Perícia contábil em Ação Civil Pública, relativa a ato de improbidade administrativa e enriquecimento sem causa de Servidor Público.

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1 Perícia contábil em Ação Civil Pública, relativa a ato de improbidade administrativa e enriquecimento sem causa de Servidor Público. Prof. MSc. Wilson Alberto Zappa Hoog i Resumo: Apresentamos uma breve análise sobre a importância da perícia contábil, nas ações civis públicas, relativas a ato de improbidade administrativa e enriquecimento sem causa de servidores públicos. Dá-se destaque para os três elementos que caracterizam o ato de improbidade: a evolução patrimonial sem origem lícita; o exercício da função pública; e a relação de causalidade. Além disso, faz-se alusão às três modalidades de improbidade administrativa: enriquecimento sem causa; lesão do erário público; e a simples violação dos princípios norteadores da administração pública.

2 Palavras-chave: Perícia contábil; teoria pura da contabilidade; enriquecimento sem causa; ato de improbidade administrativa. Desenvolvimento: O ato de improbidade administrativa está preceituado no art. 11 da Lei 8.429/92. É possível pela interpretação do art. 9, inciso VII, da referida lei, abstrair a presunção de enriquecimento patrimonial desproporcional aos vencimentos do servidor. Quando se sabe que o funcionário público não tem outra fonte de renda. Porém, isto não pode ser uma regra, pois trata-se apenas de uma hipótese. Uma perícia contábil pode ter, por finalidade, verificar se existiu ou não o enriquecimento ilícito de funcionário público, por denúncia de conduta ímproba (comissiva ou omissiva). Pode-se fazer tal verificação mediante evidências ou indícios de não observância dos princípios constitucionais da moralidade (Constituição Federal, art. 37) por não haver justa

3 causa na aquisição de patrimônio, logo, poderá estar presente a hipótese de enriquecimento ilícito de um funcionário público. Tal fato que pode ser considerando como o tipificado na Lei de Improbidade Administrativa; Lei 8.429/92 art. 9 e 12. Deve-se examinar tal situação por meio de inquérito civil, instalado pelo Ministério Público, cuja finalidade é a de apurar a existência, ou não, do ato de improbidade administrativa, que consiste no enriquecimento sem causa. Sendo que este procedimento investigatório, o inquérito civil, é unilateral, logo, sem que o suspeito tenha direito ao contraditório e à sua ampla defesa. Normalmente, são apontados três elementos para a caracterização da improbidade: 1. O enriquecimento do agente público, através de uma evolução patrimonial, sem origem lícita; 2. O exercício da função pública; 3. A relação de causalidade entre o enriquecimento do funcionário público e o exercício da função pública. Pois a evolução patrimonial positiva, sem origem lícita da renda do agente público, é o indício da ilicitude dele. Logo, a relação de causalidade busca identificar qual foi o ato impuro e quanto isto gerou de prejuízo ao erário público em relação a essa locupletação sem causa. O nexo pode estar inserido no tráfego de influência, na gestão temerária, no

4 abuso do poder discricionário do funcionário público e na falta de decoro. É necessário, que seja demonstrado e provado nos autos que o funcionário público adquiriu bens, cujo valor seja incompatível ou desproporcional à sua renda. É também fundamental, uma prova pericial contábil, por perito independente, que demonstre esta desproporcionalidade dos bens em relação à renda. Este desequilíbrio patrimonial entre bens e rendas pode, ou não, estar ligado à corrupção ativa e passiva; ao desvio de bens e rendas públicas; à confusão patrimonial entre os bens do servidor e da pessoa jurídica de direito público; ao abuso de direito, com desvio de finalidade; à manipulação dolosa de concorrências e licitações; ou simplesmente, pode não existir o ato de improbidade e ser a denúncia caluniosa e difamatória, proveniente de uma rixa política ou de um desafeto qualquer. Inclusive, não se pode afastar a hipótese de que a denúncia tenha ocorrido pelo fato de que o funcionário público denunciado, por ser probo e diligente, não quis integrar uma facção criminosa organizada para praticar desvios e corrupções. Também, não se afasta a possibilidade de um erro material, ocorrido por ocasião do inquérito administrativo.

5 A prova de enriquecimento sem renda, às vezes, fica extremamente difícil, pois os frutos da improbidade podem estar em outros países, ou ocultos em uma terceira pessoa, a pessoa cítrica. Pode o Juiz decretar a indisponibilidade de bens do indiciado, diante da presença do fumus boni juris e do periculum in mora, ou seja, esta medida de indisponibilidade pode ser necessária para assegurar o eventual ressarcimento do prejuízo ao erário; art. 7 da Lei 8.429/92. Se este julgador considerar que a peça vestibular, prima facie, demonstra o ato de improbidade ou qualquer forma de violação do art. 37 da Constituição Federal, colocará de lado a presunção de inocência do servidor público. Pode o indiciado, sofrer a perda do patrimônio obtido sem origem lícita, não comprovada em sua declaração de rendas, além de sofrer a perda da função pública e multa, entre outras consequências. Lembra-se que cabe ao Ministério Público, o ônus de provar a existência do ato de improbidade, que causou o enriquecimento do agente público, sem comprovação da origem de seus bens. Portanto, cabe à perícia contábil deverá

6 certificar se existiu a ilicitude, com segurança e certeza contabilística, e jamais, apenas presumir a sua existência. A princípio, existem três modalidades de improbidade administrativa: enriquecimento sem causa, lesão do erário publico, e a simples violação dos princípios norteadores da administração pública. (art. 37 da Constituição Federal) Porém, se não for apurada a culpa ou dolo do funcionário público, em pelo menos uma das três modalidades, não estarão presentes os elementos válidos e necessários à configuração da conduta de improbidade administrativa. Inicialmente, nos autos, temos a verdade pelo viés do Ministério Público, a inicial; e outra, pelo viés do réu, a contestação. A verdade formal constante dos autos, na parte da inicial e na parte da contestação, pode demonstrar uma incompatibilidade entre os bens e a renda, por força da declaração de rendimentos do funcionário público. E, até há outros meios de prova do padrão de vida incompatível com a renda. Cabe destacar que um enriquecimento sem causa pode não estar tipificado no patrimônio do funcionário público, mas sim, no de uma pessoa a ele direta ou indiretamente ligada, como: parentes, cônjuge e até um laranja.

7 A verdade real, à luz da teoria da essência sobre a forma, será obtida por uma inspeção de um perito independente, com liberdade de juízo, e poderá demonstrar: a. que o inquérito administrativo foi imparcial e induziu os promotores ao erro; b. ausência de credibilidade documental, constante da denúncia, pois a renda pode ter como origem o labor do cônjuge, portanto, lícita; c. erro material, na declaração de rendas do funcionário público, tais como: a ausências do registro de doação feita para ele; recebimento de heranças; ou que o aumento patrimonial teve, como origem, uma dívida solvida, seja de financiamento ou de empréstimo; d. premissas falsas como um desacerto conceitual, que podem gerar uma falácia. Síntese Conclusiva Diante do exposto, é possível concluir-se pela relevante importância da perícia contábil nas ações civis públicas, relativas a ato de improbidade administrativa e enriquecimento sem causa de servidores públicos.

8 É que neste labor pericial que avulta a investigação dos elementos que caracterizam o ato de improbidade. i Informações sobre o autor e o seu currículo podem ser obtidas no seu sítio eletrônico:

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