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1 RESUMO I - Obrigações Alternativas São aquelas que têm objeto múltiplo, de maneira que o devedor se exonera cumprindo apenas uma delas. Nasce com objeto múltiplo. Ex.: A se obriga a pagar a B objeto X ou objeto Y. Não confundir com as obrigações genéricas. Segundo Nestor Duarte, a diferença está em que, na obrigação genérica, a prestação é indicada apenas pelo gênero e pela quantidade, enquanto que na obrigação alternativa o devedor deve optar por uma entre duas prestações. 2. Escolha Um problema que esse enfrenta nesta modalidade de obrigação é a escolha do objeto. Regra geral: a escolha é feita pelo devedor (artigo 252 do CC). Leitura dos parágrafos citados. 3. Impossibilidade do Cumprimento da Obrigação Alternativa (obs: professor remete ao quadro de sua apostila própria) As prestações na obrigação alternativa são, geralmente, certas. Se no exemplo acima, os objetos X e Y se destruírem, tem-se as seguintes possibilidades: a) impossibilidade total de todas as prestações: - sem culpa do devedor: obrigação é extinta; se já houve pagamento o quantum será devolvido. - com culpa do devedor: Dependemos de saber, ainda, a quem cabia a escolha: (i) se a escolha cabia ao próprio devedor, ele pagará a prestação que se perdeu por último mais perdas e danos. Se as duas se impossibilitaram ao mesmo tempo, caberá ao juiz decidir; (ii) se cabia ao credor escolher a prestação, poderá exigir o valor de qualquer uma delas mais perdas e danos. b) impossibilidade parcial: - sem culpa: concentra-se na prestação remanescente; - com culpa: Sem escolha do devedor: também se concentra na remanescente mais perdas e danos; Com escolha do credor poderá exigir a remanescente ou o valor da que se perdeu mais perdas e danos. Para Serpa Lopes, se houver culpa do credor a obrigação estará extinta, e mais, em tese, é possível que tenha de indenizar o devedor; a lei não previu tal situação. II - Obrigações Divisíveis e Indivisíveis - 1

2 As obrigações divisíveis são aquelas que admitem o cumprimento fracionado da obrigação; as indivisíveis, por sua vez, só admitem o cumprimento da prestação por inteiro. Leitura dos artigos 257 e 258, CC. Para a doutrina brasileira, a indivisibilidade pode ser: a) natural: decorrente da própria natureza do objeto da prestação; b) legal: decorre da lei, ou seja, hipótese em que a própria lei prevê a indivisibilidade. Geralmente, tem razão econômica. c) convencional: decorre da vontade das partes. Análise dos artigos 259, 260, 261 e 263, do CC. Art. 260, CC: Se a pluralidade for de credores, o pagamento só será perfeito se o devedor pagar conjuntamente a todos ou, pagando apenas um, exigindo caução de ratificação. Art. 263, CC: Resolvendo-se em perdas e danos, a obrigação perderá o caráter indivisível, já que aquelas serão pagas em dinheiro e este, por certo, é divisível. 1º - se por culpa de todos os devedores, responderão igualmente. 2º - quem for responsável pela culpa, arcará com as perdas e danos sozinho. III - Obrigação Solidária Existe solidariedade quando na mesma obrigação concorre uma pluralidade de credores ou de devedores cada um com direito ou obrigado a toda a dívida (art. 264, CC). 2. A solidariedade pode ser: a) ativa: entre credores b) passiva: entre devedores c) mista: com a conjugação de ambas O que caracteriza a obrigação solidária é a possibilidade de um só ou todos juntos poderem exigir a dívida (quando ativa). Na solidariedade passiva também há esse raciocínio: um sozinho pode demandar todos. A solidariedade não se presume jamais, resulta da lei ou da vontade das partes (art. 265, CC). Diferença entre obrigação solidária e obrigação in solidum: esta é obrigação em que os devedores estão vinculados pelo mesmo fato, sem que haja tecnicamente solidariedade entre eles (exemplo: imóvel segurado, em acidente, o proprietário poderá acionara tanto a seguradora quanto o causador do dano, estes dois último estarão vinculados pelo fato, mas não há entre solidariedade). 2.a) Solidariedade Ativa Dá o poder de um só credor receber toda a dívida com obrigação de repassar o cabível aos demais. Assim como também dá o poder de remissão a um só (art. 272, CC). - 2

3 Essa solidariedade não se presume: - exemplo de solidariedade ativa por vontade da lei: art. 12, Lei 209/48 - exemplo de solidariedade ativa por vontade das partes: contrato de conta corrente conjunta solidária (naquela em que qualquer um dos dois pode, sozinho, movimentar a conta). Obs: o STJ, nos REsps n /RO e /RS, entendeu que a solidariedade ativa vai até o limite do crédito depositado, de maneira que o correntista que emitiu cheques sem fundo responde pessoalmente pelo título. Art. 270, CC: com a morte do credor solidário, a solidariedade desaparece, ressalvado o direito de os herdeiros poderem cobrar a parte correspondente às suas respectivas quotas. 2.b) Solidariedade Passiva Opera-se quando há uma pluralidade de devedores, cada um obrigado por toda a dívida, ressalvada ação regressiva. Art. 281, CC: quando um devedor é demandado, tanto pode opor defesa comum a todos os devedores (alegando, p.e., prescrição da dívida) quanto pode opor defesa pessoal (p.e., alegar coação ao assinar o contrato), sendo que esta última forma de defesa somente poderá ser manejada pelo próprio devedor. 3. Questões especiais envolvendo solidariedade: a) diferenças entre obrigação solidária e indivisível: A solidariedade não se confunde com a indivisibilidade porque aquela se refere aos sujeitos da obrigação, enquanto que a indivisível refere-se ao objeto dela. Na obrigação solidária, a morte do devedor extingue a solidariedade; na indivisível, não. Em sendo a obrigação indivisível e solidária ao mesmo tempo, não haverá necessidade de se exigir caução de ratificação; somente a indivisível a exige. b) solidariedade na ação de alimentos: Regra geral: não existe solidariedade na ação de alimentos. O que pode existir é subsidiariedade ou complementariedade. Logo, numa ação de alimentos o filho terá de demandar seu genitor e somente na impossibilidade do cumprimento por parte desse, seus avós (subsidiariedade). Na impossibilidade do genitor dispor de toda a quantia, os avós poderão ajudar (complementariedade). O Estatuto do Idoso, visando proteger a pessoa de melhor idade, admite, contrariando a regra geral, a solidariedade passiva entre os familiares do alimentando (REsp /SP). TEORIA DO PAGAMENTO: de pagamento Pagamento não significa apenas dinheiro. A palavra pagamento significa cumprimento voluntário da obrigação. 2. Natureza jurídica do pagamento - 3

4 A doutrina é forte no sentido de que o pagamento tem natureza jurídica negocial (Caio Mario e Ruggiero). É declaração negocial de vontade. É negócio jurídico porque ao pagar tem-se uma margem de liberdade negocial. Essa margem negocial é verificada, p.e., na possibilidade de se pedir desconto, perdão da dívida; isso tudo justifica a natureza negocial do pagamento. A utilidade dessa tese é aplicar ao pagamento os defeitos do negócio jurídico, tais como o erro e o dolo. 3. Condições ou requisitos do pagamento Condições subjetivas Condições objetivas Quem deve pagar (arts. 304 e 305 do CC/2002) A quem se deve pagar (arts. 308 e 309 do CC/2002) O devedor ou seu representante Ao credor ou a quem o represente O terceiro (não é parte na relação Ao terceiro jurídica) Objeto do pagamento e a sua prova Tempo do Lugar do pagamento pagamento Regras básicas: Próxima aula Próxima aula (i) o credor não está obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa (art. 313 do CC/2002); (ii) o credor não está obrigado a receber por partes, nem o devedor a pagar, se assim não se convencionou (art. 314 do CC/2002); (iii) nas obrigações de dinheiro (pecuniárias), o que tem curso forçado é a moeda nacional (art. 315 do CC/2002). O valor nominal da moeda, cumpre registrar, é flexibilizado pelos índices de correção monetária, a exemplo do IGPM e do INPC; (iv) O CC/2002 admitiu o aumento progressivo de prestações periódicas (art. 316 do CC/2002). (v) A ser complementado na próxima aula. Terceiro interessado: tem interesse jurídico no pagamento. Exs.: fiador, avalista. Quando o terceiro interessado paga, ele se sub-roga não apenas no crédito, mas também nos privilégios e garantias do credor originário. - 4

5 Terceiro não interessado: se o terceiro não interessado pagar em seu próprio nome, terá direito apenas de exigir o reembolso do que pagou, não se sub-rogando em outras garantias. Mas, se terceiro não interessado pagar em nome do próprio devedor, não terá direito a nada. O devedor pode se opor ao pagamento feito por terceiro? Sim, nos termos do artigo 306 do CC/2002. Credor putativo: trata-se de uma aplicação do princípio da aparência, segundo a qual o pagamento feito de boa fé ao credor aparente tem eficácia jurídica. Indicação Bibliográfica Bibliografia utiliza e adotada: Novo Curso de Direito Civil Obrigações vol. 2. Pablo Stolze Gagliano e Rodolfo Pamplona Filho, Ed. Saraiva ( - 5

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