrutura de capital, ou seja, o modo como é distribuído efetivamente o capital da organização que remete ao grau em que os proprietários concentram o capital e os votos (HARRIS; RAVIV, 1988). Li (1994) salienta que há diferenças significativas quanto a estes mecanismos entre os países devido às disparidades não somente na composição da diretoria, mas também quanto à estrutura de propriedade, no qual possui forte influência na composição dos diretores e, como resultado, no desempenho empresarial. Para Brito, Corrar e Batistella (2007), a estrutura de capital é a forma com que a empresa utiliza o seu capital próprio e o seu capital de terceiros para que possam financiar os seus ativos. O conceito de capitais de terceiros, de forma geral, são os recursos que a organização obtém por meio das dívidas, isto é, quando adquirem empréstimos. Por sua vez, os capitais próprios são os recursos que os sócios e os acionistas investem na empresa. Do ponto de vista econômico financeiro, conforme Simerly e Li (2000) argumentam, a estrutura de capital é um tema essencial visto que está vinculado às habilidades que a empresa tem para atender as demandas dos diversos stakeholders. A estrutura de capital tem se tornado um tema tradicionalmente investigado por pesquisadores na área de finanças. Modigliani e Miller (1958) afirmam que o valor de uma organização não está atrelado a sua estrutura de capital. Esta relação pode ser considerada independente. Porém, cabe salientar que nesta relação não se considerou os custos de transação, os custos de falência, os impostos e a informação simétrica. De modo geral, esta informação simétrica, ocorre quando os administradores e os investidores têm informações idênticas do potencial de investimentos da firma. Os autores ainda argumentam que as decisões financiamento e de investimentos são processos separados da estrutura de capital e do potencial estratégico. Além disso, o valor de uma empresa é essencialmente determinado pelas decisões de investimento. Muitos estudos na área de finanças vêm sendo realizados desde que Modigliani e Miller (1958) abordaram pela primeira vez o tema de estrutura de capital. O estudo dos autores teve como finalidade buscar uma estrutura que se considera ótima do capital de uma firma no qual se maximize o seu valor (VIEIRA; NOVO, 2010). Entretanto, diversos autores contestaram a teoria da irrelevância devido ao fato que este contexto é válido somente para mercado de capitais que são perfeitos. O que ocorre é que o mundo na realidade está sujeito a diversificadas imperfeições do mercado que provocam modificações no valor da organização, de acordo com a estrutura de capital adotada na empresa. Em 1963, Modigliani e Miller incluíram na teoria, a presença de impostos que gerou uma diminuição do custo médio ponderado do capital e uma elevação no valor das empresas. Estas alterações favoreceram a busca por capitais de terceiros devido aos benefícios fiscais existentes que encorajou o endividamento por parte das empresas. Deste modo, é admissível que exista uma ótima estrutura de capital que possibilita a diminuição do custo médio ponderado de capital e o aumento do valor corporativo (VIEIRA, 2013). Jensen e Meckling (1976) contestam as afirmativas de Modigliani e Miller e destacam que existe uma interação entre o financiamento e o potencial de investimento. Com isto,

4 muito pesquisadores iniciaram estudos com o objetivo de observar a maneira com que as estratégias de uma organização influenciam na sua estrutura de capital. Daviv, Nakamura e Bastos (2009) consideram que após a inclusão dos aspectos tributários na teoria de Modigliani e Miller, têm surgido diversas pesquisas sobre este tema da área de finanças corporativa. Entre os vários trabalhos que surgiram, duas correntes teóricas que receberam destaque: trade-off e pecking order. Para Myers (1984), de um lado, a estrutura ótima de capital é caracterizada, de acordo com a Trade-Off, como o equilíbrio entre os custos de falência que estão relacionadas com a alavancagem e as vantagens fiscais do endividamento. Nessa perspectiva, há um limite para se utilizar o capital de terceiros que ocorre no momento em que os custos deste endividamento são superiores as vantagens que são geradas pelas dívidas. E por outro lado, quanto a Pecking Order Theory, a organização segue uma sequência considerada lógica com o intuito de estabelecer a sua estrutura de capital. Assim, as empresas optam por compor sua estrutura de capital, inicialmente, por meio dos recursos internos, em seguida por financiamentos e, por fim, por emissão de ações. 2.2 Indicadores de Rentabilidade Em um ambiente competitivo no qual as empresas estão inseridas, avaliar o desempenho de uma organização tornou-se um instrumento fundamental de gestão e de vantagem competitiva. Com isto, as empresas necessitam realizar investimento em projetos que promovam a criação do seu valor e necessitam, além disso, adaptar-se a estas mudanças (PORTER, 1992). Segundo Fischmann e Zilber (1999), o desempenho remete a capacidade da organização em alcançar os seus objetivos estratégicos específicos por meio de ações implementadas em relação ao processo de planejamento organizacional. Para tanto, é necessário basear-se em um conjunto de indicadores no qual é possível verificar o sucesso efetivo da gestão estratégica. A análise das demonstrações financeiras tem por objetivo avaliar este desempenho empresarial como modo de identificar os resultados alcançados das diferentes tomadas de decisões financeiras (ASSAF NETO, 2002). A análise técnica das demonstrações por meio de índices é considerada por Iudícibus (2008) como um dos aspectos mais relevantes no desenvolvimento da contabilidade. Além disso, com esta técnica de análise é possível para o analista reproduzir o que ocorreu no passado e utilizar os indicadores para compreender o que poderá ocorrer no futuro. Na avaliação do valor de uma empresa, a análise da rentabilidade pode ser considerada uma das perspectivas mais relevantes que permite constatar a performance dos recursos financeiros investidos em uma organização e, além disso, possibilita verificar a qualidade da gestão empresarial (MOTA; CUSTÓDIO, 2008). De acordo com Gitman e Madura (2003), o monitoramento e análise do desempenho empresarial abrangem interpretações dos índices financeiros e métodos de cálculo. Assaf Neto (2002) afirma que índices considerados básicos para se analisar as demonstrações financeiras de uma empresa são classificados em quatro importantes conjuntos: indicadores de liquidez e de atividade, indicadores de rentabilidade, indicadores de endividamento e de estrutura e a análise das ações. Os indicadores de rentabilidade têm como finalidade melhor revelar as dimensões dos lucros obtidos, ou seja, avaliar os resultados alcançados por meio de um conjunto de indicadores. Os indicadores de rentabilidade, de acordo com Matarazzo (2003), procuram demonstrar os aspectos econômicos de modo que pode ser comparada essa rentabilidade com outros rendimentos. Na visão de Assaf Neto (2002), estes índices representam um modo de

5 avaliar o desempenho econômico empresarial cujo retorno dos investimentos alcançados e o lucro obtido pelas vendas é dimensionado. O autor complementa que o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) representa o retorno obtido dos sócios ou dos acionistas sobre o capital social que foi aplicado na empresa. Ainda para Assaf Neto (2002, p. 214), representa a taxa de rentabilidade auferida pelo capital próprio da empresa, sendo dimensionado pela relação entre o lucro líquido e o patrimônio líquido, excluído o lucro líquido do próprio exercício. O indicador que mede o retorno sobre os ativos (ROA) evidencia a capacidade que organização tem de gerar lucro líquido. O ROA pode ser considerado uma medida do potencial de geração de lucro da parte da empresa. Não é exatamente uma medida de rentabilidade [...], mas uma medida da capacidade da empresa em gerar lucro líquido e assim poder capitalizar-se (MATARAZZO, 2003, p. 179). Neste mesmo contexto, o indicador de retorno sobre os ativos, de acordo com Assaf Neto (2002), contribui de forma relevante para se obter informações adicionais no que se refere à evolução dos aspectos econômicos da empresa. 3. Procedimentos Metodológicos Para analisar a relação da estrutura de propriedade com os indicadores de rentabilidade das empresas do IBRX-50 brasileiras e IPSA-40 e chilenas, realizou-se uma pesquisa descritiva, com abordagem quantitativa, por meio de pesquisa documental. O aspecto descritivo é observado na discussão do desempenho das empresas, apresentando assim, uma descrição da amostra analisada. Conforme Gil (2011), uma pesquisa descritiva tem como objetivo primordial a discrição das características de determinada população, fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis. Quanto aos procedimentos, classifica-se como pesquisa documental por utilizar-se de informações constantes nas demonstrações contábeis das empresas. No entendimento de Cervo, Berviam e Silva (2007), a pesquisa documental ou bibliográfica busca explicar um problema baseado em referências teóricas, sejam elas oriundas de livros, artigos publicados, dissertações ou teses. O método de estudo classifica-se como quantitativo. Segundo Collis e Hussey (2005), esse método é mais objetivo, focado na mensuração de fenômenos, e para que isto ocorra a contento, usa-se de coleta de dados numéricos e aplicação de cálculos estatísticos. A população da pesquisa consiste, conforme Richardson (1999, p. 157), em um [...] conjunto de elementos que possuem determinadas características. Assim, a população de pesquisa compreende empresas pertencentes ao Índice Brasil 50 (IBRX-50) listadas na BM&FBovespa, e as empresas pertencentes ao Índice Chile IPSA listadas na Bolsa Comencio Santiago. Foram excluídas 28 empresas, pois não apresentavam todos os dados para os cinco anos analisados. Após a aplicação desses critérios, a amostra ficou composta por 59 empresas, do total da população. Os dados conforme as variáveis descritas no Quadro 1, foram coletados na base de dados Thomson para o período de 2008 a A fim de alcançar o objetivo proposto, utilizou-se o método de correlação canônica. Spiegel (1993) define correlação como o grau de relação entre as variáveis, determinando o quanto uma equação linear, ou de outra espécie, explica a relação entre as variáveis. A análise de correlação é utilizada para medir a força da associação entre variáveis numéricas.

6 Variáveis Tangibilidade (TAG) Quadro 1 Variáveis utilizadas no estudo. Proxy (Estoque + imobilizado) / ativo total Autores Titman e Wessels (1988), Perobelli e Famá (2001 e 2003), Bastos, Nakamura e Basso (2009), Espinola (2013) Valor colateral dos ativos (VCA) Ativos intangíveis / ativo total Titman e Wessels (1988) e Kayo (2002) Estrutura de propriedade Outros benefícios fiscais que não o endividamento (OBFNE) Singularidade (SIG) Tamanho (TAM) Depreciação / ativo total (Despesas de vendas / receita líquida) LOG do ativo total Titman e Wessels (1988), Perobelli e Famá (2001 e 2003) e Kayo (2002) Titman e Wessels (1988), Perobelli e Famá (2001 e 2003) e Kayo (2002) Titman e Wessels (1988), Perobelli e Famá (2001 e 2003) e Kayo (2002), Bastos, Nakamura e Basso (2009), Espinola (2013) Indicadores de rentabilidade Endividamento total (ETC) Endividamento de curto prazo (ECPC) Endividamento de longo prazo (ELPC) LOAT Retorno sobre Ativo (ROA) Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) Retorno sobre as vendas (ROS) (Passivo circulante + Passivo não circulante) / ativo total Passivo circulante / ativo total Passivo não circulante / ativo total Lucro operacional / ativo total Lucro Líquido /Ativo Total Lucro Líquido / Patrimônio Líquido Lucro líquido / vendas Fonte: Dados da pesquisa. Bastos, Nakamura e Basso (2009), Espinola (2013) Bastos, Nakamura e Basso (2009), Espinola (2013) Bastos, Nakamura e Basso (2009), Espinola (2013) Perobelli e Famá (2003), Procianoy; Schnorrenberger (2004) Bastos, Nakamura e Basso (2009), Gartner (2010). Soares (2006), Gartner (2010). Waddock e Graves (1997) e Callan e Thomas (2009). Para realizar o tratamento dos dados utilizou-se a análise por correlação canônica, que de segundo Fávero et al. (2009), é uma técnica multivariada que permite apurar a relação entre várias variáveis dependentes e explicativas de forma simultânea, que podem ser tanto métricas, quanto não métricas. 4. Descrição e Análise dos Dados Com a finalidade de atender ao objetivo proposto de analisar a relação da estrutura de propriedade com os indicadores de rentabilidade das empresas do IBRX-50 brasileiras e IPSA-40 e chilenas, aplicou-se a análise de correlação canônica combinando os dois conjuntos de variáveis, do grupo de concentração de propriedade e o outro grupo de variáveis do grupo de desempenho econômico-financeiro, estas descritas conforme Quadro 1 do tópico três. No primeiro momento a correlação canônica foi realizada para o conjunto total das empresas do IBRX-50 brasileiras e IPSA-40 e chilenas. Observa-se na primeira coluna, quatro combinações lineares diferentes, uma vez que este é o número do conjunto de variáveis do grupo de desempenho econômico-financeiro. Por sua vez, a segunda, a terceira e a quarta colunas da Tabela 1 apresentam informações referentes ao teste Qui-quadrado, realizado com o objetivo de verificar a significância das combinações lineares calculadas, e a coluna seguinte (D.F.) apresenta os graus de liberdade de cada uma das combinações lineares.

7 Tabela 1 Correlação canônica para as empresas do Brasil e Chile Número Auto valor Correlação Lambda Qui-quadrado D.F. P-Value 1 0,00 0,00 1,00 0, ,00 0,00 1,00 0, ,00 0,00 1,00 0, ,00 0,00 1,00 0, Fonte: Dados da pesquisa. Constata-se na Tabela 1, que não existe correção entre a combinação das variáveis do grupo de estrutura de propriedade e o grupo de desempenho econômico-financeiro, não existindo uma associação positiva, uma vez que o nível de significância na combinação linear também não apresentou significância. A Tabela 2 demonstra informações referentes ao teste Qui-quadrado, realizado com o objetivo de verificar a significância das combinações lineares calculadas, e a coluna seguinte (D.F.) apresenta os graus de liberdade da combinação linear que apresentou maior correlação para cada um dos países retratando de forma separada. Tabela 2 Correlação canônica para cada um dos países País Auto valor Correlação Lambda Qui-quadrado D.F. P-Value Brasil 0,498 0,706 0, , Chile 0,603 0,777 0,14 240, Fonte: Dados da pesquisa. Observa-se na Tabela 2, que a correlação com maior significância foi para o Chile (77,7%), menor que 5%.Desta forma, o Chile apresenta melhor desempenho que o Brasil. Diante disso, serão analisadas na Tabela 3 os coeficientes apresentados nas demais colunas da Tabela 3, que retratam o cálculo das quatro combinações lineares. No entanto, como o objetivo da correlação canônica é identificar dois vetores cuja correlação seja a máxima possível entre si, foi utilizado apenas o primeiro par de vetores, uma vez que são estes que satisfazem o objetivo do modelo. Resultados estes que corroboram com os achados de Perobelli e Famá (2003).

8 Grupo Estrutura de propriedade Desempenho econômicofinanceiro Tabela 3 - Coeficientes para as variáveis canônicas das empresas do Chile Combinações lineares Variáveis R1 - Correlação Canônica TAG -0,436-0,13 0,69 1,241 VCA -0,192 0,011 0,225 0,106 OBFNE 0,26-0,233-0,345-1,183 SIG -0,045-0,058-0,45-0,052 TAM -0,012 0,412-0,716-0,106 ETC -0,856-4,186-8,143 16,342 ECPC 1,232 4,089 7,054-12,648 ELPC 0,354 4,285 7,674-14,444 LOAT 0,811 0,31 1,008-0,103 ROA 0,568-2,343-1,507 0,422 ROE -0,303 1,715 0,684-1,53 ROS -0,345 0,211 1,751 0,358 0,777 0,723 0,465 0,237 Fonte: Dados da pesquisa Observa-se na Tabela 3 que os coeficientes canônicos correspondentes ao primeiro par canônico que o endividamento (ETC) das empresas chilenas influenciam positivamente o lucro operacional/ativo total (LOAT) destas empresas, o mesmo ocorre ao contrário, ou seja, quanto maior for o indicador de lucro operacional/ ativo total (LOAT), menor será o endividamento das empresas chilenas. Já o indicador de lucro operacional/ ativo total (LOAT) influencia positivamente no endividamento de curto prazo (ECPC), desta forma, quanto mais à empresa apresentar positivamente o indicador de lucro operacional/ ativo total (LOAT) maior será o seu endividamento. Os achados estão em concordância com as afirmações de Simerly e Li (2000) e corroboram com os resultados de Perobelli e Famá (2003), e Silva, Majluf e Paredes (2006), visto que as empresas que atuam em ambientes estáveis detém um melhor desempenho, alavancando seus lucros. A análise aguçada diante de empresas que apresentam melhores resultados perante a sua estrutura de propriedade transmitem mais segurança a possíveis investimentos futuros. De maneira geral as decisões de estrutura de capital estão atreladas diretamente aos resultados das organizações, refletindo no desempenho econômicofinanceiro. 5. Considerações Finais Este estudo buscou analisar a existência de relação da estrutura de propriedade com os indicadores de rentabilidade das empresas do IBRX-50 brasileiras e IPSA-40 e chilenas. De maneira geral as decisões de estrutura de propriedade estão ligadas diretamente aos resultados das organizações, refletindo no desempenho econômico-financeiro. Desta forma, os resultados corroboram com os achados de Simerly e Li (2000),Perobelli e Famá (2003) e Silva, Majluf e Paredes (2006). A correlação entre o conjunto de variáveis do grupo de estrutura de propriedade com o grupo de indicadores de desempenho econômico-financeiro apresentaram correlação significante ao nível de 5% para as combinações lineares quando analisado separadamente por

9 país. No conjunto das empresas do Brasil e Chile, os achados denotam não apresentar correlação dos grupos nem significância adequada. Por fim, conclui-se que a correlação canônica significante foi superior para as empresas do Chile, quando comparado com os resultados das empresas do Brasil, demonstrando que as empresas que atuam em ambientes estáveis detém um melhor e maior desempenho, alavancando seus lucros. Espera-se que os resultados apresentados neste estudo sejam ampliados e complementados. Neste sentido, sugere-se que pesquisas adicionais busquem investigar a influência da concentração da propriedade nas decisões de estrutura de capital de países com características distintas abrangendo períodos maiores e demais variáveis. REFERÊNCIAS ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e análise de balanços: um enfoque econômico financeiro. 7. ed. São Paulo: Atlas, BASTOS, Douglas Dias; NAKAMURA, Wilson Toshiro; BASSO, Leonardo Fernando Cruz. Determinantes da estrutura de capital das companhias abertas na américa latina: um estudo empírico considerando fatores macroeconômicos e institucionais. RAM - Revista de Administração Mackenzie, v. 10, n. 6, p , nov./dez BRITO, Giovani Antônio Silva; CORRAR, Luiz J.; BATISTELLA, Flávio Donizete. Fatores determinantes da estrutura de capital das maiores empresas que atuam no Brasil. Revista Contabilidade e Finanças USP, n. 43, p. 9-19, CALLAN, S. J.; THOMAS, J. M. Corporate financial performance and corporate social performance: an update and reinvestigation.corporate Social Responsibility and Environmental Management, v. 16, n. 2, p , CAPOBIANGO, Ronan Pereira; ABRANTES, Luiz Antônio; FERREIRA, marco Aurélio Marques; FARONI, Walmer. Desempenho financeiro: um estudo com empresas de três diferentes setores. Revista de C. Humanas, v. 12, n. 1, p , CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, R. da. Metodologia Científica. 6. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, COLLIS, Jill; HUSSEY, Roger. Pesquisa em administração. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, DAVID, Marcelino; NAKAMURA, Wilson Toshiro; BASTOS, Douglas Dias. Study of tradeoff and pecking order models on indebtedness and payout variables in brazilian companies ( ). RAM. Revista de Administração Mackenzie, v. 10, n. 6, p , ESPINOLA, Luis Fernando Perez.Determinantes da estrutura de capital na crise financeira global f. Tese (Doutorado em Administração) Departamento de Administração da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da universidade de São Paulo. FÁVERO, L. P.; BELFIORE, P.; SILVA, F. L.; CHAN, B. L. Análise de dados: modelagem multivariada para tomada de decisões. Rio de Janeiro: Elsevier, Campus, 2009.

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