IMPACTO DA CONVOCATÓRIA AUTOMÁTICA NO RASTREIO DO CANCRO DA MAMA NOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS
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- Raquel Osório Rodrigues
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1 IMPACTO DA CONVOCATÓRIA AUTOMÁTICA NO RASTREIO DO CANCRO DA MAMA NOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS FÁBIA GAMA SILVA ORIENTADOR: PROF. DR. EVANGELISTA ROCHA CO ORIENTADOR: MESTRE PAULO JORGE NICOLA
2 INTRODUÇÃO Cancro da mama mais comum em todo mundo 01 milhão no mundo X e em Portugal (casos novos ano). Rastreio com mamografia: (prevenção secundária) Diminuição da mortalidade em 24%, Tratamentos menos mutiladores Melhor qualidade de vida após tratamento. Cancro de Mama em Portugal Redução da mortalidade aumento na detecção precoce da doença e melhoria de acesso a tratamentos eficazes, Apesar da assimetrias de acesso e utilização de programas de rastreio entre várias regiões do país GLOBOCAN, 2002:Lyon: IARC Press 2004
3 RASTREIO DO CANCRO DE MAMA Estratégias p/ aumentar a taxa de cobertura populacional e a adesão aos rastreios: Convocatória automática ( através de carta ou telefonema para marcar a mamografia ou o agendamento automático da mamografia) Intervenções educativas, e o benefício do reembolso financeiro das despesas da mamografia. Este estudo pretende detectar e medir o eventual aumento na adesão ao rastreio do cancro de mama atribuível àgeração de convocatórias automáticas a partir de um sistema informático ao nível dos cuidados de saúde primários.
4 OBJECTIVOS OBJECTIVO GERAL: Qual o efeito da convocatória automática, e determinantes àsua adesão, para o rastreio do cancro da mama nos cuidados de saúde primários? OBJECTIVOS ESPECÍFICOS (HIPÓTESES) Será que existem diferenças entre as taxas de cobertura do rastreio do cancro da mama entre notificados e não notificados? Será que existem diferenças? no número de casos referenciados para confirmação do diagnóstico de suspeita de cancro da mama no número de cancro da mama diagnosticados no estadiamento dos cancros da mama entre notificados e não notificados? Porque motivos as pessoas não respondem a convocatórias escritas para rastreio do cancro da mama nos cuidados de saúde primários?
5 MÉTODOS DESENHO: Estudo experimental de intervenção duplamente cego, controlado e aleatorizado tipo ensaio de campo, no qual os utentes de Unidades de Saúde Familiar serão distribuídos em dois grupos (grupo experimental e controlo). POPULAÇÃO: Todas as mulheres entre 50 e 69 anos inscritas nos Centros de Saúde de Lisboa, identificadas a partir do ficheiro informatizado nos Centros de Saúde. CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO : As mulheres que: realizaram mastectomia, tiverem tido diagnóstico prévio de cancro d mama, ou outra patologia que recomende outro processo de vigilância médica da, e mulheres com resultado de mamografia nos últimos 02 anos à data da convocatória.
6 MÉTODOS PROCESSOS DE COLHEITA DE DADOS: Serão recolhidas as seguintes informações: Características demográficas Factores de risco para o cancro de mama Outras variáveis para verificar elegibilidade Informação sobre o acesso aos cuidados de saúde Eventos a determinar no seguimento Motivos para a não adesão ao rastreio Os dados serão colhidos de: De todos os participantes e obtidos através do sistema de informação/processo clinico electrónico De um subgrupo de notificados aderentes e não aderentes e os dados obtidos a partir dum questionário. As utentes selecionadas para responder o questionário serão convocados por telefone para uma entrevista no Centro de Saúde no qual estão inscritas, após consentimento informado.
7 MÉTODOS CÁLCULO DO TAMANHO AMOSTRAL: Assumindo uma população elegível de cerca de 6900 mulheres (55% de utentes inscritas serão mulheres, das quais 20% terão entre 50 e 69 anos; destas 5% terão tido um diagnóstico prévio de patologia da mama; por fim, cerca de 50% terão tido uma mamografia nos últimos 2 anos), espera se que cerca 1725 sejam notificadas automaticamente, e 1725 seguirão o processo habitual de vigilância. Para estes valores, com uma potência estatística de 85% e um erro alfa de 0.05, e assumindo uma adesão passiva ao rastreio médio de 50% no grupo não notificado, teremos capacidade para detectar com significância estatística diferenças de ±5% na taxa de rastreio entre notificados e não notificados.
8 CALENDÁRIO (TAREFAS/MÊS) MÊS ACTIVIDADE Ja n Fe v M ar Ab r M ai Ju n Jul Ag o Set Ou t No v 1.Finalização do protocolo de Investigação 2.Construção dos Instrumentos de Colheita de dados 3.Submissão às Comissões de Ética e CNPDs 4. Estudo Piloto 4.a) Pré-teste 4.b) Estudo Piloto + Construção da Base de Dados (BD) 6.Recrutamento dos participantes 6.a) Contacto telefónico com os utentes 6.b) Consentimento Informado aos utentes 7. Implementação do trabalho de campo 7.a) Recolha de dados dos processos clínicos e dados da mamografia. 7.b) Entrevista e preenchimento do questionário. 7.c) introdução de dados. 7.d) Validação da introdução de dados na BD. 8. Análise de Dados 9. Relatório/ Artigo
9 Orientador: Professor Doutor Evangelista Rocha Co orientador: Mestre Paulo Nicola EQUIPA DE INVESTIGAÇÃO NOME TAREFAS/RESPONSABILIDADES Consultor de Execução do Projeto Consultor de Publicação Coordenador de trabalho de campo e publicação Dr. Nuno Sousa Dr. Paulo Nicola Dr. Nuno Sousa / Dr. Paulo Nicola Prof. Dr. Evangelista Rocha Dra. Fábia Gama Apoio e estabelecimento de estrategias para a execução do projecto Apoio, estabelecimento de estrategias e recriação do material para publicação. Coordenar trabalho de campo e solucionar questões Coordenar processos de publicação e Contactos com bolsas de apoio à investigação. Informático Dr. Jorge Viabilizar aos pesquisadores as informações, facilitar resolução de problemas necessarios para execução do projecto Estatístico Dr. Paulo Nogueira Criar estratégias e possibilitar através de informações colhidas resultados objectivando alcançar os objectivos do projecto.
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