ESTUDO DA COLEÇÃO HERPETOLÓGICA DA UNIDADE DE ZOOLOGIA DO MUSEU UNIVERSITÁRIO DO EXTREMO SUL CATARINENSE MUESC/CRICIÚMA

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1 UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DE RECURSOS NATURAIS DICIANE APARECIDA BARP ESTUDO DA COLEÇÃO HERPETOLÓGICA DA UNIDADE DE ZOOLOGIA DO MUSEU UNIVERSITÁRIO DO EXTREMO SUL CATARINENSE MUESC/CRICIÚMA CRICIÚMA, AGOSTO DE 2008

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3 DICIANE APARECIDA BARP ESTUDO DA COLEÇÃO HERPETOLÓGICA DA UNIDADE DE ZOOLOGIA DO MUSEU UNIVERSITÁRIO DO EXTREMO SUL CATARINENSE MUESC/CRICIÚMA Monografia apresentada ao Setor de Pósgraduação da Universidade do Extremo Sul Catarinense- UNESC, para a obtenção do título de especialista em Gestão de Recursos Naturais Orientador: Prof. MSc. Morgana Cirimbelli Gaidzinski. CRICIÚMA, AGOSTO DE 2008

4 Dedico este trabalho a meus pais que não deixaram com que eu desistisse nas horas de angústias, nas noites frias em que passei escrevendo este trabalho, que souberam compreender minhas ausências e falta de atenção, e principalmente que estiveram sempre a meu lado me ajudando e com palavras de conforto não deixaram com que desistisse.

5 AGRADECIMENTOS É gratificante depois de tanta dedicação poder ver os resultados e sentirme orgulhosa do meu trabalho. Porém não posso deixar de agradecer a algumas pessoas que foram de extrema importância para conclusão deste. Agradeço inicialmente a Deus, fonte de sabedoria, por nos conceder os sonhos e a capacidade de realizá-los. Ainda agradeço a minha orientadora e acima de tudo amiga Morgana Cirimbelli Gaidzinki, pela troca de experiências, por toda orientação e principalmente pela amizade e carinho com que cuidou deste trabalho junto a mim. Aos meus amigos Daiane Saviato, Rafaela Durante, Solange Côrrea e Ricardo Garcia, biólogos que sempre estiveram ao meu lado na sala, na bagunça, nas horas felizes e tristes, me ajudando e dando força, há vocês muito obrigada. Aos colegas de trabalho Kelly, Rodrigo e Silvinha que me ajudaram na identificação das espécies. Agradeço ainda com mais carinho a minha família por me fazerem acreditar, cada dia mais, que sou capaz e merecedora de todas estas conquistas e de muitas outras que estão por vim. Ao meu amor Johny, meu porto seguro, que se fez presente sempre com ajuda, palavras ou apenas um doce olhar. A todos meu intenso carinho e muito obrigada por tudo.

6 [...] Nos mais variados esconderijos da natureza vamos encontrar toda sorte de vida da natureza. Essa vida existiu, existe e, se o homem deixar existirá. A natureza vive ativamente, mesmo que o homem dela nada queira saber!! É uma complexa trama de inter-relações que nos atingem direta e naturalmente, justificando conhecê-la para nosso próprio bem-estar e sobrevivência, ou para apreciar e estudar a magnífica obra de Deus. Thales de Lema

7 RESUMO As coleções zoológicas representam importantes arquivos para o conhecimento biológico, representando um investimento continuo da sociedade no sentido de compreender o mundo natural. Coleções científicas com representatividade regional são fontes relevantes para estudos ecológicos, taxonômicos e biogeográficos. Cientes desta importância, este projeto apresenta e analisa dados do material depositado na Coleção Herpetológica da Unidade de Zoologia do Museu Universitário do Extremo Sul Catarinense da Unesc. Desde a sua fundação, a Unidade de Zoologia tem recebido representantes de anfíbios e répteis dos municípios que integram as regiões da Amrec, Amesc e Amurel no sul do Estado de Santa Catarina. O material herpetológico encontra-se conservado em via úmida, em frascos de vidro ou em via seca, sob a técnica de taxidermia, material osteológico e peles. Juntamente com o material biológico são armazenados dados taxonômicos, biogeográficos e de causa morte dos espécimes. O presente trabalho tem por objetivo, tornar acessíveis as informações sobre o material depositado na coleção. O levantamento dos dados foi realizado por meio de registros de doação e de tombo da coleção. Atualmente a coleção herpetológica está em fase de informatização. A coleção conta com 60 espécimes depositados, sendo 5 répteis e 9 anfíbios adultos tombados. A coleção de anfíbios e formada por 7 espécies, classificadas em duas famílias. A coleção de répteis é formada por 35 espécies classificadas em 5 famílias. Dentre as principais causas morte dos espécimes destacam se a morte por atropelamento e choque mecânico para os répteis. Os anfíbios depositados na coleção foram coletados. A Coleção Herpetológica apresenta 4 espécies ameaçadas de extinção, 3 destas espécies estão classificadas na categoria vulnerável de extinção e espécie classificada criticamente em perigo de ameaça. Embora ainda modesto, a importância deste acervo não deve ser subestimada, pois inclui localidades e táxons de uma região biogeográfica pouco estudada e por esta razão ainda pouco compreendida. Esse acervo é, portanto, fundamental para pesquisadores que trabalham com revisões sistemáticas e biogeografia de répteis e anfíbios na região neotropical. Esta coleção é uma importante fonte de referência para a herpetofauna estadual, principalmente da região sul do estado de Santa Catarina, sob domínio da Mata Atlântica, de onde provém a maioria dos espécimes. Palavras-chave: Anfíbios; Causas Morte; Coleção Herpetológica; Extinção; Répteis; Santa Catarina; Unidade de Zoologia do MUESC.

8 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura : Fotos das espécies conservadas em via úmida (A); material osteológico (B); taxidermizados (C); pele (D), depositados na Coleção Herpetológica da Unidade de Zoologia do MUESC...3 Figura 2: Fotos do Acervo Animais da Mata Atlântica e Acervo Ecossistema Marinho da Unidade de Zoologia do MUESC...4 Figura 3: Foto da espécie Amphisbaena sp conservada em via úmida depositada na Coleção Herpetológica da Unidade de Zoologia do MUESC...28 Figura 4: Foto das espécies Caiman crocodilus yacare e Caiman latirostris taxidermizadas em exposição no acervo da Unidade de Zoologia do MUESC...30 Figura 5: Fotos dos quelônios taxidermizados em exposição no acervo da Unidade de Zoologia do MUESC...32 Figura 6: Demonstração gráfica das famílias de Anfíbios depositadas na Coleção Herpetológica da Unidade de Zoologia do MUESC...35 Figura 7: Espécies de Anfíbios da família Hylidae conservadas em via úmida depositados na Coleção Herpetológica da Unidade de Zoologia do MUESC...36 Figura 8: Demonstração gráfica das famílias de répteis depositadas na Coleção Herpetológica da Unidade de Zoologia do MUESC...38 Figura 9: Foto da espécie Tupinambis merianae taxidermizada em exposição no acervo da Unidade de Zoologia do MUESC...39 Figura 0: Demonstração gráfica dos municípios de origem das espécies de Anfíbios depositadas na Coleção Herpetológica da Unidade de Zoologia do MUESC...40 Figura : Demonstração gráfica dos municípios de origem das espécies de Répteis depositadas na Coleção Herpetológica da Unidade de Zoologia do MUESC...42 Figura 2: Demonstração gráfica da causa morte das espécies de Anfíbios depositadas na Coleção Herpetológica da Unidade de Zoologia do MUESC...43

9 Figura 3: Demonstração gráfica das causas morte das espécies de Répteis depositadas na Coleção Herpetológica da Unidade de Zoologia do MUESC...44 Figura 4: Foto da espécie Caretta caretta, taxidermizada em exposição no acervo da Unidade de Zoologia do MUESC...45 Figura 5: Foto da espécie Chelonia mydas, taxidermizada em exposição no acervo da Unidade de Zoologia do MUESC...46 Figura 7: Mapa das localidades de origem das espécies de Anfíbios depositados na Coleção Herpetológica da Unidade de Zoologia MUESC...56 Figura 8: Mapa das localidades de origem das espécies de Répteis depositados na Coleção Herpetológica da Unidade de Zoologia MUESC...57

10 LISTA DE TABELAS Tabela : Espécies e número de exemplares de Anfíbios depositados na Coleção Herpetológica da Unidade de Zoologia do Museu Universitário da Universidade do Extremo Sul Catarinense-MUESC...35 Tabela 2: Espécies e número de exemplares de Répteis depositados na Coleção Herpetológica da Unidade de Zoologia do Museu Universitário da Universidade do Extremo Sul Catarinense-MUESC...37 Tabela 3: Municípios de origem das espécies de Anfíbios depositados na Coleção Herpetológica da Unidade de Zoologia do Museu Universitário da Universidade do Extremo Sul Catarinense-MUESC...39 Tabela 4: Municípios de origem das espécies de Répteis depositados na Coleção Herpetológica da Unidade de Zoologia do Museu Universitário da Universidade do Extremo Sul Catarinense-MUESC...4

11 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS AMESC - Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense AMREC - Associação dos Municípios da Região Carbonífera AMUREL Associação dos Municípios da Região de Laguna FUNCITEC - Fundação de Ciência e Tecnologia IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente MUESC Museu Universitário do Extremo Sul Catarinense ONGS Organizações não governamentais SBH Sociedade Brasileira de Herpetologia UFSC Universidade Federal de Santa Catarina UNESC Universidade do Extremo Sul de Santa Catarina

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13 SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 2 A UNIDADE DE ZOOLOGIA DO MUSEU UNIVERSITÁRIO DO EXTREMO SUL CATARINENSE - MUESC OCORRÊNCIA DE REPTEIS E ANFIBIOS EM MUSEUS ANFIBIOS Ordem Anuro Ordem Gymnnophiona Ordem Caudata RÉPTEIS Ordem Squamata Ordem Crocodylia Ordem Testudines METODOLOGIA APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS CONCLUSÃO...46 REFERÊNCIAS...48 ANEXO...52 APÊNDICE...55

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15 5 INTRODUÇÃO As coleções zoológicas representam importantes arquivos para o conhecimento biológico, representando um investimento continuo da sociedade no sentido de compreender o mundo natural, educando as novas gerações. (GIRAUDY; BOVILLET, 990). As coleções zoológicas documentam através dos espécimes e seus registros a existência das espécies no espaço e no tempo, bem como a relação entre os animais e o meio ambiente. Através das coleções podemos ter acesso a informações sobre o aumento e distribuição de diferentes espécies, assim como o declínio de outras, sendo o local onde aquelas extintas ainda podem ser encontradas. (LEWINSOHN, 2002). As biodiversidade, coleções científicas são básicas sendo destinadas principalmente para a o conhecimento pesquisas e da estudos taxonômicos, ecológicos e biogeográficos, fornecendo registros adequados e permanentes por meio da conservação dos espécimes-testemunho. (AURICCHIO E SALOMÃO, 2002 apud HARTMANN, 2007, p. 28). Coleções científicas com representatividade regional são fontes relevantes para estudos ecológicos, taxonômicos, biogeográficos e de status de conservação das espécies. (HARTMANN et al, 2007, p. 28). Cientes desta importância, este trabalho apresenta uma lista do material depositado na Coleção Herpetológica da Unidade de Zoologia do Museu Universitário do Extremo Sul Catarinense MUESC. A Coleção Herpetológica da Unidade de Zoologia do MUESC, teve início em 993, por meio da disciplina de Zoologia do antigo curso de Ciências ministrada pela professora Morgana Cirimbelli Gaidzinski professora idealizadora e fundadora da Unidade de Zoologia. O acervo foi formado a partir de exemplares já depositados na Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, coletas em atividades disciplinares, doações por terceiros, Polícia Civil e pelo 0 Pelotão de Guarnição Especial de Polícia Militar Ambiental.

16 5 Desde a sua fundação, a Unidade de Zoologia tem recebido representantes de répteis e anfíbios dos municípios que integram as regiões da Amrec, Amesc e Amurel no sul do estado de Santa Catarina. Juntamente com o material biológico são armazenados dados taxonômicos, biogeográficos e de causa morte dos espécimes. Entretanto faz-se necessário tornar acessíveis as informações sobre o material depositado na coleção. Sabe-se que a sobrevivência das espécies de répteis e anfíbios e de toda a biodiversidade depende da implantação de políticas que levem, em curto prazo, ao desenvolvimento sustentado através da proteção e manutenção do nosso patrimônio natural. De acordo com Zaher & Young (2003, p. 25), a aplicação de políticas ambientais bem sucedidas depende fundamentalmente de uma base sólida de informação acerca da biodiversidade local e de sua relação com o ambiente. Essa base é formada essencialmente pelas coleções zoológicas, que oferecem um panorama geográfico e temporal abrangente dificilmente alcançado por qualquer tipo de estudo pontual. Por essa razão, bem como pelo número de animais que vem sendo depositados e a velocidade com que a região vem sendo descaracterizada em função da ação antrópica torna-se necessário à realização deste trabalho. O presente trabalho tem por objetivo divulgar a coleção herpetológica da Unidade de Zoologia do MUESC relacionando as espécies e o número de exemplares; bem como as localidades de origem e causas morte dos espécimes tombados. Embora ainda modesto, a importância deste acervo não deve ser subestimada, pois inclui localidades e táxons de uma região biogeográfica pouco estudada e por esta razão ainda pouco compreendida. Esse acervo é, portanto, fundamental para pesquisadores que trabalham com revisões sistemáticas e biogeografia de répteis e anfíbios na região neotropical. Esta coleção é uma importante fonte de referência para a herpetofauna estadual, principalmente da região sul do estado de Santa Catarina, sob domínio da Mata Atlântica, de onde provém a maioria dos espécimes. AMREC - sigla que denomina Associação dos Municípios da Região Carbonífera. AMESC - sigla que denomina Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense. AMUREL Sigla que denomina Associação dos Municípios da Região de Laguna.

17 5 2 A UNIDADE DE ZOOLOGIA DO MUSEU UNIVERSITÁRIO DO EXTREMO SUL CATARINENSE - MUESC A Unidade de Zoologia foi fundada no dia 26 de setembro de 2002, em parcerias com o 0 Pelotão de Guarnição Especial de Polícia Militar Ambiental e com a Fundação de Ciência e Tecnologia Funcitec. O acervo foi se constituindo a partir do ano de 993 no curso de Ciências por meio da disciplina de Zoologia ministrada pela professora Morgana Cirimbelli Gaidzinski professora idealizadora e fundadora da Unidade de Zoologia. O acervo foi formado a partir de exemplares já depositados na Unesc, coletas em atividades disciplinares, doações por terceiros, pela Polícia Civil e pelo 0 Pelotão de Guarnição Especial de Polícia Militar Ambiental. Inicialmente os animais eram utilizados como material didático em aulas práticas de zoologia e posteriormente preparados e conservados principalmente por meio da técnica de taxidermia junto com os alunos do curso. A Unidade de Zoologia mantém suas coleções zoológicas preservadas em via úmida depositadas em frascos de vidros e em via seca preservadas pela técnica de taxidermia, material osteológico e peles. (Figura ). A B

18 5 C D Figura : Fotos das espécies conservadas em via úmida (A); material osteológico (B); taxidermizados (C); pele (D), depositados na Coleção Herpetológica da Unidade de Zoologia do MUESC. A coleção de animais taxidermizados encontra-se exposta em dioramas artificiais os quais reproduzem o ambiente natural de cada espécie e oferecem ao observador importantes informações sobre a história natural dos mesmos, tais como: habitat, comportamento, alimentação e outros. O acervo integra a fauna de ecossistemas variados, como mamíferos da Mata Atlântica, aves de restinga, mamíferos marinhos, répteis, anfíbios, entre outros. (Figura 2).

19 5 Figura 2: Fotos do Acervo Animais da Mata Atlântica e Acervo Ecossistema Marinho da Unidade de Zoologia do MUESC. Por meio deste acervo, a Unidade de Zoologia têm desenvolvido um programa educativo, dinâmico e interativo denominado Bicho que Educa junto à comunidade escolar do sul do estado de Santa Catarina. Os alunos recebem informações sobre o papel da fauna nos ecossistemas e a necessidade de sua preservação. A visitação pública é aberta e gratuita ao acervo, permitindo desta forma a socialização do conhecimento, o desenvolvimento de habilidades e atitudes cientificas no público visitante. Em parceria com o Ministério Público a Unidade de Zoologia realiza uma importante ação educativa por meio de palestras, no ajustamento de conduta junto aos infratores das leis de crimes ambientais, oferecendo mais subsídios às políticas conservacionistas. Dentre outras atividades voltadas a comunidade a Unidade de Zoologia identifica gratuitamente o material biológico trazidos por ONGS, órgãos ligados a Saúde, entidades e comunidade em geral.

20 5 3 OCORRÊNCIA DE REPTEIS E ANFIBIOS EM MUSEUS Os vertebrados são o grupo mais bem representado nas coleções brasileiras e do mundo. Para citar um exemplo, o Museu de Zoologia da USP abriga uma coleção de anfíbios e répteis com mais de 230 mil exemplares, uma das dez maiores do mundo. (ZAHER; YOUNG, 2003, p.25). Dentre as cinco maiores coleções de répteis no país destacam-se o Museu de Zoologia (Universidade de São Paulo); o Museu Emílio Goeldi, em Belém; o Museu Nacional, no Rio de Janeiro; a coleção de cobras do Instituto Butantan, em São Paulo; e a coleção herpetológica da Universidade de Brasília. (ZAHER; YOUNG, 2003, p.25). Em se tratando das coleções de anfíbios podemos destacar o Museu Nacional, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde a coleção de anfíbios envolve cerca de exemplares. A Coleção do Museu Nacional abriga mais de 200 espécies brasileiras de anuros. (SILVANO, 2003). O mesmo autor destaca ainda a Coleção Herpetológica Eugênio Izecksohn, envolvendo cerca de exemplares, e depositada na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. De acordo com Primarck (200), as coleções de anfíbios de que o Brasil dispõe tem uma história muito diversa, muitas são resultado de anos de pesquisa herpetológica, realizada em condições difíceis, com pouco amparo institucional e por pesquisadores isolados. As coleções mais importantes são, naturalmente, àquelas ligadas a instituições com maior peso histórico. Segundo Hartmann et al (2007, p. 28), a Coleção Herpetológica da Universidade Federal de Santa Catarina conta com 889 espécimes depositados, sendo 974 anfíbios adultos, além de 322 girinos tombados em 29 lotes. Segundo este autor esta coleção é uma importante fonte de referência para a herpetofauna estadual, principalmente da região leste do estado de Santa Catarina, sob domínio da Mata Atlântica. Para Primarck (200), as coleções depositadas em Universidades, em muitos casos, não gozam do favorecimento das coleções mantidas em museus de História Natural.

21 5 Segundo este autor os Museus de História Natural tem uma noção e uma consciência históricas, do valor dos acervos biológicos e de sua importância como seus mantenedores. As atividades de rotina a sua manutenção são aceitas, valorizadas e assumidas, como procedimentos obrigatórios. A estrutura administrativa e financeira é cúmplice com a técnico-científica nesses aspectos. As coleções depositadas em Universidades, em muitos casos, são vulneráveis quer em centros particulares, estaduais, ou federais. Coleções ligadas a pesquisadores de universidades exigem de seus responsáveis, um esforço grande e diversificado para que sejam mantidas em condições satisfatórias, tenham algum grau de confiabilidade em sua continuidade e possam apresentar um ganho contínuo de importância científica.

22 5 4 ANFIBIOS Os anfíbios são os únicos vertebrados atuais que apresentam uma transição da água para a terra tanto em sua ontologia quanto em sua filogenia. (HICKMAN, 2004, p. 55). Foram os primeiros vertebrados a conquistar o ambiente terrestre, há cerca de milhões de anos, no período Devoniano. Seu apogeu ocorreu há cerca de milhões de anos, quando labirintodontes de quatro metros de comprimento exploravam as antigas florestas do carbonífero. Os fósseis dos primeiros anfíbios foram encontrados em rochas datadas em aproximadamente 90 milhões de anos. Àquela época, os continentes eram cobertos com grandes florestas de coníferas primitivas; as araucárias. (KWET; DI-BERNARDO, 999, p. 06). Mesmo após 350 milhões de anos de evolução, poucos anfíbios são completamente adaptados a terra. A maioria é semiterrestre, alterando entre ambientes aquáticos e terrestres. Esta vida dupla é expressa também no nome do grupo. Anfíbios que são mais adaptados para uma existência terrestre não podem afastar-se de condições mais úmidas. Muitos, no entanto, desenvolveram formas de manter seus ovos fora do meio aquático, onde suas larvas estariam expostas a inimigos. (HICKMAN, 2004, p. 50). Embora seus antepassados pré-históricos tenham atingido tamanhos muito grandes, a maioria dos anfíbios atuais não passa de 20 cm de comprimento, os menores podendo chegar a menos de cm. A temperatura do corpo dos anfíbios não é constante, variando conforme a temperatura do ambiente. Sua pele é quase sempre úmida o que causa a sensação de serem gelados e pegajosos. Essa umidade é importante para que eles possam realizar respiração cutânea, além da pulmonar. Diferentemente dos outros vertebrados, a pele dos anfíbios é nua, não possuindo escamas, pêlos ou penas. Assim, eles são muito suscetíveis à perda de água. Para contornar esse problema, uma das estratégias que utilizam é a de serem, na grande maioria das espécies, animais noturnos. Por todas essas características, os anfíbios tendem a habitar as regiões próximas ao Equador, sendo mais concentrados na região tropical. Apesar disso, algumas espécies podem desenvolver adaptações que lhes permitem viver em regiões frias, em grandes altitudes e até em desertos. Dessa maneira, as espécies

23 5 de anfíbios descritas se distribuem por todos os continentes, exceto a Antártida. Atualmente, a classe Amphibia está representada por aproximadamente espécies, distribuídas em três ordens: Anura (rãs, sapos e pererecas), com espécies; Caudata (salamandras e tritões), com 535 espécies; e Gymnophiona (cobras-cegas ou cecílias), com aproximadamente 70 espécies descritas até o momento. (LOEBMANN, 2005, p. 6). O Brasil é o líder mundial em diversidade de anfíbios, a Amazônia e a Mata Atlântica são os biomas mais importantes para a conservação dos anfíbios, por conta da grande diversidade de espécies e alto grau de endemismo. Das 600 espécies de anfíbios registradas no Brasil, 455 (76%) existem apenas no território brasileiro. Somente na Mata Atlântica, foram catalogadas 372 espécies, sendo 260 (70%) endêmicas. (HICKMAN, Para o Estado de Santa Catarina, estima-se a existência de pouco mais de 00 espécies, representando cerca de 6% das espécies conhecidas. (LOEBMANN, 2005). Algumas espécies de anfíbios são bastante sensíveis a alterações do meio ambiente provocadas pelo homem. Os anfíbios são parte integrante da natureza, sendo importantes elos na grande teia alimentar dos ecossistemas. Seus ovos e girinos servem de alimento a peixes, aves e a uma infinidade de outros seres aquáticos. Os jovens e adultos entram na composição da dieta de muitas cobras, lagartos, aves, mamíferos, peixes e outros anfíbios. A maioria dos girinos são vegetarianos, alimentando-se principalmente de algas. Já a alimentação dos adultos é exclusivamente carnívora. (HICKMAN, 2004, p. 55). De acordo com Loebmann (2005, p. ), um dos motivos da sensibilidade dos anfíbios a saúde do meio ambiente está relacionado a seus diversos modos reprodutivos. Há espécies que depositam seus ovos em meio aquático (água corrente ou parada); em meio semi-aquático (em ninhos de espumas flutuantes ou na vegetação acima d água); e ainda em ambiente terrestre, no solo da mata. Ainda segundo o mesmo autor, outros fatores que afetam a atividade reprodutiva dos anfíbios é a temperatura do ar, a quantidade de chuvas, a luminosidade, além da ação humana. Ao menor desequilíbrio em seus habitats naturais, os anfíbios reduzem sua capacidade reprodutiva, podendo-se observar o rápido desaparecimento de populações. Segundo o mesmo autor, os anfíbios apresentam uma das maiores taxas

24 5 de descrição de novas espécies, no entanto, é provável que algumas espécies já tenham sido extintas ou estejam se extinguindo antes mesmo de sua descrição formal. 4. Ordem Anuro A ordem Anura inclui sapos, rãs e pererecas. Os anuros não possuem cauda e suas patas posteriores geralmente são maiores que as anteriores, o que representa uma adaptação à locomoção por meio de saltos. (BERTOLUCI, 2002, p.). Segundo o mesmo autor, pode se dizer que os sapos são anuros terrestres que possuem a pele verrucosa e mais secas em relação a rãs e pererecas, possuem ainda um par de protuberâncias glandulares, conhecidas como paratóides e locomoção lenta, quase sempre em pequenos saltos. As rãs são semiaquáticas, com pele lisa e úmida, dedos de ponta afilada e locomoção rápida com saltos de longa extensão e as pererecas são arborícolas, isto é, estão adaptadas à vida nas árvores, apresentam discos adesivos nas pontas de seus dedos os que lhes conferem a capacidade de subir na vegetação. Dentre as três ordens de anfíbios, a dos anuros é a maior em diversidade de espécies. (POUGH et al, 999, p. 38). Kwet; Di-Bernardo (999, p. 06), descrevem que: Os anuros são um grupo de vertebrados de ampla distribuição geográfica, que obteve grande sucesso evolutivo. Estima-se que existam em torno de espécies, número superior ao registrado para mamíferos e que tende a aumentar devido as constantes descobertas de novas espécies, particularmente na região neotropical. A fauna brasileira é a mais rica em anfíbios anuros, contando com aproximadamente 600 espécies conhecidas, e uma taxa de endemismo de 64%. (SILVA et.al, 2002). Segundo Colonetti (2007), a região neotropical abriga a mais rica fauna de anfíbios anuros do mundo, sendo a Mata Atlântica o bioma com maior diversidade e taxa de endemismos.

25 5 As famílias que ocorrem no Brasil são Allophrynidae, Brachycephalidae, Bufonidae, Centrlenidae, Dendrobatidae, Hylidae, Leptodactylidae, Microhylidae, Pipidae, Pseudidae e Ranidae. Os anuros podem ser encontrados em todo mundo com exceção de algumas ilhas oceânicas e de regiões excessivamente frias ou quentes demais. (BERTOLUCI, 2002, p. 2). Porém as famílias mais conhecidas são Leptodactylidae as rãs, os Hylidae as pererecas e Bufonidae os sapos. Segundo Martins & Sawaya (2004, apud, COLONETTI, 2005, p. 27), os anuros apresentam várias características que os identificam, dentre elas podemos citar as fases de vida, uma aquática (larva, girino) e outra terrestre (adulto), mas alguns grupos apresentam desenvolvimento direto, na qual a larva se desenvolve no ovo. Os anuros não têm capacidade de produzir calor suficiente para manter a temperatura do corpo constante, portanto são ectotérmicos. Possuem ainda: Tamanho entre 8 mm e 30 cm. Corpo relativamente curto, cabeça em geral grande e quatro membros locomotores normalmente bem desenvolvidos. Pele geralmente fina e bastante permeável (importante na respiração), com glândulas dispersas e/ou concentradas que produzem ferormônios e/ou toxinas. Possuem tímpano e ouvido interno desenvolvido. Audição é o sentido bastante desenvolvido, pois a maioria utiliza vocalização para comunicação. Língua extensível, utilizada na maioria das espécies para captura de alimentos. (MARTINS & SAWAYA, 2004, p. 02). Martins & Sawana (2004, p. 02), destacam ainda que os anuros se alimentam de artrópodes, poucas espécies de vertebrados e apenas uma espécies de frutas. Para Ferri, 974, a grande maioria dos anuros necessita de água para se reproduzir e alto grau de umidade para sobreviver, de forma que nos ecossistemas úmidos como os das florestas, é onde encontram o ambiente mais favorável para viver. Segundo este mesmo autor, os anuros possuem grande facilidade de adaptação às mais diversas condições pluviométricas e de temperatura, necessitando muitas vezes de pequena umidade para sobreviver, o que permite encontra-los, também, em regiões áridas como na caatinga, pois são capazes de sobreviver nas mais extremas condições climáticas, passando às vezes meses praticamente sem se alimentar e em estado de hibernação.

26 5 Em geral os anuros possuem reduzida mobilidade, afastando-se poucos metros do local onde nasceram. Isto aliado a grande diversidade climática e morfológica do país, permite a ocorrência de grande número de endemismo, ou seja, espécies que só ocorrem em determinado local ou ambiente. (BERTOLUCI, 2002, p. 4). Os anfíbios anuros, em geral, apresentam plano de corpo pouco variável, o que em muitos casos dificulta a identificação por meio de uma análise superficial. (ANDRADE, 987). 4.2 Ordem Gymnnophiona É o menor grupo dos Amphibia, e consta apenas de uma família Caecilidae, com cerca de 50 espécies. Destas apenas 8 ocorrem no Brasil. (FERRI, 974, p. 0). As cecílias brasileiras pertencem às famílias Calciliidae e Typhlonectidae (BERTOLUCI, 2002, p. 3). Segundo Rickman (2004, p. 56): As cecílias são as espécies mais conhecidas, e possuem corpo longo e delgado, pequenas escamas dérmicas na pele, um número grande de vértebras, costelas longas, nenhum membro e um anus terminal. Os olhos são pequenos e muitas espécies são totalmente cegas quando adultas. Estes animais são muitas vezes confundidos com as serpentes e por essa razão também são conhecidos popularmente por minhocão, cobra-cega e mãe-desauva. O nome cobra-cega, faz referencia a seus olhos, que são bastante reduzidos e cobertos por uma membrana, os que os tornam quase despercebidos. Para compensar a falta de visão possuem entre os olhos e as narinas, um tentáculo protáctil mole e pontudo, que funciona como um receptor químico. (BERTOLUCI, 2002, p. 3). Possuem corpo vermiforme, que atinge no máximo 50 cm. São desprovidos de cintura escapular e pélvica e de membros locomotores. O corpo é formado por anéis com escamas internas e sua pele é úmida em função de uma

27 5 secreção mucosa. Habita o chão da floresta, em galerias no solo e na serrapilheira. (HICKMAN, 2004, p. 56). A alimentação consta de insetos, minhocas, larvas e outros pequenos animais. Apesar de ter a forma de uma cobra, esse anfíbio é inofensivo (VIDEIRA et. al., 994). Os machos são os únicos entre os anfíbios que possuem órgão copulador formado por uma evaginação da cloaca. São, portanto, animais de fecundação interna com cópula. Segundo Ferri (974, p. 0), Paulo Saraiva foi o primeiro a estudar, estes animais no Brasil. 4.3 Ordem Caudata A ordem caudata ( do latim caudatus, com cauda), também chamados de urodelos, constituem uma ordem de anfíbios, que compreende dez famílias predominantementes no hemisfério boreal: Europa, Asia e América do Norte. Somente uma família ocorre no Brasil, a familia Plethodontidae (FERRI, 974, p. 02). Estão inclusos nesta ordem tritões e salamandras, tais animais têm o corpo alongado, patas curtas e uma cauda relativamente longa. Superficialmente assemelham-se a lagartos, dos quais podem ser distinguidos pela ausência de escamas e outras caracterisiticas. Os caudatas apresentam dois pares de patas e possuem a capacidade de regenerar os membros e a cauda, se estes forem decepados. (HICKMAN, 2004, p. 56). A pele é nua e susceptível ao dessecamento, por esse motivo, habitam zonas úmidas de florestas, perto de rios ou lagos. O seu ciclo de vida começa invariavelmente na água, mas podem depois passar a um modo de vida terrestre. Algumas espécies mantêm-se aquáticas durante toda a vida, conservando as brânquias comuns a todos os juvenis. Bertoluci (2002, p. 2), descreve algumas caracteristicas sobre esta ordem onde destaca que: Algumas espécies aquáticas e terrestres reduziram ou perderam quase completamente as patas. Algumas salamandras estão adaptadas à vida em cavernas: são cegas totalmente despigmentadas e com brânquias externas. Muitas espécies aquáticas são pedomórficas, isto é, os adultos retêm características larvais, como brânquias externas. Em outras espécies a

28 5 metamorfose é facultativa, dependendo de condições ambientais, como o dessecamento do corpo d água e a disponibilidade de alimento. A maioria dos caudados são animais pequenos. A maior espécie conhecida chega a medir,60 m de comprimento. Costumam movimentar-se a noite, durante o dia, nas épocas quentes, secas ou muito frias costumam se esconder sob buracos ou em em troncos caidos. No Brasil a única espécie de Salamandra conhecida vive na Amazônia A espécie, Bolitoglossa altamazonica, vive durante o dia abrigada nas serrapilheiras acumuladas nas bifurcações das árvores. Mede até 0 cm de comprimento. Pertence à família das salamandras sem pulmões, que respiram através da pele. Durante a noite sai para caçar pequenos insetos. É ovípara. Os ovos são colocados em locais úmidos e são vigiados pela fêmea. (HILDEBRAND, 995, p. 54).

29 5 5 RÉPTEIS Os membros da classe Reptilia incluem os vertebrados terrestres. Os répteis são diversificados e abundantes, com cerca de espécies que ocupam uma grande variedade de habitats terrestres e aquáticos. (HICKMAN, 2004, p. 53). De acordo com Orr (986, p. 96), os répteis descenderam de um grande grupo de vertebrados, que predominaram durante a Era Mesozóica ao longo de 65 milhões de anos. Ao final da Era Mesozóica, os dinossauros subitamente declinaram, sofrendo uma extinção em massa. Entre as poucas linhagens reptilianas que sobreviveram à extinção mesozóica estão os répteis atuais. (HICKMAN, 2004, p. 53). A Classe Reptilia atualmente inclui lagartos e cobras (Ordem Squamata), tartarugas e jabutis (Ordem Chelonia), crocodilos e jacarés (ordem Crocodilia) e a tuatara (Ordem Rhinchocephalia). (STORER, 2003, p. 642). Os répteis foram os primeiros vertebrados a conquistar, com sucesso e definitivamente, o ambiente terrestre. Isto porque desenvolveram algumas características adaptativas, tais como: presença de casca calcária envolvendo o ovo e pele impermeável, seca, sem glândulas, revestida por escamas epidérmicas (nas cobras e lagartos), por placas córneas (nos crocodilos e jacarés) ou ainda por placas ósseas (nas tartarugas), formando uma carapaça que protege o animal contra a desidratação. Outra adaptação importante à vida no ambiente terrestre é fecundação interna, independente da água, na qual os gametas (óvulos e espermatozóides) ficam protegidos das influências do meio externo. Pough (2003, p. 357), descreve as seguintes características para o grupo: Os membros desta classe caracterizam-se por possuir pele resistente, seca, altamente queratinizada, que fornece proteção contra o dessecamento e agressões; esqueleto completamente ossificado, dois pares de extremidades, cada uma com 5 dedos, exceto em alguns lagartos e em todas as cobras; respiração pulmonar;temperatura do corpo variável e fecundação interna.

30 5 O Brasil tem a fauna e a flora mais ricas de toda a América Central e do Sul, mas a maioria das informações sobre répteis é ainda preliminar, de acordo com a Sociedade Brasileira de Herpetologia (2005), atualmente existem cerca de 64 espécies de répteis no Brasil: destes 600 espécies são da Ordem Squamata, 6 espécies da Ordem Crocodilia, e 35 espécies da Ordem Testudines. (RODRIGUES, 2005, p. 88). A Sociedade Brasileira de Herpetologia (2005), descreve ainda que a Amazônia abriga a maioria dos lagartos e anfisbenídeos com 09 espécies. O Cerrado e a Mata Atlântica têm 70 e 67 espécies registradas, respectivamente. Os números são menores na Caatinga com 45 espécies. A Amazônia possui também a maior diversidade de cobras cerca de 38 espécies, seguida pela Mata Atlântica com 34 espécies, o Cerrado e a Caatinga com 45 espécies. Quase todos os répteis brasileiros conhecidos ocorrem, provavelmente, em uma ou mais unidades de conservação, mas a mera manutenção de uma única população é obviamente insuficiente para proteger a variabilidade genética dos componentes populacionais das espécies. Para aperfeiçoar a representação, precisamos de um melhor entendimento de suas distribuições pesquisas de campo estratégicas e bases de dados eletrônicas das coleções de museus são indispensáveis (GRAHAM et al, 2004). 5. Ordem Squamata Fazem parte da ordem Squamata as serpentes, anfisbênias e os lagartos, estes animais são o resultado mais recente e diversificado da evolução dos diápsidos, compreendendo aproximadamente 95% de todos os répteis atuais (RICKMAN, 2004, p. 538). Orr (986, p.23), faz a seguinte descrição para a ordem: Os squamatas são répteis marinhos e de água doce, terrestres, fossoriais, arborícolas, com o quadrado móvel, dentes presentes, corpo recoberto por escamas epidérmicas, que às vezes, revestem os osteodermos e órgãos copulatórios pares.

31 5 Lema (2002, p, 7), os lagartos talvez sejam os tipos de répteis mais abundantes, bem sucedidos e variados. Mais de espécies de 26 famílias, aproximadamente, têm sido catalogadas no mundo, em todos os tipos de climas, exceto nas regiões polares. Eles variam em tamanho: de menos de 2 cm a mais de 3 metros. Os lagartos podem viver em qualquer lugar, em árvores ou desertos, e ter uma ampla dieta que pode variar de insetos a outros vertebrados. Segundo Rickman (2004, p. 539), os lagartos são um grupo diversificado e bem adaptado para caminhar, correr, nadar, escalar e escavar. Distinguem se das serpentes por possuir um par de patas (algumas das espécies são ápodes), hemimandibulas fundidas anteriormente, pálpebras móveis, ouvido externo e ausência de presas. De acordo com o mesmo autor os lagartos são famosos pela rapidez, pelo estado de alerta e pela habilidade para subir ou correr em volta de obstáculos, o que os ajudam a evitar muitos predadores perigosos. Muitas espécies podem deixar cair suas caudas quando são ameaçadas ou pegas. As serpentes além de não possuírem em membros, são animais de corpo alongado e com um crânio altamente cinético, está última característica permite que as serpentes engulam presas inteiras muito maiores que o diâmetro de seu próprio corpo. A maioria das serpentes depende de sinais químicos e outros órgãos como o de Jacobson, para poder capturar suas presas, no lugar do sentido visual e auditivo pobremente desenvolvido. (RICKMAN, 2004, p. 54). As anfisbênias (Figura 3) são um pequeno grupo tropical de escamados ápodes, altamente adaptados para o habito fossório. (LEMA, 2002).

32 5 Figura 3: Foto da espécie Amphisbaena sp conservada em via úmida depositada na Coleção Herpetológica da Unidade de Zoologia do MUESC. O Brasil apresenta uma diversidade de espécies de serpentes e lagartos. A espécie Tupinambis merianae, conhecido popularmente como lagarto teiú é considerada a maior da fauna brasileira. 5.2 Ordem Crocodylia Os crocodilianos atuais dividem-se em três famílias:os jacarés e os caimans,os crocodilos e os gaviais.tendo permanecido praticamente imutáveis por

33 5 quase 200 milhões de anos,os crocodilianos enfrentam um futuro incerto no mundo dominado por seres humanos. (RICKMAN, 2004, p. 549). A maioria das 23 espécies de crocodilianos ocorre em partes tropicais do mundo, mas alguns poucos podem ser encontrados em regiões temperadas. Todas as espécies são semi-aquáticas e não se aventuram longe de estuários, pântanos, lagos e rios. Seu enorme tamanho e seus membros curtos indicam que eles são ágeis na terra apenas em distâncias curtas. Na água, no entanto, são notáveis predadores, movimentando-se com desenvoltura e com agilidade. Para Rickman (2004, p. 548), as características externas que diferenciam os crocodilianos dos outros répteis são, na maioria, as adaptações ao estilo de vida semi-aquático. A cabeça alongada, os numerosos dentes pontiagudos, os olhos, com pálpebras protetoras transparentes e as narinas, com suas válvulas para controlar entrada de água, são posicionados na parte superior da cabeça, para ficarem na superfície enquanto o resto do animal está completamente submerso. A maior parte do movimento para nadar é realizado pela cauda. Na terra, os crocodilianos podem erguer seus corpos do chão e andar, no entanto eles não podem manter esta posição em velocidade e a maioria das espécies reverte à posição para uma outra postura, típica dos répteis, com as pernas mais esparsas e o corpo mais próximo ao chão. Segundo Rickman (2004, p. 548), internamente, os crocodilianos possuem algumas características que são mais similares aos mamíferos do que aos répteis. Os crocodilianos possuem um osso palato secundário, que, combinado com uma válvula situada na base da língua, isola completamente o sistema respiratório da boca, permitindo a eles abrir a boca em baixo da água, sem risco de afogamento. A cavidade intestinal é separada da cavidade peitoral uma divisória muscular, análoga ao diafragma dos mamíferos. Esta característica aumenta consideravelmente a eficiência da ventilação do pulmão. O coração possui quatro câmaras separadas, mas os crocodilianos possuem uma abertura entre o ventrículo esquerdo e direito e são capazes de enviar sangue para as regiões do corpo que mais necessitam. Os jacarés e crocodilos são ovíparos, normalmente colocam de 20 a 50 ovos. A mãe escuta a vocalização do filhote assim que ovos esta para eclodir e responde abrindo o ninho e permitindo a saída dos filhotes. (RICKMAN, 2004, p. 548).

34 5 De acordo com a Sociedade Brasileira de Herpetologia (2005) até junho de 2008, foram reconhecidas 6 espécies de jacarés ocorrentes e se reproduzindo no Brasil, dentre as quais destacam se as espécies Caiman latirostris (jacaré do papo amarelo) e Caiman crocodylus yacare (jacaré do pantanal). (Figura 4). Figura 4: Foto das espécies Caiman crocodilus yacare (em maior tamanho) e Caiman latirostris (em menor tamanho) taxidermizados em exposição no acervo da Unidade de Zoologia do MUESC. 5.3 Ordem Testudines A ordem Testudines também denominada Quelônia é representada pelas tartarugas, cágados e jabutis (Figura 5). São répteis terrestres, marinhos e de água doce, cujos corpos são envolvidos por duas conchas ósseas, uma carapaça dorsal e um plastrão ventral, que estão ligados lateralmente; são desprovidos de dentes; possuem mandíbulas desenvolvidas, assumindo a forma de um bico córneo. (ORR, 986, p. 2). Possuem sempre quatro membros locomotores que servem à marcha e nesse caso apresentam cinco dedos munidos de unhas e de membranas interdigitais, ou a natação, sendo transformadas em alelos. (FERRI, 974, p. 3).

35 5 Os quelônios alimentam-se de peixes, algas, águas-vivas e outros organismos marinhos. São animais ectotérmicos, e regulam a temperatura corpórea por meio da regulação da troca de energia térmica com o ambiente. A temperatura elevada acelera a digestão, o crescimento e a produção de ovos. Nos quelônios a fusão das costelas com o casco rígido limita o mecanismo da respiração. Seus pulmões são grandes e estão ligados a carapaça dorsal. Ventralmente os pulmões estão presos às vísceras por uma lamina de tecido conjuntivo, a membrana diafragmática. Algumas possuem sacos cloacais, cujas paredes são vascularizadas e que alternadamente se enchem e esvaziam de água, enquanto o animal está submerso. Nesse caso a hematose tem lugar nos sacos cloacais. (FERRI, 974, p.3). Os quelônios crescem lentamente, algumas tartarugas marinhas levam entre 5 a 50 anos para atingir a maturidade de reprodução. Não há maneira de determinar a idade de uma tartaruga a partir de sua aparência física. Estima-se que algumas ultrapassem os 00 anos. Período de vida longo geralmente esta associado a uma baixa taxa de substituição de indivíduos na população, correndo o risco da espécie entrar em extinção quando seu número for reduzido pela caça ou destruição de habitat. Segundo Rickman (2004, p. 538): Os quelônios são em geral criaturas solitárias, elas raramente interagem entre si fora da época do acasalamento. Mesmo quando em grupos durante a desova ou em áreas de alimentação há pouca comunicação entre os indivíduos, são espécies ovíparas. As fêmeas escavam a área ou solo com as patas posteriores onde depositam uma postura com numero variável de ovos, de 4 a 5 a mais de 00 ovos. Os ovos são flexíveis, eles não quebram ao cair. Uma vez colocados ela empurra areia no ninho para disfarçá-lo. A incubação dos ovos dura cerca de 60 dias, mas como a temperatura da areia controla a velocidade em que os embriões se desenvolvem, esse tempo tem um grau de variação. Quanto mais quente a areia, mais rápido os embriões se desenvolvem. Altas temperaturas de incubação produzem o sexo de maior porte fêmeas: baixas temperaturas produzem machos. Os quelônios não possuem cromossomos sexuais.

36 5 Dê acordo com a Sociedade Brasileira de Herpetologia (2005), até junho de 2008 foram reconhecidas 36 espécies de quelônios naturalmente ocorrentes e se reproduzindo no Brasil, entre estas espécies podemos destacar a espécie Caretta caretta. A C B D Figura 5: Fotos dos quelônios taxidermizados em exposição no acrevo da Unidade de Zoologia do MUESC. (A) Trachemys dorbigni, (B) Geochelone sp, (C) Hydromedusa sp, (D) Chelonia mydas.

37 5 6 METODOLOGIA O estudo da Coleção Herpetológica da Unidade de Zoologia do Muesc, foi realizado no período fevereiro de 2007 a agosto de A coleta dos dados ocorreu na Unidade de Zoologia localizada no campus da Universidade do Extremo Sul Catarinense UNESC. Os dados referentes aos espécimes depositados na coleção foram levantados a partir de março de 2000 a julho de 2007, por meio dos registros de entrada e de tombo dos exemplares. Nos registros de entrada (anexo A) de cada espécime estão contidas informações sobre o doador do exemplar, do exemplar depositado bem como de seu local de origem. Nos registros de tombo (anexo B) estão contidos os dados taxonômicos dos exemplares entre outros. Atualmente a Coleção Herpetológica está em fase de informatização, sendo que alguns dados foram obtidos por meio do banco de dados do acervo. Com o objetivo de relacionar as espécies e o número de exemplares depositados na Coleção Herpetológica da Unidade de Zoologia foram elaboradas duas tabelas (tabela e 2), contendo as espécies de anfíbios e de répteis e o número de exemplares respectivamente. A nomenclatura seguiu a Sociedade Brasileira de Herpetologia (2005). A Unidade de Zoologia recebe material biológico de 29 municípios que integram as regiões da AMREC (Cocal do Sul, Criciúma, Forquilhinha, Içara, Lauro Müller, Morro da Fumaça, Nova Veneza, Orleans, Siderópolis, Treviso e Urussanga), AMUREL (Braço do Norte, Gravatal, Imaruí, Imbituba, Jaguaruna, Laguna, Pedras Grandes, Rio Fortuna e Sangão) e AMESC (Araranguá, Balneário Arroio do Silva, Balneário Gaivota, Maracajá, Morro Grande, Passos de Torres, Praia Grande, Sombrio e Turvo). Com o objetivo de relacionar os exemplares com seus respectivos locais de origem foram elaboradas tabelas (tabela 3 e 4), contendo respectivamente os nomes das espécies de anfíbios e de répteis depositadas na Coleção Herpetológica da Unidade de Zoologia do Muesc e de somente seus municípios de origem. Para o melhor reconhecimento destes locais foram confeccionados dois mapas (Apêndice A e B). Os mapas foram confeccionados e digitalizados pelo laboratório de Cartografia do Instituto de Pesquisas Ambientais e Tecnológicas IPAT-Unesc, gerado com

38 5 base no Mapa das Regiões da AMREC, AMESC e AMUREL, disponível no IPAT. Trata-se de base cartográfica na escala : cobrindo as três regiões do sul do Estado de Santa Catarina, contendo as seguintes informações básicas: divisa política de estados e municípios, toponímia de estados e municípios, e reticulado canevá (malha UTM espaçada em 20 kms). Os mapas estão referenciados ao Sistema de Projeção Cartográfico UTM (Universal Transverso de Mercator), Os mapas foram elaborados pensando na facilidade de interpretação das informações constantes por parte dos usuários, utilizando-se símbolos e cores afim de alcançar o melhor resultado no que diz respeito a Semiologia Gráfica (Linguagem Cartográfica). Para tanto foram adotadas figuras geométricas e cores heterogêneas na classificação das espécies. Desta forma, os produtos foram divididos em duas pranchas, assim descritas: Anfíbios (Apêndice A), escala : ; tamanho da prancha: 535x464 mm; símbolos: quadrados e Répteis (Apêndice B), com a mesma escala porém com os seguintes símbolos: triângulos, circunferências, losangos, e pentágonos. Para comparar as diferentes áreas de distribuição das espécies depositadas na coleção quanto a riqueza e abundância de indivíduos, foram elaboradas demonstrações gráficas (Figura 0 e ) por meio da tabulação dos dados das tabelas 3 e 4. Com relação à vulnerabilidade dos espécimes depositados na Unidade de Zoologia, são utilizados cerca de doze itens para a classificação dos mesmos: atropelamento, envenenamento, caça tipo armadilha, caça tipo tiro, encalhe, redes de pesca, choque elétrico, choque mecânico, doença sistêmica, afogamento, coleta e outros). Com o objetivo de conhecer a causa morte dos anfíbios e dos répteis da coleção, foram desenvolvidas demonstrações gráficas (Figura 2 e 3), contendo a relação das espécies, o número de indivíduos e somente suas respectivas causas de morte. Com o objetivo de constatar a presença de espécies em extinção na Coleção Herpetológica da Unidade de Zoologia, foi realizado um estudo comparativo entre as listas de anfíbios e répteis das tabelas e 2, com a Lista Nacional das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção-IBAMA 2003.

39 5 7 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS Atualmente a Coleção Herpetológica da Unidade de Zoologia do Muesc, conta com 60 exemplares depositados, sendo 9 anfíbios adultos (Tabela ) e 5 répteis. Família/ Espécies Leptodactylidae Eleutherodactylus binotatus (Spix, 824) Leptodactylus ocellatus (Linnaeus, 758) Hylidae Hypsiboas bischoffi (Boulenger, 887) Hypsiboas faber (Wied, 82) Phyllomedusa distincta A. Lutz in B. Lutz, 950 Scinax cf alter (B. Lutz, 973) Scinax fuscovarius (A. Lutz,925) TOTAL Número de exemplares Tabela : Espécie e número de exemplares de anfíbios depositados na Unidade de Zoologia do Museu Universitário do Extremo Sul Catarinense MUESC. Os 9 exemplares de anfíbios depositados na coleção estão representadas por apenas duas famílias: Leptodactylidae e Hylidae, ambas pertencentes a ordem Anura. Destes 9 exemplares, 6 exemplares pertencem a família Hylidae, totalizando 67% dos exemplares de anfíbios amostrados (Figura 6). Número de exemplares por famílias 33% Leptodactylidae Hylidae 67% Figura 6: Demonstração gráfica das famílias de Anfíbios depositadas na Coleção Herpetológica da Unidade de Zoologia do MUESC.

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