RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO

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1 Introdução. - O Estado é o sujeito responsável. - Na responsabilidade civil do Estado os princípios próprios são mais rigorosos (atuação Estatal é uma imposição, devendo o Estado ser responsabilizado de forma mais rigorosa). - Fundamento teórico da responsabilidade civil do Estado: a ordem jurídica é una e todos que causarem prejuízo deverão indenizar, assim, estando o Estado na mesma ordem jurídica, também deverá indenizar. 1 - EVOLUÇÃ O 1ª fase: (Monarquia) Teoria da irresponsabilidade civil do Estado: princípio da irresponsabilidade civil do Estado. Baseada na máxima: o Rei nunca erra. 2ª fase: Estado como sujeito responsável em situações específicas. Depois a responsabilidade civil passou a ser encarada pela Teoria Subjetiva, neste caso, a responsabilidade do Estado exigia do agente a culpa ou dolo. Teoria Subjetiva Teoria Objetiva - Presença de quatro elementos: (1) Conduta lesiva (só a conduta ilícita); (2) Dano; (3) Nexo de causalidade; (4) Comprovação de culpa ou dolo (elemento subjetivo). - Só gera dever para o Estado em condutas ilícitas. - Excludentes: Quando afastado qualquer um de seus elementos. - Presença de três elementos: (1) Conduta lesiva; (2) Dano; (3) Nexo de causalidade. - Pode gerar responsabilidade em condutas lícitas e ilícitas. - Excludentes: Quando afastado qualquer um de seus elementos. 3ª fase: responsabilidade civil do Estado pela TEORIA OBJETIVA (mantida na ordem jurídica atual). OBS: Gera reparação nas condutas ilícitas e lícitas, portanto, amplia-se o leque de responsabilidade do Estado. Excludentes da Responsabilidade Objetiva: há duas teorias. Teoria do Risco Integral: não admite excludente. Houve dano, o Estado deverá indenizar. Teoria do Risco Administrativo: admite excludente. Para excluir a responsabilidade basta afastar um dos elementos da teoria objetiva.

2 OBS: A responsabilidade objetiva é excluída quando há culpa exclusiva da vítima, caso fortuito e força maior (são exemplos de excludentes, nestes casos ficarão excluídos elementos da responsabilidade objetiva). CUIDADO, essas não são as únicas hipóteses de exclusão, mas exemplos. CUIDADO: Culpa exclusiva da vítima é diferente de culpa concorrente. Em caso de culpa concorrente o Estado responde, no entanto, a indenização é reduzida, partilhada entre as partes, de acordo com a sua participação no dano. Não sendo possível definir, geralmente resolve-se com metade para cada parte. 2 - Teoria do Risco Ãdministrativo O Brasil adota, como regra, a Teoria do Risco Administrativo, excepcionalmente pode-se ter a aplicação da Teoria do Risco Integral (caso de material bélico; substância nuclear e dano ambiental). 3 - ELEMENTOS Elementos definidores da responsabilidade civil do Estado. 1. Sujeito. - Art. 37, 6º. - Pessoa jurídica de direito público: entes políticos, autarquias, fundações públicas de direito público; - Pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço público, empresas públicas, sociedades de economia mista, concessionárias e permissionárias (esses dois últimos são particulares prestadores de serviço público). Quem responde é a pessoa jurídica (RE , STF), por dois fundamentos: Vale a teoria da imputação/órgão: o agente manifesta sua vontade, mas é o Estado, pessoa jurídica, que faz. As vontades se misturam, se confundem. Vale o princípio da impessoalidade, ou seja, o ato administrativo é impessoal, é da pessoa jurídica e não do agente. Se o ato é da pessoa jurídica, ela que deve ser responsabilizada. Portanto, a vítima deve ajuizar a ação contra a pessoa jurídica. Responsabilidade civil por ato de serventia (ato cartorário): serviço notarial (art. 236 da CF) esse serviço é delegado ao particular. O entendimento (STJ) é que a responsabilidade pelos danos é do titular da serventia, de quem presta a serventia. Responsabilidade equiparando-se a pessoa jurídica de direito privado, prestação de serviço privado. A responsabilidade do Estado é subsidiária (REsp ; REsp ; RE ). Se a vítima é usuária ou não do serviço, não interessa. Usuária ou não, o Estado responde (Teoria Objetiva) RE repercussão geral a pessoa atingida pelo dano não precisa provar ser usuária ou não do serviço (o entendimento que a responsabilidade objetiva só se aplicava ao usuário é ultrapassada). 2- Conduta lesiva: pode decorrer de uma ação ou omissão. - Conduta COMISSIVA (AÇÃO): aplica a responsabilidade objetiva. Pune condutas lícitas ou ilícitas. Para condutas lícitas, o fundamento é o princípio da isonomia. Para as condutas ilícitas, o fundamento é o princípio da legalidade. - Conduta OMISSIVA (OMISSÃO): prevalece ainda na jurisprudência que em caso de omissão aplica-se a Teoria Subjetiva, mas isso está sendo mudado, neste ponto tem muita divergência (RE : responsabilidade objetiva repercussão geral).

3 Para ter responsabilidade por omissão tem que haver um dano evitável (quando era possível para o ente público impedir o prejuízo, mas ele não o fez) e que esteja sendo prestado fora, de modo inferior, ao padrão normal exigível. 4 - Responsabilidade Atenção: se o serviço está sendo prestado dentro do padrão normal, o esperado, o possível, não há que se falar em responsabilidade para o Estado. O padrão normal de prestação do serviço público observa o Princípio da Reserva do Possível (ADPF 45, Informativo 579 princípio da reserva do possível X mínimo existencial). - Situações de risco produzidas pelo Estado: são situações que o Estado cria que propiciam decisivamente a ocorrência de um dano. É uma ação do Estado, fala em Teoria Objetiva (ex: defeito no semáforo e o carro bate - o Estado responde, a responsabilidade é objetiva, pois o Estado assumiu o risco). Ex: presos no presídio; internos nos manicômios, armazenamento de material bélico ou substância nucelar. 3. Dano: o dano precisa ser jurídico. Tem que ter lesão a um direito. Ex: lojinha vizinha ao museu. Caso o museu seja retirado daquele lugar, a lojinha terá dano, pois parou de vender. Contudo, nesse caso o dano é meramente econômico e, sendo assim, NÃO gera responsabilidade civil do Estado. - Dano certo: dano que pode ser determinável e possível. Para as condutas lícitas, o dano, além de ser jurídico e certo, precisa ser especial (particularizado, tem vítima certa). O dano tem que ser também anormal (ex: obra pública que gera poeira, isso é normal, se a obra durar 20 anos 5 - Ação judicial de reparação civil - Sujeito passivo: - Estado pessoa jurídica; - Agente pessoa física. Para o STF: é a pessoa jurídica que responde. - Vítima que ajuíza ação contra o Estado, a regra é a Teoria Objetiva. O agente só responde se agir com culpa ou dolo. OBS: Ação de regresso tem como base a Teoria Subjetiva. - Prescrição: Só falamos em prescrição da ação promovida pelo particular contra o Estado. O prazo é de 05 anos (Dec /32). -- Ação de Regresso: art. 37, 5º: imprescritível. 1 - Q ( Prova: FGV OAB - Exame de Ordem Unificado - VIII - Primeira Fase / Direito Administrativo / Sílvio, servidor público, durante uma diligência com carro oficial do Estado X para o qual trabalha, se env olve em acidente de trânsito, por sua culpa, atingindo o carro de João. Considerando a situação acima e a evolução do entendimento sobre o tema, assinale a afirmativa correta. a) João deverá demandar Sílvio ou o Estado X, à sua escolha, porém, caso opte por demandar Sílvio, terá que comprovar a sua culpa, ao passo que o Estado responde independentemente dela. b) João poderá demandar Sílvio ou o Estado X, à sua escolha, porém, caso opte por demandar Sílvio, presumir-seá sua culpa, ao passo que o Estado responde independentemente dela. c) João poderá demandar apenas o Estado X, já que Sílvio estava em serviço quando da colisão e, por iss o, a responsabilidade objetiva é do Estado, que terá direito de regresso contra Sílvio, em caso de culpa. d) João terá que demandar Sílvio e o Estado X, já que este último só responde caso comprovada a culpa de Sílvio, que, no entanto, será presumida por ser ele servidor do Estado (responsabilidade objetiva).

4 2 - Q ( Prova: FGV OAB - Exame de Ordem Unificado - VI - Primeira Fase / Direito Administrativo / Ambulância do Corpo de Bombeiros envolveu-se em acidente de trânsito com automóvel dirigido por particular, que trafegava na mão contrária de direção. No acidente, o motorista do automóvel sofreu grave lesão, comprometendo a mobilidade de um dos membros superiores. Nesse caso, é correto afirmar que a) existe responsabilidade objetiva do Estado em decorrência da prática de ato ilícito, pois há nexo causal entre o dano sofrido pelo particular e a conduta do agente público. b) não haverá o dever de indenizar se ficar configurada a culpa exclusiva da vítima, que dirigia na contramão, excluindo a responsabilidade do Estado. c) não se cogita de responsabilidade objetiva do Estado porque não houve a chamada culpa ou falha do serviço. E, de todo modo, a indenização do particular, se cabível, ficaria restrita aos danos materiais, pois o Estado não responde por danos morais. d) está plenamente caracterizada a responsabilidade civil do Estado, que se fundamenta na teoria do risco integral. 3 - Q ( Prova: FGV OAB - Exame de Ordem Unificado - V - Primeira Fase / Direito Administrativo / Tendo o agente público atuado nesta qualidade e dado causa a dano a terceiro, por dolo ou culpa, vindo a administração a ser condenada, terá esta o direito de regresso. A respeito da ação regressiva, é correto afirmar que a) em regra deve ser exercida, sob pena de afronta ao princípio da indisponibilidade. b) o prazo prescricional tem início a contar do fato que gerou a ação indenizatória contra a Administração. c) a prescrição será decenal, com base na regra geral da legislação civil. d) o prazo prescricional será o mesmo constante da esfera penal para o tipo criminal correspondente. 4 - Q ( Prova: FGV OAB - Exame de Ordem Unificado - IV - Primeira Fase / Direito Administrativo / Antônio, vítima em acidente automobilístico, foi atendido em hospital da rede pública do Município de Mar Azul e, por imperícia do médico que o assistiu, teve amputado um terço de sua perna direita. Nessa situação hipotética, respondem pelo dano causado a Antônio a) o Município de Mar Azul e o médico, solidária e objetivamente. b) o Município de Mar Azul, objetivamente, e o médico, regressivamente, em caso de dolo ou culpa. c) o Município de Mar Azul, objetivamente, e o médico, subsidiariamente. d) o Município de Mar Azul, objetivamente, e o médico, solidária e subjetivamente.

5 5 - Q ( Prova: FGV OAB - Exame de Ordem Unificado - III - Primeira Fase / Direito Administrativo / Um policial militar, de nome Norberto, no dia de folga, quando estava na frente da sua casa, de bermuda e sem camisa, discute com um transeunte e acaba desferindo tiros de uma arma antiga, que seu avô lhe dera. Com base no relatado acima, é correto afirmar que o Estado a) será responsabilizado, pois Norberto é agente público pertencente a seus quadros. b) será responsabilizado, com base na teoria do risco integral. c) somente será responsabilizado de forma subsidiária, ou seja, caso Norberto não tenha condições financeiras. d) não será responsabilizado, pois Norberto, apesar de ser agente público, não atuou nessa qualidade; sua conduta não pode, pois, ser imputada ao Ente Público. 6 - Q ( Prova: FCC TCE-AM - Analista de Controle Externo - Auditoria de Obras Públicas / Direito Administrativo / O direito de regresso da Administração em face de agentes públicos que, nessa qualidade, causem danos a terceiros a) independe de comprovação de dolo ou culpa, dada a sua natureza objetiva. b) depende da comprovação de conduta dolosa ou de culpa grave, afastada quando configurada responsabilidade objetiva do Estado. c) depende da comprovação de dolo ou culpa, que, quando inexistente, afasta também a responsabilidade da Administração perante o particular. d) depende da comprovação da responsabilidade subjetiva do agente, com a caracterização da conduta dolosa ou culposa. e) prescinde da comprovação do nexo de causalidade, bastando a configuração da falha na prestação do serviço. 7 - Q ( Prova: PUC-PR DPE-PR - Assessor Jurídico / Direito Administrativo / Responsabilidade Civil do Estado; ) A respeito da responsabilidade civil da Administração Pública, assinale a alternativa INCORRETA: a) O direito brasileiro adotou a teoria do risco integral, de modo que a Administração Pública responde objetivamente pelos atos perpetrados por seus agentes, independentemente da existência de dolo, culpa, caso fortuito e força maior. b) Para configurar a responsabilidade estatal afigura-se necessária a existência de relação de causa e efeito entre o comportamento do Estado (ação ou omissão) e o dano provocado. c) O Poder Público não responde apenas por seus atos administrativos; pode também responder por seus atos administrativos e jurisdicionais. d) Conforme assegura a Constituição Federal, o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso além do tempo fixado na sentença. e) As pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão objetivamente pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros.

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