O hom hom m e m é é um um ani a ma m l a cuj c o e p s a p ç a o ç ocup up d a o d é é ba b s a i s ca c m a e m nt b di d me m ns

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O hom hom m e m é é um um ani a ma m l a cuj c o e p s a p ç a o ç ocup up d a o d é é ba b s a i s ca c m a e m nt b di d me m ns"

Transcrição

1 Ocupação do Ambiente Construído Conceitos Flávio Cesar Mirabelli Marchesoni Arquiteto e Urbanista Mestre em Tecnologia do Ambiente Construído O homem é um animal cujo espaço ocupado é basicamente bidimensional. Somos muito cientes (carentes?) de nossas necessidades em termos de comprimentos e larguras, mas pouco de alturas. 2 1

2 3 2

3 Quando se projeta um determinado espaço deve-se entender qual será seu ocupante e o que este espaço deverá fazer com esse ocupante. Muitas vezes o que se deseja é que ambos deixem de ser o que são. 5 O ser humano ocupa os espaços, mas é desejável que os espaços também possam fazer o mesmo com ele. Quando há harmonia nesse relacionamento, há arquitetura, senão, é apenas construção. 6 3

4

5 O espaço é aquilo que nos envolve, que nos aperta, que limita nossa percepção

6 O espaço só é nosso espaço quando este nos traz alguma referência Salar de Uyuni, Bolívia - 6

7 13 Gran Canale, Venezia- FCMM Portanto, os espaços devem interagir com seus usuários estabelecendo relações de que irão se desdobrar na aceitação daquele espaço que pode ser medida pelo bem-estarestar que este provoca 14 7

8

9 A preferência por este ou aquele traduz a influência da nossa carga cultural, primeiro passo para se tratar desse bem- estar. Alguns preferem o verde, outros o azul... Pobres coitados! Simplesmente não conhecem o amarelo! 17 Frequentemente, o que leva as pessoas a agirem ou consumirem desta ou daquela maneira são fatores muito complexos. Em vários casos o que se nota é a falta de reflexão, ou o medo de tentar algo novo. 18 Em outras, é o símbolo que a escolha significa e não a escolha em si. 9

10 ROZESTRATEN, Artur Simões. Ultraecletismo?. Arquitextos, São Paulo, , Vitruvius, nov

11 O objetivo do Espaço Construido Modernamente deve-se ampliar (muito!) o conceito clássico de conforto. Ele não é mais só as relações físico-fisiológicasfisiológicas entre o usuário e o meio construído

12 Conforto pode ser entendido, dentro dos ambientes construídos, como tudo aquilo que gera satisfação ao usuário; Que promove ou amplia a sua sensação de bem-estar; Que lhe confere felicidade. 23 Naturalmente, essa felicidade pode provir de diversas fontes; Igualmente, as pessoas serão mais conscientes, ou mais sensíveis, de umas que de outras. Apenas para comentar algumas delas: 24 12

13 Conforto pode ser entendido como: 25 Bem-estar estar fisiológico Cultura / Identidade Durabilidade / Resistência Economia Eficiência / Praticidade Estética / Design Higiene / Salubridade Segurança / Proteção Técnica / Engenho Nem todos desses fatores possuem caráter objetivo, pragmático. Muitos deles são influenciados por aspectos pessoais do usuário, desde motivações políticas até reações fisiológicas

14 Arquitetura da Felicidade Documentário em três episódios; nele o escritor e filósofo Alain de Botton defende que devemos morar em casas que reflitam nossos valores e a época em que vivemos. O autor faz um tour pela filosofia e psicologia da arquitetura. Sugere uma forma de habitar que leve em conta valores como flexibilidade, tecnologia, contato com a natureza e vida comunitária. Exibição com 2º Episódio: A casa Perfeita 27 Afinal, o mundo contemporâneo é um lugar para se sentir em casa (?) Questões sobre o filme: O que se entende por arquitetura? O que traz uma pessoa moderna querer morar em um lugar clássico? 28 Quais são os caminhos para vencer essa barreira e permitir que o usuário possa ampliar suas opções? 14

15 Questões sobre o filme: O que se entende por arquitetura? O que traz uma pessoa moderna querer morar em um lugar clássico? 29 Quais são os caminhos para vencer essa barreira e permitir que o usuário possa ampliar suas opções? Questões sobre o filme: O que se entende por arquitetura? O que traz uma pessoa moderna querer morar em um lugar clássico? 30 Quais são os caminhos para vencer essa barreira e permitir que o usuário possa ampliar suas opções? 15

16 Em nosso século é grande o número de teorias da percepção. Em todas elas há uma tendência de reduzir a gama dos processos de percepção aos da visualidade. 32 Pesquisas empíricas demonstram: 75% da percepção humana é visual; 20% é sonora e 5% ficam com os outros sentidos tato, olfato e paladar. 16

17 33 Através de nosso repertório decodificamos o mundo baseados em nossas experiências prévias. Essas experiências possuem forte influência cultural, mas também se baseiam fortemente em referências pessoais

18 Nas imagens a seguir: O que te acomoda e o que te incomoda? Onde está o belo e onde está o feio? O que é positivo e o que é negativo?

19

20

21

22

23 Ferramentas para ler e escrever os espaços A semiótica (do grego semeiotiké, (arte) dos sinais, sintomas) é a ciência dos signos e da semiose, ou seja, do processo de significação na natureza e na cultura. Entende-se por Semiose o processo interpretativo através do qual alguém cria na própria mente uma representação de algum objeto do mundo. 46 Já Signo é entendido por uma relação tripla entre Objeto, Interpretante e Representâmen. 23

24 47 Signo é composto por: um Objeto (que pode também ser um fato); um Interpretante (que pode ser a interpretação que alguém venha a fazer do fato); e um Representâmen, que é o corpo do signo em si. 48 Assim, Signo pode ser entendido também pela inter-relação relação entre objeto, significante e significado. (segundo Charles S Peirce). 24

25 Categorias do Pensamento: primeiridade categoria do "desprevenido", da primeira impressão ou sentimento (feeling) que recebemos das coisas, da descoberta, do espanto;

26 Categorias do Pensamento: secundidade categoria do relacionamento direto, do embate (struggle) de um fenômeno de primeiridade com outro, englobando a experiência analogística, da assimilação, da decodificação, e

27 Categorias do Pensamento: terceiridade categoria de inter-relação relação de triplo termo; interconexão de dois fenômenos em direção a uma síntese, lei, regularidade, convenção, continuidade, convivência, acomodamento, etc

28 Quando recebemos uma informação nova, acionamos automaticamente nosso mecanismo de reconhecimento. Quanto maior for a novidade, ou desequilíbrio entre o conhecido (proveniente da nossa experiência anterior, do nosso repertório) e o fato novo que surge, maior será a nossa reação para com o ocorrido. Dependendo da intensidade dessa discrepância entre o novo e o conhecido, igual reação ocasionará no nível de consciência da presença desse novo fato. 55 Em resumo, fatos chocantes, novidades absurdas, nos envolvem completamente. 28

29 Assim, uma proposta de lugar, leva em conta: o O repertório dos usuários; o O adequado grau de novidade, de ineditismo; o Se apoia em signos conhecidos; o Que resgate valores compondo novas linguagens, e o Crie informação suficiente para manter um estado prolongado de secundidade; 57 Podem orientar percepções, sensações, estados de espírito por parte de seus interlocutores, independente da área que for empregada. 29

30 59 Ferramentas para composição dos espaços 30

31 Necessidades básicas do usuário O espaço, as coisas, os ambientes fazem relações, diálogos, com os usuários... relações de aconchego, de repulsa, de indiferença, de proteção, de afinidade... Esse relacionamento pode acontecer através de relações físicas; relações funcionais; relações cognitivas. 62 Alguns entendem isso por ERGONOMIA 31

32 Ergonomia, do grego Ergon [trabalho] e nomos [normas, regras, leis]. 63 Trata-se de uma disciplina orientada para uma abordagem global de todos os aspectos da atividade humana e os meios com que esta realiza essa atividade. física 64Modalidades da Ergonomia cognitiva funcional 32

33 Ergonomia física: está relacionada com às características da anatomia humana, antropometria, fisiologia e biomecânica com relação às atividades físicas. Inclui o estudo da postura no trabalho, manuseio de materiais e movimentos repetitivos. 65 Também são focados os distúrbios músculo-esqueletais relacionados ao trabalho, projeto de posto de trabalho, segurança e saúde

34 34

35 Referências projetuais a serem adotadas (entre outras): Dimensionamento em Arquitetura (UFPA) Medidas do Corpo Aplicadas ao Projeto de Arquitetura e Urbanismo (FAU/USP) 70 35

36 Ergonomia funcional: trabalha a otimização dos sistemas sociotécnicos, incluindo suas estruturas organizacionais, políticas e de processos. 71 Inclui as comunicações, gerenciamento de recursos de tripulações, projeto de trabalho, organização temporal do trabalho, trabalho em grupo, projeto participativo, trabalho cooperativo, cultura organizacional, organizações em rede, tele-trabalhotrabalho e gestão da qualidade. 36

37 37

38 76 38

39 Ergonomia cognitiva: refere refere-se aos processos mentais, tais como percepção, memória, raciocínio e resposta motora conforme afetem as interações entre seres humanos e outros elementos de um sistema. 77 Inclui o estudo da carga mental de trabalho, tomada de decisão, desempenho especializado, interação homem computador, stress e treinamento conforme esses se relacionem a projetos envolvendo seres humanos e sistemas

40

41 81 41

42 42

43 O direito de usar os espaços Acessibilidade pode ser considerada um desdobramento da Ergonomia. Embora se lembre imediatamente das pessoas com restrições físicas, os ambientes também devem atender a outros tipos de restrições, como a visual ou a auditiva 86 43

44 Referências projetuais a serem adotadas (entre outras): Guia de Acessibilidade em Edificações, (PMSP) Manual para Acessibilidade aos Prédios Residenciais da Cidade do Rio de Janeiro (PMRJ) Guia para Mobilidade Acessível em Vias Públicas (PMSP) 87 Todos se baseados na NRB 9050 (ABNT) O bem-estarestar do usuário, ao poder utilizar plenamente os espaços, traz um alto grau de satisfação ao projeto, possibilitando um aumento na eficiência e na segurança de sua utilização

45 Se procurarmos um empresário, ele nos diria que sustentabilidade é tudo aquilo que: Envolve redução nos seus custos; Envolve aumento de sua receita; Envolve uma melhoria na imagem de sua empresa

46 Nos espaços construídos, sustentabilidade pode ser entendida também por eficiência. Eficiência ao utilizar o espaço e eficiência ao manter esse mesmo espaço. A essa eficiência damos o nome de habitabilidade 91 Juntando-se habitabilidade com: uma baixa pegada ambiental, + menor necessidade energética, + menor necessidade de insumos, + maior controle climático e + menor descarte de resíduos 92 Temos o conceito de Sustentabilidade nos Espaços Construídos 46

ERGONOMIA Aula 1 DISCIPLINA: ERGONOMIA

ERGONOMIA Aula 1 DISCIPLINA: ERGONOMIA ERGONOMIA Aula 1 DISCIPLINA: ERGONOMIA DEFINIÇÃO A palavra ergonomia deriva do grego, sendo composta pelos termos ergon, que significa trabalho, e nomos, que significa regras. A Ergonomia é uma ciência

Leia mais

ERGONOMIA e Saúde do Trabalhador nos Ambientes de Atenção à Saúde

ERGONOMIA e Saúde do Trabalhador nos Ambientes de Atenção à Saúde Curso: Gestão Hospitalar Disciplina: Arquitetura Hospitalar ERGONOMIA e Saúde do Trabalhador nos Ambientes de Atenção à Saúde Professora Ma. Tainá Menezes Belém/PA 2016 ERGONOMIA: Estudo entre homem e

Leia mais

Semiótica Triádica CHARLES S. PEIRCE Semiótica da Comunicação Profa. Carol Casali

Semiótica Triádica CHARLES S. PEIRCE Semiótica da Comunicação Profa. Carol Casali Semiótica Triádica CHARLES S. PEIRCE Semiótica da Comunicação Profa. Carol Casali A SEMIOSE Para Peirce, o importante não é o signo tal como em Saussure - mas a situação signíca, que ele chama de semiose.

Leia mais

Primeiridade, Secundidadee Terceiridade. Charles Sanders Peirce

Primeiridade, Secundidadee Terceiridade. Charles Sanders Peirce Primeiridade, Secundidadee Terceiridade Charles Peircee a Lógica Triádicado Signo. 1839-1914 Charles Sanders Peirce Ciências naturais: químico, matemático, físico, astrônomo, biologia, geologia Ciências

Leia mais

DISCIPLINA: ERGONOMIA

DISCIPLINA: ERGONOMIA DISCIPLINA: ERGONOMIA Manoel J.C. Serrão Engenheiro Civil Universidade Federal do Pará Especialista em. Seg. do Trabalho Universidade da Amazônia / Faculdades Unidas do Amapá Mestrando em Sustentabilidade

Leia mais

Unidade II COMUNICAÇÃO APLICADA. Profª. Carolina Lara Kallás

Unidade II COMUNICAÇÃO APLICADA. Profª. Carolina Lara Kallás Unidade II COMUNICAÇÃO APLICADA Profª. Carolina Lara Kallás Unidade II Semiótica Signo Linguagens Origem Vertentes Significado e significante Aplicação Prática Fases do processo de comunicação: Pulsação

Leia mais

Compreendendo a Semiologia e a Semiótica I

Compreendendo a Semiologia e a Semiótica I I ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVXWYZ0123456789!?@%$ Semiologia Ferdinand de Saussure linguista suíço (1857-1913) SEMIOLOGIA É a ciência geral dos signos, que estuda todos os fenômenos de significação. Tem por

Leia mais

Departamento de Engenharia de Biossistemas ESALQ/USP ERGONOMIA E SEGURANÇA MÁQUINAS AGRÍCOLAS. Mecânica e Máquinas Motoras LEB

Departamento de Engenharia de Biossistemas ESALQ/USP ERGONOMIA E SEGURANÇA MÁQUINAS AGRÍCOLAS. Mecânica e Máquinas Motoras LEB Departamento de Engenharia de Biossistemas ESALQ/USP ERGONOMIA E SEGURANÇA MÁQUINAS AGRÍCOLAS Mecânica e Máquinas Motoras LEB-0332-2019 - Departamento de Engenharia de Biossistemas ESALQ/USP EVOLUÇÃO das

Leia mais

DEFINIÇÃO DE ERGONOMIA

DEFINIÇÃO DE ERGONOMIA DEFINIÇÃO DE ERGONOMIA Ergonomia UFCG CCT Curso de Design Professor Natã Morais ERGONIOMIA = ERGON = trabalho + NOMOS = regras, leis (Murell). A ergonomia é o estudo da adaptação do produto ao homem. Envolve

Leia mais

Aula 8. Cognição Distribuída

Aula 8. Cognição Distribuída Aula 8 Cognição Distribuída Cognição distribuída A teoria da cognição distribuida, assim como qualquer outra teoria cognitiva, busca entender a organização de sistemas cognitivos. Diferente das teorias

Leia mais

Interface Homem-Computador

Interface Homem-Computador Interface Homem-Computador Aula: O Homem e a Máquina - parte II Professor: M.Sc. Flávio Barros flavioifma@gmail.com www.flaviobarros.com.br Interface Homem-Computador Psicologia Cognitiva Psicologia Cognitiva

Leia mais

Departamento de Engenharia de Biossistemas ESALQ/USP. LEB0332 Mecânica e Máquinas Motoras. Departamento de Engenharia de Biossistemas ESALQ/USP

Departamento de Engenharia de Biossistemas ESALQ/USP. LEB0332 Mecânica e Máquinas Motoras. Departamento de Engenharia de Biossistemas ESALQ/USP ERGONOMIA LEB0332 Mecânica e Máquinas Motoras Prof. Leandro M. Gimenez 2018 Material para Estudo http://www.leb.esalq.usp.br/aulas.html 2 1 Introdução 3 Introdução 4 2 Introdução 5 Ergonomia Disciplina

Leia mais

Semiótica. O que é semiótica? Semiótica X Semiologia. Para quem ainda discute. Gerações da semiótica

Semiótica. O que é semiótica? Semiótica X Semiologia. Para quem ainda discute. Gerações da semiótica Design & Percepção 3 Lígia Fascioni Semiótica Para entender a cultura contemporânea, você tem que entender semiótica Paul Cobley Semiótica para Principiantes, 2004 O que é semiótica? Semiótica X Semiologia

Leia mais

03/04/2012 FUNDAMENTOS DA ERGONOMIA FUNDAMENTOS DA ERGONOMIA FUNDAMENTOS DA ERGONOMIA

03/04/2012 FUNDAMENTOS DA ERGONOMIA FUNDAMENTOS DA ERGONOMIA FUNDAMENTOS DA ERGONOMIA FUNDAMENTOS DA ERGONOMIA Adaptação do trabalho ao ser humano: Trabalho pano de fundo de sofrimento: TRIPALIUM Grécia antiga: duplo sentido: PONOS = penalidade ERGON = criação No sentido etimológico do

Leia mais

ERGONOMIA AULA FLORIANÓPOLIS

ERGONOMIA AULA FLORIANÓPOLIS ERGONOMIA AULA FLORIANÓPOLIS 15.10.2016 Ergonomia na Atualidade História 1700 Brenardino Ramazzini livro De Morbis Artificum. 1857 Wojciech Jastrzebowski cita o termo Ergonomia. 1912 - Taylor Princípios

Leia mais

BREVE HISTÓRIA DA SEMIOLOGIA: Abordagens de Saussure, Peirce, Morris e Barthes.

BREVE HISTÓRIA DA SEMIOLOGIA: Abordagens de Saussure, Peirce, Morris e Barthes. 1 BREVE HISTÓRIA DA SEMIOLOGIA: Abordagens de Saussure, Peirce, Morris e Barthes. BREVE HISTÓRIA DA SEMIOLOGIA (1) Período Clássico; (2) Período Medieval; (3) Racionalismo; (4) Empirismo Britânico; (5)

Leia mais

E r g o n o m i a. m e r i n c c e. u f s c. b r ERGONOMIA. Ergonomia

E r g o n o m i a. m e r i n c c e. u f s c. b r ERGONOMIA. Ergonomia ERGONOMIA m m e r i n o @ c c e. u f s c. b r Ergonomia Demanda de melhorias Trabalho humanizado pessoas - evolução exigências reivindicação por melhores condições de trabalho aporte da outras ciências

Leia mais

Jornada de Saúde Ocupacional da Serra Catarinense. LAGES, 25 e 26 de setembro de 2015

Jornada de Saúde Ocupacional da Serra Catarinense. LAGES, 25 e 26 de setembro de 2015 Jornada de Saúde Ocupacional da Serra Catarinense LAGES, 25 e 26 de setembro de 2015 Ergonomia na Atualidade História 1700 Brenardino Ramazzini livro De Morbis Artificum. 1857 Wojciech Jastrzebowski cita

Leia mais

Introdução ao estudo do Signo: a Semiologia e a Semiótica

Introdução ao estudo do Signo: a Semiologia e a Semiótica ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVXWYZ0123456789!?@%$ A palavra semiótica (do grego σημειωτικός (sēmeiōtikos) literalmente "a ótica dos sinais"), é a ciência geral dos signos e da semiose que estuda todos os fenômenos

Leia mais

Revisão de Semiótica

Revisão de Semiótica Revisão de Semiótica O que é semiótica? É a ciência dos signos e dos processos significativos (semiose) na natureza e na cultura. Winfried Nöth É a teoria geral dos signos (algo que representa alguma coisa

Leia mais

P R O F E S S O R V I N I C I U S S I L V A RELAÇÕES S Í G N I C A S

P R O F E S S O R V I N I C I U S S I L V A RELAÇÕES S Í G N I C A S RELAÇÕES S Í G N I C A S SIGNO É ALGO QUE REPRESENTA ALGUMA COISA PARA ALGUÉM EM DETERMINADA CIRCUNSTÂNCIA. O SIGNO ENTÃO, ESTÁ NO LUGAR DE ALGO, NÃO É A PRÓPRIA COISA, MAS COMO ELA SE FAZ PRESENTE PARA

Leia mais

ERGONOMIA E ACESSIBILIDADE Aplicada à Habitação de Interesse Social. Aula 02 Introdução: Conceitos & Aplicações)

ERGONOMIA E ACESSIBILIDADE Aplicada à Habitação de Interesse Social. Aula 02 Introdução: Conceitos & Aplicações) Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Curso de Especialização em Arquitetura da Habitação de Interesse Social ERGONOMIA E ACESSIBILIDADE Aplicada à

Leia mais

PSICOLOGIA DO TRABALHO. Prof. Emerson Luiz Marques.

PSICOLOGIA DO TRABALHO. Prof. Emerson Luiz Marques. PSICOLOGIA DO TRABALHO Prof. Emerson Luiz Marques emersonpsi@gmail.com 1 O QUE É O TRABALHO? O trabalho é algo inerente ao funcionamento evolutivo do humano, próprio da evolução da vida, constituído no

Leia mais

ENGENHARIA DE USABILIDADE Unidade I Conceituação. Luiz Leão

ENGENHARIA DE USABILIDADE Unidade I Conceituação. Luiz Leão Luiz Leão luizleao@gmail.com http://www.luizleao.com Introdução 1.1 Ergonomia 1.1.1 Ergonomia física e cognitiva 1.2 Usabilidade e Engenharia de Usabilidade 1.3 Interação Humano-Computador. Unidade II

Leia mais

Divisão da filosofia peirciana

Divisão da filosofia peirciana Filosofia peirciana Divisão da filosofia peirciana A Filosofia peirciana é dividida em três ramos: 1. Fenomenologia (filosofia do fenômeno: tal como ele pode ser) 2. Ciências Normativas (filosofia do fenômeno:

Leia mais

ERGONOMIA COGNITIVA APLICADA À PERCEPÇÃO DOS AMBIENTES DE TRABALHO E QUALIDADE DE VIDA DOS TRABALHADORES CNROSSI ERGONOMIA E FISIOTERAPIA PREVENTIVA

ERGONOMIA COGNITIVA APLICADA À PERCEPÇÃO DOS AMBIENTES DE TRABALHO E QUALIDADE DE VIDA DOS TRABALHADORES CNROSSI ERGONOMIA E FISIOTERAPIA PREVENTIVA ERGONOMIA COGNITIVA APLICADA À PERCEPÇÃO DOS AMBIENTES DE TRABALHO E QUALIDADE DE VIDA DOS TRABALHADORES Cognição - Definição Cognição refere-se a um conjunto de habilidades cerebrais/mentais necessárias

Leia mais

Semiótica. Prof. Dr. Sérsi Bardari

Semiótica. Prof. Dr. Sérsi Bardari Semiótica Prof. Dr. Sérsi Bardari Semiótica Ciência que tem por objeto de investigação todas as linguagens possíveis, ou seja, que tem por objetivo o exame dos modos de constituição de todo e qualquer

Leia mais

AGENDA SEJA BEM VINDO. PNL Vs Coaching. PNL Metodologia de Transformação baseada no Estudo Profundo do Ser Humano.

AGENDA SEJA BEM VINDO. PNL Vs Coaching. PNL Metodologia de Transformação baseada no Estudo Profundo do Ser Humano. AGENDA Introdução à PNL SEJA BEM VINDO O que é a PNL (Programação Neurolinguística)? Breve História da PNL; Verdades da PNL; Como a PNL pode te ajudar na sua Vida Pessoal e Profissional. O QUE É PNL? PNL

Leia mais

Ergonomia no Trabalho: Produzindo com Conforto

Ergonomia no Trabalho: Produzindo com Conforto Ergonomia no Trabalho: Produzindo com Conforto Exigência Legal Norma Regulamentadora nº 17 NR 17 Portaria MTPS nº 3.751, de 23 de novembro de 1990 17.1.2. Para avaliar a adaptação das condições de trabalho

Leia mais

Nathalia Fonseca Ogusku¹; Lívia Carolina Baenas Barizon². Palavras-Chave: Semiótica. Peirce. Gota D água. Interpretação.

Nathalia Fonseca Ogusku¹; Lívia Carolina Baenas Barizon². Palavras-Chave: Semiótica. Peirce. Gota D água. Interpretação. ANÁLISE PEIRCIANA DA CAPA DO LIVRO GOTA D ÁGUA DE CHICO BUARQUE E PAULO PONTES E SUA CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA COMO ATIVIDADE INTERPRETATIVA PARA ALUNOS DO ENSINO MÉDIO Nathalia Fonseca Ogusku¹; Lívia

Leia mais

Ergonomia e SegurançA MáquinaS Agrícolas. Departamento de Engenharia de Biossistemas LEB Mecânica e Máquinas Motoras M.

Ergonomia e SegurançA MáquinaS Agrícolas. Departamento de Engenharia de Biossistemas LEB Mecânica e Máquinas Motoras M. Ergonomia e SegurançA MáquinaS Agrícolas Departamento de Engenharia de Biossistemas LEB 0332- Mecânica e Máquinas Motoras M. Milan 2013 ERGONOMIA E SEGURANÇA ORGANIZAÇÃO ERGONOMIA A palavra Ergonomia deriva

Leia mais

ERGONOMIA Notas de Aula - Graduação

ERGONOMIA Notas de Aula - Graduação ERGONOMIA Notas de Aula - Graduação Análise Ergonômica do Trabalho - AET Ponto 02 Mario S. Ferreira Agosto, 2012 CONCEITUAÇÃO Análise Ergonômica do Trabalho Desdobramentos e consequências físicas e psicofisiológicas

Leia mais

Disciplina: Comunicação e Extensão Rural O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO EM EXTENSÃO RURAL ANTONIO LÁZARO SANT ANA

Disciplina: Comunicação e Extensão Rural O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO EM EXTENSÃO RURAL ANTONIO LÁZARO SANT ANA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO CAMPUS DE ILHA SOLTEIRA Disciplina: Comunicação e Extensão Rural O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO EM EXTENSÃO RURAL ANTONIO LÁZARO SANT ANA OUTUBRO 2016

Leia mais

Semiótica. Prof. Veríssimo Ferreira

Semiótica. Prof. Veríssimo Ferreira Semiótica Prof. Veríssimo Ferreira Natureza e Cultura Domínio da Natureza Universo das coisas naturais. Domínio da Cultura Universo das práticas sociais humanas. Cultura Fazer humano transmitido às gerações

Leia mais

INTERFACE HUMANO- COMPUTADOR (IHC)

INTERFACE HUMANO- COMPUTADOR (IHC) INTERFACE HUMANO- COMPUTADOR (IHC) Aula 2 BACHARELADO EM SISTEMA DE INFORMAÇÃO INTERFACE HUMANO COMPUTADOR Marcelo Henrique dos Santos Marcelo Henrique dos Santos Mestrado em Educação (em andamento) MBA

Leia mais

A PROBLEMATICA DA SINALIZAÇÃO NO LAGO MUNICIPAL DE CASCAVEL-PR E COMO A ERGONOMIA COGNITIVA PODERIA AUXILIAR NA INTERAÇÃO ENTRE COMUNICAÇÃO E ESPAÇO.

A PROBLEMATICA DA SINALIZAÇÃO NO LAGO MUNICIPAL DE CASCAVEL-PR E COMO A ERGONOMIA COGNITIVA PODERIA AUXILIAR NA INTERAÇÃO ENTRE COMUNICAÇÃO E ESPAÇO. A PROBLEMATICA DA SINALIZAÇÃO NO LAGO MUNICIPAL DE CASCAVEL-PR E COMO A ERGONOMIA COGNITIVA PODERIA AUXILIAR NA INTERAÇÃO ENTRE COMUNICAÇÃO E ESPAÇO. CECCHELE, Michelly R.¹. MOREIRA, Marieli G.². PRADO,

Leia mais

Aula 04. Fundamentos de Ergonomia. Prof. Daniel Braatz. Introdução à Engenharia de Segurança. Introdução à Engenharia de Segurança DEP UFSCar 02sem09

Aula 04. Fundamentos de Ergonomia. Prof. Daniel Braatz. Introdução à Engenharia de Segurança. Introdução à Engenharia de Segurança DEP UFSCar 02sem09 Aula 04 Fundamentos de Ergonomia Prof. Daniel Braatz 1 Conceituação de trabalho Inicialmente defini se o termo trabalho por compreendermos que este é, de forma absoluta, o contexto onde ocorrem projetos

Leia mais

PRODUÇÃO DO ESPAÇO ARQUITETÔNICO Antonio Castelnou

PRODUÇÃO DO ESPAÇO ARQUITETÔNICO Antonio Castelnou PRODUÇÃO DO ESPAÇO ARQUITETÔNICO Antonio Castelnou CASTELNOU Assinado de forma digital por CASTELNOU DN: cn=castelnou, c=

Leia mais

Interface Humano-Computador

Interface Humano-Computador Interface Humano-Computador Aula 1.7 - Abordagens Teóricas em IHC Psicologia Cognitiva Bruno Neiva Moreno Instituto Federal do Rio Grande do Norte Campus Nova Cruz bruno.moreno@ifrn.edu.br 1/20 Psicologia

Leia mais

Introdução à Arquitetura de Interiores. Antonio Castelnou

Introdução à Arquitetura de Interiores. Antonio Castelnou Introdução à Arquitetura de Interiores Antonio Castelnou CASTELNOU Apresentação Ao se observar a vida humana, verifica-se que, na maior parte de seu tempo, esta ocorre em espaços interiores ou fechados,

Leia mais

O significado público da Obra de Arte: A natureza do gênio. Da Cunha, E. Murari, Da

O significado público da Obra de Arte: A natureza do gênio. Da Cunha, E. Murari, Da O significado público da Obra de Arte: A natureza do gênio Da Cunha, E. Murari, Da Resumo: Deixo claro que o que publico são impressões pessoais acerca da estética e busco transpor em palavras minhas investigações

Leia mais

Interface Humano-Computador

Interface Humano-Computador Interface Humano-Computador Aula 1.7 - Abordagens Teóricas em IHC Psicologia Cognitiva Bruno Neiva Moreno Instituto Federal do Rio Grande do Norte Campus Nova Cruz bruno.moreno@ifrn.edu.br 1/41 Conteúdo

Leia mais

UNIARAXÁ CENTRO UNIVERSITÁRIO DANIELA ALVES BORGES FERREIRA GUIMARÃES QUESTÕES ERGONOMIA ESTÉTICA MEIO AMBIENTE

UNIARAXÁ CENTRO UNIVERSITÁRIO DANIELA ALVES BORGES FERREIRA GUIMARÃES QUESTÕES ERGONOMIA ESTÉTICA MEIO AMBIENTE UNIARAXÁ CENTRO UNIVERSITÁRIO DANIELA ALVES BORGES FERREIRA GUIMARÃES QUESTÕES ERGONOMIA ESTÉTICA MEIO AMBIENTE ARAXÁ 2017 DANIELA ALVES BORGES FERREIRA GUIMARÃES QUESTÕES ERGONOMIA ESTÉTICA MEIO AMBIENTE

Leia mais

Acessibilidade e Desenho Universal

Acessibilidade e Desenho Universal Acessibilidade e Desenho Universal DESENHO UNIVERSAL De acordo com as definições de Ron Mace (1991), É a criação de ambientes e produtos que podem ser usados por todas as pessoas na sua máxima extensão

Leia mais

Ergonomia e SegurançA MáquinaS Agrícolas. Departamento de Engenharia de Biossistemas LEB Mecânica e Máquinas Motoras 2014

Ergonomia e SegurançA MáquinaS Agrícolas. Departamento de Engenharia de Biossistemas LEB Mecânica e Máquinas Motoras 2014 Ergonomia e SegurançA MáquinaS Agrícolas Departamento de Engenharia de Biossistemas LEB 0332- Mecânica e Máquinas Motoras 2014 ERGONOMIA A palavra Ergonomia deriva do grego Ergon [trabalho] e nomos [normas,

Leia mais

Signo. Prof. Veríssimo Ferreira

Signo. Prof. Veríssimo Ferreira Signo Prof. Veríssimo Ferreira Signo Numa perspectiva bem ampla, podemos entender como signo tudo aquilo que substitui alguma coisa para alguém. Unidade Perceptível Unidade, perceptível pelos sentidos,

Leia mais

Abordagem teórica. osquemaisutilizamosemihcsão. A lei de Hick-Hyman para o tempo de reação de escolha (Hick, 1952; Hyman, 1953)

Abordagem teórica. osquemaisutilizamosemihcsão. A lei de Hick-Hyman para o tempo de reação de escolha (Hick, 1952; Hyman, 1953) Aula 5 Abordagens Teóricas Psicologia experimental Lei de Hick-Hyman Lei de Fitts Psicologia cognitiva Processador Humano de Informação Princípio de Gestalt Atividades Abordagem teórica As primeiras abordagens

Leia mais

AVALIAÇÃO PÓS-OCUPAÇÃO RESUMO 7 de outubro de Sheila Walbe Ornstein

AVALIAÇÃO PÓS-OCUPAÇÃO RESUMO 7 de outubro de Sheila Walbe Ornstein AVALIAÇÃO PÓS-OCUPAÇÃO RESUMO 7 de outubro de 2014 Sheila Walbe Ornstein sheilawo@usp.br Necessitamos ampliar a gestão da qualidade no processo de produção, uso, operação e manutenção de edificações MAS...

Leia mais

PRÓLOGO. O papel da Ergonomia para o Engenheiro de Produção: perspectivas no Brasil e na América Latina. Produção em Foco, v. 3 n.

PRÓLOGO. O papel da Ergonomia para o Engenheiro de Produção: perspectivas no Brasil e na América Latina. Produção em Foco, v. 3 n. Produção em Foco, v. 3 n. 2, 2013 PRÓLOGO O papel da Ergonomia para o Engenheiro de Produção: perspectivas no Brasil e na América Latina José Orlando Gomes, Dr. Eng. Presidente da Associação Brasileira

Leia mais

DISCIPLINA CRÉD CH PRÉ-REQUISITO 1ª FASE Desenho Geométrico

DISCIPLINA CRÉD CH PRÉ-REQUISITO 1ª FASE Desenho Geométrico CURSO DE BACHARELADO EM DESIGN HABILITAÇÃO EM DESIGN GRÁFICO AUTORIZAÇÃO: Resolução nº 75/2000 CONSUNI RECONHECIMENTO: Decreto Estadual nº 5495/2002 renovado pelo Decreto Estadual nº 2285/2014 PERÍODO

Leia mais

Filosofia da Arte. Unidade II O Universo das artes

Filosofia da Arte. Unidade II O Universo das artes Filosofia da Arte Unidade II O Universo das artes FILOSOFIA DA ARTE Campo da Filosofia que reflete e permite a compreensão do mundo pelo seu aspecto sensível. Possibilita compreender a apreensão da realidade

Leia mais

PROJETO DE PROGRAMAS. Projeto de Programas PPR0001

PROJETO DE PROGRAMAS. Projeto de Programas PPR0001 PROJETO DE PROGRAMAS Projeto de Programas PPR0001 Desenvolvimento de Software 2 3 Desenvolvimento de Software Análise de Requisitos Distinguir e dividir o sistema em componentes: Analisar os componentes

Leia mais

Ergonomia. Prof. Izonel Fajardo

Ergonomia. Prof. Izonel Fajardo Ergonomia Prof. Izonel Fajardo Ergonomia Princípios e métodos Ergonomia prática, DulJ Weerdmeester B; Editora Edgard Blucher LTDA. Ergonomia PALAVRA QUE VEM DO GREGO ERGON = TRABALHO NOMOS = REGRAS ( LEIS

Leia mais

ENVELOPE ESTRUTURAS SISTEMAS PREDIAIS

ENVELOPE ESTRUTURAS SISTEMAS PREDIAIS Disposição final Planejamento Uso e Operação ENVELOPE ESTRUTURAS Projeto SISTEMAS PREDIAIS Construção Implantação PPI Conceituação Planejamento Definição Módulo escopoi Documentação Estudos de Projeto

Leia mais

Ergonomia. Teve origem após a II Guerra Mundial, na Inglaterra;

Ergonomia. Teve origem após a II Guerra Mundial, na Inglaterra; Ergonomia Ergonomia Teve origem após a II Guerra Mundial, na Inglaterra; Preocupação em melhorar a eficiência, diminuindo sofrimento no trabalho, prevenindo riscos à saúde; Brasil 1983 ABERGO (Associação

Leia mais

A Importância da Ergonomia nas Relações de Trabalho

A Importância da Ergonomia nas Relações de Trabalho A Importância da Ergonomia nas Relações de Trabalho Jaques Sherique Eng. Mecânico e de Segurança do Trabalho 2º vice-presidente do CREA-RJ Secretário da SOBES Presidente da ABPA-SP sherique@gbl.com.br

Leia mais

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO TRILHAS ARTICULADAS À AGILIDADE DAS MUDANÇAS GLOBAIS. O curso de Arquitetura e Urbanismo da maior universidade privada do Estado entra nessa linha de transformações do

Leia mais

CURRÍCULO DO CURSO. Atividade Curricular Créditos T E P EAD Estrutura Tipo pré-requisito Pré-requisito 2 DISCIPLINA OBRIGATÓRIA

CURRÍCULO DO CURSO. Atividade Curricular Créditos T E P EAD Estrutura Tipo pré-requisito Pré-requisito 2 DISCIPLINA OBRIGATÓRIA 1º Semestre 0120110 - TEORIA E HISTÓRIA I - ARQ. E URB. NA CONTEMPORANEIDADE 012014 - PROJETO DE ARQUITETURA I 12 2 10 012020 - EXTENSÃO, UNIVERSIDADE E SOCIEDADE 2 2 012020 - GEOMETRIA GRÁFICA E DIGITAL

Leia mais

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO Curso de Arquitetura e Urbanismo Campus: Niterói Missão Formar o arquiteto e urbanista capaz de atuar no planejamento de espaços internos e externos, traduzindo as necessidades

Leia mais

Comunicação. Usabilidade e Ergonomia

Comunicação. Usabilidade e Ergonomia Comunicação Usabilidade e Ergonomia Websites como signos e a contribuição da semiótica organizacional Tecnologia da Informação Projeto de Interface com Usuário Roteiro O conceito de websites como signos

Leia mais

Componentes físicos Componentes sociais

Componentes físicos Componentes sociais Avaliação Ambiental Na avaliação da qualidade ambiental, os valores simbólicos e latentes são mais importantes que o uso e o aspecto concreto do meio, uma vez que as expectativas e atitudes são fatores

Leia mais

AULA 11. Cinestesia - Sinestesia Interação dos sentidos

AULA 11. Cinestesia - Sinestesia Interação dos sentidos Universidade Ibirapuera Arquitetura e Urbanismo CONFORTO AMBIENTAL: ERGONOMIA E ANTROPOMETRIA 18.05.2015 AULA 11 Cinestesia - Sinestesia Interação dos sentidos Profª Mª Claudete Gebara J. Callegaro claudete.callegaro@ibirapuera.edu.br

Leia mais

Semiótica aplicada ao projeto de design

Semiótica aplicada ao projeto de design Semiótica aplicada ao projeto de design A ocorrência de um produto é resultante e expressão de um cenário político, econômico, social e cultural, dentro das dimensões histórica e geográfica. O produto

Leia mais

TRANSTORNO DE ESPECTRO AUTISTA

TRANSTORNO DE ESPECTRO AUTISTA TRANSTORNO DE ESPECTRO AUTISTA Mara Cristiane R. Aguila Psicóloga/ Neuropsicóloga Doutoranda em Educação pela Universidad Nacional de Rosário - Argentina Transtorno do espectro autista (TEA) Diferenças

Leia mais

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA DA ARQUITETURA: AUT 270 HOMEM, ARQUITETURA E URBANISMO

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA DA ARQUITETURA: AUT 270 HOMEM, ARQUITETURA E URBANISMO DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA DA ARQUITETURA: AUT 270 HOMEM, ARQUITETURA E URBANISMO PROGRAMA FEV MAR ABR 22 SEMANA DOS CALOUROS 29 07 14 APRESENTACAO DO CURSO/ AULA TEMATICA: Arquitetura do Conforto Ambiental.

Leia mais

É com a mente que pensamos: pensar é ter uma mente que funciona e o pensamento exprime, precisamente, o funcionamento total da mente.

É com a mente que pensamos: pensar é ter uma mente que funciona e o pensamento exprime, precisamente, o funcionamento total da mente. A mente, sistema de construção do mundo A mente recolhe informações do ambiente e com elas cria representações. A representação não copia a informação interpreta-a. A informação em si não possui qualquer

Leia mais

ECO, Umberto. A estrutura ausente

ECO, Umberto. A estrutura ausente FONTE COMPLEMENTAR: SANTAELLA, Lúcia. Comunicação e Semiótica ECO, Umberto. A estrutura ausente Influência: filosofia, estética, teorias da informação, da comunicação e da cibernética Crítica ao estruturalismo

Leia mais

Metodologia Cognitiva e Organizacional

Metodologia Cognitiva e Organizacional Metodologia Cognitiva e Organizacional Universidade Federal do Rio de Janeiro Centro de Letras Escola de Belas Artes XXXVIII Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica Bruna Gabriela P R Mosca -

Leia mais

Higiene, Segurança e Qualidade de Vida no Trabalho no Serviço Público

Higiene, Segurança e Qualidade de Vida no Trabalho no Serviço Público Higiene, Segurança e Qualidade de Vida no Trabalho no Serviço Público Um ambiente desfavorável no trabalho é um fator de risco para 60% das doenças não transmissíveis Ban Ki-Moon marcoavezzani@gmail.com

Leia mais

I F1 F 403 In I t n rod o u d ç u ão o a I n I t n eração Hum u ano n -Com o pu p t u ado d r o ( IH I C) Turm r a m 3W 3 B

I F1 F 403 In I t n rod o u d ç u ão o a I n I t n eração Hum u ano n -Com o pu p t u ado d r o ( IH I C) Turm r a m 3W 3 B 1 INF1403 Introdução a Interação Humano-Computador (IHC) Turma 3WB Professor: Alberto Barbosa Raposo Engenharia Semiótica Há mais H em IHC do que o H dos usuários Duas teorias de IHC Engenharia Cognitiva

Leia mais

Comunicação verbal e não-verbal. Caroline Figueira Pereira Doutoranda

Comunicação verbal e não-verbal. Caroline Figueira Pereira Doutoranda Comunicação verbal e não-verbal Caroline Figueira Pereira Doutoranda OBJETIVO Comunicar é o processo de transmitir e receber mensagens por meio de signos INTRODUCCIÓN Hemisfério direito: Visual e sentimentos

Leia mais

Designação do Módulo: Técnicas de Animação

Designação do Módulo: Técnicas de Animação Módulo N.º 3258 Designação do Módulo: Técnicas de Animação Planificar e dinamizar a animação com caráter interdisciplinar, como forma de desenvolver competências e autonomias. Expressão livre e animação

Leia mais

D.N.: NOME: ESCOLA: ANO: ENC. EDUC.: Funções do Corpo

D.N.: NOME: ESCOLA: ANO: ENC. EDUC.: Funções do Corpo NOME: ESCOLA: ANO: ENC. EDUC.: D.N.: Funções do Corpo Nota: Assinale com uma cruz (X), à frente de cada categoria, o valor que considera mais adequado à situação de acordo com os seguintes qualificadores:

Leia mais

Semiótica. A semiótica é a teoria dos signos.

Semiótica. A semiótica é a teoria dos signos. A semiótica é a teoria dos signos. Segundo Umberto Eco, um signo é algo que está no lugar de outra coisa. Ou seja, que representa outra coisa. Uma árvore, por exemplo, pode ser representada por uma série

Leia mais

PROJETO 3º PERÍODO DE 2018

PROJETO 3º PERÍODO DE 2018 PROJETO 3º PERÍODO DE 2018 É preciso criar pessoas que se atrevam a sair das trilhas aprendidas,com coragem de explorar novos caminhos, pois a ciência constitui-se pela ousadia dos que sonham e o conhecimento

Leia mais

Projeto e Construção Sustentável 2015/2

Projeto e Construção Sustentável 2015/2 2015/2 Bibliografia www.asbea.org.br Bibliografia http://www.labeee.ufsc.br/publicacoes Textos para leitura e Discussão em sala de aula www.asbea.org.br GTS e seus membros passaram a atuar com outros

Leia mais

PROJETO DE PROGRAMAS. Projeto de Programas PPR0001

PROJETO DE PROGRAMAS. Projeto de Programas PPR0001 PROJETO DE PROGRAMAS Projeto de Programas PPR0001 Desenvolvimento de Software 2 3 Desenvolvimento de Software Análise de Requisitos Distinguir e dividir o sistema em componentes: Analisar os componentes

Leia mais

INTRODUÇÃO: INTERAÇÃO HUMANO- COMPUTADOR. Aula 2

INTRODUÇÃO: INTERAÇÃO HUMANO- COMPUTADOR. Aula 2 INTRODUÇÃO: INTERAÇÃO HUMANO- COMPUTADOR Aula 2 TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS PROJETO DE INTERFACE COM O USUÁRIO Marcelo Henrique dos Santos Marcelo Henrique dos Santos Mestrado em

Leia mais

ERGONOMIA Notas de Aula-Graduação

ERGONOMIA Notas de Aula-Graduação ERGONOMIA Notas de Aula-Graduação Análise Ergonômica do Produto Critérios: Bases Conceituais e Funções do Produto Mario S. Ferreira Abril, 2012 HOMEM X MEIO DE PRODUÇÃO X MODO DE PRODUÇÃO AMBIENTE DE TRABALHO

Leia mais

PROJETO DE DESIGN GRÁFICO AMBIENTAL PARA AMBIENTE HOSPITALAR

PROJETO DE DESIGN GRÁFICO AMBIENTAL PARA AMBIENTE HOSPITALAR I Congresso de Pesquisa e Extensão da FSG http://ojs.fsg.br/index.php/pesquisaextensao PROJETO DE DESIGN GRÁFICO AMBIENTAL PARA AMBIENTE HOSPITALAR BOLFE, Luana Borges 1 ; POZZA, G. L. 2 ; 1 Acadêmica

Leia mais

Alguns estudos com foco na percepção do usuário vêm sendo realizado, conforme explica Villarouco, 2009:

Alguns estudos com foco na percepção do usuário vêm sendo realizado, conforme explica Villarouco, 2009: 1 INTRODUÇÃO A Ergonomia busca o entendimento das características humanas no desenvolvimento de sistemas que são abrigados em um ambiente. A Ergonomia do Ambiente Construído está relacionada com o conforto

Leia mais

ANEXO I. DISCIPLINAS A SEREM OFERECIDAS PELO BiBEaD:

ANEXO I. DISCIPLINAS A SEREM OFERECIDAS PELO BiBEaD: ANEXO I DISCIPLINAS A SEREM OFERECIDAS PELO BiBEaD: DISCIPLINAS Ambientes, Serviços e Sistemas Informacionais Análise de Imagens (30h) Análise da Informação (30h) Bases Teóricas da Administração de Ambientes

Leia mais

-Percepção: função cerebral que atribui significado a estímulos sensoriais;

-Percepção: função cerebral que atribui significado a estímulos sensoriais; Design e Percepção -Percepção: função cerebral que atribui significado a estímulos sensoriais; -É a aquisição, interpretação, seleção e organização das informações obtidas pelos sentidos; -O Design trabalha

Leia mais

NOÇÕES DE ANTROPOMETRIA E ERGONOMIA. Professor: Kaled Barakat

NOÇÕES DE ANTROPOMETRIA E ERGONOMIA. Professor: Kaled Barakat NOÇÕES DE ANTROPOMETRIA E ERGONOMIA Professor: Kaled Barakat ANTROPOMETRIA ANTRO (Homem) + METRIA (Medida) Estudos que relacionam as dimensões físicas do ser humano com sua habilidade e desempenho ao ocupar

Leia mais

I F N 1 F In I t n r t o r d o u d ç u ã ç o ã o a a I n I t n e t r e a r ç a ã ç o ã

I F N 1 F In I t n r t o r d o u d ç u ã ç o ã o a a I n I t n e t r e a r ç a ã ç o ã 1 INF1403 Introdução a Interação Humano-Computador (IHC) Turma 3WB Professor: Alberto Barbosa Raposo IHC = Comunicação Humana Mediada por Computadores: Engenharia Semiótica 02/Abr/2011 IHC no DI da PUC-Rio

Leia mais

Psicologia aplicada aos Salões de Beleza

Psicologia aplicada aos Salões de Beleza Psicologia aplicada aos Salões de Beleza Magda Vilas-Boas www.magdavilasboas.com.br contato@magdavilasboas.com.br O que é Psicologia? Quando se fala em Psicologia, eu penso em... Psicologia aplicada aos

Leia mais

ERGONOMIA AULA 11: FATORES HUMANOS

ERGONOMIA AULA 11: FATORES HUMANOS ERGONOMIA AULA 11: FATORES HUMANOS CARACTERÍSTICAS HUMANAS QUE INFLUEM NO DESEMPENHO Estudo do(a): ADAPTAÇÃO AO TRABALHO: TRANSFERÊNCIA DO REPOUSO À ATIVIDADE E TREINAMENTO MONOTONIA, FADIGA E MOTIVAÇÃO

Leia mais

Como entender a ação do signo fora do contexto da vida cognitiva?

Como entender a ação do signo fora do contexto da vida cognitiva? Fisio-Semiótica Como entender a ação do signo fora do contexto da vida cognitiva? Peirce: o universo está repleto de signos, se não for composto exclusivamente de signos justifica-se esta concepção tão

Leia mais

Linguagem e Fala nos Distúrbios de Aprendizagem

Linguagem e Fala nos Distúrbios de Aprendizagem Linguagem e Fala nos Distúrbios de Aprendizagem Disciplina - Aspectos Fonoaudiológicos nos Distúrbios de Aprendizagem Fga. Ms. Adriana de Souza Batista adrianabatista@gmail.com CRDA Curso de Pós-Graduação

Leia mais

Capacitação em Ética, Cultura de Paz e Dinâmicas da Convivência Módulo 4 Valores locais ou universais? relativos ou absolutos?

Capacitação em Ética, Cultura de Paz e Dinâmicas da Convivência Módulo 4 Valores locais ou universais? relativos ou absolutos? Capacitação em Ética, Cultura de Paz e Dinâmicas da Convivência Módulo 4 Valores locais ou universais? relativos ou absolutos? Prof. Lia Diskin O ANDAR DA FILOSOFIA 1º Passo Mundo exterior (coisas) 2º

Leia mais

HISTÓRIA DA PSICOLOGIA

HISTÓRIA DA PSICOLOGIA HISTÓRIA DA PSICOLOGIA De acordo com Freire (1997) página 89 em diante Continuação ao estudo da história da psicologia Prof. Ms. Elizeth Germano Mattos 1S/2018 PARTE II O DESABROCHAR DA PSICOLOGIA CIENTÍFICA

Leia mais

LINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL

LINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL LINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL Existem várias formas de comunicação. Quando o homem A! se utiliza da palavra, ou seja, da linguagem oral ou escrita,dizemos que ele está utilizando uma linguagem verbal,

Leia mais

PROJETO 3º PERÍODO DE 2018

PROJETO 3º PERÍODO DE 2018 PROJETO 3º PERÍODO DE 2018 Que a arte me aponte uma resposta mesmo que ela mesma não saiba E que ninguém a tente complicar, pois é preciso simplicidade pra fazê-la florescer. Oswaldo Montenegro TURMA:

Leia mais

MÚSICA COMO INSTRUMENTO PSICOPEDAGÓGICO PARA INTERVENÇÃO COGNITIVA. Fabiano Silva Cruz Educador Musical/ Psicopedagogo

MÚSICA COMO INSTRUMENTO PSICOPEDAGÓGICO PARA INTERVENÇÃO COGNITIVA. Fabiano Silva Cruz Educador Musical/ Psicopedagogo MÚSICA COMO INSTRUMENTO PSICOPEDAGÓGICO PARA INTERVENÇÃO COGNITIVA Fabiano Silva Cruz Educador Musical/ Psicopedagogo (gravewild@yahoo.com.br) APRESENTAÇÃO Fabiano Silva Cruz Graduado em composição e arranjo

Leia mais

Introdução. Para aumentarmos a qualidade de uso de sistemas interativos, devemos identificar os elementos envolvidos na interação usuário-sistemas:

Introdução. Para aumentarmos a qualidade de uso de sistemas interativos, devemos identificar os elementos envolvidos na interação usuário-sistemas: Conceitos Básicos Introdução Para aumentarmos a qualidade de uso de sistemas interativos, devemos identificar os elementos envolvidos na interação usuário-sistemas: Interação usuário-sistema; Interface

Leia mais

Professor Leandro Augusto Frata Fernandes Disciplina devotada ao estudo dos sinais e como eles são utilizados na comunicação

Professor Leandro Augusto Frata Fernandes Disciplina devotada ao estudo dos sinais e como eles são utilizados na comunicação Interface Homem/Máquina Aula 6 Professor Leandro Augusto Frata Fernandes laffernandes@ic.uff.br Material disponível em http://www.ic.uff.br/~laffernandes/teaching/2011.1/tcc-00.184 Engenharia Semiótica

Leia mais

Ergonomia de Interface de Software. Prof.: Michele Nasu Tomiyama Bucci

Ergonomia de Interface de Software. Prof.: Michele Nasu Tomiyama Bucci Ergonomia de Interface de Software Prof.: Michele Nasu Tomiyama Bucci Introdução Os novos modos de produção, condicionados por sucessivas mutações (demográficas, económicas, tecnológicas, de organização

Leia mais

CONCEITOS BÁSICOS DE MARKETING PROFESSOR MARCOS SOLANO

CONCEITOS BÁSICOS DE MARKETING PROFESSOR MARCOS SOLANO CONCEITOS BÁSICOS DE MARKETING PROFESSOR MARCOS SOLANO PARA ALGUNS ESTUDIOSOS MARKETING SIGNIFICA: - Churchill e Paul J. Peter (2000, p. 04) definem marketing como um processo pelo qual se planeja e efetua

Leia mais