Jamel Martins. Design de Layout: Um Estudo de Caso na Indústria Metalúrgica.

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1 Jamel Martins Design de Layout: Um Estudo de Caso na Indústria Metalúrgica. Florianópolis 2009

2 1 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE ARTES-CEART DEPARTAMENTO DE DESIGN Jamel Martins Design de Layout: Um Estudo de Caso na Indústria Metalúrgica. Trabalho de conclusão de curso, apresentado à Universidade do Estado de Santa Catarina para obtenção do título de Bacharel em Design Industrial. Orientador: Profº Mestre David Omar Núñez Diban Florianópolis 2009

3 2 Jamel Martins Design de Layout: Um Estudo de Caso na Indústria Metalúrgica. Trabalho de Conclusão de Curso, aprovado como requisito parcial para obtenção do Grau de Bacharel em Design Industrial da Universidade do Estado de Santa Catarina. Banca Examinadora: Orientador: Profº Mestre David Omar Núñez Diban UDESC- Universidade do Estado de Santa Catarina Membro: Profº Mestre Célio Teodorico dos Santos UDESC- Universidade do Estado de Santa Catarina Membro: Profº Drº Marcelo Gitirana Gomes Ferreira UDESC- Universidade do Estado de Santa Catarina Florianópolis, 29 de junho de 2009.

4 3 Não importa o que se fez do homem, mas sim aquilo que ele fez daquilo que fizeram dele. Jean Paul Sartre

5 4 AGRADECIMENTOS Este trabalho foi possível graças à colaboração das seguintes instituições e pessoas a quem dedico os meus sinceros agradecimentos: À UDESC pela oportunidade de realizar este trabalho; Ao Professor Orientador e a todos os professores da UDESC; À minha mãe, Irene, uma heroína batalhadora que muitas vezes abriu mão de realizar seus desejos para que fossem realizados os meus, me ensinando valores admiráveis; Aos meus amigos e colegas, pelo companheirismo e apoio.

6 5 RESUMO Este trabalho parte do pressuposto de que através do estudo da gestão organizacional de uma empresa, pode-se diagnosticar diversos fatores capazes de influenciar na produção, e também de que a análise do arranjo físico de uma indústria é capaz de possibilitar modificações no sistema de produção, melhorando-o, sem a necessidade de aquisição de novos equipamentos e funcionários. Neste trabalho, o estudo do layout e administração de materiais é utilizado como ferramenta para a realização de um diagnóstico da gestão de uma empresa metalúrgica, podendo ser utilizado para possíveis melhorias, contribuindo para uma atualização no funcionamento e interface com o ser humano, facilitando e agilizando o fluxo produtivo. Analisa-se uma indústria metalúrgica do Estado de Santa Catarina, estudando aspectos relativos à gestão organizacional, ao armazenamento de materiais, máquinas, equipamentos e trabalhadores, seu fluxo produtivo, tipos de estruturas encontradas para armazenamento e tipo de layout utilizado pela empresa, questões relativas à administração da produção que influenciem no layout, e a forma como a Gestão do Design pode contribuir para a melhoria de aspectos organizacionais da empresa, funcionais e estéticos do layout em geral e seus equipamentos. Palavras-chave: Gestão do Design, Layout, Estruturas para Armazenagem, Indústrias Metalúrgicas, Administração de Materiais.

7 6 LISTA DE FIGURAS Figura 1- Galpão 3-Serras...19 Figura 2- Galpão 2- Oxicorte...20 Figura 3- Galpão 2-Dobradeira...21 Figura 4- Galpão 2-Guilhotina...22 Figura 5- Galpão 3- Plasma...23 Figura 6- Galpão 3- Laser...24 Figura 7- Exemplos de peças...25 Figura 8- Posto de trabalho na guilhotina...27 Figura 9- Posto de trabalho na dobradeira...28 Figura 10- Organograma funcional da empresa...32 Figura 11- Diagrama de arranjo posicional...45 Figura 12- Diagrama de arranjo por produto...46 Figura 13- Diagrama de arranjo por processo...47 Figura 14- Diagrama de arranjo celular...48 Figura 15- Diagrama de célula em linha reta...50 Figura 16- Diagrama de célula em serpentina...51 Figura 17- Diagrama de célula em U...51 Figura 18- Diagrama de célula em U invertido...52 Figura 19- Diagrama de arranjo em ângulos peculiares...52 Figura 20- Exemplo de Modelagem tridimensional para uma fábrica...59 Figura 21- Representação tridimensional de um posto de trabalho...59 Figura 22- Modelagem física...60 Figura 23- Modelagem dinâmica...60 Figura 24- Modelagem de fluxo...61 Figura 25- Ocupação do terreno e projeto de massas...61 Figura 26- Área de produção da empresa- layout...64 Figura 27- Fluxo do caminho percorrido de um serviço/produto...68 Figura 28- Fluxograma das etapas de produção...70 Figura 29- Estrutura Porta-paletes...76

8 7 Figura 30- Drive In Figura 31- Drive-In/Drive Through...78 LISTA DE TABELAS Tabela 1- Tabela das metas gerais dos stakeholders da Metalúrgica Ferrita...39 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1- Controle das ocorrências de erros de abril a setembro de Gráfico 2- Perfil do espaço existente da fábrica...65

9 8 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO Definição do problema Objetivo Geral Objetivos Específicos Justificativa Hipóteses Etapas da Pesquisa Metodologia Delimitações da Pesquisa...16 CAPÍTULO 2- MÁQUINAS DO SETOR DE PRODUÇÃO A Indústria Metalúrgica: Equipamentos, Mobiliário e Posto de Trabalho Serras Mecânicas Máquina de oxicorte Máquina de dobragem (dobradeira) Máquina de corte Guilhotina Máquina de corte a plasma Máquina de corte a laser Outras máquinas Exemplos de Produtos Acabados Postos de Trabalho...25

10 9 CAPÍTULO 3 - GESTÃO DA PRODUÇÃO A Empresa e sua Organização Organograma Funcional Controle das ocorrências de erros nos setores produtivos Definição de qualidade Os custos da má qualidade O Gerenciamento da qualidade total Análise do ambiente interno da empresa Objetivos gerais e específicos das empresas...38 CAPÍTULO 4- LAYOUT- A UTILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS- DIMENSÕES E ORIENTAÇÃO Significado e tipos de layouts Sistemas de produção Tipos de Layout Arranjo Físico Posicional ou por Posição Fixa Arranjo linear ou por Produto Arranjo Físico Funcional ou por Processo Arranjo Físico Celular ou de Grupo Formas Básicas de Fluxos Princípios do Layout Informações Necessárias para o Projeto de Arranjo Físico Etapas no Projeto de Layout Tipos de Representação de Arranjo Físico Normas a Serem Consideradas...62

11 10 CAPÍTULO 5- LAYOUT DA EMPRESA ANALISADA Descrição Física do Setor de Produção Área de Produção da Empresa: Layout e Especificação das Máquinas Perfil do Espaço Existente Tipos de objetos/materiais armazenados e comercializados na empresa Etapas da Produção Recebimento do pedido na Loja (Setor Comercial-vendas) Setor de Planejamento e Controle da Produção- PCP Setor de Produção Exemplo de Caminho Percorrido por uma ordem de Serviço Algumas Modificações adotadas para a melhoria da produtividade...71 CAPÍTULO 6- ARMAZENAGEM: TIPOS DE PALETES E ESTRUTURAS Principais Tipos de Estruturas existentes no Mercado Prateleiras e Estruturas Outros Tipos de Estrutura porta-palete Equipamentos para manuseio de materiais...79 CAPÍTULO 7- DIAGNÓSTICO DA METALÚRGICA ANALISADA CONSIDERAÇÕES FINAIS...86 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...88

12 11 1. INTRODUÇÃO Atualmente a preocupação do consumidor em geral com a qualidade de serviços e produtos comprados, e a dos empresários em obter lucro têm levado as empresas a adotarem sistemas de gestão cada vez mais eficientes de seus recursos e patrimônio. A Gestão do Design atua como uma forte área de conhecimento que pode ser aplicada em diversas questões relacionadas ao aspecto físico e organizacional, hierarquias, aspectos relacionados ao ambiente interno e externo da empresa em geral. A indústria metalúrgica de manufatura possui aspectos exclusivos que devem ser abordados em uma análise, como questões relativas à segurança, pessoal contratado, nível de qualificação, tipos de equipamentos, dentre outros, a ponto de possuir um certo poder competitivo no mercado atual. Sendo assim, o Design pode atuar com diversos tipos de projetos, não somente com projetos de produtos ou sistemas físicos, mas também pode atuar na prestação de serviços da empresa, como na organização e gestão de seus recursos e patrimônio. Segundo o ICSID, International Council of Societies of Industrial Design, (2000), Design é uma atividade criativa, que possui como propósito estabelecer as qualidades multifacetadas de objetos, processos, serviços, e seus sistemas de ciclo de vida, sendo um fator central da humanização inovadora das tecnologias e um fator determinante das trocas econômicas e culturais. A gestão ou gerenciamento, segundo Wright e Rroll (2007), pode ser entendida como um conjunto de habilidades ou técnicas de relacionamento interpessoal necessárias para alcançar os objetivos definidos pela empresa, assim, o Design sendo uma ciência multidisciplinar e interdisciplinar, possui capacidade de realizar análises e definir projetos para a melhoria das empresas, analisando o sistema de gestão e interferindo nos processos de organização da fábrica. Segundo Ritzman e Krajewski (2004), a expressão administração de operações refere-se à direção e ao controle dos processos que transformam insumos em produtos e serviços, estando na base de todas as áreas funcionais, pois os processos encontram-se em todas as atividades empresariais.

13 12 Já para Slack, Chambers e Johnston (2008), a administração da produção trata da maneira pela qual as organizações produzem bens e serviços, ou seja, da maneira pela qual os recursos de entrada são transformados em produtos e serviços até chegarem aos consumidores. A estratégia da produção envolve traduzir os requisitos do mercado em decisões da produção, sendo que dentro de uma empresa, pode se seguir determinada estratégia de operações, procurando se diferenciar da concorrência, através de fatores como atendimento, preço, agilidade, segurança, dentre outros. Analisando o arranjo físico de uma indústria, pode-se chegar a diversas conclusões, pois o arranjo físico reflete a forma como os bens e serviços são produzidos, como os postos de trabalho funcionam, qual o fluxo de materiais, pessoas, informações e produtos acabados, dentro destes aspectos, pode-se relacionar a ergonomia como o estudo da adaptação do trabalho ao homem, e dentro desta visão mais ampla, analisar diversos aspectos relacionados ao arranjo físico da empresa. Segundo Iida (2005), a ergonomia é o estudo da adaptação do trabalho ao homem, tendo o trabalho uma acepção bastante ampla, abrangendo não apenas aqueles executados com máquinas e equipamentos utilizados para transformar os materiais, mas também toda a situação em que ocorre o relacionamento entre o homem e uma atividade produtiva. Isso envolve não somente o ambiente físico, mas também os aspectos organizacionais. A ergonomia tem uma visão ampla, abrangendo atividades de planejamento e projeto, que ocorrem antes do trabalho ser realizado, e aqueles de controle e avaliação, que ocorrem durante e após esse trabalho. Sendo assim, o estudo ergonômico do trabalho dos profissionais da indústria metalúrgica envolve as instalações, estruturas, os equipamentos, sua disposição no posto de trabalho, como os esforços e atividades realizadas pelo profissional, além de questões psicológicas. O autor ainda define posto de trabalho da seguinte forma: Posto de trabalho é a configuração física do sistema homem-máquinaambiente. É uma unidade produtiva envolvendo um homem e o equipamento que ele utiliza para realizar o trabalho, bem como o ambiente que o circunda. Assim, uma fábrica ou um escritório seriam formados de um conjunto de postos de trabalho. Fazendo uma analogia biológica, um posto de trabalho seria equivalente a uma célula, onde o homem é o seu núcleo. Um conjunto dessas

14 13 células constitui o tecido e o órgão, análogos aos departamentos, fábricas ou escritórios. (IIDA, 2005, p.45). Sendo assim, dentro de uma indústria podem existir diversos setores, como por exemplo, de marketing, financeiro, de informática, administrativo, de produção, de projetos, de expedição, recursos humanos, dentre outros, e estes setores se subdividem em outros, que possuem diversos e específicos postos de trabalho, que por sua vez são constituídos de diversos equipamentos, ferramentas e materiais. Dentro da indústria metalúrgica analisada, onde os principais produtos vendidos são objetos metálicos desenhados e cortados, dobrados e/ou furados com diversos tipos de máquinas e equipamentos, encomendados pelos clientes, que podem ser outros metalúrgicos, serralheiros, indústrias de diversas áreas e portes, ou simplesmente uma pessoa que quer construir uma peça, modelo ou protótipo, é de fundamental importância que se dê atenção especial ao seu setor produtivo, a programação e controle da sua produção. Dentro do setor produtivo, verifica-se a importância da disposição dos objetos, sejam matérias-primas, materiais sendo transformados, produtos acabados, ferramentas, máquinas, instalações, estruturas para armazenagem, dentre outros, sendo que seu ordenamento pode melhorar ou dificultar o andamento da produção. Com relação a este aspecto, é importante levar em consideração questões relativas a cultura e história da empresa, o que ela produz, a quantidade de funcionários e quais suas funções. Viana (2002) esclarece o significado de arranjo físico ou layout, podendo ser explicado por meio das palavras desenho, plano, esquema, ou seja, é o modo pelo qual ao se inserirem figuras e gravuras surge uma planta, sendo que o layout inclui desde a seleção ou adequação do local, assim como no projeto de construção, modificação ou ampliação, conforme o caso, bem como na distribuição e localização dos componentes e estações de trabalho, assim como na movimentação de materiais, máquinas e operários. A palavra layout, do inglês, vem sendo utilizada por diversos autores, e sendo incorporada ao nosso vocabulário, com o significado de arranjo, plano, esquema, planejamento gráfico, sendo sua incorporação, adaptação ou apropriação para o português a palavra leiaute, segundo Marques e Draper (1995). No entanto, a palavra

15 14 leiaute é pouquíssimo utilizada nas bibliografias citadas neste trabalho, e por motivo de organização, no trabalho inteiro utiliza-se layout quando se refere ao arranjo físico. Para resguardar as informações sigilosas da empresa analisada neste estudo, adota-se como pseudônimo da empresa o nome Metalúrgica Ferrita, para evitar-se especulações de concorrentes e constrangimentos de funcionários. 1.2 Definição do problema O fato da empresa em questão possuir problemas em sua gestão, e como conseqüência, o atual arranjo físico dela não possuir a ergonomia e produtividade desejada pelos trabalhadores e donos da empresa, sendo modificado diversas vezes, acarretando em prejuízos e podendo causar acidentes de trabalho. 1.3 Objetivo Geral Este trabalho pretende analisar a gestão da prestação de serviços da Metalúrgica Ferrita sob a ótica do Design, verificando suas conseqüências no arranjo físico Objetivos Específicos Analisar a gestão da empresa, sua organização e o relacionamento entre seus setores; Analisar o atual quadro das instalações da empresa, e o perfil do espaço existente, os sistemas de armazenamento e sua disposição, suas funções e o porque de estarem dispostos no formato atual; Analisar o fluxo produtivo da empresa; Realizar um diagnóstico de questões relacionadas à gestão da empresa. 1.4 Justificativa O Design funciona como um forte meio para o estudo de problemas ergonômicos de disposição de equipamento e materiais, de arranjo físico e gestão da produção, pois é constituído de conhecimento suficiente sobre questões relativas à gestão e ergonomia.

16 15 Este estudo pode ajudar na sistematização de conhecimento sobre o tema, demonstrando as possibilidades de utilização dos conceitos/áreas de conhecimento/ciências, em projetos de layout, modificando até sua conceituação, humanizando-a, tornando o trabalho destes profissionais mais adequado à realidade atual, em concordância às exigências ergonômicas e de mercado. 1.5 Hipóteses 1) Conceitos utilizados na administração de materiais, e em gestão organizacional, podem contribuir para diagnosticar a situação de uma empresa e propor possíveis alternativas em seu sistema de funcionamento e seu fluxo produtivo. 2) A produção em indústrias metalúrgicas pode ser mais eficiente se quando em seu projeto são levadas em conta questões relativas ao projeto do layout, de ergonomia, podendo aumentar a produtividade e bem-estar dos profissionais da área, sendo que o desconhecimento da ergonomia e a disposição de elementos na fábrica ou sua aplicação incorreta pode ocasionar estresse e insatisfação no trabalho, além de acidentes Estrutura da Pesquisa O capítulo 1 contém a estrutura do trabalho, abordando seu tema, problema, especificação dos seus objetivos. No capítulo 2, são analisados os processos produtivos da empresa, suas máquinas, e é realizado um estudo sobre questões relativas a postos de trabalho. O trabalho apresenta, no capítulo 3, conceitos sobre a gestão da empresa analisada, conceitos e informações sobre ferramentas de diagnóstico da qualidade em empresas. No capítulo 4, é feito um estudo geral sobre o significado do layout, a utilização dos espaços, dimensionamento e orientação, e são identificados os principais tipos de layout, de sistemas de produção, de etapas no projeto de layout e das normas a serem consideradas.

17 16 No capítulo 5, é analisado o layout da empresa em questão, as etapas de produção, o fluxo de materiais e serviços, e o perfil do espaço existente na empresa. No capítulo 6, são estudados os principais tipos de estruturas de armazenamento encontradas atualmente no mercado, principalmente os aplicáveis em indústrias metalúrgicas. No capítulo 7, é feita uma relação com possíveis problemas na gestão da empresa analisada, no seu arranjo físico, ou seja, é feito um diagnóstico da situação. No capítulo 8, são feitas as considerações finais sobre toda a pesquisa realizada. 1.7-Metodologia Para a realização deste trabalho, pretende-se em todos os capítulos realizar pesquisas de ordem qualitativa, bibliográficas, documentais e experimentais, através de análises da disposição dos equipamentos, materiais e funcionários no arranjo físico do setor de produção, e análises de dados sigilosos documentados pela empresa, tais como imagens, relatórios, gráficos, fluxogramas da produção, dentre outros. Os capítulos 2, 3 e 5, são destinados especificamente a um estudo de caso, enquanto que os capítulos 1, 4 e 6 possuem uma abordagem teórica, baseados em pesquisas bibliográficas, documentais e experimentais. O capítulo 7 é um diagnóstico feito com base em toda a pesquisa, no qual se levanta os aspectos mais relevantes de todo o trabalho, direcionado ao estudo de caso. Na conclusão pretende-se fazer uma reflexão sobre tudo que for abordado na pesquisa Delimitações da Pesquisa Este trabalho pretende apresentar uma breve revisão bibliográfica sobre conceitos muito difundidos envolvendo estudo de layout e Design Industrial, gestão da produção, baseada na bibliografia existente. Não pretende-se desenvolver novos conceitos acerca destes temas, e sim desenvolver uma pesquisa partindo de conceitos pré-definidos.

18 17 Pretende-se através dos dados recolhidos, principalmente os visíveis no layout da empresa, detectar aspectos próprios à produção da fábrica e à sua gestão, devido à dificuldade de adquirir informações acerca dos aspectos administrativos. Neste trabalho não irá se propor modificações a serem implementadas, porém irá se fazer um diagnóstico da situação atual da empresa.

19 18 CAPÍTULO 2 Máquinas do Setor de Produção : 2.1-A Indústria Metalúrgica: Equipamentos, Mobiliário e Postos de Trabalho As máquinas e equipamentos constituem a maior parte do patrimônio da empresa, sendo as máquinas a laser e a plasma automatizadas e capazes de gerar centenas de peças por dia, sendo operadas por um único funcionário, e responsáveis pelo maior faturamento da empresa. É normal que necessitem de diversos cuidados e manutenção constante, em comparação com as outras máquinas mais simples. Sua posição dentro do galpão é mais afastada, sendo as duas máquinas (laser e plasma) situadas ao fundo de um dos galpões. As outras máquinas, de menor porte, como serras e dobradeiras são alocadas nos outros dois galpões da empresa, em fila. Os postos de trabalho estão dentro das normas de segurança, onde cada máquina é operada por uma ou duas pessoas de cada vez Serras Mecânicas Cortam manualmente peças de desenhos fáceis, com poucos movimentos, tais como retângulos. Possuem um baixo custo de operação e manutenção.

20 19 Figura 1. Galpão 3-Serras. Fonte: Imagem cedida pela empresa Máquina de oxicorte: Funciona através de um desenho em formato CAD (computer aided design), ou desenho assistido por computador, armazenado em um computador ligado a máquina, que corta através do uso do gás oxigênio. Possui preço mais barato comparado à laser e a plasma, porém com qualidade inferior, apresentando rebarbas nas peças. Possui um baixo custo de operação e manutenção, comparado às maquinas laser e plasma.

21 20 Figura 2. Galpão 2- Oxicorte. Fonte: Imagem cedida pela empresa Máquina de dobragem (dobradeira) Faz dobras de acordo com os ângulos estabelecidos, possuindo certa limitação: muitas vezes é preciso a construção de gabaritos para a obtenção de certos ângulos. Possui baixo custo de manutenção e não necessita de mão-de-obra muito qualificada.

22 21 Figura 3. Galpão 2-Dobradeira. Fonte: Imagem cedida pela empresa Máquina de corte Guilhotina Corta peças de fácil desenho, tais como retângulos, e chapas de menor espessura, comparadas às cortadas na oxicorte. Possui um baixo custo de manutenção e operação, se comparada às máquinas laser e plasma.

23 22 Figura 4. Galpão 2-Guilhotina. Fonte: Imagem cedida pela empresa Máquina de corte a plasma Corta desenhos em formato CAD (computer aided design), ou desenho assistido por computador, sendo o arranjo das peças feito em um programa chamado Sigma Nest, armazenados em um computador interligado a máquina, que corta através do uso de diversos gases, dentre eles: oxigênio, nitrogênio e ar, sendo mais comum utilizar-se o oxigênio. A qualidade do corte é muito boa, e corta chapas de espessura maior do que na máquina a laser, porém a qualidade da laser a supera. Possui custo elevado de manutenção e operação.

24 23 Figura 5. Galpão 3- Plasma. Fonte: Máquina de corte a laser Corta desenhos em formato CAD (computer aided design), ou desenho assistido por computador, abertos em um programa chamado Tru Tops, onde se faz o arranjo e planejamento do corte, armazenados em um computador interligado a máquina, que corta através do uso de diversos gases, dentre eles: oxigênio, nitrogênio e ar. A qualidade do corte é excelente, dependendo da espessura da chapa e tipo de desenho. Possui custo elevado de manutenção e operação.

25 24 Figura 6. Galpão 3- Laser. Fonte: Outros possíveis usos da máquina a laser deveriam ser ao menos estudados, como o corte de placas de madeira, o melhoramento do corte de alumínio e de chapas grossas, pois é algo procurado por clientes e que não possui muita resposta por parte da empresa Outras máquinas Outras máquinas existentes na empresa são as prensas para puncionamento de furos e rasgos, serras para cortes simples, e a ponte rolante, que transporta peças de grande porte e peso Exemplos de Produtos Acabados: Na figura 7 estão exemplos de peças de diferentes espessuras que podem ser cortadas tanto na máquina a plasma como na laser.

26 25 Figura 7. Exemplos de peças. Fonte: Figuras cedidas pela Metalúrgica Ferrita Postos de Trabalho: Iida (2005) escreve que o projeto do posto de trabalho faz parte de um planejamento mais global das instalações produtivas, o arranjo físico ou layout, sendo este planejamento de instalações feito em três níveis. No nível 1, do projeto do macro-espaço, é feito um estudo do espaço global da empresa, são definidas as dimensões de cada departamentos e das áreas auxiliares, ficando definido o fluxo geral de materiais. No nível 2, do projeto do micro-espaço, a atenção é focalizada em cada unidade produtiva, no posto de trabalho, incluindo um trabalhador e o seu ambiente, ou seja, a máquina e equipamento que ele utiliza. No nível 3, de projeto detalhado, se estabelece as características da interface homem-máquina-ambiente, sendo nessa etapa que se projetam ou selecionam os instrumentos de informação e de controle relativos as exigências de trabalho. Nesses três níveis, devem ser considerados estudos de iluminação, temperaturas, ruídos, a organização do trabalho, horários, turnos, equipes, dentre outros.

27 26 Segundo Iida (2005), as atividades de projeto do posto de trabalho podem ser classificadas em cinco etapas, a análise da atividade, o arranjo físico do posto de trabalho, o dimensionamento do posto de trabalho, construção e teste do modelo, e ajustes individuais. Ainda segundo o mesmo autor, o arranjo físico é o estudo da distribuição espacial ou do posicionamento relativo dos diversos elementos que compõe o posto de trabalho, em outras palavras, como serão posicionados os diversos instrumentos de informação e controle existentes no posto de trabalho. Iida (2005) cita os principais critérios para o projeto do arranjo físico do posto de trabalho: Importância: Deve-se colocar o componente mais importante em posição de destaque no posto de trabalho. Freqüência de uso: Os componentes usados com maior freqüência devem ser colocados em posição de destaque ou de mais fácil alcance e manipulação. Agrupamento funcional: Os elementos de funções semelhantes devem ser colocados próximos entre si. Seqüência de uso: Quando houver um ordenamento operacional entre elementos, as posições destes no espaço devem seguir a mesma seqüência. Intensidade de fluxo: Os elementos entre os quais ocorrem maior intensidade de fluxo, devem ser colocados próximos entre si, podendo ser um fluxo de materiais, movimentos ou informações, dentre outros. Ligações preferenciais: Os elementos entre os quais ocorrem determinados tipos de ligações devem ser colocados próximos entre si, aqui pode haver diferenças qualitativas no fluxo, como por exemplo movimentos de controle, informações visuais ou auditivas, entre outros. Na metalúrgica analisada neste trabalho, diversos postos de trabalho são determinados por uma máquina, onde um ou mais funcionários são os responsáveis pelo seu funcionamento. Dentre elas, merece especial cuidado a máquina de corte a plasma, por não possuir paredes a sua volta, e como conseqüência, necessitar de protetores auriculares e óculos de proteção durante toda a sua operação. A máquina de corte a laser, ao contrário, possui paredes constituídas por um vidro especial capaz de deter a radiação prejudicial à

28 27 visão enquanto encontra-se em funcionamento. Estas duas máquinas, e também a de oxicorte, merecem atenção quanto ao manuseio dos gases capazes de gerar algum incêndio, sendo os tanques de gases e mangueiras bem supervisionados. O uso de luvas também é necessário, pois o manuseio de peças quentes ao saírem das máquinas pode causar queimaduras. Todos os postos de trabalho e falhas que possam causar acidentes são supervisionados por um técnico de segurança do trabalho da empresa. As figuras 8 e 9 referem-se a dois postos de trabalho distintos, guilhotina e dobradeira respectivamente, os quais necessitam de cuidados especiais, e nos quais os operários trabalham somente na posição em pé, muitas vezes curvando-se e exercendo muita força muscular, além de precisar de cuidados para não se cortarem com as chapas. Figura 8. Posto de trabalho na guilhotina. Fonte: Imagem cedida pela empresa.

29 Figura 9. Posto de trabalho na dobradeira. Fonte: Imagem cedida pela empresa. 28

30 29 CAPÍTULO 3 Gestão da Produção 3.1- A Empresa e sua Organização A Metalúrgica Ferrita foi fundada em 1951, se consolidando na área de metalurgia em Santa Catarina, sendo hoje uma das principais indústrias de manufatura de peças de aço no Estado. Entre os serviços que oferece estão os de corte e dobra em chapas de aço, além de possuir uma loja que comercializa diversos produtos relacionados à construção civil. Com m², a empresa é formada por uma ampla loja que comercializa ferramentas, ferragens e diversos equipamentos industriais através do auto-atendimento, três galpões que oferecem serviços de corte e dobra em diversas máquinas e a venda de tubos de aço, bronze, cobre, alumínio e nylon. De administração familiar, a empresa possui pouco mais de cem funcionários, sendo a maioria situada no setor de produção e comercial. A empresa possui diversos concorrentes próximos, procurando se diferenciar pela rapidez de resposta a clientela e qualidade dos serviços prestados. Dentre seus clientes, estão desde serralheiros, empresas de comunicação visual, grandes indústrias multinacionais fabricantes de máquinas e sistemas de transportes, outras indústrias metalúrgicas, ou pessoas comuns que por motivos diversos precisam fabricar uma peça de utilidade doméstica. Dentre seus fornecedores, estão empresas fornecedoras de aço carbono, e de outros tipos de metais, como alumínio, cobre, bronze e aço inox, em chapa ou tubos, de maquinário, de ferramentas elétricas, de motores pequenos, de manutenção, de matériaprima para funcionamento das máquinas, combustíveis e gases, de equipamentos de segurança, de uniformes, de sistemas de transporte, dentre outros. Uma das principais questões discutidas dentro da empresa, como situação a ser melhorada, é a relação entre o setor comercial e o de planejamento e produção, sendo que a maior dificuldade do setor comercial se encontra no fato de não conseguirem muitas vezes transmitir a linguagem do cliente à produção, gerando confusão e erros de corte, dobra,

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