Atividades com Comunicação & Educação Ano XXIII n. 1
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1 Atividades com Comunicação & Educação Ano XXIII n. 1 Ruth Ribas Itacarambi Doutora pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP). Educadora aposentada do Instituto de Matemática e Estatística (IME-USP). Coordenadora do Grupo Colaborativo de Investigação em Educação Matemática (GCIEM). Professora do curso de pósgraduação da Faculdade Oswaldo Cruz. Membro da Equipe SiteEducacional. acarambi@usp.br A educação é comunicação, é diálogo, na medida em que não é a transferência de saber, mas um encontro de sujeitos interlocutores que buscam a significação dos significados. (Freire, Paulo) 1 Em vez de depositar conteúdos no aluno, focando apenas na transmissão, a ideia de Paulo Freire é partir de sua realidade, do que ele já conhece, do valor pragmático das coisas e fatos de sua vida cotidiana, de suas situações existenciais. Respeitando o senso comum e dele partindo, Freire propõe a sua superação, comenta Ana Maria Araújo Freire 2. A organização das atividades nesta edição tem como centro duas noções: a de literacia, ou letramento (tema já tratado em edições anteriores), e a de modelagem. Agora retomamos a questão: alfabetização ou letramento e seus significados na escola. Segundo Soares 3 : Não são processos independentes, mas interdependentes, e indissociáveis: a alfabetização desenvolve-se no contexto de práticas sociais de leitura e de escrita, isto é, através de atividades de letramento, e este, por sua vez, só se pode desenvolver no contexto da aprendizagem das relações fonema-grafema, isto é, em dependência da alfabetização. Publicidade e infância: relato de uma experiência de literacia publicitária com crianças é o tema do artigo de Pâmela Saunders Uchôa Craveiro, que trata da reflexão sobre literacia nesta edição. O artigo tem como objetivo apresentar e discutir uma experiência de oficina de leitura crítica com crianças de 10 e 11 anos. Segundo a autora, a relação entre publicidade e infância tem suscitado interesse nas mais diversas áreas da sociedade brasileira. No campo legislativo, desde o ano de 2014, contamos com a Resolução nº 163 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) 4, que declara ser abusiva e ilegal toda e qualquer comunicação mercadológica direcionada a ATIVIDADES EM SALA DE AULA Recebido: 24/02/2018 Aprovado: 27/03/ FREIRE, Paulo. Extensão ou comunicação? 7. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, p FREIRE, Ana Maria Araújo. A voz da esposa: a trajetória de Paulo Freire. In: GA- DOTTI, Moacir (org.). Paulo Freire: uma biobibliografia. São Paulo: Cortez; Instituto Paulo Freire; Brasília, DF: Unesco, p SOARES, Magda Becker. Letramento e alfabetização: as muitas facetas. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, n. 25, p. 5-17, BRASIL. Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. Resolução nº 163, de 13 de março de Dispõe dobre a abusividade do direcionamento de publicidade e de comunicação mercadológica à criança e ao adolescente. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 4 abr Disponível em: < arquivos/file/legis/conanda/conanda_resolucao _163_publicada.pdf>. Acesso em: 3 jan
2 comunicação & educação Ano XXIII número 1 jan/jun BETHÔNICO, Jônio Machado; FRADE, Isabel Cristina Alves da Silva. Letramento em marketing: buscando uma definição do conceito. In: COLÓQUIO SOBRE LETRAMENTO E CULTURA ESCRITA, 3., Belo Horizonte, Anais Belo Horizonte: UFMG, FREIRE, Paulo; FAUNDEZ, Antonio. Por uma pedagogia da pergunta. Rio de Janeiro: Paz e Terra, p BARBOSA, Jonei Cerqueira. Modelagem na educação matemática: contribuições para o debate teórico. In: REUNIÃO ANUAL DA ANPED, 24., 2001, Caxambu. Anais... Rio Janeiro: ANPED, Disponível em: < disciplinas/funcoes _modelagem/modulo_i/ modelagem_barbosa.pdf>. Acesso em: 12 abr crianças, estabelecendo de forma clara quais ações devem ser evitadas pelas empresas ao produzirem suas estratégias promocionais. A experiência está pensada e articulada à luz dos pressupostos de pesquisa-intervenção e a partir das contribuições de alguns autores a respeito da literacia publicitária. Na perspectiva de letramento apresentamos o artigo Capacitação docente baseada no letramento em marketing: resultados de uma pesquisa, de Jônio Machado Bethônico e Carla Viana Coscarelli. O artigo retoma a ideia de letramento em marketing 5, expressão que foi criada, segundo os autores, a fim de demarcar um olhar sobre os processos educacionais, direcionando-o para os modos, momentos e motivadores com que os textos de caráter publicitários são tratados nas salas de aula. Nessa perspectiva, os autores reconhecem que há a necessidade de saber ler tanto anúncios, outdoors, cartazes, panfletos e embalagens como também comerciais de TV, pontos de venda, eventos, postagens em redes sociais e blogs, matérias pagas, mensagens de empresas enviadas por celular, patrocínios esportivos e ações de merchandising em novelas e filmes. No artigo A modelização como ferramenta complementar no ensino de Teoria da Comunicação, de Luiz Marcelo Robalinho Ferraz, a proposta de modelagem é apresentada como atividade de sala de aula no curso de Teoria da Comunicação. O autor considera a comunicação como diálogo entre sujeitos que buscam se expressar através do mesmo sistema de signos. Assim, a proposta é que os alunos, em grupos, elaborem uma escultura que represente a ideia de comunicação. Para o autor, criar uma escultura é criar um modelo. O entendimento de modelagem nas ciências naturais e exatas na escola básica privilegia situações como o crescimento de uma planta, o fluxo escolar na escola, a construção de uma quadra de esportes, o custo com propaganda de uma empresa, a criação comercial de um produto, o sistema de distribuição de água num prédio, entre outras. O professor nessas situações é chamado, antes de tudo, [a] ensinar a perguntar. Porque o início do conhecimento [ ] é perguntar. E somente a partir de perguntas é que se deve sair em busca de respostas, e não o contrário 6. A indagação não se limita à explicitação do problema, mas diz respeito a uma atitude que permeia o processo de resolução. Se tomarmos modelagem de um ponto de vista sociocrítico, a indagação ultrapassa a formulação ou compreensão de um problema, integrando os conhecimentos. Debruçando-se sobre esse entendimento, a modelagem é um ambiente de aprendizagem no qual os alunos são convidados a indagar e/ou investigar, por meio de uma ciência, situações oriundas de outras áreas da realidade. O ambiente é colocado aqui em termos de convite aos alunos, tomando por referência a argumentação de Skovsmose. Segundo este autor, os alunos podem não se envolver nas tarefas sugeridas. O ambiente de aprendizagem que o professor organiza pode apenas colocar o convite. O envolvimento dos alunos ocorre na medida em que seus interesses se encontram com esse
3 Atividades com Comunicação & Educação Ano XXIII n. 1 Ruth Ribas Itacarambi O artigo de Suyanne Tolentino Souza, Metodologia de projetos e atividades educomunicativas na formação do professor, faz um elo de articulação entre comunicação e educação, inaugurando um espaço interdiscursivo do campo de saber: a educomunicação. A aproximação dessas áreas apresenta novas práticas que buscam pensar, pesquisar, trabalhar a educação formal e não formal no interior do ecossistema comunicativo 8. As atividades nesta edição estão organizadas nos seguintes temas: Literacia publicitária x Letramento em marketing; Modelagem no processo do ensino e aprendizagem; Educomunicação na perspectiva de projetos. PRIMEIRA ATIVIDADE Literacia publicitária x Letramento em marketing O objetivo da atividade é apresentar e discutir uma experiência de oficina de leitura crítica com crianças, pois o marketing e a publicidade têm alterado a experiência da infância ao penetrar nas escolas, na família e nas brincadeiras infantis. Tem como referência o artigo Publicidade e infância: relato de uma experiência de literacia publicitária com crianças, de Pâmela Saunders Uchôa Craveiro, cuja proposta de experiência está articulada à luz dos pressupostos de uma pesquisa de intervenção e a partir das contribuições de alguns autores a respeito da literacia publicitária. As atividades para esse tema são destinadas aos professores do ensino fundamental. Como contraponto, propomos o artigo Capacitação docente baseada no letramento em marketing: resultados de uma pesquisa, de Jônio Machado Bethônico e Carla Viana Coscarelli. A atividade está organizada com o objetivo de apresentar a opinião dos docentes envolvidos na pesquisa a respeito de um curso voltado para o letramento em marketing. Assim, é destinada aos professores de Letras e de Comunicação e aos professores dessas disciplinas no ensino médio. A atividade começa com o artigo sobre literacia publicitária e é destinada à prática pedagógica dos professores do ensino fundamental. Está organizada na seguinte sequência didática: 1. Leitura da Resolução nº 163 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) 9. Na Plenária do dia 13 de março de 2014 foi aprovada de forma unânime a Resolução n. 163 que considera abusiva a publicidade e comunicação mercadológica dirigidas à criança (pessoa de até 12 anos de idade, conforme Art. 2º do ECA), definindo especificamente as características dessa prática, como o uso de linguagem infantil, de pessoas ou celebridades com apelo ao público infantil, de personagens ou apresentadores infantis, dentre outras Com base nessa resolução, propor como atividade para os alunos uma seleção de propagandas destinadas às crianças em revistas, na televisão e na 8. CITELLI, Adilson O.; COSTA, Maria Cristina C. (orgs.). Educomunicação: construindo uma nova área de conhecimento. São Paulo: Paulinas, p BRASIL, op. cit. 10. ENTENDA a resolução que define a abusividade da publicidade infantil. Criança e Consumo, São Paulo, 17 abr Disponível em: < org.br/noticias/entenda-a- -resolucao-que-define-a- -abusividade-da-publicidade-infantil/>. Acesso em: 12 abr
4 comunicação & educação Ano XXIII número 1 jan/jun 2018 internet. Os alunos deverão trazer os recortes das revistas, relatos de propagandas da televisão e da rede e, se possível, material impresso. 3. Com o material levantado, organizar grupos de modo que cada um tenha as três possibilidades da seleção. Em seguida, propor que façam análise da publicidade, ou seja, do que o anúncio diz, apontando os seguintes elementos: logo, slogan, jingle, mascote da marca, celebridades ou personagens de filmes infantis. Para subsidiar o trabalho do professor sugerimos a leitura do item Construindo uma proposta de leitura crítica da publicidade com crianças, do artigo de Craveiro. 4. Propor a criação de um anúncio para crianças, selecionando alguns dos elementos acima. Os grupos podem optar por utilizar qualquer uma das formas de comunicação midiática apresentadas. 5. O professor analisa os diferentes anúncios criados pelos alunos, tendo como parâmetro os subitens Brincando de criar um anúncio e Desmitificando a publicidade, do artigo de Craveiro. Para os professores de Letras e Comunicação propomos, além do artigo de Craveiro, também a leitura do artigo Capacitação docente baseada no letramento em marketing: resultados de uma pesquisa, de Jônio Machado Bethônico e Carla Viana Coscarelli. Selecionamos alguns trechos dos dois textos para reflexão sobre literacia/letramento em marketing: No Brasil, muitos são os nomes dados para o estudo das mensagens. Literacia midiática, mídia-educação, educomunicação, pedagogia da comunicação e leitura crítica dos meios são alguns deles; Mensagens de marketing e publicidade têm ocupado cada vez mais a vida diária do consumidor contemporâneo. Os consumidores necessitam de competências em literacia publicitária para que sejam capazes de organizar, avaliar e compreender essas mensagens mercadológicas a que são expostos; A formação do cidadão é a de um indivíduo ativo, crítico e criativo em relação às tecnologias de informação e comunicação. Sendo assim, trabalha-se com a defesa da ideia de que não pode haver cidadania sem uma apropriação crítica e criativa das mídias; Viabilizar o tratamento do letramento em marketing nas escolas contribui para a aproximação entre práticas escolares e sociais, desnaturalizando as ações comunicacionais de caráter publicitário (nos seus mais diversos formatos e veículos), capacitando os sujeitos para uma leitura do mundo e para lidar com a linguagem de forma mais crítica e rica e mais compatível com as demandas atuais; Pressupõe-se a importância e a urgência de se problematizar a atual cultura do consumo à qual muitos (professores e alunos) comumente se submetem acriticamente, seduzidos pelas mensagens e promessas das marcas o que tem gerado comprometimentos individuais e familiares e potencializado problemas sociais mais amplos. 188
5 Atividades com Comunicação & Educação Ano XXIII n. 1 Ruth Ribas Itacarambi SEGUNDA ATIVIDADE Modelagem no processo do ensino e aprendizagem A atividade é recomendada para os cursos de graduação em Comunicação, Pedagogia, Letras, para os professores das licenciaturas em geral e do ensino médio. Tem como apoio o artigo A modelização como ferramenta complementar no ensino de Teoria da Comunicação, de Luiz Marcelo Robalinho Ferraz, relato de uma experiência em modelagem considerando a comunicação, na opinião do autor, como diálogo entre sujeitos que buscam se expressar através do mesmo sistema de signos. A dinâmica tem a finalidade de construir com os estudantes um quadro comum a respeito da comunicação. Está organizada na seguinte sequência didática: 1. Leitura do artigo, destacando as seguintes afirmações: O uso de recursos didáticos representa ferramenta complementar no processo de ensino-aprendizagem, como forma de fazer os alunos refletirem sobre os conceitos discutidos. Um deles é a modelização; A modelização vem sendo adotada também como ferramenta complementar de alguns cursos de ensino superior, a exemplo da Medicina; É usada em cursos que trabalham com o modelo de aprendizado baseado em problemas, no qual o aluno se torna protagonista de seu processo comunitário; Experiência semelhante é realizada em cursos das ciências biológicas e da saúde, nos quais os alunos são instados a construir um modelo do sistema linfático humano usando biscuit como ferramenta no estudo da anatomia 11 ; Nos cursos de Jornalismo e Rádio, TV e internet, a modelização é uma possibilidade para articular a complexidade de conceitos na relação entre as perspectivas teóricas; A atividade consistiu na construção de uma escultura que refletisse a ideia de comunicação e se tornasse ponto de partida para articulação dos conceitos trabalhados na disciplina; A dinâmica levou-os a interagir, facilitando a troca de ideias e proporcionando maior aproximação na discussão sobre comunicação. 2. Discutir as afirmações em grupo, levando seus componentes a refletir sobre o significado de modelagem na perspectiva do autor e as possibilidades de modelagem no estudo dos fenômenos sociais. 3. Registrar as diferentes esculturas apresentadas no texto e discutir as análises apresentadas pelo autor, identificadas a seguir A árvore e a rosa dos ventos como metáforas da comunicação Grupo C: árvore do conhecimento, trazendo a pergunta: como você se conecta com o mundo?. Grupo D: a comunicação por uma rosa dos ventos. 11. SILVA, Augusta Antonia et al. O uso do biscuit como ferramenta complementar ao ensino de anatomia humana: um relato de extensão universitária. Revista Ciência em Extensão, São Paulo, v. 10, n. 2, p ,
6 comunicação & educação Ano XXIII número 1 jan/jun A rede e a teia como formas de representar a ideia de conexão Grupo E: a teia de compartilhamento é mais importante que o meio pelo qual a informação é difundida, ressaltando a troca de saberes. Grupo F: a interação entre receptores e mídias foi o foco do grupo. 4. O professor, observando os diferentes grupos, faz a síntese das ideias apontadas e propõe que os alunos escolham uma das esculturas, justificando sua escolha em busca de resposta à pergunta: o que é comunicação? TERCEIRA ATIVIDADE Educomunicação na perspectiva de projetos 12. FREIRE, Paulo. Extensão ou comunicação? São Paulo: Paz e Terra, MORAN, José Manuel. A educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá. Campinas: Papirus, KAPLÚN, Mario. Comunicación entre grupos: el método del Cassete-Foro. Buenos Aires: Humanitas, MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez; Brasília: UNESCO, p. 33. O artigo de Suyanne Tolentino Souza, Metodologia de projetos e atividades educomunicativas na formação do professor, apresenta a pesquisa sobre o desenvolvimento de uma nova disciplina no curso de Jornalismo de uma faculdade particular brasileira. Por meio dessa disciplina, denominada Mídia e Educação, o objetivo era avaliar a influência do uso da Metodologia de Projetos na formação do docente. Para a autora, o objeto desse estudo é a relação entre a formação do docente e o exercício da educomunicação no processo de ensino-aprendizagem. A Metodologia de Projetos não visa atender apenas a realidade específica de seu público-alvo, mas também auxiliar na formação de quem a desenvolve, uma vez que aproxima teoria e prática dentro de uma realidade específica. 1. Com essas considerações, propomos a leitura individual do artigo, a pesquisa em trabalhos ligados à educação sobre o que significa a Metodologia de Projetos e a comparação dos achados com a definição apresentada pela autora no item: Aprendizagem ativa por meio da Metodologia de Projetos. 2. Fazer uma síntese das noções em sala de aula. 3. Em seguida, tendo como referência o item Comunicação e educação do texto de Suyanne Souza, organizar grupos e discutir as seguintes citações do texto: Para Freire 12, a Educação se fundamenta num universo de comunicação, e não numa simples transferência de saber; é, portanto, um encontro de interlocutores na busca de significados; Para Moran 13, a Educação é fundamentalmente um processo de comunicação e troca de informações entre pessoas. Essencialmente, comunicação e educação convergem na interação humana e articulam a temática da cidadania comunicativa 14 ; Para propor a Metodologia de Projetos no processo de ensino-aprendizagem convém, também, considerar a perspectiva de Morin 15 sobre a necessidade de situar tudo no contexto e no complexo planetário. 4. Leitura do item: Proposta-ação da disciplina, em que a autora buscou identificar os princípios do conhecimento pertinente e como estes foram 190
7 Atividades com Comunicação & Educação Ano XXIII n. 1 Ruth Ribas Itacarambi articulados no decorrer da disciplina. Ou seja, durante a implantação da disciplina, por meio da proposição da Metodologia de Projetos, a autora seguiu as sugestões e fases propostas por Behrens 16 com algumas adaptações. Fazer a leitura da tabela apresentada no texto e analisar a metodologia a partir da síntese feita em sala de aula sobre Metodologia de Projetos. 16. BEHRENS, Marilda Aparecida. Paradigma da complexidade. Petrópolis: Vozes,
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