INFECÇÃO URINÁRIA DE REPETIÇÃO E OS ASPECTOS GERAIS, MICROBIOLÓGI- COS E IMUNOLÓGICOS ASSOCIADOS À SAÚDE DA MULHER

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1 INFECÇÃO URINÁRIA DE REPETIÇÃO E OS ASPECTOS GERAIS, MICROBIOLÓGI- COS E IMUNOLÓGICOS ASSOCIADOS À SAÚDE DA MULHER Fábio Luiz Oliveira de Carvalho* Edmundo Marinho Neto** Janeth Riany Paiva Marinho Brito** Karielly Dias Almeida** Resumo A infecção urinária de repetição é uma desordem sistêmica, de etiologia bacteriana, que acomete uma grande parcela de mulheres nas mais variadas faixas etárias, principalmente nos períodos pré e pós-gestacional. As estruturas urinárias mais afetadas incluem: rins, ureteres, bexiga urinária e uretra; ambas sofrem ação direta de microrganismos. Dessa forma, o presente artigo trata-se de um estudo exploratóriodescritivo com abordagem qualitativa, cujo objetivo principal é elucidar, de acordo com a literatura científica apresentada, os principais aspectos gerais, microbiológicos e imunológicos da infecção urinária comumente associados à saúde da mulher. Palavras-chave: infecção urinária; saúde da mulher; microrganismos; diagnóstico; tratamento. * Professor do Centro Universitário AGES. ** Acadêmicos do Centro Universitário AGES. 24

2 INFECÇÃO URINÁRIA DE REPETIÇÃO E OS AS- PECTOS GERAIS, MICROBIOLÓGICOS E IMUNO- LÓGICOS ASSOCIADOS À SAÚDE DA MULHER Fábio Luiz Oliveira de Carvalho Edmundo Marinho Neto Janeth Riany Paiva Marinho Brito Karielly Dias Almeida Abstract Recurrent urinary tract infection is a systemic disorder of bacterial origin that affects a large proportion of women in the most varied age groups, especially in the pre- and postgestational periods. The most affected urinary structures include: kidneys, ureters, urinary bladder, and urethra; both undergo direct action of microorganisms. Thus, this article is an exploratory-descriptive study with a qualitative approach, whose main objective is to elucidate, according to the scientific literature presented, the main general, microbiological and immunological aspects of urinary infection commonly associated with women's health. Keywords: urinary tract infection; women's health; microorganisms; diagnosis; treatment. 25

3 INTRODUÇÃO O sistema urinário feminino é formado por dois rins, ureteres, bexiga urinária e uretra. A principal função deste sistema é a formação, armazenamento e eliminação da urina, a fim de manter a homeostase: o equilíbrio entre as funções do corpo e o controle dos líquidos corporais (DANGELO; FATTINI, 2012). Ainda assim, Vieira Neto (2008) aponta algumas particularidades do sistema excretor feminino que contribuem para a colonização bacteriana e posterior desenvolvimento de infecção do trato urinário (ITU). São elas: o comprimento da uretra e a proximidade da região anal com o vestíbulo vaginal. Por conseguinte, pode-se afirmar que a ITU corresponde à proliferação bacteriana dentro do trato urinário, levando ao desenvolvimento de síndromes clínicas que incluem uretrite, cistite e pielonefrite (BAUMGARTEN et al., 2011). De acordo com as considerações de Duarte et al. (2008), o período gestacional da mulher é um fator predisponente ao desenvolvimento de infecção urinária, atribuindo as constantes recorrências a esta fase da vida. Em razão disso, Schooff (2009) afirma que, geralmente, as infecções urinárias de repetição ocorrem de forma trimestral durante o ano com a manifestação de duas situações importantes: a recidiva e a reinfecção. A primeira remete à regressão da bactéria ao trato urinário, em decorrência de falhas no processo de erradicação do microrganismo. Por fim, a segunda representa o retorno do patógeno e do processo infeccioso às estruturas urinárias, mesmo após sua eliminação (MOREIRA, 2011). Existem fatores de risco que desencadeiam as formas sintomáticas de infecções urinárias na mulher, representadas pelas síndromes clínicas. Baumgarten et al. (2011) descrevem os seguintes fatores: comportamento sexual, histórico de ITU na infância, aumento da idade, urina com ph alcalino, infecção genital, estase urinária e má higienização das regiões perianal e vaginal. No entanto, estes fatores de risco representam as principais vias de contaminação bacteriana relacionadas à incidência de lesões com graus variados e ao comprometimento das estruturas urinárias. METODOLOGIA Trata-se de um artigo de revisão de literatura, desenvolvido através do levantamento bibliográfico nas bases de dados Medline, PubMed e Scielo, utilizando-se os seguintes descritores: urinary infection, urinary sistem, woman s health. Quinze artigos foram selecionados com base nos seguintes critérios de inclusão: disponibilidade do texto na língua portuguesa e/ou inglesa; e ter sido publicado, no máximo, nos últimos 10 anos. Além disso, também foram realizadas consultas manuais de dois livros-texto sobre o assunto. REVISÃO DA LITERATURA A ocorrência das síndromes clínicas na ITU são elencadas de acordo com a região na qual o processo inflamatório acontece. Existem três tipos: uretrite (uretra), cistite (bexiga urinária) e pielonefrite (rins). Segundo Baumgarten et al. (2011), a uretrite representa o acometimento da uretra por meio de infecção sintomática associada às manifestações clínicas representadas por disúria (ardência ao urinar) e polaciúria (diminuição do volume de urina). Além disso, Nicolle (2010) ressalta 26

4 que a etiopatogênese da uretrite está relacionada à incidência dos microrganismos habitualmente encontrados na cavidade vaginal e nas infecções genitais. Por sua vez, a cistite representa a adesão da bactéria na bexiga urinária, iniciando o processo inflamatório do trato urinário baixo (HEIBERG, 2009). Porém, Duarte et al. (2008) elencam os seguintes sinais e sintomas relacionados à ocorrência de cistite: disúria, piúria, hematúria sem evidência de doença sistêmica, tenesmo vesical, sensação de peso e dor no hipogástrio. Vale ressaltar, ainda, que existem apresentações clínicas de cistite hemorrágica durante o período gestacional da mulher com etiologia bacteriana, viral, fúngica, alérgica e radioterápica (BAUMGAR- TEN et al., 2011). Posteriormente, a pielonefrite é considerada uma infecção do trato urinário alto pelo fato do acometimento dos rins e estruturas subjacentes, refletindo um conjunto de alterações anatômicas e estruturais (BAUMGARTEN et al., 2011). A partir das considerações de Rosen et al. (2012), é possível destacar os sinais e sintomas associados à pielonefrite. São eles: dor no flanco ou abdominal, calafrios, desidratação, febre, mal-estar geral, náuseas, vômitos e taquipnéia. No entanto, também existem complicações de extrema gravidade, elencadas por Duarte et al. (2008), a exemplo da insuficiência respiratória e da septicemia, caracterizada pela invasão de bactérias na corrente sanguínea provocando um quadro de infecção generalizada. Ao conhecer as principais manifestações clínicas da infecção urinária, é necessário abordar os métodos de diagnóstico fundamentais à identificação da doença e à definição do tratamento. De acordo com Silva et al. (2014), o diagnóstico das infecções urinárias é clínico-laboratorial, agregando anamnese e exame físico. As investigações que devem ser executadas incluem: sintomatologia específica, padrão miccional, hábito intestinal, características do jato urinário, hidronefrose e litíase renal (pedra nos rins). Ainda assim, Baumgarten et al. (2011) mencionam os principais exames laboratoriais para o diagnóstico de infecção urinária, baseados em testes rápidos e de baixo custo: teste do nitrito, esterase de leucócitos, uroanálise microscópica, coloração de amostra urinária pelo método de Gram, urocultura e hemocultura (pielonefrite). Concomitantemente, existem exames complementares como a dosagem de uréia e creatinina, cujo objetivo é identificar a agressividade da infecção através de alterações hematológicas e parâmetros da função renal (DUARTE et al, 2008). Além disso, este exame também é fundamental para avaliar o grau de respostas orgânicas ou do processo infeccioso observado em quadros clínicos mais graves. Por fim, Baumgarten et al. (2011) ressaltam a importância de um exame complementar rápido, barato e de fácil acesso, necessário aos casos de ITU recorrente, denominado ecografia de rins e vias urinárias. Ao concluir o diagnóstico, é preciso determinar uma forma de tratamento que implique o alívio dos sintomas, a eliminação do patógeno e do processo infeccioso e o reconhecimento de pacientes de alto risco sujeitos a lesões no parênquima renal (SILVA et al., 2014). Dessa maneira, a antibioticoterapia é a principal via de tratamento que visa erradicar o microrganismo das estruturas urinárias através da administração de antibióticos com mecanismos de ação atuantes na parede celular e na membrana plasmática do microrganismo (BARROS; GARCES, THOMÉ, 2011). No entanto, o antibiótico escolhido 27

5 deve possuir alguns requisitos representados por: espectro adequado, baixo nível de nefrotoxicidade, boa eliminação renal e administração por via oral. Os principais antibióticos que atendem aos requisitos abordados são: cefalosporinas, associação sulfametoxazol e trimetoprim, nitrofurantoína e ácido nalidíxico (SILVA et al., 2014). Quanto à Microbiologia da infecção urinária, é possível relacionar a ocorrência da sintomatologia aos principais patógenos que atingem o trato urinário por propagação hematógena ou linfática, as enterobactérias. Dentre as principais bactérias deste grupo, destaca-se a Escherichia coli, um bacilo gram-negativo responsável pela ocorrência de 80-90% dos casos de ITU primária e 70-80% dos casos de ITU de repetição (HOOTON, 2010). De acordo com Duarte et al. (2008), os bacilos grampositivos possuem uma menor prevalência nas ITU s, a exemplo do Staphylococcus saprophyticus, Enterococos e Streptococcus agalactiae. Portanto, estes microrganismos são reconhecidos pelo sistema imunológico por meio dos seguintes fatores de virulência elencados por Vieira Neto (2008): flagelo (antígeno H), cápsula (antígeno K), Lipopolissacarídeo (antígeno O) e fímbria. Considerando os fatores de virulência apresentados, o sistema imune inato atuará frente ao estímulo da infecção urinária por meio dos mecanismos de fagocitose e liberação de mediadores inflamatórios (CRUVINEL et al., 2010). A resposta imune inata é ativada através dos PAMP s (Padrões Moleculares Associados a Patógenos) que reconhecem os lipopolissacarídeos presentes na parede celular das bactérias gram-negativas (Escherichia coli) e interagem com Receptores de Reconhecimento de Padrões (RRP). Por sua vez, estes receptores são encontrados nos fagócitos e ligam-se ao patógeno para formar o fagossomo, que será fundido aos lisossomos no interior dos fagócitos. Em razão disso, é formado o fagolisossomo responsável pela digestão e eliminação do patógeno, caracterizando assim, a fagocitose (ABBAS; LICHTMAN, 2011). Outra questão importante diz respeito à resposta inflamatória desempenhada pelo sistema imune inato e à liberação de mediadores inflamatórios. Segundo Cruvinel et al. (2010), a resposta inflamatória corresponde ao mecanismo primário de defesa do organismo em consequência de um dano tecidual e sua finalidade é remover o estímulo inflamatório e recuperar o tecido lesado. Em consonância com este processo, são liberados os mediadores de natureza lipídica derivados do ácido araquidônico, que clivam os fosfolipídios da membrana plasmática para produzir prostaglandinas, leucotrienos e PAF (fator ativador de plaquetas). Dessa forma, esses mediadores atuarão na regulação de processos fisiológicos, como a manutenção da função renal e do epitélio das mucosas (TSELEPIS; CHAPMAN, 2009). CONCLUSÃO Em virtude dos fatos mencionados, pode-se notar que a infecção urinária de repetição é uma patologia infecciosa, de origem bacteriana, que acomete grande parte das mulheres gestantes e não gestantes devido às alterações anatômicas do aparelho reprodutor feminino ou à predisposição fisiológica nos períodos pré e pósgestacionais. Além disso, o sistema imunológico atua a partir dos PAMP s (Padrões Moleculares Associados ao Patógeno) na identificação e combate dos microrganismos mais frequentes nestas infecções, a 28

6 exemplo de Escherichia coli, Staphylococcus saprophyticus, Enterococos e Streptococcus agalactiae. As principais alternativas profiláticas que visam à prevenção das infecções urinárias incluem: maior ingestão de água, micção após as relações sexuais, higienização das regiões perianal e vaginal e métodos de quimioprofilaxia. Porém, nos casos em que ocorrem manifestações clínicas da doença, é necessário realizar exames laboratoriais e definir os mecanismos terapêuticos baseados na antibioticoterapia. Sendo assim, a mulher deve atentar-se a sua saúde genital de forma integral, através do acesso aos serviços e profissionais de saúde aptos a erradicar possíveis complicações que afetem os demais sistemas orgânicos do corpo. REFERÊNCIAS ABBAS, A.K; LICHTMAN, A.H. Imunologia Celular e Molecular. 7 a edição. Rio de Janeiro: Elsevier, BARROS, E; GARCEZ, J; THOMÉ, F.S. Avaliação do Manejo do Paciente Adulto com Infecção Urinária. Revista HCPA, 20(3): , BAUMGARTEN, M.C.S; SILVA, V.G; MASTALIR, F.P; KLAUS, Fabiano; AZEVEDO, P.A. Infecção Urinária na Gestação: uma Revisão da Literatura. UNOPAR Cient. Ciênc. Biol. Saúde 2011; 13(Esp): CRUVINEL, W.M; JÚNIOR, D.M; ARAÚJO, J.A.P; CATELAN, T.T.T; SOUZA, A.W.S; SILVA, N.P; ANDRA- DE, L.E.C. Fundamentos da imunidade inata com ênfase nos mecanismos moleculares e celulares da resposta inflamatória. Rev. Bras. Reumatol. 2010; 50(4): DANGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 4 a edição. São Paulo: Editora Atheneu, DUARTE, G; MARCOLIN, A.C; QUIN- TANA, S.M; CANALLI, R.C. Infecção urinária na gravidez. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. 2008; 30(2): HEIBERG, I.T; SCHOR, N. Abordagem diagnóstica e terapêutica na infecção do trato urinário ITU. Rev. Assoc. Med. Bras. 2009; 49(1): HOOTON, T.M. Fluoroquinolones and resistance in the treatment of uncomplicated urinary tract infection. Int. J. Antimicrob Agents 2010; 22(Suppl.2): MOREIRA, Pedro. Infecções Urinárias de Repetição do Adulto. Acta Urológica 2011; 23(2): NICOLLE, L.E. Asymptomatic bacteriuria: review and discussion of 20 the IDSA guidelines. Int. J. Antimicrob Agents 2010; 28(Suppl.1): ROSEN, D.A; HOOTON, T.M; STAMM, W.E; HUMPREY, P.A; HULTGREN, S.J. Detection of intracelular bacterial communities in human urinary tract infection. PLos Med 2012; 4(12): 329. SCHOOFF, M; HILL, K. Antibiotics for recurrent urinary tract infections. Am Fam Physician 2009; 71(7): SILVA, J.M.P; VASCONCELOS, M.M.A; DIAS, C.S; AFFONSO, Mariana; MEN- DONÇA, A.C.Q; FROES, Bruna; OLI- 29

7 VEIRA, E.A. Aspectos atuais no diagnóstico e abordagem da infecção do trato urinário. Rev Med Minas Gerais 2014; 24(Supl2): S20-S30. TSELEPIS, A.D; CHAPMAN, M.J. Inflammation, bioactive lipids and atherosclerosis: potential roles of a lipoprotein- associated phospholipase A2, platelet activating factor- acetylhydrolase. Atheroscler Suppl 2009; (3): VIEIRA NETO, O.M. Infecção do trato urinário. Medicina, Ribeirão Preto, 36: , abr./dez

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