CARACTERÍSTICAS GERAIS
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- Theodoro Sequeira Pereira
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1 RÉPTEIS
2 CARACTERÍSTICAS GERAIS Répteis do latim REPTARE= RASTEJAR. Têm cerca de 7 mil espécies. Surgiram há cerca de 300 milhões de anos. Vivem em ambientes terrestres (secos) ou alguns são aquáticos.
3 PELE DOS RÉPTEIS A pele é seca e impermeável. As células são ricas em queratina, substância que protege o animal contra a desidratação. Podem apresentar escamas, placas, carapaças.
4 TEMPERATURA DO CORPO São PECILOTÉRMICOS, ou seja, a temperatura varia de acordo com a temperatura do ambiente.
5 REPRODUÇÃO Sexos separados (macho e fêmea). Fecundação interna. OVÍPAROS em sua maioria. Podem ser, em alguns casos, OVOVIVÍPAROS (os ovos se desenvolvem no interior do corpo do animal e nascem com a aparência de indivíduos adultos).
6 RESPIRAÇÃO É exclusivamente PULMONAR, mesmo aqueles que vivem em ambiente aquático
7 CORAÇÃO Na maioria dos répteis o coração apresenta 4 cavidades, dois átrios e dois ventrículos, parcialmente divididos. Nos crocodilianos, essas cavidades estão completamente divididas.
8 ALIMENTAÇÃO Em sua maioria, os répteis são carnívoros, mas alguns que são herbívoros e outros onívoros.
9 CLASSIFICAÇÃO DOS RÉPTEIS Quelônios Crocodilianos Escamados Lacertílios - Ofídios
10 QUELÔNIOS São as tartarugas, jabutis e cágados. Têm o corpo coberto por uma carapaça. As tartarugas são aquáticas, com as patas em forma de nadadeiras. Os jabutis são terrestres. Os cágados vivem em água doce.
11 ILUSTRAÇÕES
12 CROCODILIANOS São os crocodilos e jacarés. Vivem nas margens dos rios (aquáticos e terrestres). Possuem o corpo coberto por placas córneas. Habitam regiões tropicais. No Brasil só há jacarés.
13 CROCODILOS E JACARÉS Crocodilos têm a cabeça mais estreita. Quando fecham a boca aparecem alguns dentes.
14 JACARÉS Jacarés têm a cabeça mais larga e arredondada. Quando fecham a boca os dentes não aparecem.
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16 LACERTÍLIOS Compreendem os lagartos, lagartixas, camaleões, iguanas. Possuem o corpo alongado, cabeça curta e presa ao corpo por um pequeno pescoço. Têm quatro membros, sendo os anteriores mais curtos do que os posteriores.
17 OFÍDIOS São répteis que não apresentam pernas. Compreendem as serpentes ou cobras. Corpo coberto de escamas, o que lhes confere um aspecto, às vezes brilhante, às vezes opaco. As serpentes podem ser classificadas em dois grupos básicos: v as peçonhentas, isto é,aquelas que conseguem inocular seu veneno no corpo de uma presa ou vítima; v e as não peçonhentas, não conseguem inocular o seu veneno. Vivem em diferentes hábitat, inclusive em ambientes urbanos.
18 Serpentes Peçonhentas e não- peçonhentas Existem alguns critérios básicos para distinguir serpentes peçonhentas de não peçonhentas a uma distância segura: 1) O primeiro deles é a presença de um orifício entre o olho e a narina da serpente, denominado fosseta loreal. Toda a serpente brasileira que possui esse orifício é peçonhenta.
19 A fosseta loreal é utilizada para perceber a presença de calor, o que permite à serpente caçar no escuro aquelas presas que tenham corpo quente (homeotérmicas), tais como mamíferos e aves. A única exceção para essa regra é a cobra- coral que não possui essa estrutura.
20 O U T R A S C A R A C T E R Í S T I C A S
21 Jararacas = Bothrops jararaca Cruzeira, urutu = Bothrops alternatus Jararacussu = Bothrops jararacussu
22 Cotiara = Bothrops cotiara Caiçaca = Bothrops atrox Bothrops erythromelas Bothrops insularis
23 CASCAVEL = Gênero Crotalus
24 Surucucu pico de jaca = Lachesis muta
25
26 Coral preta
27 Falsas corais
28 CANINANA BOIPEVA
29 Cobra-Cipó Jibóia = Boa constrictor
30 Jibóias
31 SUCURIS
32 Sucuri e a presa
33 Tipos de dentes
34 ÁGLIFA: não existem dentes de veneno. Todos os dentes são iguais. Estão presentes nas serpentes não- peçonhentas, como por exemplo as jibóias, sucuri, caninana.
35 OPISTÓGLIFA: dentes de veneno localizados na região posterior da boca. Esse tipo de dentição ocorre na falsa- coral, cobra- cipó, na muçurana. Devido a essa posição, geralmente não conseguem inocular o veneno. Essas cobras não representam perigo para o homem.
36 PROTERÓGLIFA: dentes de veneno localizados na região anterior da boca. Eles apresentam um sulco por onde corre o veneno. Ocorre na coral verdadeira.
37 SOLENÓGLIFA: dentes em posição anterior na boca, são grandes, com um canal interno por onde escorre o veneno. Ocorre nas Bothrops, Crotalus, Lachesis (jararacas, cruzeira; cascavéis; surucucu).
38 Tipos de soros antiofídicos Anti- Botrópico = contra acidentes de jararacas. Anti- Crotálico = contra acidentes de cascavel. Anti- Laquésico = contra acidentes de surucucu. Anti- Elapídico = contra acidentes de cobra- coral. Anti- Crotálico/Botrópico = contra acidentes com cascavéis e jararacas. Anti- Botrópico/Laquésico = contra acidentes com jararacas e surucucus.
39 PRODUÇÃO DO SORO ANTIOFÍDICO O soro antiofídico é obtido a partir do sangue do cavalo através da injeção de veneno de um animal peçonhento. Em seguido ele sofre liofilização (remoção de água ) e é armazenado. O processo de produção do soro antiofídico consiste na aplicação de pequenas doses de veneno no animal. Neste período, o organismo do cavalo produz anticorpos contra o veneno. Depois de um determinado período sofre sangria. Os anticorpos são separados por centrifugação do sangue.
40 GÊNERO AÇÕES DO VENENO SINTOMAS E SINAIS (ATÉ 6 HORAS APÓS O ACIDENTE) Bothrops Jararaca Lachesis surucucu Micrurus Coral Crotalus Cascavél Proteolítica Coagulante Proteolítica Coagulante Neurotóxica Neurotóxica Coagulante Neurotóxica Nefrotóxica Alterações locais evidentes Alterações locais evidentes Alterações locais pouco evidentes Alterações locais pouco evidentes Dor, edema, calor e rubor imediatos e no local da picada; Hemorragias, choque, nos casos graves SINTOMAS E SINAIS (12 HORAS APÓS O ACIDENTE) Bolhas, equimoses, necrose, levando à insuficiência renal aguda Poucos casos estudados, manifestações clínicas semelhantes ao acidente por Bothrops, com sinais de respiração mais lenta, pressão baixa e diarréia. Queda palpebral (olhar de peixe morto, pois o indivíduo não consegue manter os olhos totalmente abertos),dificuldade de deglutição (saliva grossa) e insuficiência respiratória aguda. Aumento do tempo de coagulação; Alterações visuais: queda palpebral,dores musculares (fácies neurotóxico) Urina: cor de "água de carne". Evolui com insuficiência renal aguda
41 PRIMEIROS SOCORROS Somente o soro constitui tratamento eficaz. A pessoa deve ser encaminhada para tratamento médico o mais rápido possível. Sugere- se: Que não se entre em pânico. Lavar o local da picada. NÃO passar nenhum remédio no local. Não cortar ou fazer furos perto do local da picada. Não beber bebidas alcoólicas. NÃO fazer torniquete ou garrote (amarrar) no membro atingido.
Série Didática Número 5
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