1.2 Subgrafos. 8 Conceitos Basicos
|
|
- Ísis Fagundes Franca
- 4 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 8 Conceitos Basicos Exerccio 8. Considere o caso geral do exerccio : Um qumico deseja embarcar os produtos p,p,...,p n usando o menor numero de caixas. Alguns produtos n~ao podem ser colocados numa mesma caixa porque reagem. Seja G o grafo que modela esse problema, onde vertices s~ao produtos e arestas os pares que reagem, e denote por χ(g) o numero de mnimo de caixas de modo que seja possvel encaixotar os produtos com seguranca. Prove que χ(g) + m + onde m e o numero de pares de produtos que reagem. (Dica: Em uma distribuic~ao mnima de caixas, a cada duas caixas, precisa existir pelo menos um produto em uma caixa reagindo com um produto da outra caixa. Assim podemos garantir um numero mnimo de arestas para o grafo, m.) Exerccio 9. Chico e sua esposa foram a uma festa com tr^es outros casais. No encontro deles houveram varios apertos de m~ao. Ninguem apertou a propria m~ao ou a m~ao da(o) esposa(o), e ninguem apertou a m~ao da mesma pessoa mais que uma vez. Apos os cumprimentos Chico perguntou para todos, inclusive para a esposa, quantas m~aos cada um apertou e recebeu de cada pessoa uma resposta diferente. Quantas m~aos Chico apertou? Exerccio 0. Prove que δ(g) d(g) (G) para todo grafo G. Exerccio. Decida se pode existir um grafo G com vertices que t^em graus,,,,,, respectivamente. E graus,,,,? Se sim, descreva-os. Exerccio. Seja G um grafo com vertices e arestas. Se todo vertice de G tem grau ou, quantos vertices de grau o grafo G possui? Exerccio. Prove que em todo grafo de ordem pelo menos dois existem pelo menos dois vertices com o mesmo grau. (Dica: comece por um caso pequeno, por exemplo ordem, antes de tentar resolver o caso geral.) Exerccio. Para um numero natural r, um grafo e r-regular se todos os vertices t^em grau r. Para um grafo r-regular com n vertices e m arestas, expresse m em func~ao de n e r. Exerccio. D^e exemplo de um grafo -regular que n~ao e completo. Exerccio. Dado G, o grafo linha de G, denotado por LG, e o grafo cujos vertices s~ao as arestas de G e um par de vertices dene uma aresta em LG se, e somente se, esses vertices s~ao arestas adjacentes em G. Dado G determine V(LG) e E(LG). Exerccio 7. Prove que num grafo G com δ(g) > 0 e E(G) < V(G) existem pelo menos dois vertices de grau.. Subgrafos Dizemos que o grafo H e um subgrafo do grafo G se, e somente se, V(H) V(G) e E(H) E(G) e nesse caso escrevemos H G para indicar que H e subgrafo de G. Exemplo. Considerando o grafo G do exemplo temos que s~ao subgrafos de G, enquanto que G = ({,, }, { {,},{,},{,} }) e G = ({,, }, ) H = ({,, }, { {,},{,} }), I = ({,,,,9 }, { {,},{,} }) e J = ({,,,,8 }, { {,},{,},{,8} }) n~ao s~ao subgrafos de G pois: H n~ao e grafo, em I n~ao vale V(I) V(G) e em J n~ao vale E(J) E(G).
2 Subgrafos 9 Dados um grafo G e um subconjunto de vertices U V(G), escrevemos G[U] para o subgrafo induzido por U que e o subgrafo ( ( )) U G[U] = U, E(G). Analogamente, denimos subgrafo induzido por um subconjunto de arestas. Se M = {e,e,...,e m } E(G), ent~ao o subgrafo induzido por M, denotado, tem como conjunto de vertices e e e m e como conjunto de arestas o proprio M ( m G[M] = i= ) e i,m. Exemplo. Dos grafos G, H e I cujos diagramas s~ao dados na gura., podemos dizer que H e um subgrafo induzido de G enquanto que I e um subgrafo mas n~ao e induzido. a b a b a b c c d e d e d e G H I Figura.: Diagrama dos grafos G, H e I. Um subgrafo H G onde V(H) = V(G) e chamado de subgrafo gerador. No exemplo acima I e subgrafo gerador de G, enquanto que H n~ao e subgrafo gerador de G... Clique e conjunto independente Se o subconjunto U V(G) induz um subgrafo completo em G ent~ao chamamos U de clique em G. Mais especicamente, se G[U] e um grafo completo com k vertices ent~ao dizemos que U e um k-clique em G. O caso particular de um -clique num grafo G e chamado de tri^angulo de G. Por outro lado, se U V(G) e tal que G[U] = (U, ) e chamado de conjunto independente de G, ou k-conjunto-independente no caso U = k. Exemplo. O subgrafo G do exemplo e um -clique e G do exemplo e um -conjuntoindependente. No grafo G do exemplo os conjuntos {,,} e {,,,8} s~ao independentes; no caso de {,,,8} temos um conjunto independente de cardinalidade maxima pois n~ao ha naquele grafo conjunto independente com ou mais vertices. Nesse mesmo grafo, {8}, {,7} e {,,} s~ao cliques, o ultimo de cardinalidade maxima. Observac~ao. O tamanho do maior clique e o tamanho do maior conjunto independente num grafo G s~ao difceis de serem calculados computacionalmente. Eles pertencem a classe dos problemas NPdifceis (veja [], pagina ). Uma consequ^encia desse fato e que n~ao e sabido se existem algoritmos cujo tempo de execuc~ao no pior caso e um polin^omio em V(G) + E(G) para resolver esse problemas. A descoberta de um algoritmo com tempo de pior caso polinomial no tamanho de G, ou a prova de que ele n~ao existe, e um dos problemas n~ao-resolvidos mais importantes da atualidade, o problema P NP. Trata-se de um dos sete problemas do mil^enio [], dos quais restam seis n~ao resolvidos, cada um com uma recompensa de US$ ,00 para uma soluc~ao, paga pelo Clay Mathematics Institute.
3 0 Conceitos Basicos.. Grafo bipartido e corte Chamamos um grafo G de grafo bipartido se existem dois conjuntos independentes A e B em G que particionam V(G), isto e, A e B s~ao tais que A B = e A B = V(G). Por exemplo, o seguinte grafo e bipartido V(G) = {,,,,,, 7, 8} E(G) = {{,},{,},{,7},{,8},{7,},{7,}}, pois V(G) = {,,,,} {,7,8} e tanto {,,,,} quanto {,7,8} s~ao conjuntos independentes. Notemos que a bipartic~ao pode n~ao ser unica, no caso do exemplo acima podemos escrever V(G) = {,,,} {,,7,8} e tanto {,,,} quanto {,,7,8} s~ao conjuntos independentes. Para evitar ambiguidades escrevemos um grafo bipartido G com bipartic~ao {A,B} como G = (A B,E). Sejam G um grafo, A e B V(G) dois subconjuntos disjuntos em V(G). Denimos o subconjunto de arestas E(A,B) = e o subgrafo bipartido induzido por A e B e o grafo bipartido ( ) A B, E(A,B). { } {u,v} E(G): u A e v B ; (.) Exemplo. A gura abaixo mostra as arestas de E(A,B) para A = {0,,8} e B = {,,,} Figura.: E ( {0,,8},{,,,} ) e formado pelas arestas { {0,},{0,},{,},{,},{8,},{,8} }. O conjunto de arestas E(A,A) e chamado de corte definido por A. Exemplo 7. A gura abaixo mostra as arestas de E(A,B) para A = {0,,8} e B = {,,,} Figura.: O corte denido pelo conjunto {0,,,7,8} e formado pelas arestas { {0,},{0,},{,},{,},{8,},{,8},{,7},{,7},{,},{,} }. Da denic~ao de corte podemos escrever E(G) = E(G[A]) E(G[A]) E(A,A). (.) Observac~ao. Convencionamos que os grafos triviais e vazio s~ao grafos bipartidos.
4 Subgrafos.. Teorema de Mantel Suponha que G = (V,E) e um grafo que n~ao contenha tri^angulo. Vamos determinar o numero maximo de arestas que pode haver em G. Seja A um conjunto independente em G de cardinalidade maxima. Como G n~ao contem tri^angulos a vizinhanca de qualquer vertice e um conjunto independente, portanto temos d(v) A, para todo v V. (.) Como A e um conjunto independente em G podemos classicar as arestas de E(G) em dois tipos: E s~ao as arestas de G que t^em exatamente um dos extremos fora de A e E s~ao as arestas de G que tem ambos extremos fora de A. Dessa forma, o numero de arestas em E e E + E e d(u) = E + E E. Usando (.) chegamos a u A u Ad(u) u A A = A A, portanto E A A. Usando a desigualdade entre as medias aritmetica e geometrica A A = A ( V A ) V. (.) Assim, provamos o seguinte resultado que foi mostrado pela primeira vez por Mantel em 90. Teorema (Mantel, 90). Se G e um grafo sem tri^angulos ent~ao E(G) V(G) /. Esse teorema e um caso particular do famoso Teorema de Turan, que foi o princpio de um ramo da teoria dos grafos chamada de Teoria Extremal de Grafos (veja mais sobre esse assunto em []). Exercícios Exerccio 8. Quantos subgrafos tem o grafo ( {,,,,, },{{,}} )? Exerccio 9. Quantos subgrafos completos tem o grafo completo de ordem n? Exerccio 0. Sejam G um grafo e M E(G). Tome o subconjunto U = e M e de vertices de G. Prove ou d^e um contra-exemplo para G[U] = G[M]. Exerccio. Descubra um subgrafo induzido de V(G) = {,,,,,, 7, 8} e E(G) = {{,},{,},{,},{,},{,},{8,},{8,},{,},{,},{,7}} -regular e com o maior numero possvel de arestas. (Qual a relac~ao com a resoluc~ao do exerccio?) Exerccio. Mostre que em qualquer grafo G com pelo menos vertices vale: ou G tem um -clique e G tem um -conjunto-independente, ou G tem um -conjunto-independente e G tem um -clique. (Dica: exerccio 7 e princpio da casa dos pombos sobre E K (v), para algum vertice v.) Exerccio. Dado um grafo G, denotamos por α(g) a cardinalidade do maior conjunto independente emg, α(g) = max { A : A V(G) e um conjunto independente }. Prove que se d(g) > α(g) ent~ao G contem tri^angulo, para todo G. Desigualdade: (a a a n) n a +a + +a n. O caso n = e simples e pode ser derivado do fato de que n (a b) 0.
5 Conceitos Basicos Exerccio. Para todo grafo G, denotamos por ω(g) a cardinalidade do maior clique em G ω(g) = max { A : A V(G) e um clique }. Prove que ω(g) = α(g). Exerccio. Demonstre que as desigualdades abaixo valem para todo grafo G (i) α(g) V(G) /( (G) + ); (ii) α(g) E(G) /δ(g), se δ(g) 0; (iii) ω(g) (G) +. Exerccio. Suponha H G. Prove ou refute as desigualdades: (i) α(h) α(g); (ii) α(g) α(h); (iii) ω(g) ω(h); (iv) ω(h) ω(g). Exerccio 7. Seja G um grafo bipartido. Prove que todo subgrafo de G e bipartido. Exerccio 8. Seja G = (A B, E) um grafo bipartido qualquer e suponha que A < B. E verdade que α(g) = B? Determine ω(g). Exerccio 9. Um grafo bipartidog com partes A e B e dito completo se E(G) = {{a,b} V(G): a A e b B}. Um grafo bipartido completo sobre {A,B} com partes de cardinalidade A = n e B = m e denotado por K n,m (A,B). Determine E(K n,m (A,B)). Exerccio 0. Prove que todo grafo G tem um subgrafo bipartido H com E(H) E(G) /. Exerccio. Prove que todo grafo G tem um subgrafo gerador bipartido H tal que d H (v) d G (v)/ para todo v V(G). Exerccio. Prove a armac~ao da equac~ao (.). Exerccio. Dado um grafo G, dena para todo U V(G) a vizinhança de U, denotada N G (U), por N G (U) = N G (u). E verdade que E(U, U) = N G (U)? Justique. u U Exerccio. Um grafo G e dito k-partido, para k N, se existem k conjuntos independentes A, A,..., A k que particionam V(G), ou seja, V(G) = A A A k, o conjunto A i e um conjunto independente em G para todo i {,,...,k} e A i A j = para quaisquer i e j distintos. Prove que dentre os grafos k-partidos (k ) completos com n vertices o numero maximo de arestas e atingido quando A i A j para todos i,j {,,...,n} distintos. D^e uma descric~ao desse grafo k-partido de ordem n e com o maior numero possvel de arestas. Exerccio. Mostre que, se n = kq + r com 0 r < k, ent~ao o numero de arestas do grafo do exerccio anterior e ( ) ( ) k r (n r ) + k e que esse numero e limitado por k k ( ) n. Exerccio. Redena para todo grafo G o par^ametro χ(g) dado no exerccio 8 em func~ao dos conjuntos independentes de G. Esse par^ametro de um grafo e conhecido na literatura como numero cromatico do grafo (veja [], captulo ). Computar o numero cromatico e um problema NP-difcil [].
6 Isomorsmo Exerccio 7. Prove que G e bipartido se e somente se χ(g) <. Exerccio 8. Prove que as duas desigualdades dadas a seguir valem para todo grafo G com pelo menos um vertice ω(g) χ(g) e χ(g) V(G) α(g). (.) Exerccio 9. Prove que todo grafo G satisfaz. Isomorfismo χ(g) + max H G δ(h). Dizemos que os grafos G e H s~ao isomorfos e, nesse caso escrevemos G H, se existe uma func~ao bijetora f: V(G) V(H) (.) tal que {u,v} E(G) {f(u),f(v)} E(H) (.7) para todos u,v V(G). Uma func~ao f como acima e chamada de isomorfismo. Exemplo 8 (Grafo de Petersen). Os grafos representados na gura. s~ao isomorfos pelo isomor- smo f() = a, f() = b, f() = c, f() = d, f() = e, f() = f, f(7) = g, f(8) = h, f(9) = i, f(0) = j. Esse grafo e chamado de grafo de Petersen, e um dos grafos mais conhecidos na Teoria dos Grafos. a g b c j e h f d i Figura.: Grafos isomorfos (grafo de Petersen). Notamos que quaisquer dois grafos completos G e H de mesma ordem s~ao isomorfos. Mais que isso, qualquer bijec~ao entre V(G) e V(H) dene um isomorsmo entre eles. Nesse caso, dizemos que o grafo e unico a menos de isomorsmos e por isso usamos a mesma notac~ao para todos eles, a saber K n, quando o conjunto dos vertices n~ao e relevante. Exemplo 9. Ha oito grafos distintos com tr^es vertices, eles est~ao descritos nas representac~oes da gura. abaixo. Figura.: Grafos distintos de ordem.
7 Conceitos Basicos Figura.7: Grafos n~ao-isomorfos de ordem. No entanto, ha apenas grafos n~ao-isomorfos com tr^es vertices, representados pelos diagramas da gura.7 N~ao existe uma caracterizac~ao simples de grafos isomorfos. Isso signica que n~ao ha algoritmo eciente que recebe dois grafos e decide se eles s~ao isomorfos. Exemplo 0. Nenhum dos grafosg, H e K representados na gura.8 s~ao isomorfos. G H K Figura.8: Grafos n~ao-isomorfos. Temos que G n~ao e isomorfo a H porque G n~ao tem um vertice de grau quatro enquanto que o vertice em H tem grau quatro, portanto n~ao ha como haver uma bijec~ao entre os vertices desse grafo que preserve as adjac^encias. Pelo mesmo motivo H n~ao e isomorfo a K. Agora, G n~ao e isomorfo a K porque caso existisse um isomorsmo f: V(G) V(K) ent~ao a imagem por f do conjunto {,,} V(G) e, obrigatoriamente, o conjunto {,,} V(K), mas qualquer bijec~ao f n~ao preserva adjac^encia entre esses vertices pois {,,} em G induz um tri^angulo e em K n~ao (veja o exerccio abaixo). Nesse exemplo foram dados argumentos diferentes para concluir o mesmo fato, o n~ao-isomorsmo entre pares de grafos. Ainda, existem exemplos de grafos n~ao isomorfos para os quais esses argumentos n~ao funcionam (da mesma forma que a exist^encia de um vertice de grau quatro funciona para mostrar que G n~ao e isomorfo a H mas n~ao serve para mostrar que G n~ao e isomorfo a K pois,,,,, s~ao os graus dos vertices de ambos os grafos). Observac~ao. E difcil caracterizar de modo eciente o n~ao-isomorsmo entre grafos: O problema do n~ao-isomorsmo de grafos: Dados os grafos G = (V,E) e H = (V,E ) decidir se eles s~ao n~ao-isomorfos. N~ao se conhece algoritmo de tempo polinomial no tamanho dos grafos para decidir se dois grafos n~ao s~ao isomorfos. Mais do que isso, n~ao se conhece um algoritmo de tempo polinomial que receba como entrada uma terna (G, H,P) onde P e uma prova de que G e H n~ao s~ao isomorfos e que devolva sim se G n~ao e isomorfo a G e devolva n~ao caso contrario. Em linguagem tecnica dissemos que n~ao se sabe se o problema do n~ao-isomorsmo de grafos esta na classe NP de complexidade computacional. Observac~ao. Por outro lado, podemos considerar o problema do isomorsmo de grafos: O problema do isomorsmo de grafos: Dados os grafos G = (V,E) e H = (V,E ) decidir se eles s~ao isomorfos.
8 Outras noc~oes de grafos Atualmente n~ao se conhece algoritmo polinomial no tamanho do grafo que resolva o problema. Entretanto, n~ao e difcil projetar um algoritmo de tempo polinomial que recebe a terna (G, H,f) onde f: V(G) V(H) e devolve sim caso G e H s~ao isomorfos e f e o isomorsmo, caso contrario devolve n~ao. Em linguagem tecnica dizemos que o problema do isomorsmo de grafos esta na classe NP de complexidade de problemas computacionais. Entretanto, n~ao e sabido se esse problema e NP-completo. Exercícios Exerccio 0. Determine quais pares dentre os grafos abaixo s~ao isomorfos. (i) G dado por V(G ) = {v,u,w,x,y,z } e E(G ) = {{u,v },{u,w },{v,w },{v,x },{w,y },{x,y },{x,z }}; (ii) G dado por V(G ) = {v,u,w,x,y,z } e E(G ) = {{u,v },{u,w },{v,w },{v,x },{w,y },{x,y },{y,z }}; (iii) G dado por V(G ) = {v,u,w,x,y,z } e E(G ) = {{u,v },{u,w },{v,w },{v,x },{w,y },{x,y },{u,z }}. Exerccio. Mostre que existem grafos n~ao-isomorfos com vertices. Exerccio. Sejam G e H grafos isomorfos e f: V(G) V(H) um isomorsmo. G[U] e isomorfo a H[f(U)] para todo U V(G)? Justique. E verdade que Exerccio. Mostre que o grafo de Petersen e isomorfo ao complemento do grafo linha do K. Exerccio. Um automorfismo de um grafo e um isomorsmo do grafo sobre ele mesmo. Quantos automorsmos tem um grafo completo? Exerccio. Mostre que o conjunto de automorsmos de um grafo com a operac~ao de composic~ao de func~oes denem um grupo. Exerccio. Qual o numero de grafos distintos sobre um conjunto de vertices V de tamanhon? Exerccio 7. Prove que ha pelo menos (n ) n! grafos n~ao isomorfos sobre um conjunto de vertices de ordem n. Exerccio 8. Um grafo G = (V,E) e vértice-transitivo se para quaisquer u,v V existe um automorsmo f de G com f(v) = u. Analogamente, G e aresta-transitivo se para quaisquer arestas {x,y},{z,w} E existe um automorsmo f de G tal que {f(x),f(y)} = {z,w}. D^e um exemplo de grafo vertice-transitivo. D^e um exemplo de grafo aresta-transitivo. D^e um exemplo de grafo aresta-transitivo mas n~ao vertice-transitivo.. Outras noções de grafos Em algumas situac~oes podemos ter um modelo para um problema a ser resolvido e esse modelo seria um grafo se desconsiderassemos algumas peculiaridades da situac~ao. Por exemplo, um mapa rodoviario pode ser modelado denindo-se um vertice para cada cidade e duas cidades formam uma aresta no grafo (modelo) se existe rodovia ligando essas cidades correspondentes aos vertices. Normalmente, dist^ancia e um par^ametro importante nesses mapas e assim as arestas devem ter um comprimento associado a elas. Entretanto, \comprimento de aresta" n~ao faz parte da denic~ao de um grafo. Num outro exemplo, se estamos interessados em rotas de trafego dentro de uma cidade podemos denir um vertice por esquina e duas esquinas consecutivas numa mesma rua formam uma aresta. Nesse caso, as ruas t^em sentido (m~ao e contra-m~ao) e as arestas tambem deveriam ter mas, novamente, essa caracterstica n~ao faz parte da denic~ao de grafos. Esses problemas e muitos outros podem ser modelados com \outros tipos" de grafos. Alguns desses outros tipos s~ao
Teoria dos Grafos. Jair Donadelli 1. ultima revisao, 24 de agosto de Uma breve introduc~ao com algoritmos
Teoria dos Grafos Uma breve introduc~ao com algoritmos Jair Donadelli ultima revisao, 4 de agosto de 00 A vers~ao eletr^onica desse texto contem hyperlinks que ilustram a discuss~ao de alguns topicos da
Leia maisCAMINHOS, CIRCUITOS, CAMINHOS MÍNIMOS E CONEXIDADE
CAPíTULO 2 CAMINHOS, CIRCUITOS, CAMINHOS MÍNIMOS E CONEXIDADE Neste captulo tratamos de tr^es classes especiais de grafos. Na primeira sec~ao apresentamos a classe dos caminhos e noc~oes que permeiam essa
Leia maisCONCEITOS BÁSICOS EM GRAFOS
Um grafo (simples) G é formado por um conjunto de vértices, denotado por V(G), e um conjunto de arestas, denotado por E(G). Cada aresta é um par (não ordenado) de vértices distintos. Se xy é uma aresta,
Leia maisGRAFOS Aula 02 Formalização: definições Max Pereira
Ciência da Computação GRAFOS Aula 02 : definições Max Pereira Um grafo G é um par ordenado G = (V, E) onde V é um conjunto finito e não vazio de elementos e E é um conjunto de subconjuntos de dois elementos
Leia maisInstituto de Computação Universidade Federal Fluminense. Notas de Aula de Teoria dos Grafos. Prof. Fábio Protti Niterói, agosto de 2015.
Instituto de Computação Universidade Federal Fluminense Notas de Aula de Teoria dos Grafos Niterói, agosto de 2015. Conteúdo 1 Conceitos Básicos 5 1.1 Grafos, vértices, arestas..................... 5 1.2
Leia maisCAMINHOS, CIRCUITOS E CAMINHOS MÍNIMOS
CAPíTULO 2 CAMINHOS, CIRCUITOS E CAMINHOS MÍNIMOS Neste captulo tratamos de duas classes especiais de grafos e de um problema algortmico classico. Na primeira sec~ao apresentamos a classe dos caminhos
Leia maisEXERCÍCIOS DE ALGORITMOS E TEORIA DOS GRAFOS. Lista 1
EXERCÍCIOS DE ALGORITMOS E TEORIA DOS GRAFOS JAIR DONADELLI Lista 1 Exercício 1. Um químico deseja embarcar os produtos A, B, C, D, E, F, X usando o menor número de caixas. Alguns produtos não podem ser
Leia maisCapítulo 1 Conceitos e Resultados Básicos
Introdução à Teoria dos Grafos (MAC-5770) IME-USP Depto CC Profa. Yoshiko Capítulo 1 Conceitos e Resultados Básicos Um grafo é um par ordenado (V, A), onde V e A são conjuntos disjuntos, e cada elemento
Leia mais1.3 Isomorfismo 12 CAP. 1 CONCEITOS BÁSICOS
12 CAP. 1 CONCEITOS BÁSICOS I i I j. Essa relação de adjacência define um grafo com conjunto de vértices {I 1,...,I k }. Esse é um grafo de intervalos. Faça uma figura do grafo definido pelos intervalos
Leia maisParte B Teoria dos Grafos
45 Parte B Teoria dos Grafos B. Grafos e Subgrafos Um grafo G é uma tripla ordenada (V(G), E(G), ), constituindo de um conjunto não vazio V(G) de vértices, um conjunto disjunto E(G) das arestas e uma função
Leia maisInstituto de Computação - Universidade Federal Fluminense Teoria dos Grafos - Lista de exercícios
Instituto de Computação - Universidade Federal Fluminense Teoria dos Grafos - Lista de exercícios 1 Conceitos 1. Prove o Teorema da Amizade: em qualquer festa com pelo menos seis pessoas, ou três se conhecem
Leia maisSubgrafos. Se G é um grafo e F A(G) então o subgrafo de G induzido (ou gerado) por F é o
Um grafo completo é um grafo simples em que quaisquer dois de seus vértices distintos são adjacentes. A menos de isomorfismo, existe um único grafo completo com n vértices; que é denotado por K n. O grafo
Leia maisConceitos Básicos Isomorfismo de Grafos Subgrafos Passeios em Grafos Conexidade
Conteúdo 1 Teoria de Grafos Conceitos Básicos Isomorfismo de Grafos Subgrafos Passeios em Grafos Conexidade > Teoria de Grafos 0/22 Conceitos Básicos Inicialmente, estudaremos os grafos não direcionados.
Leia maisInstituto de Computação - Universidade Federal Fluminense Teoria dos Grafos - Lista de exercícios
Instituto de Computação - Universidade Federal Fluminense Teoria dos Grafos - Lista de exercícios 1 Conceitos 1. Prove o Teorema da Amizade: em qualquer festa com pelo menos seis pessoas, ou três se conhecem
Leia maisIntrodução a Grafos Letícia Rodrigues Bueno
Introdução a Grafos Letícia Rodrigues Bueno UFABC Teoria dos Grafos - Motivação Objetivo: aprender a resolver problemas; Como: usando grafos para modelar os problemas; Grafos: ferramenta fundamental de
Leia maisCI065 CI755 Algoritmos e Teoria dos Grafos
CI065 CI755 Algoritmos e Teoria dos Grafos Exercícios 11 de outubro de 2017 1 Fundamentos 1. Seja S = {S 1,..., S n } uma família de conjuntos. O grafo intercessão de S é o grafo G S cujo conjunto de vértices
Leia maisFábio Protti - UFF Loana T. Nogueira - UFF Sulamita Klein UFRJ
Fábio Protti - UFF Loana T. Nogueira - UFF Sulamita Klein UFRJ Suponha que temos um grupo de pessoas (funcionário de uma empresa) que serão submetidos a um treinamento. Queremos identificar os grupos de
Leia mais2 Relação entre soma dos graus e número de arestas
Rio de Janeiro, 24 de Outubro de 2011. LISTA DE ESTRUTURAS DISCRETAS PROFESSOR: EDUARDO LABER OBSERVAÇÕES: Exercícios marcados com são mais complicados. 1 Isomorfismo 1. Seja G =(V,E) um grafo simples.
Leia maisGRAFOS E ALGORITMOS TEORIA DE GRAFOS
GRAFOS E ALGORITMOS TEORIA DE GRAFOS 1a. PARTE Prof. Ronaldo R. Goldschmidt rribeiro@univercidade.br ronaldo_goldschmidt@yahoo.com.br ROTEIRO 1. INTRODUÇÃO E MOTIVAÇÃO 2. FUNDAMENTOS 3. CONECTIVIDADE 4.
Leia maisTeoria dos Grafos. Edson Prestes
Edson Prestes Introdução Representação Mostre que todo passeio de u até v contém um caminho de u até v. Considere um passeio de comprimento l de u até v. Se l = 0 então temos um passeio sem nenhuma aresta.
Leia maisMATEMÁTICA DISCRETA. Patrícia Ribeiro 2018/2019. Departamento de Matemática, ESTSetúbal 1 / 47
1 / 47 MATEMÁTICA DISCRETA Patrícia Ribeiro Departamento de Matemática, ESTSetúbal 2018/2019 2 / 47 1 Combinatória 2 Aritmética Racional 3 3 / 47 Capítulo 3 4 / 47 não orientados Um grafo não orientado
Leia mais1.2 Grau de um vértice
1.2 Grau de um vértice Seja G um grafo. Para um vértice v de V G, sua vizinhança N G (v) (ou N(v)) é definida por N(v) = {u V G vu E G }.. p.1/19 1.2 Grau de um vértice Seja G um grafo. Para um vértice
Leia maisPercursos em um grafo
Percursos em um grafo Definição Um percurso ou cadeia é uma seqüência de arestas sucessivamente adjacentes, cada uma tendo uma extremidade adjacente à anterior e a outra a subsequente (à exceção da primeira
Leia maisANÁLISE COMBINATÓRIA
Nome Nota ANÁLISE COMBINATÓRIA 1) De quantas maneiras diferentes 11 homens e 8 mulheres podem se sentar em uma fila se os homens sentam juntos e as mulheres também? 2!*11!*8! 2) O controle de qualidade
Leia maisTeoria dos Grafos. Coloração de Vértices
Teoria dos Grafos Valeriano A. de Oliveira Socorro Rangel Silvio A. de Araujo Departamento de Matemática Aplicada antunes@ibilce.unesp.br, socorro@ibilce.unesp.br, saraujo@ibilce.unesp.br Coloração de
Leia maisCircuitos Hamiltorianos
Circuitos Hamiltorianos Vimos que o teorema de euler resolve o problema de caracterizar grafos que tenham um circuito em que cada aresta apareça exatamente uma vez. Vamos estudar aqui uma questão relacionada.
Leia maisPercursos em um grafo
Percursos em um grafo Definição Um percurso ou cadeia é uma seqüência de arestas sucessivamente adjacentes, cada uma tendo uma extremidade adjacente à anterior e a outra a subsequente (à exceção da primeira
Leia maisTeoria dos Grafos. Edson Prestes
Edson Prestes Introdução Um passeio entre os nós i e j é uma seqüência alternada de nós e arestas que começa no nó i e termina no nó j. G 1 G 2 Um exemplo de passeio entre os nós 1 e 4 do grafo G 1 é (1,(1,3),3,(2,3),2,(1,2),1,(1,4),4).
Leia maisConceito Básicos da Teoria de Grafos
1 Conceito Básicos da Teoria de Grafos GRAFO Um grafo G(V,A) é definido pelo par de conjuntos V e A, onde: V - conjunto não vazio: os vértices ou nodos do grafo; A - conjunto de pares ordenados a=(v,w),
Leia maisMatemática Combinatória Gabarito Lista 7 Artur Souza, Bruno Leite e Marcos Castro
Matemática Combinatória Gabarito Lista 7 Artur Souza, Bruno Leite e Marcos Castro Questão 1 Sejam as pessoas representadas por nós e as relações de amizade por arestas. Utilizando o Princípio das Gavetas:
Leia maisIntrodução à Teoria dos Grafos. Isomorfismo
Isomorfismo Um isomorfismo entre dois grafos G e H é uma bijeção f : V (G) V (H) tal que dois vértices v e w são adjacentes em G, se e somente se, f (v) e f (w) são adjacentes em H. Os grafos G e H são
Leia maisUma Introdução Sucinta à Teoria dos Grafos
Uma Introdução Sucinta à Teoria dos Grafos Paulo Feofiloff Yoshiharu Kohayakawa Yoshiko Wakabayashi IME USP www.ime.usp.br/ pf/teoriadosgrafos/ 25/10/2004 11:00 1 Prefácio 2 Grafos são bons modelos para
Leia maisCÁLCULO I. 1 Número Reais. Objetivos da Aula
CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida EMENTA: Conceitos introdutórios de limite, limites trigonométricos, funções contínuas, derivada e aplicações. Noções introdutórias sobre a integral
Leia maisTeoria dos Grafos. Componentes, Conj. Indep., Cliques
Teoria dos Grafos Componentes, Conj. Indep., Cliques Grafo Conexo/Desconexo Um grafo é conexo se existe um caminho entre qualquer par de nós, caso contrário ele é chamado desconexo. Basta que não exista
Leia maisGrafos - Motivação. Grafos - Motivação. Algoritmos e Estruturas de Dados II Introdução a Grafos
Algoritmos e Estruturas de Dados II Introdução a Profa. M. Cristina/ Profa. Rosane (2010) Material de aula original: Profa. Josiane M. Bueno - Motivação : conceito introduzido por Euler, em 1736 Problema
Leia maisGrafos Prismas Complementares Bem-cobertos
Grafos Prismas Complementares Bem-cobertos Rommel M. Barbosa, Márcia R. C. Santana, Instituto de Informática, UFG, Caixa Postal 131, CEP 74001-970, Goiânia, GO E-mail: rommel@inf.ufg.br, marcia@inf.ufg.br,
Leia maisTeoria dos Grafos. Edson Prestes
Edson Prestes Introdução Isomorfismo Dois grafos G e G' são isomorfos, ou seja, apresentam as mesmas propriedades estruturais. se eles Definição: Dois grafos G e G' são isomorfos se existe uma função bijetora
Leia maisGRUPOS ALGUNS GRUPOS IMPORTANTES. Professora: Elisandra Bär de Figueiredo
Professora: Elisandra Bär de Figueiredo GRUPOS DEFINIÇÃO 1 Sejam G um conjunto não vazio e (x, y) x y uma lei de composição interna em G. Dizemos que G é um grupo em relação a essa lei se (a) a operação
Leia maisDoutorado em Ciência da Computação. Algoritmos e Grafos. Raimundo Macêdo LaSiD/DCC/UFBA
Doutorado em Ciência da Computação Algoritmos e Grafos Raimundo Macêdo LaSiD/DCC/UFBA Grafo Completo Grafo simples cujos vértices são dois a dois adjacentes. Usa-se a notação K n para um grafo completo
Leia mais1 Introdução. 2 Preliminares. Séries de Hilbert de algumas álgebras associadas a grafos em níveis via cohomologia de conjuntos parcialmente ordenados
Séries de Hilbert de algumas álgebras associadas a grafos em níveis via cohomologia de conjuntos parcialmente ordenados Reis, Bruno Trindade; Serconek, Shirlei Instituto de Matemática e Estatística, Universidade
Leia maisCI065 CI755 Algoritmos e Teoria dos Grafos
CI065 CI755 Algoritmos e Teoria dos Grafos Exercícios 10 de junho de 2018 1 Fundamentos 1. Seja S = {S 1,..., S n } uma família de conjuntos. O grafo intercessão de S é o grafo G S cujo conjunto de vértices
Leia maisLista de Exercícios 9 (Extra): Soluções Grafos
UFMG/ICEx/DCC DCC111 Matemática Discreta Lista de Exercícios 9 (Extra): Soluções Grafos Ciências Exatas & Engenharias 1 o Semestre de 018 Para cada uma das seguintes armações, diga se é verdadeira ou falsa
Leia mais15 - Coloração Considere cada um dos grafos abaixo:
15 - Coloração Considere cada um dos grafos abaixo: a) Quantas cores são necessárias para colorir os vértices de um grafo de maneira que dois vértices adjacentes não recebam a mesma cor? b) Qual é o número
Leia maisAna Karolinna Maia de Oliveira. Estudo de Casos de Complexidade de Colorações Gulosa de Vértices e de Arestas.
Ana Karolinna Maia de Oliveira Estudo de Casos de Complexidade de Colorações Gulosa de Vértices e de Arestas. Fortaleza CE Março/2011 Ana Karolinna Maia de Oliveira Estudo de Casos de Complexidade de Colorações
Leia maisDerivadas Parciais. Sumário. 1 Funções de Várias Variáveis. Raimundo A. R. Rodrigues Jr. 1 de agosto de Funções de Duas Variáveis.
Derivadas Parciais Raimundo A. R. Rodrigues Jr 1 de agosto de 2016 Sumário 1 Funções de Várias Variáveis 1 1.1 Funções de Duas Variáveis.............................. 1 1.2 Grácos........................................
Leia maisGRAFOS. Prof. André Backes. Como representar um conjunto de objetos e as suas relações?
8/0/06 GRAFOS Prof. André Backes Definição Como representar um conjunto de objetos e as suas relações? Diversos tipos de aplicações necessitam disso Um grafo é um modelo matemático que representa as relações
Leia maisAlg l ori r t i m t os e E str t u r tu t ra r s d e D ados I I Intr t o r duçã ç o ã a a Gr G a r f a o f s P of o a. M. C r C ist s ina n a /
Algoritmos e Estruturas de Dados II Introdução a Grafos Profa. M. Cristina / Profa. Rosane (2012) Baseado no material de aula original: Profª. Josiane M. Bueno Divisão do arquivo 1ª parte: Motivação Definição:
Leia maisAula 2 Definições, Conceitos Básicos e Representação Interna de Grafos. Teoria dos Grafos Prof.
Teoria dos Grafos Aula 2 Definições, Conceitos Básicos e Representação Interna de Grafos Jorge Figueiredo Aula 2-1 Definições Dois tipos de elementos: Vértices ou nós. Arestas. v3 v1 v2 v4 v5 v6 Jorge
Leia maisProdutos de Grafos Z m -bem-cobertos
TEMA Tend. Mat. Apl. Comput., 13, No. 1 (2012), 75-83. doi: 10.5540/tema.2012.013.01.0075 c Uma Publicação da Sociedade Brasileira de Matemática Aplicada e Computacional. Produtos de Grafos Z m -bem-cobertos
Leia maisTeoria dos Grafos. Valeriano A. de Oliveira, Socorro Rangel, Silvio A. de Araujo. Departamento de Matemática Aplicada
Teoria dos Grafos Valeriano A. de Oliveira, Socorro Rangel, Silvio A. de Araujo Departamento de Matemática Aplicada Capítulo 17: Coloração de Vértices Preparado a partir do texto: Rangel, Socorro. Teoria
Leia maisIntrodução a Teoria dos Grafos Raimundo Macêdo
Doutorado em Ciência da Computação lgoritmos e Grafos Raimundo Macêdo LaSiD/DCC/UF Introdução a Teoria dos Grafos Raimundo Macêdo Definição Estrutura que consiste em dois conjuntos: um conjunto de vértices
Leia maisColoração total distinta na vizinhança em grafos 4-partidos completos
https://eventos.utfpr.edu.br//sicite/sicite2017/index Coloração total distinta na vizinhança em grafos 4-partidos completos RESUMO Matheus Scaketti mts.scaketti@gmail.com Universidade Tecnológica Federal
Leia maisPROVA 2 DE MATEMÁTICA DISCRETA 2O. SEMESTRE DE 2008
PROVA 2 DE MATEMÁTICA DISCRETA 2O SEMESTRE DE 2008 Instruções: 1 As soluções a serem entregues devem ser elaboradas individualmente Entretanto, você pode discutir os problemas com colegas e professores
Leia maisPlanaridade AULA. ... META Introduzir o problema da planaridade de grafos. OBJETIVOS Ao final da aula o aluno deverá ser capaz de:
Planaridade AULA META Introduzir o problema da planaridade de grafos. OBJETIVOS Ao final da aula o aluno deverá ser capaz de: Distinguir grafo planar e plano; Determinar o dual de um grafo; Caracterizar
Leia maisRedução polinomial. Permite comparar o grau de complexidade de problemas diferentes.
Redução polinomial Permite comparar o grau de complexidade de problemas diferentes. Uma redução de um problema Π a um problema Π é um algoritmo ALG que resolve Π usando uma subrotina hipotética ALG que
Leia maisCapítulo 1. Aula Conectividade Caminhos
Capítulo 1 Aula 7 1.1 Conectividade Muitos problemas podem ser modelados com caminhos formados ao percorrer as arestas dos grafos. Por exemplo, o problema de determinar se uma mensagem pode ser enviada
Leia maisCapítulo 2. Conjuntos Infinitos. 2.1 Existem diferentes tipos de infinito
Capítulo 2 Conjuntos Infinitos O conjunto dos números naturais é o primeiro exemplo de conjunto infinito que aprendemos. Desde crianças, sabemos intuitivamente que tomando-se um número natural n muito
Leia maisIntrodução à Teoria dos Grafos
Introdução à Teoria dos Grafos Profa. Sheila Morais de Almeida DAINF-UTFPR-PG junho - 2018 Sheila Almeida (DAINF-UTFPR-PG) Introdução à Teoria dos Grafos junho - 2018 1 / 38 Este material é preparado usando
Leia maisCARACTERIZAÇÃO E COLORAÇÃO DE ARESTAS EM GRAFOS SPLIT-CO-COMPARABILIDADE
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE INFORMÁTICA BACHARELADO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO LUIS ANGELO LOSS DE CASTRO CARACTERIZAÇÃO E COLORAÇÃO DE ARESTAS EM GRAFOS SPLIT-CO-COMPARABILIDADE
Leia maisAlgoritmos e Estruturas de Dados II Introdução a Grafos. Divisão do arquivo
Algoritmos e Estruturas de Dados II Introdução a Profa. M. Cristina / Profa. Rosane (2010/11) Baseado no material de aula original: Profª. Josiane M. Bueno Divisão do arquivo 1ª parte: Motivação Definição:
Leia mais3.4 Álgebra booleana, ordens parciais e reticulados
Notas de aula de MAC0329 (2003) 23 3.4 Álgebra booleana, ordens parciais e reticulados Seja A um conjunto não vazio. Uma relação binária R sobre A é um subconjunto de A A, isto é, R A A. Se (x, y) R, denotamos
Leia maisTeoria dos Grafos AULA 1
Teoria dos Grafos Valeriano A. de Oliveira Socorro Rangel Silvio A. de Araujo Departamento de Matemática Aplicada antunes@ibilce.unesp.br, socorro@ibilce.unesp.br, saraujo@ibilce.unesp.br AULA 1 Introdução,
Leia mais1) Verifique as afirmativas abaixo e responda, qual é a correspondente ao conjunto infinito?
Resumo Os conjuntos podem ser finitos ou infinitos. Intuitivamente um conjunto é finito se consiste de um número específico de elementos diferentes, isto é, se ao contarmos os diferentes membros do conjunto
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO. 5 a Lista de Exercícios
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO MATEMÁTICA COMBINATÓRIA 5 a Lista de Exercícios 1. O grafo de intersecção de uma coleção de conjuntos A 1,..., A n é o grafo
Leia mais01 Grafos: parte 1 SCC0503 Algoritmos e Estruturas de Dados II
01 Grafos: parte 1 SCC0503 Algoritmos e Estruturas de Dados II Prof. Moacir Ponti Jr. www.icmc.usp.br/~moacir Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação USP 2011/1 Moacir Ponti Jr. (ICMCUSP) 01
Leia maisTeoria dos Grafos Aula 1 - Introdução
Teoria dos Grafos Aula 1 - Introdução Profa. Sheila Morais de Almeida Mayara Omai Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Ponta Grossa 2018 Sheila Almeida e Mayara Omai (UTFPR-PG) Teoria dos Grafos
Leia maisTrabalho final de Teoria dos Grafos: O problema de coloração de vértices de grafos. Alessander Botti Benevides.
Trabalho final de Teoria dos Grafos: O problema de coloração de vértices de grafos Alessander Botti Benevides abbenevides@inf.ufes.br 4 de julho de 2011 Sumário 1 2 Coloração de mapas Problemas de agendamento
Leia maisANÉIS. Professora: Elisandra Bär de Figueiredo
Professora: Elisandra Bär de Figueiredo ANÉIS DEFINIÇÃO 1 Um sistema matemático (A,, ) constituído de um conjunto não vazio A e duas leis de composição interna sobre A, uma adição: (x, y) x y e uma multiplicação
Leia maisSCC Modelagem Computacional em Grafos Introdução a Grafos
SCC0216 - Modelagem Computacional em Grafos Introdução a Grafos Prof. Alneu (alneu@icmc.usp.br ) / Profa. Rosane (rminghim@icmc.usp.br) PAE: Alan (alan@icmc.usp.br) / Henry (henry@icmc.usp.br) Baseado
Leia mais14 Coloração de vértices Considere cada um dos grafos abaixo:
14 Coloração de vértices Considere cada um dos grafos abaixo: a) Quantas cores são necessárias para colorir os vértices de um grafo de maneira que dois vértices adjacentes não recebam a mesma cor? b) Qual
Leia maisTeoria dos Grafos. Edson Prestes
Edson Prestes Introdução Mais sobre grafos.. Cintura A cintura de um grafo é o comprimento do menor ciclo do grafo. Um grafo sem ciclos tem uma cintura de comprimento infinito. Diâmetro de um grafo O diâmetro
Leia maisMelhores momentos AULA 24. Algoritmos p.906/953
Melhores momentos AULA 24 Algoritmos p.906/953 Problemas polinomiais Analise de um algoritmo em um determinado modelo de computação estima o seu consumo de tempo e quantidade de espaço como uma função
Leia maisAnálise de Algoritmos. Slides de Paulo Feofiloff
Análise de Algoritmos Slides de Paulo Feofiloff [com erros do coelho e agora também da cris] Algoritmos p. 1 Redução polinomial Permite comparar o grau de complexidade de problemas diferentes. Uma redução
Leia maisESTRUTURAS DE DADOS. prof. Alexandre César Muniz de Oliveira. 1. Introdução 2. Pilhas 3. Filas 4. Listas 5. Árvores 6. Ordenação 7. Busca 8.
ESTRUTURAS DE DADOS prof. Alexandre César Muniz de Oliveira 1. Introdução 2. Pilhas 3. Filas 4. Listas 5. Árvores 6. Ordenação 7. Busca 8. Grafos Sugestão bibliográfica: ESTRUTURAS DE DADOS USANDO C Aaron
Leia maisDoutorado em Ciência da Computação. Algoritmos e Grafos. Raimundo Macêdo LaSiD/DCC/UFBA
Doutorado em Ciência da Computação Algoritmos e Grafos Raimundo Macêdo LaSiD/DCC/UFBA Grafo Completo Grafo simples cujos vértices são dois a dois adjacentes. Usa-se a notação K n para um grafo completo
Leia maisTeoria dos Grafos. Teoria dos Grafos. Profa. Sheila Morais de Almeida DAINF-UTFPR-PG. agosto
Teoria dos Grafos Introdução Profa. Sheila Morais de Almeida DAINF-UTFPR-PG agosto - 2017 O que é Grafo? Definição formal Um grafo G = (V (G), E(G)) é uma estrutura matemática que consiste de dois conjuntos:
Leia maisTeoria dos Grafos AULA 1
Teoria dos Grafos Valeriano A. de Oliveira Socorro Rangel Departamento de Matemática Aplicada antunes@ibilce.unesp.br, socorro@ibilce.unesp.br AULA 1 Introdução, Conceitos Iniciais, Isomorfismo Preparado
Leia maisAlgoritmos de aproximação - Problema do caixeiro viajante
Algoritmos de aproximação - Problema do caixeiro viajante Marina Andretta ICMC-USP 30 de setembro de 2015 Baseado no livro Uma introdução sucinta a Algoritmos de Aproximação, de M. H. Carvalho, M. R. Cerioli,
Leia maisAnálise de Algoritmos
Análise de Algoritmos Estes slides são adaptações de slides do Prof. Paulo Feofiloff e do Prof. José Coelho de Pina. Algoritmos p. 1 Matroides e o método guloso U: conjunto finito arbitrário. C: família
Leia maisCapítulo 2. Conjuntos Infinitos. 2.1 Existem diferentes tipos de infinito
Capítulo 2 Conjuntos Infinitos Um exemplo de conjunto infinito é o conjunto dos números naturais: mesmo tomando-se um número natural n muito grande, sempre existe outro maior, por exemplo, seu sucessor
Leia maisALGUNS GRAFOS BEM-COBERTOS LIVRES DE K 1,3
ALGUNS GRAFOS BEM-COBERTOS LIVRES DE K 1,3 Márcia R. Cappelle Santana UEG Universidade Estadual de Goiás Campus BR 153, Km 98 Caixa Postal: 459 CEP: 75001-970 Anápolis-GO mcappelle@ueg.br Rommel Melgaço
Leia maisAna Karolinna Maia de Oliveira. Estudo de Casos de Complexidade de Coloração Gulosa de Vértices e de Arestas.
Ana Karolinna Maia de Oliveira Estudo de Casos de Complexidade de Coloração Gulosa de Vértices e de Arestas. Fortaleza CE Abril/2011 Ana Karolinna Maia de Oliveira Estudo de Casos de Complexidade de Coloração
Leia maisINTRODUÇÃO À TEORIA DOS CONJUNTOS
1 INTRODUÇÃO À TEORIA DOS CONJUNTOS Gil da Costa Marques 1.1 Introdução 1.2 Conceitos básicos 1.3 Subconjuntos e intervalos 1.4 O conjunto dos números reais 1.4.1 A relação de ordem em 1.5 Intervalos 1.5.1
Leia maisCap. 2 Conceitos Básicos em Teoria dos Grafos
Teoria dos Grafos e Aplicações 8 Cap. 2 Conceitos Básicos em Teoria dos Grafos 2.1 Grafo É uma noção simples, abstrata e intuitiva, usada para representar a idéia de alguma espécie de relação entre os
Leia maisCapítulo 2. Conjuntos Infinitos
Capítulo 2 Conjuntos Infinitos Não é raro encontrarmos exemplos equivocados de conjuntos infinitos, como a quantidade de grãos de areia na praia ou a quantidade de estrelas no céu. Acontece que essas quantidades,
Leia maisDerivada. Capítulo Retas tangentes e normais Número derivado
Capítulo 3 Derivada 3.1 Retas tangentes e normais Vamos considerar o problema que consiste em traçar a reta tangente e a reta normal a uma curvay= f(x) num determinado ponto (a,f(a)) da curva. Por isso
Leia maisConteúdo. Histórico. Notas. Teoria dos Grafos BCC204. Notas. Notas. 1736: Euler e as Pontes de Königsberg
Teoria dos Grafos BCC204 Haroldo Gambini Santos Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP 15 de março de 2011 1 / 31 Conteúdo 1 Introdução 2 Exemplos 3 4 Representação 2 / 31 Histórico 1736: Euler e as
Leia maisCOLORAÇÃO DE ARESTAS DISTINTA NA VIZINHANÇA
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE INFORMÁTICA BACHARELADO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO DANIEL FRANCISCO SILVA COLORAÇÃO DE ARESTAS DISTINTA NA VIZINHANÇA TRABALHO DE CONCLUSÃO
Leia maisCÁLCULO I Aula 05: Limites Laterais. Teorema do Valor Intermediário. Teorema do Confronto. Limite Fundamental Trigonométrico.
s Laterais CÁLCULO I Aula 05: s Laterais.... Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida Universidade Federal do Pará s Laterais 1 s Laterais 2 3 4 s Laterais Considere a função de Heaviside, denida
Leia maisCálculo Diferencial e Integral Química Notas de Aula
Cálculo Diferencial e Integral Química Notas de Aula João Roberto Gerônimo 1 1 Professor Associado do Departamento de Matemática da UEM. E-mail: jrgeronimo@uem.br. ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO Esta notas de aula
Leia maisAlgumas observações elementares sobre o número de coloração: Um grafo G de ordem n é k-colorável para todo o k n, pelo que
1 Colorações de grafos Definição 1.1 Uma k-coloração de um grafo G é uma função f : V S definida no conjunto dos vértices de G e com imagem num conjunto S com k elementos (o conjunto das cores), com a
Leia mais5COP096 TeoriadaComputação
Sylvio 1 Barbon Jr barbon@uel.br 5COP096 TeoriadaComputação Aula 13 Prof. Dr. Sylvio Barbon Junior Sumário - Problemas NP-Completo Algoritmos Não-deterministas; Classes NP-Completo e NP-Dificil; Teorema
Leia maisGrafo planar: Definição
Grafo planar Considere o problema de conectar três casas a cada uma de três infraestruturas (gás, água, energia) como mostrado na figura abaixo. É possível fazer essas ligações sem que elas se cruzem?
Leia maisTeoria dos Grafos. Valeriano A. de Oliveira, Socorro Rangel, Silvio A. de Araujo. Departamento de Matemática Aplicada
Teoria dos Grafos Valeriano A. de Oliveira, Socorro Rangel, Silvio A. de Araujo Departamento de Matemática Aplicada Capítulo 20: Decomposições de Arestas Preparado a partir da ref.: J.M. Aldous, R. Wilson,
Leia maisCurso: Ciência da Computação Turma: 6ª Série. Teoria da Computação. Aula 2. Conceitos Básicos da Teoria da Computação
Curso: Ciência da Computação Turma: 6ª Série Aula 2 Conceitos Básicos da Computação pode ser definida como a solução de um problema ou, formalmente, o cálculo de uma função, através de um algoritmo. A
Leia maisCÁLCULO I. Lista Semanal 01 - Gabarito
CÁLCULO I Prof. Márcio Nascimento Prof. Marcos Diniz Questão 1. Nos itens abaixo, diga se o problema pode ser resolvido com seus conhecimentos de ensino médio (vamos chamar de pré-cálculo) ou se são necessários
Leia maisPlanaridade UFES. Teoria dos Grafos (INF 5037)
Planaridade Planaridade Ideia intimamente ligada à noção de mapa, ou seja, uma representação de um conjunto de elementos (usualmente geográficos) dispostos sobre o plano A planaridade é um conceito associado
Leia maisUma Introdução Sucinta à Teoria dos Grafos
Uma Introdução Sucinta à Teoria dos Grafos http://www.ime.usp.br/~pf/teoriadosgrafos/ P. Feofiloff Y. Kohayakawa Y. Wakabayashi 12/7/2011 2 Sumário 1 Conceitos básicos 8 1.1 Grafos..................................
Leia maisAlgoritmo Aproximação. Prof. Anderson Almeida Ferreira [DPV]9.2 [ZIV]9.2.2 e 9.2.3
Algoritmo Aproximação Prof. Anderson Almeida Ferreira [DPV]9.2 [ZIV]9.2.2 e 9.2.3 Heurísticas para Problemas NP- Completo Heurística: algoritmo que pode produzir um bom resultado (ou até a solução ótima),
Leia mais