CURSO DE AUDITORIA AFT Prof. Msc. Rodrigo Fontenelle
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1 CURSO DE AUDITORIA AFT 2015, CGAP
2 AGENDA Aula 01 Aula 02 Conceitos de auditoria e da pessoa do auditor. Objetivos de Auditoria. Evidências de Auditoria Normas brasileiras para o exercício da auditoria interna: independência, competência profissional, âmbito do trabalho, execução do trabalho e administração do órgão de auditoria interna. Planejamento dos trabalhos. Programas de auditoria. Aula 03 Manual de Auditoria Operacional do TCU. Documentação de Auditoria.
3 AGENDA Aula 04 Aula 05 Aula 06 Testes de auditoria. Revisão analítica. Entrevista. Conferência de cálculo. Confirmação. Interpretação das informações. Observação. Procedimentos de auditoria em áreas específicas das demonstrações contábeis. Amostragem. Eventos ou transações subsequentes. Auditoria no setor público federal. Finalidades e objetivos da auditoria governamental. Abrangência de atuação. Auditoria no setor público federal. Finalidades e objetivos da auditoria governamental. Formas e tipos. Normas relativas à execução dos trabalhos. Normas relativas à opinião do auditor. Relatórios e pareceres de auditoria. Operacionalidade.
4 Fluxo de uma Auditoria Planejamento Atividades Preliminares Estratégia Global Plano de Auditoria Programa de Auditoria Materialidade e Relevância Avaliação de Risco Execução Testes de Controle Procedimentos Substantivos Amostragem Documentação de Auditoria Encerramento Eventos Subsequentes Relatório de Auditoria
5 AULA 01
6 Origem e Conceituação Empresas familiares Empresas de capital aberto Necessidade de informação Publicação de demonstrações contábeis Necessidade de credibilidade Primeira firmas de Auditoria
7 Normas Profissionais de Auditoria
8 Normas Profissionais e Técnicas Fonte: IBRACON
9 1 - (FCC / SEFAZ/SP - APOFP / 2010) - As normas brasileiras que estabelecem os preceitos de conduta para o exercício profissional, especificamente para aqueles que atuam como auditores independentes, são estruturadas como: (A) NBC TI. (B) NBC PI. (C) NBC TA. (D) NBC PA. (E) NBC TP.
10 Trabalhos de Asseguração Auditor independente expressa uma conclusão com a finalidade de aumentar o grau de confiança dos outros usuários previstos, acerca do resultado da avaliação ou mensuração de determinado objeto de acordo com os critérios aplicáveis. Razoável Conclusão Positiva. Ex.: Auditoria Limitada Conclusão Negativa. Ex.: Revisão
11 Tipos de Auditoria Auditoria das demonstrações contábeis Auditoria de conformidade Auditoria Operacional Auditoria Fiscal Auditoria Ambiental Auditoria Governamental Auditoria Interna
12 Tipos de Auditoria Auditoria Governamental tem como finalidade comprovar a legalidade e legitimidade, e avaliar os resultados quanto à economicidade, eficiência e eficácia da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nas unidades da administração pública, bem como a avaliar a aplicação dos recursos públicos. Auditoria Contábil é a técnica que, utilizada no exame dos registros e documentos e na coleta de dados e informações, objetiva obter elementos comprobatórios suficientes que permitam opinar se os registros contábeis foram efetuados de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade e se as demonstrações deles originárias refletem, adequadamente, a situação econômico-financeira da instituição.
13 Tipos de Auditoria Auditoria Fiscal abrange o exame da legalidade dos fatos patrimoniais em face das obrigações tributárias, trabalhistas e sociais. Pode ser feita pela própria empresa, por profissionais de contabilidade especializados ou pelo Poder Público. Auditoria Operacional consiste em avaliar os procedimentos e mecanismos de controle adotados por uma organização, certificando a sua regularidade, por meio de exames de documentação comprobatória dos atos e fatos administrativos e a verificação da eficiência dos sistemas de controles administrativo e contábil. Auxilia a administração na gerência e nos resultados, por meio de recomendações que visem aprimorar procedimentos, melhorar controles e aumentar a responsabilidade gerencial.
14 Auditoria de Sistemas Informatizados objetiva assegurar a adequação, a privacidade e a consistência dos dados e informações oriundas dos sistemas informatizados, observando as diretrizes estabelecidas e a legislação específica. Auditorias Especiais objetiva o exame de fatos ou situações consideradas relevantes, de natureza incomum ou extraordinária, sendo realizadas para atender a determinação específica do gerente de uma organização. Auditoria especial é aquela que se realiza para obtenção de resultados e conclusões sobre fatos particulares da gestão ou da atividade de um elemento certo, visando a um objeto específico (fraude, liquidação etc.). Auditoria Interna Tipos de Auditoria
15 Conceituação O que é Auditoria Independente? Técnica contábil, constituída por um conjunto de procedimentos técnicos sistematizados, para obtenção e avaliação de evidências sobre as informações contidas nas demonstrações contábeis de uma empresa. Qual a finalidade de uma Auditoria Independente? O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável. (NBC TA 200)
16 Objetivos Gerais Os objetivos gerais do auditor independente, ao conduzir a auditoria de demonstrações contábeis, são: a) obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro, possibilitando assim que o auditor expresse sua opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável; e b) apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis e comunicar-se como exigido pelas NBC TAs, em conformidade com as constatações do auditor.
17 Requisitos para o exercício da Auditoria (NBC TA 200) Ética Os princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o auditor quando da condução de auditoria de demonstrações contábeis estão implícitos no Código de Ética Profissional do Contabilista e na NBC PA 01, que trata do controle de qualidade. Esses princípios estão em linha com os princípios do Código de Ética do IFAC, cujo cumprimento é exigido dos auditores. Esses princípios são: (a) Integridade; (b) Objetividade; (c) Competência e zelo profissional; (d) Confidencialidade; e (e)comportamento (ou conduta) profissional.
18 Requisitos para o exercício da Auditoria (NBC TA 200) Ética (Resolução 803/96) São deveres do Profissional da Contabilidade: I exercer a profissão com zelo, diligência, honestidade e capacidade técnica, observada toda a legislação vigente, em especial aos Princípios de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade, e resguardados os interesses de seus clientes e/ou empregadores, sem prejuízo da dignidade e independência profissionais; II guardar sigilo sobre o que souber em razão do exercício profissional lícito, inclusive no âmbito do serviço público, ressalvados os casos previstos em lei ou quando solicitado por autoridades competentes, entre estas os Conselhos Regionais de Contabilidade;
19 Requisitos para o exercício da Auditoria (NBC TA 200) Ética (Resolução 803/96) III zelar pela sua competência exclusiva na orientação técnica dos serviços a seu cargo; IV manifestar, a qualquer tempo, a existência de impedimento para o exercício da profissão; V cumprir os Programas Obrigatórios de Educação Continuada estabelecidos pelo CFC;
20 Ceticismo Profissional O auditor deve planejar e executar a auditoria com ceticismo profissional, reconhecendo que podem existir circunstâncias que causam distorção relevante nas demonstrações contábeis. O ceticismo profissional inclui estar alerta, por exemplo, a: evidências de auditoria que contradigam outras evidências obtidas; informações que coloquem em dúvida a confiabilidade dos documentos e respostas a indagações a serem usadas como evidências de auditoria; condições que possam indicar possível fraude; circunstâncias que sugiram a necessidade de procedimentos de auditoria além dos exigidos pelas NBC TAs. Requisitos para o exercício da Auditoria (NBC TA 200)
21 Requisitos para o exercício da Auditoria (NBC TA 200) Ceticismo Profissional A manutenção do ceticismo profissional ao longo de toda a auditoria é necessária, por exemplo, para que o auditor reduza os riscos de: ignorar circunstâncias não usuais; generalização excessiva ao tirar conclusões das observações de auditoria; uso inadequado de premissas ao determinar a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria e ao avaliar os resultados destes.
22 Requisitos para o exercício da Auditoria (NBC TA 200) Julgamento Profissional É a aplicação do treinamento, conhecimento e experiência relevantes, dentro do contexto fornecido pelas normas de auditoria, contábeis e éticas, na tomada de decisões informadas a respeito dos cursos de ação apropriados nas circunstâncias do trabalho de auditoria.
23 Requisitos para o exercício da Auditoria (NBC TA 200) Julgamento Profissional O auditor deve exercer julgamento profissional ao planejar e executar a auditoria de demonstrações contábeis. O julgamento profissional é necessário, em particular, nas decisões sobre: materialidade e risco de auditoria; a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria aplicados para o cumprimento das exigências das normas de auditoria e a coleta de evidências de auditoria;
24 Requisitos para o exercício da Auditoria (NBC TA 200) Julgamento Profissional avaliar se foi obtida evidência de auditoria suficiente e apropriada e se algo mais precisa ser feito para que sejam cumpridos os objetivos das NBC TAs e, com isso, os objetivos gerais do auditor; avaliação das opiniões da administração na aplicação da estrutura de relatório financeiro aplicável da entidade; extração de conclusões baseadas nas evidências de auditoria obtidas, por exemplo, pela avaliação da razoabilidade das estimativas feitas pela administração na elaboração das demonstrações contábeis.
25 Requisitos para o exercício da Auditoria (NBC TA 200) Condução da auditoria em conformidade com NBC Tas Normas guiam o auditor na condução dos trabalhos. O auditor deve cumprir com exigências legais e regulatórias, além das NBC TAs. Conformidade com as NBC TAs relevantes + procedimentos adicionais.
26 Normas Profissionais do Auditor Independente: Independência (NBC PA 290) A independência exige: (a) independência de pensamento - postura que permite expressar uma opinião sem ser afetado por influências que comprometem o julgamento profissional, permitindo à pessoa agir com integridade, objetividade e ceticismo profissional; (b) aparência de independência - evitar fatos e circunstâncias significativos a ponto de um terceiro bem informado, tendo conhecimento de todas as informações pertinentes, incluindo as salvaguardas aplicadas, concluir dentro do razoável que a integridade, a objetividade ou o ceticismo profissional da entidade de auditoria ou de membro da equipe de auditoria ficaram comprometidos.
27 Normas Profissionais do Auditor Independente: Independência (NBC PA 290) A Independência pode ser afetada por: Ameaças de interesse próprio Auto-revisão Defesa de interesses da entidade auditada Familiaridade Intimidação
28 Normas Profissionais do Auditor Independente: Independência (NBC PA 290) Quando são identificadas ameaças, exceto aquelas, claramente, insignificantes, devem ser definidas e aplicadas salvaguardas adequadas para eliminar a ameaça ou reduzi-la a um nível aceitável. Essa decisão deve ser documentada. A natureza das salvaguardas a aplicar varia conforme as circunstâncias. Determinadas situações caracterizam a perda de independência da entidade de auditoria em relação à entidade auditada. Dentre eles, destaca-se a perda por interesses financeiros.
29 Normas Profissionais do Auditor Independente: Independência (NBC PA 290) Interesses financeiros: Deter interesse financeiro em cliente de auditoria pode criar ameaça de interesse próprio. A existência e importância de qualquer ameaça criada depende: (a) da função da pessoa que detém o interesse financeiro; (b) se o interesse financeiro é direto ou indireto; e (c) da materialidade do interesse financeiro. São a propriedade de títulos e valores mobiliários e quaisquer outros tipos de investimentos adquiridos ou mantidos pela entidade de auditoria, seus sócios, membros da equipe de auditoria ou membros imediatos da família destas pessoas, relativamente à entidade auditada, suas controladas ou integrantes de um mesmo grupo econômico, dividindo-se em diretos e indiretos:
30 Normas Profissionais do Auditor Independente: Independência (NBC PA 290) (a) interesses financeiros diretos são aqueles sobre os quais o detentor tem controle, seja em ações, debêntures ou em outros títulos e valores mobiliários; e (b) interesses financeiros indiretos são aqueles sobre os quais o detentor não tem controle algum. A relevância de interesse financeiro indireto deve ser considerada no contexto da entidade auditada, do trabalho e do patrimônio líquido do indivíduo em questão. Se um membro da equipe de auditoria, um familiar imediato dessa pessoa, ou uma firma tiver interesse financeiro direto ou interesse financeiro indireto relevante no cliente de auditoria, a ameaça de interesse próprio criada seria tão significativa que nenhuma salvaguarda poderia reduzir a ameaça a um nível aceitável.
31 Normas Profissionais do Auditor Independente: Independência (NBC PA 290) Identificar ameaças à independência Avaliar a importância das ameaças identificadas Aplicar salvaguardas, quando necessário, para eliminar as ameaças ou reduzi-las a um nível aceitável
32 Sigilo NBC PG 100 Circunstâncias nas quais os profissionais da contabilidade são ou podem ser solicitados a divulgar informações confidenciais ou nas quais essa divulgação pode ser apropriada: (a) a divulgação é permitida por lei e autorizada pelo cliente ou empregador, por escrito; (b) a divulgação é exigida por lei; (c) há dever ou direito profissional de divulgação, quando não proibido por lei.
33 Sigilo NBC PG 100 O auditor independente, quando solicitado, por escrito e fundamentadamente, pelo Conselho Federal de Contabilidade e Conselhos Regionais de Contabilidade, deve exibir as informações obtidas durante o seu trabalho, incluindo a fase de pré-contratação dos serviços, a documentação, os papéis de trabalho e os relatórios.
34 2 - (CESPE/MPU/2015) - Uma auditoria independente é feita com base na premissa de que a administração da entidade auditada é responsável pela elaboração das demonstrações contábeis segundo a estrutura de relatório financeiro aplicável.
35 3 - (CESPE/DPF/2013) - É licita e aceitável a realização de trabalhos por auditores independentes que não estejam em conformidade com as Normas Brasileiras de Contabilidade Estrutura Conceitual para Trabalhos de Asseguração (NBC TA).
36 4 - (CESPE / ANP / 2013) - Em relação à natureza, campo de atuação e noções básicas de auditoria interna e externa, julgue os itens subsequentes. Com a evolução da atividade empresarial e o crescimento da captação de recursos de terceiros, os investidores precisam conhecer a posição financeira e patrimonial das entidades, o que ocorre por meio do parecer emitido pela auditoria interna das entidades a respeito da adequação das demonstrações contábeis.
37 5 - (CESPE/AUGE-MG/2009) - Após a sua designação e o início dos respectivos trabalhos, o auditor não está mais obrigado a manifestar-se acerca de impedimento superveniente.
38 6 - (CESPE/AUGE-MG/2009) - As influências que possibilitaram o desenvolvimento da auditoria no Brasil não incluem: A) a disseminação de filiais e subsidiárias de empresas estrangeiras B) o financiamento de empresas brasileiras por instituições estrangeiras e internacionais C) as limitadas circunstâncias de obrigatoriedade da auditoria D) a expansão do mercado de capitais E) a complexidade crescente da legislação tributária
39 7 - (CESPE / CGE/PB / 2008) - Com relação às origens da auditoria e seus tipos, assinale a opção correta. (A) O surgimento da auditoria externa está associado à necessidade das empresas de captarem recursos de terceiros. (B) Os sócios-gerentes e acionistas fundadores são os que têm maior necessidade de recorrer aos auditores independentes para aferir a segurança, liquidez e rentabilidade de seus investimentos na empresa. (C) A auditoria externa surgiu como decorrência da necessidade de um acompanhamento sistemático e mais aprofundado da situação da empresa. (D) A auditoria interna é uma resposta à necessidade de independência do exame das transações da empresa em relação aos seus dirigentes. (E) Os auditores internos direcionam o foco de seu trabalho para as demonstrações contábeis que a empresa é obrigada a publicar.
40 8 - (CESPE / TCU / 2008) - As revelações acerca das demonstrações contábeis têm relação com as informações a que o auditor tem acesso pelo trabalho realizado. Desse modo, o auditor pode deixar de revelar informações, muitas vezes privilegiadas em razão da confidencialidade a ele conferida pela empresa sob auditoria, desde que o usuário não seja induzido a conclusões errôneas e prejudiciais ao seu próprio interesse.
41 9 - (CESPE/TJ-CE/2008) - Considere que um empregado da empresa X que ocupa posição que lhe permita exercer influência direta e significativa no objeto da auditoria se transfira para uma entidade de auditoria contratada para opinar sobre as demonstrações contábeis da empresa X. Nesse caso, o ex-empregado não deverá integrar a equipe de auditoria da contratada, pois haveria comprometimento da independência, ou uma ameaça concreta, em função de atos ou decisões do ex-empregado passíveis de análise pela auditoria contratada.
42 10 - (ESAF / CVM / 2010) - Assinale a opção que indica uma exceção aos princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o auditor na condução de trabalhos de auditoria das demonstrações contábeis. a) Independência técnica. b) Confidencialidade. c) Competência e zelo profissional. d) Comportamento e conduta profissional. e) Objetividade.
43 11 - (ESAF / CVM / 2010) - A respeito da elaboração e divulgação das demonstrações financeiras, com base em padrões contábeis internacionais, é correto afirmar: a) A adoção de padrões internacionais de contabilidade na elaboração e divulgação das demonstrações financeiras é obrigatória para as Companhias Abertas cujo capital social seja de propriedade de companhias com sede no exterior. b) A adoção de padrões contábeis internacionais por parte das Companhias Abertas é opcional para o exercício findo em 2010 e obrigatório a partir do exercício findo em 2011.
44 (ESAF / CVM / 2010) c) Somente as Companhias Abertas com ações em bolsa deverão, a partir do exercício findo em 2010, apresentar as demonstrações financeiras consolidadas de acordo com os padrões contábeis internacionais. d) É opcional às Companhias Abertas a adoção dos padrões internacionais de contabilidade, desde que cumpram com as normas da legislação societária. e) A partir do exercício findo em 2010, as Companhias Abertas deverão apresentar suas demonstrações financeiras consolidadas adotando o padrão contábil internacional.
45 12 - (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - O auditor da empresa Negócios S.A. estabeleceu três procedimentos obrigatórios para emissão do parecer. O primeiro, que a empresa renovasse o contrato de auditoria para o próximo ano, o segundo, que a empresa emitisse a carta de responsabilidade da administração e o terceiro, que o parecer seria assinado por sócio do escritório de contabilidade, cuja única formação é administração de empresas. Pode-se afirmar, com relação aos procedimentos, respectivamente, que: a) é ético, não é procedimento de auditoria e atende as normas de auditoria e da pessoa do auditor. b) não é ético, não é procedimento de auditoria e não atende as normas de auditoria e da pessoa do auditor.
46 (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) c) é ético, não deve ser considerado para emissão do parecer e atende as normas de auditoria e da pessoa do auditor. d) é ético, considera-se apenas em alguns casos para emissão do parecer e não atende as normas de auditoria e pessoa do auditor. e) não é ético, é procedimento de auditoria e não atende as normas de auditoria e da pessoa do auditor.
47 13 - (ESAF / CVM / 2010) - Assinale a opção que indica uma ação capaz de eliminar a perda de independência da entidade de auditoria por interesse financeiro direto. a) Fazer constar nos relatórios produzidos o tipo de interesse financeiro, a extensão desse interesse. b) Encerrar o trabalho de auditoria ou transferi-lo a outra entidade. c) Alienar o interesse financeiro direto antes de a pessoa física tornar-se membro da equipe de auditoria. d) Alienar o interesse financeiro ou transferi-lo temporariamente até a conclusão dos trabalhos. e) Comunicar às entidades de supervisão e controle a existência desse interesse e aguardar pronunciamento.
48 14 - (ESAF / CVM / 2010) - Visando manter a qualidade e a credibilidade do seu trabalho, ao identificar ameaças que possam comprometer a sua independência, o auditor deve tomar a seguinte providência: a) comunicar a direção da entidade auditada, para que sejam tomadas as providências necessárias à sua eliminação. b) aplicar as salvaguardas adequadas, para eliminar as ameaças ou reduzi-las a um nível aceitável, documentando-as. c) propor aos responsáveis pela entidade de auditoria a supressão dasameaças mediante acordo entre as entidades.
49 (ESAF / CVM / 2010) d) documentar as ameaças e comunicá-las aos órgãos de supervisão e controle do setor em que atua a entidade auditada. e) eliminar as ameaças mediante comunicação aos responsáveis pela governança da entidade auditada e fazer constar tais providências no seu parecer.
50 15 - (FEPESE/ISS-FLORIANÓPOLIS/2014) - Analise as afirmativas abaixo a respeito da res ponsabilidade da administração da entidade em relação às demonstrações contábeis que estão sendo auditadas. 1. A administração reconhece que a elaboração das demonstrações contábeis de forma ade quada é de sua responsabilidade. 2. A administração entende que não se exime da sua responsabilidade quando as demons trações contábeis são auditadas de acordo com as normas de auditoria aprovadas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). 3. A administração da entidade deve dar amplo e irrestrito acesso aos auditores que estão auditando as
51 (FEPESE/ISS-FLORIANÓPOLIS/2014) - Analise as afirmativas abaixo a respeito da res ponsabilidade da administração da entidade em relação às demonstrações contábeis que estão sendo auditadas. 4. A administração é responsável pelo sistema de controle interno, que é base para o pro cesso de auditoria. Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas. A. São corretas apenas as afirmativas 1 e 2. B. São corretas apenas as afirmativas 2 e 4. C. São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 4. D. São corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 4.
52 16 - (FUNDATEC / CAGE-RS / 2014) De acordo com a estrutura conceitual de trabalhos de asseguração, são elementos que necessariamente devem estar presentes em um trabalho de asseguração executado por um auditor independente, exceto: a) Relacionamento entre duas partes b) Objeto apropriado c) Critérios adequados d) Evidências apropriadas e suficientes e) Relatório de asseguração escrito de forma apropriada
53 17 - (FUNDATEC / CAGE-RS / 2014) De acordo com a NBC PA 290 Independência Trabalhos de Auditoria e Revisão, as ameaças à independência do auditor se enquadram nas categorias a seguir, exceto: a) Interesse próprio ocorre quando o interesse financeiro ou outro interesse influenciará de forma não apropriada o julgamento ou o comportamento do auditor. b) Autorrevisão ameaça que o auditor não avaliará apropriadamente os resultados de julgamento dado ou serviço prestado anteriormente por ele ou por outra pessoa dafirma dele, nos quais o auditor confiará para formar um julgamento como parte da prestação do serviço atual. c) Defesa de interesse do cliente é a ameaça de que o auditor promoverá ou defenderá a posição de seu cliente, a ponto em que a sua objetividade fique comprometida.
54 (FUNDATEC / CAGE-RS / 2014) De acordo com a NBC PA 290 Independência Trabalhos de Auditoria e Revisão, as ameaças à independência do auditor se enquadram nas categorias a seguir, exceto: d) Familiaridade é a ameaça de que, devido ao relacionamento longo ou próximo com o cliente, o auditor tornar-se-á solidário aos interesses dele ou aceitará seu trabalho sem muito questionamento. e) Integridade é a ameaça de que o auditor será dissuadido de agir com honestidade em decorrência de pressões reais ou aparentes, incluindo tentativas de exercer influência indevida sobre o auditor.
55 18 - (FUNDATEC / CAGE-RS / 2014) Relacione os tipos de auditoria apresentados na Coluna 1 com as suas funções descritas na Coluna 2. I. Auditoria Independente. II. Coluna 1 Auditoria de monitoramento do controle interno. III. Auditoria de sistemas. IV. Auditoria de atividades operacionais. V. Auditoria de gestão de riscos. Coluna 2 ( ) Ajudar a organização mediante a identificação e avaliação das exposições significativas a riscos e ajudar na contribuição para a melhoria da gestão de risco e dos sistemas de controles. ( ) É responsável por revisar a economia, eficiência e eficácia das atividades operacionais, incluindo as atividades não financeiras de uma entidade.
56 (FUNDATEC / CAGE-RS / 2014) ( ) Revisar os controles, monitorar sua operação e fornecer recomendações de melhoria em relação aos mesmos. ( ) Emitir uma opinião sobre o conjunto completo de demonstrações contábeis mediante a aplicação de testes detalhados de transações, saldos e procedimentos. ( ) Gerenciar o risco operacional envolvido e avaliar a adequação das tecnologias e sistemas de informação utilizados na organização através da revisão e avaliação dos controles, desenvolvimento de sistemas, infraestrutura, operação, desempenho e segurança que envolve o processamento de informações críticas para a tomada de decisão. A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: a) b) c) d) e)
57 19 - (FCC/ASLEPE/2014) - De acordo com as Normas Brasileiras de Auditoria, entre os princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o auditor quando da condução de auditoria de demonstrações contábeis, figura a (A) integridade. (B) publicidade. (C) fidedignidade. (D) legalidade. (E) oportunidade.
58 20 - (FGV/CGE-MA/2014) - As alternativas a seguir apresentam princípios fundamentais do Código de Ética Profissional do Contabilista, quando da condução de auditoria de demonstrações contábeis, à exceção de uma. Assinale-a. (A) Integridade. (B) Objetividade. (C) Competência e zelo profissional. (D) Confidencialidade. (E) Compromisso comportamental.
59 21 - (FCC / TCE AM / 2013) Um auditor detectou indício de irregularidade fora do escopo da auditoria, fato que foi devidamente informado ao seu superior hierárquico para a adoção das providências cabíveis. Essa medida foi tomada pelo auditor em atendimento: (A) ao sigilo profissional. (B) ao zelo profissional. (C) à competência técnica. (D) à independência profissional. (E) à ética profissional.
60 22 - (FCC / MPE PE / 2012) NÃO representa um requisito necessário para que o auditor possa conduzir adequadamente os trabalhos de asseguração das demonstrações contábeis: (A) ceticismo profissional. (B) acesso irrestrito a todas as informações necessárias para fundamentar seu parecer. (C) julgamento profissional. (D) corresponsabilidade pela elaboração das demonstrações contábeis da entidade auditada. (E) obtenção de evidência de auditoria apropriada e suficiente.
61 23 - (FCC / TRT 6ª Região / 2012) A empresa Jaú S.A. de capital aberto, por problemas administrativos e financeiros, não efetuou a auditoria externa de suas demonstrações financeiras nos anos de 2009, 2010 e Em 2012, por determinação da CVM foi solicitada a apresentar as auditorias de todo o período, senão teria seu registro cancelado. A empresa precisando manter essa forma de capitação de recursos, contratou auditoria para emitir: (A) parecer de auditoria para o ano de 2009 e relatório de auditoria para os anos de 2010 e 2011, mediante aplicação das normas de auditoria vigentes a partir de (B) parecer de auditoria para os anos de 2009, 2010 e 2011, mediante a aplicação das normas de auditoria vigentes a partir de 2010.
62 (FCC / TRT 6ª Região / 2012) (C) parecer de auditoria para o ano de 2009, aplicando as normas de auditoria vigentes para o período até 2009, e relatório de auditoria para os anos de 2010 e 2011, mediante aplicação das normas de auditoria vigentes a partir de (D) relatório de auditoria para os anos de 2009, 2010 e 2011, mediante a aplicação das normas de auditoria vigentes até (E) relatório de auditoria para o ano de 2009, aplicando as normas de auditoria vigentes para o período até 2009 e parecer de auditoria, para os anos de 2010 e 2011, mediante a aplicação das normas de auditoria vigentes a partir de 2010.
63 24 - (FCC / TRT 6ª Região / 2012) De acordo com as normas de auditoria externa, quando o auditor desenvolve seus trabalhos com uma postura que inclui questionamento e avaliação crítica e detalhada, e desempenhe os trabalhos com alerta para condições que possam indicar possível distorção, devido a erro ou fraude nas demonstrações financeiras, o auditor está aplicando: (A) julgamento profissional. (B) ceticismo profissional. (C) equidade profissional. (D) diligência profissional. (E) neutralidade profissional.
64 25 - (FCC / TRE-CE / 2012) Um auditor externo ao proceder a auditoria da empresa Grãos e Cia, constata no ano de 2010, na fase préoperacional da unidade construída em Palmas, o custo de R$ ,00 relativos à terraplanagem do terreno da fábrica. Foram feitos os testes, que evidenciaram que o contrato de serviços de terraplanagem foi realizado com empresa devidamente constituída juridicamente e em atividade normal. O pagamento do serviço contratado foi efetuado à empresa de terraplanagem e comprovado por pagamento eletrônico constante do extrato bancário. O auditor em procedimento complementar e diante da expressividade dos valores foi até a unidade verificar os serviços. Ao indagar alguns funcionários foi informado que o serviço de terraplanagem havia sido feito pela prefeitura da cidade, a qual também doou o terreno a empresa Grãos e Cia. Os funcionários também informaram que nunca esteve na empresa Grãos e Cia qualquer funcionário da empresa de terraplanagem contratada.
65 (FCC / TRE-CE / 2012) O procedimento do auditor mostra uma postura de: (A) falta de ética profissional por desconfiar da administração. (B)investigação, atitude não pertinente às atividades do auditor. (C) julgamento profissional avaliando a licitude dos atos da equipe de auditores. (D) representante da Governança no processo de identificação de todas as fraudes. (E) ceticismo profissional adequada às normas de auditoria.
66 26 - (FCC / TRT-20ª Região / 2011) - Dentre outros, são princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o Auditor quando da condução de auditoria de demonstrações contábeis: (A) formalismo e confiabilidade. (B) integridade e pessoalidade. (C) confidencialidade e motivação. (D) formalismo e objetividade. (E) integridade e objetividade.
67 27 - (FCC / INFRAERO / 2011) De acordo com as Normas Técnicas de Auditoria Independente, é princípio fundamental de ética profissional a: (A) interação com o auditado. (B) objetividade. (C) parcialidade. (D) integralidade. (E) subjetividade.
68 28 - (FCC / TRT-4ª Região / 2011) - O auditor pode: a) realizar auditoria em empresa na qual seu pai exerça cargo de diretor. b) trabalhar em empresa cliente, desde que decorridos 360 dias de seu desligamento da firma de auditoria. c) exercer julgamento profissional ao planejar e executar a auditoria de demonstrações contábeis. d) executar trabalhos de auditoria, desde que tenha formação em contabilidade ou administração. e) ser responsabilizado pela não detecção de distorções, ainda que não sejam relevantes para as demonstrações contábeis como um todo.
69 29 - (FCC / COPERGÁS / 2011) De acordo com as disposições constantes da NBC TA Estrutura Conceitual Estrutura Conceitual para Trabalhos deasseguração, é correto afirmar que: (A) os trabalhos de asseguração envolvem três partes distintas: o auditor independente, a parte responsável e os usuários previstos. (B) o trabalho de asseguração limitada de demonstrações contábeis é denominado auditoria. (C) os trabalhos de consultoria representam uma das espécies dos trabalhos de asseguração. (D) o trabalho de asseguração razoável de demonstrações contábeis é denominado revisão. (E) a parte responsável, nos trabalhos de asseguração, é a usuária das informações a serem fornecidas pelo auditor em seu relatório.
70 30 - (FCC / TRF 1ª Região / 2011) Considere as assertivas a seguir: I. A auditoria é uma investigação oficial de suposto delito. Portanto, o auditor não recebe poderes legais específicos, tais como o poder de busca, que podem ser necessários para tal investigação. II. Desde que o auditor assine declaração de independência, não é mais necessário que decline de trabalhos nos quais existam, na administração da empresa auditada, parentes em nível de segundo grau.
71 (FCC / TRF 1ª Região / 2011) seguir: Considere as assertivas a III. Em decorrência das limitações inerentes de uma auditoria, há um risco inevitável de que algumas distorções relevantes das demonstrações contábeis não sejam detectadas, embora a auditoria seja adequadamente planejada e executada em conformidade com as normas legais de auditoria. Está correto o que se afirma SOMENTE em: (A) II e III. (B) I e II. (C) I. (D) II. (E) III.
72 31 - (FCC / TRF 1ª Região / 2011) É prática ética do auditor: (A) guardar sigilo das informações que obteve para realização da auditoria das demonstrações contábeis, dando divulgações dessas informações somente nas situações em que a lei ou as normas de auditoria permitam. (B) auditar empresa na qual sua prima de segundo grau é diretora financeira e administrativa, desde que declare no relatório de auditoria a existência dessa parte relacionada. (C) realizar auditoria de demonstrações contábeis de companhia aberta, desde que tenha no mínimo o registro no CRC, como contador.
73 (FCC / TRF 1ª Região / 2011 (D) conduzir os trabalhos de auditoria de forma a não repetir os procedimentos aplicados no ano anterior, para contas nas quais não foram encontradas irregularidades, reduzindo assim o número de contas a serem auditadas. (E) aviltar honorários com a justificativa de manutenção do cliente, do quadro de funcionários da firma e da sua estrutura administrativa.
74 32 - (FCC / TRT 23ª Região / 2011) Está de acordo com o código de ética dos contadores o seguinte procedimento de um profissional de auditoria: (A) renunciar às funções que exerce, logo que se positive falta de confiança por parte do cliente ou empregador, a quem deverá notificar com trinta dias de antecedência, tornando públicos os motivos da renúncia. (B) guardar sigilo sobre o que souber em razão do exercício profissional lícito, inclusive no âmbito do serviço público, ressalvados os casos previstos em lei ou quando solicitado por autoridades competentes, entre estas os Conselhos Regionais de Contabilidade.
75 (FCC / TRT 23ª Região / 2011) (C) anunciar, em qualquer modalidade ou veículo de comunicação, conteúdo que resulte na diminuição do colega, da Organização Contábil ou da classe, em detrimento aos demais, sendo sempre admitida a indicação de títulos, especializações, serviços oferecidos, trabalhos realizados e relação de clientes. (D) valer-se de agenciador de serviços, mediante participação desse nos honorários a receber. (E) renunciar à liberdade profissional quando houver quaisquer restrições ou imposições que possam prejudicar a eficácia e a correção de seu trabalho.
76 33 - (FCC / TRT 24ª Região / 2011) O Código de Ética Profissional do Contabilista, bem como as NBC-PAs (Normas Profissionais do Auditor Independente), estabelecem princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o auditor, quando da condução de auditoria de demonstrações contábeis, e fornece estrutura conceitual para a aplicação desses princípios, que estão em linha com os princípios fundamentais, cujo cumprimento pelo auditor é exigido pelo Código IFAC (International Federation of Accountants). Tais princípios são: (A) perspicácia, objetividade, competência e zelo profissional, confidencialidade.
77 (FCC / TRT 24ª Região / 2011) (B) perspicácia, subjetividade, competência e zelo profissional, confidencialidade, conduta profissional. (C) integridade, subjetividade, zelo profissional, confidencialidade, conduta profissional. (D) integridade, objetividade, competência e zelo profissional, confidencialidade, conduta profissional. (E) perspicácia, competência e zelo profissional, transparência, conduta profissional.
78 34 - (CESGRANRIO/BNDES/2013) - Uma companhia, na elaboração das suas demonstrações contábeis financeiras relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010, face às dúvidas existentes de classificação e apuração de algumas receitas, teve a participação da auditoria externa na apuração de tais valores, na classificação das contas e na elaboração de parte das demonstrações contábeis. Nesse contexto, a responsabilidade pela elaboração de tais demonstrações contábeis é do(a): (A) Auditor Externo (B) Auditor Externo e do Contador (C) Administrador e doauditor Externo (D) Empresa e do Auditor Externo (E) Empresa
79 Evidência de Auditoria
80 Evidência de Auditoria Executa PROCEDIMENTOS para conseguir EVIDÊNCIAS que possibilitem obter CONCLUSÕES para fundamentar sua OPINIÃO.
81 Evidência de Auditoria Definições: Evidência de auditoria compreende as informações utilizadas pelo auditor para chegar às conclusões em que se fundamentam a sua opinião. A evidência de auditoria inclui as informações contidas nos registros contábeis que suportam as demonstrações contábeis e outras informações. Adequação da evidência de auditoria é a medida da qualidade da evidência de auditoria, isto é, a sua relevância e confiabilidade para suportar as conclusões em que se fundamenta a opinião do auditor. Suficiência da evidência de auditoria é a medida da quantidade da evidência de auditoria. A quantidade necessária da evidência de auditoria é afetada pela avaliação do auditor dos riscos de distorção relevante e também pela qualidade da evidência de auditoria.
82 Evidência de Auditoria Fontes da evidência de auditoria: Geralmente obtém-se mais segurança com evidência de auditoria consistente obtida a partir de fontes diferentes ou de natureza diferente do que a partir de itens de evidência de auditoria considerados individualmente. Se: (a) a evidência de auditoria obtida em uma fonte é inconsistente com a obtida em outra; ou (b) o auditor tem dúvidas quanto à confiabilidade das informações a serem utilizadas como evidência de auditoria, o auditor deve determinar quais modificações ou acréscimos aos procedimentos de auditoria são necessários para solucionar o assunto e deve considerar o efeito desse assunto, se houver, sobre outros aspectos da auditoria.
83 Evidência de Auditoria Fontes da evidência de auditoria: Evidências físicas são as comprovações obtidas através da inspeção in loco e expressam a existência tangível, representada por anotações do auditor, cópias de documentos ou mesmo fotografias. Evidências testemunhais consiste nas provas obtidas pelo auditor através das respostas e declarações, tanto de natureza oral, quanto escrita. Evidências documentais trata-se das comprovações extraídas dos registros documentais internos ou externos às unidades auditadas, tais como: manuais de procedimentos, registros contábeis, contratos e documentos de todos os tipos.
84 Evidência de Auditoria Fontes da evidência de auditoria: Evidências analíticas consiste nas provas obtidas através dos trabalhos de confrontações, comparações, conferências e cálculos realizados pelo auditor. Ex.: conciliações Evidência externa representa a evidência obtida de terceiros que são organizacionalmente independentes do auditado. A confiabilidade deste tipo de evidência depende da avaliação do auditor quanto a sua integridade, competência e objetividade. Evidência interna representa a evidência originada na organização auditada. Este é o mais prevalente e econômico tipo de evidência a obter. Tende também a ser a menos confiável.
85 Evidência de Auditoria Obtém-se segurança razoável quando o auditor obtiver evidência de auditoria apropriada e suficiente para a redução do risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo. Relevância e Confiabilidade A relevância trata da ligação lógica ou influência sobre a finalidade do procedimento de auditoria e, quando apropriado, a afirmação em consideração. Isto é, se a evidência em questão realmente atinge o objetivo perseguido pelo auditor.
86 Evidência de Auditoria Embora reconhecendo que podem existir exceções, as seguintes generalizações sobre a confiabilidade da evidência de auditoria podem ser úteis: a confiabilidade da evidência de auditoria é maior quando ela é obtida de fontes independentes fora da entidade; a confiabilidade da evidência de auditoria gerada internamente é maior quando os controles relacionados, incluindo os controles sobre sua elaboração e manutenção, impostos pela entidade, são efetivos;
87 Evidência de Auditoria a evidência de auditoria obtida diretamente pelo auditor (por exemplo, a observação da aplicação de um controle) é mais confiável do que a evidência de auditoria obtida indiretamente ou por inferência (por exemplo, indagação a respeito da aplicação de controle); a evidência de auditoria em forma de documentos, em papel, mídia eletrônica ou de outro tipo, é mais confiável do que a evidência obtida verbalmente (por exemplo, uma ata de reunião elaborada tempestivamente é mais confiável do que uma representação verbal subsequente dos assuntos discutidos);
88 Evidência de Auditoria a evidência de auditoria fornecida por documentos originais é mais confiável do que a evidência de auditoria fornecida por fotocópias ou fac-símiles ou por documentos que foram filmados, digitalizados ou transpostos de outra maneira para forma eletrônica, cuja confiabilidade pode depender dos controles sobre sua elaboração e manutenção.
89 Evidência de Auditoria Atributos da evidência de auditoria (NAT): VALIDADE CONFIABILIDADE RELEVÂNCIA SUFICIÊNCIA
90 VALIDADE CONFIABILIDADE RELEVÂNCIA SUFICIÊNCIA A evidência deve ser legítima, ou seja, baseada em informações precisas e confiáveis. Garantia de que serão obtidos os mesmos resultados se a auditoria for repetida. A evidência é relevante se for relacionada, de forma clara e lógica, aos critérios e objetivos da auditoria. A quantidade e qualidade das evidências obtidas devem persuadir o leitor de que os achados, conclusões, recomendações e determinações da auditoria estão bem fundamentados.
91 Evidência de Auditoria Evidências na norma de Auditoria Interna (NBC TI 01) Suficiente: é aquela que é factual e convincente, de tal forma que uma pessoa prudente e informada possa entendê-la da mesma forma que o auditor interno. Adequada: é aquela que, sendo confiável, propicia a melhor evidência alcançável, por meio do uso apropriado das técnicas de Auditoria Interna. Relevante: é a que dá suporte às conclusões e às recomendações da Auditoria Interna. Útil: é a que auxilia a entidade a atingir suas metas.
92 35 - (CESPE/TCU/2013) - A opinião do auditor fundamentase nas evidências obtidas, cuja qualidade depende de três fatores-chave: relevância, probabilidade e tempestividade.
93 36 - (CESPE/TCU/2011) Na classificação das evidências quanto à fonte, considera-se que a evidência externa é mais confiável que o conhecimento profissional direto, enquanto este constitui fonte mais econômica que a evidência interna. Julgue CERTO ou ERRADO.
94 37 - (CESPE/TCU/2008) - As evidências que respaldam os resultados da auditoria interna devem ser, entre outros aspectos, fidedignas, sendo considerada adequada a informação que, sendo confiável, propicie, com o emprego apropriado das técnicas da auditoria interna, a melhor evidência possível.
95 38 - (CESPE/FUB-DF/2013) - Na execução do trabalho da auditoria, o auditor interno deve analisar e documentar informação: necessária o mínimo para dar certeza sobre a suspeita; apropriada obtida sem o concurso dos responsáveis pelas operações; material contendo a maior parte dos valores; e consistente que é recorrente.
96 39 - (CESPE / TELEBRAS / 2013) - Com relação aos testes e procedimentos de auditoria, julgue os itens subsecutivos. Quando o auditor detecta inconsistência entre evidências oriundas de fontes diferentes, o julgamento profissional é o parâmetro para decidir qual a fonte mais confiável.
97 40 - (CESPE / TELEBRAS / 2013) - A respeito de conceitos, princípios, origens e classificações de auditoria, julgue os itens que se seguem. Caso desconfie que um documento analisado não seja fidedigno e pretenda caracterizar possível fraude de adulteração desse documento, o auditor deve aplicar um procedimento adicional de auditoria que busque aumentar a quantidade de indícios da irregularidade, o que se relaciona com a adequação da evidência.
98 41 - (CESPE/TCE-ES/2012) A veracidade do conteúdo das informações comprobatórias das conclusões de auditoria fornecidas pelos órgãos e entidades auditadas é de responsabilidade exclusiva do auditor governamental. Julgue CERTO ou ERRADO.
99 42 - (CESPE/TCE-ES/2012) A evidência de auditoria obtida diretamente de fonte externa é considerada mais confiável do que a evidência obtida internamente. Julgue CERTO ou ERRADO.
100 43 - (ESAF / CVM / 2010) - Assinale opção falsa a respeito das evidências de auditoria. a) A quantidade necessária de evidência de auditoria é afetada pela avaliação dos riscos de distorção. b) A qualidade é fator importante para determinar a suficiência das evidências. c) A opinião do auditor é sustentada nas evidências de auditoria. d) As auditorias anteriores não podem ser uma fonte de evidência segura se tiver sido executada por outra entidade de auditoria. e) A forma primária de obtenção de evidência é a partir de procedimentos de auditoria executados durante o curso da auditoria.
101 44 - (FCC/SEFAZ-PE/2014) - Contratado para realizar auditoria nas demonstrações contábeis da empresa Queijos Coalho S/A, o auditor para obter segurança razoável e reduzir o risco de auditoria a um nível baixo aceitável e possibilitar alcançar conclusões razoáveis e nelas basear a sua opinião deve: (A) elaborar os papeis de trabalho de acordo com os procedimentos de auditoria. (B) obter evidência de auditoria apropriada e suficiente. (C) planejar os trabalhos de auditoria tomando por base o resultado de auditorias anteriores. (D) realizar a auditoria de acordo com os procedimentos definidos. (E) avaliar o controle interno.
102 45 - (FCC/TCE-RS/2014) - Nos termos da Resolução CFC 986/2003, as informações que fundamentam os resultados da auditoria interna são denominadas: (A) evidências. (B) fontes de auditoria. (C) amostras positivadas. (D) dados relevantes. (E) achados de auditoria
103 46 - (FCC/METRÔ-SP/2014) - Os trabalhos de auditoria interna devem ter por objetivo a obtenção de informação que: I. seja factual e convincente, de tal forma que uma pessoa prudente e informada possa entendê-la da mesma forma que o auditor interno. II. sendo confiável, propicie a melhor evidência alcançável, por meio do uso apropriado das técnicas de Auditoria Interna. III. de suporte às conclusões e às recomendações da Auditoria Interna. IV. auxilie a entidade a atingir suas metas. Essas informações são denominadas, respectivamente, A) suficiente, útil, adequada e relevante. B) útil, adequada, suficiente e relevante. C) relevante, suficiente, útil e adequada. D) suficiente, adequada, relevante e útil. E) relevante, suficiente, adequada e útil.
104 47 - (FCC/TCE-PI/2014) - Em relação à s evidências de auditoria é correto afirmar que: (A) evidências obtidas de fontes externas e internas são igualmente confiáveis. (B) evidências documentais e orais são igualmente confiáveis. (C) a suficiência da evidência é a medida da sua qualidade. (D) a adequação da evidência é a medida da sua quantidade. (E) a adequação da evidência é a medida da sua qualidade.
105 48 - (FGV/CGE-MA/2014) - Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna do fragmento a seguir As informações utilizadas pelo auditor para chegar às conclusões em que se fundamenta sua opinião define. (A) risco de auditoria. (B) plano de auditoria. (C) planejamento de auditoria. (D) evidência de auditoria. (E) relatório de auditoria.
106 49 - (FGV/CGE-MA/2014) - A respeito da evidência de auditoria, assinale a afirmativa incorreta. (A) A confiabilidade da evidência de auditoria é maior quando ela é obtida de fontes internas dentro da entidade. (B) A confiabilidade da evidência de auditoria gerada internamente é maior quando os controles relacionados são efetivos, incluindo os controles, impostos pela entidade, sobre sua elaboração e manutenção. (C) A evidência de auditoria obtida diretamente pelo auditor é mais confiável do que a evidência de auditoria obtida indiretamente ou por inferência.
107 (FGV/CGE-MA/2014) - A respeito da evidência de auditoria, assinale a afirmativa incorreta. (D) A evidência de auditoria em forma de documentos, em papel, mídia eletrônica ou de outro tipo, é mais confiável do que a evidência obtida verbalmente. (E) A evidência de auditoria fornecida por documentos originais é mais confiável do que a evidência de auditoria fornecida por fotocópias ou fac-símiles ou por documentos que foram filmados, digitalizados ou transpostos de outra maneira para forma eletrônica.
108 50 - (FCC / COPERGÁS / 2011) Segundo a NBC TA 200, que trata dos objetivos gerais do auditor independente, (A) o auditor deve ter um nível absoluto de segurança de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, já que a maioria das evidências de auditoria nas quais o auditor baseia sua opinião é conclusiva. (B) a adequação das evidências de auditoria é a medida da quantidade da evidência de auditoria. (C) a suficiência da evidência de auditoria é a medida da qualidade da evidência de auditoria.
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