LIMITES DO PODER DIRETIVO/FICALIZATÓRIO DO EMPREGADOR SOBRE O EMPREGADO

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1 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ UNIVALI CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E JURÍDICAS - CEJURPS CURSO DE DIREITO LIMITES DO PODER DIRETIVO/FICALIZATÓRIO DO EMPREGADOR SOBRE O EMPREGADO PATRICIA FONTANA DECLARAÇÃO DECLARO QUE A MONOGRAFIA ESTÁ APTA PARA DEFESA EM BANCA PÚBLICA EXAMINADORA. ITAJAÍ (SC), novembro de Professor Orientador: MSc Solange Lúcia Heck Kool UNIVALI Campus Itajaí-SC

2 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ UNIVALI CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E JURÍDICAS - CEJURPS CURSO DE DIREITO LIMITES DO PODER DIRETIVO/FICALIZATÓRIO DO EMPREGADOR SOBRE O EMPREGADO PATRICIA FONTANA Monografia submetida à Universidade do Vale do Itajaí UNIVALI, como requisito parcial à obtenção do grau de Bacharel em Direito. Orientador: Professora MSc Solange Lúcia Heck Kool Itajaí, SC, Novembro de 2010.

3 AGRADECIMENTO Agradeço primeiramente a Deus, que sem ele nada seria possível. Agradeço também a minha família, que contribuiu para esse sonho estar se realizando e por todo apoio que sempre recebi. Agradeço aos meus amigos que sempre me ajudaram durante toda a elaboração deste trabalho e por fim a minha orientadora, pois, foi com toda paciência e compreensão que o trabalho esteve sob os olhos de uma especial professora.

4 DEDICATÓRIA Dedico à conclusão desta pesquisa primeiramente a Deus, a toda a minha família, pois, eles sempre foram os que me deram forças para tornar realidade meus sonhos, aos meus amigos, e a minha orientadora que foi muito importante durante todo o trabalho.

5 TERMO DE ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADE Declaro, para todos os fins de direito, que assumo total responsabilidade pelo aporte ideológico conferido ao presente trabalho, isentando a Universidade do Vale do Itajaí, a coordenação do Curso de Direito, a Banca Examinadora e o Orientador de toda e qualquer responsabilidade acerca do mesmo. Itajaí, SC, Novembro de Patrícia Fontana Graduando

6 PÁGINA DE APROVAÇÃO A presente monografia de conclusão do Curso de Direito da Universidade do Vale do Itajaí UNIVALI, elaborada pela graduanda Patrícia Fontana, sob o título Limites do Poder Diretivo/Fiscalizatório do Empregador sobre o Empregado, foi submetida em novembro de 2010 à banca examinadora composta pelos seguintes professores: Professora MSc Solange Lúcia Heck Kool (Presidente da banca), e, Professor Silvio Noel de Oliveira Júnior, aprovada com a nota [ ] ( ). Itajaí, SC, Novembro de MSc Solange Lúcia Heck Kool Orientador e Presidente da Banca Antonio Augusto Lapa Coordenação da Monografia

7 ROL DE CATEGORIAS Rol de categorias que a Autora considera estratégicas à compreensão do trabalho, com seus respectivos conceitos operacionais. Contrato de Trabalho [...] o contrato de trabalho é um negócio jurídico, tácito ou expresso, verbal ou escrito, em que uma pessoa física (o empregado) obriga-se a prestar serviços a uma pessoa física ou jurídica (o empregador), de forma não eventual, subordinada, pessoal e mediante pagamento de salário. 1 Empregado Empregado é a pessoa física que com ânimo de emprego trabalha subordinadamente e de modo não eventual para outrem, de quem recebe salário. 2 Empregador Empregador define-se como a pessoa física, jurídica ou ente despersonificado que contrata a uma pessoa física a prestação de seus serviços, efetuados com personalidade, onerosidade, não eventualidade e sob sua subordinação. 3 Poder A palavra "poder" vem do latim "potere" ("poti"), que significa chefe de um grupo; traduz a idéia de posse, de obediência e de força, pressupondo a existência de vários graus entre pessoas unidas por um vínculo de autoridade. Na atual fase do Direito, embora não se admita a supremacia de um sujeito da relação jurídica sobre o outro (nas relações laborais ou em quaisquer relações jurídicas), entendese que a relação empregatícia pressupõe o exercício de um poder 1 ZIMMERMANN, Neto, Carlos F. Direito do trabalho. 3 ed. São Paulo: Saraiva, 2007.p NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de direito do trabalho. 24.ed. São Paulo: Saraiva, p DELGADO, Maurício Godinho. Curso de direito do trabalho. 9. ed. São Paulo: Ltr, p. 378.

8 7 diretivo do empregador sobre o empregado. (itálico/negrito do autor) 4 Poder de direção Poder diretivo (ou poder organizativo ou, ainda, poder de comando) seria o conjunto de prerrogativas tendencialmente concentradas no empregador dirigidas a organização da estrutura e espaço empresariais internos, inclusive o processo de trabalho adotado no estabelecimento e na empresa, com a especificação e orientação cotidianas no que tange a prestação de serviços. 5 Poder de fiscalização O poder de controle dá ao empregador o direito de fiscalizar o trabalho do empregado. A atividade deste, sendo subordinada e mediante direção do empregador, não é exercitada do modo que o empregado pretende, mas daquele que é imposto pelo empregador. 6 4 AVALONE FILHO, Jofir. A ética, o Direito e os poderes do empregador. Jus Navigandi, jun Disponível em Acesso em 15 mai DELGADO, Maurício Godinho. Curso de direito do trabalho. 9. ed. São Paulo: Ltr, p NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de direito do trabalho. 24. ed. São Paulo: Saraiva, p. 663.

9 SUMÁRIO RESUMO... XI INTRODUÇÃO CAPÍTULO DO CONTRATO DE TRABALHO BREVE EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO CONTRATO DE TRABALHO DENOMINAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO CONCEITO DE CONTRATO DE TRABALHO NATUREZA JURÍDICA DO CONTRATO DE TRABALHO TEORIA ANTICONTRATUALISTA DO CONTRATO DE TRABALHO TEORIA CONTRATUALISTA DO CONTRATO DE TRABALHO REQUISITOS DO CONTRATO DE TRABALHO CARACTERÍSTICAS DO CONTRATO DE TRABALHO CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS DE TRABALHO CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS DE TRABALHO QUANTO À FORMA CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS DE TRABALHO QUANTO À DURAÇÃO TIPOS ESPECIAIS DE CONTRATO DE TRABALHO CONTRATO DE EXPERIÊNCIA CONTRATOS DE EQUIPE CONTRATO DE APRENDIZAGEM DO EMPREGADO CONCEITO E REQUISITOS DA FIGURA DO EMPREGADO DO EMPREGADOR DA ALTERAÇÃO DA ESTRUTURA JURÍDICA DA EMPRESA DA SOLIDARIEDADE DO GRUPO ECONÔMICO DA SUBSIDIARIEDADE DO GRUPO ECONÔMICO DA SUCESSÃO DAS EMPRESAS CAPÍTULO O PODER DO EMPREGADOR, AS CONSEQUENCIAS DE SEUS EXCESSOS E A CONSEQUÊNCIA DA NÃO OBEDIÊNCIA PELOS EMPREGADOS... 39

10 ix 2.1 O PODER DO EMPREGADOR DA RESOLUÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO DA JUSTA CAUSA DO EMPREGADO DA JUSTA CAUSA POR INDISCIPLINA DA JUSTA CAUSA POR INSUBORDINAÇÃO POSICIONAMENTO JURISPRUDENCIAL ACERCA DA JUSTA CAUSA POR INDISCIPLINA OU INSUBORDINAÇÃO DAS DEMAIS CAUSAS PARA TERMINAÇÃO DO CONTRATO POR JUSTA CAUSA DO EMPREGADO JUSTA CAUSA DO EMPREGADOR POSICIONAMENTO JURISPRUDENCIAL ACERCA DA JUSTA CAUSA PELO FATO DO EMPREGADOR PRATICAR ATO LESIVO A HONRA E BOA FAMA DO EMPREGADO DO DANO MORAL DECORRENTE DO ABUSO DE PODER DIRETIVO FISCALIZATÓRIO DO EMPREGADOR CAPÍTULO OS LIMITES DO PODER DIRETIVO DE FISCALIZAÇÃO DO EMPREGADOR... 63

11 x 3.1 O PODER DE DIREÇÃO OU ORGANIZAÇÃO NO CONTRATO DE TRABALHO O PODER DISCIPLINAR NO CONTRATO DE TRABALHO O PODER REGULAMENTAR NO CONTRATO DE TRABALHO O PODER DE FISCALIZAÇÃO OU DE CONTROLE NO CONTRATO DE TRABALHO A REGULAMENTAÇÃO DO LIMITE PARA A FISCALIZAÇÃO (DO PODER DIRETIVO) NO AMBIENTE DE TRABALHO DAS DIVERSAS FORMAS DE FISCALIZAÇÃO NO AMBIENTE DE TRABALHO DAS REVISTAS NO AMBIENTE DE TRABALHO DOS APARELHOS AUDIOVISUAIS NO AMBIENTE DE TRABALHO DO CONTROLE DE S PRINCÍPIOS QUE PROTEGEM O EMPREGADO CONTRA ABUSOS DO EMPREGADOR E LIMITAM O PODER FISCALIZATÓRIO DESTE PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA PRINCÍPIO DA LEALDADE E BOA-FÉ O DIREITO AO SEGREDO DA VIDA PRIVADA O DIREITO AO RESPEITO À HONRA E A LIBERDADE DOS EMPREGADOS DIREITO A INTEGRIDADE MORAL DOS EMPREGADOS POSICIONAMENTO JURISPRUDENCIAL ACERCA DOS LIMITES DO PODER FISCALIZATÓRIO DO EMPREGADOR CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIA DAS FONTES CITADAS... 93

12 RESUMO O presente trabalho tem como tema, os limites do poder diretivo/fiscalizatório do empregador sobre o empregado. Para a presente monografia foram levantadas as seguintes hipóteses: Há limites para o poder diretivo de fiscalização do empregador sobre seus empregados; Se há limites para o poder diretivo de fiscalização, estes limites se embasam na lei; Na falta de lei podem ser usados princípios para limitar o poder de fiscalização do empregado. Para responder estas hipóteses analisar-se-á o contrato de trabalho que é firmado entre as partes, bem como as partes, empregado e empregador, pois estes são as figuras importantes para o trabalho. O empregador por sua condição detém um poder sobre o empregado, desta forma cabe ao empregado obedecer às ordens emanadas do empregador sejam elas gerais ou ainda específicas, podendo o empregador, quando não cumpridas às ordens ensejar a justa causa do empregado, porém o empregador também deve respeitar seus empregados, pois caso não os respeite o empregado poderá alegar a justa causa do empregador. Quando o empregador abusa deste poder que detém, acaba gerando ao empregado o direito a requer uma indenização pelos danos sofridos. O poder do empregador pode dar-se de vários modos, onde é pelo poder de direção que surgem os demais poderes, quais sejam: o poder disciplinar, o poder regulamentar e ainda o poder de fiscalização este que pode ser exercido pelas revistas, pelo uso de aparelhos audiovisuais e ainda pelo controle e s. Como não existe legislação para disciplinar o tema são usados princípios para resguardar os direitos do empregado, limitando assim o poder diretivo/fiscalizatório do empregador.

13 INTRODUÇÃO A presente Monografia tem como objeto o desenvolvimento do tema, os limites do poder de direção/fiscalizatório do empregador sobre o empregado. O objetivo da pesquisa é tentar encontrar ou aproximar a idéia de qual é o limite do poder diretivo de fiscalização do empregador, e como estes limites são estabelecidos. Para tanto, principi-se-á, no Capítulo 1, tratando de todos os elementos para a configuração do contrato de trabalho. O primeiro ponto a ser tratado é uma breve evolução histórica sobre o contrato de trabalho, desde o surgimento do trabalho escravo e todas as demais formas de trabalho exercidas ao longo dos tempos. Por conseguinte, apresentar-se-á a denominação do termo contrato de trabalho, conceito de contrato de trabalho, como também a sua natureza jurídica que se divide em teoria contratualista e teoria anticontratualista. O termo contrato de trabalho utilizado ao longo do presente trabalho será usado na mesma ótica de contrato de emprego. Mais a frente será apresentado os requisitos do contrato de trabalho, onde para trazer estes requisitos utilizar-se-á a classificação de Maria Inês Moura S. A. da Cunha, que os classifica da seguinte forma: agente capaz, objeto lícito, forma prescrita ou não defesa em lei e ainda traz o consentimento como requisito essencial. Quanto às características, estas são a bilateralidade, onerosidade, intuito personae, trato sucessivo e por fim o trato consensual. Em relação aos contratos de trabalho são classificados quanto à forma e ainda quanto a sua duração. Quanto à declaração de vontade pode ser expressa ou também verbal ou escrita, pactuado expressa ou tacitamente, pois não depende de forma especial para sua validade. No que condiz a duração, esta pode ser determinada ou indeterminada.

14 13 Quanto aos tipos especiais de contrato de trabalho, será utilizada a concepção do Arnaldo Sussekind, onde o doutrinador os classifica da seguinte forma: contrato de experiência, contrato de equipe e ainda contrato de aprendizagem. Para que haja a existência do contrato de trabalho se faz necessária a análise das duas figuras principais do contrato, que são elas, empregado e empregador. A Consolidação das Leis do Trabalho no artigo 3 acentua os requisitos necessários para a configuração da figura do empregado. Já o empregador encontra seus requisitos essenciais no artigo 2 do mesmo diploma legal. Na consonância do contrato de trabalho pode haver a alteração da estrutura jurídica da empresa, a solidariedade de grupo econômico, a subsidiariedade do grupo econômico e ainda a sucessão da empresa, porém independentemente das citadas alterações os direitos já adquiridos dos empregados deverão ser preservados. No Capítulo 2, estudar-se-á o poder do empregador sobre seus empregados, como também da resolução do contrato de trabalho, esta que ocorre com a incidência da justa causa tanto do empregado como do empregador. Será tratado da justa causa do empregado, como os requisitos para a sua configuração como também a justa causa por indisciplina e justa causa por insubordinação, trazendo o posicionamento do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região para firmar entendimento. Não menos importante será tratado das demais causas para a terminação do contrato de trabalho, porém com uma menor ênfase. Quanto à justa causa do empregador esta será apresentada, trazendo também posicionamento jurisprudencial acerca da justa causa pelo fato do empregador praticar ato lesivo a honra e a boa fama do empregado. A partir da decorrência da justa causa do empregador, decorrente do abuso do poder diretivo fiscalizatório, poderá ter a ocorrência do dano moral, conforme demonstrado pelo entendimento do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região

15 14 No Capítulo 3, estudar-se-á os limites do poder diretivo de fiscalização do empregador, trazendo assim as diversas formas de poder do empregador, quais sejam: o poder de direção ou organização, o poder disciplinar, o poder regulamentar, e por fim o poder de fiscalização ou controle. A partir da apresentação das diversas formas de poder será apresentado a regulamentação do limite para a fiscalização no ambiente de trabalho, inserindo-se deste modo as diversas formas de fiscalização, no caso do trabalho, as revistas, os aparelhos audiovisuais, e por fim o controle de s, no ambiente de trabalho. O problema do trabalho é tentar encontrar os limites para p poder diretivo/fiscalizatório do empregador, para definir o objetivo do trabalho, apresentar-se-á os princípios que protegem o empregado contra os abusos do poder de fiscalização, quais sejam: princípio da dignidade da pessoa humana, princípio da lealdade e boa fé, direito ao segredo da vida privada, direito ao respeito à honra e a liberdade dos empregados, direito a integridade moral do empregado. Para finalizar o trabalho será apresentado o posicionamento jurisprudência do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região acerca do limites do poder fiscalizatório do empregador. O presente Relatório de Pesquisa encerra-se com as Considerações Finais, nas quais são apresentados pontos conclusivos destacados, seguidos da estimulação à continuidade dos estudos e das reflexões sobre os limites do poder diretivo/fiscalizatório do empregador, pois o objetivo não é esgotar os estudos sobre o tema. hipóteses: Para a presente monografia foram levantadas as seguintes sobre seus empregados. Há limites para o poder diretivo de fiscalização ao empregador se embasam na lei. Se há limites para o poder diretivo de fiscalização, estes limites

16 15 Na falta de lei podem ser usados princípios para limitar o poder de fiscalização do empregado. Assim, resta caracterizada a relevância social da pesquisa, bem como sua contribuição à ciência jurídica. Quanto à Metodologia empregada, registra-se que foi utilizado o Método dedutivo, e para a elaboração do trabalho, utilizar-se-á a pesquisa bibliográfica e jurisprudencial. Registra-se que, na Fase de Investigação 7 utilizar-se-á o método dedutivo, na Fase de Tratamento de Dados o Método Cartesiano 8, e, o Relatório dos Resultados expresso na presente Monografia é composto na base lógica dedutiva. Nas diversas fases da Pesquisa, foram acionadas as Técnicas do Referente 9, da Categoria 10, do Conceito Operacional 11 e da Pesquisa Bibliográfica [...] momento no qual o Pesquisador busca e recolhe os dados, sob a moldura do Referente estabelecido [...]. PASOLD, Cesar Luiz. Metodologia da pesquisa jurídica: teoria e prática. 11 ed. Florianópolis: Conceito Editorial; Millennium Editora, p Sobre as quatro regras do Método Cartesiano (evidência, dividir, ordenar e avaliar) veja LEITE, Eduardo de oliveira. A monografia jurídica. 5 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, p [...] explicitação prévia do(s) motivo(s), do(s) objetivo(s) e do produto desejado, delimitando o alcance temático e de abordagem para a atividade intelectual, especialmente para uma pesquisa. PASOLD, Cesar Luiz. Metodologia da pesquisa jurídica: teoria e prática. p [...] palavra ou expressão estratégica à elaboração e/ou à expressão de uma idéia. PASOLD, Cesar Luiz. Metodologia da pesquisa jurídica: teoria e prática. p [...] uma definição para uma palavra ou expressão, com o desejo de que tal definição seja aceita para os efeitos das idéias que expomos [...]. PASOLD, Cesar Luiz. Metodologia da pesquisa jurídica: teoria e prática. p Técnica de investigação em livros, repertórios jurisprudenciais e coletâneas legais. PASOLD, Cesar Luiz. Metodologia da pesquisa jurídica: teoria e prática. p. 209.

17 CAPÍTULO 1 DO CONTRATO DE TRABALHO Este capítulo irá tratar sobre o contrato de trabalho, sua evolução histórica, sua denominação, conceitos, natureza jurídica, requisitos, características e classificação do mesmo, como também da figura do empregado e seus requisitos, dos contratos especiais de trabalho e da figura do empregador com seus requisitos. 1.1 BREVE EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO CONTRATO DE TRABALHO O histórico do trabalho humano surge na antiguidade com o trabalho escravo, porém o trabalho escravo, este presente na idade média e moderna. Após o trabalho escravo houve o surgimento da servidão com o feudalismo e mais adiante o surgimento das corporações de ofício e a revolução industrial que trouxe consigo o trabalho assalariado. 13 A relação de trabalho já existe desde muito antes do surgimento de qualquer lei regularizadora. Na idade antiga houve o predomínio do trabalho escravo, e quando se tratava de trabalho livre, este não era nem sequer recompensado. O escravo era considerado apenas um objeto. Na idade média o regime de trabalho passou a ser predominantemente agrário, onde o trabalho exercido era para a própria subsistência pagando tributos aos senhores feudais, estes donos das terras, deste modo sendo subordinados a estes. Ainda na idade média surgem as corporações de oficio, formadas pelos artesãos que saíram do domínio dos senhores feudais. 14 Posteriormente, surgiu o regime das manufaturas, onde os reis concediam o monopólio somente para alguns produtores, e estes produtores 13 JORGE NETO, Francisco Ferreira. CAVALCANTE, Jouberto de Quadros Pessoa. Curso de direito do trabalho. São Paulo: Atlas, p. 1 a AZEVEDO, Jackson Chaves de. Curso de direito do trabalho. São Paulo: Ltr, p. 56, 57.

18 17 admitiam trabalhadores e assim pagavam-lhes remuneração e todas as regras eram estabelecidas unilateralmente. A partir das idéias do liberalismo da revolução francesa surgiu a concorrência livre do trabalho marcando assim o surgimento do trabalho subordinado DENOMINAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO A expressão citada como título do presente capítulo é enxergada sob a ótica de gênero, visão esta que aplicada após a emenda constitucional 45/2004, que instituiu a reforma do Poder Judiciário, ampliando assim a competência da justiça do trabalho, que passou a julgar ações que surgissem a partir da relação de trabalho. 16 A partir da alteração acima citada, a justiça do trabalho passou a julgar contratos advindos da relação de trabalho, assim sendo, ampliando a competência da justiça do trabalho. Importante salientar que O que deve ser observado é a terminologia arraigada em nosso vocabulário. 17 Esta terminologia deve somente ser usada como gênero, pois no cotidiano encontram-se as mais diversas formas de trabalho. 18 Há de se distinguir mais claramente a diferença entre a relação de trabalho e a relação de emprego, a relação de trabalho é de caráter genérico, pois está ligada as mais diversas formas de contratação de trabalho do ser humano admitida legalmente, englobando assim todas modalidades de trabalho, já a relação de emprego se refere a modalidade específica de trabalho, não se confundindo com outras formas de trabalho AZEVEDO, Jackson Chaves de. Curso de direito do trabalho. São Paulo: Ltr, p NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de direito do trabalho. 24. Ed. São Paulo: Saraiva, p NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de direito do trabalho. 24. ed. São Paulo: Saraiva, p NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de direito do trabalho. 24. ed. São Paulo: Saraiva, p DELGADO, Maurício Godinho. Curso de direito do trabalho. 5. ed. São Paulo: Ltr, p. 285,

19 18 A visão de Sérgio Pinto Martins 20 para a relação de trabalho e emprego assim se traduz: [...] relação de trabalho é o gênero, que compreende o trabalho autônomo, eventual, avulso e etc. já a relação de emprego trata do trabalho subordinado do empregado em relação ao empregador. Deste modo fica a idéia de que relação de trabalho é gênero, enquanto a relação de emprego é espécie. 21 O contrato de emprego até agora definido, também é denominado de relação de emprego, relação de trabalho e contrato individual de trabalho, expressão última acolhida pela maioria dos autores. Este contrato de emprego tem relação jurídica de natureza contratual e seus sujeitos são o empregado, o empregador e tem como objeto o trabalho subordinado, continuado e assalariado. 22 No presente trabalho, adotar-se-á contrato de trabalho no mesmo sentido de contrato de emprego. 1.3 CONCEITO DE CONTRATO DE TRABALHO Conforme Vólia Bomfim Cassar 23 o conceito de contrato individual de trabalho consta no artigo 442 caput da Consolidação das Leis do Trabalho, no referido diploma legal é definido como acordo tácito ou expresso, que corresponde à relação de emprego. Para o referido autor, o conceito encontrado na Consolidação das Leis do Trabalho é incompleto, pois segundo Délio Maranhão 24 [...] contrato de trabalho, é a convenção pela qual um ou vários empregados, mediante certa MARTINS, Sérgio Pinto. Direito do trabalho. São Paulo: Atlas,2006. p MARTINS, Sérgio Pinto. Direito do trabalho. São Paulo: Atlas,2006. p NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de direito do trabalho. 24. ed. São Paulo: Saraiva, p CASSAR, Vólia Bomfim. Direito do trabalho. Niterói: Impetus,2009. p MARANHAO, Délio, apudi, CASSAR, Vólia Bomfim. Direito do trabalho. Niterói: Impetus,2009. p.417.

20 19 remuneração e em caráter não eventual, prestam trabalho pessoal em proveito e sob direção do empregador. Para Carlos F. Zimmermann Neto 25 [...] o contrato de trabalho é um negócio jurídico, tácito ou expresso, verbal ou escrito, em que uma pessoa física (o empregado) obriga-se a prestar serviços a uma pessoa física ou jurídica (o empregador), de forma não eventual, subordinada, pessoal e mediante pagamento de salário. Desta forma, nota-se que a idéia passada pelo artigo 442 da Consolidação das Leis do Trabalho é um tanto quanto incompleta, pois há outros requisitos como a forma não eventual e a subordinação, entre outros que precisam existir para que haja a caracterização do contrato de trabalho. 1.4 NATUREZA JURÍDICA DO CONTRATO DE TRABALHO Para explicar a natureza jurídica do contrato do trabalhos, há duas teorias mais modernas, a teoria contratualista e a teoria anticontratualista. 26 As duas teorias serão apresentadas em tópicos diferenciados para melhor compreensão do tema Teoria anticontratualista do contrato de trabalho Para Sérgio Pinto Martins 27 a teoria anticontratualista defende a idéia de que não existe relação contratual entre empregado em empregador, sendo que esta teoria é dividida em da instituição, idéia defendida por autores franceses e da relação de trabalho, esta que é sustentada por autores alemães. Na teoria da instituição não há a discussão em relação ao contrato de trabalho, simplesmente o empregado começa a prestar serviços ao empregador sem manifestação alguma sobre as cláusulas contratuais. 25 ZIMMERMANN, Neto, Carlos F. Direito do trabalho. 3 ed. São Paulo: Saraiva, 2007.p MARTINS, Sérgio Pinto. Direito do trabalho. 25. ed. São Paulo: Atlas,2009. p MARTINS, Sérgio Pinto. Direito do trabalho. 25. ed. Sao Paulo: Atlas,2009. p. 83.

21 20 assim assevera: Amauri Mascaro Nascimento 28 sobre a teoria institucionalista O empregado, a luz do institucionalismo, submete-se a uma situação fundamentalmente estatutária, sujeitando-se às condições de trabalho previamente estabelecidas por um complexo normativo constituído pelas convenções coletivas, pelos regulamentos das empresas etc. ao ingressar na empresa nada cria ou constitui, apenas se sujeita. Ainda sobre a teoria institucionalista Vólia Bomfim Cassar 29 preceitua que Enquanto nos contratos prevalece o critério de igualdade entre as partes, na relação institucionalista há superioridade jurídica da instituição que exerce seu poder com autoridade em relação a seus empregados Teoria contratualista do contrato de trabalho A teoria contratualista baseia a relação de empregado e empregador como sendo uma contrato instituído pela vontade das partes e não por fatores alheios, constituindo assim um vínculo jurídico. 30 A teoria contratualista, considera a relação entre empregado e empregador um contrato, onde o fundamento reside na tese de que a vontade das partes é a causa insubstituível e única que pode constituir o vínculo jurídico. A fase clássica do contratualismo é caracterizada pela explicação do contrato de trabalho com base nos mesmos tipos contratuais previstos pelo direito civil, a saber, o arrendamento, a compra e venda, a sociedade e o mandato. Entretanto, a doutrina moderna rejeita tais teorias porque esta prefere ver na relação de emprego um contrato 28 NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de direito do trabalho. 24. ed. São Paulo: Saraiva, p CASSAR, Vólia Bomfim. Direito do trabalho. Niterói: Impetus,2009. p SILVA e, Thiago Mota Fontenele. Relação de trabalho e relação de emprego. Jus Navigandi, ago Disponível em: Acesso em: 20 abr

22 21 de características próprias e regido por um ramo particular do direito, o direito do trabalho. 31 Em relação à teoria do arrendamento, foi uma contribuição do direito romano, onde uma das partes se obrigava a prestar serviços à outra. Em relação à compra e venda, o liberalismo econômico que contribuiu para esta idéia, pois adotavam a idéia que o trabalho era como a oferta e a procura onde o salário era o preço pago por esta mercadoria. 32 Segundo alguns autores o contrato de trabalho seria uma forma de associação, onde o que vincula empregado e empregador são seus interesses, onde o maior interesse seria a produção de riquezas. Na teoria do mandato houve iniciais manifestações no direito romano, sendo que não pode servir para fundar o contrato de trabalho, pois o trabalho é oneroso, enquanto o mandato é gratuito REQUISITOS DO CONTRATO DE TRABALHO No que diz respeito aos requisitos essenciais do contrato, será usado no presente trabalho a classificação de Maria Inês Moura S. A. da Cunha, quais sejam: agente capaz, objeto lícito, forma prescrita ou não defesa em lei e o consentimento. Nas palavras de Maria Inês Moura S. A. da Cunha 34, os elementos para a validade do contrato de trabalho são: [...] agente capaz, objeto lícito, e a forma prescrita ou não defesa em lei. Acrescenta-se, a esses elementos, o consentimento. 31 SILVA e, Thiago Mota Fontenele. Relação de trabalho e relação de emprego. Jus Navigandi, ago Disponível em: Acesso em: 20 abr NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de direito do trabalho. 24.ed. São Paulo: Saraiva, p NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de direito do trabalho. 24.ed. São Paulo: Saraiva, p CUNHA, Maria Inês Moura S. A. da. Direito do trabalho. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2007.p. 70, 71.

23 22 Carlos F. Zimmermann Neto 35 classifica estes requisitos como pressupostos para a validade do contrato, estes que são a capacidade, idoneidade do objeto, e a forma prescrita e não defesa em lei. Para o Código Civil a capacidade é a aptidão que detém o agente para ser ele agente ativo ou passivo em uma relação jurídica, onde o agente entre 16 e 18 anos é considerado relativamente incapaz, porém nas regras da Consolidação das Leis do Trabalho, a menoridade para fins trabalhistas está compreendida entre os 14 e 18 anos. 36 O segundo elemento essencial para a validade do contrato individual de trabalho é o objeto lícito. O objeto sempre deve ser idôneo, para produzir os resultados esperados pelas partes, como também não ir de encontro com os interesses da sociedade. 37 O objeto do contrato de trabalho não pode ser contrário a lei, a moral, aos princípios de ordem pública e aos bons costumes. 38 Por oportuno, cabe estabelecer a diferença entre ilícito e proibido. Trabalho proibido não é sinônimo de ilícito, porquanto o primeiro é vedado pela lei, e o segundo, além de ser proibido, fere a moral e os bons costumes. 39 Sobre a forma prescrita ou não defesa em lei esta se refere ao negócio jurídico que quando não praticado em consonância da lei será nulo. Os contratos de trabalho não exigem a forma escrita, esta é usada para proteger os direitos do trabalhador, deste modo mesmo não sendo escrito o contrato de trabalho não será considerado nulo ZIMMERMANN NETO, Carlos F. Direito do trabalho. 3. ed. São Paulo:Saraiva, p ZIMMERMANN NETO, Carlos F. Direito do trabalho. 3. ed. São Paulo:Saraiva, p.58, CUNHA, Maria Inês Moura S. A. da Direito do trabalho. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2007.p BARROS, Alice Monteiro de. Curso de direito do trabalho. São Paulo: Ltr, p ZIMMERMANN NETO, Carlos F. Direito do trabalho. 3. ed. São Paulo:Saraiva, p CASSAR, Vólia Bomfim. Direito do trabalho. Niterói: Impetus,2009. p.447

24 23 O contrato de trabalho vai inserir-se nos negócios jurídicos de forma livre. Salvo nos casos especiais, expressamente indicados em lei, inexiste forma para celebração do contrato individual de trabalho. 41 Por ser à vontade, essencial à realização do negócio jurídico é importante e fundamental que haja um ato para a caracterização desta vontade, sem quaisquer vícios, pois se houver a existência de vícios o contrato pode ser considerado nulo. 42 Conforme citado acima percebe-se que se não existindo os requisitos apresentados, o contrato não pode ser considerado válido. 1.6 CARACTERÍSTICAS DO CONTRATO DE TRABALHO O contrato de trabalho é bilateral, consensual, oneroso, comutativo, intuito personae e de trato sucessivo. A característica da bilateralidade advêm da reciprocidade de obrigações, a comutividade decorre da relação em que cada contratante recebe do outro uma prestação para cumprir, bilateral pela sua maneira de impor direitos e obrigações para as partes, consensual pois de corre da vontade das partes, oneroso pois ao serviço prestado há um pagamento e intuito personae [...] como conseqüência do caráter fiduciário da relação de emprego [...]. 43 Nas palavras de Sérgio Pinto Martins 44 O contrato de trabalho é bilateral, consensual, oneroso, comutativo e de trato sucessivo. O contrato de trabalho é considerado bilateral por ser celebrado por empregado e empregador, é consensual, pois pode ser ajustado pelas partes tanto por escrito quanto verbalmente, é oneroso, pois todo serviço prestado deve ser remunerado, é sinalagmático, pois há uma obrigação entre as partes da 41 CUNHA, Maria Inês Moura S. A. da. Direito do trabalho. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2007.p CUNHA, Maria Inês Moura S. A. da. Direito do trabalho. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2007.p CATHARINO, José Martins apudi CASSAR, Vólia Bomfim. Direito do trabalho. Niterói: Impetus,2009. p MARTINS, Sérgio Pinto. Direito do trabalho. 25. ed. São Paulo: Atlas,2009. p. 92.

25 24 prestação do serviço e a obrigação de pagamento por esse serviço. O contrato de trabalho deve ser contínuo, pois uma de suas características é o trato sucessivo. 45 As características básicas do contrato de trabalho são, o ato jurídico de direito privado, contrato intuito personae, consensualidade, a bilateralidade, a onerosidade o trato sucessivo e ainda a característica de principal, pois independe de outro para sua existência. 46 Conforme Amauri Mascaro Nascimento 47 uma das características do contrato de trabalho é a pessoalidade, esta que pode ser compreendida como intransferibilidade ou infungibilidade. Outra característica é a profissionalidade, esta que determina a onerosidade do contrato de trabalho, presumindo assim que o trabalho é prestado mediante remuneração. A indissociabilidade entre o serviço prestado e o trabalhador, destacando assim a singularidade da relação de trabalho, e a subordinação do empregado ao empregador. 1.7 CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS DE TRABALHO Nas palavras de Amauri Mascaro Nascimento 48 a classificação dos contratos no que diz respeito à natureza e a finalidade são classificados em: 1) contrato de emprego a templo pleno e duração indeterminada, que é do tipo padrão; 2) contratos especiais de emprego, resultado da conjunção de fatores como a duração no tempo, a duração da jornada de trabalho e a profissão exercida pelo empregado; 3) contratos flexíveis de emprego, que são os que rompem com os padrões tradicionais; 4) contratos de formação profissional, que são os de tirocínio e de aquisição de experiência profissional; 5) contratos de trabalho sem vínculo de emprego, como o de eventual, do autônomo e outros. 45 MARTINS, Sérgio Pinto. Direito do trabalho. 25. ed. São Paulo: Atlas,2009. p. 92, ZIMMERMANN NETO, Carlos F. Direito do trabalho. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2007.p NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de direito do trabalho. 24.ed. São Paulo: Saraiva, p.541, NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de direito do trabalho. 24.ed. São Paulo: Saraiva, p.541, 607.

26 25 Segundo Sérgio Pinto Martins 49, O contrato de trabalho pode ser classificado de várias formas, há os contratos comuns, estes que são regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho e dizem respeito a qualquer empregado, já os contratos especiais compreendem apenas algumas particularidades, onde podem serem regidos por uma legislação especial ou estão comportados em uma partes específica da Consolidação das Leis do Trabalho Classificação dos contratos de trabalho quanto à forma Em relação à forma de constituição do contrato de trabalho, o contrato de trabalho pode ser expresso ou tácito e ainda subdividem-se em verbais e escritos. No que se diz respeito ao local, este será no estabelecimento do empregador, em relação à finalidade da atividade, pode ser rural, urbano ou doméstico, os contratos também podem ser individuais ou plúrimos. 50 No contrato de trabalho a declaração receptícia da vontade de cada parte pode ser verbal ou escrita, expressa ou tácita. Não exigindo a lei, em regra, forma especial para sua validade [...]. 51 (itálico do autor) O contrato de trabalho por não ter sua forma prescrita em lei, pode assim ser pactuado de forma expressa ou tácita. A forma expressa é a manifestação de vontade para que o contrato de trabalho aconteça, podendo esta manifestação ocorrer de forma escrita ou oral. Já a forma tácita ocorre através do comportamento entre as partes, que assim por certos atos serão tiradas as conclusões de que exista o contrato de trabalho MARTINS, Sérgio Pinto. Direito do trabalho. São Paulo: Atlas,2009. p NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de direito do trabalho. 24.ed. São Paulo: Saraiva, 2009.p GOMES, Orlando; GOTTSCHALK, Elson. Curso de direito do trabalho. 17. ed. Rio de Janeiro: Forense, p CUNHA, Maria Inês Moura S. A. da. Direito do trabalho. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2007.p. 70.

27 Classificação dos contratos de trabalho quanto à duração No tocante ao prazo Vólia Bomfim Cassar 53 o contrato de trabalho pode ser de duração indeterminada, ou de duração determinada. Em decorrência do princípio da continuidade da relação de emprego e de sua natureza sucessiva, o contrato de trabalho não se exaure em um único ato, isto é, é uma relação de débito permanente, assim, a regra geral é o prazo indeterminado, salvo ajuste expresso em contrário. 54 Para Orlando Gomes e Elson Gottschalk 55 [...] o contrato de trabalho por tempo indeterminado é aquele em que as partes, ao celebrá-lo, não estipulam a sua duração, não prefixam seu termo extintivo. (itálico do autor) Já no que condiz ao contrato por termo determinado os autores acima citados assim preceituam O contrato de trabalho por tempo determinado é, ao contrário, aquele em que os contraentes, explícita ou implicitamente, limitam sua duração, predeterminam seu fim. 56 Nos contratos de trabalho a regra básica é a continuidade da relação entre as partes, o trabalho por tempo indeterminado, porém há os contratos por tempo determinado, estes que tem um termo final, o dia para seu termino TIPOS ESPECIAIS DE CONTRATO DE TRABALHO Na concepção de Arnaldo Sussekind 58 existem trabalhadores que tem atividades sujeitas a regulamentações especiais, estes que não constituem modalidades especiais de contrato, onde apenas sua execução está sujeita a condições especiais. Como também existem o objeto deste estudo, que são os 53 CASSAR, Vólia Bomfim. Direito do trabalho. Niterói: Impetus,2009. p CASSAR, Vólia Bomfim. Direito do trabalho. Niterói: Impetus,2009. p GOMES, Orlando; GOTTSCHALK, Elson. Curso de direito do trabalho. 17. ed. Rio de Janeiro: Forense, p GOMES, Orlando; GOTTSCHALK, Elson. Curso de direito do trabalho. 17. ed. Rio de Janeiro: Forense, p ZIMMERMANN NETO, Carlos F. Direito do trabalho. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2007.p SUSSEKIND, Arnaldo. Curso de direito do trabalho. 3. ed. Rio de Janeiro: Renovar, p. 271.

28 27 contratos especiais estes que são variações do contrato individual de trabalho por suas peculiaridades e que deste modo exigem um modelo específico, por só se configurarem na existência de elementos característicos da relação empregatícia. Para o presente trabalho, os tipos especiais de contrato de trabalho será adotada a classificação de Arnaldo Sussekind Contrato de experiência Este contrato encontra respaldo no artigo 443, parágrafo 2 alínea c da Consolidação das Leis do Trabalho, onde está dentro da modalidade de contrato por prazo determinado. O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente, verbalmente ou por escrito e por prazo determinado ou indeterminado. [...] O contrato por prazo determinado só será válido em se tratando: [...] De contrato de experiência. 59 O contrato de experiência, por muitos também é denominado de contrato de prova, pois constui-se em contrato de caráter provisório por ter tempo certo para seu fim. A despedida antes de seu tempo certo só poderá ser admitida por justa causa, deste modo não se tratando de contrato autônomo, pois poderá ser tornar contrato por prazo indeterminado. Importante ressaltar que este contrato poderá ser firmado em prazo menor que 90 dias, porém não poderá ser prorrogado por tem maior do que o referido prazo. Quanto à terminação do contrato de experiência antes do prazo combinado, este caso rege-se pelas normas do contrato a prazo. 60 Quando do término do contrato de experiência, se as partes tiverem interesse na continuidade da relação de emprego, considerar-se-á que o contrato de trabalho se transformou em contrato por prazo indeterminado MARTINS, Sergio Pinto. Comentários a CLT. 13. ed. São Paulo: Atlas, p.374, SUSSEKIND, Arnaldo. Curso de direito do trabalho. 3. ed. Rio de Janeiro: Renovar, p PINTO, Flavia Ferreira. Embriaguez:justa causa para extinção do contrato de trabalho?. Jus Navigandi, Nov Disponível em: Acesso em 03 mai

29 28 Assim é certo concluir que o contrato de experiência é um contrato que tem caráter provisório, possuindo tempo certo para terminar, porém nada impede que o contrato de experiência torne-se contrato de trabalho por prazo determinado Contratos de equipe Para Arnaldo Sussekind 62 Quando uma empresa ou instituição contrata um grupo de trabalhadores para realizar um trabalho que não pode ser executado senão com a atividade conjugada dos seus componentes. A causa da formação do contrato de equipe vincula-se à presença de uma unidade laborativa entre os trabalhadores contratados, que se apresentam ao tomador como se fossem um todo unitário, como sucede, por exemplo, na contratação de uma banda musical. Disso decorre que até mesmo a retribuição do trabalho pode ser fixada para todo o grupo e repartida entre os seus integrantes, de acordo com a qualificação individual. 63 O contrato de equipe é facilmente confundido com os contratos plúrimos, porém há distinções sobre eles, mesmo que a doutrina faça ainda confusão sobre eles. No contrato de equipe o sujeito da relação é o grupo, estes estão unidos com o empregador por uma unidade indissolúvel de interesses, formando assim uma relação única entre eles. 64 Para dirimir dúvidas atinentes a natureza jurídica do contrato de equipe, cumpre ter em vista que o serviço deve ser prestado em conjunto pelos empregados como tais qualificados, integrantes do grupo contratado, sob o poder de comando do empregador contratante ou de quem receber a respectiva delegação. 65 Este contrato tem como elemento de destaque a prestação de serviços por várias pessoas, onde a atividade a ser exercida necessita de uma forma conjugada de trabalhadores. 62 SUSSEKIND, Arnaldo. Curso de direito do trabalho. 3. ed. Rio de Janeiro: Renovar, p ROCHA, Andréa Presas. Contratos de trabalho. Modalidades e cláusulas especiais. Contrato de aprendizagem. Jus Navigandi, mar Disponível em: Acesso em 03 mai DELGADO, Maurício Godinho. Curso de direito do trabalho. 9. ed. São Paulo: Ltr, p SUSSEKIND, Arnaldo. Curso de direito do trabalho. 3. ed. Rio de Janeiro: Renovar, p. 273.

30 Contrato de aprendizagem O contrato de aprendizagem é previsto na Consolidação das Leis do Trabalho no artigo 428 com a seguinte redação: Contrato de aprendizagem é o contrato de trabalho especial, ajustado por escrito e por prazo determinado, em que o empregador se compromete a assegurar ao maior de 14 (quatorze) anos e menor de 24 (vinte e quatro) anos inscrito em programa de aprendizagem, formação técnico profissional metódica, compatível com seu desenvolvimento físico, moral e psicológico, e o aprendiz, a executar com zelo e diligência, as tarefas necessárias a essa formação. 66 Alguns requisitos são determinados pela Lei para a validade do contrato de aprendizagem, como a anotação na carteira de trabalho e previdência social, a matrícula e freqüência do aprendiz na escola, o prazo de 2 anos para seu término quando não se tratar de portador de deficiência. O artigo citado acima segue recomendação da Organização Internacional do Trabalho, onde o contrato de aprendizagem tem o intuito do menor aprender um ofício. 67 Neste contrato o menor recebe seu salário considerando o salário mínimo/hora, salvo condição mais favorável. A jornada de trabalho não excederá 6 horas diárias, não podendo haver prorrogação e compensação de jornada, somente poderá exceder às 6 horas, passando para 8 horas diárias no caso de o menor já ter completado o ensino fundamental, sendo que estas horas devem contribuir para seu aprimoramento teórico. 68 O certo é que o contrato de aprendizagem cria obrigações de fazer para as duas partes, onde cabe ao empregador tem o dever de promover a formação do aprendiz nas formas da Lei, e o aprendiz se obriga a prestar serviços à empresa MARTINS, Sergio Pinto. Comentários a CLT. 13. ed. São Paulo: Atlas, p MARTINS, Sergio Pinto. Comentários a CLT. 13. ed. São Paulo: Atlas, p. 351, ZIMMERMANN NETO, Carlos F. Direito do trabalho. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2007.p SUSSEKIND, Arnaldo. Curso de direito do trabalho. 3. ed. Rio de Janeiro: Renovar, p. 275.

31 DO EMPREGADO do empregado. Neste item será apresentado os conceitos e requisitos da figura Conceito e requisitos da figura do empregado preceitua sobre a figura do empregador: A Consolidação das Leis do Trabalho em seu artigo 3 assim Considera-se empregado toda pessoa física que presta serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. 70 Nas palavras de Amauri Mascaro Nascimento 71 Empregado é a pessoa física que com ânimo de emprego trabalha subordinadamente e de modo não eventual para outrem, de quem recebe salário. Importante salientar que A Consolidação das Leis do Trabalho faz referência a serviços não eventuais e não a prestação não eventual. Assim, pode-se entender que serviços não eventuais seriam os do empregado. Prestações não eventuais seriam serviços de trabalhadores eventuais. 72 Para Maria Inês Moura da Cunha 73 Empregado também é um trabalhador, que presta serviços sob a dependência de outrem. Vale dizer, o empregado é a pessoa física que presta serviços subordinados, visto que estará sob as ordens do empregador. Nas palavras de André Luiz Paes de Almeida 74 [...] os requisitos da relação de emprego são cumulativos. Sendo assim, a falta de um deles descaracteriza o vínculo empregatício. 70 MARTINS, Sergio Pinto. Comentários a CLT. 13. ed. São Paulo: Atlas, p NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de direito do trabalho. 24.ed. São Paulo: Saraiva, p MARTINS, Sergio Pinto. Comentários a CLT. 13. ed. São Paulo: Atlas, p CUNHA, Maria Inês Moura S. A. da. Direito do trabalho. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2007.p ALMEIDA, Andre Luiz Paes de. Direito do trabalho. 6. ed. São Paulo: Rideel, p. 38

32 31 A partir da idéia apresentada acima nota-se a importância de estar presentes todos os requisitos já apresentados, pois quando há a falta de um deles não há relação de emprego. O Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região 75 assim se posiciona acerca da figura do empregado: VÍNCULO DE EMPREGO. PRESSUPOSTOS INDISPENSÁVEIS À SUA CARACTERIZAÇÃO. PESSOALIDADE. A onerosidade, a pessoalidade, a não eventualidade e a subordinação são os pressupostos essenciais do contrato de trabalho. Não demonstrada a existência dos requisitos enumerados no artigo 3º da CLT, não há o reconhecimento da existência de vínculo empregatício entre as partes. Desta forma é certo afirmar que para a configuração da figura do empregado é necessário os requisitos quais sejam: a pessoalidade, onerosidade, não eventualidade e a subordinação DO EMPREGADOR Neste item será apresentado os conceitos e requisitos da figura do empregador, bem como a alteração da estrutura jurídica da empresa, sucessão das empresas, e por fim, solidariedade e subsidiariedade do grupo econômico. A definição da figura do empregador é encontrada no artigo 2 da Consolidação das Leis do Trabalho: Considera-se empregador a empresa individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços. 76 O empregador é aquele que dirige o serviço prestado pelo empregado, possui poder de direção perante o empregado. O empregador pode ser 75 BRASIL. Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região. Recurso Ordinário R.-3ª T. Rel Juiz Roberto Basilone Leite TRTSC/DOE em MARTINS, Sergio Pinto. Comentários a CLT. 13. ed. São Paulo: Atlas, p.4.

33 32 pessoa natural ou jurídica e que tem a obrigação de pagar pelo serviço prestado pelo seu empregado. 77 Segundo Maurício Godinho Delgado 78 Empregador define-se como a pessoa física, jurídica ou ente despersonificado que contrata a uma pessoa física a prestação de seus serviços, efetuados com personalidade, onerosidade, não eventualidade e sob sua subordinação. Fica claro que, um dos requisitos para a configuração da figura do empregador é a subordinação exercida por este para com seus empregados. Dentro da sistemática legal brasileira, empregador poderá ser pessoa natural ou jurídica, bem como outras entidades que, mesmo não tendo personalidade, utilizam o trabalho subordinado. 79 O parágrafo 1 do já referido artigo 2 traz a referência das figuras equiparadas ao empregador: Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados. 80 A limitação contida no citado preceito legal não é limitativa, pois o referido parágrafo abrange ainda todas as instituições sem fins lucrativos. 81 Assim, conquanto não haja atividade empresarial das pessoas ou entidades nominadas, são elas equiparadas ao empregador e, por conseguinte, sujeitas a legislação trabalhista SUSSEKIND, Arnaldo. Curso de direito do trabalho. 3. ed. Rio de Janeiro: Renovar, p DELGADO, Maurício Godinho. Curso de direito do trabalho. 9. ed. São Paulo: Ltr, p JORGE NETO, Francisco Ferreira. CAVALCANTE, Jouberto de Quadros Pessoa. Curso de direito do trabalho. São Paulo: Atlas, p MARTINS, Sergio Pinto. Comentários a CLT. 13. ed. São Paulo: Atlas, p GOMES, Orlando; GOTTSCHALK, Elson. Curso de direito do trabalho. 17. ed. Rio de Janeiro: Forense, p ALMEIDA, Andre Luiz Paes de. Direito do trabalho. 6. ed. São Paulo: Rideel, p. 35.

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