Responsabilidade Civil do Estado. 1. Histórico

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1 Responsabilidade Civil do Estado 1. Histórico a) Teoria da Irresponsabilidade do Estado - A primeira fase era da irresponsabilidade. O Estado não respondia por seus atos, era sujeito irresponsável. O monarca ditava as leis, logo o Estado não errava. Caracterização divina do chefe do estado; - No Brasil não tivemos fase da irresponsabilidade. b) Estado Responsável - Previsão legal - O primeiro caso de responsabilidade se deu na França, naqueles casos em que havia previsão legal específica. Ou seja, eram situações muito restritas. Foi a criação do estado de direito, Estado que cria o direito e se submete ao direito que ele mesmo cria. c) Teoria da responsabilidade subjetiva - Evoluiu-se e começou-se a admitir a responsabilidade do estado sem a necessidade de expressão dicção legal. Responsabilidade do estado sempre que se comprovava a culpa ou dolo do agente. Foi o surgimento da responsabilidade subjetiva. É chamada de responsabilidade civilista. d) Teoria da Culpa do Serviço ou faute du service - evoluindo, chega-se à responsabilidade subjetiva baseada na culpa do serviço. Ainda é usada no Brasil em alguns casos. Não é preciso comprovar dolo e culpa do agente, basta comprovar a má prestação do serviço, seja porque foi prestado de forma ineficiente ou atrasado. Não se baseia na culpa do agente, mas do serviço como um todo, tanto que se chama de culpa anônima. e) Teoria da Responsabilidade objetiva - chega-se à responsabilidade objetiva do Estado, aquela que independe de comprovação de dolo ou culpa. São os seguintes os elementos da responsabilidade objetiva: CONDUTA (lícita ou ilícita); DANO; NEXO DE CAUSALIDADE. A responsabilidade do Estado no Brasil é objetiva desde a Constituição de 1946, sendo que a CF/88 não inovou o ordenamento jurídico. 2. Responsabilidade Civil A CF regulamenta a responsabilidade civil no art. 37, 6º. No mesmo sentido o artigo 43 do Código Civil. Vejamos. 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. Art As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo.

2 Ressalte-se que a responsabilidade do Estado, estampada no texto constitucional, é objetiva, mas a responsabilidade do agente é subjetiva, decorrendo de comprovação do dolo ou de culpa. 3. Agentes da responsabilidade civil Não é apenas o Estado que responde com base no disposto na CF. As pessoas jurídicas de direito público da administração direta e indireta respondem de forma objetiva, assim como os particulares prestadoras de serviços públicos por delegação e as empresas estatais prestadoras de serviços públicos. Nestes casos em que o particular prestador do serviço ou entidade da administração indireta causa o dano por conduta de seus agentes, a responsabilidade da concessionária (ou entidade da administração indireta) é objetiva e o Estado tem responsabilidade subsidiária por esta atuação. Frise-se que a responsabilidade civil do Estado não abarca as empresas estatais que exploram atividade econômica. A responsabilidade, neste caso, será regulamentada pelo direito privado. Ex.: Ônibus - transporte público: passageiro sofre acidente dentro do ônibus e morre. A responsabilidade será objetiva. A responsabilidade do Estado é objetiva, porém subsidiária à da empresa prestadora do serviço. IMPORTANTE: O Supremo Tribunal Federal já decidiu que, ainda que o dano seja causado a terceiro, não usuário do serviço público, a responsabilidade também será objetiva, porquanto a própria CF não diferencia os danos causados a terceiros em virtude de serem ou não usuários do serviço. 4. Elementos da Responsabilidade Para que haja responsabilidade objetiva, nos moldes do texto constitucional, basta que se comprovem três elementos, quais sejam: a conduta de um agente público, o dano causado a terceiro (usuário ou não do serviço) e o nexo de causalidade. Nota-se que não há necessidade de comprovação do requisito subjetivo, ou seja, o dolo ou culpa do agente público causador do dano. Ainda que a atuação do Estado seja lícita, irá gerar a responsabilidade objetiva do Estado. Isso porque a doutrina costuma apontar que a responsabilidade decorrente de atos ilícitos dos agentes públicos decorre do princípio da legalidade. Por sua vez, a responsabilidade civil decorrente de atos lícitos se fundamenta no principio da isonomia. Afinal, não seria justo que uma única pessoa - ou grupo de pessoas - saia prejudicada para garantir o benefício de todos. Neste diapasão, entende-se que a responsabilidade por atos lícitos é possível, desde que a conduta cause um dano anormal e específico. Com efeito, a lesão ensejadora de responsabilização do Estado por atos lícitos tem que ser diferenciada, haja vista os danos corriqueiros, decorrentes da vida em sociedade não podem resultar na responsabilização do Poder Público. IMPORTANTE: se a responsabilização do Estado depende da comprovação do dano, conduta e nexo, diante da ausência de qualquer um desses elementos, estará excluída a responsabilidade. A doutrina aponta como excludentes da responsabilidade do Estado as situações de caso fortuito, força maior e culpa exclusiva da vítima. Nestes casos, ficaria

3 excluída a responsabilização do ente público em virtude da exclusão do nexo de causalidade entre a conduta estatal e o dano. Teoria do Risco Administrativo - Admite a exclusão da responsabilidade em determinadas situações. (TEORIA ADOTADA NO BRASIL) Para se excluir a responsabilidade objetiva, deverá estar ausente pelo menos um dos seus elementos. Culpa exclusiva da vítima, caso fortuito e força maior são causas de exclusão do nexo de causalidade. Teoria do Risco Integral - não admite nenhuma das excludentes. No direito brasileiro, a teoria do risco integral é utilizada em situações excepcionais e não há consenso doutrinário sobre sua real aplicação em todas as hipóteses. A princípio, a doutrina firmou o entendimento de que a teoria do risco integral é utilizada em quatro situações, a saber: * Dano decorrente de atividade nuclear exercida pelo Estado; * Dano decorrente de dano ambiental, somente quanto aos atos comissivos do agente público; * Acidente de trânsito. Decorre do seguro obrigatório: DPVAT. * Crimes ocorridos a bordo de aeronave e os danos decorridos de ataque terrorista. * Decorrente de custódia. Quando o estado tem alguém ou alguma coisa sob custódia, responde integralmente pelas pessoas que estiverem sob sua responsabilidade. O estado se torna garantidor de quem (ou o que) está sob sua custódia. Ex.: crianças na escola pública. Presos. etc. 5. Responsabilidade por omissão do Estado A maioria da doutrina entende que a conduta omissiva não está abarcada pelo art. 37, 6º, CF. Logo, a falta de atuação do Estado não geraria responsabilidade objetiva, respondendo, nestes casos, com base na responsabilidade subjetiva. Ressalte-se que a Responsabilidade subjetiva aplicável neste caso, não se trata da teoria civilista, mas sim da responsabilização decorrente da culpa anônima. Relembre-se que tal teoria entende que a má prestação do serviço ou a prestação ineficiente geraria a responsabilidade subjetiva do estado. Não precisa comprovar a culpa do agente, basta a comprovação da má prestação do serviço. A administração pública, ao ser alertada da necessidade de prestação de certo serviço, havendo a reiteração do problema, estará demonstrada a má prestação do serviço. Ex.: segurança pública. Situação de uma pessoa que é assaltada em frente a uma delegacia, ou em uma rua onde os assaltos se tornaram frequentes. Teoria do risco criado (risco suscitado): esta teoria estabelece que toda vez que o Estado cria uma situação de risco e, em virtude desse risco criado pelo ente público, decorre um dano a um particular, o Estado responde objetivamente por ele, ainda que não se demonstre conduta direta de um agente público.

4 Ex.: preso que mata outro. O estado cria risco ao construir um presídio e, por isso, deve ter um cuidado diferenciado em relação a ele. Ex.: presídio. Preso foge e assalta a casa ao lado. responsabilidade objetiva em razão do risco diferenciado causado à vizinhança. A doutrina mais moderna diz que toda vez que o Estado tem alguém sob custodia, tem um risco diferenciado quanto à pessoa. Isso inclui presos que fogem e causam danos logo após a fuga, porque, neste caso, há a extensão da custódia. O risco criado gera responsabilidade integral do estado, pelos danos causados ao custodiado e pelo custodiado. Se o estado quiser se voltar contra o agente, mediante ação de regresso, haverá discussão de dolo e culpa, mesmo no caso do risco integral, porque a responsabilidade do agente será sempre subjetiva. 6. Danos que geram a responsabilidade Os danos que geram responsabilidade do Estado são os danos jurídicos, ou seja, o dano a um bem tutelado pelo direito, ainda que exclusivamente moral. Frise-se que, nos casos de danos decorrentes de atos lícitos, a responsabilização do ente estatal depende da comprovação de que estes danos são anormais e específicos. Danos normais decorrem do chamado risco social, que todos se submetem para viver em sociedade. As restrições normais não geram responsabilidade do Estado. Se o dano é genérico, todo mundo tem que suportar. Inclusive o mesmo ato pode ensejar um dano anormal a alguns e não a outros. Como exemplo, o da ferrovia desativada que causou um dano anormal a uma fábrica que deverá ter um gasto muito alto para escoar sua produção na via ferroviária. O fato de esta fábrica ter direito à indenização não significa que um morador da região possa ser indenizado, porque simpatizava com a ferrovia e não gosta de andar de ônibus. Esta situação em que o mesmo ato gera o dever de indenizar determinadas pessoas, mas não enseja a reparação em relação a outras é o que a doutrina denominou Teoria do Duplo Efeito: o mesmo ato administrativo pode vir a causar um dano específico/anormal para determinada pessoa e para outra não causar dano passível de indenização. Ou seja, é o mesmo ato causando efeitos diversos em pessoas diversas. 7. Prazo prescricional A prescrição para reparação civil contra o estado é de 5 anos, conforme o Decreto /32. Esse decreto veio criar um benefício ao Estado, porquanto o Código Civil de 1916 estabelecia o prazo de 10 anos. Em 2002 foi editado o novo CC, que estabeleceu que o prazo de reparação civil prescreve em 3 anos. Portanto, com a nova regra, o Estado ficou prejudicado em face do particular. Hoje, com base no CC, de acordo com a jurisprudência, o prazo de reparação civil contra o Estado é de 3 anos, haja vista ser mais benéfica. (2º Turma do STJ) Ressalte-se que há doutrina em contrário, que defende a manutenção do prazo de 5 anos, uma vez que o Código Civil é lei geral e não poderia alterar lei

5 especial. Este, inclusive, foi o entendimento do CESPE em prova do exame da ordem de (1º Turma do STJ) Não é pacífico mas em prova objetiva utiliza 5 anos. 8. Ação de Regresso contra o Agente Público Primeiramente, cumpre salientar que para que a responsabilidade civil do Estado se configure, o agente público deve estar atuando nesta qualidade, ou então, deve se aproveitar da condição de agente para praticar o ato danoso. O proprio exame de ordem, na prova de , trouxe uma questão na qual não haveria responsabilização do Estado, porque o dano foi causado por um agente público que não agia nesta qualidade. Vejamos: "Um policial militar, de nome Norberto, no dia de folga, quando estava na frente de sua casa, de bermuda e sem camisa, discute com um transeunte e acaba desferindo tiros de uma arma antiga, que seu avô lhe dera. Com base no relatado acima, é correto afirmar que o Estado: a) será responsabilizado, pois Norberto é agente público pertencente a seus quadros; b) será responsabilizado, com base na teoria do risco integral. c) somente será responsabilizado de forma subsidiária, ou seja, caso Borberto não tenha condições financeiras. d) não será responsabilizado, pois Norberto, apesar de ser agente público, não atuou nessa qualidade; sua conduta não pode, pois, ser imputada ao Ente Público". Na referida questão, foi considerada correta a assertiva "D" que isentava a responsabilidade do Estado, uma vez que o agente público não agiu nesta qualidade. Se, na questão ora transcrita, Norberto tivesse se valido da condição de agente para praticar o ato danoso, o Estado seria responsável objetivamente por seu ato, haja vista a ocorrência de dano a particular. Em verdade, ainda que Norberto não fosse efetivamente agente público, mas atuasse de forma a ter aparência de agente, o Estado responderia por seus atos. Isso porque a teoria do "funcionário de fato" protege o cidadão dos atos praticados por aqueles que ostentem a aparência de agente público, determinando a responsabilidade objetiva do Estado pelos atos destes agentes "putativos". É corolário do princípio da segurança jurídica. Ademais, considerando que a responsabilidade do agente público é subjetiva (diferente da responsabilidade do Estado), para propor ação de regresso, é necessário que o Estado comprove que agiu com dolo ou culpa. Vítima cobra do Estado --> Estado cobra do agente. Resp. Objetiva Resp. Subjetiva Questiona-se: a vítima pode deixar de cobrar do Estado e cobrar diretamente do agente? Segundo o STF, não. Quando a CF, em seu art. 37, 6ºm estabeleceu a responsabilidade estatal, garantiu um direito ao particular lesado, mas também concedeu ao particular a garantia de só ser cobrado pelo Estado. É o que se convencionou chamar de teoria da dupla garantia - garantia à vítima e também ao agente.

6 Art º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadores de serviço públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. Ademais, não seria possível a vítima cobrar do agente causador do dano, com base no princípio da impessoalidade, uma vez que não há qualquer relação entre o agente público e o particular prejudicado. Quando o agente causou o prejuízo, não o fez na condição de particular; fê-lo em nome do Estado. 8.1 Denunciação à lide Veja-se o que dispõe o art. 70 do Código de Processo Civil: Art. 70. A denunciação à lide é obrigatória: (...) III - àquele que estiver obrigado, pela lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo do que perder a demanda. O Estado deve, com base neste artigo, denunciar à lide o agente? Não, porque geraria uma ampliação subjetiva do mérito, acarretando ao autor-vítima manifesto prejuízo à celeridade na prestação jurisdicional. No mérito discurtir-seà apenas conduta, dano e nexo causal (responsabilidade objetiva). Nesta ação se discutirá elementos subjetivos (dolo ou culpa), os quais são irrelevantes e desnecessários ao eventual ressarcimento do particular. Ademais, o direito de regresso do ente público em relação ao servidor, nos casos de dolo ou culpa, é assegurado no art. 37 6º, da CF, que permanece inalterado diante da inexistência da denunciação. IMPORTANTE: Em provas discursivas acerca de denunciação à lide: em algumas situações, para responsabilizar o Estado, a vítima necessariamente precisará comprovar o dolo ou culpa do agente. Há situações em que a responsabilidade objetiva não é faticamente possível. Nestes casos, comprovado o dolo do agente pelo particular, restará configurada a responsabilidade do Estado. Ex.: Ambulância que ultrapassou o sinal vermelho e colidiu com o carro. Negada indenização na via administrativa, o particular ajuizou ação comprovando que não havia urgência que justificasse o avanço do sinal. Restou comprovado o dolo do agente e o Estado respondeu pelo seu ato. 9. Responsabilidade por OBRA PÚBLICA: a) Responsabilidade decorrente da má execução da obra: é necessário saber quem estava executando a obra. Sendo o Estado o executor da obra, a responsabilidade objetiva é indiscutível, uma vez que a conduta do agente público está ensejando um dano ao particular, em perfeita subsunção do dispositivo constitucional. Porém, se a obra má executada foi realizada por um empreiteiro, de acordo com a corrente majoritária, ser-lhe-á atribuída responsabilidade subjetiva (importante saber que não se trata de prestação de serviço público pelo empreiteiro). Conforme leciona José dos Santos Carvalho Filho, a ação deve ser movida somente contra o empreiteiro, sem participação do Estado no processo. A

7 responsabilidade do ente público é subsidiária, se configurando apenas no caso do executor-empreiteiro não reparar os prejuízos por ele causados. Noutro sentido, Diogo de Figueiredo entende que a responsabilidade do Estado e do empreiteiro é objetiva e solidária, tornando o Estado garantidor. Esta posição, com todo o respeito a quem a defende, está em desacordo com a Constituição Federal, uma vez que a doutrina não pode criar hipótese de responsabilidade objetiva. b) Responsabilidade pelo simples fato da obra: neste caso a obra causa o dano sem que tenha havido culpa de alguém; o dano não decorre de sua má execução. Ou seja, pelo simples fato de a obra existir, poderá vir a causar um dano ao particular. Nestes casos é irrelevante saber quem está executando a obra. Ocorrendo o prejuízo, ter-se-á a responsabilidade objetiva do Estado. É o caso da construção de um viaduto que deixou determinada casa abaixo do nível da rua. O dano decorre do viaduto em si e não de sua má execução. Afirmar que a responsabilidade por obra é objetiva está correto, com base nessa "responsabilidade pelo simples fato da obra". 10. Responsabilidade por atos legislativos: O conceito da Lei parte de dois sentidos: * deve emanar do Poder Legislativo e ser sancionada pelo Poder Executivo - lei em sentido formal. * deve ser geral, abstrata e impessoal - lei em sentido material. Algumas leis ostentam a qualidade de lei em sentido formal, porém não o são em sentido material, configurando, em verdade, verdadeiros atos administrativos. São as chamadas leis de efeitos concretos. De tais leis decorre a responsabilidade civil do ente que a emanou, assegurado ao lesado o direito à reparação do dano, nos mesmos moldes da responsabilidade civil do Estado por atos administrativos. Entretanto, regra geral, em se tratando de atos legislativos (sentidos material e formal), inexiste a responsabilidade civil do Estado. Sendo a lei veículo de regras gerais, normalmente não causará danos específico a ninguém; o prejuízo eventualmente causado será geral à coletividade - segue a regra geral de responsabilidade dos atos administrativos. Parte da doutrina entende que excepcionalmente é possível a responsabilidade por atos legislativos, se, cumulativamente, diretamente da lei decorrer danos específico a alguém e o ato normativo for declarado inconstitucional geraria a responsabilidade do Estado. 11. Responsabilidade por atos jurisdicionais Os atos jurisdicionais, caracterizadores da função típica exercida pelo Poder Judiciário, via de regra, não acarretam a responsabilidade objetiva do Estado. De fato, a regra geral é a irresponsabilidade do Estado por atos jurisdicionais. Às partes, no processo, é assegurado o direito de recorrer contra decisões que julguem contrárias ao Direito - além do direito de ação. No entanto, há uma exceção expressa no texto constitucional:

8 Art. 5º. LXXV - o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso além do tempo fixado na sentença; IMPORTANTE: A prisão além do tempo da sentença não é ato jurisdicional; é ato administrativo. Logo, a única hipótese de responsabilidade do Estado por erro jurisdicional seria nos casos de prisão por erro judiciário. 12. Ressalvas para provas subjetivas: Responsabilidade por omissão do Estado: a responsabilidade do Estado, em se tratando de conduta omissiva, dependerá dos elementos caracterizadores da culpa. Responsabilidade objetiva por culpa do serviço - o STF vem encampando a ideia de que a responsabilidade do Estado por omissão é objetiva. Na prática essa doutrina não muda o que a doutrina anterior dizia. Isso porque a responsabilidade seria objetiva, mas é necessário comprovar a omissão específica. Essa omissão específica é o que se chamava de "culpa do serviço". Como não falam em culpa, falando apenas em omissão específica, diz-se que a responsabilidade é objetiva. Bônus 1: Teoria da Interrupção do Nexo Causal - Qualquer situação alheia ao Estado que enseja o dano diretamente, exclui a responsabilidade do Estado. Exclui o nexo de causalidade. IMPORTANTE: Se excluir a conduta, dano ou o nexo, não há o que se falar em responsabilidade do Estado. Exemplos clássicos de interrupção do nexo causal: caso fortuito, força maior e culpa exclusiva da vítima. Bônus 2: Teoria da Conditio Sine Qua - "Casos de custódias" - Se divide em: Fortuito Interno: decorre logicamente da situação de custódia. (Caso fortuito - não exclui a responsabilidade) Fortuito Externo: absolutamente alheia a situação de custódia, que aconteceria mesmo se não houvesse a custódia. (Força maior - exclui a responsabilidade) Bônus 3: Ampliação subjetiva do mérito - dita, que o Estado ao denunciar à lide o agente, ampliar subjetivamente o mérito, pois está ampliando a discussão, ferindo as prerrogativas/garantias da vítima, por isso o entendimento que prevalece é que o Estado não deve chamar o agente para discussão neste momento, mas deve ao final, propor uma ação autônoma de regresso contra o agente.

9 Bônus 4: DISTINÇÃO ENTRE A OBRIGAÇÃO SOLIDÁRIA E A OBRIGAÇÃO SUBSIDIÁRIA Solidárias concorrem vários credores, vários devedores ou vários credores e devedores ao mesmo tempo, sendo que cada credor terá o direito de exigir e cada devedor terá o dever de prestar, inteiramente, o objeto da prestação. Subsidiária é a responsabilidade assumida entre dois ou mais sujeitos obedecendo a certa ordem como é a responsabilidade dos sócios no que tange às obrigações da sociedade empresarial. Isso significa dizer que a responsabilidade pelas dívidas da sociedade só surgirão quando o patrimônio da mesma for atingido, portanto, a responsabilidade do sócio é considerada indireta, eventual. Neste sentido, podemos afirmar que a palavra subsidiária se refere a alguma coisa que se coloca em reforço de outra coisa. Como ensinam Pablo Stolze Gagliano e Rodolfo Pamplona Filho (2009, p. 78), na responsabilidade subsidiária, um sujeito tem a dívida originária e o outro a responsabilidade por essa dívida. Assim, não sendo possível executar o efetivo devedor, quando ocorrer o inadimplemento da obrigação, podem ser executados os demais sujeitos envolvidos na relação obrigacional.

10 Questões: CNJ CESPE - TÉCNICO JUDICIÁRIO - PROGRAMAÇÃO DE SISTEMAS 1) A respeito de controle e responsabilização da administração pública, julgue os itens subsequentes. No ordenamento jurídico brasileiro, a responsabilidade do poder público é objetiva, adotando-se a teoria do risco administrativo, fundada na ideia de solidariedade social, na justa repartição dos ônus decorrentes da prestação dos serviços públicos, exigindo-se a presença dos seguintes requisitos: dano, conduta administrativa e nexo causal. Admite-se abrandamento ou mesmo exclusão da responsabilidade objetiva, se coexistirem atenuantes ou excludentes que atuem sobre o nexo de causalidade. TJ/PE FCC - JUIZ SUBSTITUTO 2) Considere este dispositivo constitucional: Art. 37, 6º: As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. Analise a seguinte sentença que contém duas asserções: Caso um agente público, nessa qualidade, cause dolosamente dano a terceiro, o Estado responderá, mas o fundamento da responsabilidade civil do Estado não será o art. 37, 6º, da Constituição Federal, PORQUE o art. 37, 6º, da Constituição Federal, trata da responsabilidade objetiva do Estado. É correto afirmar que: a) as duas asserções estão corretas e a segunda justifica a primeira. b) as duas asserções estão corretas e a segunda não justifica a primeira. c) a primeira asserção está correta e a segunda está incorreta. d) a primeira asserção está incorreta e a segunda está correta. e) as duas asserções estão incorretas. TRT 10ª CESPE - ANALISTA JUDICIÁRIO - JUDICIÁRIA 3) No tocante à responsabilidade civil da administração, julgue os itens subsequentes. Pela teoria da faute du service, ou da culpa do serviço, eventual falha é imputada pessoalmente ao funcionário culpado, isentando a administração da responsabilidade pelo dano causado. TRT 10ª CESPE - ANALISTA JUDICIÁRIO - JUDICIÁRIA 4) No tocante à responsabilidade civil da administração, julgue os itens subsequentes. A teoria do risco integral obriga o Estado a reparar todo e qualquer dano, independentemente de a vítima ter concorrido para o seu aperfeiçoamento.

11 TRT 10ª CESPE - ANALISTA JUDICIÁRIO - EXECUÇÃO DE MANDADOS 5) Todos os anos, na estação chuvosa, a região metropolitana de determinado município é acometida por inundações, o que causa graves prejuízos a seus moradores. Estudos no local demonstraram que os fatores preponderantes causadores das enchentes são o sistema deficiente de captação de águas pluviais e o acúmulo de lixo nas vias públicas. Considerando essa situação hipotética, julgue os itens subsequentes. De acordo com a jurisprudência e a doutrina dominante, na hipótese em pauta, caso haja danos a algum cidadão e reste provada conduta omissiva por parte do Estado, a responsabilidade deste será subjetiva. TRT 10ª CESPE - ANALISTA JUDICIÁRIO - EXECUÇÃO DE MANDADOS 6) Todos os anos, na estação chuvosa, a região metropolitana de determinado município é acometida por inundações, o que causa graves prejuízos a seus moradores. Estudos no local demonstraram que os fatores preponderantes causadores das enchentes são o sistema deficiente de captação de águas pluviais e o acúmulo de lixo nas vias públicas. Considerando essa situação hipotética, julgue os itens subsequentes. Caso algum cidadão pretenda ser ressarcido de prejuízos sofridos, poderá propor ação contra o Estado ou, se preferir, diretamente contra o agente público responsável, visto que a responsabilidade civil na situação hipotética em apreço é solidária. TRF 5ª FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO ÁREA JUDICIÁRIA 7) Determinado cidadão sofreu prejuízos em razão da conduta de agente público federal atuando nessa qualidade. De acordo com a Constituição Federal e com a Lei nº 8.112/1990, a União é obrigada a reparar o dano, podendo exercer o direito de regresso em face do servidor somente no caso de comprovada a conduta dolosa do mesmo.a União é obrigada a reparar o dano, respondendo o agente perante esta, em ação regressiva, caso comprovado ato comissivo ou omissivo, doloso ou culposo.a União é obrigada a reparar o dano, desde que comprovada a conduta dolosa ou culposa do agente.o servidor é obrigado a ressarcir a Fazenda Pública, em ação regressiva, sempre que a União for condenada a reparar o dano.o servidor é obrigado a ressarcir a Fazenda Pública, em ação regressiva, somente na hipótese de comprovada conduta comissiva, dolosa ou culposa. DPE/ES CESPE - DEFENSOR PÚBLICO SUBSTITUTO 8) Julgue os itens subsecutivos, relativos à responsabilidade civil do Estado. A responsabilidade civil da administração pública por atos comissivos é objetiva, embasada na teoria do risco administrativo, isto é, independe da comprovação da culpa ou dolo. DPE/ES CESPE - DEFENSOR PÚBLICO SUBSTITUTO 9) Julgue os itens subsecutivos, relativos à responsabilidade civil do Estado. De acordo com a jurisprudência consolidada do STF, a responsabilidade objetiva do Estado aplica-se a todos os atos do Poder Judiciário.

12 MPE/AL FCC - PROMOTOR DE JUSTIÇA DE 1º ENTRÂNCIA 10) Uma servidora pública estadual é vítima de constantes humilhações de seu superior hierárquico, culminando a perseguição com a remoção desnecessária e injustificada para um posto distante de sua residência. Diante de tal circunstância, a servidora decide ajuizar ação de indenização por danos morais e materiais visto que teve gastos médicos decorrentes do sofrimento psicológico a que foi submetida. Uma vez provados tais fatos, a responsabilidade: a) é atribuível de forma solidária ao Estado e ao agente público que submeteu a autora a assédio moral. b) no tocante aos danos morais é atribuível tão somente ao agente público, em vista da natureza eminentemente pessoal do conflito. c) é exclusiva do agente público, visto que a entidade estatal não obteve nenhum proveito da situação, refugindo ao âmbito da teoria do risco-proveito, embasadora da responsabilidade objetiva estatal. d) somente poderá ser atribuída ao ente estatal caso se comprove a culpa in vigilando em relação à atuação do agente público que promoveu o assédio moral, por se tratar de conduta omissiva do ente estatal, o que ensejaria responsabilidade na modalidade subjetiva. e) é atribuível de forma principal ao agente público, por ser o causador direto do dano; e de forma subsidiária ao ente estatal, caso o agente público não tenha patrimônio para reparar o dano causado. TRT 1ª FCC - JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO 11) João, servidor público, conduzia veículo oficial a serviço da Administração federal e envolveu-se em acidente de trânsito do qual resultou prejuízo de grande monta a particular. O particular acionou a União e esta foi condenada a indenizá-lo. De acordo com os dispositivos constitucionais e legais que regem a matéria, o direito de regresso da Administração em face do servidor a) independe de comprovação de dolo ou culpa, dada a sua natureza objetiva. b) é afastado se configurada responsabilidade objetiva do Estado. c) depende da comprovação de dolo e é afastado no caso de culpa, salvo se configurada inobservância de dever legal. d) depende da comprovação de conduta dolosa ou culposa, dada a natureza subjetiva da responsabilidade do agente. e) é sempre possível, em razão da responsabilidade objetiva do agente, salvo quando comprovada culpa exclusiva da vítima ou causas excludentes da ilicitude. POLÍCIA CIVIL/CE CESPE - INSPETOR DE POLÍCIA CIVIL 12) Acerca da responsabilidade civil do Estado, julgue os próximos itens. A responsabilidade civil do Estado exige três requisitos para a sua configuração: ação atribuível ao Estado, dano causado a terceiros e nexo de causalidade. POLÍCIA CIVIL/CE CESPE - INSPETOR DE POLÍCIA CIVIL 13) Acerca da responsabilidade civil do Estado, julgue os próximos itens. As empresas públicas e as sociedades de economia mista que exploram atividade econômica respondem pelos danos que seus agentes causarem a terceiros conforme as mesmas regras aplicadas à demais pessoas jurídicas de direito privado. TJ/RR CESPE - TÉCNICO JUDICIÁRIO 14) No que tange à responsabilidade civil do Estado, julgue os itens que se seguem. As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos respondem objetivamente pelos eventuais danos que seus agentes causarem a terceiros ao prestarem tais serviços.

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