3,5% e 4,5%" "E possível.voltar a. crescer num ritmo entre. Nelson Barbosa ENTREVISTA. Conjuntura Econômica - Como o senhor

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "3,5% e 4,5%" "E possível.voltar a. crescer num ritmo entre. Nelson Barbosa ENTREVISTA. Conjuntura Econômica - Como o senhor"

Transcrição

1 ~ "E possível.voltar a crescer num ritmo entre 3,5% e 4,5%" Nelson Barbosa Ex-secretária-executivo do Ministério da Fazenda Fernando Dantas, do Rio de Janeiro A recente entrada de Nelson Barbosa,ex-secretárioexecutivo do Ministério da Fazenda da presidente Dilma Rousseff, no IBRE faz parte do projeto da instituição de se tornar um think-tank pluralista, voltado a participar de forma prática e eficaz no debate sobre políticas públicas no Brasil, especialmente na área econômica. Em entrevista à Conjuntura Econômica, Barbosa falou sobre esse seu novo desafio, e sobre sua visão da evolução da economia brasileira nos últimos anos, especialmente no governo Dilma, e das perspectivas para o futuro. O economista, professor da Escola de Economia de São Paulo (EESP) da FGV-SP, com graduação e mestrado na UFRJ e doutorado na New School for Social Research, em Nova York, ocupou diversos cargos na equipe econômica nos mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma. Para Barbosa, a economia pode voltar a crescer mais rápido,puxada pelo investimento, um crescimento mais lento do que no passado - em torno de 3,5% a 4,5% do ponto de vista da demanda. Conjuntura Econômica - Como o senhor se sente nesse início da sua participação no lere? Nelson Barbosa - Para mim, é uma grande oportunidade e um grande desafio. Oportunidade porque é uma instituição de grande tradição, com forte influência no debate econômico, e é um grande desafio vir aqui para discutir com os demais economistas que não necessariamente concordam com as minhas opiniões. Testar os meus diagnósticos, apresentá-los. Acho que é sempre interessante debater com quem não necessariamente concorda com você para melhorar o seu argumento. Eu sou uma pessoa de tradição heterodoxa, no sentido de que não gosto de solução fechada. Costumo dizer que não existe só ortodoxia neoclássica. Existe também ortodoxia keynesiana, ortodoxia marxista, existe ortodoxia em todas as correntes de pensamento. E quando se vai para a área de economia aplicada, principalmente de política econômica, a ortodoxia nunca é uma boa solução. Porque sempre tem de se resolver os problemas, e para isso é preciso combinar vários modelos. Quem se filia muito a somente uma escola de pensamento econômico não vai ter a versatilidade e a flexibilidade necessárias para ter várias ferramentas para explicar o que está acontecendo. A política econômica mudou no governo de Dilma Rousseff? A política macroeconômica continua seguindo o mesmo arcabouço institucional de antes. Tem meta de inflação, meta fiscal e câmbio flutuante. O que ocorreu nos últimos anos foi Novembro de 2013 Conjuntura Econômica

2 uma adaptação da administração dessa política a um novo contexto nacional e internacional. No início do governo da presidente Dilma, o real estava num nível dos mais apreciados, e o governo tomou medidas para desincentivar uma apreciação adicional. Isso não é meta de taxa de câmbio, é simplesmente uma maneira de tentar regular a volatilidade cambial para que não ocorra nem uma apreciação nem uma depreciação excessiva. Tanto é uma política compatível com o câmbio flutuante que, quando aconteceu o inverso, quando se criou uma perspectiva de fim do quantitative easing (programa de expansão monetária americana, que contribuiu para a desvalorização do dólar), o governo brasileiro atuou na ponta inversa, fornecendo liquidez para evitar também que a taxa de câmbio subisse muito. E as mudanças apontadas na política fiscal? Continua a existir meta de resultado primário, com flexibilidade - o governo pode abater desonerações, pode abater investimentos, se achar que aquilo é necessário para o bom funcionamento da economia. Como houve uma desaceleração do crescimento da economia lá fora e no Brasil também, o governo usou dessa prerrogativa no ano passado, vai usar neste ano e, tudo indica, também no ano que vem. Mas, ainda com esse primário relativamente menor em relação ao passado recente, a dívida líquida do governo continua caindo e a dívida bruta está estável. A política fiscal foi contracionista em 2011, acho que todos concordam com isso, e ainda assim foi um ano em que a inflação chegou a 6,5%. Apesar da desaceleração do crescimento, que foi de 7,5% para 2,7%, a inflação acelerou porque ela não estava associada necessariamente à demanda agregada, e foi afetada por alguns choques de oferta. Entretanto, a política fiscal tornou-se expansionista depois de 201l. Devido à mércla, a desaceleração de 2011 prosseguiu em Contribui para isso também a reorganização que a União está fazendo no seu sistema de investimento, passando de um programa que enfatiza mais o OGU (Orçamento Geral da União), para um programa que enfatiza mais a concessão - nessa mudança de marcha, como acontece em qualquer governo, há uma queda temporária no volume de investimento público em infraestrutura. Então isso também contribuiu para a desaceleração do crescimento. Nesse contexto, é natural que a política fiscal se torne mais expansionista. Por quê? Há alguns estabilizadores automáticos. Cai o nível de arrecadação, e, portanto, diminui a receita primária do governo. Ao mesmo tempo, o governo mantém seus programas de transferência de renda, de salário mínimo, de Bolsa Família, então o gasto não cai na mesma proporção. Não é possível nem razoável pedir uma política fiscal totalmente contracionista numa economia cujo crescimento desacelera para menos de 1 % do Produto Interno Bruto (PIB). Na verdade, é preciso responder e a política fiscal também tem que tentar a estabilização do crescimento. Mas e a inflação? A meta de inflação deve ser perseguida principalmente por medidas de política monetária, que é o que o Banco Central está fazendo mais recentemente, aumentando a Selic. Isso eventualmente vai trazer a inflação para o centro da meta. Acho que já no final do ano Quem se filia muito a somente uma escola de pensamento econômico não vai ter a versatilidade e a flexibilidade necessárias para ter várias ferramentas para explicar o que está acontecendo

3 , que vem, ou no lníclo de 2015, a gente vai ter uma inflação mais próxima de 4,5%, se não houver nenhum choque desfavorável no resto do mundo. A política dos últimos anos conseguiu promover um aumento no emprego, uma melhora nos salários, e isso o problema da dívida pública hoje não é questão de solvência, porque não há dúvida de que o Brasil tem capacidade de pagar. (...) É mais um problema de custo criou uma pressão no preço dos serviços, um bom problema, Até 2010, grande parte desse aumento maior nos serviços era compensado por uma queda maior de outros preços. O que ocorreu nos últimos anos é que esses outros preços que se comportaram mais favoravelmente deixaram de ser tão favoráveis. Aí houve um deslocamento da inflação para cima, que preocupa - é importante trazer a inflação de volta para a meta -, mas isso tem sido feito na velocidade possível. Como o senhor vê a questão da dívida bruta, que é uma das preocupações atuais dos analistas em relação ao Brasil? A dívida bruta do Brasil cresceu nos últimos anos por dois motivos. A primeira é a acumulação de reservas - o Banco Central tem de esterilizar as suas compras de divisas, então tem que emitir títulos para isso. Isso tem um custo fiscal elevado, mas é uma operação necessária para que o Brasil tenha uma menor fragilidade em relação aos choques que ocorrem no resto do mundo. O país que tem reservas tem mais espaço de política econômica. É como se fosse um seguro. Um seguro caro, porque a gente emite aqui dentro a 10% e aplica lá fora a 2%. Mas é um seguro necessário, porque é isso que faz a diferença, que tornou possível que adotássemos uma política contracíclica em 2008 e 2009, e agora também. Então a acumulação de reservas responde por mais da metade do aumento da dívida bruta nos últimos anos. A segunda parte são os empréstimos aos bancos públicos, Principalmente ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e principalmente em 2009 e 2010, Foi a forma que o Brasil utilizou para aumentar o crédito numa situação em que estava havendo contração de crédito por parte do sistema privado. O Tesouro emprestou recursos ao BNDES, que, por sua vez, emprestou recursos ao sistema não financeiro, principalmente para financiar capital de giro para pequenas empresas, investimentos em máquinas e equipamentos, e também infraestrutura. A política de empréstimos do Tesouro ao BNDES é outro grande alvo de críticas, É uma política que foi bem-sucedida em combater a crise e atingiu seus objetivos, mas que não precisa continuar no mesmo volume do passado, É uma política que também tem um custo fiscal elevado. O governo toma emprestado a 10%, e empresta ao BNDES a 5%, O desafio agora é, gradualmente, começar a reduzir esses incentivos. Não é para fazer do dia para a noite, porque há ainda muitos investimentos que dependem da atuação desses bancos, mas não precisa colocar recursos no mesmo volume que tinha colocado no passado. E aliás o governo já está fazendo isso. A cada ano, os empréstimos ao BNDES são menores do que no ano anterior, e isso gradualmente vai reduzir o custo da dívida pública, Aliás, o problema da dívida pública hoje não é questão de solvência, porque não há dúvida de que o Brasil tem capacidade de pagar. Até porque uma parte da dívida é em moeda nacional, não é um grande problema de solvência. É mais um problema de custo.

4 E qual é o custo? O Brasil paga hoj e em torno de 4,5 % do seu PIB em juros líquidos sobre a dívida pública. E o Brasil pagava mais ou menos isso há dois ou três anos, quando a taxa real de juros era de 8%. Hoje, a taxa real de juros é de 3 %, e a gente paga o mesmo volume de juros em termos do PIB. Por que isso acontece? Por causa do custo financeiro da acumulação de reservas, que dá mais de 1 % do PIB, e do custo financeiro dos empréstimos aos bancos públicos, de algo em torno de 0,5% do PIB. Então, dos 4,5%, um terço são os custos da política econômica que, de um lado, tem que acumular reservas para garantir autonomia de política macroeconômica e, do outro, fez com que recursos fossem emprestados aos bancos públicos para combater a crise de 2008 e À medida que não se tenha que ampliar mais o volume de reservas, o custo das reservas fica estável. E, à medida que se for reduzindo os empréstimos aos bancos públicos, esse custo financeiro também será reduzido. Então a questão aí é mais de velocidade, quão rápido vai se fazer isso. Por que o crescimento da economia brasileira caiu tanto a partir do governo Dilma? Pelo lado da demanda, houve primeiro um efeito da política contracionista em 2011, que desacelerou o crescimento, num cenário internacional desfavorável, que levou também à queda do crescimento das nossas exportações. Então é possível explicar grande parte da desaceleração em função da demanda agregada. Internamente, houve uma desaceleração do investimento. Em máquinas e equipamentos, devido àquelas questões com ônibus e caminhões. E também Acho que já no final do ano que vem, ou no início de 2015, a gente vai ter uma inflação mais próxima de 4,5%, se não houver nenhum choque desfavorável no resto do mundo bate um pouco no consumo. timento do governo, com redução da ênfase em obras públicas, e a decisão de fazer mais concessões. Nessa mudança, houve uma queda temporária no volume de investimento. Finalmente, há uma contração de ocorreu a reorganização da política de invescrédito, por parte dos bancos privados, e isso Como a demanda pode se recuperar? A economia pode voltar a crescer mais rápido, puxada pelo investimento. Todo esse esforço que o governo está fazendo de aumentar os seus investimentos, com as concessões, junto com o impulso à construção civil, pode puxar o crescimento. Por outro lado, o resto do mundo não indica que vai haver uma recuperação rápida das nossas exportações. Então, trata-se de um crescimento mais lento do que no passado. O nível de 3,5 % a 4,5 % é a faixa possível do ponto de vista da demanda. E pelo lado da oferta? Do lado da oferta, o desafio é como sustentar o crescimento de uma forma não inflacionária. E aí a grande mudança é que agora tem pleno emprego, então não há muito espaço para a taxa de desemprego cair. Grande parte da sustentação do crescimento tem de vir pelo aumento da produtividade. E aí novamente é necessário aumentar o investimento, porque aumentando o volume de capital por trabalhador, aumenta-se a produtividade. E, possivelmente, desenvolver setores mais modernos da economia. A medida que vão se desenvolvendo mais setores formais, a mão de obra hoje empregada em setores de baixa produtividade passa para atividades de alta produtividade.

5 Como o senhor vê o crescimento neste e no próximo ano? O pessoal está esperando 2,5%, em 2013, e, no ano que vem, algo parecido. O governo espera um pouco mais em A meta é 4%, está no Orçamento, mas as pessoas falam em algo acima de 3 %. Acho que isso vai depender de dois fatores, cuja direção não dá para saber agora, de antemão. Um deles é como vai evoluir a economia mundial. Do lado interno, vai depender do sucesso da a tual política de a umento de investimento, principalmente dos investimentos em concessão. Se essas políticas forem bem-sucedidas, elas já geram um efeito de expectativa. Não é tanto um efeito macroeconômico, até porque a maior parte desses investimentos começa muito gradualmente. Mas isso cria um maior clima de confiança, que leva o setor privado também a retomar os seus investimentos. No momento em que houve a desaceleração aqui dentro, com aumento de inflação, e essa incerteza no mundo lá fora, o setor privado se retraiu - e aí, a primeira tendência é adiar investimentos até que a situação fique mais clara. Em momentos como esse, o governo deve liderar o processo. É o que o governo está tentando fazer com esses projetos de infraestrutura, toda essa agenda de investimento. Se tiver sucesso, pode ser o fator decisivo para que o Brasil cresça mais do que 3%, chegue a 3,5%, até perto de 4% no ano que vem. O senhor defendeu um intervalo para a meta de superávit primário. Poderia detalhar esse ponto? Todo esse esforço que o governo está fazendo de aumentar os seus investimentos, com as concessões, junto com o impulso à construção civil, pode puxar o crescimento Hoje, na prática, o Brasil já tem um intervalo de superávit primário. Há uma meta com dedução. A meta hoje é 3,1 % do PIB, mas podem se deduzir desonerações e investimentos no ano de 2013 e ela pode cair para 1,8%. Então, na verdade, o que eu propus não é uma mudança significativa em relação ao que já acontece. É mais uma mudança de comunicação. Hoje, tem meta com e sem dedução de investimento, com ou sem fundo soberano, com ou sem dividendos etc. - há vários conceitos, e cada um calcula o seu. O Brasil, na verdade, tem uma das políticas fiscais mais transparentes do mundo. Até em rankings de transparência fiscal nós temos uma das notas mais elevadas. Mas o Brasil ter uma política transparente significa o quê? Significa que todo mundo sabe o que o governo fez. Tem que aumentar a previ sibilidade para todo mundo saber também o que o governo vai fazer. Então, essa questão do intervalo é muito mais para dar essa previsibilidade. E qual intervalo o senhor acha adequado? Olhando para as condições da economia brasileira, e o que é necessário para manter a estabilidade fiscal, um primário de 1,5 % a 2,5% dá a amplitude necessária para a política fiscal lidar com o ciclo econômico, e, ao mesmo tempo, dá uma sinalização. Por pior que aconteça, o primário não vai ser menor que 1,5% do PIB, que é suficiente para manter a dívida líquida estável, ou com um pequeno aumento, mas relativamente estável. E, ao mesmo tempo, ele pode ir até 2,5 %. Se a economia acelerar, a gente consegue fazer um primário de 2,5 %. Se ele for ficar acima de 2,5%, ou aumentamos o investimento, ou fazemos desoneração, ou depositamos no fundo soberano. É muito mais uma questão de melhorar a comunicação da política fiscal, porque, na prática, hoje já se pratica o intervalo. liii Novembro de 2013 Conjuntura Econômica

Transferência de renda é a principal marca da gestão Lula

Transferência de renda é a principal marca da gestão Lula Valor Econômico 27 de dezembro de 2010 Governo: Gasto adicional de 2,2% do PIB significa que foram transferidos R$ 75 bi a mais em relação a 2002 Transferência de renda é a principal marca da gestão Lula

Leia mais

Macroeconomia para executivos de MKT. Lista de questões de múltipla escolha

Macroeconomia para executivos de MKT. Lista de questões de múltipla escolha Macroeconomia para executivos de MKT Lista de questões de múltipla escolha CAP. 3. Ambiente Externo, Cenário Macroeconômico e Mensuração da Atividade Econômica 5.1) A diferença entre Produto Nacional Bruto

Leia mais

SIMPÓSIO - O PAC e os requerimentos necessários ao crescimento econômico O PAC e a performance da economia brasileira 1.

SIMPÓSIO - O PAC e os requerimentos necessários ao crescimento econômico O PAC e a performance da economia brasileira 1. SIMPÓSIO - O PAC e os requerimentos necessários ao crescimento econômico O PAC e a performance da economia brasileira Antonio Luis Licha Maria Andréa Santichio 1. Introdução Os fundamentos macroeconômicos

Leia mais

PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR ELÉTRICO

PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR ELÉTRICO PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR ELÉTRICO CENÁRIO PARA A ECONOMIA BRASILEIRA: 2010- Abril de 2010 Grupo de Conjuntura do Instituto de Economia da UFRJ PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS

Leia mais

Recessão brasileira: origens, determinantes e condições de saída

Recessão brasileira: origens, determinantes e condições de saída Recessão brasileira: origens, determinantes e condições de saída Fernando Ferrari Filho Professor Titular da UFRGS e Pesquisador do CNPq http://www.ppge.ufrgs.br/ferrari e ferrari@ufrgs.br e fernandoferrarifilho@gmail.com

Leia mais

Duas Não Linearidades e Uma

Duas Não Linearidades e Uma Duas Não Linearidades e Uma Assimetria: i Taxa de Câmbio, Crescimento e Inflação no Brasil Nl Nelson Barbosa Secretário de Política Econômica Ministério da Fazenda 7º Fórum de Economia da FGV SP 30 de

Leia mais

Modelo de Desenvolvimento do Brasil: Oportunidades e Desafios. Nelson Barbosa 28 de novembro de 2011

Modelo de Desenvolvimento do Brasil: Oportunidades e Desafios. Nelson Barbosa 28 de novembro de 2011 Modelo de Desenvolvimento do Brasil: Oportunidades e Desafios Nelson Barbosa 28 de novembro de 2011 1 Oportunidades para o Brasil Comércio e financiamento externo: aumento nos termos de troca puxado pela

Leia mais

Gasto Fiscal em 2012: uma rápida análise

Gasto Fiscal em 2012: uma rápida análise Gasto Fiscal em 2012: uma rápida análise Mansueto Almeida Economista da Diretoria de Estudos Setoriais e Inovação do IPEA em Brasília O Tesouro Nacional publicou hoje as despesas do governo federal em

Leia mais

Crise X Oportunidades: Quais oportunidades o Brasil está tendo com a crise? Qual a previsão para o mercado de crédito, nos próximos anos?

Crise X Oportunidades: Quais oportunidades o Brasil está tendo com a crise? Qual a previsão para o mercado de crédito, nos próximos anos? Crise X Oportunidades: Quais oportunidades o Brasil está tendo com a crise? Qual a previsão para o mercado de crédito, nos próximos anos? Andrew Frank Storfer Vice Presidente da ANEFAC out 2009 CONJUNTURA

Leia mais

Boletim Econômico Edição nº 69 setembro de 2015 Organização técnica: Maurício José Nunes Oliveira assessor econômico

Boletim Econômico Edição nº 69 setembro de 2015 Organização técnica: Maurício José Nunes Oliveira assessor econômico Boletim Econômico Edição nº 69 setembro de 2015 Organização técnica: Maurício José Nunes Oliveira assessor econômico Para entender o déficit orçamentário do Governo 1 Proposta de Orçamento para 2016 Diante

Leia mais

Finanças Públicas. Dinâmica da Dívida Pública CAP. 9 GIAMBIAGI

Finanças Públicas. Dinâmica da Dívida Pública CAP. 9 GIAMBIAGI Finanças Públicas Dinâmica da Dívida Pública CAP. 9 GIAMBIAGI 1. INTRODUÇÃO Implicações econômicas: Como a dívida afeta o funcionamento da economia? Quais as consequências de políticas fiscais passadas

Leia mais

Principais Desafios Macroeconômicos de Nelson Barbosa 10º Fórum de Economia da EESP/FGV São Paulo, 15 de setembro de 2014

Principais Desafios Macroeconômicos de Nelson Barbosa 10º Fórum de Economia da EESP/FGV São Paulo, 15 de setembro de 2014 Principais Desafios Macroeconômicos de 2015-18 Nelson Barbosa 10º Fórum de Economia da EESP/FGV São Paulo, 15 de setembro de 2014 Desafio Cambial e Monetário Controlar a inflação sem depender da apreciação

Leia mais

Brasil: desafios de política econômica numa economia em (nova) transição

Brasil: desafios de política econômica numa economia em (nova) transição Brasil: desafios de política econômica numa economia em (nova) transição No IX Seminário Econômico Fundação CEEE Porto Alegre, 27nov07 raul_velloso@uol.com.br Brasil história recente de: Dívida pública

Leia mais

Consultoria. Conjuntura Econômica e Perspectivas Setembro/2016. Juan Jensen

Consultoria. Conjuntura Econômica e Perspectivas Setembro/2016. Juan Jensen Consultoria Conjuntura Econômica e Perspectivas 2017-22 Setembro/2016 Juan Jensen jensen@4econsultoria.com.br PIB Confiança segue mostrando recuperação na margem, ainda que nível ainda seja baixo Estamos

Leia mais

Finanças Públicas. Dinâmica da Dívida Pública CAP. 9 GIAMBIAGI

Finanças Públicas. Dinâmica da Dívida Pública CAP. 9 GIAMBIAGI Finanças Públicas Dinâmica da Dívida Pública CAP. 9 GIAMBIAGI 1. INTRODUÇÃO Implicações econômicas: Como a dívida afeta o funcionamento da economia? Quais as consequências de políticas fiscais passadas

Leia mais

NÍVEL DE ATIVIDADE, INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA Uma avaliação dos indicadores da economia brasileira em 2007

NÍVEL DE ATIVIDADE, INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA Uma avaliação dos indicadores da economia brasileira em 2007 NÍVEL DE ATIVIDADE, INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA Uma avaliação dos indicadores da economia brasileira em 2007 Lucas Lautert Dezordi * Guilherme R. S. Souza e Silva ** Introdução O presente artigo tem

Leia mais

[80] O efeito multiplicador em questão pressupõe que a economia esteja em desemprego.

[80] O efeito multiplicador em questão pressupõe que a economia esteja em desemprego. 1. (EBC, Analista de Empresa de Comunicação Pública Economia, 2011, CESPE) Considerando o fato de que um aumento do gasto governamental provoca um aumento proporcional da renda nacional e sabendo que a

Leia mais

PANORAMA CONJUNTURAL. O PIB do Brasil no Segundo Trimestre de Julho de 2016 Publicado em Setembro de 2016

PANORAMA CONJUNTURAL. O PIB do Brasil no Segundo Trimestre de Julho de 2016 Publicado em Setembro de 2016 PANORAMA CONJUNTURAL Julho de 2016 Publicado em Setembro de 2016 O PIB do Brasil no Segundo Trimestre de 2016 A taxa de variação do PIB da economia brasileira no segundo trimestre de 2016 sofreu na margem

Leia mais

O Brasil Pode Mais: Uma Agenda de Reformas Macroeconômicas para o Crescimento Sustentado com Estabilidade de Preços

O Brasil Pode Mais: Uma Agenda de Reformas Macroeconômicas para o Crescimento Sustentado com Estabilidade de Preços O Brasil Pode Mais: Uma Agenda de Reformas Macroeconômicas para o Crescimento Sustentado com Estabilidade de Preços José Luis Oreiro Professor do Departamento de Economia da Universidade de Brasília Pesquisador

Leia mais

ILAESE. ANÁLISE ECONÔMICA Janeiro de 2015

ILAESE. ANÁLISE ECONÔMICA Janeiro de 2015 ILAESE ANÁLISE ECONÔMICA Janeiro de 2015 CONJUNTURA ECONÔMICA ECONOMIA MUNDIAL CONTINUA A DESACELERAR Todas as projeções econômicas realizadas por entidades burguesas até o presente momento apontam para

Leia mais

Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 1º trimestre de 2013

Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 1º trimestre de 2013 Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 1º trimestre de 2013 Elaboração: Vice-Presidência de Finanças VIFIN Diretoria Executiva de Finanças e Mercado de Capitais - DEFIN SN de Planejamento Financeiro

Leia mais

PROJETO DE PESQUISA INDÚSTRIA E DESENVOLVIMENTO PRODUTIVO DO BRASIL: QUAL DEVE SER A ESTRATÉGIA DO GOVERNO PARA ?

PROJETO DE PESQUISA INDÚSTRIA E DESENVOLVIMENTO PRODUTIVO DO BRASIL: QUAL DEVE SER A ESTRATÉGIA DO GOVERNO PARA ? PROJETO DE PESQUISA INDÚSTRIA E DESENVOLVIMENTO PRODUTIVO DO BRASIL: QUAL DEVE SER A ESTRATÉGIA DO GOVERNO PARA 2015-18? Introdução A indústria é um setor vital para o desenvolvimento do Brasil. Mesmo

Leia mais

Resposta Brasileira à Crise Financeira Externa

Resposta Brasileira à Crise Financeira Externa Resposta Brasileira à Crise Financeira Externa Yoshiaki Nakano Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vergas 15 de Setembro de 2008 Resposta brasileira à crise financeira exterma I. Será que

Leia mais

PERSPECTIVAS DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL. Paulo Safady Simão - Presidente da CBIC

PERSPECTIVAS DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL. Paulo Safady Simão - Presidente da CBIC PERSPECTIVAS DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL Paulo Safady Simão - Presidente da CBIC A CÂMARA BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO - CBIC FOI FUNDADA EM 1957 É A, REPRESENTANTE NACIONAL E INTERNACIONAL

Leia mais

O crescimento brasileiro é sustentável?

O crescimento brasileiro é sustentável? O crescimento brasileiro é sustentável? Adalmir Marquetti * RESUMO - O presente texto discute as condições necessárias para a continuidade da retomada do crescimento nos próximos anos. Aponta-se que há

Leia mais

Indicadores de Desempenho

Indicadores de Desempenho PANORAMA CONJUNTURAL FIEA Abril de 2016 Publicado em Junho de 2016 PIB do 1º Trimestre de 2016: Fundo do Poço à Vista? A evolução do PIB brasileiro no primeiro trimestre de 2016, conforme dados publicados

Leia mais

Política fiscal não exerce pressão sobre a demanda

Política fiscal não exerce pressão sobre a demanda 3 nov 2008 Nº 56 Política fiscal não exerce pressão sobre a demanda Por Beatriz Barbosa Meirelles Economista da APE Dados mostram que a política fiscal tem sido contracionista A taxa real de investimento

Leia mais

EconoWeek 31/08/2015. juros e a China prevaleceram na semana.

EconoWeek 31/08/2015. juros e a China prevaleceram na semana. 31/08/2015 EconoWeek DESTAQUE INTERNACIONAL O embate entre indicadores econômicos americanos, na sua maioria acima das expectativas média dos analistas, o Federal Reserve, a necessidade premente de elevação

Leia mais

Política Fiscal CONSELHO REGIONAL DE ECONOMIA. Consultoria Desenvolvendo soluções, alavancando resultados!

Política Fiscal CONSELHO REGIONAL DE ECONOMIA. Consultoria Desenvolvendo soluções, alavancando resultados! Política Fiscal 2 CONSELHO REGIONAL DE ECONOMIA Consultoria Desenvolvendo soluções, alavancando resultados! Política Fiscal Neste Sumário serão analisados os principais indicadores de Política Fiscal.

Leia mais

REAL É A 2 MOEDA QUE MAIS DESVALORIZOU NO MUNDO

REAL É A 2 MOEDA QUE MAIS DESVALORIZOU NO MUNDO REAL É A 2 MOEDA QUE MAIS DESVALORIZOU NO MUNDO Apenas a Indonésia está numa situação pior A decisão, de aumentar a taxa Selic veio em linha com que o mercado esperava. As autoridades monetárias, em seu

Leia mais

Por que Dilma não faz um governo de esquerda? A economia política dos governos do PT

Por que Dilma não faz um governo de esquerda? A economia política dos governos do PT Por que Dilma não faz um governo de esquerda? A economia política dos governos do PT Marcelo Dias Carcanholo[1] Muitos se assustam com o caráter ortodoxo da política econômica aplicada pelo governo nestes

Leia mais

Fatores Determinantes do

Fatores Determinantes do Fatores Determinantes do Balanço de Pagamentos Abordagem pela Absorção Abordagem pelos Movimentos de Capital Abordagem Monetária http://fernandonogueiracosta.wordpress.com/ Contabilidade das relações externas

Leia mais

Cenário Macroeconômico 2006 Janeiro de 2006

Cenário Macroeconômico 2006 Janeiro de 2006 Cenário Macroeconômico 2006 Janeiro de 2006 1 Cenário Econômico Regra básica: Cenário Internacional é dominante. Oscilações de curto prazo são determinadas exogenamente. 2 Cenário Internacional União monetária

Leia mais

Formulário de Referência CIA LOCAÇÃO DAS AMÉRICAS Versão : 3

Formulário de Referência CIA LOCAÇÃO DAS AMÉRICAS Versão : 3 4.2. Descrever, quantitativa e qualitativamente, os principais riscos de mercado a que o emissor está exposto, inclusive em relação a riscos cambiais e a taxas de juros. O governo brasileiro exerceu e

Leia mais

Brazilian Economic Outlook

Brazilian Economic Outlook PET-Economia UnB 23 de Setembro de 2011 Crescimento Econômico Crescimento Econômico Investimento Emprego e Renda Desigualdade Inflação O PIB brasileiro cresceu 0,8% no segundo trimestre de 2011 em relação

Leia mais

QUESTÕES DE MACROECONOMIA. CONCURSOS BACEN 2005, 2009 e 2003 ÁREA GERAL CESPE

QUESTÕES DE MACROECONOMIA. CONCURSOS BACEN 2005, 2009 e 2003 ÁREA GERAL CESPE QUESTÕES DE MACROECONOMIA CONCURSOS BACEN 2005, 2009 e 2003 ÁREA GERAL 2013 - CESPE Julgue os próximos itens, relativos aos regimes cambiais e seus efeitos sobre a economia. 45 Em um regime com cambio

Leia mais

PERSPECTIVAS Antonio Carlos Borges

PERSPECTIVAS Antonio Carlos Borges PERSPECTIVAS 2005 O QUE ESPERAR DE 2005 1. Nível de investimentos mais elevado: 24% do PIB 2. Demanda interna ganha importância na manutenção do ritmo de crescimento 3. O final do ano pode ser mais complexo

Leia mais

O Brasil no Sistema Monetário Internacional

O Brasil no Sistema Monetário Internacional O Brasil no Sistema Monetário Internacional Roteiro da Apresentação O Brasil no Padrão-Ouro e no sistema de Bretton Woods. A Dívida Externa e as Crises de Balanço de Pagamentos. A Abertura Financeira dos

Leia mais

9 Ver em especial o site:

9 Ver em especial o site: O desempenho recente dos principais indicadores da economia brasileira Lucas Lautert Dezordi * Guilherme R. S. Souza e Silva ** Introdução Esta seção do boletim Economia & Tecnologia irá discutir cinco

Leia mais

Boletim Econômico Edição nº 92 dezembro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico

Boletim Econômico Edição nº 92 dezembro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Boletim Econômico Edição nº 92 dezembro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Algumas teses da futura equipe econômica do Governo Dilma 1 Perfil econômico liberal e ortodoxo

Leia mais

VISÃO GERAL DA ECONOMIA

VISÃO GERAL DA ECONOMIA VISÃO GERAL DA ECONOMIA Destaques Positivos Produção industrial recuperou nível pré paralisação dos caminhoneiros em junho Emprego formal voltou à recuperação gradual no mês de julho Destaques Negativos

Leia mais

É o Fim do Novo Normal? Desafios para o Ambiente Econômico-Financeiro Global e as Implicações para o Brasil 2013/14

É o Fim do Novo Normal? Desafios para o Ambiente Econômico-Financeiro Global e as Implicações para o Brasil 2013/14 É o Fim do Novo Normal? Desafios para o Ambiente Econômico-Financeiro Global e as Implicações para o Brasil 2013/14 Apresentação - Conceituar o que é o Novo Normal - Balanço do atual ambiente externo -

Leia mais

GOVERNO DILMA 1 ( )

GOVERNO DILMA 1 ( ) 1 INÍCIO DA GESTÃO DILMA Manutenção de Mantega na Fazenda Tombini (servidor de carreira) no Bacen Inflação acima do centro da meta (abaixo do teto) Ampla base de apoio político Compromisso de redução dos

Leia mais

O Monetarismo Petista: Uma análise da economia brasileira com enfoque na poĺıtica monetária

O Monetarismo Petista: Uma análise da economia brasileira com enfoque na poĺıtica monetária O Monetarismo Petista: Uma análise da economia brasileira com enfoque na poĺıtica monetária Marwil Dávila, Thiago Nascimento PET-Economia UnB 18 de Outubro de 2013 Mudanças recorrentes do foco teporico

Leia mais

Política Monetária e a Lenta Recuperação da Economia. José Júlio Senna. 11 de março de 2019

Política Monetária e a Lenta Recuperação da Economia. José Júlio Senna. 11 de março de 2019 Política Monetária e a Lenta Recuperação da Economia José Júlio Senna 11 de março de 2019 1 Retomada lenta. BC pode ajudar? Mais estímulo? Há vários argumentos aparentemente legítimos em favor de nova

Leia mais

1E207 - MACROECONOMIA II

1E207 - MACROECONOMIA II LICENCIATURA EM ECONOMIA (2009-0) E207 - MACROECONOMIA II Exame de Recurso (2 de Julho de 200) Duração: h (escolha múltipla) + h30 (exercícios). As respostas às questões de escolha múltipla serão recolhidas

Leia mais

SIMPÓSIO - Fundo de Riqueza Soberano O Fundo Soberano é uma boa estratégia de política cambial?

SIMPÓSIO - Fundo de Riqueza Soberano O Fundo Soberano é uma boa estratégia de política cambial? SIMPÓSIO - Fundo de Riqueza Soberano O Fundo Soberano é uma boa estratégia de política cambial? José Luis Oreiro * Luiz Fernando de Paula ** A violenta apreciação cambial observada nos últimos dois anos

Leia mais

PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES MACROECONÔMICAS E EXPECTATIVAS DE MERCADO

PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES MACROECONÔMICAS E EXPECTATIVAS DE MERCADO PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES MACROECONÔMICAS E EXPECTATIVAS DE MERCADO Realizada entre os dias 14 e 20 de setembro de 2016 Instituições respondentes: 22 DESTAQUES DESTA EDIÇÃO Principais alterações nas

Leia mais

PERSPECTIVAS DA ECONOMIA BRASILEIRA

PERSPECTIVAS DA ECONOMIA BRASILEIRA PERSPECTIVAS DA ECONOMIA BRASILEIRA Gustavo Loyola XII CONGRESSO BRASILEIRO DE FOMENTO COMERCIAL Foz do Iguaçu (PR), abril de 2016 Estrutura 2 Cenário Internacional Cenário doméstico Conclusão Cenário

Leia mais

Indicadores SEBRAE-SP

Indicadores SEBRAE-SP Indicadores SEBRAE-SP Pesquisa de Conjuntura (resultados de julho de 2013) Setembro/13 Destaques Em julho de 2013 o faturamento real das micro e pequenas empresas (MPEs) paulistas apresentou aumento de

Leia mais

A Política Macroeconômica Atual

A Política Macroeconômica Atual A Política Macroeconômica Atual Ministrante: Prof. Ms. Alexandre Roberto Lages Especialista em administração pública UEPG/UFPR Mestre em economia industrial - UFSC Crise de 1929 John Maynardes Keynes

Leia mais

Resultado Primário, Dívida Líquida e Dívida Bruta: Um Modelo Contábil. Nelson H. Barbosa Filho *

Resultado Primário, Dívida Líquida e Dívida Bruta: Um Modelo Contábil. Nelson H. Barbosa Filho * 1ª versão: 8 de agosto de 2014 Resultado Primário, Dívida Líquida e Dívida Bruta: Um Modelo Contábil Nelson H. Barbosa Filho * Nos últimos anos o governo Brasileiro aumentou seu endividamento bruto em

Leia mais

Para além da política macroeconômica. Geraldo Biasoto Junior

Para além da política macroeconômica. Geraldo Biasoto Junior Para além da política macroeconômica Geraldo Biasoto Junior Agosto de 2010 Política econômica no Brasil Cisão entre a macro e a microeconomia Taxa de juros = instrumento exclusivo de política econômica

Leia mais

Riscos Crescentes. Roberto Padovani Junho 2017

Riscos Crescentes. Roberto Padovani Junho 2017 Riscos Crescentes Roberto Padovani Junho 2017 Política volta a ser crítica 1. Política duração da crise - voltou a ser variável de controle; 2. Há impasse político: Economia ajuda manter governabilidade

Leia mais

ECONOMIA E MERCADO MBA EM CONTROLADORIA E FINANÇAS PGCF PROF. JOÃO EVANGELISTA DIAS MONTEIRO

ECONOMIA E MERCADO MBA EM CONTROLADORIA E FINANÇAS PGCF PROF. JOÃO EVANGELISTA DIAS MONTEIRO ECONOMIA E MERCADO MBA EM CONTROLADORIA E FINANÇAS PGCF PROF. JOÃO EVANGELISTA DIAS MONTEIRO 1 OBJETIVOS DA AULA 3 Dinâmica dos Mercados em Macroeconomia Contas Nacionais - Quantificando o Desempenho da

Leia mais

Anteriormente vimos várias intervenções do setor público (Estado) nas atividades econômicas, motivadas pelas IMPERFEIÇÕES DO SISTEMA DE MERCADO:

Anteriormente vimos várias intervenções do setor público (Estado) nas atividades econômicas, motivadas pelas IMPERFEIÇÕES DO SISTEMA DE MERCADO: Prof. Roberto Tomaoka O SETOR PÚBLICO Anteriormente vimos várias intervenções do setor público (Estado) nas atividades econômicas, motivadas pelas IMPERFEIÇÕES DO SISTEMA DE MERCADO: Políticas Fiscal Monetária

Leia mais

Eleição presidencial e recessão econômica: presente e futuro

Eleição presidencial e recessão econômica: presente e futuro CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO RECONHECIDA NOS TERMOS DA LEGISLAÇÃO VIGENTE EM 16 DE SETEMBRO DE 2010 Estudo técnico Edição nº 13 setembro de 2014

Leia mais

A Lógica e o detalhamento das nossas premissas fundamentais

A Lógica e o detalhamento das nossas premissas fundamentais 994 99 996 997 998 999 6E A Lógica e o detalhamento das nossas premissas fundamentais Crescimento real do PIB A recessão que esperamos no biênio -6 será a primeira desde a década de 93, o que dá a dimensão

Leia mais

Um programa de ajuste incompleto

Um programa de ajuste incompleto O desafio do ajuste fiscal brasileiro FGV/EESP Um programa de ajuste incompleto Felipe Salto* *Assessor econômico do senador José Serra, é economista pela FGV/EESP, mestre em administração pública e governo

Leia mais

Licença para gastar CORREIO BRAZILIENSE. 07mar16. Rosana Hessel

Licença para gastar CORREIO BRAZILIENSE. 07mar16. Rosana Hessel CORREIO BRAZILIENSE 07mar16 Licença para gastar Rosana Hessel Receita subiu 398,8% entre 2000 e 2015, enquanto gastos públicos aumentaram 582,9%. Conquista do grau de investimento e crise global de 2008

Leia mais

Panorama Econômico Internacional e Brasileiro

Panorama Econômico Internacional e Brasileiro Diretoria de Desenvolvimento Econômico e Associativo Gerência de Estudos Econômicos Panorama Econômico Internacional e Brasileiro Encontro com o Mercado Lubs - IBP 02 de julho de 2012 Sumário Crise Internacional

Leia mais

ECONOMIA. Macroeconomia. Sistema Monetário Parte 3. Prof. Alex Mendes

ECONOMIA. Macroeconomia. Sistema Monetário Parte 3. Prof. Alex Mendes ECONOMIA Macroeconomia Sistema Monetário Parte 3 Prof. Alex Mendes Política Monetária A Política Monetária representa a atuação das autoridades monetárias, por meio de instrumentos de efeito direto ou

Leia mais

Consultoria. Radar. Janeiro/2016

Consultoria. Radar. Janeiro/2016 Consultoria Radar Janeiro/2016 Cenário Internacional Crescimento moderado nos próximos anos Fed deve levar com cautela ciclo de alta dos Fed Funds Dúvidas quanto ao real ritmo de desaceleração da economia

Leia mais

Economia Brasileira em Perspectiva

Economia Brasileira em Perspectiva Brasileira em O BRASIL NO CONTEXTO GLOBAL O Brasil mal colocado em alguns rankings mundiais Fonte: Cia World Factbook Desde 2002, o crescimento brasileiro supera apenas os números das economias ricas.

Leia mais

Boletim Econômico Edição nº 88 novembro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico

Boletim Econômico Edição nº 88 novembro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Boletim Econômico Edição nº 88 novembro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Lucros dos bancos: pequena síntese comparativa com três governos 1 Governo Dilma foi o que mais

Leia mais

Mansueto Almeida. Brasília, 19 de fevereiro de 2013

Mansueto Almeida. Brasília, 19 de fevereiro de 2013 Mansueto Almeida Brasília, 19 de fevereiro de 2013 Estrutura da Apresentação Parte I: Introdução Relembrando o padrão do gasto fiscal no Brasil. Parte II: Gasto Fiscal 2012 versus 2011; Parte III: Riscos,

Leia mais

Reformas, Endividamento Externo e o Milagre Econômico Parte II

Reformas, Endividamento Externo e o Milagre Econômico Parte II Reformas, Endividamento Externo e o Milagre Econômico Parte II José Luis Oreiro Professor Associado do Departamento de Economia da UnB Pesquisador Nível IB do CNPq O Período 1968-1973: Recuperação e Milagre

Leia mais

Mansueto Almeida (IPEA)

Mansueto Almeida (IPEA) Almoço Ordem dos Economistas do Brasil Mansueto Almeida (IPEA) São Paulo, 03 de maio de 2013 Estrutura da Apresentação Parte I: Introdução Relembrando o padrão do gasto fiscal no Brasil. Parte II: Truques

Leia mais

Adendo Economia para Concursos Luis Vivanco

Adendo Economia para Concursos Luis Vivanco Gabarito Questões estilo Cespe/UnB 1) (F) 2) (F) 3) (V) 4) (V) 5) (F) 6) (F) 7) (V) 8) (V) 9) (V) 10) (F) 11) (F) 12) (F) 13) (V) 14) (F) 15) (F) 16) (V) 17) (F) 18) (F) 19) (F) 20) (V) 21) (F) 22) (F)

Leia mais

Brasília, 16 de dezembro de 2015 BALANÇO DE 2015 E PERSPECTIVAS PARA 2016

Brasília, 16 de dezembro de 2015 BALANÇO DE 2015 E PERSPECTIVAS PARA 2016 Brasília, 16 de dezembro de 2015 BALANÇO DE 2015 E PERSPECTIVAS PARA 2016 ECONOMIA SEGUE PARALISADA PAIS NÃO ENFRENTOU SUAS DIFICULDADES DE FORMA ADEQUADA AMBIENTE AFETADO POR INCERTEZAS ECONÔMICAS E DIFICULDADES

Leia mais

Quadro Fiscal Recente. Uma Leitura Estendida Gabriel Leal de Barros

Quadro Fiscal Recente. Uma Leitura Estendida Gabriel Leal de Barros Quadro Fiscal Recente Uma Leitura Estendida Gabriel Leal de Barros 21 de Novembro de 2013 Resumo Expansão das Desonerações alcança 1,6% do PIB, maior do que os 0,8% no auge da Crise de 2009 e afeta duramente

Leia mais

Dimensão financeira do desequilíbrio fiscal

Dimensão financeira do desequilíbrio fiscal Dimensão financeira do desequilíbrio fiscal Geraldo Biasoto Jr I Jornada de Debates sobre a Dívida Pública 20/10/2105 Ministério Público Federal/Ministério Público de Contas SP Quando o fiscal virou financeiro?

Leia mais

PRECISAMOS SEGUIR EXEMPLO ESPANHOL PARA INVESTIR LÁ FORA. Luiz Carlos Bresser-Pereira. Brasil Econômico,

PRECISAMOS SEGUIR EXEMPLO ESPANHOL PARA INVESTIR LÁ FORA. Luiz Carlos Bresser-Pereira. Brasil Econômico, PRECISAMOS SEGUIR EXEMPLO ESPANHOL PARA INVESTIR LÁ FORA Luiz Carlos Bresser-Pereira Brasil Econômico, 6.1.2010 Ex-ministro da Fazenda defende política industrial estratégica e alerta para questão fiscal

Leia mais

1E207 - MACROECONOMIA II

1E207 - MACROECONOMIA II LICENCIATURA EM ECONOMIA (2008-09) 1E207 - MACROECONOMIA II Avaliação Distribuída 2º Teste (15 de Junho de 2009) Duração: 60 minutos. Não é permitida qualquer forma de consulta. Não é permitido o uso de

Leia mais

PEC 241: Dose de 'remédio' provoca divergência

PEC 241: Dose de 'remédio' provoca divergência Estadão, 11 de outubro de 2016 PEC 241: Dose de 'remédio' provoca divergência Economistas dizem não ter dúvidas sobre a necessidade de conter gastos públicos, mas PEC do Teto enfrenta desconfianças SESSÃO

Leia mais

POUPANÇA EXTERNA: ENDIVIDAR O PAÍS CRESCENDO MUITO POUCO. Valor, Brasil sofre com juro alto, câmbio baixo e ajuste fiscal frouxo

POUPANÇA EXTERNA: ENDIVIDAR O PAÍS CRESCENDO MUITO POUCO. Valor, Brasil sofre com juro alto, câmbio baixo e ajuste fiscal frouxo POUPANÇA EXTERNA: ENDIVIDAR O PAÍS CRESCENDO MUITO POUCO Luiz Carlos Bresser-Pereira Valor, 27.5.2008 Brasil sofre com juro alto, câmbio baixo e ajuste fiscal frouxo Com o déficit em conta corrente beirando

Leia mais

Cenário do Setor Avaliação do setor de borracha do Rio Grande do Sul

Cenário do Setor Avaliação do setor de borracha do Rio Grande do Sul Cenário do Setor - 2012 Avaliação do setor de borracha do Rio Grande do Sul São Leopoldo, outubro de 2012 1. Sumário Executivo 2. A economia brasileira em 2012 O setor de borracha no contexto nacional

Leia mais

ECONOMIA BRASILEIRA * * Política Monetária e Fiscal ativa:

ECONOMIA BRASILEIRA * * Política Monetária e Fiscal ativa: *1985-1989* Política Monetária e Fiscal ativa: 1)Aumento das tarifas. 2)Cortes nos gastos do Governo. 3)Corte nos investimentos públicos. 4)Taxas de juros reais positivas. direcionamento do investimento

Leia mais

Ano I Nº 1 11 de abril de 2018 Sumário

Ano I Nº 1 11 de abril de 2018 Sumário Ano I Nº 1 11 de abril de 2018 Sumário Atividade econômica... 2 Contas Nacionais... 2 Produção Industrial.... 4 Recessão x retomada.... 4 Taxa de juros e créditos... 4 Juros elevados... 4 Concentração

Leia mais

Perspectivas econômicas

Perspectivas econômicas Perspectivas econômicas 5º seminário Abecip Ilan Goldfajn Economista-chefe e Sócio Itaú Unibanco Maio, 2015 2 Roteiro Recuperação em curso nas economias desenvolvidas. O Fed vem adiando o início do ciclo

Leia mais

Nova taxa de juros dá transparência ao BNDES

Nova taxa de juros dá transparência ao BNDES FOLHA 22jul17 Opinião Nova taxa de juros dá transparência ao BNDES MARCOS LISBOA COLUNISTA DA FOLHA VINICIUS CARRASCO ESPECIAL PARA A FOLHA A medida provisória 777, que altera as regras para concessão

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO Departamento de Economia Rua Marquês de São Vicente, Rio de Janeiro Brasil.

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO Departamento de Economia Rua Marquês de São Vicente, Rio de Janeiro Brasil. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO Departamento de Economia Rua Marquês de São Vicente, 225 22453-900 - Rio de Janeiro Brasil TEORIA MACROECONÔMICA II P2 19 de outubro de 2006 Professor:

Leia mais

METAS PARA A INFLAÇÃO, INTERVENÇÕES ESTERILIZADAS E SUSTENTABILIDADE FISCAL

METAS PARA A INFLAÇÃO, INTERVENÇÕES ESTERILIZADAS E SUSTENTABILIDADE FISCAL METAS PARA A INFLAÇÃO, INTERVENÇÕES ESTERILIZADAS E SUSTENTABILIDADE FISCAL Aluno: Julia M. Bevilaqua Orientador: Márcio G. P. Garcia Introdução Em meio a um cenário de recuperação lenta das grandes economias

Leia mais

BOLETIM ECONÔMICO Agosto/2018

BOLETIM ECONÔMICO Agosto/2018 BOLETIM ECONÔMICO Agosto/2018 Após 4 anos de queda, faturamento e produção da indústria registram alta no 1º semestre. De acordo com a entidade, o faturamento real da indústria avançou 4,4% no primeiro

Leia mais

O SETOR EXTERNO DA ECONOMIA BRASILEIRA

O SETOR EXTERNO DA ECONOMIA BRASILEIRA 1968-1973 Características pré-1968 : flutuações bruscas da taxa de câmbio (ampla margem de especulação), inexistência de estímulos às exportações e restrições à capacidade de importar e garantir o desenvolvimento

Leia mais

Demografia e força dos serviços explicam paradoxo do desemprego baixo com PIB fraco

Demografia e força dos serviços explicam paradoxo do desemprego baixo com PIB fraco Macro Visão sexta-feira, 19 de abril de 2013 Demografia e força dos serviços explicam paradoxo do desemprego baixo com PIB fraco Como conciliar o recente crescimento baixo do PIB com a força do mercado

Leia mais

PANORAMA E DESAFIOS PARA A ECONOMIA BRASILEIRA. Bruno Leonardo

PANORAMA E DESAFIOS PARA A ECONOMIA BRASILEIRA. Bruno Leonardo PANORAMA E DESAFIOS PARA A ECONOMIA BRASILEIRA Bruno Leonardo PANORAMA E DESAFIOS PARA A ECONOMIA BRASILEIRA 1 Nível de atividade Econômica: Estamos saindo da recessão? Quais as perspectivas para os próximos

Leia mais

Apesar dos estímulos dados pela política monetária e fiscal, a expansão do crédito pelo BNDES e bancos públicos e a desvalorização da taxa real de

Apesar dos estímulos dados pela política monetária e fiscal, a expansão do crédito pelo BNDES e bancos públicos e a desvalorização da taxa real de José Luis Oreiro Professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro Pesquisador Nível IB do CNPq Presidente da Associação Keynesiana Brasileira Apesar dos estímulos dados pela

Leia mais

ECONOMIA E MERCADO MBA EM CONTROLADORIA E FINANÇAS PGCF PROF. JOÃO EVANGELISTA DIAS MONTEIRO

ECONOMIA E MERCADO MBA EM CONTROLADORIA E FINANÇAS PGCF PROF. JOÃO EVANGELISTA DIAS MONTEIRO ECONOMIA E MERCADO MBA EM CONTROLADORIA E FINANÇAS PGCF PROF. JOÃO EVANGELISTA DIAS MONTEIRO 1 OBJETIVOS DA AULA 3 Dinâmica dos Mercados em Macroeconomia Contas Nacionais - Quantificando o Desempenho da

Leia mais

Aula 23 Tema: Política monetária: distorções e regra de Taylor

Aula 23 Tema: Política monetária: distorções e regra de Taylor TEORIA MACROECONÔMICA II ECO1217 Aula 23 Tema: Política monetária: distorções e regra de Taylor 10/06/07 1 Revisando... No curto prazo, a política monetária afeta o produto e a sua composição: um aumento

Leia mais

2005: Cenários para o Mercado de Renda Fixa. Marcello Siniscalchi

2005: Cenários para o Mercado de Renda Fixa. Marcello Siniscalchi 2005: Cenários para o Mercado de Renda Fixa Marcello Siniscalchi Ampla liquidez internacional provocada por taxas de juros reais negativas e curvas de juros pouco inclinadas. Taxas de juros Reais G3 Inclinação

Leia mais

O Sistema Especial de Liquidação e de Custódia é um sistema informatizado destinado ao registro, custódia e liquidação dos títulos públicos federais emitidos pelo Banco Central e pelo Tesouro Nacional

Leia mais

18/05/2017. Gasto Público Total no Brasil. Carga Tributária % do PIB. GASTO FISCAL NO BRASIL: crescimento e dilemas

18/05/2017. Gasto Público Total no Brasil. Carga Tributária % do PIB. GASTO FISCAL NO BRASIL: crescimento e dilemas Gasto Público Total no Brasil Pelos dados do FMI, Brasil tem uma despesa pública total (inclusive juros) de 40% do PIB. GASTO FISCAL NO BRASIL: crescimento e dilemas Econ. Edilson Aguiais Material Disponível

Leia mais

VALOR ECONÔMICO 8/11/2011

VALOR ECONÔMICO 8/11/2011 VALOR ECONÔMICO 8/11/2011 Assunto: Economia com juros no próximo ano pode ser mais modesta que o previsto Veículo: VALOR ECONÔMICO - SP Data Fonte: 8/11/2011 Página: A4 Seção: BRASIL. http://www.boxnet.com.br/fiesp/visualizar/impresso.aspx?id=17847872&id_mesa=17

Leia mais

Brasil, conjuntura e perspectiva

Brasil, conjuntura e perspectiva Brasil, conjuntura e perspectiva Fevereiro de 2016 Rodolfo Margato rodolfo.silva@santander.com.br Área de Pesquisa Macroeconômica Santander Brasil Estrutura da Apresentação: 1) Conjuntura Macroeconômica

Leia mais

Política fiscal C A P Í T U L O 26. Prof. Alexandre Nunes Esalq/USP Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.

Política fiscal C A P Í T U L O 26. Prof. Alexandre Nunes Esalq/USP Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Política fiscal C A P Í T U L O 26 Prof. Alexandre Nunes Esalq/USP slide 1 Suponha que, partindo de um orçamento equilibrado, o governo corte os impostos, criando, dessa maneira, um déficit orçamentário.

Leia mais

Setor Externo: Ajuste Forçado e Retomada da Economia Brasileira

Setor Externo: Ajuste Forçado e Retomada da Economia Brasileira 7 Setor Externo: Ajuste Forçado e Retomada da Economia Brasileira Vera Martins da Silva (*) A economia brasileira está saindo do fundo do poço, mas muito mais lentamente do que o desejado pela grande massa

Leia mais

Macroeconomia Alex Mendes

Macroeconomia Alex Mendes Macroeconomia Alex Mendes Politica Fiscal e Monetária Introdução Política Fiscal Politica Monetária A Política Fiscal Referem-se às decisões do governo quanto ao gasto público e aos impostos. Receitas

Leia mais

Debate sobre Política Fiscal no Conselho Federal de Economia (COFECON)

Debate sobre Política Fiscal no Conselho Federal de Economia (COFECON) Debate sobre Política Fiscal no Conselho Federal de Economia (COFECON) Gabriel Leal de Barros Diretor da IFI Brasília, 02 de dezembro de 2017 Estrutura da apresentação¹ 1. Evolução do resultado primário

Leia mais

Conjuntura econômica: Cenários e Desafios

Conjuntura econômica: Cenários e Desafios Conjuntura econômica: Cenários e Desafios Sinergia -abril de 2014 Patrícia Toledo Pelatieri Elementos para Reflexão O cenário recente é carregado de muita incerteza, o que gera um pessimismo muito além

Leia mais